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MATERIAL DE GERENCIAMENTO INTEGRADO

DE CRISES E DESASTRES (GICD)

Autor: AL CFHP PM 318 BISPO


RESUMO

Assalto com tomada de reféns,


sequestro de pessoas, rebelião em
presídios, assalto a banco com reféns,
Conhecida como evento crítico (decisivo). ameaça de bombas, atos terroristas,
sequestro de aeronaves, captura de
CRISE EXEMPLOS:
fugitivos em zona rural e outras.
Um evento ou situação crucial que exige uma resposta especial
da Polícia, a fim de assegurar uma solução aceitável.(FBI)

Metodologia que se utiliza, muitas vezes, de uma sequência lógica para


resolver problemas que são fundamentados em possibilidades. .

GERENCIAMENTO DE CRISES não é uma ciência exata, pois cada crise apresenta características
exclusivas, demandando soluções particulares, que exigem uma cuidadosa análise e reflexão.

Processo de identificar, obter e aplicar recursos necessários à antecipação,


prevenção e resolução de uma crise. (FBI)

CARACTERÍSTICA DA CRISE

 BIZU: NACI Necessidade de/ Ameaça à vida/ Compressão do tempo/


Imprevisibilidade

A crise é não-seletiva e inesperada, isto é, qualquer pessoa ou instituição pode ser atingida a
qualquer instante, em qualquer local, a qualquer hora. Sabemos que ela vai acontecer, mas
IMPREVISIBILIDADE não podemos prever quando. Portanto, devemos estar preparados para enfrentar qualquer
crise. Ela pode ocorrer assim que você acabar de ler este texto.
Embora as crises possam durar vários dias, os processos decisórios que envolvem
discussões para a adoção de posturas no ambiente operacional devem ser realizados, em um
COMPRESSÃO DO TEMPO curto espaço de tempo. As ocorrências de alta complexidade impõem às autoridades policiais
responsáveis pelo seu gerenciamento: urgência, agilidade e rapidez nas decisões.
Sempre se configura como elemento de um evento crítico (decisivo), mesmo quando a vida
AMEAÇA À VIDA em risco é a do próprio causador da crise.
POSTURA ORGANIZACIONAL PLANEJAMENTO ANALÍTICO
NECESSIDADE DE NÃO-ROTINEIRA ESPECIAL E CAPACIDADE DE
IMPLEMENTAÇÃO
A necessidade de uma postura Sobre a necessidade de um planejamento
organizacional não-rotineira é de todas as analítico especial é importante observar que
características essenciais, aquela que talvez a análise e o planejamento, durante o
cause maiores transtornos ao processo de desenrolar de uma crise, são
gerenciamento. Contudo, é a única que os consideravelmente prejudicados por fatores,
XXXXXXXXXXXXXXXX efeitos podem ser minimizados, graças a um como a insuficiência de informações sobre o
preparo e a um treinamento prévio da evento crítico, a intervenção da mídia e o
organização para o enfrentamento de tumulto de massa geralmente causado por
eventos críticos. situações dessa natureza.

CONSIDERAÇÕES LEGAIS
com relação às considerações legais especiais exigidas pelos
eventos críticos, cabe ressaltar que, além de reflexões sobre temas,
como: estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento
do dever legal, responsabilidade civil, etc., o aspecto da
competência para atuar é aquele que primeiro vem à cabeça, ao
se ter notícia do desencadeamento de uma crise.
IMPORTANTE frisar que, de acordo com a doutrina do FBI, a ameaça de vida
deve ser observada como um componente essencial do evento crítico, mesmo
quando a vida em risco é a do próprio indivíduo causador da crise. Assim, por
exemplo, se alguém ameaça se jogar do alto de um prédio, buscando suicidar-
se, essa situação é caracterizada como uma crise, ainda que inexistam outras
vidas em perigo.

Uma crise poderá ainda apresentar outras características peculiares como:


BIZU  AS TESE
A necessidade de muitos recursos para sua solução.
Ser um evento de baixa probabilidade de ocorrência e de graves consequências.
Ser desordenada.
Ter um acompanhamento próximo e detalhado, tanto pelas autoridades como pela comunidade
e pela mídia.

OBJETIVOS DO GERENCIAMENTO DE CRISES

Esses objetivos seguem uma hierarquia rigorosa quanto ao seu grau de importância e
prioridade. Isto quer dizer que a preservação de vidas deve estar, para os
responsáveis pelo gerenciamento de uma crise, acima da própria aplicação da lei.
A aplicação da lei pode esperar por alguns meses até que sejam presos os
desencadeadores da crise, enquanto que as perdas de vidas são irreversíveis.
CRITÉRIOS DE AÇÃO
BIZU VAN

indica que toda e qualquer ação somente deve ser implementada quando for indispensável.
NECESSIDADE Se não houver necessidade de se tomar determinadas decisões, não se justifica a sua adoção.
estabelece que toda e qualquer ação, tem que levar em conta, se os riscos dela advindos são
compensados pelos resultados. Este critério é muito difícil de ser avaliado, pois envolve
VALIDADE DO RISCO fatores de ordem subjetiva (já que o que é arriscado para um não é para outro) e de ordem
objetiva (o que foi proveitoso em uma crise poderá não sê-lo em outra).
O terceiro critério, LEGAL MORAL ÉTICO
aceitabilidade, implica em que
significa que implica que está consubstanciada no
toda decisão deve ter
toda decisão toda decisão princípio de que o
respaldo legal, moral e ético
deve ser para ser responsável pelo
tomada com tomada deve gerenciamento da crise,
base nos levar em ao tomar uma decisão,
ACEITABILIDADE princípios consideração deve fazê-lo lembrando
ditados pelas aspectos de que o resultado da
leis. moralidade e mesma não pode exigir
bons de seus comandados a
costumes. prática de ações que
causem
constrangimentos
“internas corporis”.

CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DE RISCOS

A avaliação da classificação do grau de risco deve ser uma das primeiras ações a ser
mentalizada pelo gerente da crise. Segundo Monteiro (1994), a doutrina do FBI
estabelece uma escala de risco ou ameaça que serve de padrão para a classificação
da crise, a exemplo do que ocorre com a Escala Richter, em relação aos terremotos.
NÍVEIS DE RESPOSTA

Os níveis de resposta correlacionam-se com o grau de risco do evento crítico, ou seja,


o nível de resposta sobe gradativamente na escala hierárquica da entidade, na medida
em que cresce o vulto da crise.

TIPOLOGIA DOS CAUSADORES DE EVENTOS CRÍTICOS(CEC)

também conhecido como contumaz, ou criminalmente motivado- É o indivíduo que


se mantém através de repetidos furtos e roubos e de uma vida dedicada ao crime.
Essa espécie de criminoso, geralmente, provoca uma crise por acidente, devido a
um confronto inesperado com a Polícia, na flagrância de alguma atividade ilícita.
Com a chegada da Polícia, o indivíduo agarra a primeira pessoa ao seu alcance
1º Tipo- Criminoso comum como refém, e passa a utilizá-la como garantia para a fuga, neutralizando, assim,
a ação dos policiais. O grande perigo desse tipo de causador de evento crítico
certamente está nos momentos iniciais da crise. Em média, os primeiros quarenta
minutos são os mais perigosos. Esse tipo de causador de crise representa a
maioria dos casos ocorridos no Brasil.
Pode ser um indivíduo com alguma psicopatia ou simplesmente alguém que não
conseguiu lidar com seus problemas de trabalho ou de família, ou que esteja
completamente divorciado da realidade. Estatisticamente, nos Estados Unidos,
esse é o tipo de indivíduo que causa a maioria dos eventos críticos. Brigas
domésticas, problemas referentes à custódia de menores, empregados revoltados
2º Tipo - O emocionalmente perturbado ou alguma mágoa com relação a uma autoridade podem ser o estopim para a
prática de atos que redundem em crises. Não há no Brasil dados estatísticos
confiáveis que possam indicar, com exatidão, o percentual representado por esse
tipo de causadores de eventos críticos no universo de crises registradas no país,
verificando-se nos noticiários que algumas dessas situações se vinculam à prática
de crimes chamados passionais.
3º tipo - O terrorista por motivação política essa espécie de causadores de eventos críticos é, de longe, a que causa maior
estardalhaço. É que pela própria essência desses eventos, geralmente
cuidadosamente planejados por grupos com motivação política ou ideológica, a
repercussão e a divulgação constituem, na maioria das vezes, o principal objetivo
da crise, que se revela como uma oportunidade valiosa para críticas a autoridades
constituídas e para revelação dos propósitos ou programas do grupo. Um subtipo
dessa categoria de causadores de eventos críticos é o terrorista por motivação
religiosa. É muito difícil lidar com esse tipo de elemento, porque não pode haver
nenhuma racionalização através do diálogo, o que praticamente inviabiliza as
negociações. Ele não aceita barganhar as suas convicções e crenças. Quase
sempre, o campo de manobra da negociação fica reduzido a tentar convencer o
elemento de que, ao invés de morrer pela causa, naquele evento crítico, seria
muito mais proveitoso sair vivo para continuar a luta. Para esse tipo de causador
de crise pode parecer, em dado momento, ser mais conveniente sair da crise
carregado nos braços dos seus seguidores como um herói.

Seja qual for o tipo do causador do evento crítico,


deve-se evitar, no curso da negociação, a adoção
de posturas estereotipadas com relação à
tipologia e à motivação.
Você deve lembrar que, as primeiras
medidas a serem adotadas por
qualquer autoridade policial, ao
tomar conhecimento de uma crise,
ALTERNATIVAS TÁTICAS
são resumidas nos verbos CONTER,
Bizu: NET TI
ISOLAR e NEGOCIAR.

Negociação  Negociação é quase tudo no gerenciamento de crises. Ressalta


também que: “gerenciar crises é negociar, negociar e negociar. E quando
ocorre de se esgotarem todas as chances de negociações, deve-se ainda
tentar negociar mais um pouquinho. (VEJAM OS TIPOS DE NEGOCIAÇÃO)

Técnicas Não-Letais  Essa alternativa tática, com o passar do tempo e seu


emprego, tem mostrado que os equipamentos tidos como não-letais, se forem
mal empregados, podem ocasionar a morte, além de não produzir o efeito
desejado. O principal objetivo das armas não-letais é reduzir os efeitos
sobre o infrator, não eliminá-los.
(VEJAM TODOS OS CONCEITOS ELENCADOS AQUI)

Tiro de Comprometimento  Constitui também uma alternativa tática de


fundamental importância para resolução de crises envolvendo reféns
localizados. No entanto, a aplicação dessa alternativa tática necessita de uma
avaliação minuciosa de todo o contexto, sobretudo, do polígono formado pelo
treinamento, armamento, munição e equipamento, que são os elementos
fundamentais para que o objetivo idealizado seja alcançado.

Invasão Tática  representa, em geral, a última alternativa a ser empregada


em uma ocorrência com reféns localizados. Isso ocorre porque o emprego da
invasão tática acentua o risco da operação, aumentando, como consequência,
o risco de vida para o refém, para o policial e para o transgressor da lei. Isso
por si só, vai de encontro com um dos objetivos principais do gerenciamento de
crises que é a preservação da vida.

Percebam que todas as alternativas táticas podem, DIRETAMENTE, solucionar


a crise, mas elas, também, podem evoluir no decorrer da crise, sendo
necessário aplicar outra alternativa.
PERÍMETROS TÁTICOS
Podem ser EXTERNOS e INTERNOS.
Os perímetros táticos, também, chamados perímetros de segurança.

INTERNO é um cordão de isolamento que circula no ponto crítico, formando o que se


denomina de zona estéril. No seu interior, somente devem permanecer os perpetradores, os
reféns (se houver) e os policiais especialmente designados e ninguém mais. Até mesmo
aqueles policiais curiosos, que sempre aparecem nos local de crises para prestarem alguma
colaboração, ou por simples bisbilhotice de quem não têm o que fazer, devem ser,
sumariamente, expulsos da zona estéril.

EXTERNO é destinado a formar uma zona tampão entre o perímetro interno e o público.
Nele ficam instalados o posto de comando (PC) do gerente da crise e o posto de comando
tático (PCT) do comandante do grupo tático. No interior desse perímetro admitem-se o trânsito
e a permanência de policiais que não estejam diretamente envolvidos com o gerenciamento do
evento crítico, pessoal médico, pessoal de apoio operacional (corpo de bombeiros, peritos
criminais, motoristas de ambulâncias, etc.) e a mídia (tão somente quando da realização de
“briefings” ou entrevistas).

OPERAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO POSTO DE COMANDO (PC)


Posto de Comando tem fundamental importância no curso do gerenciamento de uma
crise. De sua organização e operacionalidade dependem o fluxo de decisões e o
próprio êxito da ação policial durante o evento crítico.

 REQUISITOS ESSENCIAIS DE UM PC
Bizu: TAPA D CSI

Tranquilidade, Acomodações e infraestrutura, Proximidade do ponto crítico,


Acesso, Distribuição de tarefas, Comunicações, Segurança (isolamento),
Isolamento
DIFICULDADES NO TEATRO DE OPERAÇÕES
Em uma crise, a tensão é máxima, especialmente quando ela eclode composta pelos fatores
delinquentes e reféns. Instala-se uma balbúrdia generalizada e a ocorrência atrai curiosos, a
imprensa e autoridades políticas para o local, porque é de grande destaque. Em razão disso,
surgem muitas dificuldades no Teatro de operações.
As dificuldades que podem existir no teatro de operações, sem prejuízo de outras, são:
Bizu: MANIN FIEL

Manutenção do isolamento, Ingerências externas, Falta de autonomia da polícia,


Imprensa, Equipamentos, Localização de autoridades

AS FASES DO GERENCIAMENTO DE CRISES


I- Pré-confrontação
II- Resposta imediata
III- Plano específico
IV- Resolução
Recentemente, alguns estudiosos do gerenciamento de crises estão
entendendo que as ações tomadas, após o término de um evento crítico, que
funcionam como feedback para substanciar o reinício do ciclo, denominam-se:
***V- Pós-confrontação

Pontos relevantes de cada fase

 Aquisição de material
especializado;
 seleção de efetivo;
Pré-confrontação  treinamento;
 elaboração de estudos de
casos;
 e roteiros de gerenciamento.
 conter;
 solicitar apoio;
Resposta imediata  isolar
 e manter contato sem
concessões ou promessas
Plano específico  Estratégias a aplicar
 Em casos de rendição
 Quando for usada a força letal
Resolução
 Na volta à normalidade ou fase
de pós-evento
1) Sobre a crise, assinale a alternativa INCORRETA.

a) também é conhecida como evento crítico (decisivo).


b) Uma manifestação violenta e inesperada de rompimento do equilíbrio, da
normalidade, podendo ser observada em qualquer atividade humana.
c) Pode ser uma tensão ou conflito.
d) Um evento ou situação crucial que exige uma resposta especial da Polícia, a
fim de assegurar uma solução aceitável.
e) Um evento ou situação normal que não exigirá resposta especial da Polícia.

2) Cite exemplos de crises, em que a polícia tem de dar resposta especial.

3) Sobre o Gerenciamento de Crises, assinale a alternativa INCORRETA.

a) O gerenciamento de crises também pode ser descrito como uma


metodologia que se utiliza, muitas vezes, de uma sequência lógica para
resolver problemas que são fundamentados em possibilidades.
b) O gerenciamento de crises pode ser considerado uma ciência exata, pois
cada crise se apresenta basicamente da mesma forma.
c) Processo de identificar, obter e aplicar recursos necessários à antecipação,
prevenção e resolução de uma crise.
d) Trata-se de um saber que deve ser utilizado em um tempo restrito e não
calculado, pois vidas estão em jogo, diante dos mais diversos problemas
sociais, econômicos, políticos e ideológicos da humanidade.
e) Não é uma ciência exata, pois cada crise apresenta características
exclusivas, demandando soluções particulares, que exigem uma cuidadosa
análise e reflexão.

4) Cite 2 características da crise e fale sobre ela.

5) Sempre se configura como elemento de um evento crítico (decisivo), mesmo


quando a vida em risco é a do próprio causador da crise.
Esse conceito faz referência à característica da crise: Ameaça à vida.

( ) Certo ( ) Errado
6) Qualquer tarefa de gerenciamento de crises tem duplo objetivo, nesse
sentido, assinale alternativa que traz os Objetivos do Gerenciamento de Crises.

a) Preservar a lei e Aplicar a lei


b) Preservar a Vida e Evitar a lei
c) Preservar a Vida e Aplicar a lei
d) Preservar a Lei e Aplicar os Princípios
e) Preservar os Princípios e Aplicar a Lei

7) Assinale a alternativa que possui um aspecto que deriva do objetivo do


gerenciamento de crises – PRESERVAÇÃO DE VIDAS.

a) Prisão dos infratores protagonistas da crise


b) Garantir o estado de direito
c) Proteção do patrimônio público privado
d) Dos criminosos
e) Proteção dos princípios

8) Com o intuito de balizar o processo decisório na ambiência operacional,


atendendo os preceitos dos objetivos do Gerenciamento de Crises, segundo
Monteiro (1994), a doutrina do FBI preconiza três critérios para tomada de
decisões, assinale a alternativa que indica eles.

a) Validade do risco, Necessidade, Aceitabilidade


b) Validade da Necessidade, Risco, Aceitabilidade
c) Validade da Aceitabilidade, Necessidade, Risco
d) Validade do risco, Necessidade da aceitabilidade, Segurança
e) Validade de Segurança, Necessidade, Aceitabilidade

9) Implica em que toda decisão deve ter respaldo legal, moral e ético.
Tal conceito faz referência ao critério da Validade do Risco.

( ) Certo ( ) Errado

10) A avaliação da classificação do grau de risco deve ser uma das primeiras
ações a ser mentalizada pelo gerente da crise. Segundo Monteiro (1994), a
doutrina do FBI estabelece uma escala de risco ou ameaça que serve de
padrão para a classificação da crise, a exemplo do que ocorre com a Escala
Richter, em relação aos terremotos. Nesse sentido, correlacione a situação
com o grau do risco.

I- 1º Grau – ALTO RISCO


II- 2º Grau – ALTÍSSIMO RISCO
III- 3° Grau – AMEAÇA EXTRAORDINÁRIA
IV- 4° Grau – AMEAÇA EXÓTICA

( ) Um indivíduo de posse de um recipiente, afirmando que seu conteúdo é


radioativo e de alto poder destrutivo ou letal, por um motivo qualquer, ameaça
uma população.
( ) Terrorista armados de metralhadoras ou outras armas automáticas,
mantendo oitenta reféns a bordo de uma aeronave.
( ) Um assalto a banco por dois elementos armados mantendo três ou quatro
pessoas como reféns.
( ) Assalto a banco promovido por uma ou duas pessoas armadas de pistola
ou revólver, sem reféns.

a) I,II,III,IV b)I,III,II,IV c)IV,III,II,I d)IV,II,III,I e)IV,III,II,I

11) O grau de risco de uma crise não pode ser mudado no seu decorrer, pois a
primeira autoridade policial que chega ao local faz uma avaliação precoce da
situação com bases em informações precárias e de difícil confirmação. Dados
de grande importância, como: número de reféns, número de bandidos e
números de armas, às vezes, só vêm a ser confirmados no transcorrer da crise.

( ) Certo ( ) Errado

12) Os níveis de resposta adequados a cada grau de risco ou ameaça são


quatro, correlacione o grau com a sua resposta local.

I- um/LOCAIS
II- dois/LOCAIS ESPECIALIZADOS
III- três/TODOS DO NÍVEL DOIS + COMANDO GERAL
IV- quatro/TODOS DO NÍVEL TRÊS + RECURSOS EXÓGENOS

( ) As guarnições normais de área poderão atender a ocorrência.


( ) As guarnições especiais de área não conseguiram solucionar, pede-se
apoio da equipe especial da maior autoridade.
( ) As guarnições normais com apoio de guarnições especiais da Unidade de
área.
( ) A equipe especial é empregada com auxílio de equipe de profissionais de
áreas específicas.

a) I, III, II, IV b)II, I, III, IV c)IV, II, III, I d)I, II, III, IV e)IV, III, II, I

13) Em relação à tipologia dos causadores de eventos críticos, escolha um dos


três tipos e fale sobre.
14) As alternativas táticas existentes na Doutrina de Gerenciamento de Crises
são, EXCETO:

a) Negociação
b) Técnicas não-letais
c) Tiro de comprometimento
d) Conciliação
e) Invasão tática

15) Sobre a negociação, assinale a alternativa INCORRETA.

a) Na medida em que a ameaça é contida e é feito o isolamento do ponto


crítico, a autoridade policial já procura estabelecer os primeiros contatos com
os elementos causadores da crise, objetivando o início da negociação.
b) negociação é quase tudo no gerenciamento de crises. Ressalta também
que: “gerenciar crises é negociar, negociar e negociar. E quando ocorre de se
esgotarem todas as chances de negociações, deve-se ainda tentar negociar
mais um pouquinho.
c) A negociação pode ser real ou tática.
d) A tarefa de negociação, dada a sua prioridade, não pode ser confiada a
qualquer um. Dela ficará encarregado um policial com treinamento específico,
denominado de negociador.
e) O papel mais específico do negociador é o de ser o ponto central da crise,
pois ele manda nos causadores da crise e no comandante do teatro de
operações.

16) Conceitue, com suas palavras, a Síndrome de Estocolmo.

17) Sobre as Técnicas Não-Letais, assinale a alternativa INCORRETA.

a) Técnicas não-letais – Conjunto de métodos utilizados para resolver um


determinado litígio ou realizar uma diligência policial, de modo a preservar as
vidas das pessoas envolvidas na situação somente utilizando a arma de fogo
após esgotarem tais recursos.
b) Tecnologias não-letais – Conjunto de conhecimentos e princípios científicos
utilizados na produção e emprego de equipamentos não-letais.
c) Munições não letais – São as munições desenvolvidas com objetivo de
causar a redução da capacidade operativa e/ou combativa do agressor ou
oponente. Podem ser empregadas em armas convencionais ou específicas
para atuações não-letais.
d) Equipamentos não-letais – Todos os artefatos, inclusive os não classificados
como armas, desenvolvidos com finalidade de preservar vidas, durante atuação
policial ou militar, e os equipamentos de proteção individual (EPI’s).
e) Armas não-letais são as projetadas e empregadas especificamente para
incapacitar pessoal ou material, aumentando o risco de mortes, ferimentos
permanentes no pessoal, danos indesejáveis à propriedade e
comprometimento do meio ambiente.

18- Sobre as Técnicas Não-Letais, assinale a alternativa INCORRETA.

a) As terminologias “não-letal”, “menos letal” e “menos que letal” podem ser


usadas, pois, referem-se ao objetivo a ser alcançado, e não do resultado
incondicional do uso de tais tecnologias ou equipamentos.
b) As armas não-letais atuam através de ruído, irritação da pele, mucosas e
sistema respiratório, privação visual por ação de fumaça e luz, limitação de
movimentos, através de choque elétrico, e impacto controlado.
c) No momento em que as alternativas não-letais forem usadas corretamente,
obedecendo aos princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade e
conveniência, podemos dar garantias de que o causador da crise estará livre
de sentir dor, desconforto ou mesmo de sofrer uma lesão.
d) O principal objetivo das armas não-letais é reduzir os efeitos sobre o infrator,
não eliminá-los.
e) Essas armas objetivam inibir ou neutralizar, temporariamente, a
agressividade do indivíduo através de debilitação ou incapacitação.

19- O tiro de comprometimento constitui também uma alternativa tática de


fundamental importância para resolução de crises envolvendo reféns
localizados. No entanto, a aplicação dessa alternativa tática não necessita de
uma avaliação minuciosa de todo o contexto, sobretudo, do polígono formado
pelo treinamento, armamento, munição e equipamento, que são os elementos
fundamentais para que o objetivo idealizado seja alcançado.

( ) Certo ( ) Errado

20) Sobre a Invasão Tática, assinale a alternativa INCORRETA.

a) A invasão tática representa, em geral, a última alternativa a ser empregada


em uma ocorrência com reféns localizados. Isso ocorre porque o emprego da
invasão tática acentua o risco da operação, aumentando, como consequência,
o risco de vida para o refém, para o policial e para o transgressor da lei.
b) Em qualquer equipe tática, a invasão é a alternativa mais treinada, porém,
em contrapartida, a menos utilizada e isso acontece pelo simples fato de, por
mais cenários que sejam criados e montados nos treinamentos, o cenário de
uma crise real terá a sua própria característica mantendo assim o risco elevado
para todos os atores.
c) O uso da força letal não deve ultrapassar o limite do estrito cumprimento do
dever legal e da legítima defesa que, sendo excludentes de ilicitude, tornam
legítima a ação policial, ainda que o resultado seja a morte do transgressor da
lei.
d) O treinamento incessante e diversificado de invasões táticas, em cenários
diferentes, diminui somente a chance de acerto sem, no entanto, eliminar o
risco.
e) Cada policial de um grupo de invasão tática deve ter esses parâmetros bem
massificados.

21) Sobre os Perímetros táticos, assinale a alternativa INCORRETA.

a) Os perímetros táticos, também chamados perímetros de segurança.


b) O isolamento do ponto crítico executa-se através dos chamados perímetros
táticos.
c) Os perímetros táticos são em número de dois: Externos e Internos
d) O perímetro tático interno destinado a formar uma zona tampão entre o
perímetro externo e o público.
e) A intervenção da mídia, a ação de curiosos e o tumulto de massa que são
geralmente verificados em torno do local onde se desenrola a crise tornam
absolutamente indispensável o estabelecimento desses perímetros.

22) Sobre a Operação e a Organização do Posto de Comando, assinale a


alternativa INCORRETA.

a) Posto de Comando (PC) é o quartel-general de campo do comandante da


cena de ação.
b) Centro de Operações Táticas é o quartel-general de campo do comandante
do Time Tático.
c) O Posto de Comando não tem fundamental importância no curso do
gerenciamento de uma crise.
d) O PC centraliza a autoridade e o controle na cena de ação.
e) O Centro de Operações Táticas, também chamado de Posto de Comando
Tático - PCT, deve ser localizado no interior do perímetro externo ou junto com
o próprio PC.

23)Cite os Requisitos essenciais de um Posto de Comando.


24) Dentro de um dos requisitos de um Posto de Comando – DISTRIBUIÇÃO
DE TAREFAS -, há alguns elementos essenciais de um PC, assinale aquele
que não faz parte.

a) Elemento de Comando
b) Elementos operacionais
c) Elementos de Segurança
d) Elementos de Apoio
e) Elementos de Assessoria

25) Em relação às Dificuldades no teatro de operações, assinale aquela


alternativa que não engloba as dificuldades.

a) Manutenção do isolamento
b) Falta de autonomia da polícia
c) Ingerências internas
d) Localização de autoridades
e) Equipamentos

26) “É a fase que antecede à eclosão de um evento crítico. Durante essa fase,
a instituição policial se prepara, administrativamente, em relação à logística,
operacionalmente através de instruções e operações simuladas, planejando-se
para que possa atender qualquer crise que vier acontecer na sua esfera de
competência.” Assinale a fase de confrontação que faz referência ao conceito
supracitado.

a) Pré-confrontação
b) Resposta imediata
c) Plano específico
d) Resolução
e) Pós-confrontação

27) Escolha uma das fases de confrontação e fale sobre ela.


28) De acordo com o DECRETO Nº 33.782, de 14 AGO 2009, considera-se
crise todo incidente ou situação crucial não rotineira, que exija uma resposta
especial dos órgãos operativos de defesa social, em razão da possibilidade de
agravamento conjuntural, com grande risco à vida e ao patrimônio, tais como,
EXCETO:

a) motins em presídios;
b) ocupação ilegal de terra;
c) brigas de rua;
d) grandes deslizamentos de encostas;
e) bloqueio de estradas;

29) De acordo com o DECRETO Nº 33.782, de 14 AGO 2009, considera-se


gerenciamento de crise o processo eficaz de se identificar, obter e aplicar, de
conformidade com a legislação vigente e com emprego das técnicas
especializadas, os recursos estratégicos adequados para a solução da crise,
quer sejam medidas de antecipação, prevenção ou resolução, a fim de
assegurar o completo restabelecimento da ordem pública e da segurança
global da sociedade.

( ) Certo ( ) Errado

30) De acordo com o DECRETO Nº 33.782, de 14 AGO 2009, assinale a


alternativa INCORRETA.

a) Nas situações de tomada de reféns em local conhecido pelo público, com


continuação de outros crimes, ficam a cargo da Polícia Militar as ações de
resgate de reféns, por intermédio da Polícia Civil - GOE;
b) Nos casos de sequestro, em que o cativeiro é em local desconhecido, ficam
a cargo da Polícia Civil - GOE - as ações de resgate de reféns;
c) Nas ações de controle de tumulto, desinterdição de vias, reintegração de
terra, controle de distúrbio civil, caberá ao BPChoque da PMPE;
d) Nos casos de ocorrências típicas de salvamento e combate a incêndio,
ficarão a cargo do Corpo de Bombeiros Militar todas as ações táticas principais;
e) Nas ocorrências terroristas, ressalvada as atribuições dos órgãos federais, e
nas que envolvam artefatos explosivos, serão de responsabilidades da 1ª CIOE
da Polícia Militar.
GABARITO

1- E (PÁG 4)
2- (PÁG 4)
3- B (PÁG 5)
4- (PÁG 5 e 6)
5- C (PÁG 5)
6- C (PÁG 7)
7- D (PÁG 7)
8- A (PÁG 8) Bizu: VAN
9- E (PÁG 8) ACEITABILIDADE
10- C (PÁG 9)
11- E (PÁG 10)
12- A (PÁG 10)
13- (PÁG 11 e 12)
14- D (PÁG 13) Bizu: NET TI
15- E (PÁG 13 e 14)
16- (PÁG 15)
17- E (PÁG 15)
18- C (PÁG 16) não podemos dar garantias
19- E (PÁG 16) NECESSITA DE UMA AVALIAÇÃO MINUCIOSA
20- D (PÁG 17) AUMENTA e não diminui
21- D (PÁG 18)
22- C (PÁG 21)
23- (PÁG 21 a 26)
24- C (PÁG 23)
25- C (PÁG 27 a 32) Bizu: MANIN FIEL
26- A (PÁG 33)
27- (PÁG 33 a 40)
28- C (PÁG 42 e 43)
29- C (PÁG 43)
30- A (PÁG 46)

SIMULADO: https://forms.gle/7fjCeG7pCSgfbFWi9

Ressalta-se que o objetivo do projeto é APROVAR todo


o CFHP, ou seja, fazer o aluno tirar - no mínimo - 7 ou
acima disso. Nesse sentido, o projeto não serve para
substituir o estudo necessário e completo da apostila
pelo aluno, mas sim para AJUDAR e FACILITAR no
entendimento de determinados assuntos.

Bons estudos!!

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