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GERENCIAMENTO DE CRISES
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A CRISE E SEU GERENCIAMENTO

Conceitos fundamentais:

 Manifestação violenta e inesperada de rompimento do


equilíbrio, da normalidade, podendo ser observada em
qualquer atividade humana (neste caso, será abordado
somente o campo da Segurança Pública).
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 Pode ser uma tensão ou conflito

 Situação grave em que os fatos da vida em sociedade


rompem modelos tradicionais que perturbam a
organização de alguns ou de todos os grupos integrados
na coletividade.

 Um evento ou situação crucial que exige uma resposta


especial da Polícia e das instituições de Segurança
Pública, a fim de assegurar uma solução aceitável.
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GERENCIAMENTO DE CRISES

 Metodologia que se utiliza de uma sequência lógica para


resolver problemas fundamentados em possibilidades.

 O gerenciamento de crises demanda soluções particulares,


pois cada crise apresenta características exclusivas:

 exigem uma cuidadosa análise e reflexão.

 Trata-se de um saber que deve ser utilizado em um tempo


restrito e não calculado, pois vidas estão em jogo, diante
dos mais diversos problemas sociais, econômicos, políticos
e ideológicos da humanidade.
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CARACTERÍSTICAS DA CRISE

Imprevisibilidade

 A crise é não-seletiva e inesperada;

 Pessoa ou instituição pode ser atingida a qualquer instante,


em qualquer local, a qualquer hora;

 Sabemos que ela vai acontecer, mas não podemos prever


quando;

 Devemos estar preparados para enfrentar qualquer crise.


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Compressão do tempo

 Os processos decisórios que envolvem discussões para a


adoção de posturas no ambiente operacional devem ser
realizados, em um curto espaço de tempo.

 As ocorrências de alta complexidade impõem às


autoridades responsáveis pelo seu gerenciamento:
urgência, agilidade e rapidez nas decisões.
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Ameaça à vida

 Se configura como elemento de um evento crítico (decisivo),


mesmo quando a vida em risco é a do próprio causador da
crise.
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PARA GERENCIAR A CRISE É NECESSÁRIO:

Postura organizacional não-rotineira

 De todas as características essenciais, essa é a que talvez


cause maiores transtornos ao processo de gerenciamento.

 Os efeitos podem ser minimizados, graças a um preparo e a


um treinamento prévio da organização para o enfrentamento
de eventos críticos.
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Planejamento analítico especial e capacidade de


implementação

 A análise e o planejamento, durante o desenrolar de uma


crise, são consideravelmente prejudicados por fatores, como:

 a insuficiência de informações sobre o evento crítico;

 a intervenção da mídia;

 e o tumulto de massa geralmente causado por situações


dessa natureza.
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Considerações legais especiais

 Reflexões sobre:

 estado de necessidade; legítima defesa, estrito


cumprimento do dever legal, responsabilidade civil;

 o aspecto da competência para atuar.


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 Características peculiares de uma crise:

 Necessidade de muitos recursos para sua solução.

 Evento de baixa probabilidade de ocorrência e de graves


consequências.

 Desordenada.

 Acompanhamento próximo e detalhado, tanto pelas


autoridades como pela comunidade e pela mídia.
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ASPECTOS LEGAIS NO GERENCIAMENTO


DE CRISES
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Constituição Federal de 1988

Art. 144 - A segurança pública, dever do Estado, direito e


responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio,
através dos seguintes órgãos:

I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
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DECRETO Nº 46.647 de 11/11/2014

Superintendência de Segurança Prisional

Art. 66. A Superintendência de Segurança Prisional tem por


finalidade estabelecer diretrizes e normas, coordenar e controlar
as atividades de vigilância interna e externa de unidades
prisionais da SUAPI e escolta de presos, competindo-lhe:

III - articular com outros órgãos do Sistema de Defesa Social


ações emergenciais em caso de rebeliões e motins de presos em
unidades prisionais gerenciadas pela SUAPI;
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DOUTRINA DE GERENCIAMENTO DE CRISES:

ASPECTOS CONCEITUAIS
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OBJETIVOS DE GERENCIAMENTO DE CRISES

 Preservação de vidas:

 Deve ser prioridade para os responsáveis pelo


gerenciamento de uma crise, sendo colocada acima da
própria aplicação da lei.

 Dos agentes de segurança pública;


 Dos reféns;
 Do público em geral;
 Dos criminosos.
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 Aplicação da lei:

 Garantir o estado de direito;


 Prisão dos infratores protagonistas da crise;
 Proteção do patrimônio público/privado.
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CRITÉRIOS DE AÇÃO

COMO TOMAR AS DECISÕES NUMA SITUAÇÃO DE CRISE?

“FAÇO OU NÃO FAÇO?”


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1. Necessidade

 A ação somente deve ser implementada quando for


indispensável.

A ação que pretendemos fazer é estritamente


necessária?
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2. Validade do risco

 A ação, tem que levar em conta, se os riscos dela


advindos são compensados pelos resultados.

Vale à pena correr esse risco?


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3. Aceitabilidade

 Toda decisão deve ter respaldo legal, moral e ético.

 A aceitabilidade legal;
 A aceitabilidade moral;
 A aceitabilidade ética.
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CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DE RISCO

 Deve ser uma das primeiras ações a ser mentalizada pelo


gerente da crise.

“As lições mais difíceis são aquelas que valem realmente a


pena aprender.” John Taylor
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Essa classificação obedece a um escalonamento de quatro graus:

CLASSIFICAÇÃO TIPO EXEMPLOS (FBI)


ASSALTO Á BANCO PROMOVIDO POR UMA OU DUAS
1º Grau ALTO PESSOAS ARMADAS COM REVÓLVER OU PISTÓLAS,
SEM REFÉNS
UM ASSALTO A BANCO POR DOIS INDIVÍDUOS,
2º Grau ALTÍSSIMO MANTENDO TRÊS OU QUATRO REFÉNS
TERRORISTAS ARMADOS DE SUBMETRALHADORAS
3° Grau AMEAÇA MANTENDO OITENTA OU MAIS RREFÉNS A BORDO DE
EXTRAORDINÁRIA UMA AERONAVE
UM INDIVÍDUO DE POSSE DE UM RECIPIENTE,
4° Grau AMEAÇA EXÓTICA AFIRMANDO QUE O CONTEÚDO É RADIOATIVO E DE
ALTO PODER DESTRUTIVO OU LETAL, AMEAÇANDO
UMA POPULAÇÃO
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Níveis de resposta

 Correlacionam-se com o grau de risco do evento crítico;


 O nível de resposta sobe gradativamente.
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NÍVEL RECURSO RESPOSTA LOCAL


GUARNIÇÕES NORMAIS DA ÁREA
PODERÃO ATENDER A OCORRÊNCIA
UM LOCAIS
GUARNIÇÕES LOCAIS COM APOIO
DE UNIDADES ESPECIAIS
DOIS LOCAIS ESPECIALIZADOS
GUARNIÇÕES ESPECIAIS COM
APOIO DE EQUIPES ESPECIAIS DE
TRÊS TODOS DO NÍVEL DOIS + COMANDO GERAL
MAIOR AUTORIDADE

EQUIPES ESPECIAIS COM AUXILIO


QUATRO TODOS DO NÍVEL TRÊS + RECURSOS
DE PROFISSIONAIS DA ÁREA.
EXÓGENOS
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TIPOLOGIA DOS CAUSADORES DE EVENTOS CRÍTICOS


(CEC)
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1º Tipo - Criminoso comum

 Também conhecido como contumaz, ou criminalmente


motivado.

 É o indivíduo que se mantém através de repetidos furtos e


roubos e de uma vida dedicada ao crime.

 Geralmente, provoca uma crise por acidente.


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2º Tipo - O emocionalmente perturbado

 Indivíduo com alguma psicopatia ou simplesmente alguém


que não conseguiu lidar com seus problemas.
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3º tipo - O terrorista por motivação política

 Apesar de não ostentar uma liderança estatística, essa


espécie de causadores de eventos críticos é, de longe, a
que causa maior estardalhaço.
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DOUTRINA DE GERENCIAMENTO DE CRISES:


ASPECTOS OPERACIONAIS
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ALTERNATIVAS TÁTICAS

 As alternativas táticas na Doutrina de Gerenciamento de


Crises são:

1. Negociação;
2. Tecnologias não letais;
3. Tiro de comprometimento;
4. Invasão tática.
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1. NEGOCIAÇÃO

 As primeiras medidas a serem adotadas por qualquer


autoridade, ao tomar conhecimento de uma crise, são
resumidas nos verbos CONTER, ISOLAR e NEGOCIAR.
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 Negociação real ou técnica

 Processo de convencimento de rendição dos criminosos


por meios pacíficos.

 Objetivos da negociação

 Ganhar tempo;
 Abrandar as exigências;
 Colher informações;
 Facilitar a penetração clandestina.
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 Regras básicas de negociação


 Estando a situação estática, não permitir passar a móvel;
 O comandante da operação não deve servir como
negociador.
 “Quem comanda, não negocia. Quem negocia, não
comanda”;
 O negociador não assume o poder de decisão, não promete
nada, diz sempre:
 “Anotei tudo o que você quer e levarei para as
autoridades”;
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 Regras básicas de negociação

 Nunca perguntar o que o sequestrador quer;

 Não perguntar o tempo que ele quer para a exigência;

 As exigências mais fáceis devem ser atendidas;

 O prazo não deve trazer pânico ao negociador.

 Assegure que, qualquer que tenha sido os últimos atos do


perpetrador, o que importa é o que vai acontecer para frente;
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 Regras básicas de negociação


 Deixe o tomador falar;
 Não ofereça nada ao tomador;
 Seja tão honesto quanto possível e evite truques;
 Nunca diga “NÃO”, diga que entendeu, anotou e repassará;
 Nunca faça sugestões alternativas;
 Não envolva pessoas não-policiais na negociação;
 Não permita a troca de reféns.
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 Características do Negociador

 Deve ter facilidade para se comunicar com pessoas de


diversas classes;

 Deve ter habilidade para manipular situações e aceitar


responsabilidade sem ter poder de decisão;

 Deve manter a serenidade independente de outros;

 Deve possuir maturidade emocional;


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 Características do Negociador

 Deve ser o tipo de pessoa que se torna de fácil confiança;

 Deve ter habilidade para convencer outros que seu ponto de


vista é aceitável e racional;

 Deve concordar com a doutrina de negociação;

 Deve ter paciência, espírito de equipe, disciplina, autocontrole


e perspicácia.
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 Negociação tática

 Processo de coleta e análise de informações para suprir as


demais alternativas táticas.
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2. TÉCNICAS NÃO LETAIS

 Essa alternativa tática, com o passar do tempo e seu emprego,


tem mostrado que os equipamentos tidos como não letais, se
forem mal empregados, podem ocasionar a morte, além de não
produzir o efeito desejado.

Importante:

Lei nº 13.060, de 22 de dezembro de 2014.

 Uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo pelos


agentes de segurança pública em todo o território nacional.
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 Tecnologias menos letais

 Conjunto de conhecimentos especiais, princípios


científicos, que se aplicam a um determinado ramo de
atividade.
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 Armas não letais

 Projetadas e empregadas especificamente para incapacitar


pessoal ou material, minimizando mortes, ferimentos
permanentes, danos à propriedade e comprometimento do
meio ambiente.

 Munições não letais

 Objetivam inibir ou neutralizar temporariamente a


agressividade do indivíduo através de debilitação ou
incapacitação.
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3. TIRO DE COMPROMETIMENTO

 Alternativa tática de fundamental importância para resolução


de crises envolvendo reféns localizados.

 A aplicação dessa alternativa tática necessita de uma


avaliação minuciosa de todo o contexto, sobretudo:

 treinamento, armamento, munição e equipamento.


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INVASÃO TÁTICA

 É a última alternativa a ser empregada em uma ocorrência


com reféns localizados.
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PERÍMETROS TÁTICOS

 Também chamados perímetros de segurança;

 De enorme importância para o Gerenciamento de Crises.


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 Perímetro Interno

 Cordão de isolamento que circula no ponto crítico,


formando o que se denomina de zona estéril.

 No seu interior, somente devem permanecer os


perpetradores, os reféns (se houver) e os agentes públicos
especialmente designados e ninguém mais.
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 Perímetro Externo

 É destinado a formar uma zona tampão entre o perímetro


interno e o público.

 Nele ficam instalados o Posto de Comando (PC) do


gerente da crise e o Posto de Comando Tático (PCT) do
comandante do grupo tático.
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POSTO DE COMANDO

 É uma organização de pessoas com cadeia de comando


baseada na divisão de trabalhos e tarefas pré-determinados, e
sua função é:

 Colher informações;
 Processar informações (coleta, análise e difusão);
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 Aplicar informações, mediante o planejamento e o auxílio à


tomada de decisões;
 Agir e reagir, mediante a implementação de planos e decisões
e a coordenação de ações; e
 Apoiar todas as funções acima, por intermédio de um trabalho
de logística e de administração.
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Elementos essenciais em um posto de comando

 Elemento de comando: É o comandante da cena de ação


ou gerente da crise.

 Elementos operacionais: O Grupo de Negociadores, o


Grupo Tático Especial e o Grupo de Vigilância Técnica.
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DIFICULDADES NO TEATRO DE OPERAÇÕES

 Em uma crise, a tensão é máxima, especialmente quando ela


eclode composta pelos fatores delinquentes e reféns.
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FASES DO GERENCIAMENTO DE CRISES

I - Pré-confrontação
II - Resposta imediata
III - Plano específico
IV - Resolução
V - Pós-confrontação
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I - A Pré-confrontação:

 Planejamento;
 Aquisição de equipamentos/materiais;
 Seleção de efetivo;
 Abordagem ad hoc ou casuística;
 Abordagem permanente ou de comissão;
 Treinamento.
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II- Resposta imediata ou ação

 Conter;
 Solicitar apoio;
 Isolar;
 Manter contato sem concessões e promessas;
 O plano específico e a resolução;
 Em casos de rendição;
 Força letal.
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III - O Plano Específico

 A fase do Plano Específico, que é aquela em que o


comandante da cena de ação procura encontrar a solução
do evento crítico.
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IV - Resolução

 É a última fase do gerenciamento de uma crise.

 Nele se executa e implementa o que ficou decidido


durante a fase do Plano Específico.

 Várias podem ser as soluções encontradas para um


evento crítico.
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V - Pós-confrontação/evento

 Reunir os agentes públicos para avaliar a situação e dar


início à desmobilização;

 Providenciar a remoção de armas, explosivos, munições e


quaisquer outros equipamentos de segurança utilizados na
operação;

 Realizar um último “briefing” com a mídia;

 Desativar o PC.
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Síndrome de Estocolmo

 Nome normalmente dado a um estado psicológico particular


em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de
intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de
amor ou amizade perante o seu agressor.
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GERENCIAMENTO DE CRISE NO SISTEMA PRISIONAL

REGULAMENTO E NORMAS DE PROCEDIMENTO DO SISTEMA


PRISIONAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS – ReNP

TÍTULO V - DO PLANO DE EMERGÊNCIA


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TÍTULO V - DO PLANO DE EMERGÊNCIA

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 707. O Plano de Emergência estabelece conceitos e


procedimentos a serem adotados em situações que venham a
configurar motim ou rebelião no âmbito das Unidades
Prisionais.

Parágrafo único. Os conceitos e procedimentos serão


delineados de modo a propiciar um sistema operacional eficiente
e capaz de auxiliar no controle das emergências oriundas de
motins ou rebeliões.
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SEÇÃO I - DA CLASSIFICAÇÃO DAS


EMERGÊNCIAS

Art. 708. Configura motim o evento coletivo de perturbação


da rotina da Unidade Prisional, em que há adesão,
proporcionalmente à população carcerária, de grande número
de presos, bem como dano ao patrimônio público e uso de
força desproporcional à rotineira, podendo ser acionados o
GIR, o COPE ou a PM, de acordo com a necessidade.
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SEÇÃO I - DA CLASSIFICAÇÃO DAS


EMERGÊNCIAS

§ 1º É necessária ocorrência conjunta dos pré-requisitos


descritos no caput deste artigo para que o evento configure
motim, ao passo que, do contrário, o evento deverá ser
classificado como subversão da ordem.
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§ 2º A subversão da ordem caracteriza-se pela


movimentação não cotidiana, individual ou coletiva, ou seja,
em que não há perda de área de segurança, não havendo,
portanto, necessidade de acionamento do plano de
emergência.
Art. 709. Configura rebelião o evento iniciado como motim em
que há perda parcial ou total da área de segurança da unidade
prisional, havendo ou não refém.
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SEÇÃO II - DO GABINETE DE
GERENCIAMENTO DE CRISE - GGC

Art. 710. O gabinete de gerenciamento de crise - GGC é


núcleo colegiado constituído para fazer frente ao
gerenciamento de emergências quanto à tomada de decisão
em nível estratégico, bem como para apoiar as ações
operacionais.

Art. 711. Os integrantes do GGC são responsáveis pela


comunicação com o público externo e pela tomada de
decisões nos âmbitos político e estratégico.
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Art. 712. O GGC é composto pelos seguintes membros:

I - subsecretário de administração prisional;


II – superintendentes e diretores da subsecretaria de
administração prisional;
III - diretor geral da unidade prisional;
IV - assessor de informação e inteligência da SUAPI; e
V - assessor de comunicação da secretaria de estado de
defesa social – SEDS.
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CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DA
EQUIPE DE EMERGÊNCIA

Art. 713. O controle às emergências será gerido e


operacionalizado pela equipe de emergência, cuja forma de
organização e estruturação deverá possibilitar a execução das
diretrizes prescritas neste plano de emergência.
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Parágrafo único. A equipe de emergência será constituída


por:

I - diretor geral;
II - diretor de segurança;
III - coordenador de segurança;
IV - secretária do diretor geral;
V - coordenador de tráfego;
VI - diretor administrativo;
VII - diretor de atendimento e ressocialização;
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VIII - equipe de segurança:

A. grupo de intervenção rápida;

B. asps responsáveis pelo canil;

C. asps da portaria de identificação;

D. asps de serviço nos pavilhões;

IX - equipe de manutenção; e

X - equipe de primeiros socorros.


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CAPÍTULO III - DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 714. No âmbito da equipe de emergência organizada e


estruturada nas unidades prisionais, cada integrante terá
atribuições específicas.

Parágrafo único. Cada integrante que compõe a Equipe de


Emergência, embora tendo atribuições específicas, deverá
atuar de forma integrada e sincronizada uns com os outros em
ambiente de cooperação mútua.
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SEÇÃO III - DAS ATRIBUIÇÕES DO


COORDENADOR DE SEGURANÇA

Art. 717. são atribuições do coordenador de segurança


quando da ocorrência da emergência:

I - ao soar o alarme ou ao ser avisado, dirigir-se ao local da


emergência para inteirar-se e avaliar a situação;

II - coordenar as ações das Equipes de Segurança;


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III – autorizar, quando necessário e oportuno, a atuação da


equipe de primeiros socorros e de manutenção envolvidas
durante a emergência;

IV - identificar o tipo de emergência ocorrida e a extensão dos


acontecimentos, verificando:
a) se a participação dos presos é parcial ou geral;
b) se está localizada nas celas e/ou nos pátios;
c) se está restrita a um pavilhão/galeria/ala;
d) localização da equipe de trânsito interno; e
e) existência de reféns e/ou vítimas.
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V - informar ao diretor de segurança a situação e extensão


da emergência, bem como dar ciência das alegações e
reivindicações dos presos;
VI – autorizar, caso aplicável, que a equipe de segurança
adote as primeiras medidas de combate a princípios de
incêndio;
VII – subsidiar negociação entre os presos e o diretor geral
e/ou diretor de segurança;
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VIII – controlada a emergência, determinar a:


a) revista nos presos;
b) vistoria na cela dos presos e no pavilhão;
c) retirada e/ou condução dos presos às celas;
d) assistência aos feridos pela equipe de primeiros socorros; e
e) realização, se necessário, de reparos pela equipe de
manutenção.
XI – elaborar o relatório padrão de análise da emergência,
conforme anexo XIV, e encaminhar ao diretor de segurança.
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SEÇÃO V - DAS ATRIBUIÇÕES DO


COORDENADOR DE TRÁFEGO

Art. 719. É responsabilidade do Coordenador de Tráfego


orientar e assegurar que os motoristas estacionem os veículos
sempre de frente para a saída, de modo a facilitar, caso
necessário, uma rápida evacuação da área de abrangência da
emergência.
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Art. 720. Quando da ocorrência da emergência são atribuições


do Coordenador de Tráfego:

I - ao soar o alarme, ou sendo solicitado, encaminhar-se ao


ponto de referência para encontro das equipes; e

II - receber as orientações do Diretor de Segurança e após sua


autorização:

a) informar aos motoristas da situação de emergência; e

b) orientar aos motoristas, quando aplicável, que retirem, de


forma calma e ordeira, os seus veículos da área de risco,
retirando primeiramente os leves e posteriormente os pesados.
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SEÇÃO VI - DAS ATRIBUIÇÕES DO


DIRETOR ADMINISTRATIVO

Art. 721. são atribuições do diretor administrativo e/ou do


diretor de atendimento ao preso quando da ocorrência da
emergência:
I – ao soar o alarme, ou sendo solicitado, encaminhar-se ao
ponto de referência para encontro das equipes;
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II – receber orientações do diretor de segurança e após sua


autorização:
a) viabilizar a retirada de servidores e outras pessoas da área
administrativa;
b) retornar, caso autorizado, às instalações administrativas
para fazer a checagem em todas as salas de modo a garantir a
evacuação total; e
c) retornar ao ponto de referência para encontro das equipes,
viabilizando a manutenção da calma e da ordem.
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SEÇÃO VII - DAS ATRIBUIÇÕES DA


EQUIPE DE SEGURANÇA

SUBSEÇÃO I - DO GRUPO DE INTERVENÇÃO RÁPIDA

Art. 722. O grupo de intervenção rápida – GIR integra a equipe


de segurança e tem como atribuições:
I – ao soar o alarme, ou sendo solicitado, dirigir-se de imediato
ao local exato da ocorrência e verificar o tipo de emergência;
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II – quando se tratar de motim:


a) solicitar ao coordenador de segurança, se necessário, o
apoio da equipe do canil e de outros recursos adicionais;
b) conter a ação dos presos de modo a controlar a
emergência;
c) manter o diretor de segurança informado das medidas
adotadas; e
d) controlada a emergência, apoiar os procedimentos de
revista nos presos, nas celas e demais locais.
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IV – quando se tratar de rebelião:

a) isolar a área estabelecendo perímetro de segurança;


b) monitorar a movimentação dos presos até a chegada do
COPE e/ou policia militar;
c) atuar, quando autorizado, sob a orientação do COPE e/ou
polícia militar; e
d) manter o diretor de segurança informado das medidas
adotadas.
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SUBSEÇÃO II - DAS ATRIBUIÇÕES DOS


ASP’S CINÓFILOS

Art. 723. Os Asps cinófilos integram a equipe de segurança e


têm como atribuições:
I – ao soar o alarme providenciar, de imediato, os
equipamentos de segurança necessários e disponíveis e
permanecerem a postos;
II – dirigir-se, quando solicitado, ao ponto de referência para
encontro das equipes; e
III – atuar, quando solicitado, de forma sincronizada e alinhada
com os demais integrantes da equipe de segurança.
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SUBSEÇÃO III - DAS ATRIBUIÇÕES DOS


ASPS DA PORTARIA DE IDENTIFICAÇÃO

Art. 724. Os Asps da portaria de identificação integram a


equipe de segurança e têm como atribuições:
I – permitir somente a entrada de integrantes da equipe de
emergência, autoridades da SEDS, poder judiciário, ministério
público, defensoria pública, COPE, polícia militar, corpo de
bombeiros militar e/ou SAMU;
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II – mediante autorização do diretor geral, permitir a entrada


de servidores do sistema prisional; e

III – executar, quando aplicável, procedimentos de vistoria ou


revista.
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SUBSEÇÃO IV - DAS ATRIBUIÇÕES DOS


ASPS DE SERVIÇO NOS PAVILHÕES

Art. 725. São atribuições dos Asps de serviço nos


pavilhões/alas/galerias integram a equipe de segurança e têm
como atribuições:
I – quando se tratar de motim:
a) acionar o alarme ou comunicar, via HT, ao líder de equipe;
b) quando houver risco iminente à sua vida e/ou integridade
física, sair do pavilhão/ala/galeria e trancar os acessos;
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c) identificar, se possível, o tipo de reivindicação, bem como o


líder da movimentação dos presos; e

d) em situações que não coloquem em risco iminente a vida


e/ou integridade do ASP:

1. Acionar o alarme ou comunicar, via HT, ao líder de equipe;


2. Permanecer dentro da gaiola;
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3. Identificar, se possível, o tipo de reivindicação, bem como o


líder da movimentação dos presos;

4. após a chegada da equipe acionada, informar a situação;

5. Permanecer no local e dar apoio quando solicitado; e

6. Encerrada a emergência, prestar informações a fim de


subsidiar a elaboração do relatório padrão de análise da
emergência.
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II – quando se tratar de rebelião:

a) acionar o alarme ou comunicar, via ht, o líder de equipe;


b) verificar a gravidade e extensão da emergência;
c) retirar os servidores e outras pessoas que estejam na área
de risco;
d) não sendo possível a retirada das pessoas, sair da área de
risco e trancar os acessos;
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II – quando se tratar de rebelião:

e) identificar, se possível, o tipo de reivindicação, bem como o


líder da movimentação dos presos;

f) após a chegada da equipe acionada, informar a situação;

g) permanecer no local e dar apoio, quando solicitado; e

h) encerrada a emergência, prestar informações a fim de


subsidiar a elaboração do relatório padrão de análise da
emergência.
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SUBSEÇÃO V - DOS DEMAIS ASPS DA


EQUIPE DE SEGURANÇA

Art. 726. são atribuições dos demais ASPs da equipe de


segurança:
I – ao soar o alarme, ou ao ser solicitado, providenciar de
imediato os equipamentos de segurança necessários e
disponíveis;
II – apresentar-se no ponto de referência para encontro das
equipes e verificar o tipo de emergência;
III – quando se tratar de motim:
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IV – quando se tratar de rebelião:


a) isolar a área estabelecendo perímetro de segurança;

b) evitar que a rebelião se propague a outras áreas da unidade


prisional;

c) manter o diretor de segurança informado das medidas


adotadas;

d) monitorar a movimentação dos presos até a chegada do


cope;
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e) dar suporte, quando autorizado, às unidades de auxilio


externo; e

f) controlada a emergência, realizar os procedimentos de


revista nos presos, nas celas e demais locais indicados pelo
coordenador de segurança.
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SEÇÃO VIII - DAS ATRIBUIÇÕES DA


EQUIPE DE MANUTENÇÃO

Art. 727. a equipe de manutenção será formada por servidores


qualificados, aptos a atuarem, quando solicitado, em situações
que requeiram habilidades em áreas diversas, tais como:
I – elétrica e hidráulica predial;
II – serralheria e marcenaria; e
III – alvenaria e outras áreas correlatas..
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Art. 728. são atribuições da equipe de manutenção:

I – ao soar o alarme, ou ao tomar conhecimento, permanecer


de prontidão para, caso seja solicitada, apresentar-se no ponto
de referência para encontro das equipes portando ferramentas
e recursos pertinentes à área de atuação;

II – receber orientações do coordenador de segurança;

III – solicitar, quando for o caso, ferramentas e materiais


necessários à operação ou serviço;
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IV – efetuar, quando solicitado, corte ou restabelecimento do


fornecimento de energia e/ou água; e

V – indicar os danos causados à estrutura física da unidade


prisional, bem como o tempo necessário à realização do
serviço, de modo a subsidiar com informações relevantes o
procedimento de elaboração do relatório padrão de análise da
emergência.
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SEÇÃO IX - DAS ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE


DE PRIMEIROS SOCORROS

Art. 729. A equipe de primeiros socorros será composta por


servidores com formação específica na área de saúde ou com
qualificação para atuarem em procedimentos de resgate e
primeiros socorros e poderá ser integrada por:

I – médicos e/ou enfermeiros;


II – técnicos e/ou auxiliares de enfermagem; e/ou
III – servidores com qualificação e certificação.
96

Art. 730. São atribuições da equipe de primeiros socorros:

I – ao soar o alarme, ou sendo solicitada, apresentar-se no


ponto de referência para encontro das equipes;

II – prestar assistência quando autorizado e cuidando para


não comprometer o trabalho da segurança:

a) nas situações de maior gravidade prestar os primeiros


socorros e encaminhar para atendimento hospitalar; e
97

b) conforme seja o grau de complexidade de cada caso,


iniciar os procedimentos básicos e acionar o corpo de
bombeiros e/ou SAMU.

III – Auxiliar, quando solicitado, às equipes do corpo de


bombeiros e/ou SAMU.
98

SEÇÃO X - DAS ATRIBUIÇÕES DOS


SERVIDORES NÃO INTEGRANTES DA
EQUIPE DE EMERGÊNCIA

Art. 731. são atribuições dos servidores não integrantes da


equipe de emergência:
I – ao soar o alarme não entrar em pânico;
II – desligar, se possível, os aparelhos eletroeletrônicos e
apagar as luzes;
III – não usar o telefone, de modo que todas as linhas
permaneçam livres;
99

IV – sempre que possível aguardar orientações quanto à


forma de proceder;

V – se estiver com algum visitante, ajuda-lo a manter a


calma e providenciar o deslocamento em direção à saída; e

VI – deixar as dependências da unidade prisional de forma


calma e ordeira.
100

CAPÍTULO IV - DO PONTO DE REFERÊNCIA


PARA ENCONTRO DAS EQUIPES

Art. 732. Para organizar as operações frente às situações de


emergência será definido um ponto de referência para o
encontro das equipes de segurança, de manutenção, de
primeiros socorros, de tráfego, de comunicação e de serviços
de apoio e demais integrantes da equipe de emergência.
101

§ 1º o ponto de referência de que trata o caput deste artigo é


local estratégico e seguro para encontro dos integrantes da
equipe de emergência.

§ 2º o ponto de referência será definido levando-se em


consideração as características físicas de cada unidade
prisional.
102

CAPÍTULO V - DOS RECURSOS E


EQUIPAMENTOS

SEÇÃO I - DOS RECURSOS E EQUIPAMENTOS DA


EQUIPE DE SEGURANÇA

Art. 733. A direção da unidade prisional deverá tomar todas as


medidas ao seu alcance, em conformidade com os princípios
que regem a administração pública, para prover aos integrantes
da equipe de emergência os recursos e equipamentos
necessários ao desempenho satisfatório de suas atribuições.
103

Parágrafo único. Cada integrante será responsável por cuidar e


zelar pelo correto emprego e utilização dos recursos e
equipamentos que lhe tenham sido confiados, sob pena de
responsabilização nas esferas criminal e/ou administrativa.
104

SUBSEÇÃO I - DOS RECURSOS E


EQUIPAMENTOS DE USO DO GRUPO DE
INTERVENÇÃO RÁPIDA - GIR

Art. 734. São recursos e equipamentos de uso do GIR:


I - rádio HT;
II - lanterna;
III - tonfa;
IV - capacete antitumulto e/ou balístico;
V - óculos táticos;
VI - colete balístico;
105

VII - caneleiras, joelheiras e cotoveleiras;


VIII - máscara de gás;
IX - escudo antitumulto e/ou balístico;
X - arma portátil com bandoleira (arma longa que requer o uso
das duas mãos para operar);
XI - arma de choque;
XII - arma de porte - arma curta que requer o uso apenas de
uma mão para operar quando em área externa;
106

XIII - algemas;
XIV - espargidor; e
XV - granadas, munições químicas e não letais.

Parágrafo único. A disponibilização dos recursos e


equipamentos elencados nos incisos deste artigo respeitará
as limitações próprias de cada unidade prisional, sendo que
tais limitações deverão ser, prontamente e formalmente,
comunicadas à Diretoria de Apoio Logístico da SSPI para
providências possíveis e/ou cabíveis.
107

SUBSEÇÃO II - DOS RECURSOS E


EQUIPAMENTOS DE USO DOS ASPS DA
PORTARIA DE IDENTIFICAÇÃO

Art. 735. São recursos e equipamentos de uso dos Asps da


portaria de identificação:
I – rádio HT;
II – telefone;
III – computador com acesso ao INFOPEN;
IV – algemas;
V – tonfas;
108

VI – colete balístico;
VII – arma curta; e
VIII - arma longa.

Parágrafo único. A disponibilização dos recursos e


equipamentos elencados nos incisos deste artigo respeitará
as limitações próprias de cada unidade prisional, sendo que
tais limitações deverão ser, prontamente e formalmente,
comunicadas à diretoria de apoio logístico da SSPI para
providências possíveis e/ou cabíveis.
109

SUBSEÇÃO III - DOS RECURSOS E


EQUIPAMENTOS DE USO DOS ASPS DE
SERVIÇO NOS PAVILHÕES

Art. 736. São recursos e equipamentos de uso dos Asps de


serviço nos pavilhões/alas/galerias:
I – rádio HT;
II – tonfas;
III - algemas; e
IV – colete balístico.
110

Parágrafo único. A disponibilização dos recursos e


equipamentos elencados nos incisos deste artigo respeitará
as limitações próprias de cada unidade prisional, sendo que
tais limitações deverão ser, prontamente e formalmente,
comunicadas à diretoria de apoio logístico da SSPI para
providências possíveis e/ou cabíveis.
111

SUBSEÇÃO IV - DOS RECURSOS E


EQUIPAMENTOS DE USO DOS DEMAIS
ASPS DA EQUIPE DE SEGURANÇA

Art. 737. São recursos e equipamentos de uso da equipe de


segurança:

I – rádio HT;
II – algema e suas respectivas chaves;
III – tonfa;
112

IV – colete balístico.

V - equipamentos de combate a incêndio:


a) hidrantes;

b) mangueiras;

c) lances de mangotes;

d) esguichos reguláveis; e

e) extintores de incêndio com carga de água e de pó químico.


113

Parágrafo único. A disponibilização dos recursos e


equipamentos elencados nos incisos deste artigo respeitará as
limitações próprias de cada unidade prisional, sendo que tais
limitações deverão ser, prontamente e formalmente,
comunicadas à diretoria de apoio logístico da SSPI para
providências possíveis e/ou cabíveis.
114

SEÇÃO II - DOS RECURSOS E


EQUIPAMENTOS DE USO DA EQUIPE DE
PRIMEIROS SOCORROS

Art. 738. A equipe de primeiros socorros fará uso dos recursos e


equipamentos necessários e disponíveis na unidade prisional, de
modo a propiciar que os atendimentos sejam realizados de
forma satisfatória..
115

Parágrafo único. A disponibilização dos recursos e


equipamentos de que trata o caput deste artigo respeitará as
limitações próprias de cada unidade prisional, sendo que tais
limitações deverão ser, prontamente e formalmente,
comunicadas à diretoria de saúde e atendimento psicossocial da
SAPE para providências possíveis e/ou cabíveis.
116

SEÇÃO III - DOS RECURSOS E


EQUIPAMENTOS DE USO DA EQUIPE DE
MANUTENÇÃO

Art. 739. A equipe de manutenção deverá ter sempre à mão as


ferramentas e outros equipamentos necessários à realização de
serviços próprios da sua área de atuação.

Parágrafo único. Os profissionais integrantes da equipe de


manutenção zelarão pela conservação das ferramentas e
equipamentos colocados à sua disposição, sob pena de
responsabilização nas esferas administrativa e/ou criminal.
117

CAPÍTULO VI - DO RELATÓRIO PADRÃO


DE ANÁLISE DA EMERGÊNCIA - REPAE

Art. 740. Ao término da emergência as equipes envolvidas


deverão se reunir para procederem à elaboração do REPAE,
conforme anexo XIV.
118

Art. 741. O REPAE deverá ser imediatamente encaminhado


às superintendências de segurança prisional, de articulação
institucional e gestão de vagas, de atendimento ao preso,
bem como à assessoria de informação e inteligência.

Parágrafo único. Caberá à diretoria de segurança interna da


SSPI classificar o evento, nos termos deste plano de
emergência, e lançar no sistema INFOPEN as informações
relativas à emergência.
119

ANEXO XIV – RELATÓRIO DE ANÁLISE DA EMERGÊNCIA

Governo do Estado de Minas Gerais Secretaria de Estado de Defesa Social

Relatório de Análise da Emergência

1. Unidade

2. Data: 3. População Carcerária Total:

4. Horário: 5. Duração do Evento:

6. Identificação das celas envolvidas: (indicar número e localização)

7. Houve tomada de área de segurança? ( ) Não ( ) Sim/parcial ( ) Sim/total

7.1 Descrição da tomada da área de segurança:


120

8. Houve tomada de refém? ( ) Não ( ) Sim

8.1 Especificar, nominalmente, os reféns:

9. Houve uso da força? ( ) Não ( ) Sim/força interna ( ) Sim/força externa

9.1 Descrição da Ação da Força: (Informar se houve intervenção de Unidades externas,


como: SAMU, COPE/ GIR de outra Unidade, CBMMG, PMMG, PCMG)

10. Descrição da tomada e da libertação do refém:

11. Especificar, nominalmente, os feridos, detalhando os que demandaram primeiros


socorros e/ou atendimento hospitalar, bem como encaminhamento ao IML para exame de
corpo de delito ou em virtude de óbito: (listar separadamente servidores, prestadores de
serviço e visitantes, e quando se tratar de presos, informar o número de INFOPEN)
121

12. Especificar, nominalmente e por número de INFOPEN, os presos transferidos para


outras Unidades Prisionais:

13. Especificar, nominalmente, os servidores e respectivas viaturas que tenham sido


empenhados nas operações de transporte para hospitais, IML, Unidades Prisionais e
outros:

14. Descrever e quantificar armamento e munição utilizados, inclusive granadas e


espargidores:

15. Houve dano ao patrimônio? ( ) Sim ( ) Não

15.1. Se sim, o que foi danificado? (especificar e quantificar)

16. Houve atuação da Equipe de Manutenção? Sim ( ) Não ( )


122

16.1 Se sim, informar serviços realizados, materiais utilizados e previsão de tempo para
realização dos reparos:

17. Observações e considerações finais:

18. Especificar, nominalmente, os servidores e prestadores de serviço, por equipes, e


demais integrantes da Equipe de Emergência que atuaram na operação, inclusive Diretores
e Coordenadores:

______________________________________

Assinatura do Coordenador de Segurança

______________________________

Assinatura do Diretor de Segurança

________________________________

Assinatura do Diretor Geral


123

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Segurança Pública.


Curso de Gerenciamento de Crises. Brasília, 2008.

Regulamento e Normas de Procedimento do Sistema Prisional do Estado de


Minas Gerais ReNP - TÍTULO V - DO PLANO DE EMERGÊNCIA

O uso de Tecnologias Não-Letais – Josias D. Peres Binder. PMSC.

O uso Não-Letal da Força na Ação Policial; Inteligência, Pesquisa, Tecnologia


e Intervenções – Wilquerson Felizardo Sandes PMMT.

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