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PEF3302 – Mecânica das Estruturas I

14 de julho de 2022 – Prova

Questão única
Considere o modelo físico de uma sapata na fundação de uma casa, ilustrada
na Figura 1. Trata-se de uma estrutura bastante espessa (ao longo de 𝑧) e os
deslocamentos na direção 𝑧 estão impedidos. O material da estrutura possui
módulo de elasticidade 𝐸, coeficiente de Poisson 𝜈 e o peso próprio da sapata é
considerado (peso específico 𝛾). A sapata sofre ação de um carregamento
compressivo 𝑝 advindo da estrutura da casa, indicado na Figura 1. Está apoiada
sobre o solo, o que neste modelo é representado por meio de apoios simples
(sem atrito), levando ao modelo ilustrado na Figura 1.

Figura 1. Representação do problema.

É proposto um modelo de elementos finitos, com malha e numeração de graus


de liberdade globais na Figura 2. É utilizado o elemento de estado plano, cuja
matriz de rigidez é calculada da forma vista no curso. São fornecidos alguns
deslocamentos obtidos em graus de liberdade [𝑚] após solução do modelo de
elementos finitos. Quando for necessário utilizar deslocamentos não disponíveis
na Tabela 1, considerar os condicionantes de simetria do modelo.

Figura 2. Discretização em elementos.

Dados adicionais:

𝐸 = 20 𝐺𝑃𝑎 𝜈 = 0.2 𝑝 = 15000 𝑁/𝑚2 𝛾 = 2500 𝑁/𝑚3 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2


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Tabela 1 - Deslocamentos nodais globais [m]


GL U GL U
1 -2.0804E-08 20 3.1877E-08
2 -8.3483E-09 21 -1.5505E-07
6 -8.6287E-08 22 -3.0775E-07
7 -7.5221E-08 25 -9.0667E-10
8 -5.5928E-08 26 1.1725E-08
13 -8.2731E-08 27 -1.0675E-07
14 -9.6502E-08 28 -2.0393E-07
15 -8.5482E-08 32 0.0000E+00
33 0.0000E+00
34 0.0000E+00
35 0.0000E+00

Pede-se:
a) Qual a hipótese mais adequada para modelar o cenário proposto por meio
de estado plano? Estado Plano de tensão (EPT) ou Estado Plano de
Deformação (EPD)? (0,5 ponto)

Resolução

O enunciado descreve o problema em questão como sendo uma estrutura espessa (ao
longo de z), e que tem seus deslocamentos nessa direção bloqueados nas
extremidades.

Essa descrição está diretamente associada com as hipóteses para o Estado Plano de
Deformação.

A outra alternativa, o Estado Plano de Tensão, se refere a problemas de chapas de


pequena espessura, com ações contidas no plano da chapa.

Resposta: Estado Plano de Deformação (EPD).


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b) Calcular os termos 𝐾(7, 7), 𝐾(7, 8) e 𝐾(15, 16) da matriz de rigidez global.
Considerar o modelo com espessura unitária. A unidade da resposta deve
ser dada no SI. (2,25 pontos)

Resolução

O enunciado pede alguns termos da matriz de rigidez global 𝑲. Esta matriz é obtida a
partir das matrizes locais dos elementos - 𝒌𝒆 .
Todas as matrizes locais contêm termos envolvendo todos os pares de graus de
liberdade de seu respectivo elemento
Portanto, para determinar quais elementos contribuem para um determinado termo da
matriz global, precisamos identificar todos os elementos que possuem os graus de
liberdade envolvidos.
Para identificar quais termos de cada matriz local entram na conta, precisamos ver quais
os índices locais deles no elemento em questão, conferindo no sistema local do
elemento de quatro nós fornecido no formulário.
Por exemplo, no caso de 𝐾(7,7), podemos ver na Figura 2 que os elementos (1), (2), e
(7) contêm o grau de liberdade 7. Ademais, podemos ver que os termos das matrizes
locais que contribuem para este termo são:

𝐾(7,7) = 𝑘1 (1,1) + 𝑘2 (3,3) + 𝑘7 (5,5)


Os valores da matriz de rigidez local fornecida estão em função das dimensões do
elemento, que variam para os três elementos em questão.
Substituindo os valores temos:
E∗ a1 b1 a2 b2
𝐾(7,7) = ∗ 2
{[2(1 − ν∗ ) + 4 ] + [2(1 − ν∗ ) + 4 ]
12(1 − (ν ) ) b1 a1 b2 a2
a7 b7
+ [2(1 − ν∗ ) + 4 ]}
b7 a7
E∗ ∗)
𝑎1 𝑎2 𝑎7 𝑏1 𝑏2 𝑏7
𝐾(7,7) = [2(1 − 𝜈 ( + + ) + 4 ( + + )]
12(1 − (ν∗ )2 ) 𝑏1 𝑏2 𝑏7 𝑎1 𝑎2 𝑎7

Temos do enunciado e malha:

𝐸 2 × 1010
𝐸∗ = = = 2.0833 × 1010 𝑃𝑎,
1 − 𝜈 2 1 − 0.22
𝜈 0.2
𝜈∗ = = = 0.25,
1 − 𝜈 1 − 0.2
𝑎1 0.25 𝑎2 0.375 3 𝑎7 0.375
= = 1, = = , = = 3.
𝑏1 0.25 𝑏2 0.25 2 𝑏7 0.125

Portanto, substituindo, e considerando a espessura unitária nas unidades, temos

𝐾(7,7) = 3.009259 × 1010 𝑁/𝑚

Podemos fazer um procedimento semelhante para os outros termos pedidos:


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𝐾(7,8) = 𝑘2 (3,1) + 𝑘7 (5,7)


E∗ b2 a
∗) 2
b7 a
∗) 7
= {[−4 + (1 − ν ] + [−4 + (1 − ν ]}
12(1 − (ν∗ )2 ) a2 b2 a7 b7
E∗ b2 b7 ∗)
a2 a7
= [−4 ( + ) + (1 − 𝜈 ( + )]
12(1 − (ν∗ )2 ) a2 a7 b2 b7

Substituindo os valores, temos:

𝐾(7,8) = −1.1574 × 109 𝑁/𝑚


E por fim:

E∗ b3 a
∗) 3
𝐾(15,16) = 𝑘3 (5,7) = (−4 + (1 − ν )
12(1 − (ν∗ )2 ) a3 b3
com 𝑎3 /𝑏3 = 𝑎2 /𝑏2 temos:

𝐾(15,16) = −2.8549 × 109 𝑁/𝑚


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c) Calcular os termos 𝑅(22), 𝑅(23), 𝑅(25) e 𝑅(26) do vetor de


carregamentos global. Considerar o modelo com espessura unitária. A
unidade da resposta deve ser dada no SI. (2,0 pontos)

Resolução
O exercício nos pede algumas componentes do vetor de carregamentos.
Este vetor descreve os carregamentos que atuam sobre o modelo discretizado, a partir
de suas contribuições para cada grau de liberdade.
Na Figura 1 e no enunciado concluímos que atuam o peso próprio da estrutura em
todos os elementos, e uma carga vertical 𝑝 nos elementos (8) e (9).
No caso do GL 22, este é um grau de liberdade vertical associado com os elementos
(8) e (9), portanto, ele deve receber as contribuições de ambos os elementos.
𝑎8 𝑏8 𝑎8 𝑎9 𝑏9 𝑎9
𝑅(22) = 𝑅8 + 𝑅9 = [−𝛾 − 𝑝 ] + [−𝛾 −𝑝 ]
4 2 4 2
Substituindo os valores, temos
𝑅(22) = −5683.59 𝑁
De forma similar, o GL 23 é vertical e associado com os elementos (9) e (10). Ele
recebe as contribuições de ambos relativa ao peso próprio, mas apenas de (9) relativo
ao carregamento 𝑝.
𝑎9 𝑏9 𝑎9 𝑎10 𝑏10
𝑅(23) = 𝑅9 + 𝑅10 = [−𝛾 − 𝑝 ] + [−𝛾 ]
4 2 4
𝑅(23) = −2871.09 𝑁
O GL 25 pertence apenas ao elemento (1).
𝑎1 𝑏1
𝑅(25) = 𝑅1 = −𝛾 = −39.06 𝑁
4
E, por fim, o GL 26 pertence aos elementos (1), (2) e (7), que possuem apenas
contribuição do peso próprio:
𝛾
𝑅(26) = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅7 = − (𝑎1𝑏1 + 𝑎2 𝑏2 + 𝑎7 𝑏7 ) = −126.95 𝑁
4
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d) Calcular o deslocamento do ponto 𝑃 localizado no centroide do elemento


4 (componentes 𝑢𝑥 e 𝑢𝑦 ). A unidade da resposta deve ser dada no SI.
(1,75 ponto)

Resolução
O enunciado nos pede os deslocamentos dentro do elemento (4). Estes podem ser
encontrados a partir do uso das funções de forma do elemento, fornecidas no
enunciado, e dos graus de liberdade globais, apresentados na Tabela 1.

𝑢𝑃 = ℎ1 (𝑃)𝑈10 + ℎ2 (𝑃)𝑈9 + ℎ3 (𝑃)𝑈16 + ℎ4 (𝑃)𝑈17


𝑣𝑃 = ℎ1 (𝑃)𝑈29 + ℎ2 (𝑃)𝑈28 + ℎ3 (𝑃)𝑈35 + ℎ4 (𝑃)𝑈36
O ponto 𝑃 corresponde ao centroide do elemento, ou seja, nas coordenadas locais
corresponde ao ponto (0,0). Desta forma, pode-se ver que todas as funções de forma
vão assumir o valor 0.25 neste ponto. Além disso, os graus de liberdade 16, 35 e 36
tem seus deslocamentos restritos, desta forma sendo nulos. Portanto, as expressões
acima se simplificam para:
𝑢𝑃 = 0.25(𝑈10 + 𝑈9 + 𝑈17 ) =
𝑣𝑃 = 0.25(𝑈29 + 𝑈28 )
Podemos ver que, dos graus de liberdade necessários para solucionar o problema, a
tabela apenas nos fornece 𝑈28 . Para obter os graus restantes precisamos usar a
informação da simetria do problema.

Por conta da simetria, sabemos que 𝑈9 precisa ser nulo.


Também sabemos que 𝑈10 = −𝑈8 e 𝑈17 = −𝑈15, ambos fornecidos na tabela.
E que 𝑈29 = 𝑈27 .

Desta forma podemos reescrever as expressões anteriores como:

𝑢𝑃 = 0.25(−𝑈8 − 𝑈15 ) = 3.5352 × 10−8 𝑚


𝑣𝑃 = 0.25(𝑈27 + 𝑈28 ) = −7.7668 × 10−8 𝑚
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e) Calcular o estado de deformação do ponto 𝑃 já indicado no item anterior


(𝜀𝑥𝑥 , 𝜀𝑦𝑦 , 𝜀𝑧𝑧 , 𝛾𝑥𝑦 ). (2,0 pontos)

Resolução
Vamos utilizar as equações de compatibilidade presentes no formulário, em
combinação com a expressão dos deslocamentos no ponto P em função das funções
de forma. Adicionalmente, temos 𝜀𝑧𝑧 = 0 por hipótese do Estado Plano de Deformação.
𝜕𝑢 𝜕ℎ1 𝜕ℎ4
𝜀𝑥𝑥 = = (−𝑈8 ) + (−𝑈15 )
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑣 𝜕ℎ1 𝜕ℎ2
𝜀𝑦𝑦 = = 𝑈27 + 𝑈
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦 28
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕ℎ1 𝜕ℎ4 𝜕ℎ1 𝜕ℎ2
𝛾𝑥𝑦 = + = (−𝑈8 ) + (−𝑈15 ) + 𝑈27 + 𝑈
𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑥 28
Tomando as derivadas que aparecem no ponto 𝑃 = (0,0) no sistema local do
elemento.
𝜕ℎ1 1 2 2𝑦 1 𝜕ℎ4 1 2 2𝑦 1
= (1 + ) = , = (1 − ) =
𝜕𝑥 4𝑎 𝑏 2𝑎 𝜕𝑥 4𝑎 𝑏 2𝑎
𝜕ℎ1 1 2 2𝑥 1 𝜕ℎ4 1 2 2𝑥 1
= (1 + ) = , = (− ) (1 + ) = −
𝜕𝑦 4𝑏 𝑎 2𝑏 𝜕𝑦 4 𝑏 𝑎 2𝑏
𝜕ℎ2 1 2 2𝑦 1 𝜕ℎ2 1 2 2𝑥 1
= (− ) (1 + ) = − , = (1 − ) =
𝜕𝑥 4 𝑎 𝑏 2𝑎 𝜕𝑦 4𝑏 𝑎 2𝑏
Podemos substituir os valores e encontrar
𝜀𝑥𝑥 = 1.8855 × 10−7
𝜀𝑦𝑦 = −6.2135 × 10−7

𝛾𝑥𝑦 = 7.04652 × 10−8


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f) Calcular a componente 𝜎𝑥𝑥 do estado de tensão no ponto médio do lado


entre o elemento 4 e 5, mas pertencente ao elemento 4. (1,5 ponto)
Resolução
A equação constitutiva é quem determina o cálculo de 𝜎𝑥𝑥 . Usando as informações do
formulário temos:
𝐸(1 − 𝜈) 𝜈
𝜎𝑥𝑥 = (𝜀𝑥𝑥 + 𝜀 )
(1 + 𝜈)(1 − 2𝜈) 1 − 𝜈 𝑦𝑦
Precisamos calcular as deformações no ponto médio do lado entre os elementos (4) e
𝑎
(5), mas pertencente ao elemento (4). Este ponto corresponde às coordenadas ( , 0)
2

no sistema local do elemento.


As mesmas expressões anteriores para as deformações continuam válidas, portanto:
𝜕𝑢 𝜕ℎ1 𝜕ℎ4
𝜀𝑥𝑥 = = (−𝑈8 ) + (−𝑈15 )
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑣 𝜕ℎ1 𝜕ℎ2
𝜀𝑦𝑦 = = 𝑈27 + 𝑈
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦 28
Já as derivadas:
𝜕ℎ1 1 2 2𝑦 1 𝜕ℎ4 1 2 2𝑦 1
= (1 + ) = , = (1 − ) =
𝜕𝑥 4𝑎 𝑏 2𝑎 𝜕𝑥 4𝑎 𝑏 2𝑎
𝜕ℎ1 1 2 2𝑥 1 𝜕ℎ2 1 2 2𝑥
= (1 + ) = , = (1 − ) = 0
𝜕𝑦 4𝑏 𝑎 𝑏 𝜕𝑦 4𝑏 𝑎
Portanto temos
−𝑈8 −𝑈15
𝜀𝑥𝑥 = + = 1.8855 × 10−7
2𝑎4 2𝑎4
𝑈27
𝜀𝑦𝑦 = = −4.2699 × 10−7
𝑏4
Podemos então substituir na expressão para 𝜎𝑥𝑥 obtendo
𝜎𝑥𝑥 = 1817.78 𝑁/𝑚2
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Formulário:

Compatibilidade:

𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑢 𝜕𝑣
𝜀𝑥𝑥 = 𝜀𝑦𝑦 = 𝛾𝑥𝑦 = +
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑥

Equação constitutiva:
𝜎𝑥𝑥 𝜀𝑥𝑥
𝜎 𝜀
{ 𝑦𝑦 } = [𝐶] { 𝑦𝑦 }
𝜎𝑥𝑦 𝛾𝑥𝑦

Estado Plano de Deformação Estado Plano de Tensão


𝜈
1 0
1−𝜈 1 𝜈 0
𝐸(1 − 𝜈) 𝜈 𝐸
[𝐶] = 1 0 𝜈 1 0
(1 + 𝜈)(1 − 2𝜈) 1 − 𝜈 [𝐶] = [ 1 − 𝜈]
1 − 𝜈2
1 − 2𝜈 0 0
0 0 2
[ 2(1 − 𝜈)]

Elemento finito de estado plano de 4 nós (sistema de coordenadas local):


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Matriz de rigidez do elemento de 4 nós


Matriz de rigidez do elemento finito referida ao sistema local:
Estado Plano de Tensão: Estado Plano de Deformação:
E∗ = E ν∗ = ν E ∗ = 1−ν²
E
ν∗ = 1−ν
ν

a b 3 b a 3 b a 3 b a 3
2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ + 4 ∙ ∙ (1 + ν∗ ) −4 ∙ + (1 − ν∗ ) ∙ − ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) −2 ∙ − (1 − ν∗ ) ∙ − ∙ (1 + ν∗ ) 2 ∙ − 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ )
b a 2 a b 2 a b 2 a b 2
3 b a 3 a b 3 a b 3 a b
∙ (1 + ν∗ ) 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ + 4 ∙ ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) 2 ∙ − 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ − ∙ (1 + ν∗ ) −2 ∙ − (1 − ν∗ ) ∙ − ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) −4 ∙ + (1 − ν∗ ) ∙
2 a b 2 b a 2 b a 2 b a
b a 3 a b 3 b a 3 b a 3
−4 ∙ + (1 − ν∗ ) ∙ ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ + 4 ∙ − ∙ (1 + ν∗ ) 2 ∙ − 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ − ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) −2 ∙ − (1 − ν∗ ) ∙ ∙ (1 + ν∗ )
a b 2 b a 2 a b 2 a b 2
3 a b 3 b a 3 a b 3 a b
− ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) 2 ∙ − 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ − ∙ (1 + ν∗ ) 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ + 4 ∙ ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) −4 ∙ + (1 − ν∗ ) ∙ ∙ (1 + ν∗ ) −2 ∙ − (1 − ν∗ ) ∙
E∗ 2 b a 2 a b 2 b a 2 b a
𝐊≔
12(1 − (ν∗ )2 ) b a 3 b a 3 a b 3 b a 3
−2 ∙ − (1 − ν∗ ) ∙ − ∙ (1 + ν∗ ) 2 ∙ − 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ + 4 ∙ ∙ (1 + ν∗ ) −4 ∙ + (1 − ν∗ ) ∙ − ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ )
a b 2 a b 2 b a 2 a b 2
3 a b 3 a b 3 b a 3 a b
− ∙ (1 + ν∗ ) −2 ∙ − (1 − ν∗ ) ∙ − ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) −4 ∙ + (1 − ν∗ ) ∙ ∙ (1 + ν∗ ) 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ + 4 ∙ ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) 2 ∙ − 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙
2 b a 2 b a 2 a b 2 b a
b a 3 b a 3 b a 3 a b 3
2 ∙ − 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ − ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) −2 ∙ − (1 − ν∗ ) ∙ ∙ (1 + ν∗ ) −4 ∙ + (1 − ν∗ ) ∙ ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ + 4 ∙ − ∙ (1 + ν∗ )
a b 2 a b 2 a b 2 b a 2
3 a b 3 a b 3 a b 3 b a
[ ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) −4 ∙ + (1 − ν∗ ) ∙ ∙ (1 + ν∗ ) −2 ∙ − (1 − ν∗ ) ∙ − ∙ (1 − 3 ∙ ν∗ ) 2 ∙ − 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ − ∙ (1 + ν∗ ) 2 ∙ (1 − ν∗ ) ∙ + 4 ∙ ]
2 b a 2 b a 2 b a 2 a b

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