Você está na página 1de 13

Adventismo

O adventismo é um movimento religioso cristão protestante iniciado no


século XIX, dentro do contexto do Segundo Grande Reavivamento dos
Estados Unidos, que salienta a crença na iminente segunda vinda de Jesus
à Terra.

O movimento começou com William Miller, fazendeiro, membro da Igreja


Batista, cujos seguidores ficaram conhecidos como Mileritas. O
adventismo surgiu após a interpretação bíblica de William Miller, de que
Jesus voltaria na década de 1840, mais precisamente no ano de 1843 do
calendário judaico, que equivalia, naquele ano a março/abril de 1843 a
março/abril de 1844. Miller chegou a esta conclusão interpretando a
profecia de Daniel 8:14: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o
santuário será purificado" entendendo que no final do cômputo ocorreria
a volta literal de Jesus. Isso porque ele e teólogos de sua época,
enxergavam a Terra como o santuário, ao comparar Jesus como o cordeiro
que sai de sua casa no Céu para morrer no santuário da Terra. Sendo a
volta de Jesus e a purificação da Terra com fogo o cumprimento desta
profecia.

Os adventistas não eram, até então, um título de uma denominação


religiosa, mas grupos de várias denominações como: Batistas, Metodistas,
Conexão Cristã, etc. que professavam, naquele tempo, a proximidade da
volta de Jesus, unindo-se ao pregador William Miller.

A família de igrejas adventistas são consideradas como protestantes


conservadoras, Hoje, a maior igreja dentro do movimento é a Igreja
Adventista do Sétimo Dia. Embora tenham muito em comum, como uma
hermenêutica voltada à escatologia, a teologia delas diferem em vários
aspectos como o estado inconsciente dos mortos, ao castigo no fim dos
tempos dos ímpios, natureza da imortalidade, regulações dietárias, guarda
do sábado, a ressurreição dos ímpios e a divergência do santuário de
Daniel 8, se ele se refere ao que está no céu ou ao santuário da Terra.
Origens

A fundação do adventismo está associada a um período de efervescência


religiosa nos Estados Unidos no final do século XVIII e primeira metade do
século XIX, no nordeste dos Estados Unidos. Deste modo, o surgimento
das sociedades bíblicas, o não conformismo com o sistema religioso
estabelecido, reuniões de reavivamento (revivals), o estilo evangelístico e
proselitista de religião permitiram o surgimento do movimento baseado
na interpretação das profecias do Livro de Daniel 8 e 9 por Guilherme
Miller, membro da Igreja Batista, e outros líderes religiosos estabelecendo
o fim do mundo e o retorno de Jesus Cristo para 1843 e depois para 1844.

Pessoas de várias denominações religiosas aderiram a este movimento


religioso, embora o mesmo não tivesse uma organização eclesiástica
formal, e tivesse pessoas das mais diferentes vertentes protestantes. Após
o que ficou conhecido como O Grande Desapontamento, o grupo se
dispersou em outros menores.

Alguns destes grupos permaneceram marcando datas posteriores para o


retorno de Cristo. Outros não demonstraram interesse algum por religião
instituída. Alguns voltaram para suas denominações de origem e se
desculparam com os líderes, que em muitos casos, os haviam expulsado
um pouco antes.

Depois de uma reavaliação dos estudos de Miller, alguns desses grupos


menores persistiram no estudo das profecias, mas, com uma nova
interpretação ao retorno de Cristo, surgindo grupos como a Igreja
Adventista do Sétimo Dia, as Igrejas de Deus Adventistas, a Igreja Cristã do
Advento, o movimento dos Estudantes da Bíblia, do qual emergiram as
Testemunhas de Jeová, Em comum retiveram o senso da iminência da
volta de Jesus Cristo.
Doutrina
Apoiando-se em textos bíblicos, esse grupo de pessoas defende que o
retorno glorioso de Jesus Cristo que se dará de maneira iminente. Sua
atuação missionária tem por base a ordem de Cristo dada no mesmo
evangelho no Mateus 28:19: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis
que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos."
Há diversos grupos adventistas e com consequentes variações em certos
pontos doutrinários peculiares.
Muitos creem no estado de sono entre a morte e a ressurreição, outros
incluem a guarda do sábado, regulação dietária, juízo investigativo,
aniquilação dos pecadores e outras doutrinas baseadas em uma
hermenêutica ora historicista, ora alegórica, da Bíblia.
Classificação de grupos
Depois da Conferência de Albany em 1845, onde 61 delegados
compareceram, foi organizada a Associação Milenial Americana (American
Millennial Association). Todavia não foi possível uma concordância
doutrinária e nos subsequentes anos foram formando denominações
dissidentes da Associação Milenial Americana. Em sumário, esses grupos
consistem dos seguintes movimentos:

Adventistas dominicais
Igreja Evangélica Adventista (Evangelical Adventist Church) - organizada
em 1859, é a instituição herdeira da Associação Milenial Americana.
Acredita na consciência da alma após a morte e que os justos ressucitarão
primeiro, depois haverá um julgamento dos ímpios e a condenação desses
no fogo eterno. Virtualmente extiguiu-se nos Estados Unidos depois de
1916.

Igreja Cristã do Advento (Advent Christian Church) - acredita na


imortalidade condicional da alma e na aniquilação dos ímpios.

União do Advento e Vida (Life and Advent Union) - fundada por George
Storrs em 1863, uniu-se com a Igreja Cristã do Advento em 1964.
Adventistas sabatistas ( igrejas )
Igreja Adventista do Sétimo Dia
Igreja Adventista da Promessa (Pentecostal)
Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma
Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento do Advento
Igreja Cristã Bíblica Adventista (unitariana)
Igrejas de Deus
Conferência Geral da Igreja de Deus
Igreja de Deus do Sétimo Dia
Igreja Adventista Missionária
Igreja Adventista da União do Sétimo Dia
Crentes do Novo Pacto (1909)
Testemunhas de Jeová (Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia
(ISBA - em inglês) antes de 1931)
Estudantes da Bíblia Associados (1917)
Instituto Bíblico Bereano (1917)
Sociedade do Anjo de Jeová de Bíblias e Tratados (1917)
Instituto Bíblico Pastoral (1918)
Movimento Missionário da Casa do Leigo (1918)
Associação dos Estudantes da Bíblia Intransigentes (1918)
Associação Cristã do Milénio (1928)
Associação dos Estudantes da Bíblia da Aurora (1932)
Associação dos Estudantes da Bíblia da Epifania
Igreja Milenial
Igreja do Reino de Deus

Os adventistas do sétimo dia, com mais de 20 milhões de membros no


mundo, são uma igreja cristã protestante organizada em 1863 nos Estados
Unidos. Sua origem ocorre logo depois do movimento liderado por
Guilherme Miller que ressaltou a necessidade de maior ênfase na
pregação sobre a breve volta de Jesus Cristo a esse mundo. A sede sul-
americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, responsável pela
coordenação administrativa em oito países, registra mais de dois milhões
de membros.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia possui a seguinte Missão e Visão:

Missão
Fazer discípulos de todas as nações, comunicando o evangelho eterno no
contexto da tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14:6-12,
convidando-as a aceitar a Jesus como Seu salvador pessoal e unir-se a Sua
igreja remanescente, instruindo-as para servi-Lo como Senhor e
preparando-as para Sua breve volta.

Visão
Em harmonia com as grandes profecias das Escrituras, entendemos que o
clímax do plano de Deus é restaurar toda a Sua criação à completa
harmonia com Sua perfeita vontade e justiça.

COMO É ORGANIZADA A IGREJA


Os adventistas do sétimo dia se organizam através de quatro níveis desde
o membro individual até a organização mundial:

A igreja local, que é um corpo organizado e unido de membros individuais;

A Associação ou Missão local, que é um corpo organizado e unido de


igrejas de um estado, província ou território;

A União, que é um corpo unido de associações, missões ou campos dentro


de um território maior. Exemplo: União Sul-Brasileira – compreende os
estados da região Sul do Brasil;

A Associação Geral, a maior unidade da organização, que abrange todas as


uniões em todas as partes do mundo. As Divisões são seções da
Associação Geral, com responsabilidade administrativa a elas atribuída em
determinadas áreas geográficas.
Uma Igreja Mundial
No mundo, a Igreja Adventista do Sétimo Dia é administrada por meio de
13 divisões. Todas estão ligadas à sede mundial localizada em Silver
Spring, Maryland, nos Estados Unidos. A coordenação mundial está sob a
responsabilidade da Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia
que, a cada cinco anos, realiza uma assembleia para nomeação de líderes
e votação de documentos oficiais.
Relatório Estatístico 2016
215 é o número de países em que há presença adventista
Pregamos em 1002 línguas e dialetos
Publicamos livros e revistas em 375 línguas e dialetos
61 editoras e gráficas
790 hospitais, clínicas e orfanatos
1.922.982 alunos
19 indústrias de alimentos
8.208 unidades escolares
70% dos adventistas vivem na América Latina e África
134 países contam com a ajuda da Agência Adventista de
Desenvolvimento e Recursos Assistenciais
160 centros de produção de mídias
Em média anualmente,689 missionários de autossustento deixam seus
país para servir em alguma parte do mundo
287.121 funcionários
20.008.779 adventistas
DIVISÕES
No caso da América do Sul, oito países (Brasil, Uruguai, Argentina,
Paraguai, Chile, Peru, Bolívia e Equador) fazem parte da Divisão Sul-
Americana, com sede em Brasília. Os demais países sul-americanos
(Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname) fazem parte
da chamada Divisão Interamericana.
Divisão Sul-Americana
Relatório Estatístico 2016

2.034.305 adventistas

27.250 congregações

272 habitantes para cada adventista

52,65% dos adventistas sul-americanos têm até 35 anos

56,5% dos membros são mulheres

3.563 pastores

939 colégios e escolas

115 emissoras e retransmissoras de rádio

319.288 alunos

15 campi universitários

2 emissoras de TV (português e espanhol)

19 hospitais e clínicas

20.798 professores
SOBRE O NOME “ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA”
Mais de um século e meio atrás, em 1º de outubro de 1860, em Battle
Creek, Michigan, um grupo de indivíduos esperando o breve retorno de
Jesus escolheu o nome “Adventistas do Sétimo Dia” para si mesmos.
Aproximadamente 3.000 fortes na época, os primeiros adventistas foram
quase forçados pelas circunstâncias a escolher um nome. Primeiro, havia a
questão da igreja não ser capaz de possuir uma propriedade porque ela
não era legalmente constituída. Segundo, o que responder quando lhes
perguntassem a que denominação pertenciam? Além disso, várias Igrejas
Adventistas já haviam escolhido nomes diferentes para suas
congregações. E foi assim que 25 delegados se reuniram num dia de
outono em uma cidade próspera de Michigan, para abordar a questão da
adoção de um nome. Depois de uns dias de discussão — tendo
abandonado outras denominações, os delegados estavam hesitantes de
formar outra organização — o nome Adventista do Sétimo Dia foi sugerido
por um homem chamado David Hewitt, conhecido como o “homem mais
honesto” em Battle Creek. Seguiu-se uma longa discussão, mas o nome foi
votado favoravelmente 24-1. O nome Adventista do Sétimo Dia reflete as
crenças da igreja em três palavras. “Adventista” indica a segurança do
breve retorno (advento) de Jesus a esta Terra. “Sétimo Dia” se refere ao
Sábado bíblico de descanso que foi graciosamente dado por Deus para a
humanidade na criação e observado por Jesus durante a Sua encarnação.
Juntos, os dois termos falam do evangelho que é a salvação em Jesus
Cristo.

Estilo de Vida Adventista


Os adventistas crêem em uma vida integralmente dedicada a Deus nos
aspectos físico, psicológico, emocional e espiritual. Ensinam a respeito
desse estilo com base em oito remédios divinos que são água,
alimentação saudável, ar puro, luz solar, exercício físico, temperança,
repouso e confiança em Deus.
Os adventistas possuem um estilo de vida que envolve o descanso
semanal no sábado, dia separado por Deus para um relacionamento maior
com Suas criaturas.
Confiam que Deus age em todas as áreas de sua vida e que Cristo voltará
logo para dar a recompensa a todos, justos e injustos.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece o sábado como sinal
distintivo de lealdade a Deus (Êx 20:8-‐11; 31:13-‐17; Ez 20:12, 20), cuja
observância é pertinente a todos os seres humanos em todas as épocas e
lugares (Is 56:1-‐7; Mc 2:27). Quando Deus “descansou” no sétimo dia da
semana da criação, Ele também “santificou” e “abençoou” esse dia (Gn
2:2, 3), separando-‐o para uso sagrado e transformando-‐o em um canal
de bênçãos para a humanidade. Aceitando o convite para deixar de lado
seus “próprios interesses” durante o sábado (Is 58:13), os filhos de Deus
observam esse dia como uma importante expressão da justificação pela fé
em Cristo (Hb 4:4-‐11).

A observância do sábado é enunciada em Isaías 58:13, 14 nos seguintes


termos:
“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios
interesses no Meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia
do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos,
não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs,
então, te deleitarás no Senhor.” Com base nesses princípios, a Divisão
Sul-‐Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma neste
documento seu compromisso com a fidelidade à observância do sábado.

Vida de santificação
A verdadeira observância do sábado se fundamenta em uma vida
santificada pela graça de Cristo (Ez 20:12, 20); pois, “a fim de santificar o
sábado, os homens precisam ser santos” (O Desejado de Todas as Nações,
p. 283).

Crescimento espiritual
Como “um elo de ouro que nos une a Deus” (Testemunhos Para a Igreja, v.
6, p. 352), o sábado provê um contato mais próximo de Deus. Como tal,
não devemos permitir que outras atividades, por mais nobres que sejam,
enfraqueçam nossa comunhão com Deus nesse dia.
Preparação para o sábado
Antes do pôr do sol da sexta-‐feira (cf. Lv 23:32; Dt 16:6; Ne 13:19), as
atividades seculares devem ser interrompidas (cf. Ne 13:13-‐22); a casa
deve estar limpa e arrumada; as roupas, lavadas e passadas; os alimentos,
devidamente providenciados (cf. Êx 16:22-‐30); e os membros da família,
já prontos.
Início e término do sábado
O sábado é um dia de especial comunhão com Deus, e deve ser iniciado e
terminado com breves e atrativos cultos de pôr do sol, com a participação
dos membros da família. Nessas ocasiões, é oportuno cantar alguns hinos,
ler uma passagem bíblica, seguida de comentários pertinentes, e
expressar gratidão a Deus em oração. (Ver Testemunhos Para a Igreja, v.
6, p. 356-‐359.)

Pessoas sob nossa influência


O quarto mandamento do Decálogo orienta que, no sábado, todas as
pessoas sob nossa influência devem ser dispensadas das atividades
seculares (Êx 20:10). Isso implica os demais membros da família, bem
como os empregados e hóspedes; que também sejam estimulados a
observar o sábado.

Espírito de comunhão
Como dia por excelência de comunhão com Deus (Ez 20:12, 20), o sábado
deve se caracterizar por um prazeroso e alegre compromisso com as
prioridades espirituais, com momentos especiais de leitura da Bíblia,
oração e, se possível, de contato com a natureza (cf. At 16:13). Esse
compromisso deverá ser mantido na escolha dos assuntos abordados
também em nossos diálogos informais com familiares e amigos.

Reuniões da igreja
Somos admoestados a não deixar “de congregar-‐nos, como é costume de
alguns” (Hb 10:25). Portanto, as programações e atividades regulares da
igreja aos sábados devem ter precedência sobre outros compromissos
pessoais e sociais, mesmo que estes sejam pertinentes para o sábado.

Casamentos e festas
O convite para deixar de lado nossos “próprios interesses” no sábado (Is
58:13) indica que casamentos e festas, incluindo seus devidos
preparativos, devem ser realizados fora desse período sagrado.
Casamentos e algumas festas mais suntuosas não devem ser planejados
para os sábados à noite, pois seus preparativos envolvem expectativas e
atividades não condizentes com o espírito de comunhão com Deus.
Mídia secular
A mídia secular, em todas as suas formas, deve ser deixada de lado
durante as horas do sábado, para que este, rompendo com a rotina da
vida, possa ser um dia “deleitoso e santo” (Is 58:13).

Esportes e lazer
Muitas atividades esportivas e de lazer, aceitáveis durante a semana, não
são condizentes com a observância do sábado, pois desviam a mente das
questões espirituais (Is 58:13).

Horas de sono
A Bíblia define o sábado como dia de “repouso solene” (Êx 31:15), e não
como dia de recuperar o sono atrasado da semana. Ricas bênçãos advirão
de levantar cedo no sábado, dedicando esse dia ao serviço do Senhor. (Ver
Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 170.)

Viagens
A realização de viagens por questões de trabalho ou interesses
particulares é imprópria para o sábado. Existem, porém, ocasiões
excepcionais em que se torna necessário viajar no sábado para atender a
algum compromisso religioso ou situações emergenciais. Sempre que
possível, os devidos preparativos, incluindo a compra de passagens e o
abastecimento de combustível, devem ser feitos com a devida
antecedência. (Ver Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 359, 360.)

Excursões e acampamentos
A realização de excursões e acampamentos pode promover a socialização
cristã (cf. Sl 42:4). Mas seus organizadores e demais participantes devem
chegar ao devido local antes do início do sábado e montar sua estrutura,
incluindo suas barracas, de modo que o santo dia possa ser observado
segundo o mandamento. Além disso, as atividades durante as horas do
sábado devem ser condizentes com o espírito sagrado desse dia.

Restaurantes e alimentação
A recomendação de que o alimento deve ser provido com a devida
antecedência (Êx 16:4, 5; 22-‐30) significa que ele deve ser comprado fora
das horas do sábado, e que a frequência a restaurantes comerciais nesse
dia deve ser evitada.
Medicamentos
A compra de medicamentos durante o sábado é aceitável em situações
emergenciais (cf. Lc 14:5), e imprópria quando a pessoa já os necessitava,
e acabou postergando sua compra para esse dia.

Estágios e práticas escolares


O quarto mandamento do Decálogo (Êx 20:8-‐11) desabona a realização
de atividades seculares no sábado, que gerem lucro ou benefício material.
Envolvidos em tais atividades estão os programas de planejamento e
preparo para a vida profissional, incluindo a frequência às aulas e a
participação em estágios, simpósios, seminários e palestras de cunho
profissional, concursos públicos e exames seletivos. Em caso de
confinamento para a prestação de exames após o término do sábado, as
horas desse dia devem ser gastas em atividades espirituais.

Escolha e exercício da profissão


A estrutura da sociedade em geral nem sempre favorece a observância do
sábado, e acaba disponibilizando profissões e atividades que, embora
sejam dignas, dificultam essa prática. Os adventistas do sétimo dia devem
escolher e exercer profissões condizentes com a devida observância do
sábado. Somos advertidos de que, se alguém, “por amor ao lucro,
consente em que o negócio em que tem interesses seja atendido no
sábado pelo sócio incrédulo, esse alguém é tão culpado quanto o
incrédulo; e tem o dever de dissolver a sociedade, por mais que perca por
assim proceder” (Evangelismo, p. 245).

Instituições de serviços básicos


A orientação de não fazer “nenhum trabalho” durante o sábado (Êx 20:10)
indica que os observadores do sábado devem se abster de trabalhar nesse
dia, mesmo em instituições seculares de serviços básicos. Instituições
denominacionais que não podem fechar aos sábados (cf. Jo 5:17),
incluindo os internatos adventistas, devem ser operadas nesse dia por um
grupo reduzido e em forma de rodízio.
Atividades médicas e de saúde
Existem situações emergenciais que os profissionais da saúde devem
atender, com base no princípio de que “é lícito curar no sábado” (Lc 14:3).
Os hospitais adventistas necessitam dos préstimos de uma equipe médica,
de enfermagem e de outros serviços básicos para o funcionamento nas
horas do sábado. Mas os plantões rotineiros, tanto médicos quanto de
enfermagem, em hospitais não adventistas, são impróprios para as horas
do sábado. (Ver Ellen G. White Estate, “Conselhos de Ellen G. White Sobre
o Trabalho aos Sábados em Instituições Médicas Adventistas e Não
Adventistas”, em www.centrowhite.org.br.)

Projetos assistenciais
Cristo disse que “é licito, nos sábados, fazer o bem” (Mt 12:12). Isso
significa que “toda atividade secular deve ser suspensa, mas as obras de
misericórdia e beneficência estão em harmonia com o propósito do
Senhor. Elas não devem ser limitadas a tempo ou lugar. Aliviar os aflitos,
confortar os tristes, é um trabalho de amor que faz honra ao dia de Deus”
(Beneficência Social, p. 77). Portanto, é lícito nas horas sagradas do
sábado visitar enfermos, viúvas e órfãos, encarcerados e compartilhar
uma refeição. Ações sociais que podem ser realizadas em outro dia não
devem tomar as sagradas horas do sábado.

Atividades missionárias
O apóstolo Paulo usava o sábado para persuadir “tanto judeus como
gregos” acerca do evangelho (At 18:4, 11; cf. 17:2), demonstrando a
importância de se reservar um tempo especial nesse dia para atividades
missionárias. Sempre que possível, os membros da família devem
participar juntos dessas atividades, para desfrutar a socialização cristã e
desenvolver o gosto pelo cumprimento da missão evangelística.

Como adventistas do sétimo dia, somos convidados a seguir o exemplo de


Deus ao descansar no sétimo dia da semana da criação (Gn 2:2-‐3; Êx
20:8-‐11; 31:13-‐17; Hb 4:4-‐11), de modo que o sábado seja, para cada
um de nós, um sinal exterior da graça de Deus e um canal de Suas
incontáveis bênçãos.
Sites usados:
https://www.adventistas.org/pt/institucional/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adventismo

Você também pode gostar