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Eu morava em uma casa pequena com minha mãe, seus pobres jantares era uma proporção

que ia crescendo, ia-se-lhe a pouco e pouco manifestando um desgosto, não via problema
da minha mãe ser caolha eu não tenho vergonha até que entrei para a escola pública da
freguesia, começaram logo os colegas,quando viam com a minha mãe, me chamavam filho
da caolha. Os outros riam-se eu indo a falavar para meus professores,, chegavam mesmo a
castigá-los mas a alcunha pegou, já não era só na escola que o chamavam assim. Na rua,
muitas vezes, eu ouvia de uma ou de outra janela dizerem: -
o filho da caolha!
-Lá vai o filho da caolha!
- Lá vem o filho da caolha!. Pedi para minha mãe para entrar na profissão de marceneiro era
muito bom. Anos se passaram e me apaixonei eu amava como um louco a linda moreninha
da esquina fronteira, de olhos negros como veludo e boca fresca como um botão de rosa
mais um dia ela me teve que fazer uma escolha numa carta Vinham explicações confusas,
mal alinhavadas lembrava a mudança de bairro eu era muito conhecido por filho da caolha,
e bem compreendia que ela não se poderia sujeitar a ser alcunhada em breve de nora da
caolha, ou coisa semelhante. Então eu chorei porque não sabiao que fazer. O meu rancor
chegou voltou- se para minha mãe Ela era a causadora de toda a minha desgraça. E agora
o meu mais brilhante sonho de futuro sumia-se diante de mim. quando eu chgueiem casa
disse- lê
– Bem! agora escute: trago-lhe uma novidade: o patrão exige que eu vá dormir na
vizinhança da loja... já aluguei um quarto: a senhora fica aqui e eu virei todos os dias a saber
da sua saúde. É por força maior; não temos remédio
- Embusteiro! disse ela o que você tem é vergonha de ser meu filho! Saia! Que eu também
já sinto vergonha de ser mãe de um ingrato!
na quela noite me lembrei da unica amiga da caolha a madrinha, foi pedir-lhe que le
contasse tudo,
– O que aconteceu que você causou tudo isto! vamos para outro lugar não quero que sua
mãe me veja falando disso
ao entrarmos no beco
vimos a caolha a se aproximar quando viu sua amiga junto com seu filho ela ficou imovel
então a madrinha disse
- Seu filho veio até mim pedindo para que esclarecer o fato de você ser caolha eu queria
ajudar a pôr fim nesse misterio
- Calada! -disse- le a caolha com a voz tremora
– Não me calo! isso ta projudicando você então tive que le contar
– Ah, ele não teve culpa! Era muito pequeno
ent a madrinha continua em seguida
-Rapaz ao almoço, você levantou a mãozinha com um garfo; ela estava distraída, e antes
que eu pudesse evitar o problema no olho esquerdo!
após ouvir a história fiquei paralisado
então cai rapidamente no chão desmaiando minha mãe veio até minha direção
-viu por isso não queria contar para ele

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