Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Boa Vista
2008
LUCIANA SURITA DA MOTTA MACEDO
Boa Vista
2008
Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)
CDU- 599.312
À todos que acreditam
e lutam pela Amazônia,
À minha família,
Ao colega Pedro Stevam
que partiu cedo demais.
Ao benefício de todos e a
realização da humanidade UNA.
AGRADECIMENTOS
(Ciro Campos)
RESUMO
Este estudo foi realizado em uma área de savana (02° 51’ N 60° 45’ W)
próxima da cidade de Boa Vista, capital de Roraima. O objetivo geral
foi realizar uma investigação de monitoração de tamanduá-bandeira
(Mymercophaga tridactyla, Linnaeus, 1758) por rádio-telemetria,
subsidiando o desenvolvimento de planos de manejo para a espécie na
Amazônia, e em especial em Roraima. Foi estimada a área de vida,
uso de habitat e seu padrão de atividade. Vinte e um tamanduás-
bandeira (12 fêmeas e 9 machos) foram capturados, dos quais 10
foram equipados com rádio-coletes com transmissor VHF e, seis
indivíduos receberam receptores GPS, entre fevereiro de 2007 e maio
de 2008 em períodos distintos. A área de vida média calculada a partir
das informações obtidas por VHF pelo método do Mínimo Polígono
2
Convexo (MPC) para todos os indivíduos foi de 4,35 ±2,94 km . Pelo
método Kernel Fixo BCV (Biased Cross Validation) foi de 10,89 ± 9,29
2
km e Kernel Fixo LSCV (Least Square Cross Validation) de 3,57 ± 6,2
2
km , ambos para 95% das localizações. A área de vida calculada pelas
localizações obtidas por GPS de acordo com o MPC foi de 2,57 ± 0,1
2 2
km para as fêmeas e 3,13 km para o único macho acompanhando. O
índice de sobreposição das áreas de vida dos indivíduos variou de 0 a
98,9%. Todos os indivíduos sobrepuseram sua área com três ou mais
tamanduás-bandeira. A razão sexual foi 1:1,33 (n = 21). O sistema de
GPS modificado permitiu o monitoramento dos tamanduás-bandeira
por períodos de 17 a 20 dias. O deslocamento diário mínimo de um
tamanduá-bandeira foi de 35 metros e, o máximo, de 5962 metros. Em
geral, os tamanduás-bandeira se deslocam com velocidade inferior a
1,0 km/h, mas podem alcançar 8,63 km/h. A atividade do tamanduá-
bandeira foi noturna para o período analisado, principalmente entre as
21 h e 6 h. Os animais estão (i) ativos (deslocamento e forrageio) nos
horários mais amenos, entre 20°C e 28°C utilizando principalmente
ambientes abertos, e (ii) inativos em horários mais quentes, quase
sempre acima de 28°C quando utilizam os ambientes de vegetação
fechada. Houve coleta de sangue em 19 animais para tentar entender
padrões hematológicos em vida livre. A coleta foi realizada através das
veias safena lateral e /ou femoral. Foi realizado hemograma completo,
com as análises hematológicas demonstrando que a espécie da
localidade estudada em Roraima está próxima da média sugerida pela
literatura científica para outras regiões. Na pesquisa de hematozoários
foi encontrada Dirofilaria immitis em dois indivíduos. Por método de
coloração panótico, Malassezia sp. foi diagnosticada em lâminas de
cerúmen. Todos os indivíduos foram diagnosticados negativos para
Leishmaniose pelo teste de ELISA. O estado clínico geral de todos os
animais foi considerado bom.
This study was realized on a savanna area (020 51’ N 600 45’ W) close
to Boa Vista city, Roraima's capital. The main objective was to realize
an investigation on monitoring giant anteater (Myrmecophaga tridactyla,
Linnaeus, 1758) by radio-telemetry, helping the development of
management plans for the species in Amazonia, and especially in
Roraima. Were estimated the home range, the used habitat and its
standard activity. Twenty one giant anteaters (12 females and 9 males)
were captured, of which 10 were equipped with radio-collars with VHF
transmissors, and six individuals received GPS receptors, between
February 2007 and May 2008 on distinct periods. The main home range
calculated based on the acquired information by VHF by the Minimum
Convex Polygon (MPC) method for all individuals was 4,35 +2,94 km2.
By the Fixed Kernel BCV (Biased Cross Validation) method, was 10,89
+9,29 km2 and Fixed Kernel LSCV (Least Square Cross Validation) was
3,57 +6,2 km2, both for 95% of the locations. The home range
calculated by the locations obtained by GPS according to MCP was
2,57 +0,1 km2 for the females and 3,13 km2 for the only male followed.
The overlay register of the home ranges of the individuals varied from 0
to 98,9%. All individuals had their home ranges overlaid with three or
more giant anteaters. The sexual reason was 1:1,33 (N= 21). The
modified GPS system allowed monitoring the giant anteaters during
periods of 17 to 20 days. The minimum daily transposition of one giant
anteater was 35 meters and the maximum was 5962 meters. Generally,
the giant anteaters move with a speed inferior to 1,0 km/h, but they can
reach up to 8,63 km/h. The activity of the giant anteater was nocturnal
for the analyzed period, essentially between 21 and 6hs. The animals
are (i) active (dislocating and foraging) on the mild periods, between
200C and 280C using mostly opened environments, and (ii) inactive
during hottest periods, mostly over 280C when they use closed
vegetation environments. There was blood collection in 19 animals to
try to understand the hematological patterns on wild life. The samples
were obtained on the lateral saphena and/ or femoral vein. Was
realized complete blood count, with the hematological analysis
demonstrating that the species from the locality studied in Roraima is
close to the mean parameters suggested by scientific literature for other
regions. On the search for hematozoans was found Dirofilaria immitis in
two individuals. By the Panoptic method, Malassezia sp was diagnosed
on otologic smears. All individuals tested negative for Leishmaniasis by
ELISA test. The general condition of all animals was considered good.
TABELA 2 – Área de vida por isolínea obtidas pelo método de Kernel Fixo
LSCV para dez indivíduos de tamanduás-bandeira monitorados
na região da Fazenda Santa Teresa no município de Boa
Vista..........................................................................................40
TABELA 3 – Área de vida por isolínea obtidas pelo método de Kernel Fixo
BVC para dez indivíduos de tamanduá-bandeira monitorados
na região da Fazenda Santa Teresa no município de Boa
Vista..........................................................................................40
TABELA 9 Tipo de uso de habitat por método de monitoração por VHF dos
10 tamanduás-bandeira monitorados na área periurbana de
Boa Vista...................................................................................48
RESUMO....................................................................................................
ABSTRACT................................................................................................
LISTA DE FIGURAS..................................................................................
LISTA DE TABELAS..................................................................................
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................13
1.1 Características da Espécie.....................................................................13
1.2 Contextualização Ambiental..................................................................16
2 OBJETIVOS................................................... ..........................................19
2.1 Objetivo Geral..........................................................................................19
2.2 Objetivos Específicos.............................................................................19
3 MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................20
3.1 Área de estudo........................................................................................20
3.2 Captura de marcação..............................................................................21
3.3 Rádio-telemetria......................................................................................23
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.3 Rádio-telemetria
(a) (b)
(d)
(c) (d)
1
Laboratório Art Dog. Laboratório de Patologia Clínica Veterinária de responsabilidade
da Dra. Denise Salgado. SHCGN – CLR 714, Bloco F, loja 16. Brasília, DF.
33
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Resultados
48
42
36
30
Peso (kg)
24
18
12
0
140 160 180 200 220 240
Comprimento Total (cm)
Macho Fêmea
Início Término
1 31 F 25/04/2007 01/05/2008
2 31,5 F 30/11/2007 09/05/2008
3 30 F 02/04/2007 19/01/2008
4 32 F 03/04/2007 09/05/2008
5 27 F 09/11/2007 14/04/2008
6 35 M 02/04/2007 05/11/2007
7 29 M 28/02/2008 02/05/2008
8 30,5 M 28/02/2008 09/05/2008
9 37 M 04/05/2007 17/01/2008
10 38,5 M 14/08/2007 18/11/2007
Figura 9 – Área de vida de 10 indivíduos de tamanduá-bandeira utilizando o método Mínimo Polígono Convexo
número 50 e 60, apresentando um pequeno aumento na área de vida entre
36
(MPC) monitorados na região da Fazenda Santa Teresa no município de Boa Vista. Imagem base do satélite
Landsat TM de 2004.
Figura 10 – Área de vida de 10 indivíduos de tamanduá-bandeira utilizando o método Kernel Fixo BCV (95%)
37
monitorados na região da Fazenda Santa Teresa no município de Boa Vista. Imagem base do satélite
Landsat TM de 2004.
38
Indivíduos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sexo F F F F F M M M M M
1 F 100 0 32,66 0 24,06 2 14,61 9,91 0 0
2 F 0 100 99,47 0 2,13 20,89 18,37 24,28 25,62 0
3 F 12 44,83 100 0,07 12,53 13,22 13,85 19,42 27,64 0,53
4 F 0 0 0,1 100 0 0 0 0 81,46 54,13
5 F 50,12 5,42 70,81 0 100 1,2 18,29 68,35 0 0
6 M 5,58 71,06 99,84 0 1,6 100 57,65 22,32 0,45 0
7 M 27,13 41,73 69,78 0 16,31 8,49 100 31,69 0 0
8 M 44,83 44,92 79,73 0 49,65 2,13 25,81 100 0 0
9 M 0 12,04 28,83 9,92 0 0,06 0 0 100 35,5
10 M 0 0 1,13 7,78 0 0 0 0 72,52 100
Indivíduo
Fisionomia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Total
em %
Estrada 7,55 4,41 5,17 7,48 8,99 0 2,27 0 5,41 5,34 5,12
Buritizal 0,53 0,18 2,05 26,77 1,27 0,89 25,90 0,55 14,45 0,16 9,71
Capoeira 0 0 0 0 0 0 0 0,17 0 0 0,01
Chácara 9,55 8,45 10,64 0 7,99 0 0 0 5,50 1,64 5,46
Floresta 6,52 0,08 0,30 1,01 3,74 0 1,56 8,03 0,55 1,63 1,58
Ilha de
mata 0,81 0,15 0,50 0,66 0 0,48 0,25 0,32 0,44 0 0,42
Lago 0,01 6,97 3,20 0 0,01 0 0 0 0,62 1,97 1,62
Savana
gramíneo-
lenhosa 4,25 37,76 34,25 33,08 10,23 35,96 40,92 17,95 37,25 27,61 31,41
Savana
Parque 21,55 26,01 24,33 17,72 38,54 40,48 23,40 28,27 19,95 39,41 24,40
Savana
parque
degradada 48,88 0 7,56 11,59 24,60 12,16 0 38,87 10,87 9,81 12,84
Savana
sazonal-
mente
inundada 0,35 15,97 9,69 1,71 4,63 10,03 5,70 5,85 4,95 12,43 6,93
Área
urbana 0 0,03 2,29 0 0 0 0 0 0 0 0,50
Total geral 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
cada área de vida dos indivíduos estudados e a localização dos pontos pelo
método do MPC adquirido por VHF.
Em relação ao uso de habitas inundáveis (buritizal, lago e savana
sazonalmente inundada), os indivíduos 5, 6 e 7 (uma fêmea e dois machos
respectivamente) ocuparam as menores áreas de vida com 1,68, 1,26 e
1,88 km2, e apresentaram de 5,91%, 10,92% e 31,6% de áreas inundáveis.
O tamanduá-bandeira número 7 com a maior área de vida inundável,
apresentou apenas 2,13% das localizações obtidas nesse tipo de ambiente,
indicando que, apesar da alta disponibilidade, foi subutilizado (tabela 8).
Tabela 9 – Tipo de uso de habitat por método de monitoração por VHF dos 10
tamanduás-bandeira monitorados na área periurbana de Boa Vista.
4.1.3 Atividade
75%
50%
25%
0%
00-03 03-06 06-09 09-12 12-15 15-18 18-21 21-24
Horário
100%
90%
Concentração da atividade
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
deslocamento dormindo forrageando
35
30
Concentração da Atividade (%)
25
20
15
10
0
00-03 03-06 06-09 09-12 12-15 15-18 18-21 21-24
Horário
Ind. Sexo Dias N de Dist. Dist. Dist. Dist. Vel. Vel. Vel.
local. total média máx. (m) min. (m) média máx. min.
(m) (m) (km/h) (km/h) (km/h)
4.2 Discussão
entre o final da tarde, mas inativos antes do nascer do sol. Nos dias mais
frios (15°C) chegaram a apresentar atividade diurna, evitando os horários
mais frios.
Em relação ao uso de habitat, pode-se confirmar tanto no método de
GPS como VHF a preferência por ambientes abertos quando em atividade,
observado também no Pantanal, PARNA das Emas e da Serra da Canastra.
Aparentemente os indivíduos utilizam as áreas cobertas como forma de
evitar as temperaturas mais altas devido a suas características metabólicas.
Ao contrário do observado por Kreutz (2007) em plantações de acácia, os
indivíduos estudados preferiam as savanas para se alimentar e as áreas
cobertas para dormir.
Em campo observou-se que quando inativo em áreas abertas, os
tamanduás buscavam se deitar sob árvores ou arbustos, preferencialmente
as espécies caimbé (Curatella americana L.) e mirixis (Byrsonima
coccolobifolia e B. crassifolia). Em ambiente antrópico buscavam áreas
sombreadas, como acácias e mangueiras, e da mesma forma, os ambiente
florestais eram utilizados preferencialmente nos horários mais quentes do
dia (figura 24).
Estudo
Resultados Presente Gillespsie,
2003
Min. Max. Min. Max.
Eritrócitos x 106/µl 1,58 3,66 1,65 3,82
Hematócrito % 28 54 25 56,8
Hemoglobina g/dl 8,51 25,51 9 18,8
Volume µ3
Globular Médio 87,21 204,3 109,9 153,7
Concentração de
Hemoglobina %
Corpuscular
Média 21,27 70,14 32,3 37,2
Proteínas g/dl 6 9,00 5,1 7,1
Leucócitos x 103/µl 2,35 13,1 4,6 11,3
Segmentados µl 1521 9652
Linfócitos µl 329 5109 770 4970
Monócitos µl 0 570 80 565
Eosinófilos µl 0 2464 68 1040
Bastonetes µl 47 117 68 100
Basófilos µl 0 432 0 81
Metamielócitos µl 0 0
71
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BARBOSA, R.I.; CAMPOS, C.; PINTO, F.; FEARNSIDE, P.M. The “Lavrados” of
Roraima: Biodiversity and Conservation of Brazil’s Amazonian Savannas.
Functional Ecosystems and Communities, v.1, n.1, p. 29-41, 2007.
GOOGLE Inc. Google Earth 4.3. Imagem Digital Globe de 10 de out. de 2004.
Disponível em <http://earth.google.com>. Acesso em: 15 de fev. de 2008.
IUCN, 2003. The World Conservation Union. Red List of Threatened Species.
Disponível em:<http://www.redlist.org>. Acesso em: 12 dez. 2006.
JON, S.; HORNE, J. S.; GARTON, A. O. Selecting The Best Home Range Model:
An Information-Theoretic Approach. Ecology, Idaho, USA. v.87, n.5, p.1146-
1152, 2006.
LANDSAT TM. Geo Cover Landsat TM. Imagem de satélite de 2004. Disponível
em: https://zulu.ssc.nasa.gov/mrsid. Acesso em: 21 de março de 1007.
LUBIN, Y. D. Eating ants is no picnic. Natural History. v.10, n.83, p.54-59, 1983.
MACHADO, L. S.; APPELT, C. E.; FERREIRO, L.; GUILLOT, J. Otites e
dermatites por Malassezia spp. em cães e gatos. Clínica Veterinária, São Paulo,
n.44, p.27-34, 2003.
POWELL. R. A. Animal home ranges and territories and home range estimators.
In: BOITANI, L.; FULLER, T.K. Research techniques in animal ecology:
controversies and consequences. New York: Columbia University Press, 2000.
p. 65-110.
RODGERS, A. R.; CAR, A. P. HRE: The Home Range Extension for Arc
View™: Tutorial Guide. Centre for Northern Forest Ecosysten Research, 1998.
Disponível em: <www.absc.usgs.gov/glba/gistools>. Acesso em: 20 de fev. de
2008.
RODGERS, A. R.; CAR, A. P. HRE: The Home Range Extension for Arc
View™: User’s manual. Centre for Northern Forest Ecosysten Research, 2002.
Disponível em: <www.absc.usgs.gov/glba/gistools>. Acesso em: 20 de fev. de
2008.
Morfometria dos 21 tamanduás-bandeira capturados durante o período de estudo nas savanas de Boa Vista, Roraima. Peso em
kg, demais medidas em cm.
Peso Co Co Co Co Circ Co Co Co Co Co Lar Cir Lar Lar Lar
Data cap Sexo Idade
Ind. kg RoA Tot Cau Cra Tor Foc OD GD MAD MPD Cra Pes FB MAD MPD
1 25/04/2007 F Adulto 31 128 204 76 17 77 24 5 25 39 41 12 36 22 42 43
2 30/11/2007 F Adulto 31.5 141 205 64 15 70 26 5 25 30 39 10 36 13 36 38
3 25/02/2007 F Adulto 30 133 205 72 16 72 25 5 21 38 41 12 39 21 35 35
4 26/02/2007 F Adulto 32 132 210 78 20 80 26 5 21 35 48 12 43 22 34 37
5 21/02/2007 F Adulto 27 131 200 69 13 74 25 5 25 31 40 12 41 12 30 34
6 26/02/2007 M Adulto 35 115 180 65 25 66 25 5 24 27 37 12 40 20 33 35
7 28/02/2008 M Adulto 29 125 193 68 12 71 24.5 4.5 25 31 39 11 37 21 34 35
8 28/02/2008 M Adulto 30.5 125 193 68 12 71 24.5 4.5 25 31 39 11 37 21 34 35
9 04/05/2007 M Adulto 37 140 222 82 14 80 25 5 24 30 44 13 42 23 43 44
10 14/08/2007 M Adulto 38.5 124 201 73 15 72 34 5 21 39 40 11 35 20 39 40
11 21/02/2007 F Jovem 17 114 179 65 13 57 21 5 26 32 37 9 35 17 28 27
12 24/02/2007 F Adulto 34 140 208 68 18 78 26 5 21 32 40 12 45 20 38 40
13 14/08/2007 F Adulto 27 116 185 69 15 72 23 4 24 29 37 10 35 18 34 39
14 11/11/2007 F Jovem 12.5 98 158 60 12 54 21 5 19 25 27 9 27 18 26 24
15 07/01/2008 F Adulto 30 137 206 69 16 62 22 5 26 33 39 10 41 13 32 34
16 03/03/2008 F Subadulto 22 132 197 65 13 64 26 5 25 29 39 11 36 19.5 30.5 38
17 03/03/2008 F Adulto 34 118 181 63 14 55 25 4.5 24 30 36 10 31 18 26 30
18 03/03/2008 M Adulto 31 130 200 70 17 69 26 5 23 31 37 9.5 35 11.5 36 37
19 03/03/2008 M Adulto 36 129 200 71 16 73 28 5 23 30 33 12 34.5 19 37 40
20 04/03/2008 M Adulto 24 115 188 73 16 25 66 5 23 29 38 10.5 36 19 27 31
21 08/03/2008 M Adulto 45 131 203 72 18 70 26 5 25 31 41 12 38 21 40 45
Média Geral 30.19 126.38 196.1 69.52 15.57 67.24 27.10 4.88 23.57 31.52 38.67 11 37.12 18.52 34.02 36.24
APÊNDICE - A
CONTINUAÇÃO - Morfometria dos 21 tamanduás-bandeira capturados durante o período de estudo nas savanas de Boa Vista,
Roraima. Peso em kg, demais medidas em cm.
Desvio Padrão 7.22 10.67 13.93 5.20 3.08 12.21 9.30 0.27 1.94 3.61 4.03 1.15 4.08 3.41 4.93 5.28
Máxima 45 141 222 82 25 80 66 5 26 39 48 13 45 23 43 45
Mínima 12.5 98 158 60 12 25 21 4 19 25 27 9 27 11.5 26 24
Média de Fêmas 27.33 126.67 194.83 68.17 15.17 67.92 24.17 4.88 23.50 31.92 38.67 10.75 37.08 17.79 32.63 34.92
Média de Machos 34 126 197.78 71.33 16.11 66.33 31.00 4.89 23.67 31 38.67 11.33 37.17 19.50 35.89 38
Peso, expresso em kg. Co - Comprimento; Lar – Largura; Circ – Circunferência; Cau – Cauda; Tot – Total; RoA– Rostro-Anal; Cra – Crânio;
Tor – Tórax; Foc – Focinho; OD – Orelha Direita; GD – Garra Direita; MAD – Membro Anterior Direito; MPD – Membro Posterior Direito
APÊNDICE B
Análise hematológica dos tamanduás-bandeira capturados durante o período de estudo nas savanas de Boa Vista, Roraima.
SEG SEG MON MON EOS BAS
Ind. Sexo Erit HT HG VGM CHCM PRO LEU % Abs LIF LINF % Abs EOS Abs BASO Abs
1 F 2.19 28 19.64 127.85 70.14 9.0 5.35
2 F 2.88 40 19.61 138.89 49.03 10.8 72 7776 14 1512 4 432 6 648 4 432
3 F 2.72 40 147.06 7.0 10.55 68 7174 26 2743 1 106 3 336 2 211
4 F 3.44 30 87.21 7.0 5.70 42 2394 41 2337 10 570 7 784 0 0
4 F 1.89 29 10.47 153.44 36.10 7.25 86 6235 12 870 2 145 0 0 0 0
5 F 2.8 40 20.33 142.86 50.83 6.75 52 3510 26 1755 4 270 18 2016 0 0
6 M 2.54 42 165.35 6.0 8.55 38 3249 43 3677 1 86 15 1680 2 171
6 M 2.72 44 21.14 161.76 48.05 7.9 70 5530 12 948 2 158 16 1792 0 0
7 M 1.88 37 17.42 196.81 47.08 12.7 58 7366 18 2286 2 254 22 2464 0 0
8 M 2.07 33 11.19 159.42 33.91 12.7 76 9652 18 2286 2 254 4 448 0 0
9 M 3.54 54 14.28 152.54 26.44 8.0 8.80
10 M 2.81 45 25.51 160.14 56.69 7.5 6.95
12 F 2.65 40 8.51 150.94 21.28 7.0 11.20 50 5600 35 3920 3 336 10 1120 2 224
13 F 3.66 45 23.37 122.95 51.93 7.0 11.40
14 F 2.31 29 12.52 125.54 43.17 9.25 46 4255 42 3885 2 185 6 672 2 185
16 F 1.66 30 13.18 180.72 43.93 8.5 66 5610 18 1530 6 510 10 1120 0 0
17 F 1.86 38 16.33 204.30 42.97 7.05 60 4230 24 1692 6 423 10 1120 0 0
18 M 2.23 43 20.37 192.83 47.37 6.95 78 5421 20 1390 0 0 2 224 0 0
19 M 3.45 40 14.69 115.94 36.73 8.0 13.10 49 6419 39 5109 3 393 7 784 1 131
20 M 1.58 28 11.61 177.22 41.46 5.85 26 1521 70 4095 0 0 2 224 0 0
21 M 2.35 40 14.47 170.21 36.18 2.35 72 1692 14 329 2 47 8 896 2 47
Média 2.55 38 16.18 155.31 41.95 7.2 8.72 59.35 5155 27.76 2374 2.94 245 8.59 960 0.88 82
APÊNDICE B
CONTINUAÇÃO – Análise hematológica dos tamanduás-bandeira capturados durante o período de estudo nas savanas de Boa
Vista, Roraima.
Máx. 3.66 54 25.51 204.30 56.69 8.0 13.10 86 9652 70.00 5109 10.00 570 22.00 2464 4 432
Mín 1.58 28 8.510 87.21 21.28 6.0 2.35 26 1521 12.00 329 0 0 0 0 0 0
Sd 0.62 6.97 4.8 28.65 11.17 0.85 2.8 0.16 2240 0.15 1310 0.025 176.5 0.061 687.7 0.012 124.7
Metamielóciots, Bastonetes, Basófilos e Segmentados, resultado = zero. Eri: Eritrócitos, HT: Hematócrito; VGM”Volume Globular Médio,
CHCM:; PRO: Proteína; LEU: Leucócitos, SEG: Segmentados; ABS: Absoluto; LINF: Linfócitos, MON: Monócitos; EOS: Eosinófilos; BASO:
Basófilos.