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INVENÇÃO DO RÁDIO

O rádio foi inventado no século XIX, mas só se popularizou no século XX, mesmo período
histórico em que chegou ao Brasil – durante as comemorações do centenário da
independência, em 1922, foi realizada uma demonstração do novo equipamento. Passados 90
anos, o rádio é, até hoje, o veículo de maior alcance em todo o país, atingindo as regiões mais
distantes do Brasil e as mais diferentes classes sociais. Pesquisas indicam que mais de 80%
da população ouve rádio.

Ao observarmos toda a tecnologia de comunicação que existe atualmente, principalmente ao


pensarmos em internet e redes sociais, falar em rádio parece ultrapassado e desnecessário.
Porém, o que poucos sabem, é que se hoje acontecer uma catástrofe, alguma destruição em
massa que acabe com todos os satélites, o único meio de comunicação eletrônica que tem
tecnologia suficiente para sobreviver, é o rádio. E é um meio de baixo custo e acessível a
todos.

No Brasil, a primeira transmissão oficial de rádio aconteceu no dia 7 de setembro de 1922, pelo
presidente Epitácio Pessoa, no centenário da Independência do Brasil. O discurso foi
transmitido através de uma antena instalada no Corcovado, no Rio de Janeiro. E só em 1923,
Edgard Roquette Pinto fundou a primeira rádio no país, denominada Rádio Sociedade do Rio
de Janeiro.

Até o ano de 1929, as rádios tinham um carácter experimental, voltado para a elite e para fins
políticos, transmitindo apenas informações do governo. A partir do ano seguinte, elas
começaram a se comercializar, passaram a integrar propagandas em suas programações,
levando as empresas à disputa de mercado. Começaram a se desenvolver e investiram no
desenvolvimento técnico.

Em 1940, a rádio passou a ser o meio de informação mais importante e popular do país. Foi o
período conhecido como a era de ouro do rádio. Essa época foi marcante na história, de muitos
acontecimentos políticos em todo o mundo. Junto à nova era do rádio, surgiu o repórter Esso,
que trouxe para o Brasil um modelo de radiojornalismo inspirado no modelo americano. As
notícias preferidas pelos ouvintes eram a cobertura da segunda guerra mundial. Mas não era
só política. O entretenimento preenchia as programações de rádio e prendia o público com
programas de auditório e radionovelas. As rádios investiram em artistas do teatro, da música e
revelou grandes talentos que influenciam até hoje na cultura nacional. Para se apresentarem
nas emissoras, eles tinham que passar antes pelo DIP (Departamento de Imprensa e
Propaganda) criado por Getúlio Vargas para selecionar as artes, que para serem exibidas,
precisavam ser de carácter nacionalista.

Em 1950, a televisão chegou ao Brasil. E todo aquele sucesso da era de ouro do rádio foi
fadado a acabar. Os artistas, os locutores, a produção, todos migraram para a TV, afinal, quem
ia querer ouvir radionovela, músicas, se podiam ver e ouvir os seus artistas preferidos pela
tela!? As emissoras de rádio foram apelidadas de vitrolão, pois só se limitavam a tocar discos
enquanto aguardavam o próprio fim. Mas esse tão esperado final não aconteceu.

A partir dos anos 60, as rádios se reinventaram, começaram a investir no jornalismo, na


prestação de serviços, na interação com os ouvintes, apostaram na segmentação entre AM e
FM, e assim se consolidaram. Caminharam juntas com a TV, cada uma com sua função,
A invenção do rádio é atribuída ao italiano Guglielmo Marconi, mas o instrumento reúne uma
série de descobertas anteriores.
INVENÇÃO DO RÁDIO
O rádio foi inventado no século XIX, mas só se popularizou no século XX, mesmo período
histórico em que chegou ao Brasil – durante as comemorações do centenário da
independência, em 1922, foi realizada uma demonstração do novo equipamento. Passados 90
anos, o rádio é, até hoje, o veículo de maior alcance em todo o país, atingindo as regiões mais
distantes do Brasil e as mais diferentes classes sociais. Pesquisas indicam que mais de 80%
da população ouve rádio.

Ao observarmos toda a tecnologia de comunicação que existe atualmente, principalmente ao


pensarmos em internet e redes sociais, falar em rádio parece ultrapassado e desnecessário.
Porém, o que poucos sabem, é que se hoje acontecer uma catástrofe, alguma destruição em
massa que acabe com todos os satélites, o único meio de comunicação eletrônica que tem
tecnologia suficiente para sobreviver, é o rádio. E é um meio de baixo custo e acessível a
todos.

No Brasil, a primeira transmissão oficial de rádio aconteceu no dia 7 de setembro de 1922, pelo
presidente Epitácio Pessoa, no centenário da Independência do Brasil. O discurso foi
transmitido através de uma antena instalada no Corcovado, no Rio de Janeiro. E só em 1923,
Edgard Roquette Pinto fundou a primeira rádio no país, denominada Rádio Sociedade do Rio
de Janeiro.

Até o ano de 1929, as rádios tinham um carácter experimental, voltado para a elite e para fins
políticos, transmitindo apenas informações do governo. A partir do ano seguinte, elas
começaram a se comercializar, passaram a integrar propagandas em suas programações,
levando as empresas à disputa de mercado. Começaram a se desenvolver e investiram no
desenvolvimento técnico.

Em 1940, a rádio passou a ser o meio de informação mais importante e popular do país. Foi o
período conhecido como a era de ouro do rádio. Essa época foi marcante na história, de muitos
acontecimentos políticos em todo o mundo. Junto à nova era do rádio, surgiu o repórter Esso,
que trouxe para o Brasil um modelo de radiojornalismo inspirado no modelo americano. As
notícias preferidas pelos ouvintes eram a cobertura da segunda guerra mundial. Mas não era
só política. O entretenimento preenchia as programações de rádio e prendia o público com
programas de auditório e radionovelas. As rádios investiram em artistas do teatro, da música e
revelou grandes talentos que influenciam até hoje na cultura nacional. Para se apresentarem
nas emissoras, eles tinham que passar antes pelo DIP (Departamento de Imprensa e
Propaganda) criado por Getúlio Vargas para selecionar as artes, que para serem exibidas,
precisavam ser de carácter nacionalista.

Em 1950, a televisão chegou ao Brasil. E todo aquele sucesso da era de ouro do rádio foi
fadado a acabar. Os artistas, os locutores, a produção, todos migraram para a TV, afinal, quem
ia querer ouvir radionovela, músicas, se podiam ver e ouvir os seus artistas preferidos pela
tela!? As emissoras de rádio foram apelidadas de vitrolão, pois só se limitavam a tocar discos
enquanto aguardavam o próprio fim. Mas esse tão esperado final não aconteceu.

A partir dos anos 60, as rádios se reinventaram, começaram a investir no jornalismo, na


prestação de serviços, na interação com os ouvintes, apostaram na segmentação entre AM e
FM, e assim se consolidaram. Caminharam juntas com a TV, cada uma com sua função,
A invenção do rádio é atribuída ao italiano Guglielmo Marconi, mas o instrumento reúne uma
série de descobertas anteriores.

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