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Trabalho de Português

Temática de ambos os poemas:


A conceção da poesia para o sujeito poético.

Não me importo com as rimas

Não me importo com as rimas. Raras vezes

Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.

Penso e escrevo como as flores têm cor

Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me

Porque me falta a simplicidade divina

De ser todo só o meu exterior.

Olho e comovo-me,

Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,

E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento...

Divisão em partes lógicas


Duas partes lógicas:

Divisão em partes lógicas


1º parte (1º estrofe)

Forma como a sua poesia é concessionada.

2º parte (2º estrofe)

Naturalidade e espontaneidade das suas emoções como da sua poesia.

Estrutura formal:

 Composto por duas estrofes: uma sextilha e um terceto

 Não tem rima definida

 Tem uma métrica irregular


Penso e escrevo como as flores têm cor

Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me

Porque me falta a simplicidade divina

De ser todo só o meu exterior."

Como a Mafalda já referiu as flores apresentam uma cor naturalmente, é algo que já nasce com elas, e é
tudo o que elas são: Aquele exterior. O poeta remete que tem a inocencia e facilidade de pensar e
escrever como as ditas flores mas que lhe falta a simplicidade no seu modo de se exprimir.

A essência da flor esta ali no seu exterior e ao contrario da flor ele tem de se tentar exprimir e expor os
seus sentimentos para poder mostrar oq que realmente ele é, tentar convencer a pessoa que a essência
não esta á frente delas mas a minha essência está num outros lugar e temos de prestar muita atenção
para consegueguir ter acesso a essa essência

"Olho e comovo-me,

Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,

E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento…"

Comovo me me deixando levar

Os elementos da natureza comovem-no porque na sua simplicidade e espontaneidade conseguem


atingir a perfeição.

Recursos expressivos
Comparações:

 “ penso e escrevo como as flores tem cor”;


 “ comovo-me como a água";
 “ e a minha poesia é natural como o levantar-se o vento…”

Permite representar a espontaneidade das suas emoções, bem como o modo natural, claro e
espontâneo da sua poesia

 O sujeito poético é apologista de uma poesia simples, objetiva, natural, sem grandes artifícios
 O sujeito poético considera que a sua expressão poética não é tão perfeita como a expressão
da natureza porque, apesar de procurar ser e escrever de forma tão natural e simples como o
mundo natural que o rodeia, o facto de ser dotado de pensamento, e não apenas de sensações,
impedem-no de ser apenas a parte física, exterior, sensorial que carateriza a natureza.

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