O documento discute como o racismo estrutural no Brasil perpetua desigualdades, apesar das leis contra a discriminação racial. Ele argumenta que as políticas públicas atuais não enfrentam o problema de forma integral e precisa haver uma revisão para combater o racismo em todas as suas formas, como por meio de programas de financiamento e capacitação para empreendedores negros.
O documento discute como o racismo estrutural no Brasil perpetua desigualdades, apesar das leis contra a discriminação racial. Ele argumenta que as políticas públicas atuais não enfrentam o problema de forma integral e precisa haver uma revisão para combater o racismo em todas as suas formas, como por meio de programas de financiamento e capacitação para empreendedores negros.
O documento discute como o racismo estrutural no Brasil perpetua desigualdades, apesar das leis contra a discriminação racial. Ele argumenta que as políticas públicas atuais não enfrentam o problema de forma integral e precisa haver uma revisão para combater o racismo em todas as suas formas, como por meio de programas de financiamento e capacitação para empreendedores negros.
Na obra literária “O Povo Brasileiro”, do renomado autor nacional Darcy Ribeiro, a formação de
um "complexo de inferioridade" entre as populações negras é resultado direto das
desigualdades criadas por meio de um viés racista e mecanismos muitas vezes invisíveis. Neste contexto, a falta de políticas voltadas ao combate do racismo estrutural perpetua injustiças, moldando o acesso a oportunidades e direitos com base na cor. Como resultado, esse racismo camuflado ainda persiste como desafio à valorização da população negra.
Na Constituição Federal do Brasil, promulgada em 1988, encontra-se alicerçada a luta contra o
racismo e a discriminação racial. No artigo 3º, são elencados os objetivos fundamentais da República, entre eles “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Essa diretriz constitucional não apenas reflete o compromisso do país com a igualdade, mas também ressalta a importância de se combater ativamente as raízes do racismo estrutural, que há séculos mantém as populações negras à margem da sociedade.
Contudo, a constatação de desigualdades profundas e persistentes evidencia que as políticas
públicas ainda não têm sido efetivas em enfrentar esse problema de maneira integral. Segundo o Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a taxa de homicídios de jovens negros é cerca de 3 vezes maior do que a de jovens brancos. Como resultado, torna-se evidente a necessidade de uma revisão profunda das políticas públicas existentes e a criação de novas estratégias para finalmente combater de maneira efetiva o racismo em todas as suas formas.
Diante disso, cabe ao Governo Federal — em parceria com os Ministérios da Economia e da
Educação — implementar um programa abrangente que reúna financiamento, capacitação e mentorias direcionadas a empreendedores pertencentes a essas comunidades. Além da criação de um fundo de investimento voltado exclusivamente para negócios liderados por pessoas negras e em regiões periféricas, a fim de empoderar essa população, reduzindo as desigualdades historicamente enraizadas.