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Gerenciamento de crise
Apresentação
Governador do Distrito Federal
Ibaneis Rocha
www.egov.df.gov.br
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Curso
Gerenciamento de crise
Alerson da Silva Pires
Crise
O que é?
“Crise como um evento ou situação crucial, que exige uma resposta
especial da POLÍCIA, a fim de assegurar uma solução aceitável.”
Federal Bureau Institute (FBI)
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Modalidade de crise
Exemplos
Assalto com tomada de reféns;
Sequestro de pessoas;
Rebelião em presídios;
Ameaça de bombas;
Atos terroristas;
Sequestro de aeronaves.
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Necessidade de:
postura organizacional não rotineira;
planejamento analítico especial ou capacidade de implementação;
considerações legais especiais.
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Gerenciamento de crises
O coronel Pontes, da Polícia Militar do Paraná (PMPR), diz que
gerenciamento de crises: “Consiste na aplicação dos recursos
necessários para identificar, prevenir ou reprimir a prática de atos ilegais
na resolução de uma crise, dentro de parâmetros legais, éticos e morais
vigentes na sociedade” (PONTES, 2003).
Há três razões:
responsabilidade da organização policial;
não seletiva – inesperada;
ação da mídia.
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Antecipação
Prevenção
Gerenciamento de crises
X
Gerenciamento de situações críticas
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» reféns;
» público;
» policiais;
» criminosos.
Preservar o patrimônio;
Restaurar a ordem;
Aplicar a lei*.
*Doutrina do FBI.
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Plano de contingência.
POP
Devem abranger no mínimo:
hierarquia de comando;
notificação e reunião de pessoal;
comunicações;
atribuição de deveres e responsabilidades;
levantamento inicial dos elementos essenciais de informação;
procedimento do centro de operações;
táticas padronizadas;
cuidados com os suspeitos e reféns;
relação com a imprensa (somente pessoal autorizado pelo GGCP).
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Ações imediatas
Conter
Isolar
» controle de contato.
Uso de IMPO:
» técnicas de imobilizações;
Outras fases do GC
Planejamento;
Análise da situação;
Estratégia de desenvolvimento;
Desenvolvimentos de planos;
Intervenção e resolução;
Assalto direto.
Critérios de ação
Segundo FBI
Necessidade;
Validade do risco;
Aceitabilidade.
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Motim x Rebelião
Rebelião
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Vítima x Refém
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Vítima
x
Refém
Vítima
Refém
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Síndromes
Síndrome de Estocolmo (Suécia, 1973)
6 dias;
» Patrícia Abravanel.
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Síndrome de Londres
(Inglaterra, 1980 – Embaixada do Irã – 30/4 a 5/5)
6 terroristas;
Perímetro tático
Perímetro externo Perímetro interno
Posto de comando
tático
Público e Ponto crítico
mídia
Negociador
Time tático
GGCP
Gerente Comunicação
da Crise
Teatro de operações
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1o interventor
O 1o interventor será o agente que se colocará a frente do fato até a chegada
de pessoal especializado para iniciar o processo de negociação com o(s)
causador(es) da crises. É por meio dele que a equipe de negociação
receberá a ocorrência, tomará nota de todas as informações possíveis
(quantos e quem são os causadores, tipos de causadores, quantidade e
quem são os reféns, exigências feitas até o momento etc.).
Importante destacar que o primeiro interventor deverá buscar um local
seguro e abrigado, para que consiga ter uma análise completa do cenário da
crise. O agente que exercer a função de primeiro interventor deverá atuar
como um estabilizador de ânimos, devendo acalmar as pessoas envolvidas e
o cenário de caos que, normalmente, é gerado nestas situações de crise
(Polícia Militar de Santa Catarina, 2018).
Isolar;
Negociar;
Importante
Conter;
Isolar;
Estabilizar;
Verbalizar, dialogar;
Ter consciência de seu papel (limitado)
1º INTERVENTOR SOLICITA APOIO SEMPRE
Ambiente penitenciário
Todos os envolvidos
devem se atentar para
o ambiente em que se
encontra a crise.
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Ações
Lembre-se: a comunicação
é sua arma!
Ações
Sinais de progressão
Observação da diminuição nos níveis de violência;
Protocolo de rendição
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Considerações
“Ato
de entregar-se incondicionalmente, ou sob condições, a uma força
inimiga”;
Um dos momentos mais críticos em qualquer ocorrência;
Muitas vezes não é dada a devida atenção a essa importante etapa;
Não há fórmula exata.
Ordem de retirada
Se o causador da crise resolver entregar-se antes da chegada de equipe
especializada, primeiro, devem-se retirar os reféns e as vítimas e, por
último, o causador da crise:
1º crianças/adolescentes;
2º idosos;
4º mulheres;
5º homens.
Entrega da arma
Se o causador da crise render-se antes da chegada de equipe
especializada:
Casoseja arma branca, pode ser arremessada ou depositada em local
distante do tomador e dos reféns, bem como do caminho deles;
Casoseja arma de fogo, não deverá ser arremessada, mas sim
depositada;
Em regra, não é permitido desmuniciar ou descarregar a arma.
Tipologia criminal
Tipos de tomador/causador da crise
Criminoso profissional/nato;
Criminoso ocasional;
Emocionalmente perturbado:
» psicopata;
» psicóticos;
» problemas conjugais.
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Emocionalmente perturbado
Psicopata Psicóticos
Raciocínio adequado e frio; Perda de contato com a realidade;
• Raciocínio adequado e frio;
Não apresenta desorientação; Insônias severas, angústias
• Não apresenta desorientação;
intensas;
• Pobreza
Pobrezade deemoções;
emoções;
Inquietude psicomotora;
• Mentiras,
Mentiras,trapaças.
trapaças.
Entre outras.
Problemas conjugais
Escuta ativa
Conceitos
Simpatia
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Empatia
Rapport
Escuta ativa
Técnicas de escuta ativa
Paráfrase;
Espelhamento;
Resumos;
Perguntas abertas;
Mínimo de motivação.
Mudança de conduta
Rapport
Empatia
Escuta ativa
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Alternativas táticas
Negociação: Rainha das alternativas (sem negociador, sem negociação);
Instrumento de Menor Potencial Ofensivo (IMPO);
Tiro de comprometimento;
Invasão tática.
Negociação – tipos
Negociação REAL
Negociação TÁTICA
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Suicídio
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MITO: Suicídio é coisa de rico. Pobre não tem tempo para isso.
VERDADE: O suicídio pode atingir todas as classes sociais
independentemente de sexo, raça ou idade.
MITO: A maioria dos suicídios ocorre sem alerta.
VERDADE: A maioria dos casos de suicídio é precedida por sinais de alerta
verbais ou comportamentais.
MITO: A tentativa de suicídio é só para querer aparecer.
VERDADE: A tentativa é um sinal de alerta de que a pessoa está em grande
sofrimento.
MITO: Quem se mata é fraco ou corajoso.
VERDADE: Não se deve julgar. É preciso compreender a situação e indicar à
pessoa o atendimento adequado.
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Normas gerais de
negociação com suicidas
Manter a calma;
Estudo de casos
Referências
ARAÚJO, Luis Mauro Albuquerque; MELLO, Carlos Justino. Gerenciamento
de situações críticas. Academia de Polícia Civil–DF. Brasília, DF, 2012.
ARAÚJO, Luis Mauro Albuquerque; SOUZA LARA, Caio Augusto. Noções
de gerenciamento de crises e de conflitos no sistema prisional.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte–MG, 2014.
ARAÚJO SANTOS, Hugo. Mestrado em Ciências Policiais de Segurança
e Ordem Pública – APMBB – CAES – CAO-II/2013. São Paulo, SP.
ARAÚJO SANTOS, Hugo. Ocorrências policiais com suicidas:
gerenciamento, negociação e controle de distúrbios do comportamento.
CAO – II/2013. São Paulo, SP, 2013.
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