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DIRETORIA DE ENSINO
ESCOLA SUPERIOR DE SOLDADOS
“CORONEL PM EDUARDO ASSUMPÇÃO”
DESCRIÇÃO PÁG.
INTRODUÇÃO
CONCEITO DE CRISE................................................................................................................3
CRITÉRIOS DE AÇÃO...............................................................................................................4
PERÍMETROS DE SEGURANÇA..............................................................................................5
NÍVEIS DE RESPOSTA..............................................................................................................7
NEGOCIAÇÃO.........................................................................................................................10
TÉCNICAS NÃO-LETAIS.......................................................................................................12
TIRO DE COMPROMETIMENTO..........................................................................................12
TIRO DE COMPROMETIMENTO........................................................................................14
ASSALTO.................................................................................................................................15
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...........................................................................................15
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GERENCIAMENTO DE CRISES
Conceito de CRISE:
“Evento ou situação crucial, de proporções anormais, que exige da Polícia uma resposta
especial, a fim de assegurar uma solução aceitável.” (FBI)
CARACTERÍSTICAS DA CRISE:
1. Imprevisibilidade;
2. Ameaça de vida;
3. Compressão de tempo; e
1. Preservar a Vida;
2. Aplicar a Lei;
3. Restabelecer a ordem.
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GERENTE DA CRISE
Após verificarmos três critérios para a definição de Comando (gerente da crise) conforme o grau
hierárquico, territorialidade e natureza da ocorrência o Gerente da Crise será o Policial de maior
Graduação ou Posto, responsável pela preservação da ordem pública, com circunscrição na área da
ocorrência que deverá planejar, coordenar e controlar o efetivo, materiais e a adoção de medidas de
resposta imediata, com a finalidade de impedir o agravamento da crise, limitando sua abrangência e
proporcionando uma solução para o impasse.
NÍVEIS DE GERENCIAMENTO
A estrutura típica Gerenciamento de Crises compreende três níveis organizacionais, cada qual
dotado de funções e responsabilidades peculiares. São eles:
NÍVEL LOCAL: integrado por especialistas e pelos Chefes dos Órgãos responsáveis em debelar a
crise no local do incidente.
CRITÉRIOS DE AÇÃO:
1. Necessidade – Indica que qualquer ação somente deve ser implementada quando for
indispensável.
2. Validade do Risco – Orienta que toda e qualquer ação deve considerar se os riscos dela
advindos são compensados pelos resultados.
3. Aceitabilidade – Implica em que toda a ação deve ter embasamento legal, moral e ético.
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PERÍMETROS TÁTICOS DE SEGURANÇA
PERÍMETRO TÁTICO
EXTERNO Público e Mídia
ZONA DE AÇÃO TÁTICA – Local onde está o ponto crítico, onde a crise se
desenvolve, sendo que além do(s) causador (s) da crise e do refém, se houver, só poderá adentrar o
policial negociador (negociação direta) se for o caso, ou os integrantes do time tático em uma
eventual solução neste sentido.
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CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DE RISCO (FBI)
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NÍVEIS DE RESPOSTA
“B. R. O. A”
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ELEMENTO DADOS
“BANDIDO” Seu número, sua motivação, seu estado mental, sua habilidade no manuseio de
armas e outros.
Seu número, sua idade, sua condição física, sua localização no ponto crítico, sua
REFÉM proeminência ou relevância social e outros.
MEIOS DE INFORMAÇÃO
TIPO CARACTERÍSTICAS
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Planeja cuidadosamente suas ações, tendo como essência a
motivação política ou ideológica. A repercussão e a divulgação
TERRORISTA normalmente constituem o principal objetivo, que se revela como
MOTIVAÇÃO POLÍTICA uma valiosa oportunidade para criticar as autoridades constituídas e
para a revelação dos propósitos ou programas do grupo a que
pertence. É de difícil lida.
1. Negociação;
2. Técnicas Não-Letais;
3. Tiro de Comprometimento; e
4. Assalto (INVASÃO TÁTICA).
O NEGOCIADOR
A tarefa de negociação, dada a sua primazia, não pode ser confiada a qualquer
um. Dela ficará encarregado um policial com treinamento específico e assistido por
conselheiros (outros técnicos em negociação)
A negociação pode ser direta ou indireta.
O papel fundamental do negociador é o de servir de intermediário entre os
causadores do evento crítico e o Comandante do Teatro de Operações. É um mediador e
não tem poder de decisão!
FUNÇÕES DO NEGOCIADOR:
OBJETIVOS
Ganhar tempo;
Abrandar as exigências;
Colher informações; e
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Prover suporte tático.
RESPONSABILIDADES:
A NEGOCIAÇÃO
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Após todas medidas iniciais de controle, o negociador passa a ser o único elo
entre o causador da crise e o mundo; isto fica bem claro quando o causador, após fase
irracional passa a confiar no negociador, estabelecendo-se o RAPPORT.
REGRAS BÁSICAS DE NEGOCIAÇÃO :
ITENS NEGOCIÁVEIS
1. Alimentação;
2. Bebida não alcoólica;
3. Dinheiro;
4. transporte (quase uma exceção; em havendo vantagem tática);
5. Remédios benígnos;
6. Advogado;
7. Presença de familiar (verificando-se previamente o tipo de relação
existente).
SÍNDROME DE ESTOCOLMO
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caixa-forte do Banco, exigindo da Polícia que trouxesse ao local um antigo cúmplice, que
se encontrava na prisão.
Atendido nessa exigência, o assaltante e o seu companheiro mantiveram os
reféns em seu poder durante seis dias, no interior da caixa-forte, tendo, ao final desse
tempo, se entregado sem resistência.
Ao saírem do Banco, os quatro reféns usaram seus próprios corpos como
escudos para proteger os dois bandidos de qualquer tiro da Polícia, ao mesmo tempo em
que pediram aos policiais para não atirarem.
EFEITOS DA SÍNDROME
Sentimentos:
1. de profunda amizade;
2. de amor e simpatia;
3. de paternalismo; e
5. exacerbados de proteção.
Obs: Várias outras síndromes podem vir a ocorrer em uma tomada de refém , como por
exemplo a Síndrome de Londres que se apresenta no caso de confronto de liderança entre
tomadores de reféns em uma mesma ocorrência.
TÉCNICAS NÃO-LETAIS
É toda ação coroada de êxito, onde o PM atua em uma ocorrência policial, que dependendo
do desfecho, faça o correto emprego dos meios auxiliares para contenção da ação ilícita, somente
utilizando a arma de fogo após esgotarem tais recursos.
EXEMPLOS:
1. Defesa Pessoal;
2. Uso de munição química;
3. Gás pimenta;
4. Uso de munição de elastômero;
5. Tiro de munição real e outros.
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R e s o luç ã o S S P -1 3 , d e 5-2 -2 01 0
Considerando que há ações delituosas que são levadas a efeito mediante grave ameaça, ou
violência contra a vítima ou terceira pessoa, submetidas à condição de reféns, como forma de
obtenção de vantagem econômica indevida ou, ainda, de assegurar a fuga do local do crime;
Artigo 1° - Caberá ao Grupo de Ações Táticas da Polícia Militar (GATE) atender ocorrências
com reféns, no exercício das atribuições da Polícia Militar, na preservação da ordem pública,
que implica na prevenção e repressão imediata, ainda que acionado por qualquer outro órgão,
mediante prévia autorização do Comandante do CPChq ou do Comandante Geral ou do
Secretário da Segurança Pública.
Parágrafo único - Em caso de atendimento da ocorrência por policiais militares da unidade
territorial, se já estiver estabelecido vínculo de negociação, este será mantido com o apoio do
GATE, que avaliará a necessidade e oportunidade de assumir integralmente a operação.
Artigo 2° - Caberá ao Grupo Especial de Resgate da Polícia Civil (GER) atender ocorrências
com reféns, decorrentes da atividade de polícia judiciária afeta às atribuições do DEIC ou de
outro órgão de execução da Polícia Civil, mediante autorização do Delegado de Polícia Diretor
do DEIC ou do Delegado Geral de Policia ou do Secretário da Segurança Pública.
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Artigo 4° - O descumprimento das regras dispostas nesta Resolução implicará em
responsabilidade disciplinar a ser apreciada pelos órgãos competentes.
Artigo 5° - Esta Resolução passa a vigorar na data de sua publicação, ficando expressa e
integralmente revogadas as Resoluções SSP n° 52, de 17 de julho de 1989 e n° 22, de 11 de
abril de 1990.
TIRO DE COMPROMETIMENTO
A origem do Sniper ocorreu por um fato curioso no período entre as duas grandes Guerras
Mundiais. Os norte-americanos realizavam seus treinamentos militares em grandes campos abertos e
ao realizarem o tiro, notavam o vôo rápido e irregular de uma pequena ave, chamada “sniper”, que
fugia espantada. Este pequeno pássaro era um grande freqüentador de linhas de tiro, devido ao seu
alimento preferido, uma planta gramínea, ser freqüente naqueles lugares. Assim, muitos atiradores
preferiam acertar o tiro no pássaro em movimento, daí surgindo o apelido “sniper”, ou seja, “aquele
que se dedica aos pássaros “sniper”.
Durante a década de 50, nos E.U.A, quando a polícia necessitava de um tiro de precisão,
buscava o melhor caçador da região capaz de efetuar tal disparo.Isso ocorria porque naquela época a
polícia não previa como uma alternativa tática em ocorrências policiais graves, o emprego de um tiro
preciso e premeditado.
Na década de 70, com o surgimento de ações terroristas nos E.U.A e de situações
criminosas mais graves, como franco-atiradores em edifícios, disparando contra a multidão, tomada de
reféns e seqüestros, as polícias aperfeiçoaram suas táticas, baseando-se em unidades contra terror na
Europa, surgindo então as SWATs ( Special Weapons And Tactics Teams ) – Equipes de Armas e
Táticas Especiais, onde havia pelo menos um atirador de alta precisão em cada grupo.
No Brasil, o emprego de atiradores de precisão em casos policiais também era de forma
ocasional, até a criação do GATE na Polícia Militar do Estado de São Paulo, em 04 de agosto de 1988,
quando se organizou e efetivou dentro das equipes táticas , atiradores elite, com armas especificas,
sendo denominados de “FULL” ( cheio, completo, devido ao ângulo de visão da luneta), e a partir de
1994, passando a constituir-se como uma equipe própria, independente da equipe tática de assalto.
DEFINIÇÕES:
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5. Tiro de Comprometimento: tiro efetuado pelo Sniper, a partir do qual deve ser desencadeado
o assalto.
ASSALTO
GRUPO TÁTICO
Referência Bibliográfica:
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