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Universidade Federal de Minas Gerais


Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia Elétrica

Disciplina: ELE 065 – Análise de Circuitos Elétricos II


1o semestre – 2023 - Turma EA

Instrutor: Williams L. Nicomedes

wnwlnico@gmail.com

wnicomedes@eng-ele.grad.ufmg.br

Notas de Aula 02 e Questionário 02

Potência e energia. Transitórios em circuitos de primeira ordem.

1. Potência
De acordo com o exposto no curso de Circuitos I, as fórmulas para a potência dissipada
(por um elemento) e para a lei a lei de Ohm (em um resistor) são expressas empregando-
se a convenção passiva.

Seja um elemento como aquele da Fig. 1, em que a tensão e a corrente são dadas por
funções ( ) e ( ). Assumimos que a tensão e a corrente estão na convenção passiva,
i.e., a polaridade de ( ) (ao se passar do (+) para o (-)) coincide com o sentido de
circulação de ( ). A potência instantânea dissipada pelo elemento é definida por

( ) ( )( ) ( )

Por exemplo, se a tensão é dada por ( ) volts e ( ) ampères, segue que


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Fig. 1. Elemento básico ideal, para o qual as tensões e correntes variam com o tempo.

( ) ( )( ) ( )

medida em watts (W). A interpretação quanto ao sinal da potência dissipada se mantém:


Se ( ) , no instante de tempo o elemento está absorvendo energia do circuito. Se
por outro lado ( ) , no instante o elemento está fornecendo energia ao circuito. No
exemplo acima, consideremos primeiramente o instante s. A expressão (1b)
fornece ( ) ( ) ( ) W. Neste instante, o elemento está fornecendo
energia ao circuito a uma taxa de joules por segundo. Consideremos então o instante
s. Da expressão (1b) deduzimos que ( ) ( ) ( ) W, i.e., o elemento
está absorvendo energia do circuito a uma taxa de 88 joules por segundo.

No caso da lei de Ohm, a relação de proporcionalidade entre a tensão e a corrente se


mantém; as funções ( ) e ( ) se relacionam como

( ) ( ) ( )

Por exemplo, para um resistor de ohms, se a corrente que o atravessa é descrita


pela função ( ) ( ) ampères, a tensão entre os seus terminais será dada por
( ) ( ) ( ) ( ) volts, em consonância com a
expressão (1c) acima. Ressaltamos que em (1c) a polaridade da tensão e a circulação da
corrente têm o mesmo sentido (i.e., a lei de Ohm na forma acima só é válida quando a
convenção passiva é adotada).

Seja um instante de tempo arbitrário, dentro do intervalo de interesse. Se a corrente tem


um valor positivo, i.e., se ( ) , então segue de (1c) que a tensão também será
positiva, i.e., ( ) . A expressão para a potência dissipada (1a) implica que ( ) ,
i.e., o resistor estará absorvendo energia do circuito.

Por outro lado, se a corrente tem um valor negativo, i.e., se ( ) , então segue de (1c)
que a tensão também será negativa, i.e., ( ) (porque a resistência é um número
positivo). A expressão para a potência dissipada (1a) implica novamente que ( ) ,
i.e., o resistor estará absorvendo energia do circuito.

Portanto, resistores sempre absorvem (dissipam) energia do circuito, i.e., resistores nunca
fornecem energia ao circuito. Fontes de tensão e de corrente podem fornecer energia ao
circuito. Além das fontes, outros elementos, como os capacitores e indutores – a serem
3

Fig. 2. Tensão e corrente dependentes do tempo ao longo de um capacitor (capacitância ).

discutidos nas próximas seções – podem fornecer energia ao circuito, ao menos


temporariamente.

2. Energia em capacitores e indutores


Seja um capacitor como aquele da Fig. 2, em cujos terminais é aplicada uma tensão ( ),
e ao longo dos quais circula uma corrente ( ). A tensão ( ) e a corrente ( ) devem
obedecer à convenção passiva. Suponhamos ainda que o intervalo de análise (entre os
instantes inicial e final ) tenha sido especificado.

De acordo com (1a), a potência instantânea dissipada é dada por ( ) ( ) ( ). Porém,


para o capacitor, a corrente ( ) é dada por

( ) ( ) ( )

(ver equação (1), Notas de Aula 01). Daí segue que a potência instantânea no capacitor
se torna

( ) ( ) ( ) ( )

Quando empregamos a convenção passiva, a potência instantânea representa a taxa com


que o sistema realiza trabalho sobre o capacitor. Em outras palavras, este trabalho
realizado pelo sistema sobre o capacitor representa a energia armazenada por este
componente para estabelecer um campo elétrico em seu interior. Se desejarmos
conhecer a energia que foi armazenada entre os instantes e , basta integrar a
equação (3):
( )
( )
∫ ( ) ∫ ( ) ( ) ∫ ∫ | ( )
( )

i.e.,

( ( )) ( ( )) ( )

A energia armazenada no capacitor depende do quadrado da tensão nos instantes de


tempo especificados. Se no instante inicial a tensão sobre o capacitor for zero, i.e.,
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Fig. 3. Uma fonte de tensão (que varia continuamente de 0 a 20 V) é aplicada aos terminais de um capacitor
de 3 pF.

( ) (o que representa a situação na qual o capacitor encontra-se „descarregado‟),


segue de (4) que ( ) ⁄ .

Exemplo 1. Uma tensão de 20 V foi aplicada aos terminais de um capacitor de 3 pF,


como ilustrado na Fig. 3. Supondo que o capacitor encontrava-se descarregado, qual a
energia armazenada no capacitor?

(Solução) Sejam os instantes inicial e final representados por e , respectivamente. No


instante inicial, o capacitor está descarregado, o que implica ( ) . No instante final,
temos ( ) . A aplicação de (4) permite o cálculo da energia armazenada:

( ( )) ( ( )) ( )

Consideremos agora um indutor como aquele da Fig. 4. Aos seus terminais foi aplicada
uma tensão ( ), o que ocasiona a circulação de uma corrente ( ). Assumimos que a
tensão e a corrente obedecem à convenção passiva. Dados os instantes inicial e final
, demonstra-se que a energia armazenada no indutor pode ser calculada por

( ( )) ( ( )) ( )

(ver Questionário 02). A energia armazenada no indutor depende do quadrado da


corrente nos instantes de tempo especificados.

Fig. 4. Tensão e corrente dependentes


do tempo ao longo de um indutor
(indutância 𝐿).
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Fig. 5. A chave inicialmente se encontrava fechada, e foi aberta em .

3. Circuitos de primeira ordem

3.1. Chaveamento
Um circuito de primeira ordem é caracterizado por um único elemento armazenador de
energia, i.e., contém um capacitor ou um indutor (mas não ambos simultaneamente).

Além disso, o circuito apresenta perdas, caracterizadas pela presença de um ou mais


resistores. Na análise de transitórios em circuitos de primeira ordem, estamos
interessados na resposta (um sinal de tensão ( ) ou corrente ( )) quando alguma fonte
DC é repentinamente ligada ou desligada no circuito.

A ligação repentina da fonte se dá por meio de chaveamento (i.e., através do uso de


chaves, ou switches). Uma chave é um componente que tem dois estados associados:
„Aberto‟ (estado 1) e „fechado‟ (estado 2). Uma chave pode ser modelada como um tipo
especial de resistor cuja resistência pode passar de um valor muito alto (idealmente,
tendendo ao infinito, ) quando no estado „aberto‟, para um valor muito pequeno
(idealmente, ) quando no estado „fechado‟. Ou seja, uma chave pode passar de um
circuito aberto a um curto-circuito, e vice-versa.

Chaves são representadas no circuito por meio de linhas e/ou setas, e o seu respectivo
estado (aberto ou fechado) geralmente é evidente a partir da inspeção do circuito. A
mudança de estados (de aberto para fechado ou de fechado para aberto) se dá
instantaneamente, e no circuito geralmente é indicado o instante no qual a chave muda de
estado. Por exemplo, a Fig. 5 ilustra uma chave que inicialmente se encontrava fechada,
e que no instante foi aberta. A mudança de estados da chave acarreta uma
mudança na configuração (ou topologia) do circuito, i.e., uma mudança na maneira como
alguns elementos do circuito estão interconectados.

De maneira geral, as tensões e correntes nos elementos armazenadores de energia


(capacitores e indutores) não admitem variações instantâneas. Quando uma chave muda
de estado (e a configuração do circuito muda), os sinais de tensão e corrente se
acomodam à mudança de uma forma „suave‟. Esta „transição suave‟ pela qual passam os
sinais de tensão e corrente recebe o nome de resposta transitória.
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Fig. 6. Instantes de tempo relevantes para a descrição (aproximada) dos estados do circuito durante o
chaveamento.

A resposta transitória (que se dá quando há alguma mudança de configuração no circuito)


tem uma duração mais ou menos „limitada‟. Sua ocorrência (e seus efeitos) geralmente só
são significativos nos instantes subsequentes à mudança de configuração do circuito (daí
o nome, „transitória‟). Ou seja, a resposta transitória desaparece (ou „morre‟) pouco depois
do chaveamento.

Em síntese, a resposta transitória em circuitos de primeira ordem se dá em circuitos com:

1. Um capacitor ou um indutor;

2. Resistores;

3. Fontes (de tensão ou corrente) DC;

4. Chaves (mudanças abruptas).

3.2. Continuidade
Seja a linha do tempo (reta real) como aquela da Fig. 6. Suponha que o instante de
chaveamento seja dado por (geralmente ). Assumimos que o circuito tenha
sido „montado‟, ou „ligado‟ na sua configuração original (ou configuração 1) num instante
muito anterior a (i.e., ). Isso significa que qualquer resposta transitória
ocorrida aí já terá desparecido (ou „morrido‟) no instante de chaveamento . Em outras
palavras, logo após uma „duração‟ , o circuito terá alcançado o regime DC (no qual
nada varia com o tempo). Podemos expressar isso de maneira mais exata ao dizer que
para instantes tais que , ou de modo equivalente, para (
), o circuito se encontra no regime DC. Portanto, temos

Intervalo Regime Configuração


( )
DC 1

Após o chaveamento em (passagem para a configuração 2), ocorre uma resposta


transitória, que suponhamos tenha uma „duração‟ , i.e., os efeitos „práticos‟ ou visíveis
do transitório só são detectáveis até o instante . Para instantes tais que
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, ou de modo equivalente, para ( ), o circuito se encontra no regime


transitório. Temos então

Intervalo Regime Configuração


( )
transitório 2

Finalmente, após , o circuito (já na configuração 2) terá alcançado o regime DC.


Daí em diante, nada mais varia com o tempo. Resumindo,

Intervalo Regime Configuração


( )
DC 2

Quando reunimos os quadros (6), (7) e (8) num quadro único, emerge uma figura
interessante:

Intervalo Regime Configuração

DC 1
( )
transitório 2

DC 2

Observe que em essência temos um estado DC antes do chaveamento e outro estado DC


um pouco depois do chaveamento. A resposta transitória é a „transição suave‟ entre estes
dois estados DC.

Vimos na Seção 2, Notas de Aula 01 que “...a tensão ( ) nos terminais do capacitor
deve ser descrita por uma função contínua, i.e., uma função cujo gráfico não admita
variações abruptas.” A tensão ( ) no capacitor deve ser contínua para todo , em
particular para o instante de chaveamento . Matematicamente,

( ) ( ) ( )

i.e., os limites à esquerda e à direita de são iguais. Visto que os limites à esquerda e à
direita são iguais, podemos definir o valor da tensão em como um dos limites acima,
i.e.,

( ) ( ) ( ) ( )

De acordo com a Seção 3, Notas de Aula 01, “...a corrente ( ) nos terminais do indutor
deve ser descrita por uma função contínua, i.e., uma função cujo gráfico não admita
variações abruptas.” A corrente ( ) no indutor deve ser contínua para todo , em
particular para o instante de chaveamento . Matematicamente,
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( ) ( ) ( )

i.e., os limites à esquerda e à direita de são iguais. Definimos então o valor da corrente
em como um dos limites acima, i.e.,

( ) ( ) ( ) ( )

Os limites à esquerda em (10) e (11) podem ser facilmente calculados. Observe a


primeira linha do quadro (9). Para instantes de tempo anteriores ao chaveamento, i.e.,
para , o circuito está no regime DC, na configuração 1. Invocamos
então os resultados (ver Seções 2 e 3 das Notas de Aula 01):

1. No regime DC, o capacitor se comporta como um circuito aberto – Se o nosso circuito


de primeira ordem contiver um capacitor, basta substituí-lo por um circuito aberto na
configuração 1. Ao usar as técnicas de análise DC (curso de Circuitos I), calculamos a
tensão nos terminais do circuito aberto. Obtemos assim a tensão ( ) para os instantes
anteriores ao chaveamento, que será um valor constante. O limite à esquerda em (10) é
precisamente este valor.

2. No regime DC, o indutor se comporta como um curto-circuito – Se o nosso circuito de


primeira ordem contiver um indutor, basta substituí-lo por um curto-circuito na
configuração 1. Ao usar as técnicas de análise DC, calculamos a corrente através do
curto-circuito. Obtemos assim a corrente ( ) para os instantes anteriores ao
chaveamento, que será um valor constante. O limite à esquerda em (11) é precisamente
este valor.

Observação: O mais importante durante a análise da configuração 1 é a obtenção do


limite à esquerda de , o que permite a determinação da tensão no instante de
fechamento ( ) (ver acima). Entretanto, em alguns casos mais simples, a tensão inicial
no capacitor é simplesmente dada, i.e., não há referência à configuração do circuito antes
do fechamento da chave (configuração 1). Observação análoga se aplica à corrente .

3.3. Dinâmica de circuitos RC


Se o circuito de primeira ordem contiver um capacitor, resistores, e fontes DC, após o
fechamento da chave, procuramos primeiramente reduzir a configuração 2 ao circuito
equivalente RC da Fig. 7, formado unicamente pela fonte de tensão , resistência
equivalente , e capacitância , conectados em série.

A resistência equivalente é calculada com base nos princípios de associação


série/paralelo. Há situações particulares para as quais a fonte de tensão está ausente;
neste caso, simplesmente fazemos .

O objetivo é encontrar a tensão sobre o capacitor ( ) para instantes de tempo após o


fechamento da chave. A „transição suave‟ para o estado DC relativo à configuração 2 se
tornará evidente. A partir de ( ), podemos calcular todas as outras tensões e
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Fig. 7. A configuração 2 deve ser reduzida a um circuito RC.

correntes no circuito original a partir do circuito equivalente RC da Fig. 7, trabalhando em


ordem reversa (“de trás para frente”).

Após definir as polaridades das tensões, a LKT aplicada no sentido horário ao circuito
equivalente da Fig. 7 se torna

( ) ( )

para todo , i.e., após o fechamento da chave. A corrente ( ) é a corrente no


capacitor; além disso, o par tensão-corrente para o capacitor obedece à convenção
passiva. Portanto, a corrente no capacitor é dada por

( ) ( )

Esta corrente é a mesma que atravessa o resistor (LKC aplicada ao nó superior da


direita). Resulta que a tensão no resistor é dada por

( ) ( ) ( )

(Usamos a lei de Ohm na convenção passiva). A LKT se torna:

( ) ( ) ( )

para . Da teoria de equações diferenciais, a solução de (12) tem a forma:

( ) ( )
( )

para , em que , e são constantes a serem determinadas. Substituindo (13)


em (12), obtemos

( ) ( )
( ) ( )

( ) ( )
( ) ( )
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( )
( ) ( )

para . Visto que esta equação deve ser válida para todo (e o termo ( ) é
diferente de zero), segue que as quantidades entre parênteses devem ser iguais a zero:

( )

Para o cálculo da constante , deduzimos de (13) que


( )
( ) ( )

Usando (10) e (14), descobrimos que

( ) ( )

( ) ( ) ( )

visto que a tensão é contínua em . Combinando (14) e (15) em (13),

( ) ( )
( ) ( ( ) )

para . Para o caso específico em que o instante de chaveamento é e a tensão


em é representada por ( ), a equação (16) se torna

( ) ( )

para . A quantidade é chamada de constante de tempo (às vezes indicada nos


textos por ), e medida em segundos (s). A solução (16) é chamada resposta completa
(ou reposta ao degrau), visto que é a soma da resposta natural (primeiro termo) e da
resposta forçada (segundo termo composto pela constante ).

Exemplo 2. No circuito da Fig. 8a, assuma que a chave estava na posição A durante um
longo período, e no instante houve o chaveamento para a posição B. Encontre a
tensão sobre o capacitor ( ) para .

(Solução) O instante de chaveamento neste problema é .

O primeiro passo é analisar o circuito no regime DC antes do chaveamento


(configuração 1), i.e., para . Para este caso, a configuração 1 está ilustrada na Fig.
8b. No regime DC, o capacitor se comporta como um circuito aberto. A tensão no
capacitor para pode ser recuperada da análise da Fig. 8c. Como o capacitor está em
paralelo com o resistor de , a tensão nos seus terminais é a própria tensão sobre o
resistor de . Esta tensão pode ser calculada com o auxílio da fórmula para o divisor
de tensão:
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(a)

(b)

(c)

(d)

Fig. 8. (a) Circuito original. (b) Configuração 1 (antes do chaveamento). (c) Configuração 1 (capacitor
substituído por um circuito aberto em DC). (d) Configuração 2 (após o chaveamento).

( )
( )

para .
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O segundo passo é o cálculo dos limites: Primeiramente calculamos o limite à esquerda:

( )

Usando (10), calculamos o limite à direita:

( ) ( )

Como a tensão é contínua (os dois limites são iguais), podemos definir a tensão em
como ( ) V.

O terceiro passo é a obtenção do circuito após o chaveamento (configuração 2) i.e., o


circuito para , que pode ser visto na Fig. 8d.

O quarto passo é a obtenção do circuito RC equivalente. A inspeção da Fig. 8d revela


que , mF e V. A constante de tempo é

( ) ( )

O quinto passo é a substituição destes valores na equação (16):


( )
( ) ( )

( )

para .

3.4. Observações
O método geral de análise para a resposta transitória apresentado aqui já engloba os dois
casos tratados nos livros-texto: Resposta natural e resposta ao degrau (forçada). Os livros
costumam apresentar primeiramente a resposta natural (sem fontes), na qual o capacitor
é „carregado‟ com uma dada tensão inicial e então conectado a um circuito resistivo (sem
fontes!) para que seja „descarregado‟. Como neste caso já conhecemos a tensão do
capacitor (no instante de chaveamento/conexão), podemos repetir a análise do Exemplo
2, porém começando diretamente no quarto passo.

A dinâmica dos circuitos RL é similar àquela dos circuitos RC, e será discutida
brevemente na próxima aula e nos exercícios.

Questionário 02
Maiores detalhes sobre o assunto tratado nestas notas de aula podem ser encontrados
nas Seções 7.2 e 7.3 do livro-texto. (A Seção 7.3 trata a resposta ao degrau de maneira
ligeiramente diferente: Ao invés de considerar um circuito equivalente com uma fonte de
tensão em série com um resistor , o livro considera o circuito equivalente com uma
fonte de corrente em paralelo com um resistor . As soluções são obviamente iguais,
basta fazer e ⁄ .) Recomendamos ao estudante que leia estas seções.
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Além disso, recomendamos fortemente ao estudante a leitura dos exemplos resolvidos:

Exemplo 7.3;

Exemplo 7.3;

Após estudar os exemplos, proceder à solução das questões listadas abaixo:

Questão 01 – Deduzir a expressão (5) para a energia armazenada no indutor.

Questão 02 – O circuito da Fig. 9 é conhecido como integrador. Se no instante inicial


temos que a tensão de saída é ( ) , encontre a tensão de saída para
. Assuma que o AmpOp é ideal.

Fig. 9. Circuito relativo à Questão 02.

Questão 03 – No circuito da Fig. 10, se no instante inicial a tensão inicial no


capacitor é ( ) ( ) V, encontre ( ), ( ) e ( ), para . (Obs.: Este é
um exemplo de resposta natural, para a qual assumimos que um capacitor inicialmente
carregado é conecatdo a um circuito resistivo).

Fig.10. Circuito relativo à Questão 03.


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Questão 04 – No circuito da Fig. 11, assuma que a chave estava aberta durante um longo
período, e no instante ela é fechada. Encontre a tensão sobre o capacitor ( ) para
.

Fig.11. Circuito relativo à Questão 04.

Observações:

- Gerar um arquivo .pdf da solução e realizar o upload no Moodle (Tarefa „Questionário


02‟, „Aula 02 – 17/03/2023‟) até 24/03/2022;

- Resolver em uma folha de papel (a lápis ou à caneta), escanear (ou fotografar), e enviar
o arquivo .pdf;

- Cada aluno(a) deverá entregar a sua própria solução;

- A imagem deve ser legível.

- A identificação do aluno(a) e de sua respectiva turma deve ser nítida;

Realizar o upload completo; não deixar a tarefa como


„rascunho‟.

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