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DE CRISE
AULA 4
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uma adaptação aos novos procedimentos. A partir de 2005, várias destas
corporações iniciaram cursos e treinamentos constantes, visando a alcançar
resultados favoráveis, como as Polícias Militares do Paraná, do Mato Grosso do
Sul, do Espírito Santo, entre outras.
Com isso, a doutrina técnica, tem sido repassada para policiais civis,
guardas municipais, agentes penitenciários, integrantes das Forças Armadas,
enfim, qualquer grupo que eventualmente necessite de tais conhecimentos por
conta de suas funções.
2. Conter a crise
Ao ser confirmado o evento crítico, o CEC deverá ser mantido no mesmo
local em que foi encontrado pelos policiais primeiros interventores. A essência
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desse passo é evitar que a crise se espalhe, tomando proporções maiores e mais
perigosas, e também impossibilitar que haja mudança de local, fato que pode ser
vislumbrado como potencialmente desvantajoso para o futuro gerenciamento do
evento.
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costuma ser complicado, caótico e confuso, principalmente nos primeiros 45
minutos. É fundamental, portanto, que a mobilização de apoio se dê de forma
coordenada e controlada.
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Portanto, a permanência do primeiro interventor em segurança é muito
mais que um passo técnico. É uma condição que propiciará o apoio necessário
a quem precisa.
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NA PRÁTICA
Imagine a seguinte situação:
Estou em meu turno de serviço, e quando quase está terminando minha
escala de bombeiro, somos acionados para um incêndio iniciado em uma casa.
Chegando lá, eu, sendo o oficial mais graduado, constato que é uma briga
de amigos. Um dos homens descobriu que sua esposa o estava traindo com um
amigo; o homem traído agora ameaça colocar fogo na esposa e em toda a casa
por vingança.
Perguntas:
O que você deve fazer em uma situação destas?
Você poderá ser o primeiro interventor desta situação?
Sua experiência profissional é suficiente para resolver a situação?
FINALIZANDO
Nesta aula visualizamos que todas as fases do Gerenciamento de Crise
são muito importantes. Mas, a primeira intervenção é imprescindível em nosso
estudo para conhecimento, e só com este conhecimento podemos internalizar
os dez passos do primeiro interventor, para que, seguindo a técnica, possamos
ter um desfecho nas ocorrências críticas, ou, quando nos deparamos com a
situação, termos condições de resolvê-la da melhor forma possível. Guardando
os dez passos, temos:
1. Localizar o ponto exato da crise; 6. Coletar informações
2. Conter a crise; 7. Diminuir o estresse da situação;
3. Isolar o ponto crítico; 8. Permanecer em local seguro;
4. Estabelecer contato sem 9. Manter terceiros afastados;
concessões; 10. Acionar as equipes
5. Solicitar apoio de área; especializadas.
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REFERÊNCIAS