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Orlando G. de Pinho,
Secretário da Associação Paulista da I.A.S.D.
Adalberto Simon,
Ex-membro da Igreja da Reforma
"Os que têm grande luz e nela não têm andado, terão
trevas correspondentes à luz que desprezaram."
– Testemunhos para Ministros, pág. 163
Uma Luz que Alumia 3
ÍNDICE
Apresentação
Por Que Saí da Reforma
1. Igreja Adventista do Sétimo Dia – Origem
e Desenvolvimento
2. Uma Incumbência Intransferível
3. O Espírito de Profecia na Igreja Verdadeira
4. Um Povo Escolhido por Deus
5. A Direção de Deus Na Igreja
6. O Nome Adventista do Sétimo Dia
7. Ide a Todo Mundo – Uma Obra Abarcante
8. Evidências da Indestrutível Continuidade
da Igreja Adventista do Sétimo Dia
9. Inspiradas Referências aos Adventistas do Sétimo Dia
10. Por Que Ellen G. White Escreveu Tanto Sobre Reforma?
11. Razões Para as Reprovações de Deus
12. Sérias e Necessárias Advertências
13. Por Que Babilônia?
14. Uma Plataforma Firme e Inalterável
15. Quem São os 144 Mil?
16. Uriah Smith e os 144 Mil
17. Quando o Silêncio é Eloquência
18. O Anjo de Apocalipse 18
19. Como Começou o Movimento de Reforma na Alemanha
20. Aspectos da História do Movimento de Reforma
21. Ministério da Calúnia e da Invencionice
22. Um Velho Método Reformista
23. O Mesmo Processo Usado Por Satanás no Éden
Uma Luz que Alumia 4
APRESENTAÇÃO
(Adalberto Simon)
Uma Luz que Alumia 6
CAPÍTULO 1
IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
– ORIGEM E DESENVOLVIMENTO
DESPERTAR PROFÉTICO
TEMA CENTRAL
UM PREGADOR AMERICANO
TEMOR E CONVICÇÃO
O AMARGOR DO DESAPONTAMENTO
Uma Luz que Alumia 11
SURGEM OS ADVENTISTAS
ESTRUTURA-SE A ORGANIZAÇÃO
Uma Luz que Alumia 13
Esclarecidas e fundamentadas que foram as doutrinas básicas e
formulados os principais métodos de ação, os dirigentes adventistas
concluíram, por volta de 1863, que haviam obtido uma visão da tarefa
que o pequeno grupo devia enfrentar.
Empreenderam então o processo de formação da igreja, de modo
decidido, sério, consciencioso e convictos da função que sentiam caber-
lhes no contexto religioso cristão.
Assim, a Igreja Adventista do Sétimo Dia cresceu em organização,
em meros para se manter e disciplina.
Quarenta anos depois, em 1903, a Igreja Adventista do Sétimo Dia
estava plenamente amadurecida e, nesse ano, sua sede mundial foi
transferida de Battle Creek Washington para D.C., onde está até hoje.
A jovem Ellen Gould Harmon (Ellen G. White, depois de casada)
teve papel saliente na organização e planificação da Igreja Adventista
do Sétimo Dia. Sua preeminente missão foi ajudar a construir a
dinâmica de uma fé bíblica num movimento cristão. Foi líder espiritual e
pioneira, desde a idade de 17 anos. Conquanto nunca negasse ter sido
vocacionada para a função profética, certa vez assim se expressou com
respeito ao seu trabalho:
"Procurar ser uma profetiza é coisa que jamais fiz. Se outros me
chamam por esse nome, nada tenho a lhes opor. Mas o meu trabalho
tem abrangido tantos setores que eu não posso chamar-me a mim
mesma outra coisa que não mensageira, enviada com uma mensagem
do Senhor a Sen povo e para assumir o trabalho em qualquer setor que
Ele indique".
CAPÍTULO 2
UMA INCUMBÊNCIA INTRANSFERÍVEL
CAPÍTULO 3
O ESPÍRITO DE PROFECIA NA IGREJA VERDADEIRA
CAPÍTULO 4
UM POVO ESCOLHIDO POR DEUS
CAPÍTULO 5
A DIREÇÃO DE DEUS NA IGREJA
CAPÍTULO 6
O NOME ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
CAPÍTULO 7
IDE A TODO O MUNDO – UMA OBRA ABARCANTE
CASAS PUBLICADORAS
1973
LOCALIZACÕES N.° de Inst. N.º de N.° de
Empregados Línguas
SANATÓRIOS E HOSPITAIS
ANO N.º de N.º de N.º de N.º Casas Escola Escola Fábric Asilos
memb Igrejas Hospit Clínica Publica s s as de e
ros organi ais e s disp. doras Primár Secun Alimen Orfana
zadas Sanató Lancha ias dárias tos tos
rios s
1863 3.500 125
1870 5.440 179
Uma Luz que Alumia 43
1880 15.57 640 2 4 1 1
0
1890 29.71 1.016
1
1900 75.76 1.892 27 13 220 25
7
1910 104.526 2.769 74 28
185.450
1920 4.541 33 8 45 926 97
314.253
1930 6.741 51 55 67 1.977 201 25
504.752
1940 8.924 90 68 83 2.626 251 29
756.712 10.237
1950 106 57 43 4.155 283 32
1.245.125 12.935
1960 108 111 42 4.453 370 26 30
1.578.504 14.651
1965
2..051.864 16.505
1970 139 152 48 4.045 475 27 49
2.145.061 16.726
1971 140 165 46 3.934 454 27 49
2.261.402 17.150
1972 140 182 50 3.769 463 27 49
2.390.124 17.448
1973 140 205 50 3.847 462 27 49
CAPÍTULO 8
EVIDÊNCIAS DA INDESTRUTÍVEL CONTINUIDADE DA IGREJA
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
CAPÍTULO 9
INSPIRADAS REFERÊNCIAS AOS ADVENTISTAS DO
SÉTIMO DIA
Secretários
Tesoureiros
2 – "Escrevo isto para que todos saibam que não existe disputa
entre os Adventistas do Sétimo Dia no que concerne à direção. O
Senhor Deus do Céu é o nosso Rei. Ele é o Líder a quem podemos seguir
com segurança; pois nunca cometeu engano algum." – Testemunhos
Seletos, Vol. III, pág. 242.
DISPUTA PELA DIREÇÃO não existe isto em nosso meio. As sessões
das assembléias têm a direção de Deus. A Reforma não pode dizer o
mesmo, simplesmente porque não tem ela a liderança de Deus. Os
reformistas sabem o que queremos dizer com isto. Eles sabem o que é
disputa por direção, pois têm experiência própria nos escalões superiores.
CAPÍTULO 10
POR QUE ELLEN G. WHITE ESCREVEU TANTO SOBRE
REFORMA
"E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazei em
estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o
dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vossos corações." II Pedro
1:19.
Em pleno século de Augusto César e de Tibério, um estranho
personagem aparece e polariza a atenção de todos, atraindo multidões
para a sua mensagem. Era João Batista. Por mais de quatro séculos os
profetas de Deus haviam emudecido. Na verdade, dos profetas não
restava mais do que seus escritos. Então surge João Batista, em sua
estranha e singular personalidade, apresentando como única credencial
Uma Luz que Alumia 66
de sua missão, o que fora dito pelo profeta Isaías setecentos anos
antes.
João Batista era a voz do que clama no deserto, mas era a voz da
profecia, preparatória para a vinda do Messias.
Em fins do século dezessete o mundo é despertado para o estudo,
e o aumento do conhecimento desperta entusiasmo e grande
curiosidade.
Concomitante com isso, voltam as profecias bíblicas a interessar a
dezenas de estudiosos. E o século dezoito é iniciado com um singular
despertar pelo estudo das profecias. A revolução francesa mudara o
panorama religioso na Europa, em cujos eventos há um detalhe do
cumprimento da profecia de Daniel 7:25 (a prisão do Papa, em 1798), e
isto trouxe uma certa liberdade no pensar e agir, não experimentada há
muitos séculos. Expositores cristãos de diferentes denominações
apresentaram os resultados de seus estudos das Escrituras, com as
conclusões a que chegaram sobre a interpretação de profecias de
Daniel e do Apocalipse. A maioria deles dedicou especial atenção ao
estudo de Daniel 8:14. Era muito grande o número desses intérpretes
das profecias, o que denota o interesse que havia.
Era o despertamento pelo estudo das profecias, uma reação
natural vinda de Deus para enfrentar a apostasia e preparar o caminho
para o surgimento da última igreja, com a derradeira mensagem de
salvação e o anúncio da vinda da hora do juízo.
Pelas profecias os Magos acharam a Cristo.
Pelas profecias Jesus provou ser o Messias prometido.
Pelas profecias os discípulos ganharam almas para Cristo.
Pelo abandono das profecias entrou a apostasia na Igreja Cristã.
O retorno às profecias marcaria a última fase da história da
humanidade, e disso resultaria – como de fato resultou – o surgimento
da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Movimento profético, guiado e
Uma Luz que Alumia 67
orientado por profeta, com uma mensagem clara e perfeitamente
definida nas profecias.
A luz que emanou do estudo das profecias e que resultou o
surgimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia jamais será ofuscada
pela pretensão de grupelhos.
"Chamou Deus Sua igreja hoje, como chamara o antigo Israel, a fim
de erguer-se como luz na Terra. Pela poderosa espada da verdade, as
mensagens do primeiro, segundo e terceiro anjos, separou-os das
igrejas e do mundo para trazê-los a uma santa proximidade dEle. Fê-los
depositários de Sua lei, e confiou-lhes as grandes verdades da profecia
para este tempo. Como os santos oráculos confiados ao antigo Israel,
estas são um sagrado depósito a ser comunicado ao mundo. (...) Não
se deve permitir que coisa alguma impeça esta obra." – Testemunhos
Seletos, vol. II pág. 156. (Grifo Nosso)
CAPÍTULO 11
RAZÕES PARA AS REPROVAÇÕES DE DEUS
"A igreja de Cristo na Terra será imperfeita, mas Deus não destrói
Sua igreja por causa de sua imperfeição. Tem havido e haverá os que
se acham possuídos de zelo mas não com entendimento, os quais
desejam purificar a igreja e desarraigar o joio do mero do trigo. Mas
Cristo proveu luz especial quanto à maneira de tratar os que erram, e os
inconversos na igreja. Não devem os membros da igreja tomar alguma
resolução espasmódica, zelosa, precipitada, ao excluir os que eles
porventura consideram de caráter defeituoso. O joio aparecerá entre o
trigo; mas causaria maior dano extirpá-lo – a menos que fosse do modo
designado por Deus – do que deixá-lo crescer. Ao mesmo tempo que o
Uma Luz que Alumia 79
Senhor traz para a igreja os verdadeiramente convertidos, Satanás
traz para sua comunhão pessoas não convertidas. Enquanto Cristo
semeia a boa semente, Satanás semeia o joio. Duas influências
oponentes se exercem continuamente sobre os membros da igreja.
Uma influência opera a favor da purificação da igreja, e a outra a favor
da corrupção do povo de Deus". – Testemunhos para Ministros, pág. 46
(Grifo Nosso)
Maravilhoso Testemunho esse da serva do Senhor! Isto porque os
que estão lutando para vencer seus problemas espirituais, têm nele o
consolo da misericordiosa graça divina, que não os abandona, não os
relega à completa posse do maligno. E os que suspiram e gemem por suas
deficiências têm todas as possibilidades de reabilitação, de vitória em
Cristo.
Por outro lado, os fiéis e sinceros, têm a satisfação de se sentirem
seguros. Esse Testemunho dá-lhes a garantia de que Deus está com o Seu
povo; está dirigindo a Sua Igreja. Dá-lhes a convicção de estarem debaixo
da nuvem protetora, na caminhada para a Canaã celestial. Reforça neles a
confiança naqueles que Deus pôs para liderar Sua Obra na Terra.
Deus libertou o Seu povo do cativeiro do Egito e foi esse povo que
Ele fez passar pelo leito seco do mar vermelho, que se abriu para que o
povo passasse. Mas uma "mistura de gente" ali estava também e
participou dos privilégios dessas maravilhas todas. Esse "mistura" e os
filhos de Deus que pecaram no deserto, não entraram na terra
prometida. Mas para isso, não foi preciso precipitação. Ninguém foi
barrado à entrada nem à saída do mar vermelho. Também não houve
alteração quanto ao plano de Deus para com o Seu povo.
É impressionante, desde a expulsão de Adão e Eva do Éden, como
o diabo tem acompanhado os fiéis filhos de Deus, procurando levá-los
ao pecado ou a sair do ramo certo do povo de Deus. E não houve um
momento sequer em que o povo de Deus, a Sua igreja, estivesse isenta
do joio e de maus elementos. As duas influências de que fala a irmã
Uma Luz que Alumia 80
White no Testemunho citado, sempre se fizeram sentir entre o povo de
Deus em todos os tempos. E assim será até o fim, até à derrota final do
diabo. A luta entre o bem e o mal sempre será travada dentro da igreja,
de modo mais específico, pois os que estão no mundo, aqueles que não
se aliaram ao povo de Deus, não preocupam ao diabo.
A liderança na igreja adventista do sétimo dia não se deixa levar
por impulsos espasmódicos. Os líderes da Obra Adventista são homens
de Deus, guiados pelo Espírito de Deus, conscientes de suas
responsabilidades. Eles sabem avaliar as qualificações do rebanho que
estão sob seus cuidados; eles oram e choram com as ovelhas "doentes".
Eles são PASTORES de almas, não juízes nem fiscais; não são cirurgiões
nem aferidores de consciências.
A eles é que o Senhor diz:
"Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto
está o Senhor." – Filip. 4:5.
"O Senhor manda advertência a Seu povo, não para destruí-lo mas
para corrigir os erros...". – Mensagens Escolhidas, Livro 2, pág. 71
"Não devemos sair das fileiras, e começar uma obra por nossa
própria conta." – Ibidem.
"A evidência que temos tido nos cinqüenta anos passados da
presença do Espírito de Deus conosco como um povo, resistirá ao teste
dos que se estão agora dispondo em ordem de batalha ao lado do
inimigo e reforçando-se contra a mensagem de Deus." (Carta de 24 de
outubro de 1907) – Idem, pág, 397.
Interpretar reprovações como indício de rejeição é pura tolice. Que
pai há que não repreende o filho, a quem ama?
Deus tem posto perante a Sua igreja um alto padrão a ser
alcançado. Isto não é de hoje; sempre foi assim. Dentro desses
Uma Luz que Alumia 81
objetivos, é lógico que Deus procura orientar, corrigir, admoestar a Seus
filhos, para que o alvo seja alcançado.
A despeito de todo o esforço de Deus nesse sentido, nunca foi
obtido um alto nível de aceitação. Sempre houve, em todas as fases do
povo de Deus, tanto do Velho como do Novo Testamento, e daí por
diante, uma porcentagem muito grande de filhos rebeldes, mas isto não
invalidou o processo de continuidade, dentro do panorama profético. O
desdobramento das profecias acompanha o curso dos acontecimentos.
A igreja de Deus está nesse contexto, por isso, o apóstolo Pedro
aconselha dispensar consideração à palavra profética, "como a uma
candeia que brilha em lugar tenebroso". II Ped. 1:19.
"E contra quem se indignou (o Senhor) por quarenta anos? Não foi
contra os que pecaram, cujos cadáveres caíram no deserto? E contra
quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão contra os que
foram desobedientes?" Hebreus 3:17, 18.
Reprovações em abundância deu a irmã White contra aqueles que
têm o espírito, a obra e o trabalho idêntico, semelhante, igual, parecido ou
o que mais for, ao que fazem os reformistas. E daí? Para quem são essas
reprovações? Só para esses contestadores e perturbadores do tempo da
irmã White? Não, senhores, essas reprovações sim é que são dirigidas
diretamente para todo aquele que investir contra o povo escolhido de
Deus.
"Não tem Deus uma igreja viva? Ele tem uma igreja, mas esta é a
igreja militante, e não a igreja triunfante. Entristecemo-nos de que haja
membros defeituosos, de que haja joio no meio do trigo... Na parábola
Uma Luz que Alumia 83
do trigo e do joio, vemos a razão de o joio não ser arrancado; era para
que o trigo não fosse desarraigado também com o joio." – Testemunhos
para Ministros, pág. 45.
Há testemunhos após testemunhos da irmã White reafirmando o
que já disse. Essa repetição é segurança para o povo de Deus, pois em
cada mensagem repetida há detalhes adicionais que reforçam os textos
anteriores. É o caso do trecho acima.
Os diferentes "movimentos" reformistas são vivos no sentido de
existirem, mas são organismos mortos, em processo de decomposição.
Vivem como os fariseus que acompanharam as pegadas de Jesus,
sempre com a mesma mensagem acusatória, morrendo de raiva e de
ódio.
A esses reformistas não se aplica a expressão igreja militante,
porque não receberam de Deus incumbência alguma. Sua atuação é
gratuita. Formaram-se por geração expontânea, e a delivrance foi
forçada. Sem paternidade, adotaram um nome emprestado sem
consentimento do dono, com óbvios objetivos.
O Movimento Adventista do Sétimo Dia foi vivo e vibrante desde o
começo, e assim continua. É militante em todos os aspectos preditos
pelo Espírito de Profecia. Sua pujança circunda a Terra.
"Não há necessidade de duvidar, de temer que a obra não terá
êxito. Deus está á frente da obra, e Ele porá tudo em ordem." –
Testemunhos Seletos, Vol. II, pág. 363.
"Deus tem na Terra uma igreja que é Seu povo escolhido, que
guarda os Seus mandamentos. Ele está guiando, não ramificações
transviadas, não um aqui ou outro ali, mas um povo." – Testemunhos
Seletos, Vol. II, pág, 362.
Este Testemunho da irmã White é uma reafirmação sobre a
autenticidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia que não admite
contestação, divagações ou subterfúgios.
Uma Luz que Alumia 89
A referência a ramificações transviadas tem endereço certo. As
diferentes "ramificações" do Movimento de Reforma, que se dizem
adventistas, ajustam-se perfeitamente bem ao que disse a serva do
Senhor.
Ora, se Deus não está guiando "ramificações transviadas", quem
então é o patrocinador e mantenedor desses "movimentos"?
E nenhum reformista deve ser tão ingênuo assim para continuar
iludido. A Igreja Adventista do Sétimo Dia é o tronco original, a
verdadeira igreja. Eles – os reformistas – admitem que saíram de nós.
Sua campanha junto aos nossos membros é de que estamos
apostatados. Logo, confessam com isto que são ramo, formam uma
ramificação; e continuam procurando "galhos" em nosso meio para
sobreviverem, para se alimentarem. De um ramo e 1915 na Alemanha,
logo lá mesmo, surgiram outros. Em 1951, em uma de suas quixotescas
"assembléia da Associação Geral" (Até a imitação de nomes denuncia o
RAMO de onde saiu) houve briga e disso resultou sair outro ramo, com
as mesmas características e os mesmos propósitos.
E há um tal de "Cortejo Nupcial" , também ramo saído de Ramo
reformista, que igualmente se diz adventista e ser a igreja verdadeira,
que é mais uma contribuição, degenerada, das forças diabólicas, para
aumentar a confusão em torno do nome Adventista do Sétimo Dia.
Porque nenhum deles abre mão do nosso nome, por conveniência,
naturalmente, para tirarem proveito das "riquezas da graça de Cristo
em nosso meio".
Há um outro ramo de adventistas que se diz da promessa. É um
ramo pentecostal, criado por um cidadão que fora obreiro bíblico
adventista no nordeste do país. Ele apostatou, saiu do tronco, e criou a
"sua igrejinha", indicando-se a si próprio pastor. Esse homem tomou o
rumo pentecostal porque antes de vir para a igreja adventista, antes da
sua conversão, fora pentecostal. Foi mais um "iluminado" que o diabo
alinhou na galeria de "ramificações".
Uma Luz que Alumia 90
Afinal, todas essas ramificações pelo menos servem para uma
coisa: para testificar da razão de haver a irmã White dado a advertência
que citamos.
Desta forma, prezado irmão reformista, deixe de ser elemento de
comprovação profética negativa. Venha para o tronco original. Saia da
confusão desses movimentos espúrios, pois nenhum deles é e nunca o
será o que pretendem ser.
Não se deixe, amigo, prender pela força das amizades que tem na
igreja ramificada que freqüenta. Esse é um jugo que você precisa
quebrar, se é o caminho da verdade que deseja palmilhar, mas na igreja
verdadeira.
Renuncie, amigo reformista, alma sincera que julgamos seja, a sua
condição de combatente gratuito. Não seja um Saulo de Tarso moderno
antes de Damasco; mas imite-o no despertar da consciência, ante o
chamamento do Senhor.
Sua sorte pode ser decidida hoje, ao ler este capítulo.
Não lhe é conveniente recalcitrar contra os aguilhões da verdade
que lhe estamos oferecendo neste trabalho.
8 - O Alto Clamor.
9 - Apelo à Unidade.
10 – Igreja Imperfeita.
"A igreja de Cristo na Terra será imperfeita, mas Deus não destrói
Sua igreja por causa de sua imperfeição. Tem havido e haverá os que
se acham possuídos de zelo mas não com entendimento, os quais
Uma Luz que Alumia 98
desejam purificar a igreja e desarraigar o joio do meio do trigo. Mas
Cristo proveu luz especial quanto à maneira de tratar os que erram, e os
inconversos na igreja. ... Ao mesmo tempo que o Senhor traz para a
igreja os verdadeiramente convertidos, Satanás traz para sua comunhão
pessoas não convertidas. Enquanto Cristo semeia a boa semente,
Satanás semeia o joio. Duas influências oponentes se exercem
continuamente sobre os membros da igreja. Uma influência atua a
favor da purificação da igreja, e a outra a favor da corrupção do povo de
Deus." – Testemunhos para Ministros, pág. 46. (Grifo Nosso)
É fato liquidado a existência da igreja verdadeira. Não há dúvida
quanto a isso e de ser essa igreja o povo adventista do sétimo dia. Mas
nela há imperfeições, porque há em seu meio joio que o maligno
semeou. O fato de um membro faltoso ser excluído da igreja não a
purifica, pois a porta da graça ainda não se fechou e o plano de
evangelização continua. Deste modo, da mesma forma que se ganham
almas sinceras para Cristo, o diabo procura também introduzir
inconversos. Mas este jogo, esta luta entre as duas influências
oponentes que continuamente atuam sobre os membros da igreja, faz
parte da luta contra o pecado; e isto irá até a cessação da graça.
Então, nesse momento, o Senhor é que vai julgar os que ainda
estão dentro da igreja mas não merecem a salvação. Mas o povo de
Deus não muda a sua estrutura, porque Deus não destrói Sua Igreja.
11 – Reavivamento e Reforma.
12 – Peneiramento.
Uma Luz que Alumia 100
1 – Engano Satânico.
4 – Falsos Mensageiros.
5 – Tempo Perdido.
8 – Quem é Babilônia?
"Todo o capítulo [Apoc. 18] mostra que a Babilônia que caiu são as
igrejas que não vão receber as mensagens de advertência que o Senhor
deu na primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Elas
recusaram a verdade e aceitaram uma mentira. Recusaram as
mensagens da verdade. II Tess. 2:1-12. A mensagem do capítulo dezoito
de Apocalipse é positiva e claramente definida. 'Porque todas as nações
beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da Terra se
prostituíram com ela; e os mercadores da Terra se enriqueceram com a
abundância de suas delícias.' Apoc. 18:3. Quem quer que leia esse
capítulo não necessita enganar-se." – Mensagens Escolhidas, Livro 2,
pág. 68.
Uma Luz que Alumia 108
Cremos que as considerações deste capítulo são suficientes para
esclarecer o assunto e não seja preciso juntar mais declarações do
Espírito de Profecia além das que fizemos acima.
Assim, encerramos este capítulo com um convite aos reformistas
sinceros, para que meditem sobre o que está no mesmo e que ele seja
um reforço ao muito que dissemos neste trabalho, promovendo a vinda
para a verdadeira Igreja Adventista do Sétimo Dia, antes de serem
julgados participantes dos pecados contra o povo de Deus.
CAPÍTULO 14
UMA PLATAFORMA FIRME E INAMOVÍVEL
4 – A Grande Ressurreição.
Os Justos Vivos
Conclusão
CAPÍTULO 16
URIAH SMITH E OS 144 MIL
CAPÍTULO 17
QUANDO O SILÊNCIO É ELOQÜÊNCIA
"Pastor E. E. Andross
Glendale, Califórnia
"A Sra. White instruiu-me que o informasse de que ela não tem
outro esclarecimento senão que a apresentação de incertezas como se
Uma Luz que Alumia 130
fossem certezas, e o insistir em mistérios como verdades reveladas, é
perigoso, e leva a decepções. Sugere ela que se construa com base nas
Santas Escrituras, o verdadeiro fundamento, e não em conjecturas
pessoais. "C. C. Crisler"
CAPÍTULO 18
O ANJO DE APOCALIPSE 18
Prosperidade Espiritual
Advertência
"Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs
sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do
mundo e não segundo Cristo." Colossenses 2:8.
Era prevalecente, nos dias dos apóstolos, a filosofia greco-romana.
As questões de ordem espiritual, especialmente, tinham um secular
peso de bem-arranjadas crendices que exerciam forte influência nos
indivíduos. Por isso, na era apostólica, nas áreas onde mais se exerciam
essas influências, a luta evangelística caracterizava-se por um trabalho
de maior profundidade, levando os indivíduos a uma reformulação
Uma Luz que Alumia 145
mental, ao banimento de uma concepção puramente humana para as
verdades vindas de Deus. O arejamento da consciência é fator básico
para a atuação do Espírito Santo, para que as verdades com respeito às
coisas de Deus sejam compreendidas e aceitas, livres de interferências e
conotações.
"Deus se pode servir de cada pessoa na proporção exata em que Lhe
é possível pôr o Seu Espírito no templo dessa alma." – Testimonies, vol. 7, pág.
144.
No tempo do apóstolo Paulo, havia uma gama bem engendrada de
rudimentos, manipulados por sábios e entendidos, que prendiam a
atenção do povo e formavam as malhas de uma conceituação filosófica
que não só era interessante e curiosa como constituía-se em elemento
de subordinação. Daí a advertência do apóstolo: "cuidado que ninguém
vos venha a enredar", ou, como diz outra tradução: "não vos faça presa
sua".
A subordinação mental é processo sutil, oriundo do
condicionamento da vontade à doutrinação de outrem; para o que
influi, favorecendo a penetração, a ausência de conhecimento ou de
exame pessoal do assunto, a existência de idéia preconcebida e uma
predisposição inata ou adquirida.
O trabalho dos reformistas junto a adventistas do sétimo dia tem
as características acima referidas. É por esse processo que eles "tiram"
um ou outro membro da igreja, sempre pessoas que tinham condições
mentais que favoreciam a penetração. E a base da "conquista" é a
mesma que forma o alimento de manutenção: ataques à Igreja
Adventista do Sétimo Dia. E isto é que forma a atmosfera de
encantamento em que vivem os irmãos reformistas.
Mas de Deus vem a promessa:" Derramarei água sobre o sedento,
e rios sobre a tema seca". Isa. 44:3
"As almas que buscam diligentemente a luz e que aceitam de boa
vontade todo raio de iluminação divina vindo de Sua santa Palavra,
Uma Luz que Alumia 146
unicamente a essas, será a luz comunicada. É por meio dessas almas
que Deus revelará aquela luz e poder que iluminarão toda a Terra com
Sua glória." – Testemunhos Seletos, vol. II, pág. 377.
CAPÍTULO 19
COMO COMEÇOU O MOVIMENTO DE REFORMA
NA ALEMANHA
O Pastor Jerônimo G. Garcia ainda vivia quando lhe foi dito, por
pessoa amiga e que recém havia deixado os arraiais da Reforma, que a
Igreja da Reforma estava divulgando que a morte do Pastor A. G.
Daniells não fora natural mas por suicídio. Era isto uma invencionice
desumana e por demais baixa, que só podia causar revolta. Na ocasião,
o Pastor Jerônimo mostrou o que a Review and Herald noticiara na
época. E aqui estamos publicando o que nos foi enviado pelo Pastor
Moysés S. Nigri.
Não é possível que pessoas que se digam cristãs e sejam sinceras
tenham coragem de pertencer a um grupo religioso que chega a tais
extremos. A Igreja Adventista do Sétimo Dia nunca deu importância às
calúnias e invencionices dos reformistas, mas esta calúnia sobre a
morte de um dos grandes homens da Obra Adventista, é por demais
revoltante para que silenciemos.
Esse ministério da calúnia e da invencionice que é exercido pelos
reformistas, tem chegado a tal extremo de ousadia e atrevimento que
clama aos céus. Que pensam tais homens que assim procedem? Que
esperam eles? Seu rancor e raiva contra a Igreja Adventista do Sétimo
Dia cada dia se identificam mais com o ódio que Satanás tem contra
Deus e Seu povo.
Deus dará a seu tempo a paga a quem a merece. Mas apelamos às
almas sinceras que não pactuem com tais elementos. Abandonai tais
homens. Saí da confusão, dessa ala da Babilônia, que são os diferentes
ramos reformistas.
31 de maio de 1974
Uma Luz que Alumia 163
Incluo uma copia de sua biografia, tal qual apareceu na Review and
Herald de 18 de abril de1935. O irmão talvez deseje passá-la aos que
fizeram a pergunta.
A outra pergunta diz respeito aos filhos da Sra. White e seus
últimos momentos devida. Nasceram a Tiago e Ellen White quatro
Uma Luz que Alumia 164
rapazes: Henry, nascido em 1847, faleceu em 1863, aos 16 anos. Teve
uma experiência religiosa viva, e nos últimos momentos expressou sua
confiança em Jesus, dando conselhos aos irmãos mais novos. Faleceu de
pneumonia, apanhada quando em viagem com os país, através da Nova
Inglaterra.
O segundo filho foi Tiago Edson White, nascido em 1849 e falecido
em 1928, com a idade de 78 anos. A parte média de sua vida, dedicou-a
ele a pioneirar a obra entre os homens de cor dos estados sulinos e à
publicação de hinários. Foi ministro ordenado. Durante um ou dois anos
antes de falecer achava-se debilitado, mas faleceu na fé.
O terceiro filho, William C. White foi meu pai. Nasceu em 1854 e
faleceu em 1937, com a idade de 83 anos. Por ocasião de seu falecimento ,
tinha as responsabilidades de secretário da Mesa dos Depositários dos
Bens de Ellen G. White e era membro da Comissão da Associação Geral.
Faleceu com o coração internamente confiante nos méritos de seu
Salvador ressurreto e da ressurreição futura. Teve morte súbita,
causada Por ataque do coração. No dia de seu falecimento passou cerca
de seis horas no escritório. Levei-o de carro para sua casa, e nessa
noite, cerca de onze horas, sofreu um ataque do coração e pelas três
horas foi para seu descanso. Faleceu tendo no bolso as chaves do
escritório.
O quarto filho de Tiago e Ellen White John Herbert viveu apenas
três meses, e foi o primeiro da família de quatro rapazes que
descansou.
Caso desejem as notícias dos óbitos desses quatro filhos, podemos
fornecê-los, tal como foram publicadas na Review and Herald.
Há uma indagação geral acerca dos pioneiros, Uriah Smith, S. N.
Haskell e outros. Perguntam qual foi o último a falecer. Já que se trata
de pioneiros, nomeá-los-ei na ordem abaixo, dando o ano do seu
falecimento.
Pastor José Bates, 1872
Uma Luz que Alumia 165
Pastor Tiago White, 1881
Pastor George I. Butler, 1918
Pastor S. N. Haskell, 1922
Pastor J. N. Andrews, 1883
Ellen G. White, 1915
Pastor J. N. Loughborough, 1924
Os três últimos homens mencionados, e Ellen White, conheci-os.
Naturalmente, porém, apenas como menino. O Pastor J. N.
Loughborough passou seus últimos anos no Sanatório de Santa Helena,
como hóspede. Foi o privilégio de uma jovem, Frieda Swingle, que agora
é minha esposa, servi-lo à mesa do refeitório, quando ia tomar as
refeições. Passo às suas mãos breves traços biográficos desses e de
outros pioneiros. Penso que isso proverá algumas informações básicas
de interesse ao consulente. Noto que o Pastor diz que, se possível,
gostaria de ter fotocópias de documentos que provariam esses fatos. A
melhor prova está nos obituários, e deles o irmão encontrará fotocopias
inclusas.
Uma palavra ainda, em conclusão. Nenhum dos pioneiros da Igreja
Adventista do Sétimo Dia morreu de morte violenta. Nem se suicidou.
Quaisquer boatos dessa espécie são inteiramente sem fundamento.
Confio que esta informação seja de utilidade aos que lhe fizeram
indagação.
Sinceramente, seu irmão,
ARTHUR L. WHITE, Secretário
CAPÍTULO 22
UM VELHO MÉTODO REFORMISTA
Noto também que há uma citação do Vol. VIII, pág. 146, nestes
termos:
"A menos que haja uma decidida reforma entre o povo de Deus,
Ele desviará deles o Seu rosto."
A irmã White escreveu esta declaração num testemunho pessoal a
um médico de Battle Creek. Esse testemunho pessoal foi escrito na
Austrália e de lá enviado a 15 de julho de 1895. Referia-se à terrível
condição da obra em Battle Creek naquele tempo em que esteve sob o
completo domínio do Dr. Kellogg, que nessa ocasião estava caindo em
apostasia e empenhando-se em que seus pontos de vista, apostatados e
publicados, fossem aceitos por nosso povo. Foram estes e outros
testemunhos da irmã White que afinal efetuaram uma quase completa
reorganização da obra, mudando-se sua sede, de Battle Creek para
Washington. Foi também neste relacionamento que a declaração à qual
já me referi, de Review and Herald de 25 de fevereiro de 1902, acerca
da reforma, foi-nos dada pela irmã White. Em atenção a essas
instruções, processou-se naquele tempo, sob a liderança do Pastor A. G.
Daniells e direção da irmã White, uma grande obra de reforma,
reorganização e recuperação do movimento das influências e poderes
apóstatas.
Será correto, aos olhos de Deus, escrever e falar dessas mensagens
como se tivessem sido desacatadas, e das mudanças que elas
requeriam, como se não tivessem sido usadas para promover a reforma
e reorganização que requeriam? Acho errado apresentar agora essas
Uma Luz que Alumia 174
mensagens, como se tivessem sido postas à margem, quando na
realidade Deus usou-as, naqueles anos passados, para salvar Sua obra
da destruição, pois estava em perigo muito grande.
Agora um ponto mais. Parece-me que os que insistem em que a
Igreja Adventista do Sétimo Dia seja Babilônia, jamais deveriam usar os
"Testemunhos" para provar suas alegações. A irmã White reprovou esta
espécie de empenho tão decididamente, que os que a citam para dar a
impressão de que ela apóie semelhantes alegações, caem sob a
condenação de suas palavras. Eu recuaria de ser culpado da fulminante
repreensão por intermédio dela administrada por Deus aos que isso
fizeram. Por bondade, observe a declaração dela:
"No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na
brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados, e todo
homem que chamar a atenção do mundo e de outras igrejas para esta
igreja, denunciando-a como Babilônia, está trabalhando de acordo com
aquele que é o acusador dos irmãos. (...)
"Os que se põem a proclamar uma mensagem sob sua
responsabilidade pessoal, e que, ao mesmo tempo que declaram ser
ensinados e guiados por Deus, constituem sua obra especial derribar
aquilo que Deus durante anos tem estado a erguer, não estão
cumprindo a vontade de Deus. Saiba-se que esses homens se
encontram do lado do grande enganador. Não os creiais. Estão-se
aliando com os inimigos de Deus e da verdade. Porão a ridículo a ordem
estabelecida no ministério, considerando-a um sistema eclesiástico
imperialista. Afastai-vos desses; não tenhais comunhão com sua
mensagem por muito que eles citem os Testemunhos e atrás deles
busquem entrincheirar-se. Não os recebais; pois Deus não os incumbiu
dessa obra. O resultado de semelhante obra será incredulidade nos
Testemunhos, e nos limites do possível tornarão sem efeito a obra que
por anos tenho estado a fazer.
Uma Luz que Alumia 175
"Quase toda a minha vida tem sido dedicada a esta obra, mas meu
encargo muitas vezes se tem tornado mais pesado pelo surgimento de
homens que saíram a proclamar uma mensagem que Deus não lhes
dera. Esta classe de obreiros maus têm escolhido porções dos
Testemunhos têm-nas colocado numa moldura de erro, a fim de por
este meio dar influência a seus testemunhos falsos. Quando se tornar
manifesto que sua mensagem é um erro, então os Testemunhos postos
na companhia do erro, participam da mesma condenação; e o povo do
mundo, que não sabe que os Testemunhos citados são extratos de
cartas particulares usadas sem meu consentimento, apresenta essa
matéria como evidência de que minha obra não é de Deus, nem é
verdadeira, mas falsa. Os que assim trazem má fama sobre a obra de
Deus terão de responder perante Ele pela obra que estão fazendo. (...)
"Os que estão levando esta mensagem errada, denunciando a
igreja como sendo Babilônia, negligenciam a obra que Deus lhes
determinou fazer, estão em oposição à organização, opõem-se à clara
ordem de Deus pronunciada por Malaquias com relação a trazer todos
os dízimos ao tesouro da casa de Deus, e imaginam ter uma obra a fazer
no sentido de advertir àqueles a quem Deus escolheu para levar avante
sua mensagem de verdade. Esses obreiros não estão trazendo maior
eficiência à causa e ao reino de Deus, mas estão empenhados numa
obra idêntica àquela em que o inimigo de toda a justiça se empenha.
Que estes homens que se levantam contra os meios e modos
ordenados por Deus para levar avante Sua obra nestes dias perigosos,
se despojem de todos os pontos de vista não escriturísticos quanto à
natureza, ofício e poder dos agentes designados por Deus. (. . .)
"Os que têm proclamado ser a Igreja Adventista do Sétimo Dia,
Babilônia, têm feito uso dos Testemunhos para dar a sua atitude um
aparente apoio; mas por que é que não apresentaram aquilo que por
anos tem sido a preocupação de minha mensagem – unidade da igreja?
Por que não citaram as palavras do anjo: 'Uni-vos, uni-vos, uni-vos'? Por
Uma Luz que Alumia 176
que não repetiram a advertência nem declararam o princípio de que 'na
união há força, na divisão há fraqueza'? São mensagens como as que
esses homens têm proclamado, que dividem a igreja e trazem sobre nós
opróbrio perante os inimigos da verdade; e nessas mensagens se revela
claramente a astuta atuação do grande enganador, que quer impedir a
igreja de alcançar a perfeição na unidade. Esses mestres seguem as
labaredas de seu fogo, agem segundo seu juízo independente, e
embaraçam a verdade com falsas noções e teorias. Rejeitam o conselho
de seus irmãos, e avançam em seu caminho até se tornarem
justamente o que Satanás deseja - de espírito desequilibrado.
"Advirto meus irmãos a que se guardem contra a atuação de
Satanás em todas as formas. O grande adversário de Deus e do homem
exulta hoje por ter tido êxito em iludir almas, e em desviar seus meios e
habilidade para condutos danosos. Seu dinheiro poderia ter sido
empregado em promover a verdade presente, mas em vez disso foi
expendido em apresentar noções que não têm base na verdade." –
Testemunhos para Ministros, páginas 50, 51, 52, 53, 56, 57.
Ora, para mim essas instruções são muito claras. Seguidas, levarão
os homens a não causar separação e ficar confundidos, mas a unirem-
se. A união dos crentes, e não a divisão da igreja, é o âmago das
mensagens da irmã White. Sou muito obediente a essas mensagens
quando faço o mais possível para conservar o povo e as forças deste
movimento cerrando fileiras no mais unido dos propósitos e comunhão
cristãos. A reforma necessária e reclamada é de natureza a banir de
nosso coração divisões, lutas e frieza, unindo-nos em amor e sincera
devoção a Deus. Em prol desta reforma eu oro sinceramente, mas
espero que se realize dentro da igreja, preparando-a para a vinda de
Jesus.
Uma Luz que Alumia 177
Receio tê-la cansado, escrevendo tão extensamente, mas procurei
apresentar-lhe os fatos como creio estarem nos registros e decisões do
passado, e nas instruções da serva de Deus.
Falou a serpente a Eva: "É assim que Deus disse: Não comereis de
toda a árvore do jardim?" Gên. 3:1.
É claro – sabemos todos – que não foi isso que Deus disse aos
nossos primeiros país; porém, nessa frase o diabo estava apenas
usando uma parte daquilo que Deus disse, precisamente a que mais lhe
convinha.
Infelizmente, esse é o processo usado pelos reformistas quando
usam os Testemunhos da irmã White em detrimento da Igreja
Adventista do Sétimo Dia.
Observem o clichê abaixo, da página 210 do primeiro volume dos
Testemunhos em inglês. O assunto todo vai até a página 216, da qual
ocupa dois terços. São mais de 1.500 palavras, das quais os reformistas
coaram apenas 39 – as quatro primeiras linhas do segundo parágrafo. E
as usaram em um folheto intitulado "Aconselho-te", pág. 10. É evidente
a má intenção, pois fazem dessas 39 palavras uma aplicação que a irmã
White não fez. O autor desse folheto reformista não é tão ignorante
para desconhecer que o que ele fez é crime; mas em se tratando de
atacar a Igreja Adventista do Sétimo Dia qualquer coisa e qualquer
método serve.
É preciso que os membros leigos reformistas apercebam-se da
degeneração moral de seus dirigentes, que tudo fazem para prolongar
um estado de coisas insustentável. É uma falta de respeito também
para com os próprios membros, pois o processo denota intenção de
iludir: é um meio de aproximação semelhante ao que usou Satanás no
Éden.
Para que fique mais evidente a má intenção dos reformistas,
observem a tradução de apenas essa primeira folha, que é a do clichê
que vai abaixo:
Uma Luz que Alumia 179
"Caros irmãos e irmãs: O Senhor novamente me tem visitado em
graça, em um tempo de privação e grande aflição. A 23 de dezembro de
1860, fui tomada em visão e me foram mostrados os erros de
indivíduos; os quais têm afetado a causa. Eu não ouso reter o
testemunho da igreja para poupar susceptibilidades de indivíduos.
"Foi-me mostrada a baixa condição do povo de Deus; Deus não se
havia apartado deles, mas eles se haviam apartado dEle e se haviam
tornado mornos. Possuem a teoria da verdade, mas falta-lhes o seu
poder salvador.
"Como nos aproximamos do fim do tempo, Satanás desce com
grande poder, sabendo que seu tempo é curto. Seu poder será exercido
especialmente sobre o remanescente. Ele fará guerra contra eles,
procurando dividi-los e espalhá-los, a fim de que se enfraqueçam e
sejam derrotados. O povo de Deus deve conduzir-se inteligentemente,
e ser unido em seus esforços. Devem ser da mesma opinião e do
mesmo raciocínio; então seus esforços não se dispersarão, mas serão
computados obrigatoriamente na edificação da causa da verdade
presente. Ordem tem de ser observada, e tem de haver união na
manutenção da ordem, ou Satanás levará vantagem."
NUMBER SIX
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SLACKNESS REPROVED.