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CAMPOS UNIVERSITÁ RIO DE VIANA

UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE ANGOLA


CRIADO PELO DECRETO EXCUTIVO Nº 44 DE 01 DE JULHO DE 2001

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAS E HUMANAS

A HISTÓRIA DA RÁDIO NO MUNDO E EM ANGOLA

Nome: Malaquias José da Fonseca


3º Ano
Licenciatura: Ciências da Comunicaçã o
Disciplina: Pú blico, Audiências e Cidadania
Período: Tarde

Docente
______________________________________

Viana, Outubro de 2023


INDICE

Pag.
HISTÓ RIA DA RADIO NO MUNDO --------------------------------------------------- Nº 1
PRIMEIRA TRANSMISSÃ O……………………………………………………….……………..Nº 2
HISTÓ RIA DA RADIO EM ANGOLA…………………………………………………………..Nº 4
A HISTÓRIA DA RÁDIO NO MUNDO

A invençã o do rá dio é atribuída ao italiano Guglielmo Marconi, mas o instrumento


reú ne uma série de descobertas anteriores.
No Brasil, a primeira transmissã o ocorre em 1923, por Edgard Roquete Pinto e
Henry Morize.
O rá dio é a uniã o de três tecnologias: a telegrafia, o telefone sem fio e as ondas de
transmissã o.
Precursores do Rá dio
A primeira descoberta está nas ondas de rá dio, com capacidade de enviar som e
fotos pelo ar.
Isso aconteceu em 1860, quando o físico escocês James Maxwell descobriu as
ondas, que foram apresentadas somente em 1886 por Heinrich Hertz. Foi Hertz
quem apresentou a variaçã o rá pida da corrente elétrica para o espaço em forma de
ondas de rá dio.
Assim, Guglielmo Marconi estabeleceu em linha telefô nica os sinais de rá dio. À
invençã o, Marconi deu o nome de telégrafo sem fio.
A primeira transmissã o de rá dio foi de um evento desportivo e ocorreu durante a
regata de Kingstown para o jornal de Dublin. Em 1901, Marconi recebe o Prêmio
Nobel de Física.
A invençã o, porém, ainda nã o tinha o formato como conhecemos hoje porque
transmitia somente sinais. A transmissã o de voz só ocorreu em 1921 e foi
introduzida à s ondas curtas em 1922.
Os trabalhos de Marconi desencadearam uma série de disputas judiciais que
tinham o norte-americano Nikola Tesla reivindicando a patente da invençã o do
rá dio.
Em 1915, Tesla ingressou com um pedido de liminar no Tribunal Norte-americano
sob o argumento que lançara o modelo usado por Marconi.
Em 1943, a Suprema Corte dos Estados Unidos o reconheceu como o verdadeiro
inventor do rá dio.
Também entrou na disputa JC Bose, que apresentou a transmissã o da visita de um
representante da Grã -Bretanha a Calcutá em 1896 a uma distâ ncia pouco mais de 3
quilô metros.
Bose solucionou as barreiras naturais, a á gua e montanhas, para ter eficiência na
transmissã o.
A PRIMEIRA TRANSMISSÃO DE VOZ

A primeira transmissã o tendo o conjunto voz e mú sica por ondas de rá dio ocorreu
em dezembro de 1906, em Massachusetts, nos Estados Unidos.
Foi, contudo, o canadense Reinald Fessenden quem reproduziu por uma hora
conversas e mú sica para radioamadores.
Outras experiências também mercaram a combinaçã o, mas era preciso dispositivos
semelhantes a fones de ouvido nos primeiros aparelhos, feitos à mã o.
Os primeiros receptores eram confeccionados em sulfeto de chumbo, os bigodes de
gato, usados para detectar os sinais de rá dio, sendo ligados a aparelhos de cristal.
Havia muita dificuldade para sintonizar as estaçõ es e, principalmente por esse
obstá culo, a massificaçã o do rá dio ocorre somente apó s 1927.
Até entã o, a Primeira Guerra Mundial, deflagrada em 1917 foi o mais significativo
fator limitante à difusã o do rá dio, embora já existissem centenas de emissoras.
O interesse é crescente apó s a guerra e os governos passaram a monitorar as
transmissõ es que ocorriam, na maioria das situaçõ es, de maneira clandestina.
Lentamente, os pró prios governos passaram a servir-se do rá dio e houve a
abertura de mais emissoras, chegando a 550 em 1922.
Em Angola, o 28 de Fevereiro de 1936 é considerado a data da primeira emissã o
radiofó nica, em Benguela, por Á lvaro de Carvalho”, contudo era uma rá dio
amadora. Todavia o jornalismo profissional na rá dio tem lugar em 1949 na
província do Huambo (PAIXÃ O, 2015).

É importante dizer que a conjuntura política que se registou no país a partir de


1992 sagrou ao jornalismo radiofó nico o surgimento de vá rias estaçõ es como: A
Luanda Antena Comercial (LAC), VORGAN (actual Rá dio Despertar) Rá dio Cinco
(Canal Desportivo), a Rá dio Luanda… Com a assinatura dos acordos de paz de
Luena e do protocolo de paz de 4 de Abril de 2002, surgiram outras rá dios a
emitirem no sistema de FM (Frequência Mudelada), entre elas: a Rá dio Escola,
Kairois, UNIA, a Rá dio Mais, a MFM e outras.
Mas a nível da qualidade informativa nã o estamos lá tã o bem, pois há uma matriz
ideoló gica muito forte no jornalismo angolano que atribuiu toda supremacia à
linha editorial em detrimentos dos princípios considerados sagrados pelos
comunicó logos como: A isençã o, a objectividade e a imparcialidade na veiculaçã o
dos factos, desde a observaçã o, selecçã o, recolha, tratamento e divulgaçã o está
tudo infestado.
O relato dos factos nã o é mais a prioridade, porém as ordens superiores (linha
editorial) abocanharam tudo, de sorte que nã o quer deixar raiz nem ramo para os
factos. Contudo as redes sociais que surgiram para estorvar o olhar impá vido e
sereno das rá dios ante a certos factos de alto interesse pú blico, ao publicá -los as
emissoras radiodifusoras sã o obrigadas a quebrar o silencia por o facto ser já do
domínio pú blico. Tal atitude, reconheça-se, é preocupante, porque lesa a
credibilidade dos ó rgã os.

No que toca a linguagem estamos a andar na velocidade de uma tartaruga. Sabe, é


comum as rá dios divulgarem notícias provenientes dos jornais (impressos,
electró nicos e digitais) sem, no entanto dar-lhes o tratamento devido para passá -
las em rá dio, ignorando as características do meio nem ao menos a humildade de
citar a fonte como que se a notícia fosse divulgada em primeira mã o pela rá dio. O
formato dalgumas notícias sã o como que um autêntico cop e past entre as
emissoras pela presença de â ngulos de abordagens semelhantes o que suscita
muitas conjecturas como um descuido em matéria de linguagem jornalística
radiofó nica nas redacçõ es.

Quanto a locuçã o tem-se ouvido nalgumas emissoras uma tendência, entre os


repó rteres, que realça demasiado o estilo em detrimento do conteú do informativo,
provocando assim ruídos no processo de comunicaçã o de sorte que, no mais das
vezes, a atençã o do ouvinte é mais atraída pela forma artística do locutor do que
pelo conteú do da informaçã o.

A falta de produçã o de conhecimentos científicos voltados para o jornalismo em


Angola é um grande obstá culo que contribui para a estagnaçã o do jornalismo
radiofó nico. Esta é a resposta da causa da existência de muitas emissoras de
radiodifusã o em Luanda, mas sem inovaçã o na maneira de fazer rá dio.
Se olharmos para a produçã o de ciência voltado para o jornalismo brasileiro, por
exemplo, encontraremos o segredo do brilhante jornalismo por eles praticado e
pela sua influência, no que toca ao jornalismo, daqui a pouco ficaremos sem saber
qual será a nossa tendência se a europeia ou a brasileira a menos que comecemos a
produzir ciência para a construçã o da nossa pró pria identidade jornalística.
A HISTÓRIA DA RÁDIO EM ANGOLA
Em Angola, o 28 de Fevereiro de 1936 é considerado a data da primeira emissã o
radiofó nica, em Benguela, por Á lvaro de Carvalho”, contudo era uma rá dio
amadora. Todavia o jornalismo profissional na rá dio tem lugar em 1949 na
província do Huambo (PAIXÃ O, 2015).
É importante dizer que a conjuntura política que se registou no país a partir de
1992 sagrou ao jornalismo radiofó nico o surgimento de vá rias estaçõ es como: A
Luanda Antena Comercial (LAC), VORGAN (actual Rá dio Despertar) Rá dio Cinco
(Canal Desportivo), a Rá dio Luanda… Com a assinatura dos acordos de paz de
Luena e do protocolo de paz de 4 de Abril de 2002, surgiram outras rá dios a
emitirem no sistema de FM (Frequência Mudelada), entre elas: a Rá dio Escola,
Kairois, UNIA, a Rá dio Mais, a MFM e outras.

Mas a nível da qualidade informativa nã o estamos lá tã o bem, pois há uma matriz


ideoló gica muito forte no jornalismo angolano que atribuiu toda supremacia à
linha editorial em detrimentos dos princípios considerados sagrados pelos
comunicó logos como: A isençã o, a objectividade e a imparcialidade na veiculaçã o
dos factos, desde a observaçã o, selecçã o, recolha, tratamento e divulgaçã o está
tudo infestado.

O relato dos factos nã o é mais a prioridade, porém as ordens superiores (linha


editorial ) abocanharam tudo, de sorte que nã o quer deixar raiz nem ramo para os
factos. Contudo as redes sociais que surgiram para estorvar o olhar impá vido e
sereno das rá dios ante a certos factos de alto interesse pú blico, ao publicá -los as
emissoras radiodifusoras sã o obrigadas a quebrar o silencia por o facto ser já do
domínio pú blico. Tal atitude, reconheça-se, é preocupante, porque lesa a
credibilidade dos ó rgã os.

No que toca a linguagem estamos a andar na velocidade de uma tartaruga. Sabe, é


comum as rá dios divulgarem notícias provenientes dos jornais (impressos,
electró nicos e digitais) sem, no entanto dar-lhes o tratamento devido para passá -
las em rá dio, ignorando as características do meio nem ao menos a humiladade de
citar a fonte como que se a notícia fosse divulgada em primeira mã o pela rá dio. O
formato dalgumas notícias sã o como que um autêntico cop e past entre as
emissoras pela presença de â ngulos de abordagens semelhantes o que suscita
muitas conjecturas como um descuido em matéria de linguagem jornalística
radiofó nica nas redacçõ es.

Quanto a locuçã o tem-se ouvido nalgumas emissoras uma tendência, entre os


repó rteres, que realça demasiado o estilo em detrimento do conteú do informativo,
provocando assim ruídos no processo de comunicaçã o de sorte que, no mais das
vezes, a atençã o do ouvinte é mais atraída pela forma artística do locutor do que
pelo conteú do da informaçã o.
A falta de produçã o de conhecimentos científicos voltados para o jornalismo em
Angola é um grande obstá culo que contribui para a estagnaçã o do jornalismo
radiofó nico. Esta é a resposta da causa da existência de muitas emissoras de
radiodifusã o em Luanda, mas sem inovaçã o na maneira de fazer rá dio.

Se olharmos para a produçã o de ciência voltado para o jornalismo brasileiro, por


exemplo, encontraremos o segredo do brilhante jornalismo por eles praticado e
pela sua influência, no que toca ao jornalismo, daqui a pouco ficaremos sem saber
qual será a nossa tendência se a europeia ou a brasileira a menos que comecemos a
produzir ciência para a construçã o da nossa pró pria identidade jornalística.
BIBIOGRAFIA

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