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PLANO DO CURSO

HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO
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Somos uma organização humanitária que luta todos os dias no combate à fome, à violações
de direitos e pela inserção econômica e social de populações extremamente vulneráveis:
população em situação de rua, imigrantes e refugiados, crianças e adolescentes pobres,
idosos sozinhos e pessoas acometidas pela hanseníase.

​ uiados pelos valores franciscanos de Acolher, Cuidar e Defender, atuamos pelo Brasil
G
atendendo mais de 4 mil pessoas todos os dias. São serviços diários que promovem
alimentação saudável, cuidados pessoais, apoio social e jurídico para população em situação
de rua, acolhimento e inclusão social de imigrantes, contraturno escolar para crianças e
adolescentes, cuidados na primeira infância, fortalecimento familiar, convivência e proteção
de idosos, além de ações de defesa dos direitos e melhoria de políticas públicas voltadas a
esses grupos.

PARCEIROS INSTITUCIONAIS
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Universidade São Francisco

Pode-se dizer que a história da Casa de Nossa Senhora da Paz (CNSP - ASF ), mantenedora da
USF, teve início em 1182, com o nascimento de Francisco de Assis. Ele, filho de um rico
comerciante de tecidos, deixou de lado seus bens por amor ao próximo, tornando-se a fonte
inspiradora dos ideais franciscanos.

Mas é em 1945 que a Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, da Ordem dos
Frades Menores, funda oficialmente a CNSP - ASF, para proporcionar educação e assistência
aos moradores carentes do bairro Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro. Três anos depois, a
CNSP - ASF é reconhecida como instituição de utilidade pública, sendo, em 1965, certificada
como entidade beneficente de assistência social.
No ano de 1976, a sede da CNSP - ASF é transferida para Bragança Paulista, em São Paulo,
passando a assumir a gestão do então Instituto de Ensino Superior da Região Bragantina. É a
partir desse momento que a instituição consolida seu trabalho com ensino superior,
propiciando que em 1985 as Faculdades Franciscanas, por meio de uma portaria ministerial,
passassem a ser reconhecidas como Universidade São Francisco (USF).

https://www.usf.edu.br/

FLACSO Brasil

Com sede na cidade de Brasília e duas unidades, uma no Rio de Janeiro e outra em São
Paulo, a Flacso Brasil desenvolve atividades de pesquisa, formação e cooperação nas áreas
de educação, direitos humanos, saúde, juventudes, violência, desigualdades, participação
social, cultura, diversidade étnico-racial, entre outras.

https://flacso.org.br/flacsobrasil/

Conferência da Família Franciscana do Brasil / Sinfrajupe

A partir do Concílio Vaticano II, desencadeou-se um amplo processo ou movimento de


renovação na vida religiosa. Na Ordem Franciscana, este movimento gerou iniciativas em
diversos países. Seguindo o exemplo da Família Franciscana de alguns países europeus, os
franciscanos da América Latina procuraram meios de colocar em prática a “volta às fontes”
solicitada pela Igreja. Deste modo, nasceu, em 1965, o CEFEPAL (Centro de Estudos
Franciscanos e Pastorais para a América Latina) no Chile. Em 1966, surgia também no Brasil
o CEFEPAL que, no dizer de seus idealizadores, foi pensado para ser um movimento
franciscano que unisse, em espírito de fraternidade, todos os franciscanos e franciscanas do
Brasil, para promover a reflexão sobre o carisma e a missão franciscanos e para dar uma
resposta aos desafios da Igreja latino-americana.

https://cffb.org.br/quem-somos/

Frente Nacional Contra a Fome


A Frente Nacional Contra a Fome nasce no contexto de crise emergencial da pandemia para
buscar formas de enfrentamento à fome, desde a base, atuando diretamente com as
pessoas atingidas, ao Estado, ante o desmonte das políticas públicas de segurança alimentar,
nutricional e hídrica. O nosso objetivo é enfrentar a fome em suas perspectivas estrutural e
emergencial, a partir da educação, formação, mobilização e organização popular para uma
agenda de convergência coletiva de ações diretas e de incidência política frente à
insegurança alimentar e nutricional. Nesse sentido, a Frente é um espaço de educação e
organização popular para juntos colocarmos “a fome num museu”, como diz o Emicida.É
preciso fortalecer uma agenda de defesa das políticas de emergências alimentares, ajudar na
produção de reflexões-ação de um novo pacto civilizatório baseado na solidariedade e no
compromisso com a transformação social e política do Brasil, construído de baixo para cima,
no qual as pessoas que passam fome, que passam sede não serão vistas como vítimas ou
beneficiárias, mas como sujeitos protagonistas das soluções de seus problemas.
Acreditamos e apostamos em uma solidariedade ativa! Enfrentar a fome é necessário para a
construção de um projeto popular para o Brasil!

https://www.sefras.org.br/frente-nacional-contra-a-fome-e-sede

Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação - ABPeducom

A Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação tem caráter


educativo, científico-cultural, interdisciplinar, de âmbito nacional, sem fins lucrativos, com
duração de tempo indeterminado, regida por legislação e estatuto próprio. Com o objetivo
de reunir profissionais e pesquisadores da educomunicação, a ABPEducom surgiu das
conclusões dos trabalhos da reunião de especialistas na interface Comunicação/Educação
ocorrida em Recife (PE), no dia 2 de setembro de 2011, durante o I Colóquio de Professores.
Depois disso, um Grupo de Trabalho organizou os instrumentos legais para a criação da
associação, até que durante as atividades do IV Encontro Brasileiro de Educomunicação
aconteceu mais uma reunião de especialistas, na ECA USP em dezembro de 2012 , na qual se
aprovou o Estatuto da Associação e a reunião fundante da organização.
OBJETIVOS E DEFINIÇÃO DA “TEIA”
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“Teias da Solidariedade. Identificar pessoas e iniciativas engajadas no


enfrentamento da fome em todo o território brasileiro, buscando, assim,
apoiar o seu fortalecimento coletivo e a capacidade de organização dessas
experiências, sistematizando resultados e organizando indicadores de
sustentabilidade para esse enfrentamento” (SEFRAS. A fome como prato
principal: um retrato do enfrentamento da fome durante a pandemia no
Brasil. 1ª ed. São Paulo: 2020.).

DEFINIÇÃO DE “TEIA”

● [Tecnologias] Criação de tecnologia sociais de desenvolvimento comunitário;


● [Enfrentamento] Mapeamento e fomentação de iniciativas solidárias individuais,
comunitárias e institucionais de enfrentamento às grandes questões sociais;
● [Impacto] Medição e acompanhamento do impacto social gerado por estas
iniciativas;
● [Articulação] Fortalecimento das redes de trabalho comum por meio da articulação e
mobilização das iniciativas e seus atores;

OBJETIVO

Oferecer formação e vivência solidária sobre a história da fome no Brasil, com enfoque
crítico de Josué de Castro, integrando trabalhadores, voluntários, professores e estudantes,
parceiros do Sefras, redes e entidades educacionais e socioeducativas, visando a
sensibilização e a construção de iniciativas solidárias populares para o enfrentamento e
combate à fome, sob a perspectiva da educação popular e da educomunicação.
METODOLOGIA DO CURSO - PLATAFORMA FLACSO
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ETAPA 1 - VER - 27/03 a 09/04

ENCONTRO SÍNCRONO 1 - 29/03

ATIVIDADES AUTOINSTRUCIONAIS

● Leituras Obrigatórias - SEFRAS. Fome e Assistência Alimentar na Pandemia. 1ª ed.


São Paulo: 2022.
○ 1. Prefácio (p. 6)
○ 2. Introdução - solidariedade em tempos de crise (p. 10)
○ 3. O problema da fome (p.14)

● Leitura Complementar: SEFRAS. A fome como prato principal: um retrato do


enfrentamento da fome durante a pandemia no Brasil. 1ª ed. São Paulo: 2020.

● Vídeo Complementar: Live Gravada - Diálogos sobre Paulo Freire e a Educação


Popular - Carlos Rodrigues Brandão, Ângela Biz Antunes e Paulo Roberto Padilha

Diálogos sobre Paulo Freire e a Educação Popular

● Aula 01 - Estado e direito à alimentação - Adriana Salay e Lis Blanco

Aula 01 - Estado e direito à alimentação

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO EDUCOMUNICATIVA - FÓRUM


Fórum de Discussão
Questão disparadora: Como a fome e a sede tem sido o “prato principal” em seu território?
Formas de participar: por meio de texto, pequeno vídeo ou áudio, podendo acrescentar
fotos que ilustram a situação apresentada;

ETAPA 2 - DISCERNIR

ATIVIDADES AUTOINSTRUCIONAIS

● Podcast (30’) - Chá com Sefras - Episódio 3

Chá com Sefras - Episódio 03


No terceiro episódio do Chá com Sefras, conversamos sobre a triste realidade do Brasil ter
voltado para o mapa da fome. Como convidados temos o Frei Marx e Santiago Matos que
compõem a equipe de Advocacy do Sefras, e é responsável pela articulação contra a fome.

● Leituras Obrigatórias - SEFRAS. Fome e Assistência Alimentar na Pandemia. 1ª ed.


São Paulo: 2022.
○ 4. O direito humano à alimentação adequada no Brasil: a construção de
marcos legais e políticos (p. 20)
○ 5. “Quem inventou a fome foi os que comem”: a fome estrutural e seu
agravamento na pandemia (p. 38)

● Leitura Complementar: Cartilha: Economia para o bem viver dos povos (ABEFC)

Cartilha: Economia para o Bem Viver dos povos

● Vídeo Complementar: As memórias de Carolina Maria de Jesus

Vídeo - As Memórias de Carolina Maria de Jesus

● Aula 02 - Conjuntura de Fome - José Raimundo e Lívia Cangiano


Aula 02 - Conjuntura de Fome

ATIVIDADES SÍNCRONAS - RODAS DE CONVERSA - ECOS DA SOLIDARIEDADE

Eixo Territórios Educativos (Foco: educadores e trabalhadores da educação formal)


● Movimento dos Pequenos Agricultores - Hortas Urbanas

Eixo Territórios de Fronteira (Foco: voluntários e trabalhadores do terceiro setor)


● Connecting Food - Combate ao desperdício

Eixo Territórios de Engajamento (Foco: lideranças de organizações, líderes comunitários,


público em geral)
● Junto em Franciscanos - Famílias Cozinheiras

PRODUÇÃO EDUCOMUNICATIVA - ETAPA 2 - PRODUÇÃO

Esta atividade será orientada pela Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais da


Educomunicação.

ETAPA 3 - AGIR E CELEBRAR

ATIVIDADES AUTOINSTRUCIONAIS

● Podcast (30’) - Você tem fome de quê? - Adriana Salay #1

Você tem fome de quê? - Adriana Salay


Historiadora e pesquisadora sobre hábitos alimentares. Desenvolve um doutorado em
história social na USP sobre a fome no Brasil e é professora de cursos de pós-graduação em
gastronomia.
● Leituras Obrigatórias - SEFRAS. Fome e Assistência Alimentar na Pandemia. 1ª ed.
São Paulo: 2022.
○ 6. A fome não espera: assistência alimentar durante a pandemia (p. 68)
○ 7. Perspectivas de atuação: mobilização e incidência (p. 94)

● Leitura Complementar: Atlas das Situações Alimentares do Brasil (USF/SEFRAS)

Com realização do SEFRAS e da Universidade São Francisco (USF), o Atlas das Situações
Alimentares no Brasil mostra a disponibilidade domiciliar de alimentos e a fome no Brasil
contemporâneo.

● Aula 03 - Assistência Alimentar na Pandemia - Adriana Salay, José Raimundo, Lis


Blanco e Lívia Cangiano

Aula 03 - Assistência Alimentar na Pandemia

ATIVIDADES SÍNCRONAS - OFICINAS DE EXPERIÊNCIAS SOLIDÁRIAS

Eixo Territórios Educativos (Foco: educadores e trabalhadores da educação formal)


● Oficina de criação de hortas urbanas

Eixo Territórios de Fronteira (Foco: voluntários e trabalhadores do terceiro setor)


● Oficina de criação de experiências de combate ao desperdício

Eixo Territórios de Engajamento (Foco: lideranças de organizações, líderes comunitários,


público em geral)
● Oficina para criação de iniciativas de gastronomia social

PRODUÇÃO EDUCOMUNICATIVA - PARTE FINAL


Esta atividade será orientada pela Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais da
Educomunicação.

CRONOGRAMA
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● 27/02 - Abertura das Inscrições


● 27/02 a 11/03 - Inscrições
● 13 a 18/03 - Confirmação da Inscrição
● 27/03 - 20h - Aula Inaugural Ao Vivo - Youtube Sefras
● 27/03 a 09/04 - Etapa 1
● 29/03 - 1º Encontro Síncrono - Apresentação do Curso
● 09/04 a 15/04 - Etapa 2
● 12/04 - 2º Encontro Síncrono - Bate-papo sobre a Educomunicação
● 16 a 29/04 - Etapa 3
● 19/04 - 3º Encontro Síncrono - Rodas de Conversa Virtuais
● 26/04 - 4º Encontro Síncrono - Oficinas
● 29/04 - 5º Encontro Síncrono - Encerramento do Curso
BIBLIOGRAFIA
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ALMEIDA, Sílvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Editora
Jandaíra, 2020.

ANTIPON, Livia Cangiano. O circuito espacial produtivo da alimentação escolar e a


fome oculta na cidade de Campinas. BOLETIM CAMPINEIRO DE GEOGRAFIA, v. 8, p.
291-310, 2018.

ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital.


São Paulo: Boitempo, 2018.

BARROS, Maria Sylvia Carvalho; TARTAGLIA, José Carlos. A política de alimentação e


nutrição no Brasil: breve histórico, avaliação e perspectivas. Alimentos e Nutrição,
Araraquara, vol. 14, no 1, 2003. pp. 109-121.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. 2. Ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 2014.

CASTRO, Josué de. Geografia da fome- o dilema brasileiro: pão ou aço. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 8a edição, 2008 1946. _______. “As condições de vida das
classes operárias no Nordeste” 1935. In: Documentário do Nordeste. São Paulo:
Editora Brasiliense, 1959.
_______. Homens e Caranguejos. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1959. COMPANHIA
NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB). Portal da Transparência da Gestão dos
Estoques Públicos. Brasil, 2021.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamento


Familiares 2017- 2018. Análise da Segurança Alimentar no Brasil. Brasil, 2020. IBGE.
Estudo Nacional de Despesa Familiar – Dados Preliminares. Rio de Janeiro, 1977.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Síntese de indicadores


sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira: 2019. Rio de
Janeiro: IBGE, 2019.

VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes de. Combate à fome no Brasil: uma análise
histórica de Vargas a Lula. Revista de Nutrição. Campinas, 18 (4), jul/ago 2005. p.
439-457.

VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes de; MACHADO, MickLennon; MEDEIROS,


Maria Angelica Tavares de; NEVES, José Anael; RECINE, Elisabetta; PASQUIM, Elaine
Martins. Public policies of food and nutrition in Brazil: From Lula to Temer. Revista
de Nutrição, 32, 2019.

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