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Comentado
O Cavaleiro Branco
2021
HISTÓRIA DA RAÇA
A NOSSA HISTÓRIA
Para apreciar ao máximo todas as implicações do padrão é necessário
conhecer um pouco sobre a história da raça. Bull Terrier é uma raça
desenvolvida pelo homem através da mistura do old fashioned Bulldog,
do White English Terrier (hoje extinto, mas que se assemelha a um
Manchester Terrier em tudo menos nas cores), o Dálmata e
possivelmente uma ou duas outras raças, porém são as características
de Bulldog e Terrier que predominam e marcam presença até os dias de
hoje.
CONFORMAÇÃO
CAVALEIRO BRANCO
JAMES HINKS FOI UM EMPRESÁRIO QUE DESENVOLVEU O BULL TERRIER COMO UM
ACESSÓRIO DE MODA PARA A NOVA CLASSE MÉDIA, QUE FREQUENTAVA PRESTIGIADAS
EXPOSIÇÕES CANINAS E QUERIA UM CÃO COM UM TOQUE DO PASSADO, PORÉM NÃO
CONTAMINADO PELAS RINHAS
JAMES HINKS EXIBIA SEUS BULL TERRIERS COM TANTA FREQUÊNCIA QUE, SE ESTIVESSEM
ENVOLVIDOS EM LUTAS, OS CÃES FATALMENTE EXIBIRIAM OS SINAIS DA BATALHA E
LANDSEER (, SIR EDWIN LANDSEER, O FAMOSO ARTISTA JULGOU OS BULL TERRIERS NO
ISLINGTON SHOW DE 1862 E PROTESTOU NOS TERMOS MAIS VEEMENTES SOBRE A PRÁTICA
DO CORTE DE ORELHAS) NÃO FEZ NENHUM COMENTÁRIO SOBRE FERIDAS, NO ENTANTO
AFIRMOU QUE CORTAR AS ORELHAS ERA CRUEL. ALÉM DISSO, O ILLUSTRATED LONDON
NEWS DECLAROU QUE ESTAVA FELIZ EM VER LANDSEER COMENTAR SOBRE A PRÁTICA
CRUEL DO CORTE DE ORELHAS. ENTÃO É FÁCIL CONCLUIR QUE SE HINKS USASSE SEUS
BULL TERRIERS PARA LUTAR, O ILLUSTRATED LONDON NEWS CERTAMENTE TERIA
COMENTADO SOBRE OS FERIMENTOS OU SINAIS ÓBVIOS DE UMA RINHA.
POR ÚLTIMO, OS JORNAIS DAS DÉCADAS DE 1860 E 1870 CONTINHAM MUITOS ARTIGOS DE
UM SENHOR QUE SE AUTODENOMINOU "BULL TERRIER". ESTE SENHOR EM SEUS ARTIGOS
CRITICAVA A PRÁTICA DE CORTAR AS ORELHAS. PORTANTO SE OS BULL TERRIERS DE
MITOS E
SHOW ESTIVESSEM SENDO USADO PARA LUTAS DE CÃES, ESSE SENHOR NÃO TERIA
COMENTADO SOBRE OS FERIMENTOS? 'BULL TERRIER', SIR EDWIN LANDSEER E O
ILLUSTRATED LONDON NEWS CRITICAVAM O CORTE DE ORELHAS, QUE NA ÉPOCA AINDA
FALÁSIAS
ERA PERMITIDO (FOI PROIBIDO EM 1895), MAS IGNORAVAM FERIMENTOS CAUSADOS P OR
LUTAS? OBVIO QUE NÃO FAZ SENTIDO.
CAVALEIRO BRANCO
UM DOS AMIGOS DE JAMES HINKS EM LONDRES ERA O SR. MCDONALD, PROPRIETÁRIO DA
CALEDONIAN SCOTCH STORES EM LONG ACRE. ESTE CAVALHEIRO ERA O GERENTE DA
SEGUNDA DIVISÃO DE CÃES NO AGRICULTURAL HALL, ISLINGTON, EM MAIO DE 1863.
MCDONALD CONVIDOU JAMES HINKS PARA ASSUMIR A PRESIDÊNCIA COMO JUIZ DE CÃES
EM UMA EXPOSIÇÃO DE CÃES REALIZADA NAS CALEDONIAN SCOTCH STORES EM 1º DE
JUNHO DE 1862. O SR. MCDONALD ERA UM CAVALHEIRO ALTAMENTE RESPEITADO ENTRE A
CLASSE MÉDIA LONDRINA. ELE ERA GERENTE EM GRANDES EXPOSIÇÕES DE CÃES. ESSE
CAVALHEIRO TERIA SE ASSOCIADO A JAMES HINKS SE ELE ESTIVESSE ENVOLVIDO NA
ORGANIZAÇÃO DE LUTAS ILEGAIS? CLARO QUE NÃO! A REPUTAÇÃO DE MCDONALD'S
TERIA SIDO MANCHADA PARA SEMPRE SE ELE SE MISTURASSE COM RINHEIROS.
JAMES HINKS TEVE MUITO SUCESSO COM SUA LINHAGEM DE BULL TERRIERS E DOMINOU O
RINGUE DE SHOWS EM TODA A EXTENSÃO DA INGLATERRA NA DÉCADA DE 1860. PARA TER
TANTO SUCESSO, SEUS CÃES TIVERAM QUE SER APROVADOS POR JUÍZES EM EXPOSIÇÕES
MITOS E CANINAS E ESSES JUÍZES ERAM SELECIONADOS PELA ARISTOCRACIA E POR NOTÁRIOS DA
ÉPOCA. ELES JULGAVAM GRUPOS INTEIROS DE CÃES, NÃO APENAS UMA OU DUAS RAÇAS.
ESSAS PESSOAS NÃO TERIAM TOLERADO A EXIBIÇÃO DE CÃES ENVOLVIDOS EM BRIGAS E
FALÁSIAS CERTAMENTE NÃO TERIAM LHES DADO OS PRIMEIROS PRÊMIOS.
JAMES HINKS ERA CERTAMENTE UM PERSONAGEM MAROTO, MAS ELE NÃO PODERIA TER
USADO SUA LINHAGEM DE BULL TERRIERS BRANCOS PARA LUTAS DE CÃES E AS
EVIDÊNCIAS SÃO CONCLUSIVAS.
O padrão da raça Bull Terrier representa a culminação do conhecimento e da experiência desde a fundação da raça por James Hinks. Tom Horner definiu o
tipo como: "A soma dos pontos que fazem um cão se parecer com sua raça e com nenhuma outra." Tipo tem sido descrito como as qualidades características
que distinguem uma raça ou a personificação do padrão da raça. "
Tom Horner também disse que o padrão "não é uma diretriz rigorosa, mas representava um compromisso aplicável aos tipos um tanto diferentes dentro da raça
O ônus de manter o tipo de raça é um fardo pesado que todos os criadores devem aceitar e proteger. Sacrificar o tipo por qualquer motivo é sacrificar as
qualidades essenciais do Bull Terrier. Manter o tipo da raça também é uma grande responsabilidade para os juízes que podem influenciar o desenvolvimento da
raça para melhor ou pior por suas colocações e a concessão de certificados.
Criadores, juízes, entusiastas (novatos ou bem estabelecidos) devem ler o Padrão da Raça regularmente para absorver e interpretar o seu conteúdo. Eles
também devem ler sobre a história e o desenvolvimento da raça e tentar relacionar os dois. Não é possível separar o Bull Terrier de hoje de suas origens.
O Bull Terrier é o gladiador das raças caninas cheio de energia e corajoso. Ele é O BULL TERRIER pelas tarefas que cumpriu e pela forma como se desenvolveu.
COMENTÁRIOS
PADRÃO
O PADRÃO ABRE COM UMA DESCRIÇÃO GERAL DE UM CÃO CONFIANTE E CARISMÁTICO. O BULL TERRRIER DEVE
SEMPRE DAR A IMPRESSÃO DE MÁXIMA SUBSTÂNCIA; DENSO, SUBSTANCIAL, MAS COM BALANÇO E AGILIDADE. DEVE
DAR A IMPRESSÃO DE FORÇA, ENERGIA E RAPIDEZ. A EXPRESSÃO DEVE REFLETIR ESSAS PROJEÇÕES CORPORAIS:
OLHAR CONFIANTE, RELUZENTE E INTELIGENTE; PRODUZINDO UMA EXPRESSÃO BASTANTE VIVA E PENETRANTE. O
TEMPERAMENTO É SOBERANO EM UM BULL TERRIER. ELE DEVE SER EXTROVERTIDO, AMIGÁVEL E INTERESSADO NO QUE
ACONTECE AO SEU REDOR E NOS SEUS DOMÍNIOS, MAS NUNCA DEVE SER TEMPERAMENTAL OU TÍMIDO.
"O PEITO DEVE SER LARGO QUANDO VISTO DE FRENTE, E DEVE TER GRANDE PROFUNDIDADE DA CERNELHA AO PEITO,
DE MODO QUE ESTE FIQUE MAIS PRÓXIMO DO SOLO DO QUE O VENTRE. (A LINHA INFERIOR DO PEITO AO VENTRE
DEVE FORMAR UM GRACIOSO PARA CIMA CURVA.)
A TRASEIRA DEVE SER CURTA E FORTE. AS COSTELAS TRASEIRAS SÃO PROFUNDAS. LIGEIRAMENTE ARQUEADO SOBRE
O LOMBO,
OS OMBROS DEVEM SER FORTES E MUSCULOSOS, MAS SEM PESO. AS OMOPLATAS DEVEM SER LARGAS E PLANAS E
DEVE HAVER UMA INCLINAÇÃO PARA TRÁS MUITO PRONUNCIADA DA BORDA INFERIOR DA ESCÁPULA ATÉ A BORDA
SUPERIOR. ATRÁS DOS OMBROS NÃO DEVE HAVER AFROUXAMENTO OU CURVATURA NA CERNELHA. "
“O PESCOÇO DEVE SER MUITO MUSCULOSO, LONGO, ARQUEADO E LIMPO, AFILANDO DOS OMBROS À CABEÇA E DEVE
ESTAR LIVRE DE PELE SOLTA.
OLHOS: DEVEM SER BEM FUNDOS E O MAIS ESCUROS POSSÍVEL, COM UM BRILHO PENETRANTE DEVEM SER
PEQUENOS, TRIANGULARES E OBLIQUAMENTE COLOCADOS; COLOCADOS PRÓXIMOS UNS DOS OUTROS E NO ALTO DA
CABEÇA DO CÃO. OLHOS AZUIS SÃO UMA DESQUALIFICAÇÃO
TRUFA: DEVE SER PRETA. BEM INCLINADA PARA BAIXO NA PONTA. NARINAS BEM DESENVOLVIDAS.
COMENTÁRIOS
Uma cabeça com bom perfil, não Em muitos casos há uma quebra da
exagerado, com excelente força curvatura e um ângulo que se
do focinho conduzido até a ponta. forma na altura da sobrancelha,
Lábios bem definidos e uma marcando o downface e muitas
mandíbula profunda e cheia vezes é acompanhada por um
complementam as grandes focinho e um mandíbula muito
virtudes de força e equilíbrio rasos.
nesta cabeça.
Downface refere-se ao arco formado pelo contorno da cabeça quando visto de perfil. O
crânio deve ser quase plano entre as orelhas e daí para a frente deve haver uma curva quase
contínua até a ponta do focinho onde o nariz deve virar de forma acentuado para formar o
PADRÃO nariz romano.
A cabeça em formato de ovo é realçada por uma linha curva limpa de trás para frente, ao
longo das bochechas e ao lado do focinho, sem reentrâncias onde o focinho se junta à
bochecha .
ORELHAS
Pequenas, finas e colocadas próximas. O cão deve ser capaz de mantê-las
rigidamente eretas quando direcionadas para cima.
DENTIÇÃO
Mandíbula profunda e forte. Dentes bem ajustados, saudáveis, fortes, de bom
tamanho, regulares (intervalos entre si) e com uma perfeita, regular e completa
mordedura em tesoura, isto é, os incisivos superiores recobrem os incisivos
inferiores e são inseridos ortogonalmente aos maxilares.
EXPRESSÂO
A expressão é uma característica fundamental no Bull Terrier
OLHOS
De aparência estreita e triangulares, obliquamente colocados; pretos ou marrons nos tons mais
escuros possíveis, de maneira a parecer quase preto e com uma expressão penetrante. A
distância dos olhos até a ponta da trufa deve ser perceptivelmente maior que a dos olhos ao
topo do crânio. Olhos azuis ou parcialmente azuis são indesejáveis.
A abertura do olho deve ser é triangular e obliquamente colocada de modo que aponte para
cima e para fora, a base do triangulo deve apontar para o canto externo da orelha do cão.
Esta forma e configuração, mais o fato dos olhos posicionados mais próximos ao topo do crânio
do que ao nariz, são vitais para a expressão do Bull Terrier. Isso é muito individual e expressa
muito do caráter do cão, que foi descrito como "contendo algo do alegre, orgulhoso e corajoso,
e muito do impassível, repulsivo e inescrutável", e pode-se acrescentar algo do travesso.
A cor dos olhos é "preta ou o mais marrom escuro possível, de modo que pareça quase preto".
Olhos de tons mais claros variam de marrom a quase amarelo e devem ser penalizados de
acordo com o grau dessa variação.
Olhos azuis são altamente indesejáveis porque na maioria das vezes vem acompanhado de
algum grau elevado de surdez parcial ou total.
COMENTÁRIOS
Os dentes devem ser fortes, sólidos e bem enraizados. Os caninos inferiores (as grandes presas) devem se encaixar
a frente e estreitamente ajustados contra os caninos superiores. Os incisivos superiores (pequenos dentes
anteriores localizados entre os caninos) devem se encaixar na frente e estreitamente ajustados contra os incisivos Prognatismo
inferiores. Todos os dentes restantes devem ser posicionados opostos aos dentes correspondentes na mandíbula Maxilar
oposta. Esta é a mordida em tesoura e a que proporciona a pegada mais forte possível.
Deve haver 42 dentes na boca de um Bull Terrier, 20 na mandíbula superior e 22 na inferior, mas frequentemente
faltam pré-molares em Bull Terriers, resultado do encurtamento genético progressivo da mandíbula para obter um
perfil mais exagerado e manter uma mordedura em tesoura. Uma mandíbula profunda e forte deve ser
adequadamente equilibrada por um focinho longo, largo e com o perfil correto para acomodar a dentição Torquês
adequada.
A ausência de dentes não é uma falta grave e não deve ser considerada a menos que faltem vários dentes.
Qualquer falha na boca somente deverá ser penalizada em acordo com o seu grau; uma avaliação correta deverá
incluir a força e largura da mandíbula, o tamanho e regularidade dos dentes, a severidade de uma má oclusão e a
colocação dos caninos inferiores. Estes deveram ser sempre visíveis na frente dos caninos superiores e estar Prognatismo
sempre por fora da gengiva superior. O deslocamento dos caninos inferiores pode ser danoso à saúde e doloroso ao Mandibular
cão como também prejudicial ao fechamento correto da mandíbula e maxila.
A expressão é uma característica fundamental no Bull Terrier. Junto com seu corpo denso, musculoso e bem
construído e a cabeça corretamente moldada, o "olhar penetrante" é responsável para fazer do cão um BULL
TERRIER e não apenas um cão forte e corpulento. A colocação dos olhos deve ser inclinada e triangular, posta
relativamente alta na cabeça, com olho escuro e aguçado. A base desse triangulo deve apontar para a o canto
externo da orelha do cão. As orelhas acrescentam muito para a expressão em alerta e devem estar inseridas
juntas e apontadas para cima. Um Bull Terrier com orelhas de burro e olhos redondos e pálidos perde o intenso e
alerta "olhar vivo" tão valioso para a raça.
PESCOÇO: Muito musculoso, longo, arqueado, afinando dos ombros à cabeça e livre de pele solta
COMENTÁRIOS
Um pescoço longo, arqueado e de bom comprimento subindo de um ombro bem angulado é uma característica muito
desejada e um componente essencial para equilíbrio e simetria geral. A força é mais importante, mas um pescoço curto,
reto ou de "ovelha" causado por um ombro reto quebra a linha superior que sempre deve dar a impressão de curvas
suaves e integradas ao invés de mudanças abruptas nos ângulos e na direção.
TRONCO: Bem arredondado, com nítido arqueamento das costelas e grande profundidade da cernelha ao esterno, de Um ombro reto com um pescoço mal
maneira que este fique mais próximo do solo. inserido. Cernelha na linha vertical do
DORSO: Curto, forte, com a linha superior atrás do nível da cernelha, arqueando ligeiramente sobre o lombo. cotovelo.
LOMBO: Largo e bem musculoso.
PEITO: Largo, quando visto de frente.
LINHA INFERIOR E VENTRE: Da ponta do esterno ao ventre, forma uma graciosa curva para cima.
COMENTÁRIOS
Uma boa descrição à qual se poderia acrescentar é o fato de que as costelas devem ser bem ajustadas ao dorso e o lombo
deve ser curto e forte, combinando-se para fazer o cão parecer "bem ajustado e curto". A força dessa junção é essencial
em um animal pesado, que deve ser capaz de grande atividade e esforço.
No cão adulto, a profundidade do peito deve atingir pelo menos a altura do cotovelo ou o cão parecerá estar “no
cavalete”.
CAUDA: Curta, inserida baixa e portada horizontalmente. Grossa na raiz, afinando para a ponta.
COMENTÁRIOS
O porte da cauda no cão depende do ângulo em que o sacro ou garupa é colocado em relação à coluna vertebral. O sacro
é uma grande placa óssea que forma, para todos os efeitos práticos, a terminação da coluna vertebral e é a plataforma da
qual a pelve é suspensa, os dois juntos formando uma massa óssea imovel.
Garupa curta com inserção de cauda
Nos terriers que carregam as suas caudas na posição vertical, e. Fox Terriers, o sacro é colocado em um plano horizontal alta ou "alegre".
em linha com o nível das costas do Terrier, mas no Bull Terrier. em que a cauda deve ser portada horizontalmente, o sacro
é inclinado para baixo apenas o suficiente para dar um acabamento fluido à linha superior e uma cauda inserida
ligeiramente abaixo do nível das costas do cão.
Esse posicionamento do sacro ou garupa tem uma importância que muitas vezes é esquecida. Se, em um Bull Terrier, a
garupa for muito plana, a cauda será inserida muito alta e haverá uma tendência a carregá-la acima da linha do dorso.
Muitas vezes em uma ligeira curva, quase como um Hound. Além disso, se a garupa for muito plana, a pelve não será
colocada no ângulo correto e, como resultado, a angulação na perna traseira será insuficiente, com efeito adverso no
Uma cauda "alegre" de inserção
movimento posterior, conforme sera explicado na seção sobre os posteriores. Note-se que uma cauda inserida alta é
extremamente alta, inserida em uma
muitas vezes acompanhada em Bull Terriers por falta de angulação na perna traseira e, portanto, com movimento traseiro
garupa plana e rasa.
insatisfatório.
Muitos Bull Terriers, quando excitados ou zangados, carregam suas caudas alegremente e acima da linha das costas.
Contanto que a cauda esteja corretamente marcada, isso não é indesejável, muito melhor do que arqueado entre as
pernas, mas não deve ser esquecido que o ideal é sempre carrega-la na horizontal.
Ombros: Fortes e musculosos, sem serem carregados. Escápulas largas, planas e colocadas
bem próximas da caixa torácica. Devem apresentar, debaixo para cima, uma nítida inclinação
em seus bordos anteriores, formando um ângulo quase reto com o braço.
Cotovelos: Mantidos retos e fortes.
Antebraços: Devem ter uma forte ossatura redonda, com ossos de qualidade.
Metacarpos: Retos. O úmero ou braço é parte
integrante do quarto anterior, pois
Patas: Redondas e compactas, com dedos bem arqueados. liga o ombro ao cotovelo e seu
comprimento e posicionamento são
Proporcionalidade
de considerável importância.
Duas adições ao padrão aqui são: menção à parte superior do braço e ao comprimento desejado das
pernas do cão. Ombros com o correcto comprimento e bem colocados são uma parte vital da conformação
de um Bull Terrier. Escapulas largas e firmemente presas por músculos fortes à caixa torácica e bem
colocadas no dorso são a base perfeita para uma frente para bem sólido. Este tipo de ombro absorve o
choque do movimento com mais eficiência e permite maior liberdade de movimento das pernas dianteiras
do que aqueles com uma posição mais ereta. Os ombros corretos também dão um contorno agradável,
ajudam a encurtar as costas e formam a base perfeita para um mergulho de pescoço bem suave. Bons
ombros combinam com a suavidade de movimento e qualidade geral.
Os dianteiros devem parecer retos vistos de qualquer ângulo e devem ser firmes e bem musculosos. Musculação excessiva, com antebraço deslocado como visto em
Bulldogs, é indesejável e geralmente denota um cão de aspecto grosseiro. Os metacarpos devem ser elásticos, mas isso não deve aparecer quando o cão está parado.
O osso das pernas dianteiras deve ser redondos, duros e absolutamente retos e não deve afinar indevidamente em direção aos pés. Osso macio ou "esponjoso" com
metacarpos fracos, pés e/ou cotovelos virados para fora são muito indesejáveis, indicando uma falha do osso em se desenvolver solidamente durante o crescimento.
COMENTÁRIOS
A estrutura dos membros traseiros é bem mais complicada do que dos membros anteriores, mas assim como nos
anteriores, a traseira é composta basicamente de três conjuntos de ossos que para atingir o equilíbrio e o
movimento ideais, devem estar nas proporções corretas e ângulos corretos entre si. O todo é baseado na pelve,
que deve estar corretamente angulada em relação ao sacro ou garupa, que por sua vez é parte integrante da
coluna vertebral, a estrutura básica de todo animal.
Demasiada inclinação do Pelves, joelho e jarrete
No Bull Terrier a pelve é idealmente colocada em cerca de 35 ° relação a horizontal e fica neste ângulo apontando muito retos. Observe o efeito na linha superior e da
para a parte traseira do cão. altura dos posteriores
Na borda inferior da pelve existem duas reentrâncias ocas (o acetábulo) nas quais se encaixam as extremidades
arredondadas dos ossos do fêmur para formar as articulações do quadril. Com o cão parado em posição quadrada
(dianteiras e jarretes paraelos), o fêmur deve se projetar para a frente em um ângulo de 90o (ângulo reto) em
relação à linha média da pelve. Em sua parte inferior, o fêmur (o osso longo da coxa) forma com a tíbia (o osso
curto da coxa) a articulação do joelho. O ângulo entre o fêmur e a tíbia deve ser idealmente de cerca de 90 °. A
extremidade inferior da tíbia (também conhecida como segunda coxa) se forma, com o metacarpo posterior, a
junta do jarrete e o ângulo nesta junção deve ser de aproximadamente 120 °. Esses ângulos não podem,
naturalmente, ser vistos por que estão revestidos de músculos arredondados, mas a formação que eles produzem
pode ser facilmente reconhecida e é fácil ver quando são incorretos ou insuficientes.
A fim de assegurar esses ângulos ideais, é necessário que os ossos dos membros Pelvis na posição correcta com o
posteriores tenham comprimento suficiente, sem o qual eles não serão capazes de alcance normal. A angulação da normal
formar a angulação correta no quadril, joelho e jarrete. Possivelmente por herança da pelvis é de 30 graus com a linha
da ancestralidade com o Bulldog, esses ossos em Bull Terriers são frequentemente horizontal e 150graus com a linha da
mais curtos do que o ideal, com o resultado de que os quartos traseiros são coluna
frequentemente sub-angulados, retos no joelho e no jarrete e, não raramente, a
pelve é muito curta ou muito íngreme ou muito plana. Tudo isso restringe
severamente o movimento posterior do cão e perturba seu equilíbrio, o animal
aparenta ser leve e fraco.
"Steep Pelvis" limita o alcance da
Com a angulação ideal, os posteriores serão largos e profundos vistos de lado. passada. A angulção é maior colocando
Porém, com angulação menor que a ideal, eles serão estreitos e rasos e o a inserção da cauda mais baixa.
desenvolvimento muscular proporcionalmente menor
Ancestral historico de caes de combate
Vistas de cima ou de trás, as coxas devem ser largas e bem arredondadas e as
- força na passada e o maximo de
pernas traseiras, do jarrete ao pé, devem estar exatamente paralelas, em pé e em
estabilidade
movimento.
-Rodar sobre o eixo
-Permite projecção com a maxima força
Quando a pelve é muito inclinada por estar excessivamente angulada em relação à
de ataque
coluna, tem o efeito de empurrar a garupa do cão acima da linha das costas. Ou
seja, são diversos os motivos que fazem a angulação correta dos membros
posteriores muito importantes. Sem isso, o equilíbrio, o movimento e o desenho
serão todos negativamente afetados.
Os jarretes devem ser ossudos e bem definidos e devem ser paralelos quando o cao esta parado e em movimento. Quando as articulações se inclinam para dentro,
diz-se que o cão tem “jarrete de vaca”. Quando apontam para fora é chamado de "jarretes em arco" e quando são muito longos os pés são colocados para frente sob
a barriga do cão são chamados de "jarretes em foice". Os ossos do jarrete ao pé devem ser curtos e fortes, os jarretes longos desequilibram o cão. Com o cão em
posição quadrada e com os jarretes verticais, as pontas dos jarretes devem estar logo atras da parte posterior da coxa. Essa construção proporciona uma postura
firme e bem equilibrada para os membros traseiros, e o cão fica em pé cobrindo bastante terreno.
Posteriores corretos por trás. Posteriores incorretos com "jarretes de vaca". Joelhos arqueados vistos de trás. Esta é uma
As pernas são musculosas, retas e paralelas aos Os jarretes estão mais próximos do que os pés, construção fraca e doentia, geralmente musculada
anteriores. que apontam para fora. de maneira inadequada e caracterizada por uma
ação posterior curta e agitada.
COMENTÁRIOS
A expressão" redondos e compactos” talvez não transmita totalmente o fato de que os pés devem ser
pequenos, SENDOS os posteriores um pouco menores do que os anteriores.
Os pés também devem ser bem acolchoados e profundos como os de um gato. Os pés abertos e finos
estão sujeitos a claudicação recorrente da penetração de objetos pontudos e etc
MOVIMENTAÇÃO: Quando em movimento, mostra-se bem consolidado, cobrindo o solo suavemente com passos livres, fluentes e com um típico ar garboso. No trote,
movimento paralelo, na frente e atrás, só convergindo para a linha central quando a velocidade aumenta. Os anteriores apresentam um bom alcance e os posteriores
movem-se suavemente nas ancas, alcançando grande impulso com a flexão dos joelhos e jarretes.
Um Bull Terrier bem construido, provavelmente se moverá bem, e é em movimento que o animal passa no
verdadeiro teste de construção. De frente (vindo) os membros dianteiras devem ser perfeitamente retos, com os
pés separados pela mesma distância que os cotovelos. Se os ombros e os cotovelos não forem construídos
corretamente, os cotovelos ficarão visivelmente voltados para fora e os pés ficarão mais próximos do que os
cotovelos. Quaisquer desvios na retidão das patas dianteiras serão perceptíveis, e muitas vezes são
acompanhados por uma marcha cruzada ou cambaleante. Na parte traseira (indo), as pernas traseiras também
devem ser paralelas. Joelhos e jarretes arqueados farão com que as patas traseiras se virem e às vezes se
cruzam quando o cão coloca um na frente do outro. Os "jarretes de vaca", ou jarretes que se voltam para a linha
central, farão com que os joelhos e as patas traseiras voltem para fora, resultando na perda de impulsão ou
impulso.
De lado, os animais com ombros retos geralmente mostram alguma fraqueza ou um declive atrás da cernelha.
Uma traseira reta e uma garupa mal construida farão com que a extremidade posterior fique mais alta do que a
anterior, dando a impressão de que o animal está "correndo morro abaixo". Como o Bull Terrier em Stay pode ser
habilmente "disfarçado" para minimizar esses problemas básicos de construção, é essencial que criadores e
juízes se familiarizem com o Bull Terrier ideal em movimento. É na fase de avaliação do movimento que os testes
cruciais são cumpridos e aprovados ou reprovados, e um Bull Terrier que se move corretamente deve ser
reconhecido e recompensado tanto no ringue quanto em um programa de reprodução progressivo.
MOVIMENTO DE PERFIL
Um movimento correto, com excelente amplitude escapula-humeral e consequente alcance na passada
Correcta flexão e impulso dos posteriores. O resultado é uma marcha com boa cobertura de solo, leve e
poderosa sem que alguma parte estrutural esteja desconecta.
MOVIMENTO DE TRASEIRA
"Jarretes de vaca"
Os membros posteriores tendem a juntar-se ao
As patas traseiras estão se movendo no movimento de Os joelhos são flexionados para fora e os jarretes
centro quando em movimento
ida, completamente paraleleas e alinhadas com os são puxados para dentro conforme o cão se
membros anteriores move, produzindo um efeito de tecelagem às
vezes chamado de "tricô e purling".
MOVIMENTO DE FRENTE
"Base-estreita" "Remando"
Patas dianteiras movimentando-se na vinda, Pés dianteiros atingem no chão comvergindo numa A rotação do pulso projeta o metacarpo e o pé para o lado
completamente paralelas e alinhadas com os linha central conforme a perna dianteira avança.
posteriores
PELAGEM Pelo: Curto, plano, denso, áspero ao toque e brilhante. O subpelo macio pode estar presente no inverno.
COMENTÁRIOS
O subpêlo é importante porque é no subpêlo do Bull Terrier branco que ocorrem as marcas na pelagem, são pequenos cachos de pelos coloridos
distribuídos pela pelagem do corpo, geralmente em filhotes - às vezes em adultos.
O subpêlo cresce em climas frios e perdido em climas mais quentes, quando os marcas desaparecem. Marcas tigrados e pretos tendem a
reaparecer em adultos, enquanto vermelhas e fulvas raramente persistem depois que a pelagem do filhote foi trocada.
Essas marcas não devem ser confundidas com as pigmentações da pele - marcas na pele de cães brancos.
COMENTÁRIOS
Os Bull Terriers brancos são na verdade Bull Terriers coloridos nos quais há um fator inibidor em ação que impede que a cor se manifeste, exceto na cabeça, na
parte de trás das orelhas na forma de minúsculas manchas coloridas ou mais raramente no corpo ou cauda . Para fins de reprodução, é importante saber qual a
cor que um branco carrega. (Para obter bons resultados, foi considerado insatisfatório cruzar certas cores com muita frequência.)
O tigrado é geneticamente dominante para outras cores e é perdido, a menos que um parceiro de um determinado acasalamento carregue o tigrado. Preto Tigrado
é um tigrado em que o preto sobrepôs a cor, deixando um cão preto com manchas tigradas nos mesmos lugares que um cão preto e vermelho (tricolor) tem
manchas vermelhas. Geneticamente o Preto tigrado se comporta da mesma maneira que o tigrado, com excessao de que cães de manto preto cruzado entre si
geraram 100% de cães de manto preto.
O branco combinado com o branco produzirá 100% de cães brancos. Acasalado com colorido, ele
se comportará de acordo com a cor que ele carrega e produzirá qualquer cor com branco,
produzindo tigrado se acasalado com tigrado ou preto tigrado ou se carregar o fator tigrado.
Todas as cores podem ser marcadas com branco; preto, castanho e branco são conhecidos como
tricolores.
Nos coloridos as marcações ideais são: branco no rosto, antepeito, pés e parte das pernas; no
pescoço e embaixo da barriga, geralmente com uma ponta branca na cauda. Respingos de branco
no corpo são considerados feios para a marcação , pois o branco cobre metade ou toda a cabeça.
Coloridos com quase nada de branco (apenas uma pequena mancha no peito ou na ponta dos
dedos) ou sem manhas nenhuma são homozigotos para a cor - ou seja, eles não produzirão cães
branco mesmo acasalado com branco.
A pigmentação da pele, sem a qual o cão seria um albino, não tem ligação com as manchas no
pelo e não devem ser penalizados, mesmo que apareça através do pelo.
Bull Terriers das cores diluídas azul e fígado são muito raros, mas ocorrem e são considerados
muito indesejáveis como sinais de pigmentação degenerada.
FALTAS DESQUALIFICANTES:
• Agressividade ou timidez excessiva.
• Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento
deve ser desqualificado.
NOTAS:
• Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem
descidos e acomodados na bolsa escrotal. • Somente os cães clinicamente e
funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados
para a reprodução.
TAMANHO / PESO: Não há limites de peso nem de altura, mas o cão deve dar a
impressão de máxima substância para seu tamanho, condizente com as suas
qualidades e o sexo.
COMENTÁRIOS