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Colonização Espanhola na América

- Nativos

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A colonização espanhola foi o processo de dominação (e, por consequência, a
colonização) de grande parte do território do continente americano iniciada em 1492,
pela coroa espanhola.

Os povos nativos foram sistematicamente violentados, as doenças e a escravização


fizeram com que milhões de indígenas que habitavam o Caribe, no final do século XV,
passassem a poucos milhares, em meados do século XVI.
Os espanhóis utilizavam armas de fogo, armaduras e cavalos, que disseminavam
terror e violência entre os nativos que no início acreditaram que os colonos eram
deuses salvadores.

Alguns grupos optaram por fugir. Em várias partes da América, entretanto, houve
resistências dos nativos, que lutaram para sobreviver.

De uns tempos pra cá, a historiografia latino-americana tem se esforçado para mostrar
que os nativos americanos não foram tão ingênuos nem tão inocentes na Conquista da
América. É verdade que algumas tribos e etnias aliaram-se aos espanhóis e
portugueses durante os primórdios do período colonial. Mas isso não anula os esforços
de resistência por parte de outros povos indígenas. Das diversas rebeliões de
ameríndios, pode-se dizer que a Revolta Pueblo ou Revolução de Popé foi uma das
mais bem-sucedidas.

Em 1680 os índios Pueblo, nativos da atual região do Novo México, levantaram-se


contra os colonizadores espanhóis que haviam se estabelecido algumas décadas antes
em seu território. Estimulados por uma série de condições naturais e humanas
adversas, os Pueblos revoltosos mataram 400 espanhóis e expulsaram outros 2000
colonos hispânicos a partir de 10 de agosto de 1680.

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