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Culinária Internacional

Argentina

 História

Tem início com a chegada dos primeiros seres humanos à região, estimada em onze mil anos antes de
Cristo.
A região noroeste de seu atual território formava parte do Império Inca e as pampas eram dominadas
por ameríndios nômades. Em fevereiro de 1516 o navegante espanhol Juan Díaz de Solís pilotou sua
embarcação ao estuário do Rio da Prata e reclamou a região em nome da Espanha.

 Colonização

A colonização espanhola se deu ao longo dos séculos XVI e XVII. O nome Argentina vem de argentum,
prata em latim, visto ao metal precioso encontrado nas mãos de alguns indígenas, sem saber que eles o
haviam tomado dos marinheiros da expedição portuguesa dirigida por Aleixo Garcia.
A independência da Argentina ocorreu em 1816 após a revolução de Maio que teve seu processo
iniciado em 1810.

 Alimentação

A cultura alimentar da argentina se baseia em uma forte herança espanhola e italiana, bem como de
outras culturas européias e da América do Sul. Baseada em consumo de carne de gado, com bifes e
vinhos.

Em geral os alimentos da Argentina não são muito picantes, como em outros países vizinhos, no
entanto, existe uma grande diversidade de comidas no país. A área Noroeste mantém uma forte
influência pré-hispânica e incorpora muitos tipos de vegetais indígenas, fornece para as demais regiões
do país, erva-mate e consome mais e peixes de água doce. Algumas partes da Patagônia com a
influência de Gales, e da costa sul, os mariscos são frequentemente consumidos com um estilo italiano.

Além dessa variedade de comidas à Argentina também possui uma grande produção de vinho. A Terra
fértil, a altitude variável e a temperatura contribuem para a alta qualidade dos vinhos. Você também
poderá encontrar cervejas de boa qualidade, tanto nacionais como importadas.

 Culinária

A gastronomia desse país diferencia-se do resto da América Latina devido aos grandes aportes
europeus: o italiano e o espanhol, que são duas importantíssimas influências, seguidos por derivados de
etnias aborígenes.

Quando se fala em gastronomia argentina, imediatamente pensa-se em carne, em efeito a fertilidade do


solo, somado ao fato de ser um dos principais produtores de grãos do mundo, permite a esta contar
com um gado de altíssima qualidade. Isso explica por que a carne é um dos principais ingredientes desta
culinária.

As carnes normalmente vêm acompanhadas por batatas fritas, saladas, provolone ou provoleta
(provolone defumado). Porém parece disseminar nos restaurantes argentinos a tendência a divulgar os
pratos tradicionais do que os pratos típicos dos primeiros habitantes da região.

O puchero criolo é uma modificação do cozido espanhol, porem feito com mais carne e menos grão de
bico. A carbonada (o nome vem do inglês carbonade ou do francês carbone, que siguinifica carvão),
podendo adquirir tons adocicados se ao final da cocção for acrescentado pêssegos, pêras ou frutas
secas. As famosas empanadas, uma leve massa recheada com carne, cebola, ovos azeitonas e temperos,
tem origem nas empadas galegas que é a base de peixe.

 Principais Chefs

El Gato Dumas

Martiniano Molina

Francis Mallmann

Germán Martitegui

Além disso, o argentino Osvaldo Gross ganhou o prêmio de melhor confeiteiro da América Latina, que
foi entregue pela primeira vez "por sua habilidade, precisão e criatividade para combinar os sabores
doces".

 Principais Restaurantes

Restaurante "Tegui”
Restaurante "Aramburu"
Restaurante "Tarquino"
Restaurante “El Baqueano"
Restsurante “Chila"
Restaurante “La Cabrera"
Restaurante "Tomo 1"
Restaurante "Oviedo"
Restaurante "Francis Mallman 1884"
Restaurante "Sucre"
Restaurante "Elena"
Restaurante "Pura tierra"

 10 principais pratos

Empanadas
Pizza no pedaço + Fainá

Milanesa

Picada
Choripán

Bife de Chorizo

Alfajor
Média Luna com Dulce de Leche

Parrillada

Locro

Cazuela de Llama
Chile

 História

Divide-se comumente em doze períodos históricos que cobrem o intervalo de tempo compreendido
entre o começo do povoamento humano no atual território até à atualidade.

O período pré-hispânico corresponde ao povoamento inicial do atual território chileno pelas várias
etnias ameríndias, que se estende desde cerca de 14 800 a.C. até a chegada dos espanhóis. A partir de
1492, a exploração europeia nas Américas começou. Fernão de Magalhães e sua expedição foram os
primeiros europeus a chegar ao Chile. Eles chegaram pelo sul, através do Estreito de Magalhães, estreito
que hoje leva seu nome, em 1520. Em seguida, Diego de Almagro comandou uma expedição ao Vale do
Aconcágua e ao norte do atual território chileno em 1536.

O terceiro período corresponde à conquista espanhola, que durou de 1536 a 1598, com a Guerra de
Arauco, durante a qual os espanhóis ficaram prestes a ser exterminados pelos Mapuches. O período
colonial cobre mais de dois séculos (1598-1808), tendo sido um período marcado pela criação das
instituições coloniais.

Em seguida, o período da Independência decorreu entre a deposição do governador espanhol em 1818


ao exílio do libertador Bernardo O'Higgins em 1823. Ele foi marcado por várias batalhas contra os
monarquistas, que conseguiram reconquistar rapidamente o país, e por problemas no novo governo.
Uma vez que a independência do país foi atingida, seguiu-se um período de organização do Estado
chileno entre 1823 e 1830, que viu três líderes vitoriosos e duas constituições.
Entre 1831 e 1861, ocorreu o período da República Conservadora. Ele foi marcado pela entrada em vigor
da Constituição de 1833 estabelecida por Diego Portales, com um governo forte e centralizado. Apesar
de algumas tentativas de subversão, a estabilidade institucional foi mantida e o país experimentou a
prosperidade econômica.

O oitavo período, conhecido como a República Liberal (1861-1891), foi caracterizado por uma maior
estabilidade política, permitindo uma ampliação do território nacional tanto ao sul como ao norte.
Na guerra civil de 1891, começou a República parlamentar, que durou até a promulgação da
Constituição de 1925. O Congresso Nacional passou a dominar a política e o presidente se tornou uma
figura sem praticamente nenhuma autoridade. O país tornou-se urbanizado e os primeiros sindicatos
foram criados.

O período da República Presidencialista, da Constituição de 1925 até o golpe de Estado de 1973, marcou
uma mudança nas instituições do país. Três partidos passaram a dominar a política: o Partido Radical, o
Partido Democrata Cristão do Chile e os Partido Socialista do Chile. Muitas empresas públicas foram
criadas neste período. Seu final foi marcada pelo triunfo das ideias de esquerda e socialistas.
Após o Golpe de Estado de 11 de Setembro de 1973 que derrubou o presidente democraticamente
eleito Salvador Allende, um regime militar ditatorial tomou o poder com uma junta liderada pelo
general Augusto Pinochet. Dezenas de milhares de apoiantes da oposição foram presos, torturados ou
mortos, inclusive no exterior, enquanto outros foram deportados ou condenados ao exílio. Com a ajuda
dos Chicago Boys, Pinochet seguiu uma política econômica liberal, e uma nova constituição foi aprovada
em 1980.
 Colonização

Os primeiros europeus a chegarem na terra que é hoje o Chile pertenceram ao grupo liderado por
Fernão de Magalhães no ano 1520, o qual procurava o caminho para o oceano Pacífico, que ele mesmo
batizou, onde fica atualmente a cidade de Punta Arenas na Patagônia. Diego de Almagro,
posteriormente, realizou uma expedição até o vale de Coquimbo. Os habitantes originários dos vales
centrais do Chile impediram o avanço da expedição até o sul, forçando-os a voltar ao Peru. No ano 1540,
Pedro de Valdivia liderou a expedição que fundaria finalmente a cidade de Santiago, atual capital do
Chile.

O movimento de independência do Chile entre os anos de 1817 e 1818, liderado por Bernardo
O'Higgins, libertou o país da histórica dominação espanhola, porém colocou o novo país na órbita do
imperialismo britânico, uma vez que, a partir da década de 1820, as oligarquias conservadoras
assumiram o controle político do país, apoiadas pela Igreja Católica, preservando portanto os privilégios
da elite criolla. Nesse sentido, a vida econômica do país continuou a basear-se no latifúndio agrário e
pecuarista na região sul e na exploração mineral na região norte. A proclamação da república do Chile
ocorreu no dia 18 de setembro de 1818.

 Alimentos nativos, típicos

O Chile como todos os países da América do Sul recebeu influências no modo de cozinhar de vários
países e povos diferentes, entretanto a culinária chilena possui traços marcantes da colonização
espanhola, o uso de muitos temperos são tradições herdadas dos colonizadores, os pratos são muitos
diversificados e muitos saborosos. A influência da cozinha europeia se estende por todo país, onde é
percebida nas misturas das comidas típicas locais. Os alimentos trazidos pelos imigrantes se fundiram a
outros, se transformaram e sobreviveram através do tempo, ganhando contribuições da culinária dos
chilenos nativos. A atual gastronomia chilena se originou dessa grande mistura. Entre esses imigrantes
estão árabes, britânicos, italianos indianos e espanhóis. Os últimos trouxeram costumes como o uso do
frango, da carne suína, e de temperos como alho, cebola, etc.

Na zona norte do país, podemos dizer que a cozinha típica tem a influência das culturas atacamenhas
(região de Atacama) e aymaras do altiplano andino, como também dos changos, povo pesqueiro da
costa. O norte do Chile é rico em peixes e mariscos. Em vales mais férteis, como o vale de Azapa nas
proximidades de Azapa, produzem-se frutas tropicais como a goiaba e também azeitonas que os
pequenos produtores fazem azeite de oliva.

Ainda na região norte do país, nos vales interiores de Copiapó, La Serena e Ovalle cultivam-se vides com
as que se produzem vinhos e piscos reconhecidos internacionalmente por sua qualidade, além de frutas
como a papaia e verduras como o aspargo, a alcachofra, os tomates. A uva de mesa produzida nestes
vales é exportada a para muitos países europeus, América do norte e da América do Sul.

A zona central Chilena foi mais influenciada pelos costumes dos camponeses ou “huasos” e dos
imigrantes europeus. As empanadas, o pastel salgado de milho, as humitas e o caldo de congro são
pratos típicos que os chilenos comem em suas casas e também são comumente consumidos nos
restaurantes.

Nas grandes cidades nos últimos anos cresceu uma ampla oferta da gastronomia fina criada com
produtos típicos chilenos, especialmente em nas cidades de Santiago, Viña del Mar, Valparaíso, e em
suas praias próximas da cidade de Santa Cruz, no Vale de Colchagua..

Nesta zona estão os melhores vales produtores de vinhos do país, como o Aconcágua, Casablanca, San
Antonio-Leyda, Maipo, Cachapoal Curicó e Maule, famosos mundialmente pela qualidade de seus
espumantes e vinhos.

Por ultimo, a zona sul, com forte influencia da cozinha mapuche e chilota, caracteriza-se por suas
variedades de batatas e produtos do mar. As linguiças de Chillán são famosas, enquanto na cidade de
Concepción e em suas angras mais próximas, em Valdivia e em Puerto Montt. Os peixes e mariscos são
mais tradicionais. Também em Valdivia, Osorno, Puerto Varas e Puerto Montt há pratos e sanduiches
feitos com carne de porco e enchidos preparados com receitas alemãs trazidas pelos colonos. A
confeitaria do sul, também de raízes alemãs, é a rainha em Frutillar, embora também seja abundante
em Valdivia, Osorno, Puerto Varas e Puerto Montt.

 Culinária

A culinária do Chile é uma mistura de vários alimentos que os colonos trouxeram de seus países, são
usados diferentes ingredientes como carne, frutos do mar, formando uma mistura variada conquistando
todos que procuram conhecer a culinária local, a influência da culinária europeia está muito presente.

 Principais chefs

Rodolfo Guzmán

Juan Pablo Mellado

Axel Manríquez

Guillermo Rodríguez

 Principais restaurantes

Borago

99

040

Rubaiyat

Naoki

Ambrosia

 Principais pratos

Pastel de Choclo
Curanto

Congrio, salmão, mariscos e frutos do mar

Ceviche

Empanadas
Asado

Pisco

Mote con huesillos

Suco de framboesas
Nozes e frutas secas

Colômbia

 História

Antes da chegada dos espanhóis às Américas, a região onde hoje está a Colômbia era habitada por
diferentes tribos indígenas. Em 1810, as jurisdições de Nova Granada expulsaram as autoridades
espanholas, exceto em Santa Marta, Riohacha e os atuais Panamá e Equador. O levante de Bogotá, de
20 de julho desse ano, é comemorado como a data de independência da Colômbia. A capital
colombiana, a essa época, contava com cerca de 50 mil moradores. Havia uma rivalidade entre os
grupos que propugnavam uma federação e aqueles que tentavam centralizar a autoridade.

 Colonização

Em 1499 chegaram os espanhóis que escravizaram cerca de 90% da população.


Criaram o Vice-Reino de nova gramada, com capital em Bogotá.
A independência do domínio espanhol deu-se em 1819.
Em 1830 a Grã-Colombi ficou formada pela Colombia e Panamá, tornando-se a República de nova
granada.
O Panamá se separou em 1903, sob influência dos Estados Unidos para a construção do canal do
Panamá.
Atualmente é a guarda economia da América Latina, apesar da grande desigualdade da distribuição de
renda.
A maioria dos centros urbanos está nos Andes mas abranges também a floresta amazônica.

 Alimentos

A grande mistura de culturas da Colômbia deu origem ao costume de usar diferentes ervas, especiarias e
pimentas para deixar as comidas ainda mais marcantes. As especiarias são destaque na culinária e a
maioria foi introduzida pelos colonizadores europeus. Conheça as mais usadas:

Pimenta preta: foram os europeus que trouxeram a Pimenta do Reino para a América do Sul e logo ela
se tornou parte integrante da culinária colombiana. Esta aromática especiaria é usada para deixar os
pratos mais quentes. A diferença está na quantidade colocada em cada receita.
Cominho: muitos dos pratos salgados da Colômbia, principalmente os com carne, levam cominho no
tempero. Introduzido pelos espanhóis e portugueses, o cominho tem um sabor terroso e tem aroma
marcante.

Pimenta da Jamaica: a Pimenta da Jamaica é nativa da América do Sul e tem sido usada na culinária
colombiana desde antes da colonização. Tem sabor doce e picante, semelhante à canela ou cravo. É um
importante ingrediente tanto para pratos doces quanto salgados.

Canela: esta especiaria foi levada para a Colômbia pelos colonizadores europeus e é muito utilizada em
pratos salgados e doces. Utiliza-se tanto a canela em pó quanto a canela em rama.

 Culinária

A culinária da Colômbia nasceu do sincretismo das comidas europeia, especialmente espanhola, já que
foi colônia ibérica por muitos anos; da África, pois os africanos desembarcaram em seu litoral nos
séculos XVII e XVIII para realizar trabalho escravo, trazendo, consequentemente, sua cultura, e
principalmente indígena, população nativa das montanhas andinas.

O clima também diz muito sobre sua gastronomia. A Colômbia tem uma localização particular, está
situada a oeste do Meridiano de Greenwich, na linha do Equador, entre os Trópico de Câncer e o Trópico
de Capricórnio. Por isso, apesar da altitude que resulta em baixas temperaturas, os locais próximos à
linha do Equador são quentes, resultando em uma variação climática que interfere nos tipos de
alimentos cultivados em cada região e nos costumes culinários. Assim como no Brasil, não há uma única
identidade gastronômica no país. “A temperatura varia pela altitude, não pela época do ano, e cada
região tem suas particularidades. No sul da Colômbia se come coelho da Índia, é uma tradição milenar.
Já a gastronomia do litoral pacífico é rica em peixes”, diz Oscar Bravo Martinez, um dos três sócios do
Bar La Gorgona.

O empresário ressalva que um hábito comum é consumir sopa como entrada para o prato principal,
chamado ‘el seco’, independente de estar calor ou frio. Acompanham até pratos feitos. A diferença fica
apenas na consistência. Nas cidades quentes são mais aguadas e no clima de inverno mais encorpadas.

 Principais chefs

Juan Manuel Barrientos

Harry Sasson

Leonor Espinosa

Jorge y Mark Rausch

 Principais restaurantes

Harry Sasson

Misia by Leo Espinosa

Leo

Donostia

Salvo Patria
Mesa Franca

 Principais pratos

Bandeja Paisa

Ajiaco

Tamal
El sancocho

Lechona Tolimense

Arroz con coco

Arroz con pollo


La Chiquita zamorra

Pescado

Buñuelos

Peru

 História

A República do Peru é conhecida por ser uma rica culturalmente, além disso, uma das mais antigas
civilizações do mundo faz parte da sua história: os Incas. A civilização pré-colombiana chamada Inca
viveu há quase 15.000 anos e possuía uma grande riqueza, principalmente em prata e ouro. Porém, o
império Inca foi devastado por volta do século XVI, com a chegada dos espanhóis que já haviam
dominado a América Central.

O conquistador espanhol Francisco Pizarro, junto com mais de 180 homens, iniciou uma guerra civil,
transformando o império Inca em uma posse espanhola. Em 1534 era fundada, nas margens do rio
Rimac, a Cidade dos Reis, atualmente conhecida como Lima. O Peru só conseguiria sua independência
300 anos depois, em 1821 com as batalhas de Junin e Ayacucho, todas lideradas por Simón Bolivar.

Entre os anos de 1879 e 1883 o país esteve em guerra com o Chile, na intenção de conquistar a
província de Tarapacá. O que acabou não acontecendo, já que o país perdeu e ficou sem uma parte de
seu território. Quase um século depois, um partido de tendência marxista se formava com a junção de
intelectuais peruanos, chamada Aliança Popular Revolucionária Americana (APRA).

 Colonização

Em 1532, um grupo de conquistadores e de nativos americanos liderados por Francisco Pizarro derrotou
e capturou o imperador inca Atahualpa. Francisco Pizarro exigiu ouro e prata em troca da libertação do
Sapa Inca e, apesar de Francisco Pizarro ter recebido uma sala de ouro e dois quartos seguintes com
prata, até ao nível do alcance dos braços de Atahualpa, Atahualpa foi executado e Francisco Pizarro
conquistou o império e impôs o domínio espanhol.

Dez anos depois, a Coroa espanhola criou o Vice-Reino do Peru, que incluía todas as suas colônias da
América do Sul. Francisco de Toledo reorganizou o país na década de 1570 com a mineração como
principal atividade econômica e com o trabalho forçado indígena como a sua principal força de trabalho.

O ouro peruano trouxe receitas para a Coroa espanhola e alimentou uma rede complexa de comércio
que se estendeu até a Europa e as Filipinas. No entanto, por volta do século XVIII, o declínio da
produção de prata e a diversificação econômica reduziu muito a renda real.

Em resposta, a Coroa promulgou as Reformas Bourbônicas, uma série de decretos que aumentaram os
impostos e dividiram o Vice-Reinado do Peru. A nova legislação provocou a rebelião de Túpac Amaru II e
outras revoltas, que foram derrotadas.

 Alimentos

A culinária do Peru representa uma mistura de ingredientes e métodos Espanhóis e nativos. Nos
domicílios mais prósperos do Peru, a principal refeição é comida geralmente no meio do dia. A maioria
das lojas e escritórios em Lima e outras grandes cidades próximas fecham ao meio-dia e reabrem às três
horas, permitindo o tempo para as pessoas irem para casa para uma refeição substancial.

Um prato popular em todo o Peru é o anticuchos. Ele é composto de pequenos pedaços de coração de
boi marinado e grelhado no espeto sobre o carvão vegetal. O seviche é um prato de origem Inca. Ele é
composto por cubos de peixe cru marinado em suco de limão e limão, temperado com cebola fatiada e
temperos, e acompanhado por batata doce e milho verde na espiga.

Muitos aperitivos e pratos principais Peruanos apresentam uma variedade de frutos do mar. Frango,
pato e cuy (cobaia) são preparados de várias maneiras deliciosas. Há uma infinidade de frutas – manga,
mamão, abacaxi, figo, melancia, abacate, marmelos, goiabas, laranjas, toranjas, e uvas – e muitos bolos
e doces.

O alimento básico da Sierra é a batata resistente. A chamada “batata Irlandesa” provavelmente se


originou nos Andes Peruanos ou Bolivianos, e acabou encontrando o seu caminho ao redor do mundo.
A batata p ode ser cozida ou talvez comida com um pouco de ají – um tipo de pimenta usada
extensivamente na culinária Andina. Existem muitos tipos de ají, variando de vermelho escuro e muito
quente para amarelo-dourado e suave no sabor. As batatas são comumente servidas com um molho
espesso de queijo, aji, e especiarias locais.
 A culinária do Peru

É muito diversa sendo o resultado da fusão inicial da tradição do antigo Peru com a cozinha espanhola
em sua variante mais fortemente influenciada pela presença dos mouros na Península Ibérica e com
importante aporte dos costumes culinários trazidos da costa atlântica da África subsaariana por
escravos.

Posteriormente, esta miscigenação se viu influenciada pelos uso e costumes culinários dos chefs
franceses que fugiram da revolução em seu país para radicar-se na capital do Vice-Reino do Peru.
Igualmente acentuada foi a influência das imigrações do século XIX, que incluiu chineses, japoneses e
italianos entre outros povos europeus.

Como particularidade exclusiva da gastronomia do Peru, existem comidas e sabores de quatro


continentes em um só país e, isto, desde a segunda metade do século XIX. A arte culinária peruana está
em constante evolução e, somada a variedade de pratos tradicionais, faz impossível estabelecer uma
lista completa de seus pratos representativos.

A grande variedade da culinária peruana se sustenta em três fontes: a particularidade da geografia do


Peru, a mistura de culturas e a adoção de culturas milenares à cozinha moderna.

 Principais chefs

Mitsuharu Tsumura 'Micha' (MAIDO)

Virgilio Martínez (CENTRAL)

Gastón Acurio (ASTRID & GASTÓN)

 Principais restaurantes do país

Central

Astrid y Gastón

Maido

La Mar

La Rosa Nautica

 10 principais pratos

Ceviche
Frango grelhado

Olluquito con charque

Picante de cuy

Causa rellena de pollo o atún


Lomo Salteado

Ají de Galinha

Pimentão recheado

Papa a la huancaína
Anticuchos

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