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Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC) para a indústria de geração de energia que

utiliza motores de combustão interna como a máquina primária. Considerando as principais


falhas mencionadas (desgaste dos pistões, desgaste das virabrequins, desgaste das bronzinas e
disparo devido a superaquecimento) e os problemas resultantes (baixa eficiência na produção
de energia, indisponibilidades frequentes dos grupos geradores, tempo de reparo longo e falta
de sobressalentes), podemos seguir os passos da MCC:

1. Identificação das Funções do Sistema:


 Geração de energia a partir dos motores de combustão interna.
 Manutenção de um nível adequado de eficiência operacional para maximizar a
produção de energia.
 Minimização de paradas não planejadas e tempo de inatividade.
2. Identificação de Modos de Falha:
 Desgaste dos pistões: Causado pelo atrito constante durante o funcionamento, levando
a uma compressão menos eficiente e perda de potência.
 Desgaste das virabrequins: Resulta em desequilíbrio e vibrações excessivas, afetando
o funcionamento adequado do motor.
 Desgaste das bronzinas: Pode levar a um mau funcionamento da parte rotativa do
motor, reduzindo sua eficiência.
 Disparo devido ao superaquecimento: Pode ocorrer devido a problemas de
refrigeração, causando danos graves ao motor e interrompendo a produção de energia.
3. Avaliação de Consequências:
 O desgaste dos pistões, virabrequins e bronzinas resulta em baixa eficiência do motor,
menor produção de energia e maior consumo de combustível.
 O disparo devido ao superaquecimento leva a paradas inesperadas, tempo de reparo
longo e aumento dos custos de manutenção.
4. Seleção de Estratégias de Manutenção:
 Desgaste dos pistões, virabrequins e bronzinas: Implementar manutenção preventiva
com base em intervalos de tempo ou condição, realizando inspeções regulares e troca
de componentes desgastados.
 Disparo devido ao superaquecimento: Implementar sistemas de monitoramento de
temperatura e pressão para detecção precoce de problemas de refrigeração e evitar
superaquecimento.
5. Desenvolvimento de Planos de Manutenção:
 Estabelecer um cronograma de inspeções regulares para avaliar o desgaste dos
pistões, virabrequins e bronzinas.
 Implementar sistemas de monitoramento de temperatura e pressão, com alarmes
configurados para disparar em níveis críticos.
6. Implementação e Monitoramento:
 Executar as inspeções e manutenções conforme o cronograma estabelecido.
 Monitorar constantemente os sistemas de monitoramento para detecção precoce de
problemas.
 Registrar dados de desempenho e manutenção para análise contínua da eficácia das
estratégias.

A aplicação da MCC nesse cenário de geração de energia com motores de combustão interna
visa reduzir a baixa eficiência, as indisponibilidades frequentes, o tempo de reparo longo e os
elevados custos operacionais. Isso é alcançado por meio da implementação de estratégias de
manutenção preventiva, monitoramento contínuo e uma abordagem mais proativa para lidar
com os modos de falha identificados.

II parte

Certamente, aqui está um resumo da estratégia de Manutenção Centrada na Confiabilidade


(MCC) para a indústria de geração de energia utilizando motores de combustão interna como
a máquina primária, considerando as principais falhas e problemas mencionados:

Sistema e Funções Principais:

 Geração de energia a partir de motores de combustão interna.


 Manutenção de eficiência operacional para maximizar a produção.
 Minimização de paradas não planejadas e tempo de inatividade.

Modos de Falha e Consequências:

1. Desgaste dos pistões:


 Consequências: Redução da compressão, perda de potência e eficiência.
 Estratégia: Manutenção preventiva com base em intervalos de uso/tempo.
Substituição de pistões desgastados.
2. Desgaste das virabrequins:
 Consequências: Desequilíbrio, vibrações excessivas e mau funcionamento.
 Estratégia: Monitoramento da vibração e inspeções regulares. Substituição de
virabrequins desgastados.
3. Desgaste das bronzinas:
 Consequências: Mau funcionamento da parte rotativa, redução da eficiência.
 Estratégia: Inspeções regulares. Substituição de bronzinas desgastadas.
4. Disparo devido a superaquecimento:
 Consequências: Paradas inesperadas, tempo de reparo longo, custos de manutenção
elevados.
 Estratégia: Instalação de sistemas de monitoramento de temperatura e pressão.
Manutenção preditiva.

Planos de Manutenção:

1. Desgaste dos pistões:


 Inspeções regulares a cada [X] horas de operação.
 Substituição de pistões a cada [Y] horas de operação ou quando o desgaste exceder
[Z]%.
2. Desgaste das virabrequins:
 Monitoramento de vibração contínuo com alarmes configurados.
 Inspeções visuais a cada [A] meses.
 Substituição de virabrequins a cada [B] anos ou quando necessário.
3. Desgaste das bronzinas:
 Inspeções visuais a cada [C] meses.
 Substituição de bronzinas a cada [D] anos ou quando necessário.
4. Disparo devido a superaquecimento:
 Instalação de sensores de temperatura e pressão em pontos críticos.
 Monitoramento contínuo em tempo real com alarmes configurados para temperaturas
e pressões anormais.
 Análise de dados para detectar tendências.
Implementação e Monitoramento:

 Seguir rigorosamente o cronograma de inspeções e manutenções.


 Monitorar continuamente os sistemas de monitoramento de temperatura e pressão.
 Registrar dados de desempenho, falhas e intervenções de manutenção para análise.

Lembre-se de que a implementação da MCC é altamente específica para a planta de energia e


suas condições operacionais. Portanto, ajustes podem ser necessários com base na realidade
da sua indústria. Certifique-se de ter uma equipe de engenheiros, técnicos e especialistas em
manutenção envolvida para garantir uma implementação eficaz da estratégia de MCC.

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