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GERENCIAMENTO DE CRISES

Tairo Ciloé de Oliveira – Maj QOPM


tairo1509@hotmail.com
(62) 99959-3232
APRESENTAÇÃO DA
DISCIPLINA
AULA PRÁTICA
AULA PRÁTICA
AULA PRÁTICA
AULA PRÁTICA
AULA PRÁTICA
AULA PRÁTICA
A sociedade exige uma polícia
preparada e qualificada para
a resolução de uma crise
Combater a criminalidade de forma
empírica, como já fora vivenciado no
passado, já não possui
mais espaço em uma sociedade tão
exigente, consciente e ao mesmo
tempo necessitada de
respostas policiais eficientes e
eficazes.
Alguns exemplos
Alguns exemplos
Alguns exemplos
Alguns exemplos
Alguns exemplos
As consequências
Consequência
Consequência
Consequência
Consequência
Consequência
Origem do
Gerenciamento de
Crises
EUA: Federal Bureau of Investigation
Brasil: Delegado Federal Roberto das
Chagas Monteiro.
CRISE
A CRISE
O estudo etimológico da palavra “crise” nos
mostra o seu verdadeiro significado atual.
O termo “crise” – que possui variações
mínimas em muitos idiomas – origina-se do
grego krinein,
que quer dizer “decidir” ou, mais
apropriadamente, “a capacidade de bem julgar”.
A CRISE

Em diversos idiomas orientais, não há uma


distinção clara entre os conceitos de “crise” e
“oportunidade”. No chinês, o mesmo ideograma
representa as duas ideias e o tradutor ocidental
certamente escolherá o significado que lhe
aparecer mais apropriado.
A CRISE
No contexto policial, a crise é também
conhecida como evento ou situação crucial e se
mal administrada, pode macular a credibilidade e
a imagem da instituição policial. Uma verdadeira
manifestação violenta e imprevisível do
rompimento do equilíbrio, da normalidade,
enfim, da paz social.
A CRISE

Um evento ou situação crucial que exige


uma resposta especial da Polícia, a fim de
assegurar uma solução aceitável.

FBI – Federal Bureau of


Investigation
Resposta especial da Polícia

Segundo o FBI, a responsabilidade de


gerenciar e solucionar as situações cruciais
são exclusivamente das instituições
policiais.
Resposta especial da Polícia
Resposta especial da Polícia
Resposta especial da Polícia
Alguns exemplos de crises

- Assalto com tomada de reféns;


- Sequestro de pessoas;
- Rebelião em Estabelecimentos Prisionais;
- Assalto a bancos com reféns;
- Atos de terrorismo;
Alguns exemplos de crises

- Ameaça de bombas;
- Tentativas de suicídio;
- Invasão de terras;
- Capturas de fugitivos.
èCriminoso Comum
TIPOS
èTentativa de roubo
DE
TR èMentalmente Perturbados
è Suicidas, vingadores,etc
etc..

èTerroristas
èMotivação política ou religiosa

èPrisioneiros (Detentos)
èfuga, revisão de pena, etc
etc..
Criminoso comum

• É o indivíduo que se mantém através de


repetidos furtos e roubos, geralmente provoca
uma crise por acidente, com a chegada da
polícia, o elemento agarra a primeira pessoa ao
seu alcance como refém e passa a utilizá-la
como garantia para a fuga, neutralizando assim
a ação dos policiais.
Criminoso comum
Mentalmente perturbado

Pode ser um psicopata ou simplesmente


alguém que não conseguiu lidar com seus
problemas de trabalho ou de família, ou até
mesmo um psicopata que esteja completamente
divorciado da realidade.
Mentalmente perturbado
Terroristas por motivação política ou
religiosa

Essa espécie de CEC é, de longe, a que causa


maior estardalhaço, pois promovem crises
cuidadosamente planejadas por grupos com
motivação política ou ideológica, a repercussão e
a divulgação constituem, na maioria das vezes, o
principal objetivo da crise.
Terroristas
Prisioneiros (detentos)

Prisioneiros costumam gerar situação de crise,


tomando agentes prisionais, funcionários da
administração ou outros presos como reféns . As
maiores causas motivadoras desse tipo de
situação são reivindicação por revisão de pena,
superlotação, troca de funcionários da
administração, garantia de visita familiar e etc.
Prisioneiros (detentos)
Características das Crises

• AMEAÇA À VIDA;

• IMPREVISIBILIDADE;

• COMPRESSÃO DE TEMPO (urgência);


Ameaça à vida

Configura-se como um componente essencial


do evento crítico, mesmo quando a vida em risco
é a do próprio indivíduo causador da crise.
Imprevisibilidade

A crise é não-seletiva e inesperada, isto é,


qualquer pessoa ou instituição pode ser atingida
a qualquer instante, em qualquer local, a
qualquer hora. Sabemos que ela vai acontecer,
mas não podemos prever quando.
Compressão de tempo - Urgência

Os eventos cruciais de alta complexidade


impõem às autoridades policiais responsáveis
pelo seu gerenciamento: urgência, agilidade e
rapidez nas decisões.
Na crise temos:

NECESSIDADE DE:

a) Postura organizacional não-rotineira;


b) Planejamento analítico especial e
capacidade de implementação;
c) Considerações legais especiais.
Elementos essenciais de inteligência
Fatores para diagnosticar a situação e classificação do grau de
risco ou ameaça: PROA

P = Perpetrador, CEC, Captor, Tomador de Reféns;

R= Refém ou vítima;

O= Objetivo ou Ponto Crítico

A= Armas
INFORMAÇÕES

INFORMAÇÕES DE INTERESSE TÁTICO


CAUSADORES DO EVENTO CRÍTICO
PONTO CRÍTICO
ARMAMENTO
REFÉNS
O Gerenciamento de Crises
Gerenciamento de Crises

É o processo de identificar, obter e aplicar os


recursos necessários à antecipação, prevenção e
resolução de uma crise.

FBI
Dúvida ????
Como se antecipar ou
prevenir algo que é
imprevisível?
Outra definição do GC
“Considera-se Gerenciamento de Crises o processo
eficaz de se identificar, obter e aplicar, de conformidade
com a legislação vigente e com o emprego das técnicas
especializadas, os recursos estratégicos, adequados para
solução de crise, sejam medidas de antecipação,
prevenção e/ou resolução, a fim de assegurar o
completo restabelecimento da ordem pública e da
normalidade da situação”.

GCRISES da PMCE
Objetivo do Gerenciamento de Crises

PRESERVAR
VIDAS e APLICAR
A LEI.
Preservar vidas

A preservação de vidas serve para todos os


envolvidos no cenário da crise, os reféns, o
público em geral, os policiais e até mesmo os
criminosos.
Aplicar a lei

A aplicação da lei deverá consistir na prisão


dos infratores protagonistas da crise, na proteção
do patrimônio público ou privado, como
também, garantindo o estado de direito.
Critérios de ação

A doutrina de Gerenciamento de Crises do


FBI estabelece três critérios de ação, a saber:

a) a necessidade;
b) a validade do risco;
c) aceitabilidade.
Aceitabilidade

Legal;

Moral;

Ética.
O gerente da crise
VWP

O ? ÉN
SC EC
R I ES
O S ÁR
L E IO ?
VA “ANTES DE
DECIDIR

?
PERGUNTE”
ÉM

IC O
OR

É ÉT
AL
?

É LEGAL?
O gerente da crise

É necessário correr este risco ou existe uma


outra forma de se resolver?
Vale a pena correr este risco?
A minha decisão possui um respaldo legal,
esta dentro dos princípios morais e éticos da
sociedade?
Classificação dos graus de risco

O objetivo de estudarmos e entendermos a


classificação dos graus de risco ou ameaça dos
eventos críticos, é para dimensionarmos os
recursos humanos e materiais a serem
empregados na ocorrência de forma que não
fiquem super ou subdimensionados.
Classificação dos graus de risco

1º Grau – ALTO RISCO;


2º Grau – ALTÍSSIMO RISCO;
3º Grau – AMEAÇA EXTRAORDINÁRIA;
4º Grau – AMEAÇA EXÓTICA.
1º Grau – ALTO RISCO
1º Grau – ALTO RISCO

Assalto a banco promovido por uma ou duas


pessoas armadas de pistola ou revólver, sem
reféns.
2º Grau – ALTÍSSIMO RISCO
2º Grau – ALTÍSSIMO RISCO

Um assalto a banco por dois elementos


armados mantendo três ou quatro pessoas como
reféns.
3º Grau – AMEAÇA EXTRAORDINÁRIA
3º Grau – AMEAÇA EXTRAORDINÁRIA

Terroristas armados de metralhadoras ou


outras armas automáticas, mantendo oitenta
reféns a bordo de uma aeronave.
4º Grau – AMEAÇA EXÓTICA
4º Grau – AMEAÇA EXÓTICA

Um indivíduo de posse de um recipiente,


afirmando que seu conteúdo é radioativo e de
alto poder destrutivo ou letal, por um motivo
qualquer, ameaça uma população.
Níveis de resposta

Os níveis de resposta correlacionam-se com o


grau de risco do evento crítico, ou seja, o nível
de resposta sobe gradativamente na escala
hierárquica, na medida em que cresce o vulto da
crise.
NÍVEL RECURSOS RESPOSTA

As guarnições do
LOCAIS Policiamento Ordinário
UM poderão atender a
ocorrência

As guarnições normais com


DOIS LOCAIS o apoio das guarnições
ESPECIALIZAD especiais da Unidade de
OS área
NÍVEL RECURSO RESPOSTA
S

TODOS OS As guarnições especiais da


NIVEIS DO área não conseguiram
TRÊS solucionar, pede-se apoio da
DOIS MAIS
CMDO equipe especial da maior
GERAL autoridade.

TODOS OS A equipe especial é


QUATRO NÍVEIS DO empregada com auxílio de
TRÊS MAIS equipe de profissionais de
RECURSOS áreas específicas.
EXÓGENOS
Níveis de resposta

Uma correta avaliação do grau de risco ou


ameaça, representado por uma crise, concorre
favoravelmente, para a solução do evento,
possibilitando, desde o início, o oferecimento de
um nível de resposta adequado à situação,
evitando-se, destarte, perdas de tempo
desnecessárias
Fases do processo de Gerenciamento de
Crises

• Fase da pré-confrontação;

• Fase da confrontação;

• Fase da pós-confrontação.
Fase da pré-confrontação
Fase da pré-confrontação

É a fase que antecede a confrontação do


evento crucial. Durante esta fase, a instituição
policial se prepara, administrativamente, em
relação à logística, operacionalmente através de
instruções e operações simuladas, planejando-se
para que possa atender qualquer crise que vier
acontecer na sua esfera de competência.
Fase da confrontação
Fase da confrontação

Corresponde ao momento em que as primeiras


medidas devem ser adotadas, imediatamente a eclosão
de um evento de alta complexidade. Nesta fase, os
Policiais Militares que estão no serviço de policiamento
ostensivo, uma vez conhecedores da doutrina sobre
gerenciamento de situações cruciais, são de extrema
importância, pois, na maioria dos casos são eles que
serão os primeiros a se depararem com tais ocorrências.
Fase da confrontação

Deveres do 1º interventor:

• Conter;
• Isolar;
• Realizar o contato inicial.
Como devo
proceder ?
• PROCEDIMENTOS

INICIAIS:
• CONTER

• ISOLAR

• INICIAR NEGOCIAÇÃO
DE EMERGÊNCIA
Perímetros de segurança

São os anéis de controle, que propiciam a segurança


da população, das autoridades envolvidas, da imprensa,
das vítimas ou reféns e dos protagonistas do evento. A
sua forma e tamanho podem variar de acordo com cada
ocorrência, vale lembrar que quanto maior suas
dimensões, mais difícil sua manutenção. Os perímetros
de segurança geralmente são divididos em duas etapas:
EXTERNO e INTERNO.
Perímetros de segurança
Perímetros Táticos
Perímetros de isolamento

perímetro interno

perímetro externo

TV
CONFUSÃO, FALTA DE ISOLAMENTO,
CONFLITO DE AUTORIDADES

TV
Fase da pós-confrontação

Fase que sucede o encerramento de um evento crítico:

Atendimento médico para os reféns ou vítimas;


Cumprimento das garantias;
Relatório do Evento (Fatos e críticas).
Fase da pós-confrontação
Evento: Dia 08 de agosto de 2009, sábado, na Vila Vintém Rua X nº 17 em Goiânia-GO., das 11:00 às 17:30 horas, crime passional (cidadão matou a
tiros esposa e amante da esposa) e posteriormente efetuou tomada de vítima (próprio filho) com ameaça de matá-lo e suicídio posterior.

ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS

Horas A PM é chamada via fone 190 a comparecer em residência, Horas Vizinhança ouve 03 (três) disparos de arma de fogo
11:01 onde vizinhos ouviram disparos de revólver; 11:00
11:12 Chegada da VTR no local da crise, onde proprietário não atende 11:15 Militares tentam pular muro da frente da residência, porém
o interfone, nem ao chamado dos policiais; são impedidos a tiros, vindo da janela;
11:16 Inicia-se isolamento do ponto crítico e COPOM é informado da 13:52 Perpetrador informa via interfone que matou esposa e
crise iminente; amante e que irá matar seu filho e suicidar-se em seguida;
12:02 Chega no local CPU da área que delimita os perímetros e 14:30 Perpetrador muito exaltado profere diversos xingamentos,
determina a evacuação das casas vizinhas do ponto crítico; afirmando que vai matar seu filho e que vai suicidar-se;
13:47 Chega no local, Cmt do BPM da área e equipe tática 15:00 Perpetrador suspende comunicação via interfone e afirma
que vai atirar para matar caso pulem o muro de sua casa;
14:20 Equipe de inteligência do BPM da área, consegue croqui da 16:12 Ouve-se 02 (dois) disparos de arma de fogo no interior da
residência, com os cômodos e posição dos móveis. residência e nenhuma comunicação posterior;
14:30 Chegada do negociador profissional que suspende o -x- -x-
fornecimento de água e luz, e inicia a negociação;
16:13 Negociador consegue saltar o muro e desloca para o fundo da -x- -x-
residência, onde mantém novo contato com perpetrador
17:30 Após longa negociação, perpetrador resolve se entregar. -x- -x-

Resolução: Após a verificação de que perpetrador havia sido um ex-seguidor da doutrina espírita, negociador consegue convencê-lo que não deveria
se matar e nem matar seu filho e que o mais apropriado seria enfrentar com dignidade a justiça dos homens, para receber no futuro o perdão Divino e
com isso, ter sua alma salva.
Comandante do teatro de operações

A competência para gerir as atividades


policiais é atribuída naturalmente aos
Comandantes de Unidade Operacional, a
depender do grau de risco e proporcionalidade
da ocorrência, através de entendimento do
escalão superior, são acionados outras
autoridades para o local.
VWP

ASSESSORAMENTO DO GERENTE DA CRISE

SUBSTITUTO
EVENTUAL PORTAVOZ

GERENTE
DA
CRISE
COMANDANTE CHEFE DA
DO GRUPO EQUIPE DE
TÁTICO NEGOCIAÇÃO
Teatro de operações

• Chefe do Grupo de Negociadores;


• Chefe do Grupo de Apoio Operacional;
• Comandante do Grupo Tático;
• Chefe do Grupo de Apoio Administrativo;
• Chefe do Grupo de Informações – P/2
• Grupo de Logística;
• Assessoria de Imprensa;
Alternativas táticas

• Negociação;
• Técnicas não-letais;
• Tiro de comprometimento letal ou tiro de
incapacitação;
• Invasão tática.
Negociação

O papel mais específico do negociador é o de


ser intermediário entre os causadores da crise e o
Comandante do Teatro de Operações. Ele é o
canal de conversação que se desenvolve entre, as
exigências dos causadores do evento crítico e a
postura das autoridades, na busca de uma
solução aceitável.
Objetivos da negociação

Ganhar tempo;
Abrandar exigências;
Colher informações;
Prover um suporte tático.
VWP

ESTABILIZAR A CRISE

INDUZIR À
RENDIÇÃO

SEGURANÇA REDUZIR No. PRESERVAR VIDA


DOS REFÉNS DE REFÉNS DOS REFÉNS

ABRANDAR EXIGÊNCIAS GANHAR TEMPO


COLHER INFORMAÇÕES PROVER SUPORTE TÁTICO
VANTAGENS DE GANHAR TEMPO

AJUDA ESTABILIZAR A CRISE


DIMINUI ANSIEDADE
ACALMA TOMADORES DE REFÉNS
ESVAZIA EXPECTATIVAS
NECESSIDADES E DEPENDÊNCIA
VANTAGENS DE GANHAR TEMPO

FORTALECE A SÍNDROME DE ESTOCOLMO


DESENVOLVE CONFIANÇA MÚTUA
MAIS CHANCE DE FUGA PARA REFÉNS
MAIS TEMPO PARA INFORMAÇÕES
MAIS TEMPO PARA AVALIAÇÕES E DECISÕES
A CRISE PODERÁ TERMINAR POR SI MESMA
DESVANTAGENS DE GANHAR TEMPO

CANSAÇO É TEDIO PODE LEVAR À PERDA DE


OBJETIVIDADE
PRESSÃO PÚBLICA E POLÍTICA PARA
SOLUÇÃO DA CRISE
PRECIPITAÇÃO DA POLÍCIA PARA TERMINAR
OCORRÊNCIA
Técnicas não-letais

É o conjunto de métodos utilizados para


resolver um determinado litígio ou realizar uma
diligência policial, de modo a preservar as vidas
das pessoas envolvidas na situação.
Técnicas não-letais
O tiro de incapacitação

O tiro de incapacitação constitui também uma


alternativa tática de fundamental importância para
resolução de crises. No entanto, a aplicação dessa
alternativa tática necessita de uma avaliação minuciosa
de todo o contexto, sobretudo, do polígono formado
pelo treinamento, armamento, munição e equipamento,
que são os elementos fundamentais para que o objetivo
idealizado seja alcançado.
O tiro de comprometimento letal

Foi assinada no dia 31 de dezembro de 2010,


a Portaria Interministerial nº 4.226,
estabelecendo diretrizes sobre o uso da força
pelos agentes de segurança pública.
O tiro de comprometimento letal

ANEXO I

3. Os agentes de segurança pública não deverão


disparar armas de fogo contra pessoas, exceto
em casos de legítima defesa própria ou de
terceiro contra perigo iminente de morte ou lesão
grave.
O tiro de incapacitação
T da morte

Uma parte vital do corpo humano, conhecida


como o "T da morte", é a área entre olhos e base
do nariz onde um tiro, ao atingir o sistema
nervoso central, causa morte instantânea sem
reflexos motores.
T da morte
Invasão tática

Em geral, é a última alternativa a ser empregada em


uma ocorrência com reféns localizados. Isso ocorre
porque o emprego da invasão tática acentua o risco da
operação, aumentando, como consequência, o risco de
vida para o refém, para o policial e para o transgressor
da lei. Isso por si só, vai de encontro com um dos
objetivos principais do gerenciamento de crises que é a
preservação da vida.
Invasão tática
Síndrome de Estocolmo

Fenômeno psicológico de interdependência


afetiva que se desenvolve entre CEC e seus
reféns e/ou vítimas, durante sequestro ou
tomadas de reféns, devido à necessidade que
ambos têm de conquistar consideração especial,
conforto e manter a vida.
Síndrome de Estocolmo
Síndrome de Estocolmo
Síndrome de Londres

Fenômeno psicológico de hostilidade que se


desenvolve entre CEC e algum refém e/ou
vítima. É um considerável agravante da crise.
Esta pessoa atingida pela síndrome tem
prioridade e liberação.
Síndrome de Londres
Refém e vítima
1. Refém – Não existe vinculo afetivo entre captor e
refém; Existe uma exigência substancial (palpável), ex.:
fuga, dinheiro.

2. Vítima ou Falso Refém – Existe um vínculo de


relacionamento com o captor (pai e filho, colega de
trabalho); Não existe exigência clara, palpável
(angústia, desabafo, depressão).
Ritual de rendição
Ritual de rendição
Caso o perpetrador queira liberar o refém e
se entregar, coordene o ritual de rendição, de
maneira tranquila e sequencial;

Avise o policiamento presente que haverá a


saída de reféns e posteriormente a saída dos
captores desarmados;
Ritual de rendição
Oriente os captores que eles irão ver, fora do
ponto crítico, vários policiais armados, porém
não devem se preocupar que não haverá
nenhuma violência contra os mesmos;

Combine a saída dos reféns com as mãos


sobre a cabeça, uma pessoa de cada vez;
Ritual de rendição
Cada refém que sair, a equipe policial deverá
submetê-lo a uma busca pessoal, coletar todos os dados e
informações necessárias para o esclarecimento sobre tal
pessoa, se é autor ou vitima;

Após a saída do ultimo refém, depois de todo o


cenário estar devidamente preparado, os autores deverão
deixar suas armas no solo, preferencialmente à vista da
polícia e sair um a um, lentamente, sem movimento
bruscos e com as mãos sobre a cabeça, deslocando até um
ponto determinado para as devidas buscas e colocação de
algemas.
Para terminar, lembrem-se:
FIM

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