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Cadeira: Farmacologia
Tema: Antifúngicos
Nampula
2021
Discentes
Lucia Ayuba
Safilia Nordino
Tema: Antifúngicos
Nampula
2021
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Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 4
Antifúngicos .................................................................................................................................... 5
Contra Indicações.......................................................................................................................... 10
Conclusão...................................................................................................................................... 11
Bibliografía ................................................................................................................................... 12
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Introdução
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Antifúngicos
Os antimicóticos ou antifúngicos são agentes que previnem ou inibem a proliferação dos fungos
ou os destrói. Dizendo melhor, é um agente que previne o aumento da célula dos fungos ou até
mesmo destrui-los. Os agentes antifúngicos são classificados em várias categorias: agentes
antifúngicos sistémicos para tratamento de infecções sistémicas, agentes antifúngicos orais para
infecções mucocutâneas e agentes antifúngicos tópicos para infecções mucocutâneas. Na
membrana celular os antifúngicos podem agir por diferentes mecanismos.
E outros fungos oportunistas. Candida albicans é várias vezes associada com infecções fúngicas
invasivas graves, mas as outras espécies de Candida e outros organismos (Trichosporon,
Blastoschizomyces e Malassezia) têm surgido como agentes etiológicos de micoses severas
(Carrillo-Muñoz et al., 2006).O tratamento de infecções fúngicas é bastante limitado por
problemas relacionados com a segurança do fármaco, resistências e eficácia. Actualmente, a
terapia usada no tratamento de micoses invasivas recorre a um número limitado de fármacos
antifúngicos, como a anfotericina B, o fluconazol e o itraconazol (Carrillo-Muñoz et al. 2006).
Várias desvantagens têm sido retratadas, como as reacções adversas, actividade fungistática ao
invés de fungicida e resistências a certos derivados azólicos e a outros antifúngicos. Além disso,
os polienos apresentam uma falta de selectividade para o hospedeiro e uma elevada toxicidade.
As equinocandinas apresentam um curto espectro de actividade contra alguns fungos (Carrillo-
Muñoz et al, 2006; Gupta & Tomas, 2003).
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Nas últimas décadas, assistimos a um aumento exponencial das infecções fúngicas. Esta
evolução deve-se a vários factores: avanço nas ciências médicas, aumento do número de
pacientes imunodeprimidos e aparecimento de resistências aos antifúngicos. Durante muitos anos
a classe médica possuía um número limitado de fármacos antifúngicos a que recorrer: a
anfotericina B, o fluconazol e o itraconazol. Estes fármacos apesar de eficazes contra grande
parte das infecções fúngicas apresentavam inconvenientes como toxicidade e limitação do uso
devido ao desenvolvimento de mecanismos de resistências pelos fungos. Com o progresso da
indústria farmacêutica, assim como da investigação, novos fármacos têm vindo a ser estudados e
introduzidos no mercado, como é o caso do voriconazol, o posaconazol, a caspofungina e a
micafungina. Outras novas moléculas encontram-se em fase de ensaio, esperando-se ser
introduzidos na clínica em breve, como o albaconazol e o ravuconazol. O futuro dos compostos
antifúngicos passa pela descoberta de alvos mais selectivos, de uma redução na toxicidade,
efeitos adversos e interacções medicamentosas e no desenvolvimento de técnicas de diagnóstico
mais rápidas e eficazes.
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segurança clínica, comparativamente com a anfotericina B (Boucher et al., 2004;
Carrillo-Muñoz et al., 2006; Catalán & Montejo, 2006; Herbrecht et al., 2005;
Ostrosky-Zeichner.
Os novos agentes antifúngicos, que provêm de antigas e novas famílias de fármacos, como o
voriconazol, o posaconazol, o ravuconazol, a caspofungina e a micafungina, têm vindo a ser
introduzidos no armamento do controlo das infecções fúngicas. Outras moléculas, como o
albaconazol e a anidulafungina começam agora a ser usadas a nível clínico. Os alvos moleculares
dos antifúngicos são diversificados e inibem, por exemplo, a 14 alfa-desmetilase no caso dos
azóis, a molécula do ergosterol no caso dos polienos e a beta-1,3-glucano sintetase no caso das
equinocandinas . Além disso, têm sido investigados os inibidores do Ácido Desoxirribonucleico
(DNA) e da mitose, como as sordarinas, os péptidos antimicrobiológicos e di-catiões aromáticos.
O antifúngico ideal do futuro deve apresentar um largo espectro de actividade fungicida,
possuindo um mecanismo de acção que limite a toxicidade no hospedeiro. Para se encontrar um
novo antifúngico de referência, é necessário encontrar um alvo eficaz. É, por isso necessário
descobrir um antifúngico capaz de eliminar as células fúngicas, sem que ataque, ou prejudique as
células humanas. Comparativamente com o desenvolvimento de agentes antibacterianos, a
produção de novos antifúngicos está ainda bastante atrasada.
Antifúngicos Sistêmicos
Anfotericina;
Flucitosina;
Imidazólicos diazólicos( Clotrimazol, Miconazol, cetoconazol, Econazol,Butoconazol);
Imidazólicos triazólicos( Terconazol, Intraconazol, Fluconazol,Gliseofulvina).
Anfotericina B ( Química)
Pertence ao grupo de antibióticos poliênicos produzidos por bactérias que vivem no solo. Menor
efeito de toxidade que a Anfotericina A.
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Farmacocinética
Difícil absorção oral, aplicada por via intravenosa sob a forma de suspensão. Distribui-se
amplamente a todos os tecidos. Excretada pelos rins, bile, etc.
Imidazólicos triazólicos-Tiaconazol
Reacções adversas: irritação local, dor vaginal, edema vulvar, disúria e redução das excreções
vaginais.
Azóis
Inibem as enzimas P450 fúngicas (por exemplo, a esterol desmetilase) responsáveis pela síntese
do ergosterol. Alteração da fluidez da membrana. Inibição da replicação. Inibição da
transformação das células da levedura cândida em hifas.
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Alinaminas ( Naftifina, terbinafina)
Haloprogina
Tolnaftato
Poliênicos (Nistatina, anfotericina B tópica)
Ácido undecilênico
Clotrimazol
Farmacocinética
Mecanismo de acção
Terbinafina
Farmacocinética
É activa por via oral, embora sua biodisponibilidade seja só 40% devido à biotransformação de
primeira passagem.
Mecanismo de acção
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Interacções Medicamentosas
Efeitos Colaterais
Contra Indicações
Anfotericina B:
Gravidez e Lactação: Atravessa a barreira placentária; Devido ao fato de que muitas drogas são
excretadas no leite humano e considerando-se a toxicidade potencial da Anfotericina b, é
prudente aconselhar as mães a suspenderem a lactação.
Fluconazol
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Conclusão
Chegando ao fim do presente trabalho concluímos que a Anfotericina B é activa contra a maioria
dos agentes causadores de micoses profundas. Seu espectro de acção inclui fungos patogénicos e
oportunistas, mas não é eficaz nas dermatofitoses superficiais. Sua principal indicação é o
controle de infecções fúngicas sistémicas graves. Tem como desvantagens dificuldades de
administração, reacções transfusionais e nefrotoxicidade. Apesar disso, a preparação
convencional continua sendo a primeira escolha, devido à reconhecida eficácia e baixo custo.
Preparações lipídicas, especialmente a lipossomal, têm eficácia e perfil de toxicidade mais
favoráveis, mas seu alto custo impede o uso rotineiro na maioria dos serviços de saúde. Para seu
emprego exigem-se critérios muito claros de indicação. Além disso, anfotericina B convencional
também pode ter sua toxicidade reduzida quando administrada em circunstâncias óptimas.
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Bibliografía
COSTA, T. D., et al. Farmacocinética dos novos antifúngicos de uso sistêmico utilizados em
pacientes Imunocomprometidos Rev. Bras. Farm., 90(1): 86-94, 2009. Arquivo PDF,
FINKEL, Richard, et al. Farmacologia Ilustrada. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 407- 416.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 5.ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1998, p. 1081- 1089.
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