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DISCUSSÃO SOBRE A
DETERMINAÇÃO DA GARANTIA FÍSICA
PARA PCH (E CENTRAIS HÍBRIDAS)
1. Despachos de Centrais
2. Garantia Física para Centrais Hidrelétricas
3. Revisão da Garantia Física de Usinas Não Despachadas
Centralizadamente
4. Análise da atual metodologia de cálculo da Garantia Física
5. Estudo para o Cálculo da Revisão
6. Garantia Física para Usinas Híbridas
7. Referências
1. Despachos de Centrais
1. Despachos de Centrais
• usinas conectadas fora da rede básica cuja máxima potência líquida injetada
no SIN contribua para minimizar problemas operativos e proporcionar maior
segurança para a rede de operação, nessa modalidade
1.2. Centrais Não Despachadas Centralizadamente
• Tipo II
• usinas não classificadas como Tipo I, para as quais há necessidade de oferecer
informações ao ONS,
• Tipo II-C:
• usinas que, embora individualmente não impactem a operação do SIN, quando analisadas em
conjunto com outras usinas que compartilham o mesmo ponto de conexão, representam uma
potência significativa, impactando na operação da rede.
1.2. Centrais Não Despachadas Centralizadamente
• Tipo III:
• Procura-se estabelecer:
• Para cada usina, um patamar de geração que reflita uma garantia de
abastecimento.
2.1. GARANTIA FÍSICA
• TIPO II
• Não centralizadamente: não necessita essa regulamentação do ONS (Caso de
PCHs e CGHs).
• PCHs: GF estabelecida sobre a média histórica de produção.
• (Variação na Produção real; maior ou menor que a GF)
2.2. CÁLCULO DA GARANTIA FÍSICA PARA CENTRAIS
NÃO DESPACHADAS CENTRALIZADAMENTE
𝐺𝐹𝐸
𝑚
σ𝑛𝑚
𝑖=1(𝐻𝐼𝐹𝑖 ∙ 𝑃𝑜𝑡𝑖 ) σ𝑛𝑚
𝑖=1(𝐻𝐼𝑃𝑖 ∙ 𝑃𝑜𝑡𝑖 )
𝑇𝐸𝐼𝐹 = 𝑛𝑚 𝐼𝑃 = 𝑛𝑚
σ𝑖=1(𝐻𝑃′ ∙ 𝑃𝑜𝑡𝑖 ) σ𝑖=1(𝐻𝑃 ∙ 𝑃𝑜𝑡𝑖 )
3. REVISÃO DA GARANTIA FÍSICA DE USINAS
NÃO DESPACHADAS CENTRALIZADAMENTE
3. REVISÃO DA GARANTIA FÍSICA DE USINAS NÃO
DESPACHADAS CENTRALIZADAMENTE
• Revisão Ordinária
• Geração média de energia elétrica nos seus primeiros quarenta e oito meses
de operação comercial < 80% ou >120% da GF
• Geração média de energia elétrica a partir dos seus sessenta meses de
operação comercial < 90% ou > 110% da GF.
• Revisão é feita a cada 5 anos
• Limitadas em 5% do valor estabelecido na última revisão
• 10% da sua garantia física originalmente estabelecida
12 σ𝑚 𝑖=1 𝐸𝑔𝑒𝑟𝑖
𝐺𝐹 = 𝐺𝑚é𝑑𝑖𝑎 = ∙
8760 𝑚
• Empresários alegam:
• Crise Hídrica (2012 a 2015)
• Primeira revisão
• Média móvel de 30 anos
• Média móvel de 5 anos
• Revisão das usinas não despachadas centralizadamente seja feita em
concomitância com as grandes centrais despachadas centralizadamente
• Outorgas e usos e ocupação do solo
• Preocupações do governo:
• Dificuldades em se verificar a série histórica do empreendedor
• Uso de médias diárias ou médias mensais
• Consideração da vazão mínima da turbina
• Variação do rendimento e a perda de carga em função da vazão e da queda
3.2. RESULTADOS DA REVISÃO DA. GARANTIA FÍSICA
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Aumentar Diminuir Manter
2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: MME
3.3. ANÁLISE DOS MÉTODOS SUGERIDOS
PARA A REVISÃO DA GF
Geração média conforme Gmédia calculada para médias Gmédia calculada para
metodologia atual. móveis de 5 anos. médias móveis de 30 anos.
3.4. DESAFIOS DO CÁLCULO E REVISÃO
• Seleção da amostra
0
50
100
200
250
300
0
50
100
150
200
250
300
150
janeiro, 2000 janeiro, 2000
julho, 2000 julho, 2000
janeiro, 2001 janeiro, 2001
julho, 2001 julho, 2001
janeiro, 2002 janeiro, 2002
julho, 2002 julho, 2002
janeiro, 2003 janeiro, 2003
julho, 2003 julho, 2003
janeiro, 2004 janeiro, 2004
julho, 2004 julho, 2004
janeiro, 2005 janeiro, 2005
julho, 2005 julho, 2005
POSTO B
POSTO A
Posto A
50
100
150
200
250
300
0
0
100
Posto B
200
Correlação entre postos
R² = 0,9293
y = 0,8997x + 7,6869
300
4.3 SOLUÇÕES POSSÍVEIS
40
250
35
Vazões médias mensais [m³/s]
25
150
20
15 100
10
50
5
0 0
0% 50% 100% 0% 50% 100%
Probabilidade de ocorrência [%] Probabilidade de ocorrência [%]
𝐺𝐹𝐸
𝑚
η/ηmáx
η/ηmáx
0,6 0,6
0,5 0,5 Francis = -0,2779x2 + 0,5687x + 0,7101
0,4 Pelton = -0,3573x2 + 0,3846x + 0,8963 0,4 Kaplan = -0,1115x2 + 0,2321x + 0,8796
0,3 0,3 Hélice = -0,4962x2 + 1,0141x + 0,4821
Kaplan = 1,0888x3 - 2,5492x2 + 1,8434x + 0,5759
0,2 0,2
Francis = 0,9259x3 - 3,5582x2 + 4,0979x - 0,4878
0,1 0,1
0 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2
Q/Qnominal H/Hmáx
Pelton Kaplan Francis Kaplan Francis Hélice
0,6
0,5 y = -0,7867x4 + 2,4767x3 - 3,1034x2 + 1,8914x + 0,5217
R² = 0,9976
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
P/Pnominal
• Perda de carga
∆ℎ 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐾𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 . 𝑄2
𝐾𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐾𝑑 + 𝐾𝑙
8.𝑓 𝐿1 +𝐿2+⋯
𝐾𝑑 = 𝑔.2 . 𝐾𝑙 = 𝐾𝑣á𝑙𝑣 + 𝐾𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎𝑠 + 𝐾𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 + 𝐾𝑑𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎çõ𝑒𝑠+⋯
𝐷5
ℎ 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
𝐾𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 =
𝑄𝑛 2
Method B = 0.865FEC
10
10
0
0 5 10 15 20 25
Firm Energy Certificate (aMW)
0
Axis (y=x) Method A 0 5 10 15 20 25
Firm Energy Certificate (aMW)
Method B Method C
Method F Linear (Method A) Axis (y=x) Method D Method E
Linear (Method B) Linear (Method C) Method G Linear (Method D) Linear (Method E)
Linear (Method F) Linear (Method G)
Coeficientes Angular e de determinação das linhas de tendências resultante entre a
Geração Média e a Garantia Física Calculada, obtidas pela aplicação dos métodos
propostos.
𝑃90𝑎𝑐 × 1 − 𝑇𝐸𝐼𝐹 × 1 − 𝐼𝑃 − ∆𝑃
𝐺𝐹 =
8760
σ12
𝑀=1 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑚
𝐺𝐹 =
8760
R$6.000,00
Preço máximo do kW instalado
E = 17.189P + 636,79
R² = 0,9934
R$5.000,00
R$4.000,00
R$3.000,00
PV = 13.902P + 105,27
R² = 0,9961
R$2.000,00
R$1.000,00
R$-
R$0,00 R$0,05 R$0,10 R$0,15 R$0,20 R$0,25 R$0,30 R$0,35 R$0,40
Preço de venda do kWh gerado
R$5.000,00
Preço máximo do kWinstalado
R$4.000,00
R$3.000,00 R$ 0,34
R$ 0,23
R$2.000,00 R$ 0,13
R$1.000,00
R$-
4,00 4,20 4,40 4,60 4,80 5,00 5,20 5,40
Irradiação solar global horizontal (kWh/m²/dia)
R$8.000,00
R$7.000,00
Preço máximo do kWinstalado
R$6.000,00
R$5.000,00
R$ 0,34
R$4.000,00 R$ 0,23
R$3.000,00 R$ 0,13
R$2.000,00
R$1.000,00
R$-
4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0
Velocidade do vento na altura do aerogerador (m/s)
40,00
35,00
GF Contratada (MWmédio)
30,00
25,00
20,00
y = 1,2553x
R² = 0,8124
15,00
10,00
5,00
0,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00
GF arranjo híbrido (MWmédio)
• BRASIL. Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998. Regulamenta o Mercado Atacadista de Energia Elétrica, define as regras de organização do Operador Nacional do Sistema Elétrico, de
que trata a Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, e dá outras providências., Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília (DF), 1998.
• BRASIL. Decreto 5.163/04 de 30 de julho de 2004. Regulamenta a comercialização de energia elétrica, o processo de outorga de concessões e de autorizações de geração de energia
elétrica, e dá outras providências. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos., Brasília (DF), 2004.
• BRASIL. Portaria MME nº. 463, de 3 de dezembro de 2009. Ministério de Minas e Energia., Brasília (DF), 2009.
• BRASIL. Portaria Nº 376, de 5 de Agosto de 2015. Ministério de Minas e Energia, Brasília (DF), 2015.
• BRASIL. Resolução Nº. 169, de 2001. Estabelece critérios para a utilização do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE por centrais hidrelétricas não despachadas
centralizadamente., Brasília (DF), 2015.
• CASTRO, N. J. D.; BRANDÃO, R. GESEL. Textos de Discussão do Setor Elétrico. Problemas no cálculo das garantias físicas para os leilões de energia nova, 2009. Disponível em:
<http://www.gesel.ie.ufrj.br/app/webroot/files/publications/04_TDSE11.pdf>. Acesso em: 15 Julho 2016.
• CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Regras de Comercialização: Mecanismo de Realocação de Energia. Versão 2013.1.0. Disponível em:
https://www.ccee.org.br/portal/faces/oquefazemos_menu_lateral/regras?_afrLoop=462958793836905#%40%3F_afrLoop%3D462958793836905%26_adf.ctrl-
state%3D1akxvzjxo2_98. Acesso em: 13 jul. 2016.
• INSTITUTO ABRADEE DA ENERGIA. (ABRADEE). Entenda a Indústria de Energia Elétrica, 2013. Disponível em: <http://www.abradee.com.br/escolha-abradee-para-voce/cartilha>.
Acesso em: 19 Julho 2016.
• MACCHIA, H. G. B. S. Análise do curto-circuito trifásico em geradores de indução duplamente alimentados. Disponível em: < http://docplayer.com.br/875008-Hermes-francisco-de-
barros-santos-la-macchia-analise-do-curto-circuito-trifasico-em-geradores-de-inducao-duplamente-alimentados.html > Acesso em: 14/07/2016.
• MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME). Revisão dos Valores de Referência de Indisponibilidade Forçada - TEIF e Programada - IP de Usinas Hidrelétricas, 2015. Disponível em:
<http://www.mme.gov.br/documents/10584/1435435/Revis%C3%A3o+dos+Valores+de+Refer%C3%AAncia+de+Indisponibilidade+For%C3%A7ada+%E2%80%93+TEIF+e+Programada
+%E2%80%93+IP+de+Usinas+Hidrel%C3%A9tricas+%E2%80%93+Revis%C3%A3o+1(PDF)/8239e3b3-24eb-4b08-a79f-8b052ef>. Acesso em: 20 Setembro 2015.
• MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIAS. Planilha Geral de Revisão Jan. 2015. Banco de dados.
• PINTO, L. ABRAPCH. A garantia física das usinas brasileiras: A expectativa e a realidade, 2014. Disponível em: <http://abrapch.com.br/wp-content/uploads/2014/10/Relat%C3%B3rio-
Garantia-F%C3%ADsica.pdf>. Acesso em: 15 Julho 2016.
• SILVA, J.M. “Análise da Metodologia para o Cálculo e dos Mecanismos Regulatórios para Revisão da Garantia Física de Centrais Hidrelétricas Não Despachadas Centralizadamente”,
MSc Tesis, Unifei, 201
• VASCONCELOS , B. T. C. ANÁLISE DA GARANTIA FÍSICA DAS USINAS HIDRELÉTRICAS DE PEQUENO PORTE, DESPACHADAS NÃO CENTRALIZADAMENTE, E DO POTENCIAL DE
COMPLEMENTAÇÃO HÍBRIDO, MSC Tesis, UNIFEI, 2017