Você está na página 1de 66

MJ – FORÇA NACIONAL

Departamento da Força Nacional


de Segurança Pública – DFNSP

Secretaria Nacional de Ministério da


Segurança Pública Justiça
MJ – FORÇA NACIONAL

MEDIDAS
PRELIMINARES EM
LOCAIS DE CRISE
71º INC – DFNSP - 2017

FERNANDO ANTUNES NETTO - 1°TEN PMMG


CHEFE DO TIME DE GERENCIAMENTO DE CRISES – BOPE MG
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

APRESENTAÇÃO DO INSTRUTOR
 1° TEN PMMG Fernando ANTUNES Netto – Batalhão de Operações
Policiais Especiais (BOPE - PMMG) – Chefe do Time de Gerenciamento de
Crises (TGC)
Inserir foto sobre o CTP.
 Atividades Recentes – Batalhão de Polícia de Choque (BPChq/PMMG);
Força Nacional de Segurança Pública / Planejamento e Operações (F3) da
Operação Jogos Rio 2016 / Coordenador das Provas de Rua (Road Events)
 Formação Acadêmica
 Graduado em Ciências Militares, ênfase em Defesa Social
 Graduando em Direito
 Pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal Militar
 Formação Policial
 Operações Especiais Policiais
 Operações de Controle de Distúrbios
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

R O T E I R O D A A P R E S E N TA Ç Ã O
1. INTRODUÇÃO
2. INCIDENTE CRÍTICO / CRISE POLICIAL
 Conceitos, características e tipologia
 Perpetradores de Incidentes Críticos
3. GERENCIAMENTO DE CRISES
 Conceitos, objetivos e Alternativas Táticas
 Componentes operacionais
 Ações do Primeiro Interventor
3. ORGANIZAÇÃO DA CENA DE AÇÃO
 Posto de Comando
 Elementos essenciais de informação
 Orientações ao Primeiro Interventor
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INTRODUÇÃO

Esses fatos podem


ocorrer em qualquer São
lugar e a qualquer Paulo
momento...

ESTEJA
PREPARADO !!!
Primeiras
Ações

Pará Acre
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

AFINAL, O QUE
SÃO INCIDENTES
CRÍTICOS E CRISE?
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

CRISE

“Um evento ou situação crucial,


que exige uma resposta especial
da POLÍCIA, a fim de assegurar
uma solução aceitável.” FBI
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

São fenômenos sociais com


características
Inserir sumário da disciplina. próprias que
se tornam críticos pelo grau
de impacto que provocam
nas pessoas. Geralmente são
fatos que pela sua gravidade
traumatizam extremamente
os envolvidos.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

Os Incidentes Críticos são


geridos
Inserir por profissionais
sumário da disciplina.
capacitados e com
treinamento apropriado,
uma vez que influenciam
no nível de segurança
objetiva e subjetiva da
sociedade.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

[...] Exigem da administração


Inserir sumário da disciplina.
pública, por intermédio dos
órgãos que compõem o
Sistema de Defesa Social,
intervenções integradas
mais complexas e efetivas.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

Inserir sumário da disciplina.


FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

CASOS EMBLEMÁTICOS

VIDEO
CASO ELOÁ (SP)
VIDEO FONTE: TV Globo.
SEQUESTRO DA RUA DAS MARGARIDAS (MG)
24 de agosto de 1990
FONTE: Site YouTube.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

CARACTERÍSTICAS
 Relativa imprevisibilidade;
Inserir sumário da disciplina.
 Exigem intervenção especializada;

 Ameaça direta à vida;

 Postura organizacional não rotineira;

 Alta pressão psicológica;

 Agilidade na resposta;

 Exploração midiática;

 Conflitos de competência.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

TIPOLOGIA DE INCIDENTES CRÍTICOS


 Tentativa de auto-extermínio;
 Inserir sumário
Infrator armado barricado da disciplina.
e confronto armado de alta intensidade;
 Pessoas feitas Reféns / vítimas;
 Objeto suspeito localizado e ameaça de bombas;
 Atentados terroristas;
 Desastres (causa natural ou humana);
 Infratores homiziados em mananciais e florestas;
 Rebeliões em estabelecimentos prisionais ou sócio-
educativos.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

PERPETRADORES DE INCIDENTES CRÍTICOS

Inserir sumário da disciplina.


CRIMINOSO
COMUM
Planeja suas ações
com vistas a obter
vantagens ilícitas.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

PERPETRADORES DE INCIDENTES CRÍTICOS

Inserir sumário da disciplina.


MENTALMENTE
PERTURBADO

Não apresenta seu


estado normal de
psiquê.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

PERPETRADORES DE INCIDENTES CRÍTICOS

Inserir sumário da disciplina.


OCASIONAL
EVENTUAL
Geralmente ao
realizarem um crime
são flagrados e tomam
pessoas como reféns.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

PERPETRADORES DE INCIDENTES CRÍTICOS

Inserir sumário da disciplina.


SUICIDA
ARMADO

Necessidades
psicológicas frustradas
ou que passa por
sofrimento psicológico.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

PERPETRADORES DE INCIDENTES CRÍTICOS

Inserir sumário da disciplina.


TERRORISTA
Indivíduos motivados por
pensamentos pseudo-
religiosos, ideologias
radicais, visão política de
intolerância.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

G E R E N C I A M E N TO D E C R I S E S

“É o processo eficaz de identificar, obter e


aplicar em conformidade com a
Inserir sumário da disciplina.
legislação vigente, as medidas
estratégicas adequadas para a resolução
do evento crucial, a fim de preservar a
vida e a integridade física dos envolvidos,
a aplicação da lei e o restabelecimento
da ordem pública.”
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

G E R E N C I A M E N TO D E C R I S E S

OBJETIVOS DO GC

1. Preservar vidas;
2. Aplicar a lei;
3. Restabelecer a ordem.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

A LT E R N AT I VA S T Á T I C A S E S P E C I A L I Z A D A S

Comprometimento

Solução da
Negociação

Não-Letais

Invasão
Técnicas

Tática

Crise
Tiro de
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

A LT E R N AT I VA S T Á T I C A S E S P E C I A L I Z A D A S

Inserir foto sobre o CTP.


FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

COMPONENTES OPERACIONAIS

Inserir sumário da disciplina.

PRIMEIRO GESTOR DO COMANDANTE


CONTROLADOR
DO INCIDENTE INCIDENTE DA CENA DE
INTERVENTOR
CRÍTICO AÇÃO
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

COMPONENTES OPERACIONAIS

Inserir sumário da disciplina.

PRIMEIRO
INTERVENTOR

Profissional de Segurança que se depara


com o incidente e toma as ações iniciais.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

COMPONENTES OPERACIONAIS

Inserir sumárioIdentifica
da disciplina. o tipo de incidente

PRIMEIRO
Caracteriza o tipo de
INTERVENTOR
Perpetrador

Adota as ações iniciais (isolamento,


preservação do local, coleta de dados e
testemunhas)
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

COMPONENTES OPERACIONAIS

Inserir sumário da disciplina.

CONTROLADOR
DO INCIDENTE

Policial da Unidade Territorial responsável pela gestão de


atendimento à comunidade (CPU, CPCia, Cmd Tático).
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

COMPONENTES OPERACIONAIS
Contato com o Primeiro Interventor e
confirmação das tipologias
Inserir sumário da disciplina.

Potencializa as medidas de
proteção, perímetro e segurança
CONTROLADOR
DO INCIDENTE
Coordenação e controle do
policiamento de área

Aciona equipes táticas, prepara os locais


e auxilia na montagem do Posto de
Comando
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

COMPONENTES OPERACIONAIS

GESTOR DO
INCIDENTE CRÍTICO

Autoridade Técnica. Oficial de Unidade Especializada.


Realiza a gestão técnica na cena de ação.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

COMPONENTES OPERACIONAIS
Seleciona as equipes
táticas

GESTOR DO
INCIDENTE Define os recursos necessários e os
CRÍTICO especialistas capacitados

Assessora tecnicamente o
Comandante da Cena de Ação na
Tomada de Decisão
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

COMPONENTES OPERACIONAIS

COMANDANTE
DA CENA DE
AÇÃO

Autoridade de linha. Oficial que comanda a Unidade


territorial no local. Coordena, controla e comanda o
efetivo. Responsável pela Tomada de Decisão.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INCIDENTE CRÍTICO

COMPONENTES OPERACIONAIS

Inserir sumário da disciplina.


RECAPITULANDO...

PRIMEIRO GESTOR DO COMANDANTE


CONTROLADOR
DO INCIDENTE INCIDENTE DA CENA DE
INTERVENTOR
CRÍTICO AÇÃO
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
CUIDADO!!! AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

Inserir sumário da disciplina.


FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

O grau de perigo máximo em um Incidente Crítico


ocorre dos 15 aos 45 primeiros minutos.

O Primeiro Interventor estabelece uma conversação


sem, contudo, se preocupar em atender às concessões
impostas pelo perpetrador: tomador de reféns, suicida
ou infrator armado barricado.

Suas principais preocupações deverão ser: sua própria


segurança, conter o perpetrador de Incidente Crítico no
ponto crítico, isolar o local e buscar reduzir ao máximo
o nível de estresse e tensão (estabilizar).
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR


CONTER

Inserir sumário da disciplina. 2º



ACIONAR ISOLAR



VERBALIZAR ESTABILIZAR
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR


FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

 Evitar que a situação aumente


o grau de risco;
CONTER
 Impedir o aumento de reféns;
 Impedir o aumento da área do
perpetrador;
 Impedir que conquistem
posições mais seguras;
 Impedir que tenham acesso a
recursos.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

 Definir os perímetros de
segurança e isolamento;
ISOLAR
 Interromper o contato do
perpetrador com o exterior;
 Identificar o Ponto Crítico;
 Manter e organizar o
isolamento;
 Manter vias de acesso, locais
para ambulâncias e viaturas.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

 Acalmar o Perpetrador e
ESTABILIZAR vítimas;
 Diminuição da tensão;
 Manter o ponto crítico
tranquilo;
 Evitar
sirenes,
aglomerações e barulho.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

VERBALIZAR O CORPO
FALA

LINGUAGEM
VERBAL E NÃO
VERBAL

NEURO-
LINGUAGEM
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

VERBALIZAR
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

 Primeiro contato após estar


abrigado e em segurança;
VERBALIZAR  Tranquilizar o perpetrador;
 Colher dados por meio da
escuta ativa;
 Não fazer promessas e
barganhas;
 Anotar as frases ditas por ele e
as exigências, com os
horários;
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

 Manter o perpetrador de
Incidente Crítico ocupado;
VERBALIZAR  Mostrar preocupação com a
saúde do perpetrador e com
as pessoas que estão com ele;
 Não oferecer nada e nem
despertar exigências por parte
do perpetrador;
 Procurar minimizar
gravidades;
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

 Conversar com o perpetrador


de forma calma e racional;
VERBALIZAR  Evitar chamar atenção do
perpetrador com relação aos
reféns e não usar essa palavra;
 Se descobrir, chame todos pelo
nome;
 Tentar envolver o perpetrador
conversando apenas com ele.
Não envolver os reféns.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

Refém Vítima
Garantia de vida,
Pessoa envolvida na crise
liberdade, valores ou
por questões emocionais
VERBALIZAR qualquer outro
ou de vingança;
benefício para o CEC;

É negociável: pode ser Não é negociável: ao CEC


trocado por alguma só interessa a pessoa que
exigência; está ameaçando;

Sempre há vínculo com o


Geralmente não há CEC (funcional,
vínculo com o CEC; parentesco, emocional,
amizade).

Pode ser tomado ou


sequestrado.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

O processo de
NEGOCIAÇÃO,
VERBALIZAR sobretudo “face-a-face”
é realizado por
profissionais habilitados
e exige o emprego
adicional de técnicas e
táticas específicas,
como uso do Sniper e
do Time Tático.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

AÇÕES INICIAIS DO PRIMEIRO INTERVENTOR

 Acionar o Controlador do
Incidente (CPU ou CPCia);
ACIONAR
 Acionar SAMU, BM, Órgãos
de Trânsito, conforme
tipologias;
 Repassar quadro da
situação;
 Repassar informações
sobre as tipologias.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ORGANIZAÇÃO DA CENA DE AÇÃO

CENA DE AÇÃO
(TEATRO DE OPERAÇÕES) PONTO CRÍTICO

Inserir sumário da disciplina.


PERÍMETRO TÁTICO
EXTERNO
Área segura. Sala de imprensa,
familiares, autoridades, apoio PERÍMETRO TÁTICO
logístico e de saúde. IMEDIATO
Circunda o Ponto Crítico.
Perpetradores, reféns e
Equipes Táticas.

Posto Tático e Posto de


Comando.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ORGANIZAÇÃO DA CENA DE AÇÃO

POSTO DE COMANDO

De sua organização e
operacionalidade
dependem o fluxo de Centraliza a autoridade e
decisões e o próprio o controle no GC,
êxito da ação policial servindo também como
durante o incidente ponto de tomada de
crítico. decisão para os
subordinados.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ORGANIZAÇÃO DA CENA DE AÇÃO

NECESSIDADE DE SE INSTALAR UM
POSTO DE COMANDO:

 Quando o número de pessoas envolvidas numa


operação exceda a capacidade de controle do
GC; (Obs: essa capacidade pode ser reduzida pelo efeito do estresse.)

 A operação requer coordenação entre várias


unidades ou organizações diferentes;

 A operação exija atividades múltiplas.


FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INFORMAÇÃO

Uma vez estando o


Inserir sumário ponto crítico contido,
da disciplina.
isolado e estabilizado, o
Primeiro Interventor deve
obter algumas
informações importantes,
a fim de auxiliar na
resolução do incidente.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INFORMAÇÃO

ELEMENTO DADOS A SEREM OBTIDOS

Quantidade; Motivação; Estado Mental; Habilidade


Inserir
PERPETRADOR com sumário
armas da disciplina.
e explosivos; Conhecimento de táticas e
técnicas; Propensão à violência.

Quantidade; Idade; Condição física e psicológica;


VÍTIMA/REFÉM
localização; relevância social.

Localização; Tamanho; Vulnerabilidade; Condições


PONTO
de tempo; Condições de terreno que circunda;
CRÍTICO
Peculiaridades; Visibilidade.

Quantidade; Tipo; Potencial de Letalidade;


ARMAS
Localização no Ponto Crítico.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INFORMAÇÃO

Inserir sumário da disciplina.

VIDEO
PRIMEIRO INTERVENTOR REPASSANDO INFORMAÇÕES
FONTE: Filme Reféns.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INFORMAÇÃO

Inserir sumário da disciplina.


FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

O R I E N TA Ç Õ E S A O P R I M E I R O I N T E R V E N T O R

SEGURANÇA NA APROXIMAÇÃO

Nunca se aproxime sem


segurança ou sem o uso
de abrigos. Priorize o uso
de escudos, coletes e
capacetes balísticos,
sobretudo quando o
perpetrador do Incidente
Crítico estiver portando
uma arma de fogo.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

O R I E N TA Ç Õ E S A O P R I M E I R O I N T E R V E N T O R

SEGURANÇA NA APROXIMAÇÃO
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

O R I E N TA Ç Õ E S A O P R I M E I R O I N T E R V E N T O R

SEGURANÇA NA APROXIMAÇÃO

VIDEO
MORTE DE MAJOR DURANTE NEGOCIAÇÃO (SP)
FONTE: Site YouTube (TV Globo – Programa Fantástico)
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

O R I E N TA Ç Õ E S A O P R I M E I R O I N T E R V E N T O R

OBJETIVO: SALVAR VIDAS

Nos Incidentes
Críticos em que
haja risco à vida,
o SAMU e o
Resgate devem
ser acionados.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

O R I E N TA Ç Õ E S A O P R I M E I R O I N T E R V E N T O R

CRITÉRIOS DE TOMADA DE DECISÃO

NECESSIDADE

VALIDADE ACEITABILIDADE
DO RISCO

VIDEO
ASSALTO AO ÔNIBUS 174 CHANCES
12 DE JUNHO DE 2000 REAIS DE
FONTE: Site YouTube SUCESSO
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

O R I E N TA Ç Õ E S A O P R I M E I R O I N T E R V E N T O R

CRITÉRIOS DE TOMADA DE DECISÃO

Atos pseudo-heróicos
devem ser pensados
dentro dos critérios da
tomada de decisão.

*Síndrome de Hollywood
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

O R I E N TA Ç Õ E S A O P R I M E I R O I N T E R V E N T O R

NÃO PERMITA A EXPOSIÇÃO DE TERCEIROS

A resolução de
Incidente Crítico é
responsabilidade de
agências estatais.
Assim, não permita a
exposição e a
“negociação” de
familiares, advogados
e religiosos.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para se alcançar a
“preservação da vida” e a
“aplicação da lei” é
fundamental o envolvimento
integrado de todas as
agencias de Segurança
Pública, aumentando a
possibilidade de resultados
positivos na resolução de
Incidentes Críticos.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

CONSIDERAÇÕES FINAIS

FAÇA A
DIFERENÇA!!!
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

O B R I G A D O A TO D O S ! ! !

Fernando Antunes Netto, 1°TEN PMMG - BOPE


(31) 98643-4757 – Belo Horizonte
antunes_mcloud@hotmail.com
Instagram: @fernandoantunesash
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COTTA, Francis Albert. Protocolo de Intervenção Policial Especializada: uma experiência bem-sucedida da Polícia Militar
de Minas Gerais na Gestão de Eventos de Defesa Social de Alto Risco. Revista Brasileira de Segurança Pública. São Paulo.
Ano 3, 5, Ago/Set. 2009.

LUCCA, Diógenes Viegas Dalle. Alternativas táticas na resolução de ocorrências com reféns localizados. 2002.
Monografia (Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais) - Centro de Aperfeiçoamento e Estudos Superiores, Polícia Militar do
Estado de São Paulo, São Paulo, 2002.

Inserir foto
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. sobre
Comando o CTP. Especializado. Manual do primeiro interventor
de Policiamento
em Incidentes Críticos. Belo Horizonte: PMMG – Comando-Geral, 2017. (Minuta).

MONTEIRO, Roberto das Chagas. Manual de Gerenciamento de Crises. Brasília: Departamento de Polícia Federal,
Academia Nacional de Polícia, 1991.

NEW YORK POLICE DEPARTMENT. Hostage Negotiaton: Organizational and Tactical Guide. New York, NYPD, 1986.

OLIVEIRA, Onivan Elias. Técnicas de Negociação. João Pessoa: Academia de Polícia Militar da Paraíba, 2001.

SALIGNAC, Angelo Oliveira. Negociação em Crises. São Paulo: Ícone, 2011.

SANTOS, Gilmar Luciano. Como Vejo a Crise: gerenciamento de ocorrências policiais de alta complexidade. Belo
Horizonte: Probabilis Assessoria, 2008.

SARDINHA, Marcos Fernando dos Santos. Time de Gerenciamento de Crises: concepção, funcionamento e emprego
operacional. 2008. Orientador: Francis Albert Cotta. 2008. Monografia (Bacharelado em Ciências Militares, com ênfase em
Defesa Social) – Centro de Ensino de Graduação, Academia de Polícia Militar de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.

SOUZA, Euler Roberto. Gestão de Ameaças com Bombas. Orientador: Francis Albert Cotta. Monografia (Especialização
em Segurança Pública e Justiça Criminal) - Fundação João Pinheiro. Belo Horizonte, 2010.

Você também pode gostar