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Novo desinfetante de ação

rápida pode ajudar no combate


à infecção hospitalar
Formulação foi apresentada no ‘Journal of General
Virology’.
Casos em unidades de saúde são grave ameaça sem
controle definitivo.
Do G1, em São Paulo

 Tailândia pede cautela a hospitais após infecção de médicos pela


nova gripe
 Estudo aponta falha na notificação de infecção hospitalar no
estado de SP
 Relatório do CRM de São Paulo aponta falhas no controle de
infecção hospitalar
 Mel pode ajudar a combater infecções hospitalares, diz estudo
 Brasil tem três vezes mais infecções hospitalares do que é
admitido pela OMS

Um novo desinfetante de ação instantânea e alta eficiência, dizem seus criadores,


mostrou-se efetivo contra bactérias, vírus, fungos e príons (estes últimos, agentes
causadores de doenças como a encefalopatia espongiforme bovina, vulgarmente
conhecida como “doença da vaca louca”). O desinfetante, se for bom mesmo, é forte
aliado para reduzir a disseminação de infecções hospitalares fatais. O produto é
apresentado no site do periódico científico “Journal of General Virology”.

Leia também: Pesquisa mapeia como bactéria resistente se espalhou pelo mundo

Os autores da descoberta, liderados por Michael Beekes e Martin Mielke, são do


Instituto Robert Koch, de Berlim, Alemanha. A substância poderá ser aplicada à
desinfecção de instrumentos cirúrgicos e conseguiria nocautear patógenos resistentes,
como o enterovírus, que podem causar poliomielite, e a Mycobacterium avium, que
causam uma espécie de tuberculose em pacientes com as defesas imunológicas
comprometidas.

“Eliminar uma ampla gama de patógenos com uma única fórmula não é fácil (...) Os
príons são conhecidos por sua habilidade de se grudar em superfícies duras”, dizem
Beekes e Mielke. “Além disso, desinfetar instrumentos complexos usados em
neurocirurgias, por exemplo, representa um grande e importante desafio, porque esses
equipamentos são sensíveis ao calor.”

Clique aqui para baixar o artigo (em inglês, 10 páginas, formato .pdf)

Segundo Beekes, a nova formulação poderia ter um grande impacto nos protocolos de
biossegurança dos hospitais. “As formulações padrão que eliminam príons são muito
corrosivas.”

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