Aula 3 Eletro

campo eletrostático E~
esquema resumo: E~ , V e ρ
Vı́tor Rodrigues Eletromagnetismo I




~ × E~ = ~0
campos irrotacionais (ou conservativos): ∇
teorema (campos conservativos):

F~ satisfaz uma das condições seguintes se e só se satisfaz todas as outras:
~ × F~ = ~0
∇
~ ~
R
P F · d ` é independente do caminho P entre os pontos A e B
F~ · d ~` = 0, ∀P, onde P é um caminho fechado

H
P
F~ = ∇V
~ , onde V é um campo escalar

campo eletrostático E~2
regiões desprovidas de carga: ∇ V = 0
teorema (valor médio de V na superfı́cie de uma esfera sem carga):

O valor médio de V na superfı́cie de uma esfera sem carga, de raio R,
centrada em ~r é: I
1
Vds =
4πR 2 S


1
Vds = V (~r )
4πR 2 S


1
Vds = V (~r )
4πR 2 S
y
h R z
x
q q
z’
x’ y’
muda. vars.
(sem perda de generalidade)


1
Vds = V (~r )
4πR 2 S
y
R
Dem: Para o potencial V = Kq/D, pro- h z
x
q q
duzido por uma carga pontual q z’
H v R 2 sin θdθdϕ y’
S Vds = Kq
x’
[R 2 sin2 θ+(h−R cos θ)2 ]1/2
muda. vars.
Rπ R 2 sin θdθ
= 2πKq (R 2 +h2 −2Rh cos θ)1/2
0


1
Vds = V (~r )
4πR 2 S
y
R
x
q q
S Vds = Kq
x’
[R 2 sin2 θ+(h−R cos θ)2 ]1/2
muda. vars.
Rπ R 2 sin θdθ 2πKqR π

(R 2 + h2 − 2Rh cos θ)1/2

= 2πKq (R 2 +h2 −2Rh cos θ)1/2
= h 0
0


1
Vds = V (~r )
4πR 2 S
y
R
x
q q
S Vds = Kq
x’
[R 2 sin2 θ+(h−R cos θ)2 ]1/2
muda. vars.

(R 2 + h2 − 2Rh cos θ)1/2

= 2πKq (R 2 +h2 −2Rh cos θ)1/2
= h 0
=
0
= 2πKqR
h
[|R+h|−|R−h|]


1
Vds = V (~r )
4πR 2 S
y
R
x
q q
S Vds = Kq
x’
[R 2 sin2 θ+(h−R cos θ)2 ]1/2
muda. vars.

(R 2 + h2 − 2Rh cos θ)1/2

= 2πKq (R 2 +h2 −2Rh cos θ)1/2
= h 0
=
0
2
= 2πKqR
h
[|R+h|−|R−h|]= 2πKqR
h
[(R+h)−(h−R)]= 4πKqR
h
=4πR 2 V (0)


1
Vds = V (~r )
4πR 2 S
y
R
x
q q
S Vds = Kq
x’
[R 2 sin2 θ+(h−R cos θ)2 ]1/2
muda. vars.

(R 2 + h2 − 2Rh cos θ)1/2

= 2πKq (R 2 +h2 −2Rh cos θ)1/2
= h 0
=
0
2
= 2πKqR
h
h
h
=4πR 2 V (0)
Se o resultado é válido para uma carga pontual


1
Vds = V (~r )
4πR 2 S
y
R
x
q q
S Vds = Kq
x’
[R 2 sin2 θ+(h−R cos θ)2 ]1/2
muda. vars.

(R 2 + h2 − 2Rh cos θ)1/2

= 2πKq (R 2 +h2 −2Rh cos θ)1/2
= h 0
=
0
2
= 2πKqR
h
h
h
=4πR 2 V (0)
Se o resultado é válido para uma carga pontual, pelo princı́pio da

sobreposição, é válido para qualquer tipo de distribuição de cargas.
corolário do teorema (valor médio de V na ...):

O potencial elétrico V não pode ter extremos relativos (máximos ou
mı́nimos) no interior de regiões desprovidas de carga.

corolário do teorema (valor médio de V na ...):

O potencial elétrico V não pode ter extremos relativos (máximos ou
mı́nimos) no interior de regiões desprovidas de carga.
Dem:
Se existisse um extremo de V num ponto interior ~r , sem carga, então, para
uma esfera Hcentrada em ~r , e de raio suficientemente pequeno, o valor
1
médio 4π 2 S Vds não poderia ser igual a V (~ r ), por definição de média, e
de extremo relativo.

teorema de Earnshaw:
Uma partı́cula eletricamente carregada, atuada apenas por forças
eletrostáticas, não tem posições de equilı́brio mecânico estável.

teorema de Earnshaw:
Uma partı́cula eletricamente carregada, atuada apenas por forças
eletrostáticas, não tem posições de equilı́brio mecânico estável.
Dem:
Se existissem posições de equilı́brio estável nas condições enunciadas, estas
corresponderiam a mı́nimos relativos da energia potencial eletrostática
U = qV , logo a extremos relativos de V , que não podem existir.

primeiro teorema de unicidade (de V em regiões sem carga):

A solução da equação de Laplace ∇2 V = 0 num volume V, compatı́vel com
uma condição fronteira pré-estabelecida (valores de V em todos os pontos
da fronteira) é única.
Dem: (exercı́cio, ver Griffith, cap. 3)

segundo teorema de unicidade (de E~ em regiões com carga):

Se o volume V (região) for ilimitado ou limitado por um condutor então, o
campo E~ em V – que contém condutores no seu interior cuja carga total é
conhecida, e uma densidade de carga ρ entre os condutores também
conhecida – é única.
Dem: (ver Griffith, cap. 3)

Desenvolvimento multipolar de V
O campo elétrico em pontos muito afastados das fontes
0
K |~r dq
R
V (~r ) = V −~r 0|

R dq0 R dq 0
V (~r ) = V K |~ r 0| = K
r −~ V [(~ r 0 )·(~
r −~ r 0 )]1/2
r −~

R dq0 R dq 0 R dq 0
V (~r ) = V K |~ r 0| = K
r −~ V [(~ =K V (r 2 +r 02 −2rr 0 cos θ)1/2
r 0 )·(~
r −~ r 0 )]1/2
r −~

R dq0 R dq 0 R dq 0
V (~r ) = V K |~ r 0| = K
r −~ V [(~ =K V (r 2 +r 02 −2rr 0 cos θ)1/2
r 0 )·(~
r −~ r 0 )]1/2
r −~
0
onde cos θ = ~rrr·~r0 depende das coordenadas do ponto onde se está a
calcular o potencial, (x, y , z), e das coordenadas de integração (x 0 , y 0 , z 0 ),
do ponto ocupado pela carga elementar dq.

R dq0 R dq 0 R dq 0
V (~r ) = V K |~ r 0| = K
r −~ V [(~ =K V (r 2 +r 02 −2rr 0 cos θ)1/2
r 0 )·(~
r −~ r 0 )]1/2
r −~
0
K
R dq 0
V (~r ) = r V 0 2 1/2
0
1+ rr −2 rr cos θ

R dq0 R dq 0 R dq 0
V (~r ) = V K |~ r 0| = K
r −~ V [(~ =K V (r 2 +r 02 −2rr 0 cos θ)1/2
r 0 )·(~
r −~ r 0 )]1/2
r −~
0
dq 0
K K
(1 + α)−1/2 dq 0 ,
R R
V (~r ) = r V 0 2 1/2 = r V
0

R dq0 R dq 0 R dq 0
V (~r ) = V K |~ r 0| = K
r −~ V [(~ =K V (r 2 +r 02 −2rr 0 cos θ)1/2
r 0 )·(~
r −~ r 0 )]1/2
r −~
0
dq 0
K K
(1 + α)−1/2 dq 0 ,
R R
V (~r ) = r V 0 2 1/2 = r V
0
admite um desenvolvimento de Taylor (expansão multipolar) para

r0 0
r 1, ∀r , i.e., para pontos distantes das fontes do campo,

R dq0 R dq 0 R dq 0
V (~r ) = V K |~ r 0| = K
r −~ V [(~ =K V (r 2 +r 02 −2rr 0 cos θ)1/2
r 0 )·(~
r −~ r 0 )]1/2
r −~
0
dq 0
K K
(1 + α)−1/2 dq 0 ,
R R
V (~r ) = r V 0 2 1/2 = r V
0
admite um desenvolvimento de Taylor (expansão multipolar) para

r0 0
r 1, ∀r , i.e., para pontos distantes das fontes do campo,
0 2 0
onde se definiu α = rr − 2 rr cos θ.

Para calcular os termos sucessivos desta espansão considera-se:

0 2 0
r
a expansão em torno da origem, com α = r − 2 rr cos θ,
1 1 3 α2 1 3 5 α3
(1 + α)−1/2 = 1 − α + × − × × + ···
2 2 2 2! 2 2 2 3!
o desenvolvimento de cada
" #n
n r0 2 r0 r 0 2n r n
α = − 2 cos θ = 1 − 2 0 cos θ
r r r r
os termos obtidos, ordenados por ordem crescente do expoente n, de

0 n
r
r

V = V0 + V1 + V2 + · · · , onde

V = V0 + V1 + V2 + · · · , onde
K
dq 0
R
V0 = r V (termo monopolar)

V = V0 + V1 + V2 + · · · , onde
K
dq 0
R
r0
K
cos θdq 0 = K r~r3 · ~r 0 dq 0
R R
V1 = r V r V (termo dipolar)

V = V0 + V1 + V2 + · · · , onde
K
dq 0
R
r0
K
cos θdq 0 = K r~r3 · ~r 0 dq 0
R R
V1 = r V r V (termo dipolar)
r 02 xx
K 2 − 1)dq 0 = K 2ri 5j 0 0 − r 02 δij )0 dq 0
R R
V2 = r V 2r 2 (3 cos θ V (3xi xj
(termo quadrupolar)
..
.

Os integrais remanescentes em cada termo multipolar dependem apenas das

caracterı́sticas da distribuição de carga fonte do campo:


q = V dq 0
 R

 (momento monopolar elétrico)



p~ = V ~r 0 dq 0
R
(momento dipolar elétrico)




Qij = V (3xi0 xj0 − r 02 δij )dq 0
R
(momento quadrupolar elétrico)



q = V dq 0
 R




p~ = V ~r 0 dq 0
R




R

Assim, os primeiros termos multipolares podem reescrever-se como


q = V dq 0
 R




p~ = V ~r 0 dq 0
R




R


V0 = K qr


 (termo monopolar)












q = V dq 0
 R




p~ = V ~r 0 dq 0
R




R


V0 = K qr






V1 = K p~r ·~
3
r
(termo dipolar)








q = V dq 0
 R




p~ = V ~r 0 dq 0
R




R


V0 = K qr






V1 = K p~r ·~
3
r
(termo dipolar)




 V = K Qij xi xj

(termo quadrupolar)
2 2r 5

Quando a distribuição de cargas é discreta os momentos elétricos são


 P
 q = qi (momento monopolar elétrico)
i






 P
p~ = ~ri qi (momento dipolar elétrico)

 i



 Qij = (3xki xkj − rk2 δij )qk
P


k


 P
 q = qi (momento monopolar elétrico)
i






 P
p~ = ~ri qi (momento dipolar elétrico)

 i



 Qij = (3xki xkj − rk2 δij )qk
P


k
a comparar com as expressões anteriores da distribuição contı́nua de carga

q = V dq 0
 R




p~ = V ~r 0 dq 0
R




R


O desenvolvimento multipolar do campo elétrico deriva do desenvolvimento

multipolar do potencial:


E~ = −∇(V
~ 0 + V1 + V2 + · · · )


E~ = −∇(V
~ 0 + V1 + V2 + · · · ) = −∇V
~ 0 + (−∇V
~ 1 ) + (−∇V
~ 2) + · · ·


E~ = −∇(V
~ 0 + V1 + V2 + · · · ) = −∇V
~ 0 + (−∇V
~ 1 ) + (−∇V
~ 2) + · · ·
= E~0 + E~1 + E~2 + · · ·


E~ = −∇(V
~ 0 + V1 + V2 + · · · ) = −∇V
~ 0 + (−∇V
~ 1 ) + (−∇V
~ 2) + · · ·
= E~0 + E~1 + E~2 + · · ·

onde
~ Kq
~0 = −∇


 E r














E~ = −∇(V
~ 0 + V1 + V2 + · · · ) = −∇V
~ 0 + (−∇V
~ 1 ) + (−∇V
~ 2) + · · ·
= E~0 + E~1 + E~2 + · · ·

onde
~ K q = K q2 rˆ
~0 = −∇


 E r r
(termo monopolar)














E~ = −∇(V
~ 0 + V1 + V2 + · · · ) = −∇V
~ 0 + (−∇V
~ 1 ) + (−∇V
~ 2) + · · ·
= E~0 + E~1 + E~2 + · · ·

onde
~ K q = K q2 rˆ
~0 = −∇


 E r r
(termo monopolar)




~ K p~·~
 r
E~1 = −∇ r3









E~ = −∇(V
~ 0 + V1 + V2 + · · · ) = −∇V
~ 0 + (−∇V
~ 1 ) + (−∇V
~ 2) + · · ·
= E~0 + E~1 + E~2 + · · ·

onde
~ K q = K q2 rˆ
~0 = −∇


 E r r
(termo monopolar)




~ K p~·~
 r
E~1 = −∇ r3
= −K ~
p · ~
∇ ~
r
r3
(termo dipolar)









E~ = −∇(V
~ 0 + V1 + V2 + · · · ) = −∇V
~ 0 + (−∇V
~ 1 ) + (−∇V
~ 2) + · · ·
= E~0 + E~1 + E~2 + · · ·

onde
~ K q = K q2 rˆ
~0 = −∇


 E r r
(termo monopolar)




~ K p~·~
 r
E~1 = −∇ r3
= −K ~
p · ~
∇ ~
r
r3
(termo dipolar)




Qij xi xj KQ ~ xi xj

 E~ = −∇
 ~ K = − ij ∇ (termo quadrupolar)
2 52r 2 5 r

Como (usando a convenção para a soma implı́cita de ı́ndices repetidos de

Einstein)

~
p~ · ∇ ~
r
r3


Einstein)

~ ~
r xj x̂j
p~ · ∇ r3
= pi ∂i (x 3/2
k xk )


Einstein)

~ ~ xj x̂j
r
= pi x̂j (xk xk )−3/2 ∂i xj + xj ∂i (xk xk )−3/2

p~ · ∇ r3
= pi ∂i (x 3/2
k xk )


Einstein)

~ ~ xj x̂j
r
= pi x̂j (xk xk )−3/2 ∂i xj + xj ∂i (xk xk )−3/2 =

p~ · ∇ r3
= pi ∂i (x 3/2
k xk )
= pi x̂j δij (xk xk )−3/2 + xj (− 32 )(2xi )(xk xk )−5/2



Einstein)

~ ~ xj x̂j
r

p~ · ∇ r3
= pi ∂i (x 3/2
k xk )
x x δ −3x x
= pi x̂j δij (xk xk )−3/2 + xj (− 32 )(2xi )(xk xk )−5/2 = pi x̂j k (xk xij )5/2i j

k k


Einstein)

~ ~ xj x̂j
r

p~ · ∇ r3
= pi ∂i (x 3/2
k xk )
x x δ −3x x
= pi x̂j δij (xk xk )−3/2 + xj (− 32 )(2xi )(xk xk )−5/2 = pi x̂j k (xk xij )5/2i j =

k k
xk xk pi x̂i −3xi xj pi x̂j

= (xk xk )5/2


Einstein)

~ ~ xj x̂j
r

p~ · ∇ r3
= pi ∂i (x 3/2
k xk )
x x δ −3x x

k k
xk xk pi x̂i −3xi xj pi x̂j r 2p

~−3(~p ·~
r )~
r
= (xk xk )5/2
= r5


Einstein)

~ ~ xj x̂j
r

p~ · ∇ r3
= pi ∂i (x 3/2
k xk )
x x δ −3x x

k k

~−3(~p ·~
r )~
r ~
p p ·~
3(~ r )~
r
= (xk xk )5/2
= r5
= r3
− r5


Einstein)

~ ~ xj x̂j
r

p~ · ∇ r3
= pi ∂i (x 3/2
k xk )
x x δ −3x x

k k

~−3(~p ·~
r )~
r ~
p p ·~
3(~ r )~
r
= (xk xk )5/2
= r5
= r3
− r5
o termo dipolar E~1 do campo elétrico E~ é dado por:

E~1 = − p~ · ∇
~ K r~r3 = K 3(~p · rrˆ3) rˆ−~p

Como (procedimento alternativo ao anterior, em que se explora uma das

componentes e se generaliza o resultado obtido)
h i
~
p~ · ∇ ~
r
r3 x


h i
~
p~ · ∇ ~
r
= (px ∂x + py ∂y + pz ∂z ) (x 2 +y 2x+z 2 )3/2
r3 x


h i
~
p~ · ∇ ~
r
= (px ∂x + py ∂y + pz ∂z ) (x 2 +y 2x+z 2 )3/2 =
r3 x
px 3 2px x 2 3 2py xy 3 2pz xz

= (x 2 +y 2 +z 2 )3/2
− 2 (x 2 +y 2 +z 2 )5/2 − 2 (x 2 +y 2 +z 2 )5/2 − 2 (x 2 +y 2 +z 2 )5/2


h i
~
p~ · ∇ ~
r
= (px ∂x + py ∂y + pz ∂z ) (x 2 +y 2x+z 2 )3/2 =
r3 x

= (x 2 +y 2 +z 2 )3/2
− 2 (x 2 +y 2 +z 2 )5/2 − 2 (x 2 +y 2 +z 2 )5/2 − 2 (x 2 +y 2 +z 2 )5/2 =
h i
= px
r3
− 3 p~r·~
r
5 x =
~
p
r3
− 3 p~r·~
5
r
~
r
x


h i
~
p~ · ∇ ~
r
= (px ∂x + py ∂y + pz ∂z ) (x 2 +y 2x+z 2 )3/2 =
r3 x

= (x 2 +y 2 +z 2 )3/2
− 2 (x 2 +y 2 +z 2 )5/2 − 2 (x 2 +y 2 +z 2 )5/2 − 2 (x 2 +y 2 +z 2 )5/2 =
h i
= px
r3
− 3 p~r·~
r
5 x =
~
p
r3
− 3 p~r·~
5
r
~
r
x
o termo dipolar E~1 do campo elétrico E~ é dado por:

E~1 = − p~ · ∇
~ K r~r3 = K 3(~p · rrˆ3) rˆ−~p

Em resumo, para um ponto P(x1 , x2 , x3 ) muito afastado das fontes do

campo (origem do referencial), o potencial e o campo elétrico são dados por
(desenvolvimentos multipolares):
!
1
1 q p~ · ~r Qij xi xj
V = + 3 + 2 5 + ···
4π0 r r r

1 q p · rˆ) rˆ − p~
3(~
E~ = rˆ + + ···
4π0 r2 r3

lei de Coulomb
campo no plano mediatriz da linha com duas cargas pontuais
2a– Calcular o campo elétrico, produzido por

duas cargas elétricas pontuais iguais, num
ponto do plano mediatriz do segmento reta
definido pelas cargas. Determinar o limite do
resultado obtido quando a distância do ponto
às cargas fontes do campo é muito grande.

lei de Coulomb
2a– Calcular o campo elétrico, produzido por q

duas cargas elétricas pontuais iguais, num +
ponto do plano mediatriz do segmento reta
definido pelas cargas. Determinar o limite do
L
resultado obtido quando a distância do ponto +
às cargas fontes do campo é muito grande. q

lei de Coulomb
2a– Calcular o campo elétrico, produzido por z

duas cargas elétricas pontuais iguais, num q
+ E1
ponto do plano mediatriz do segmento reta α E
definido pelas cargas. Determinar o limite do L ρ ρ
E2
q
E~ = E~1 + E~2

lei de Coulomb

+ E1
E2
q
E~ = E~1 + E~2 = 2 E1 cos α ρ̂

lei de Coulomb

+ E1
E2
q
Kq ρ
E~ = E~1 + E~2 = 2 E1 cos α ρ̂ = 2 ρ2 +(L/2)2
√ ρ̂
ρ2 +(L/2)2

lei de Coulomb

+ E1
E2
q
Kq ρ 2Kq ρ
E~ = E~1 + E~2 = 2 E1 cos α ρ̂ = 2 ρ2 +(L/2)2
√ ρ̂ = [ρ2 +(L/2)2 ]3/2
ρ̂
ρ2 +(L/2)2
2Kq ρ
E~ = [ρ2 +(L/2)2 ]3/2
ρ̂

lei de Coulomb

+ E1
E2
q
Kq ρ 2Kq ρ
E~ = E~1 + E~2 = 2 E1 cos α ρ̂ = 2 ρ2 +(L/2)2
√ ρ̂ = [ρ2 +(L/2)2 ]3/2
ρ̂
ρ2 +(L/2)2
2Kq ρ 2Kq
E~ = [ρ2 +(L/2)2 ]3/2
ρ̂ = ρ2 [1+(L/2ρ)2 ]3/2
ρ̂

lei de Coulomb

+ E1
E2
q
Kq ρ 2Kq ρ
E~ = E~1 + E~2 = 2 E1 cos α ρ̂ = 2 ρ2 +(L/2)2
√ ρ̂ = [ρ2 +(L/2)2 ]3/2
ρ̂
ρ2 +(L/2)2
2Kq ρ 2Kq
E~ = [ρ2 +(L/2)2 ]3/2
ρ̂ = ρ2 [1+(L/2ρ)2 ]3/2
ρ̂ ∼ K 2q
ρ2
ρ̂ (quando ρ L)

lei de Coulomb
2b– Repetir a alı́nea anterior para duas

cargas iguais em módulo e de sinal
contrário.

lei de Coulomb
z
q
ρ
cargas iguais em módulo e de sinal L α
contrário. E− E E+
−q
E~ = E~1 + E~2

lei de Coulomb
z
q
ρ
−q
E~ = E~1 + E~2 = −2 E+ sin α ẑ

lei de Coulomb
z
q
ρ
−q
Kq L/2
E~ = E~1 + E~2 = −2 E+ sin α ẑ = −2 ρ2 +(L/2) 2
√ ẑ
ρ2 +(L/2)2

lei de Coulomb
z
q
ρ
−q
Kq L/2
E~ = E~1 + E~2 = −2 E+ sin α ẑ = −2 ρ2 +(L/2) 2
√ ẑ
ρ2 +(L/2)2
Kq L
E~ = − [ρ2 +(L/2) 2 ]3/2 ẑ

lei de Coulomb
z
q
ρ
−q
Kq L/2
E~ = E~1 + E~2 = −2 E+ sin α ẑ = −2 ρ2 +(L/2) 2
√ ẑ
ρ2 +(L/2)2
Kq L Kq L
E~ = − [ρ2 +(L/2) 2 ]3/2 ẑ = − ρ3 [1+(L/2ρ)2 ]3/2 ẑ

lei de Coulomb
z
q
ρ
−q
Kq L/2
E~ = E~1 + E~2 = −2 E+ sin α ẑ = −2 ρ2 +(L/2) 2
√ ẑ
ρ2 +(L/2)2
Kq L Kq L
E~ = − [ρ2 +(L/2) 2 ]3/2 ẑ = − ρ3 [1+(L/2ρ)2 ]3/2 ẑ
E~ ' − Kq
ρ3
L
ẑ

lei de Coulomb
z
q
ρ
−q
Kq L/2
E~ = E~1 + E~2 = −2 E+ sin α ẑ = −2 ρ2 +(L/2) 2
√ ẑ
ρ2 +(L/2)2
Kq L Kq L
E~ = − [ρ2 +(L/2) 2 ]3/2 ẑ = − ρ3 [1+(L/2ρ)2 ]3/2 ẑ
E~ ' − Kq
ρ3
L
ẑ = − Kρ3p~ , se ρ L
com p~ = qL ẑ

lei de Coulomb
z
q
ρ
−q
Kq L/2
E~ = E~1 + E~2 = −2 E+ sin α ẑ = −2 ρ2 +(L/2) 2
√ ẑ
ρ2 +(L/2)2
Kq L Kq L
E~ = − [ρ2 +(L/2) 2 ]3/2 ẑ = − ρ3 [1+(L/2ρ)2 ]3/2 ẑ
E~ ' − Kq
ρ3
L
ẑ = − Kρ3p~ , se ρ L
com p~ = qL ẑ = q+~r+ + q−~r−

lei de Coulomb
z
q
ρ
−q
Kq L/2
E~ = E~1 + E~2 = −2 E+ sin α ẑ = −2 ρ2 +(L/2) 2
√ ẑ
ρ2 +(L/2)2
Kq L Kq L
E~ = − [ρ2 +(L/2) 2 ]3/2 ẑ = − ρ3 [1+(L/2ρ)2 ]3/2 ẑ
E~ ' − Kq
ρ3
L
ẑ = − Kρ3p~ , se ρ L
com p~ = qL ẑ = q+~r+ + q−~r− = q L2 ẑ + (−q)(− L2 ẑ)

lei de Coulomb
z
q
ρ
−q
Kq L/2
E~ = E~1 + E~2 = −2 E+ sin α ẑ = −2 ρ2 +(L/2) 2
√ ẑ
ρ2 +(L/2)2
Kq L Kq L
E~ = − [ρ2 +(L/2) 2 ]3/2 ẑ = − ρ3 [1+(L/2ρ)2 ]3/2 ẑ
E~ ' − Kq
ρ3
L
ẑ = − Kρ3p~ , se ρ L
qL qL
com p~ = qL ẑ = q+~r+ + q−~r− = q L2 ẑ + (−q)(− L2 ẑ) = 2 ẑ + 2 ẑ

lei de Coulomb
campo elétrico de uma circunferência uniformemente carregada
5– Calcular o campo elétrico ao longo do eixo de revolução

de um anel (circunferência) uniformemente carregado (ver
figura).
d E~ = d E~1 + d E~2
dE
dE2 dE1
α z
+ + + + + + + + dq
dq
+ + +r + y
+ + + ++

lei de Coulomb

figura).
d E~ = d E~1 + d E~2 = 2 dE1 cos α ẑ
dE
dE2 dE1
α z
+ + + + + + + + dq
dq
+ + +r + y
+ + + ++

lei de Coulomb

figura).
d E~ = d E~1 + d E~2 = 2 dE1 cos α ẑ = 2 r Kdq

2 +z 2
√ z
r 2 +z 2
ẑ
dE
dE2 dE1
α z
+ + + + + + + + dq
dq
+ + +r + y
+ + + ++

lei de Coulomb

figura).

2 +z 2
√ z
r 2 +z 2
ẑ = 2Kz λ r dϕ
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
dE
dE2 dE1
2K λ r z dϕ
d E~ = (r 2 +z 2 )3/2
ẑ α z
+ + + + + + + + dq
dq
+ + +r + y
+ + + ++

lei de Coulomb

figura).

2 +z 2
√ z
r 2 +z 2
ẑ = 2Kz λ r dϕ
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
dE
dE2 dE1
2K λ r z dϕ
d E~ = (r 2 +z 2 )3/2
ẑ α z
+ + + + + + + + dq
Rπ
dq
+ + +r + y
2K λrz dϕ + + + ++
E~ = d E~ =
R
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
0
x

lei de Coulomb

figura).

2 +z 2
√ z
r 2 +z 2
ẑ = 2Kz λ r dϕ
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
dE
dE2 dE1
2K λ r z dϕ
d E~ = (r 2 +z 2 )3/2
ẑ α z
+ + + + + + + + dq
Rπ
dq
+ + +r + y
2K λrz dϕ + + + ++
E~ = d E~ =
R
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
0
x
Rπ
E~ = 2K λrz
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ dϕ
0

lei de Coulomb

figura).

2 +z 2
√ z
r 2 +z 2
ẑ = 2Kz λ r dϕ
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
dE
dE2 dE1
2K λ r z dϕ
d E~ = (r 2 +z 2 )3/2
ẑ α z
+ + + + + + + + dq
Rπ
dq
+ + +r + y
2K λrz dϕ + + + ++
E~ = d E~ =
R
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
0
x
Rπ
E~ = 2K λrz
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ dϕ = 2K λπrz
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
0

lei de Coulomb

figura).

2 +z 2
√ z
r 2 +z 2
ẑ = 2Kz λ r dϕ
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
dE
dE2 dE1
2K λ r z dϕ
d E~ = (r 2 +z 2 )3/2
ẑ α z
+ + + + + + + + dq
Rπ
dq
+ + +r + y
2K λrz dϕ + + + ++
E~ = d E~ =
R
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
0
x
Rπ Kqtot z
E~ = 2K λrz
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ dϕ = 2K λπrz
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ = (r 2 +z 2 )3/2
ẑ
0

lei de Coulomb

figura).

2 +z 2
√ z
r 2 +z 2
ẑ = 2Kz λ r dϕ
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
dE
dE2 dE1
2K λ r z dϕ
d E~ = (r 2 +z 2 )3/2
ẑ α z
+ + + + + + + + dq
Rπ
dq
+ + +r + y
2K λrz dϕ + + + ++
E~ = d E~ =
R
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
0
x
Rπ Kqtot z Kqtot z/|z|
E~ = 2K λrz
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ dϕ = 2K λπrz
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ = (r 2 +z 2 )3/2
ẑ = z 2 [1+(r /z)2 ]3/2
ẑ
0

lei de Coulomb

figura).

2 +z 2
√ z
r 2 +z 2
ẑ = 2Kz λ r dϕ
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
dE
dE2 dE1
2K λ r z dϕ
d E~ = (r 2 +z 2 )3/2
ẑ α z
+ + + + + + + + dq
Rπ
dq
+ + +r + y
2K λrz dϕ + + + ++
E~ = d E~ =
R
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ
0
x
Rπ Kqtot z Kqtot z/|z|
E~ = 2K λrz
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ dϕ = 2K λπrz
(r 2 +z 2 )3/2
ẑ = (r 2 +z 2 )3/2
ẑ = z 2 [1+(r /z)2 ]3/2
ẑ
0
Kqtot
E~ ' z2
ẑ, se z r

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campo eletrostático E~

Vı́tor Rodrigues Eletromagnetismo I

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teorema (campos conservativos):

F~ · d ~` = 0, ∀P, onde P é um caminho fechado

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teorema (valor médio de V na superfı́cie de uma esfera sem carga):

Vı́tor Rodrigues Eletromagnetismo I

teorema (valor médio de V na superfı́cie de uma esfera sem carga):

Vı́tor Rodrigues Eletromagnetismo I

teorema (valor médio de V na superfı́cie de uma esfera sem carga):

Vı́tor Rodrigues Eletromagnetismo I

teorema (valor médio de V na superfı́cie de uma esfera sem carga):

Vı́tor Rodrigues Eletromagnetismo I

teorema (valor médio de V na superfı́cie de uma esfera sem carga):

Rπ R 2 sin θdθ 2πKqR π

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teorema (valor médio de V na superfı́cie de uma esfera sem carga):

Rπ R 2 sin θdθ 2πKqR π

Vı́tor Rodrigues Eletromagnetismo I

teorema (valor médio de V na superfı́cie de uma esfera sem carga):

Rπ R 2 sin θdθ 2πKqR π

Vı́tor Rodrigues Eletromagnetismo I

teorema (valor médio de V na superfı́cie de uma esfera sem carga):

Rπ R 2 sin θdθ 2πKqR π

Se o resultado é válido para uma carga pontual

teorema (valor médio de V na superfı́cie de uma esfera sem carga):

Rπ R 2 sin θdθ 2πKqR π

Se o resultado é válido para uma carga pontual, pelo princı́pio da

corolário do teorema (valor médio de V na ...):

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corolário do teorema (valor médio de V na ...):

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primeiro teorema de unicidade (de V em regiões sem carga):

Dem: (exercı́cio, ver Griffith, cap. 3)

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segundo teorema de unicidade (de E~ em regiões com carga):

Dem: (ver Griffith, cap. 3)

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Vı́tor Rodrigues Eletromagnetismo I

admite um desenvolvimento de Taylor (expansão multipolar) para

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admite um desenvolvimento de Taylor (expansão multipolar) para

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Para calcular os termos sucessivos desta espansão considera-se:

os termos obtidos, ordenados por ordem crescente do expoente n, de

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Vı́tor Rodrigues Eletromagnetismo I

Os integrais remanescentes em cada termo multipolar dependem apenas das

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Os integrais remanescentes em cada termo multipolar dependem apenas das