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Elementos de Estruturas de Ao
Elementos de Estruturas de Ao
1 - O MATERIAL AÇO 01
1.1 Obtenção 01
1.2 - Denominações 01
1.3 - Propriedades fisicas 02
1.4 - Aços mais empregados 03
1.5 - Seções usuais 04
2 - CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO 06
2.1 - Método das tensões admissíveis 07
2.2 - Método dos estados limites 07
2.3 - Combinações de ações 08
2.4 - A norma NBR-8800/86 08
2.5 - Exemplos 10
3 - ELEMENTOS TRACIONADOS 13
3.1 - Escoamento da seção bruta 13
3.2 - Ruptura da seção liquida efetiva 13
3.3 - Condição de esbeltez 15
3.4 - Exemplos 15
4 - ELEHENTOS COMPRIMIDOS 19
4.1 - Flambagern por flexão em coluna ideal 20
4.2 - Flambagem por flexão em coluna real 22
4.3 - Critérios da norma NBR 8800/86 34
4.4 - Peças compostas - influ8ncia da força cortante 40
4.5 - Exemplos 46
5 - ELEMENTOS FLETIDOS 58
5.1 - Expressão do momento critico 58
5.2 - Flarnbagem inelástica 63
5.3 - Plastificação 65
5.4 - Flambagem local 65
5.5 Considerações gerais 72
5.6 - Resistência à força cortante 74
5.7- Exemplos 81
7 - LIGAÇõES 104
7.1- Soldas 104
7.2- Parafusos 109
7.3- Exemplos 121
8 - BIBLIOGR}.FIA 136
1- O MATERIÀL AÇO
1.1- OBTENÇÃO
O aço é, basicamente, uma liga de ferro com baixo teor de carbono
(menor que 2%).
Para produzir aço, parte-se do ferro, que é encontrado na natureza
em forma de óxido e·' na operação denominada redução é transformado em
metal.
A operação de redução consiste em fornecer calor ao minério de
ferro, que combina o oxigênio existente nas suas moléculas com o carbono
do carvão utilizado na queima, deixando-o em estado de fusão nos altos
fornos, ou em estado pastoso_nos fornos de redução direta.
A seguir, este banho metálico t ferro gusa ou o ferro esponja, é
transformado em aço mediante a passagem de ar ou oxigênio puro no seu
interior, possibilitando a combinação com o carbono existente. Ao mesmo
tempo podem ser adicionados outros elementos ao banho gerando-se assim
}c
1.2- DENOMINAÇõES
1
b) segundo a composição quimica:
- Aço Carbono ____;;. não sofrem adição de outros metais
-Aço de baixa liga e alta resistência mecânica (AR}~
Recebem adição de outros metais~ que aumentam a resistência.
- Aços de baixa liga e alta resistência mecânica, resistentes à
corrosão atmosférica (AR-COR)~
Recebem adição de metais que aumentam a resistência mecânica e
a resistência à corrosão atmosférica~ de 4 a 6 vezes à do
aço-carbono.
O= f
fp =Tensão de propor-
clonalidade
fy =Tensão de escoamemto
8 0,20
(J {20"/,.J
2
1.4- AÇOS MAIS EMPREGADOS
3
NOMENCLATURA DOS AÇOS PARA PERFIS LAMINADOS (NBR-7007)
ALTA RESISTtNCIA
AR-COR-345 MECÂNICA E À 345 485
{*) B CORROSÃO ATMOS- 25
F:iRICA
(*) Equivalente aos Aços COR-TEN, NIOCOR1 COS-AR-COR, USI-SAC-50
y
1.5- SEÇõES USUAIS y
- Soldadas: f -
(dimensões livres}
X H X
iw tw .... rb-
} bf
'I
t ~
b,
' 1L
uzn CAIXÃO
- Laminados: y
tm
(dimensões padronizadas)
H=d H
"U" ou "C 41
- Cantoneiras
,_x_ _ _ _x_
w
CANTONEIRA DE
l
I
IY
CANTONEIRA f L)
b
IL
..
DE
ABAS DESIGUAIS ABAS IGUAIS
4
- De chapas dobradas: {dimensões livres}
[
uuu ou"c"
c
u U" Reforpado "z, IA L,
MSG 20 .o ,~1 !
2000
Finas 18 1,20
Laminadas 16 1,50
a Frio 1000 1220 2500
14 1,90 3000
13 2,25
12 2,65
11 3,00 1070 600 2000
1100
Finas 10 3,35
Laminadas
a Quente 9 3,75
8 4,25
1170 3000
3/16u 4.r75
1/4 11 673 1200
5/16n 8,0 6000
11
3/8 915
1/21Q 12,5
5/8 11
16,0
3/4 11 19,0 1000 6000
Grossas
{só a 7/Sn 22,5
quente} 111 25,0
1u1/4 31,5
1 11 1/2 3715
zn 50~0
1200 12000
2tl1/2 63,0
31.1 75,0
Obs. 1- MSG = uManufacturer's Standard Gaugen
2- Chapas finas podem ser fornecidas em bobinas, com Pr ~ 10t
(lOOkN)
3- Espessuras normalizadas, portanto não muito reais (p/ t ~ 1/4 11
ch. grossas ) .
5
2- CRITtRIOS DE DIMENSIONAMENTO
6
2.1- Método das Tensões Admissíveis
Neste método, a segurança é introduzida impondo-se que as tensões
atuantes fiquem abaixo de um valor, chamado de admissivel, que tanto pode
caracterizar o escoamento no caso de peças tracionadas, como uma perda de
estabilidade no caso de peças comprimidas ou fletidas.
As tensões admissiveis são obtidas multiplicando-se as tensões
criticas por um fator menor que a unidade.
aatuante = f{ações}
1
As ações são assumidas com valores nominais que, multiplicadas por
um coe f icíente maior que a unidade, transformam-se em ações de cálculo.
resistências assumidas com seus valores convencionais mínimos~
são multiplicadas por um coeficiente menor que a unidade~
. l'
Este é o método adotado pela NBR-8800 .. atual NB-14/86, AISC 1988 com
a sigla LRFD; EUROCODE1 norma canadense, entre outras.
2.3- Combinações de
Na quase totalidade das estruturas ocorre a atuação simultânea de
di versas ações~ sendo que cada método analisa de forma diferente este
fato.
No método das tensões admissíveis as ações ou as solicitações são
simplesmente somadas e a ação ou a solicitação resultante define a tensão
atuante. caso de ocorrer a inclusão da ação devida ao vento na
combinação, a NB-14 e a NB-143 permitem que a tensão admissivel seja
ultrapassada em até 1/5r o ASD permite 1/3. A AISE 13 propõe fatores de
redução quando forem consideradas ações devidas a duas ou mais pontes
rolantes, combinadas ou não com ação do vento.
No método dos estados limites, as combinações são feitas mediante a
aplicação de um coeficiente de redução que procura representar a
probabilidade existente em ocorrer a atuação de duas ou mais
ações variáveis simultaneamente.
8
de utilização como aqueles ligados aos deslocamentos, vibrações, enfim,
com o bom funcionamento da edificação.
As combinações a serem pesquisadas para os estados limites últimos
são:
. Combinações Normais e Durante a Construção
Combinações Excepcionais
n m
c2 =.
1=1
2: r1
1 g G.~ + E + .
~=1
-VJo Q.1
q~
9
Os valores mais empregados para o fator de combinação são:
= 1r0 para ações de mesma natureza (decorrentes do uso)
2.5-
J? = +
l?
1
= 10 (permanente, grande variabilidade}
l?
2:
= 300kl.f (sobrecarga de utilização)
= 1 gp 1 + 2
= 1,4x100+1,5.x300 = 590kN
{ qd = = 1;4x0,6x5 = 4;2kN/m (valor reduzido de combinação)
= 7kN/m
10
2. Determinação da solicitação critica de uma estrutura solicitada
pelas seguintes ações:
N1 = 128,2kN
N - 1,0x10 - 1,4x40
2
11
3.1- Combinação positiva
Nd 1 = 1,3x300 + 1,5 (400+300} + 1,4x0,6x200
Nd 1 = 1.608kN
3.2- Combinação negativa
Ndz = 1~0x300 - 1,4x300 - 1,2x0,6x100
Nd 2 = -192kN
12
3- ELEMENTOS TRACIONADOS
Os elementos metálicos quando solicitados, podem ser divididos em
dois grupos distintos: os tracionados e os comprimidos, entendendo-se
assim inclusive os submetidos à flexão, que possuirão uma região
tracionada e outra comprimida.
Quando comprimidos 1 os elementos metálicos podem atingir a ruptura
por escoamento ou, o que é mais comum, atingem a ruptura por perda de
estabilidade (flambagem) global ou local. A flambagem global caracteriza
o comportamento da barra e depende das caracteristicas geométricas da
seção e das condições de vinculação. A flambagem local caracteriza o
comportamento de chapa, que surge em função da grande relação
largura-espessura dos elementos que compõem a seção transversal.
Aos elementos tracionados aplicam-se dois estados limites últimos:
13
onde: An = Ag - Af uros = área liquida real
ct - Coeficiente da uniformização de tensões na tração, sendo
utilizado quando a ligação não se estende a todos os
elementos da seção.
Para o cálculo da área dos furos deve-se adotar como diâmetro de cálculo
o obtido somando-se ao do parafuso as grandezas!
1,5mm = folga padrão
2, Omm = para levar em conta o mate,rial que foi danificando, no caso
de furos abertos por puncionamento.
14
3.3- condição de Esbeltez
3.4- Exemplos
Nw = 150kN (vento)
Adotar aço ASTM-A36
Nd = 582kN
- Resistência de cálculo:
. Na área bruta: fazendo Nd = Rd = 0,9 . A . FY
9
Tira-se: A ~ 25,87cm2
9
Adotando: 2L 76x76x9,5 -t A = 27,2cm2
9
r X = 2,32cm
15
Parafusos $ = 19mm (3 em linha)
Assim: Ae = [27,2-2 (119+0,15+012) 0,95] 0,85 ~ 19?5cm2
~-----1-es_o______~_t<____:_:_~_o______::_~====l=e=s=o====~j~
2- Dimensionar tirante, em chapa de aço A-36, com 1, 25m de
um
comprimento e solicitado por uma ação de cálculo de 400kN.
Admitir ligações soldadas nas extremidades:
400
6,9x25 ~
16
Largura mínima:
Adota-se b =10cm
Dados da cantoneira:
A = 30,6cm2
r z = 2r47cm
\
g = 50
1
g = 44
2
: I I
Verificação da esbeltez:
17
4- Verificar qual a máxima solicitação de cálculo que uma chapa de
200x10mm 2 , em aço ASTM A-36 suporta, na traç.ão 1 para duas
situações de furação:
s = 3cm
·.-r··±-t·
' '
- 1,6cm
d p-
g
fJ c '
2a. Situação: g = 4cm . -
s = 6cm ;
dp= 1,6cm ·B I
J~ s
18
4- ELEMENTOS COMPRIMIDOS
19
4.1- Flambagem por Flexão em Coluna Ideal
1 d2y M dzy + N .y
r ~
=- EI -+ M = N.y-+ EI =o
dx2 dx 2
Fazendo k~ = NEI -+
yn + k2y = o
20
c- Ocorrendo kt = nn: com n = 1; 2; 3 ... pois sen n1e = o. Este
caso define a força capaz de manter a barra em equilfbrio
indiferente, com qualquer deslocamento. Impondo-se um
deslocamento qualquer~ a barra permanece na posição deslocada.
Neste caso, k =~ = ~ ~
introduzindo: r 2 = I/A
,e.2 t2:A
i..z = =
rz --r-
aer = Ncr/A
Porém, ocr :$; fy {ocorre plastifieação quando uer = fy} logo:
= ~y
~ fazendo: r = ou 1
"i
e ou l<Jcr =
1,0
21
Ficam assim determinados os valores de CTcr e de Ner' em· função da
esbeltez O.) e do módulo de elasticidade ou em ·função da esbeltez
reduzida (X} e da tensão de escoamento, respectivamente.
Entretanto os valores dos deslocamentos ( y) continuam
indeterminados. Para determinar {y) deve-se utilizar a expressão exata da
curvatura na diferencial~ ou seja:
1 o que leva a:
-- =
r
N 1
~-1 a-
cr
y
Para N = 1;05 Ncr
Ymáx = 0120-t
A flamhagem corresponde, na prática, à ruina da peça.
22
Sendo f = valor da tensão residual no ponto em estudo.
r
Portanto, o limite real para o inicio da flambagem elástica não é
mais (4p~), mas sim (lr) que pode ter seu valor deduzido:
<ler ,..z
r
(J
/Material Homogêneo
tg = E = (}/€ (Hooke}
0:1 ,-/-I
I
Mat. Real
dq
tg 0: = Et = <I( (módulo tangente -
2
Engesser/Shanley-1889)
Equação da parábola:
(J
2
= -a;t2 + b &
-~E
a,2 ---::r
Para À = Ü-4(}
2
= fy = b fp X
Para À = À
r -40'
2
= cr'l À
e dO' 2 /dl ~t ÀR
= dcr1 /d;>., (tangência}
d(J 2
1 2rc E
ar-=- À3
igualando-se para l.=l.r,
dO'
2
cu- = - 2al
obtém-se:
23
e a equação da parábola se torna:
-ç =1 - r;- . 1.4
= 1 - 2
Àp.e. ).4
r r r
(J
l"
Introduzindo l = À t'>..p.f, ..,. Àp,e
Á
À
2
= -=-..,.r
y
=1 -;;:zÀ4
-
r
(J2
-r; = 1 - -2
1
À (~r ri
O"m 4
~ ( 1- ~.
1 --:::4
À )
l;O X Xn
Ql! 123
-N(v +y}
~
o
.l:'l -
E!- EI
o
Nv
yn +hY
+ EI =o
yn + k2y + k 2 v =o
o
24
onde k 2 = N/EI
A solução 9eral é:
y = C sen kx + C2 cos kx + v 0
1
Condições de contorno:
r = o -+ y = o
x=.t~y = o
~
~
c2 = - vo
c 1 = v o (cos k.t}-1
sen kl
v = v0 ( -1 + co~ f )
Como o deslocamento total é vT =v + v0 e k =~
25
Onde: y
o ~v o sen ~
"\,.
{curva senoidal}
M
e analogamente: y" = EI =
Como v
T
=v + vo = vo [ 1
-
Ne
1
N - 1
l logo v
T = vo 1
1
'N
Ne
10
3 +---+-~...-~;::-
~t=t=l=~l:~~~~~
1,0 o,9 o.s 0,1 o,s o,s 0,4 o,3 0,2
26
Analisando o problema a partir das tensões:
A tensão máxima na coluna pode ser equacionada como:
1 1
IJ = N " cos
1 -
IÇ +jl;
Av0
Fazendo: J} = -w-~> <Ymáx = O'm ( 1+f..U1)
N
= -x- = tensão normal média
2
r = I/A
com .e
=-e lembrando que: W = I
1 nTZ { _f_= À
r
obtém-se:
r
li'72' : o 501 CJ --l> 0,71 a 0,.81
= 0,58
Conhecendo-se 1/r =
excentricidade especifica =v 0
/t determina-se a
tensão máxima (<Ymáx) que atua na coluna.
27
A expressão para a tensão critica pode ser obtida partindo-se da
condição~
N M
-r +
--w- = fy (condição de escoamento)
fy = -r
N Ne
1 = xç +
xç N . 11 rr-:: com: N N
= rç = p
~
-+
e-N
Ne
1 = p + P11 ~ -+ eliminando o denominador e dividindo tudo por N9 :
e
p - p
lÇ
N + Pl1 - 1 + N
lÇ =o
= P(~e
pNY fy fy
Como N
Ne = w-
e
= p- = p
cre K
2
E
=p n-2E
À2
)z = pÀ
-2
À2 ç-
Rearranjando:
~z+n+l - /<~z+T)+1)z-4Iz
p =
zx 2
Colocando em gráfico as expressões já estudadas, encontram-se curvas
que diferem entre si em função dos valores adotados para o parâmetro 1·
28
N
p::NCR Euler
f v0 ::O(SSRC)
yl
Curvas Teorícas
y2 < yl
Curvas Finais
pxJ...
292.
4.2.3- Instabilidade Local
Os elementos (chapas) que formam a seção transversal de perfis
metálicos podem flambar antes que a tensão determinada pela análise
global seja atingida.
A flambagem de uma chapa com os dois bordos livres 1 paralelos as
tensões, é análoga a de uma coluna com seção retangular:
acr
= k.n E
2
. ( t )2
12(1-v 2 ) ! )
a1 ~b
m=1 1 2;3r···=
{ ne. de . omjas lon-
t}ftu d1 nats
30
e o coeficiente K (~ =2
m.JJ + amb) reflete a influência da relação a/b. Neste
caso, o valor minimo ocorre para a = b, quando então m = 1 e k = 4,0.
O valor de k é quase constante para chapas longas, ou para valores
inteiros da relação a/b, podendo-se, a favor da segurança, tratar
qualquer chapa como chapa longa. Assim, em função das condições de
vinculo:
t~
w
lo I
~I Ic
w
( bl
·I i~
(c)
·I
31
a. Conceito de largura efetiva:
b
= Jo o dy
Graficamente tem-se:
be .~ b-be J
Reserva pós-
Crltica
32
Chapa com bordas apoiadas:
N
max
onde:
max
33
Seções com elementos enrijecidos e não enrijecidos
onde: Qs.Qa
A - :Et{b-be) = Qa.A
onde
{ À = Xe =À k . .t
T~:.r I
/Qfy
,-
•
_i_
p = f3 -
I {32 -
-2
para r > 0,20
À
13
1
= 2I 2 [ 1 + 0:
I 1 2 -0,04 + rz ]
0: = 0,158 p/ curva a
= 0,281
= 0,384
= 0,572
p/ curva b
p/ curva c
p/ curva d } Tabela 3
pág. 32 da
NBR 8800
34
Portando: Q = 1,0 para seções classe li 2; 3.
Q = Qs .Qa < 1,0 para seções classe 4
Q
5
~ Aplicado em elementos não enrijecidos (possuem uma
borda liv.re)
Qa ~ Aplicado em elementos enrijecidos {possuem as duas
bordas apoiadas)
Quando
{ Q
s = 1,42 - o I 76 ~ I fy/E i
b
Quando: -r > 1,02 / E/fy'
0,67E
~ Qs = ---:...--
b 2
fy. (-:r>
35
b) Alguns valores de Qa (Anexo E)
797t
(f=
~.,! :Ir.. á =
"'
r~ ?' \ r ~r 1 1/ TI
I
I
I
l
I
I
f I
I rl i
I I'
1 1 t
tREAL \ t
1 1 I
I /
~-- m77 ~.;...
N.// N/ UN//
!
;f
K tTEÓRJCOJ I 0,5 0,7' l..rO l.,O 2,0 2,0
Kf RECOMENDADO}
i
I 0;65 [ 0,8 1,.2 1,0 2,1 2~0
t
36
~ I /L
G = L c c
~ a.I /L
L g g
Notas:
a) os indicas A e B referem-se às extremidades A e B da barra.
b) na expressão de G, L
refere-se ao somatório "I/L" de todas as barras
·rigidamente ligadas ao nó, situadas no plano em que está sendo
considerada a flambagem da coluna. O indica Cn refere-se à coluna e g"
11 11
37
K.l..emento
CASO ESQUEMA
I"'
L , ocnsidarado k
~
C>
H
..:l
!il
Cl::
1
""'
v I~ lt
Banzo 1,0
{/w~""
8
f:t;
o 2 Diagonal Extre- 1,0
o ma
z
~
..:l
~
o
z
~
l'il
Cl
~
í:Q
3
ÊVTJ ~ À/1'
Montante ou Dia-
gonal
ruagonal comprl.
110
mida ligada no
~
~
H 4
/.. centro a uma dia 0,5
li<
~ gonal tracionadã
de mesma seção.
/ ~ .........
I" l
'"I Banzo com todos
os nós contidos
<
o
1
'l/Kl/ fora do plano
da treliça.
1,0
12tftj'
H
H Banzes cont.l.nUOs
l:il onde somente A e
a:; N
E-r 2 B são contidos 2:
0,75+0,2~
fora do plano
<
Q 1
{~/v~
~
H
~
Montante ou
3 diagonal 1,0
o
~
Cl
v
o N~~ Dl.agonal coropr1.
lo-o, ~c 0,5
rz.. /"Nc
rnida ligada no
C>*~
~ 4 centro a uma dia 75
l'il
'-' gonal tracionadã
~ de mesma seção.
c:o Nc;...A' \ / 'Nt
~
H
t'.t.!
5
~}
Montante conti-
nuo de treliça
em K.
0115+0}25 r-
N
1
(N >N )
'1 2
38
o
g§gg o
Qo o
g ~ç C!~ o
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N CI),..~Qc~
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g
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IJJ
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oo
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~o
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SQOO o OOQ O o Q o 9 o
.,...,
!3dô N
d a) ,..: lá) vi -ti n N
o. o.
00 o o N q o. .
CD,., 1'- ·19. .n ..., N ...
.n ... !li n ..... 0000
...
d d o ô o
I:D
aLu hn I I I r f I I ld
C>
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'
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w
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q
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(Jil Q) .... •o '<!
o
õ ô o d o
~
J I I• I I t ..J
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IJJ
c
z
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o
S::?
f-
gpnpnJI p I 0:::
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QÇ 000 o
1ft I J
o 11:0 .... 19 .nI '
..i ódd ó ~
I i
...,I
j j
N ...óf J
o "'O
a..
~2 lliriri ai ô o
39
4.4- Peças Compostas - Influância da Força Cortante
= Deslocamento total
{: = Acréscimo de deslocamento devido a V
lf
M
Ym =- EI (devida ao momento)
N
sendo: M = N.y
n _
Y - - EY .y
v
e y~ = 1 = ~ = ~G
Nyu _ mN
e y"
v
= v-AG 'Y yn (devida ao cortante)
=- N y + N!f.l yn
EI. AG'
40
y" +
1
Equação diferencial cuja Ncr
solução leva a:
com
obtém-se:
41
vAB ~ V/sene = esforço na barra AB
{ VBC = VAB
v = deslocamento horizontal = AA 1
+ CC 1
= ôAB {simétricas}
{ óBC
ABC = AAB = Aw
v = 2V.td3 /h 2 EAw 2
v v _ vw Vt 1 tp 2V.td
1 = :r-
1
= ~-
w
XG ~ v = AG =
h2EAw
2-t~ nzi
Então: f5
.t 1 h 2 EAw .t 2
42
e a/2
fvt
M --F 2
h
{h/2L1
v
-z- h
-z- va
Por equilibrio: a = F ~ F = V = z--
.·
Aplicando a analogia de Mohr na viga CD
Flecha M V.a h 1 2 h 1
!
e = Vão = b72 ~ M = Momento Fictício =~ ~ -z- ~ z-- Eim
V a h2 V a h
M= ~e=_,....,=-
24Eim 12Eim
l vt=
a
e z--
Na viga em balanço AD
a 2h
= V24Eim
?rT"'I'I""'"-
_ V.a az
Portanto: v = 2(v '1 +v 2 ) - .nE (ah + "fi":")
Im c
1 = v/a ~ v = 1·a
v
1 - 't"
~(j-~
- v
=v a.v
Ay, = A/tp V!
v = a AG
1P = A/Aw ~ -+
43
Igualando:
Portanto:
Admitindo a h A
1 -+ 0
m
{ A = 2Ac
44
4.4.5- Cálculo de V (cortante devido à deformação}
Imperfeições iniciais: (v0 /.t = l/1.000}
Excentricidades das ações: (e/~ = 1/1.000)
M = N.y
= Nrc V0
:r (. 1 -+eNr ) COS 1l'X
r
e
Para X =O~ v• :: v'
"' "'máx
...
V 0 +e )
V -- N:n:
r (
1 - rN
e
obs: v
0
=e : .t/1.000 (usual em especificações}
1 ~ 140 (travamentos}
{ 1 ;in ~ 1 conjunto
45
b. Perfis justapostos:
Ãconjunto
Ãmfn $ 2
4.5- Exemplos
46
Testanto: 89x76x8 ~A = 24,90cm2
rx= 2,79cm
Verificando as abas:
b- 89
-r - r = 11,125 < 0,44 /F = 13
y
ok
Qs = 1,0
rx = k.~~
rc.rx -r- ~ 1120
Curva c ~ p = 0,476
47
2- Com cantoneiras de abas desiguais, com as abas menores
adjacentes:
lFjy X
48
. Testando 64x64x6 ... A= 15,34cm 2
rX= 1,96cm
ry= 2,90cm {t CH = 6mm}
r z= 1,24cm
. Esbeltez local:
b 64
~ = r ~ 11 < 13 ok
Usar 64x64x5
49
Comprimentos de flambagem:
Eixo 1 ~ K = 1,2
{ Eixo 2 trecho inferior
Eixo 2 trecho superior
-7
-7
K = 0,8
K = 1,0
EIXO 1 EIX02
Nd
. Área bruta minima: A ~ -? com p ~ 0,5
9 <~>c·P·fy
540 2
Ag ~ 0 1 9X0,5x25 = 48 cm
Raios de giros minimos: (l ~ 90 a 100)
r ~ K.t/Ã -7 rX ~ 1,2x500/100 = 6cm = r 1
ry ~ 0,8x300/100 = 2,4cm = r 2
. Testando: I 254x37,7kg/m ~A= 48/1cm 2
r X = 10,3cm
r y = 2,42cm
lE320!>1
__j!6
e:
\()
X
6CO
125
- y X
ly h6
50
. Esbeltez local (classificação do perfil)
sendo 1 -
hw
140 ] ~ b
[
twr
encontra-se: bef = 70,3cm > b não converge
. Propriedades Geométricas:
{
Si
. Resistências de Cálculo:
xx S! 0,52 não é critica
~Y S! 0,921 -+ curva c -+ Py = 0,581
Rd = $c.Q.py.Ag.fy ~ 2319kN > Nd = 1800kN-+ ok
51
5- Verifique uma coluna, engastada na base e livre no topo, nos dois
planos, formada por um perfil CS 300x95, em aço ASTM A-36 1 subme-
tida às ações: Ng = 300kN (peq. variab.) e Nq = 1.000kN (uso}.
. Seção e propriedades geométricas
H ;:;: 2.400 mm y
CH.l6x300
2
Ag = 121,5 cm
CH.9§ x268
X
r X = 13,12 em
CH. 16 X .3(X)
r=
y
7,70 em
Esbeltez local~ Classe 3 ~ Q = 1,0
Resistência de cálculo:
~Y = 0,72 ~ p = 0,706 {curva c)
Rd = 1.930kN
Solicitação de cálculo
Nd = 1,3x300 + 1,5x1.000 = 1.890kN < Rd ok
.Propriedades Geométricas
A= 4x24,19 = 96,76cm 2
Ix = IY = 4 [ 2 3 3 +2 4 , 19 ( ~ )
2
] = 28 . 8 9 6cm 4
r y ;:;: 17,28cm
52
rz = 1,98cm
Segundo a NBR 8800:
b/t = 102/12,5 = 8 116 < 13 ~ classe 3 ~ Qs = 1,0
1x = 1Y = 2,1x600/17,28 ~ 73 < 200 ok
~ ~ 0,81 ~ curva c ~ p = 0,647
b=340
Esforço na Diagonal:
53
H~ 0,02P = 0,02x1409 = 28/1kN
Na face HF =~ ~ 14kN (normal ao eixo da coluna)
= 73 ;-rr
0,95 ~ 267 > 200
73;-rr
t ~
200 = 1,26cm ~ adota-se t = 1,6cm {5/8")
54
b ~ 3,34cm ~usar CH. 16x40
A
f} = } 1 + ~.
2 T ~ À = 73
À
2
Awcosesen 2 e A= 96,76_+ 2x1,6x4,0 = 109,56cm 2
T 2
Aw= 2x1,6x4,0 = 12,8cm
cose = 0,886
sen 2 e = 0,215
55
=
= /1 + ~2 (
2
130 x24,19 + 130x34x24,19 J =
I j
12 x 73 2 2x233 13
56
- Chapa horizontal: Nd = 14kN
V.a 14x40
=-r= 2 = 280kN.cm
14 280 ok
0,9x12,5x25 + 2 = 0,65 < 1,0
1 2 1
0,9 X r ~X 0 X 25
Tensão máxima:
2
+ 280 + ~ 14,74kN/cm 2 ok
1,25x10 2 )
6
Observações: 1 - Nos três casos devem ser utilizadas as chapas de
extremidade como calculado no item a.
2 - Para manter a carga admissivel próxima do valor máximo
foi necessário aumentar a quantidade e as dimensões dos
travamentos.
3 - Consumo de aço, nos travamentos, por face:
Caso a = 26x39x0,95x2,5 = 2.408cm 3
Caso b = 8x73x1,6x4,0 = 3.738cm3
Caso c 1 = 7x34x1,25x5,0 = 1.488cm3
Caso c = 12x34x1,25x10 = 5.100cm3
2
57
5. ELEMENTOS FLETIDOS
u *M
-=-::F-----:.=--=d:--- z
1x! M
~!/----
PLANTA
/777/
. Deslocamentos: em x ~ u
em y ~ v
~ ~ giro em torno de z
a ~ giro em torno de y
Mx = M cosa cos~
MY = M cosa sen~
Mz = M sena
58
~---------------r~~z
EM PLANTA
sen~ ~ tg~
du
~ dz
Pode-se fazer:
Mx ~ M ~ flexão pura em x
l My
Mz
~
~
M~ ~
M du
rz
flexão pura em
~ momento de torção
X
X
Da teoría de flexo-torção:
M = M,e. + Mft
T
59
sendo: Mt = Git~'
Git Mz
dividindo por EC
w
e rearranjando: ~IV - $''
ECW -
$ ·
ECWEIY
=O
Git
fazendo:
ECW
= 2k 1
<PIV - 2k
1
</)I I - k 2</J =o
= k2 cuja solução é: <P = Asen mx
Asen mt = O ~A ~ O (indeterminado)
{ sen mt =O~ m~ = nrr (n = 1; 2; 3; ... )
rearranjando encontra-se: kz =( rJ r) 2
[ (
2
+ 2k1]
substituindo k
1
e k
2
e fazendo n =1 encontra-se a expressão:
60
Sendo Mcr o valor de momento de flexão que causa a flambagem lateral
do perfil acompanhada de torção.
2 3 {d-tf)2
5.1.1- No caso de vigas I bi-simétricas: Cw = d 24b t
~ Iy --..4--
2
1e E A(d-tf) 2 A(d-tf) 2
(32 = 4(r• It
~ 61415 I
t
=I M~r
t
+ M~r
2
61
d2
com: cw :::: rY r
3
2bftf 0~69EWX
It :::: 3 = l.d/Af
Mcr
1
3 Página 43
tf.bf 9,7EWX da NBR-8800
Iy :::: 6 Mcr =
wx :::: Af.d
2
(~/rTJ z
~ =À I Iy/A'
Com G = 0,385E
Mcr = -:r
1f I GEI y I t '
62
= 1,75 + 1,05 (M /M) + 0 1 3 (M /M ) 2
1 2 1 2
5 2,3
MIM
1 2
> o para curvatura reversa
M1 /M 2 < o para curvatura simples
Para IM 3 1 > IM 2 1 ~ cb = 1,0 {M 3 = momento entre apoios)
Para variação de momento não linear entre apoios, deve-se adotar
cb = 1,o
Portanto:
63
Obtendo-se:
4~ 2 Mir (anexo D)
c2b a2
fJ1
1919 rTd/Af / / 2 •
lr = X 1 + 1 + X {página 43)
40,75 (f -f ) ( r .dJ2
onde X = ECb y r
_T_
Af
0,69ECb
(página 43)
Me r = Mcr = Mr
1
1r95CbE
Ãr = Mr
I It.A i
Per f .
~s
ca~xao
. - ~ ÃP = oM
,13E I It At
p.t
64
5.3- Plastificação
Os perfis usuais podem desenvolver o momento de plastificação, mesmo
quando o dimensionamento é feito utilizando-se processo elástico. Quando
o dimensionamento utiliza o processo das rótulas plásticas, com
consideração . de colapso incrementai, deve ser adotado um valor menor,
mais restritivo ao coeficiente X para assegurar que o perfil pode
garantir a redistribuição de esforços.
A NBR-8800 determina que, quando:
9480 + 25
-ç
9480
-ç
Onde: il. = ~/t:Y
~ = distância entre pontos travados lateralmente
fy = entrar com o valor em MPa
M1 IM 2 > O -7 curvatura reversa
MIM
1 2
< o _.. curvatura simples
M1 = menor momento de extremidade
M2 = maior momento de extremidade
65
5.4.1- Mesa Comprimida
Por analogia com o estudo de compressão, sabe-se que:
l
(Jcr
xr = 0,62 ~r
(Anexo D - para perfis soldados, I/U)
e Ã.r = 0,82
~r
{Anexo D - para perfis laminados, que possuem
uma ligação mais rigida da mesa com a alma, ou
seja, k>0,425)
0,38E
Mcr = wc (soldados)
À2
0,67E
Mcr = wc {laminados}
12
b
sendo À = -r-
Quando x ~ xp pode ocorrer: M = MP~
66
Àpd = 0,30 I E/fy I
, uuu
Àp = 0,38 IE/fy para perfis I e
As almas dos perfis metálicos, são assumidas como chapas com apoios
simples ao longo das bordas e submetidas a tensões, contidas no seu
plano, porém com variação linear.
Analogamente:
Quando " ~ "P ocorre M = MP~
"P < "~"r ocorre a flambagem inelástica (interpolação
linear)
67
antes do que a teoria prevê, devido a presença de tensões residuais
fortemente concentradas na região da ligação com a mesa.
Portanto, pode ocorrer a flambagem local da mesa, ou a flambagem
lateral com torção.
A flambagem local da mesa ocorre devido à curvatura introduzida na
flexão, que desperta tensões de compressão entre a mesa e a alma, que
reduzem a resistência à flambagem da alma.
A máxima tensão que pode ser aplicada à alma é dada pela tensão
critica;
Rw = <Jcr·tw.dx
Para que não ocorra flambagem vertical da alma:
F
w < Rw
68
ou seja:
Fazendo: H = hw
O" f=
~
fy
= (fy+fr)/E
Xw =
1
0,6722 E
f Y<f Y+f r ,. n f
11 = 0,3
Admitindo Aw/Af ~ 0,5 (relação ideal}:
0,5674 E
À
w <
1 f Y (f Y+f r r
Entretanto as normas costumam recomendar:
0,4382E
À
w <
Àr = O,8765 1 E/fy'
sendo então f cr = 0,3841E/Xw2 (flambagem elástica)
69
Na região da flambagem inelástica o comportamento é semelhante ao
das vigas não esbeltas, ou seja:
_My_
My
~5+-----r---~--1-
Aw
1 - 0,0005-- (À -Ã }
Af w r
70
Por estes motivos! deve ser assegurado, nas vigas esbeltas, a
capacidade das mesas em absorverem as tensões que lhe são repassadas pela
alma após a flambagem, como faz a NBR-8800.
: i: ~
r ~
~
:~ :
D
o
Mn = wx .fcr'kpg -4
kpg = Mu IM y
c
Aw
onde: kpg = 1-0/0005
Af
( ~-
tw
5,6 I E/fy I ) ~ 1,0
quando
Quando
71
e
Mp-f. = Zxfy
Mr = (f y -f r )Wx
Mr = fyWx (p/.alma)
72
5.5.1- Estado Limite de Utilização (Flechas)
Vigas de rolamento
,f.
Com ponte rolante ~ 200kN -+ 1::. ~
600
> 200kN -+ 1::. ~ ~
sendo
862t 152 ]
. . .~...---rr;--y---
.(Ç'
rótulas:
73
Àp = 1, 75 I E/fy' para seções I bissimétricas
Àp
113E
= 0Mp,C I It .A I para seções caixão
Demais restrições:
- Que o aço possua fu ~ 1,25fy
- Sejam colocados reforçadores de alma nos pontos de formação de
rótulas.
- Os pontos de formação de rótulas estejam contidos lateralmente.·
- Seções classe 1
V.Ms
r = f=~
V u.I
74
Para um perfil I, desprezando-se a contribuição da alma:
V.Af.h/2 v v
2 = htw = Aw
tw.Af.h /2
Considerando: ( <5
1 = fvy = ples
tensão de cisalhamento obtida em ensaio sim-
de cisalharnento puro e assumida como ten
1 <5
2 = -fvy
são principal.
obtém-se: donde:
75
As chapas submetidas ao cisalhamento puro apresentam flambagem
elástica quando:
___ fv ..,......_
sendo: fe =
fv tE __
a _llfv
_...._
f: v
a
e quando -n- < 1,0
Ãr ~ 1,37 ~
y
sendo usual adotar ~~r = 1,40 ~~
onde foi assumido fvp = fvy - fvr ~ 0,8fvy (proporcionalidade)
76
5.6.3- Resistência pós-critica ( campo de tração)
Como já visto~ a flambagem de uma chapa não configura o colapso.
Caso se queira utilizar a resistência pós-flambagem pode-se fazer:
1
sendo 11 =
77
5.6.4- Condição de Segurança
- Dimensionamento geral a cisalhamento tem como condição de
segurança:
com <Pv = O, 9O
b
À = --t- ~ ( b/t)lim para seções classe 3
I ~ (h/50) 4 com h em em
78
5.6.6- Verificações adicionais na alma
- Enrugamento: f
cr
- Flambagem local:
adotar o maior
5.6.7- Comentário
A resistência pós-critica da alma ao cisalhamento, possui diversos
modelos que procuram representar o fenômeno. A NBR-8800 não define qual o
modelo adotado/ entretanto, segundo o modelo de Basler obtém-se:
79
F+iJF
~F=~====~~====~~
a
MODELO DE BASLER
dLi.V
~ = fy.tw(hcos2~-2asen~cos~) = O
sen 2cp = h 1
=
80
Para equilíbrio de forças na horizontal {no detalhe):
at
r .b.F = fy.tw.asen~.cos$ = fy -z w sen 2$
6Vn.a - 6Fh = o
Igualando as duas expressões de 6F obtem-se:
ou AF a
= AVn!l
-
htw Awfy
.b.V n = f y -z sen 2~ ::
2 r/1+(fi)2
5.7- Exemplos
A = 78,25cm 2
wX = 1.564cm3 rv *d_ (:lOkN/m
y
_1
LC)l
ESQUEMA ESTA,T!CO
~~f
I = 29,49cm 4
T
G = 8.000kN/cm
2
SEÇÃO DA VIGA
81
E = 20.500kN/cm 2
I
X
= 42.219cm 4
a- Caso a
Md = 1,4 4 2
+ 1,5 Q.t
4
2
Md = 1,4x10x8
8 +
1,5xQ:x8
4 = 112 + 3Q (kN.m)
vd = 1,4 ~ + 1,5 ~
vd = 1,4x10x8
2
+ 1,5 Q
~
= 56+0,75 Q (kN)
hw 515
tw :: -s- = 103 < J...r = 5, 6 j E/fy ' = 160
Logo, viga não esbelta, pode ser dimensionada pelo item 5.4.5 da
Norma NBR 8800 ou pelo Anexo D. Por ser mais exato, será
utilizado o Anexo D •
. Verificações locais:
b 210
FLM ~ J... = ---r- 2x12,5 = 0,38jE/fy' Qt; 11
Como À < À
P
~ Mn = MP'\,.p
82
hw
FLA --7 À ::: ::: 103 --7
Àp = 3,5/E/fy, ~ 100 < À
tw
Como
Verificação global:
o, 7 o7 f3 1 cb / 1 4(3 M
2
Àr = +/1 + 2 r
Mr
cz f3z
b 1
cb = 1,0
Mr -- wx (f y -f r ) = 1564(25-11,5} = 21.114kN.cm
M = M
n cr
= Cb(3t
"- /
~
1
+ ;}
= 20.162kN.cm
83
b- Caso b
b.1- Solicitações de cálculo - As mesmas do caso a
b.2- Resistências de cálculo:
A única alteração ocorre em FLT, onde agora:
c .1 - Solicitações de cálculo
1
Momento máximo (nos apoios)
= 1,4 i~
2
+ 1,5 ~
2
= 1,4 10x8
12 + 1,5
Qx8
-a-
Md = 7.467 + 150 Q (kN.cm}
. Cortante máxima (igual a da viga biapoiada}
vd = 56+0,75 Q (kN}
c .2 - Resistência de cálculo
1
84
d- Caso c - Viga biengastada com contenção lateral no meio do vão.
2
c .1 - Solicitações de cálculo
2
As mesmas do item anterior
c 2 .2 - Resistências de cálculo
FLM e.FLA não se alteram.
FLT é idêntico ao caso ~~ portanto:
Mn = 36.227kN.cm
$bMn = Md = 0,9x36.227 = 7.467 + 150Q
Qmáx = 167,58kN
e- Verificação da cortante;
Vdmáx = 182kN
Testando sem reforçadores: a/h= 400/51,5 = 7,7 > 3,0
515
-s- ~
 ~ o 55I I E/fy I = 16
b
À =~ < 16 ~ t ~ b/16 = 100/16 = 6,25
Adota-se: t = 6,35mm (1,4")
85
. Inércia: I = t(2b+tw} 3 /12 = 0,635(2x10+0,5) 3 /12
I = 456cm 4
Rc = $Rn = $ 1,5Aefy
$ = 0,75
Ae = 2(b-1,5)t = 2(10-1,5)0,625 = 10,8cm2
Rc ~ 304kN > sd = vd = 182kN ok
Resistência à compressão:
-Sob a carga Q, com K = 0,75 e h= 51,5cm
Ar = 2.b.t + 25tw = 2x10x0,635 + 25x0,5 = 25,2cm 2
5p.t4 Q.t3
Viga biapoiada: A = 384EI + 4ãEI
= 5x0 1 1x800 4 71 1 35x800 3
ô 384x20.500x42.219 + 48x20.500x42.219 = 0 ~ 62 + 0 , 88 = l, 5cm
86
À 1 1
-r m :: < "3bõ ok
p.e,4 Q.t3
Viga bi-engastada: À ::
384EI + 192EI À :: 0,34cm
À 1 1
-r~ 2.353 << )Oõ ~ ok
(a~h) 2 J = 1,94kN/cm
cp.0,54E 2
Rd = cp f cr = (h/tw}z [ 2 +
pd
sd = tw = 1,4x0,10
0,5 = 0,28kN/cm 2 < Rd ~ ok
_[t t
r .r
180kN
i i í
r'=20 kN/m
i Pl;?i
y
]
~1
t
/77777 ----t- X ~
j... 4,2m .. j_.J;6m ~ ..or:~zm ~ 6,35
ESQUEMA ~~
SEÇÃO DA VIGA
a- Solicitações de cálculo
. Momento fletor sob as forças concentradas:
Md 1 = 1,3x4,2P + 1,5(4,2 q ~ 4,2 2 q/2)
Md 1 = 982,8 + 491,4 ~ 1.474kN.m
87
. Cortante
Vd 1 = 1,3P + 1,5x1,8q = 234+54 = 288kN (sob as forças cone.)
Vd max
, = 1,3P + 1,5x6q = 234 + 180 = 414kN (nos apoios}
b- Resistências de cálculo
Classificação da viga
0,48E
= 325 > 173 ok
À!
r = 4,44 I CbE/fy' ~ 127 ~ cb = 1,0
-eb
À
T =r ~
~b = 420cm
T
r
T =I I T /A T
3
bf.tf 30 3 x1,9
I yT ~ Iy/2 = 24 = 24 = 2.137cm 4
Aw 110x0 1 635 ~ 69cm 2
A
T
= Af + r = 30x1,9 + 6
rT ~ 5,56cm ~ À ~ 75 > À pI
T
88
Aw h
Kpg = 1-0,0005 Af {tw- 5,6/E/fcr) ~ 1,0
~~m ; 300
2x19 = 7'9 < ÃPI = 10 ' 9 ----> f cr =fy
~bMn = 0,9x7.510x1,0x25 ~ 168.975kN.cm > Md 2 ok
89
~vVn ~ 206kN < Vdmáx = 414kN
Colocando reforçadores aumenta-se· Vn; para determinar a nova
.
d 1st â nc1a
. 11 a 11 f az-se:
1,28Ã~
~vvn ~ vd ~ vd ~ ~ v . . v p'\.."
À2
a s; 98cm
90
k : 5 1 34 ~ Àp : 71 1 5
xr = 92,6 < x = 173
~vvn ~ 206kN > 54kN ok
Não precisa de enrijecedores.
a
!l $ 3,0 --> a $ 330cm
r rn
À À
r
1
11 = = 0,487
91
Dimensionamento dos reforçadores:
~ b s (bf-tw)/2 = 145
~ $ 16 ~ t ~ 9,06
Adota-se t = 9,5mm {3/8")
Verificação do esmagamento:
r = / I 7A ' = 7 , 6 6cm
1-V /V
. Área mínima: A~ ~ P~ (1-1,15 ~a/h}Y.D.a.tw
~ = 0,487 (a = 162,5cm)
a = 162,5cm
y = 1,0
D = 1,0
A ~ 6,28cm 2 ~ Ast = 27,55cm 2 >> 6,28cm 2 ok
qs = 0,0001 h~
I Ly = 435N/m~ = 4,4kN/cm
Utilizando solda rninima de 3mm em ambos os lados:
92
~Rn = 7,9kN/cm > q5 ok
= 1,5x0,2 =
0,635
Verificação da flecha:
5q-E4. P.a 2 2
A
384EI + 24EI (3.t -4a ) -+ a = 420cm
:;;
b. 1
A = 0,616 + 1,30 = 1,92cm -+ = 02"'5' Ok
-r
93
6. ELEMENTOS SOB FLEXÃO COMPOSTA
94
Na figura acima:
-- 5p,e4
v0 = flecha devido à carga P 38 4EI
v = acréscimo de v 0 devido a N
Admitindo-se:
y
o
~ v TCX
o sen -r-
'\., e y =v sen rrcx
Com desenvolvimento análogo ao desenvolvimento para a compressão,
chega-se a:
1
1 -
{:aso = = N.e = Mo
M.
~
com v0 = e = cte-
máx N(v0 +v} = pM0
95
Caso M = M. ~
+ Nv
T
= Mo + fi v 0 N =p Cmo
M
pCm =1 + pV
o Mo
N
= f1 (+ + v
o :0)
ou: em = [ 1--
N
Ne [1- Nervo)
Mo =1 + N
Ne
i/)
M0 = p.t 2 /24
v0 = p.t 4 /384EI
a- Estruturas indeslocáveis:
1- Com carga entre apoios:
96
b- Estrutura deslocável:
em : ; 0,85
N Mx My
ou ---N + ---M + M--- ~ 1 ' 0
y ux uy
Fazendo:
97
Obs.: [ ~Nn = ~tAgfy na flexo-tração } escoamento
(p = 1,0)
L ~Nn = $cQAgfy na flexo-compressão
Nd
para ~ 0,207
0,9Ny
ÃP = 1,47 ~ para
.Y
6.2- Exemplos
Nd i + I
___..,A + r+ • * * +
A~
Nd
j~ 9m .. j
98
cs 600x250 ~ {2CH.19x600 {mesas)
1CH.16X562 {alma)
ry = 14,67cm ~
Ày = 900/14,67 ~ 61 < 200 ok
61
I
y = 68.419cm 4 Ày = ÀY/Àe = 9õ ~ 0,682
Ag ~ 318cm 2 curva c p = 0,731
~
- 600
wy = 2.281cm 3 À
m - 2xi9 ~ 15,8 ~ 16 = 0,55/Effy'
562
Ãalma = -rb ~ 35 < 42 = 1,47/E/fy'
Compressão:
Ny
Ney= 0,73--=-z= 12.477kN
Ày
Flexão em y-y
Ãr = o,55/ E/fy = 16 = À I
l Mn = Mr = wy fy = 57.025kNcm
<PbMn ~ 51.320kNcm
99
c- Equações de interação:
- Escoamento:
5 P~
4 5x0,05x900 4
vo = 1384 EI = 384x20500x68419 = 0, 3 0Scm
ok
1 1
v = vo Ne = O, 305 -.,...
1.,...
7 .,...
09,.,.,2,.,----- 1 = O,305x0 ,213=0, 065cm
N- 1 4200/1,4 -
~ v
T
= v+v O= 0,37cm
!3~m
:t l
=
M2d 112CO kN.cm
a- 1~ tentativa:
I~ 6,0m s-I
100
30% p/ compressão
{ 70% p/ flexão
Nd Nd
~ 0,3 ~A f:!: ~A ~ 42cm 2
<PcNy o,3.fy.cpc
Md Md
~ 0,7 ~ w f:!: 0,7.fy.cpb
~ w f:!: 720cm 3
<PbMn
a.1- Compressão:
À
X
= 1,2x1200/12,76 = 113<200 ok.
1X = 1,25 ~ curva b ~ p = 0,454
Àm = 8,0 < 1P = 16
Q = 1,0
À
alma f:!: 34 < À
p = 42
Nex -- 841kN
{ <PcNn= cpcpAfy ~ 735kN
Nd
f:!: 0,17 < 0,207
Àp = 50 = 1,75 ~ < À
101
205 > Á
Mp.._.9 = zX f y = 21.750kN.cm
X-Á
Mn = Mp.t - (Mp.t-Mr) Ár-ip ~ 19.367kN.cm
$bMn = 17.430kN.cm
Nd
FLA ~ Á =34,0 < ÁP = 3/5 / E/fy '(1-2,8 o,gNY)=52,5 ~ Mn = Mp.t
a.3- Equações de interação:
Escoamento: ~N~
'fl'c y
+ ~M~
'fl'b n
= ~ + i~!~g = 0/815 < 1,0 ok
Nd cmxMd 280
- Estabilidade: = 825 +
!flcNn + [
1 - :d ex
)$b~
0,85x11200
+ = 1,2 > 1,0 Não ok
[ 1 -
280
841 ] 17430
102
q> 0 Nn = 884kN
Nex = 1.019kN
<PNy = 1.901kN
ry = 6,21cm ~ .ty ::;; 689cm ~ .ty = 600cm (travamento no meio)
= 0,98 ~ 1,0 ok
103
7. LIGAÇõES
7.1- Soldas
- Tipos de soldas:
- De penetração parcial ou total
- De filete
104
- Posições de soldagem:
PLANA
LZ7
HORIZONTAL VERTICAL SOBRE -CABEÇA
AWS ~ E 60 13
ABNT ~
IF
44 10 - C
Lrevestimento
corrente
posição de soldagem
classe de tensões (fu em kN/cm 2 )
105
7.1.1- Solda de Filete
a- Critério de resistência
b
Sendo a resultante vetorial de todas as forças que produzam tensões
normais ou de cisalhamento nas superficies de contato, a
solicitação de cálculo.
b- Resistências de cálculo:
1- Tração e compressão paralela ao eixo da solda, adota-se a
mesma do metal base.
2- Resultante vetorial
= 0,9x0,6xAMB escoamento do metal
base. Adota-se
ruptura da solda o menor
na seção efetiva.
106
onde: AMB = Área do metal base = Etibi
= Área efetiva da solda = Et.a.,
~ ~
a= 0,707b
fw = 415MPa eletrodos E60
fw = 485MPa eletrodos E70
c- Limitações construtivas
1- Dimensões minimas:
3 ~ 6,35 {1/4")
5 6,35 < t ~ 12,5
6 12,5 < t ~ 19,0
8 t > 19,0
- Espessura máxima:
tchapa ~ 6,35 ~ b =t
tchapa > 6,35 ~ b =t - 1 5mm
1
- Comprimento minimo
~ ~ 4b ou ~ ~ 40mm
t ~ n distância entre cordões paralelos (h ~ 200mm)
~Solda de Campo
107
~ solda de penetração com entalhe
E tipo de acabamento (E = esmeril)
7.1.2- Soldas de Penetração
a- Resistências de cálculo:
a.1) Tração e compressão paralelas ao eixo da soldaf a mesma do metal
base.
a.2) Tração e compressão normal à seção efetiva da solda:
108
b- Evitar excentricidades
~12,5 mmt;== 4 ·~
~---<:::> I (>--~
( ! { {
llJ
~
~ 2,5
( #2.ttf..~.S::
I I
z,, ..
l
~
.......
--.1
~
llJ
(
1~
~
:§ ~
C) <:::(
( :::::1 r"-<"/~:
YFFI (
7.2- Parafusos
b- Áreas qe cálculo
109
c- Resistências de cálculo
c.1- À tração ~ Rd = $tRnt
= 0,75 para A-325 e A-490
{ <Pt
<~>t = 0,65
.
para demais parafusos e barras rosqueadas
c.2- Ao cisalhamento
Por contato ~ Rd -- 'f'v
~ R
nv
= .;(Tb-T)
J.L •
{ <P = 0,75
Rn =a Ab fu
a = 3,0 (para esmagamento sem rasgamento)
a = (s/d) - n ~ 3,0 [rasgamento entre dois furos conse-
cutivos/ s = espaçamento não orto-
1
110
a = (e/d) - ry ~ 3,0 (rasgamento entre furo e borda,
2
e = distância entre furo e borda,
com borda não paralela à ação)
(a= 3,0 se houver paralelismo).)
Ab = d.tchapa = área de contato
fu = tensão de ruptura do material da chapa
11
1
= O, 50 para furo padrão
ry
2
= 0,0 para furo padrão
e- Tração e cisalhamento combinados
Verificar cada solicitação em separado e posteriormente verificar:
{ A-307 e
Geral { .PtRnt ~ 0,64 Apfu - 1,93 vd
f- Limites de resistência:
ensaio de
tração
ensaio de
torque
111
a- Formas de aperto dos parafusos
- Chaves de impacto
- Chaves manuais
d- Giro da porca
112
7.2.3- Distâncias Limitesr Construtivas:
- Entre furos - Furo à borda
-mínima: 2,7d - mínima: d
- recomendada 3d - recomendada: 1,5d
- máxima: 12tchapa ou máxima: 12tchapa ou
150 mm 150mm
~ Fd = Força na ligação
n = Número de parafusos
m = Número de planos de corte
F =
F.e.y.
. ~
y.
~ = afastamento vertical
H
Ed~
~
x.
~ = afastamento horizontal
FV1 =
F.e.xi d-l = /xi + y~l
Ed~
l
Sendo
113
b.2- Método do Centro Instantâneo de Rotação (CIR}
Surgiu para corrigir os resultados obtidos no método anterior.
Considera que a chapa gira e translada em torno do centro de
gravidade. Esta rotação associada à translação pode ser substituída por
urna rotação apenas, em torno de um ponto denominado centro instantâneo de
rotação ( CIR) .
Equações de equilíbrio
í::F =o
H
--? í::F.sen!f>.
l. l. = F sene
í::Fv = o --? EF.cos!f>.
l. l. = F cose
EM = o --? EF.r.
l. l. = F(r 0 +e}
A localização do CIR é feita por tentativas, até que as três
equações sejam atendidas.
ru = Vrn = Ap 0,6fu
onde: F = -ruAp
Sendo: e = base neperiana
f.l = 0,39
À = 0,55 {experimental)
r.
o.l. = rmáx
l.
omáx (usual adotar omáx ~ 8,9mm}
área do parafuso, no corpo ou na rosca,
conforme for a situação.
114
Algorítmo:
a- Escolhe-se ro
b- Calcula-se, para cada parafuso:
x.
~
i yi i cp. ; r.
~ ~
.
f s.~
c- Calcula-se F !las 3 equações de equilíbrio, alterando r e
0
recalculando até que os três valores de F coincidam; esta será a
posição do CIR e F = F
-- u
- Expressões aproximadas para cálculo do CIR em ligações com 1 e
com 2 colunas de parafusos.
645
Para 1 coluna:
Para 2 colunas:
Obs.: As expressões aproximadas podem ser usadas também para conexões por
atrito, ficando a favor da segurança, pois ~ é calculado para Fri
variável, enquanto nas conexões por atrito Fri = Frn = CTE.
c- Ligações à tração
115
- Sequência de solicitação:
- Parafusos sem pré-tensão:
Fp =F
- Parafusos só com pré-tensão: Sem Aperto
F =O
Ficando os parafusos tracionados (Ft}
e as chapas comprimidas (Fc)
= Fc
+ .ó.Ft
= Fc
.6.-tCH
Et TI 'J=*~e
F
CH - .ó.Fc - EA CH --:ç;; Ff +!JFf + .Ft+!JFt
b,.f.,
r = F/E(AP +A CH
)
= FAP FA
CH
e = "'i"A--:-+""'A-
A +A
CH p cH p
CH p CH CH
Admitindo A
CH
116
Quando F = 1,1Ft = 1,1Fc as chapas descolam, sendo
válida apenas para chapas infinitamente rigidas. Nas
chapas normais ocorrem as deformações que induzem ao
Efeito Alavanca (Prying Action), que pode ser analisado
pelo modelo analitico abaixo:
2F
1[ I
I :-1n
fo Fp Fp to
b a
Mz
~
~ ,if
li
. '-Mz
\
- -
p
'
Fp = F + Q
M
1
= Q.a = F.b - M
2
M
2
= Fp.b - Q(b+a) = F.b - Q.a
117
p-d F dF
o= p = 1 - p < 1,0 (relação geométrica)
M1 p M1 Fb-M 2
()( ::
Fr·p=ã.:
2 F
= úM 2 = úM 2
{:: :
F
a + -r :$ 1,25b
d
F
b - -y-
Portanto: ao
1 + l+aú b
1
quando as chapas
ar ]
se separam
e ad
[ 1 + 1+o:d b
· ar
1
J {sem descolar)
{ FP ,;; <t>Fnp
Mzd:$ $bMn
1 incógnita: (O :$ (X :$ 1}
2- Em problemas de dimensionamento:
2 inequações
{ 3 incógnitas: (tch; dF; a}
118
{: ::: ::
3- Quando =o
= M2 ~ rótulas plásticas em 1 e 2
Fzl
v
~
~
~ _L
I
t F.l
M = E F.d.
~ ~
F1 F2 Fn d2 dn F
a1 = a2 = an ~ F2 = F 1 a1 ~ Fn = a1 1
F M
M = 1
Ed~ F1 = d
a1 ~
~
Ed~ 1
~
M
Portanto: Fmax
- = yr-·Ymáx
p
v
Caso também ocorra cortante: Fv= nd ~ n = n~ de parafusos, e os parafusos
extremos devem ser verificados para solicitações combinadas.
119
g
A . y /2
c = A p . I;y.l ---+ A = b.y
{ y~
l
= d.-y
l
Ap I:(d.-y)
l
= Ap 2:;d.l + A n-y
p
t F
1 = F max
, :;::;
Ap.Ix/y1
120
u~ (ÊxemQl~}
I
CDeterminar
\_j
o máximo valor de P na ligação, e o comprimento da~;
soldas.
Aço ASTM A-36
Eletrodo E-60XX
Perna do filete = 5mm
p
....
CH.8mm
a- Resistência da chapa
a.l} Escoamento na área bruta
Pd s 0,75x0,75x0,8x8x40 = 144kN
:. P d ::s; 144kN
b-.Resistência da solda
b.1) Escoamento do metal base
= 13,1.t5
121
.e.s ;:: 11cm
CH 12,5
com ct = 0,75
Rd = $t ,uAe f u = 0,75(0,75x36,9)40 = 830kN
tmáx = 12,5mm
--> b ~ 5mm
t m1.n
, = 9,53mm
122
~
1 ~ 18cm > 1,5 bCAN
R2 = 0,75(0,6x0,7x0,5~ 2 x2}41,5 = 594kN ~
2 ~ 45,4cm
Nd = 830kN
Com b = 6mm
R = 0,75(0,6x0,7x0,6x10,2x2)41,5 = 160kN
3
123
t ~ Dimensionar a solda indicada na figura:
Aço ASTM A-36
Eletrodo E60XX
25cm
30cm
CH.l6mm
Cisalhamento
Neste caso/ não deve ser verificada uma resistência de cálculo 1 mas
sim uma tensão de cálculo:
No metal base: fvmáx = 1,5 Pd/AMB
= 1,5x120 = 3,75kN/cm 2 (atuante)
2x0,80x30
fdn = 0,6fy = 15kN/cm 2 (resistente)
~
2
<Pv fdn == 0,9.fdn :: 13,5kN/cm > fvmáx ok
124
No metal da solda: ' = 1,5 Pd/Aw
f vmax
1,5x120
' = 2x0,8x0,707x30 = 5,30kN/cm 2
f vmax
2
<Pvfdn = .0,75.0,6.f w = 18,68kN/cm > fvmáx ~ ok
CH.12,5
X
450
Deprezando a espessura:
2:-t.x.
J_ J_ 2x65x32,5
X = 2::t.J_ = 2x65+450 f!:f
7mm
125
. e
Md = 300x6,8 = 2.040kN.cm/FACE
Propriedades geométricas da solda tratada como linha:
I'
X = 2x6,5x22,5 2 3
+ 45 /12 = 14.175cm3
6,5
r~
y = 2x6,5 3 /12 + 2x6,5( 2
- x)z + 45 x 2 ~ 152cm3
I
' p
I
= I'X + I yI = 14.327cm 3
Tensões máximas
. Cisalhamento: Admite-se uniformemente distribuído ao longo do
comprimento da solda:
v
fvd . a = ~/E~i = 300/(2x6,5+45) ~ 5,17kN/cm
Md
f
FH = --yr-
p
y = 2.040
14.327 X 22,5 ~ 3,20kN/cm
Md 2.040
f FV = --yr-
p
X = 14.327 X 0/7 ~ 0,10kN/cm
fd max
/ - _I 2
f FH + (f FV +f Vd) 2 = 6,17kN/cm
Resistência de cálculo: Supondo aço ASTM A-36 e eletrodos E60XX
No metal base: $vRn = 0,9x0,6fy = 13,5kN/cm2
!~alando: f drnáx = $vRn ~ 6,17/b = 13,5kN/cm 2 ~ b ~ 0,50cm
·No metal da solda:
126
Dimensione a ligação da figura utilizando parafusos ASTM A-325, para a
máxima capacidade da chapa. Utilize aço ASTM A-36 e parafusos ~ = 16mm
em furos puncionados.
~ ,_ N
lcH.19x160
cpv = 0,65
2 1(.1,5875 2 1,98cm 2 (Tab. 12, Pág. 82/83 NBR-8800)
Ap = rcd /4 = 4
~
-F
-u = 82,5kN/cm 2
cpvRnv = 0,65x0,6x1,98x82,5x2 ~ 127kN/parafuso
Quantidade necessária:
m = cp R
= ~684
21 = 5,4 ~usar 6 parafusos com 3 em cada seção.
v nv .L '
127
Adotando s = 50mm ---> a = 50/16 - 0,5 = 2,625
Ab= d.t
CH
= 1,6x1,9 = 3 04cm 2 1
Rn= aAbfu
a = e/d-n 2 ~3,0 com e = 35mm > 1/5d
a = 2,19 - o = 2,19 < 3,0
35- - t - -
90
35-+---
128
~ = 1,0 (Estado limite de utilização)
v
Rnv= ~~(Tb-T) ~ ~ = 0,28 (atrito, geral)
~ = 1,0 (furo padrão)
Tb= 0,7Arfu = 85kN (Tab. 19 NBR-8800}
T = O (não há tração aplicada no parafuso)
Quantidade de parafusos:
N 684
m = = = 1,5x48 = 9/5 ~ usar 10 parafusos
' '
vd
Fv = 8 = 33,75kN/parafuso
Md = vd.e = 270(7+3,2)
Md = 2.754kN.cm
129
2:(X~+y~) !::f I
~ ~ p
IP = 8x3,2 2 2
+ 4(3,75 +11,25
2
) !::f 644cm 2
Md - 2.754
F
VH
= y-·Y 644 x 11,25 = 48,11kN/parafuso
p
F
vv
= Md .x = 2.754
--I 644 x 3,2 = 13,69kN/parafuso
p
2
Fvmax
, = /F VH +(F VV +F V ) 2 !::f 67,56kN/parafuso
I = 645 = 64400
645 = 99,8mm
2
Dimensionamento da solda
vd = 270kN
130
Md = Vd.e = 270x10,2 = 2.754kN.cm
b .
m~n
= 6mm ..., t
cH
= 19mm
Md 2.754
fHmáx = ws = 168 = 16,39kN/cm 2
Resistência na solda
1,5x270
= 1,5Vd/AMB = 2x0,6x34,5
Md
f Hmax = -w- wMB = 2x0,6x34,5 2 /6 = 238cm3
MB
2.754 ~ 11,57kN/cm 2 2
fHmáx = 238 < 13,5kN/cm ok
131
·ry Verificar a ligação r assumindo aÇo"J.\sTM A-36 e parafusos ASTM A-325 I
40 --if--++---+- (\
?5-+---H---+-
xlfY)kN.m
?205' I
-;-rNd =30kN
Coluna: 2CH.31,5x200
l.rCH.12,5x237
'
Viga: _2CH~T2, 5x200
1CH.9/5 x475
Chapa de topo t = 16mm
,/?'-\
vd 300 2
Na alma: fv = Aw = 2x0/6x0,707x44,5 = 7,95kN/cm
~vRnv = ~v0,6fw = 0,75x0,6x48,5 = 21,83kN/cm 2 > fv ok
Nas mesas
Md Nd 10000 30
Ft = H + 2 = 50-1,25 + 2 ~ 220kN
Md Nd 10000 30
F
c = H 2 = 50-1,25 - 2~ 190kN
132
b- Verificação dos parafusos
vd 300 .
Fv = n- = -rõ = 30kN/parafuso (dev1do à cortante)
10.000 X 28
4.817 ~ 58,13kN/parafuso
F.b 1 -M
o: = -~,..---2
õM 2
-4 F = = 58,13 + 3 = 61,13kN
133
_ 61,13x2,175-96
~- Or7438x96 = 0,5176 < 1,0 ok
F = 61,13kN Q = 7,62kN
bl = 2,175mm
a~
= 4,85mm
Fp =F+ Q = 61 1 13 + 7,62 = 68,75kN/parafuso~
.Resistências de cálculo:
. Cortante:
r
· cpvRnv = O, 6 5x0, 42 AJ,fu ~ 64kN /parafuso > 30kN = Vd
considerou-se a rosca no plano de corte .
. Tração pura:
/--~ ...
134
Força de cálculo Pdc = Fc = 190kN
. Resistência de cálculo (sem reforçador):
Br 1 = $tw(tb+5k)fyc ou
Br 2 = 224>t~ / Efy~ /h
B
r1 = 478kN
Br = 478kN > Pdc = 190kN ok
Brz = 1168kN
135
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NORMAS ABNT
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