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Obter Porte de Arma de Fogo para Defesa Pessoal - Fundamentação Completa

O porte de arma de fogo para defesa pessoal é uma autorização legal que permite que um cidadão
portar, transportar e trazer consigo uma arma de fogo de uso permitido, fora das dependências de sua
residência ou local de trabalho, com o objetivo de se proteger. Essa prerrogativa é regulamentada pelo
Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e pelo Decreto nº 9.847/2019, que estabelecem os
requisitos e procedimentos para a obtenção do porte.

Definição do Porte de Arma de Fogo para Defesa Pessoal:

O porte de arma de fogo é um documento com validade de até 5 anos que autoriza o cidadão a portar
sua arma de fogo de uso permitido de forma discreta, visando à defesa pessoal. Essa autorização é
concedida pela Polícia Federal para civis e pela Polícia do Exército para militares.

Requisitos para Obtenção do Porte:

Para obter o porte de arma de fogo, o interessado deve cumprir os requisitos estabelecidos no art. 4º do
Estatuto do Desarmamento e no Decreto nº 9.847/2019, que incluem:

Idade mínima de 25 anos (ou comprovação de necessidade por motivo de trabalho, atividade
profissional ou risco pessoal).

Idoneidade, comprovada por meio de certidões negativas de antecedentes criminais.

Ocupação lícita e apresentação de documentação comprobatória.

Comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica, mediante laudo fornecido por instrutor
credenciado e psicólogo autorizado pela Polícia Federal.

Vinculação ao Registro de Arma de Fogo:

O requerimento de porte de arma de fogo está vinculado ao registro prévio de, ao menos, uma arma de
fogo no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) ou no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma).
De acordo com o art. 15 do Decreto nº 9.847/2019, a autorização de porte será válida para todas as
armas de fogo de uso permitido devidamente registradas no acervo do proprietário no Sinarm ou no
Sigma.

Atualização do Documento de Porte:


Com o Decreto nº 10.630/2021, o documento de porte de arma de fogo não precisa ser atualizado
apenas para refletir a nova redação do decreto. Caso o portador deseje portar um documento
materialmente atualizado, poderá procurar uma unidade da Polícia Federal para reimprimir o
documento, munido do formulário padrão preenchido e assinado, documento de identificação e o porte
original.

Cadastro Automático e Porte de Arma:

Com a atualização promovida pelo Decreto nº 10.630/2021, o porte de arma de fogo será válido para
todas as armas de fogo de uso permitido devidamente registradas no acervo do proprietário no Sinarm
ou no Sigma. Isso significa que, caso um cidadão adquira uma arma de fogo e efetue o registro dessa
arma no sistema competente (Sinarm ou Sigma), ele automaticamente obterá o porte de arma de fogo,
desde que cumpra todos os requisitos legais.

Renovação do Porte:

Não existe requerimento de renovação de porte de arma de fogo. Quando a autorização de porte
estiver próxima de expirar, o interessado deve solicitar um novo porte, conforme estabelecido pelo art.
36 da Instrução Normativa nº 201 - DG/PF, de 9 de julho de 2021.

Diferenças entre o Porte de Arma da Polícia Federal e o Porte do Exército:

O porte de arma de fogo da Polícia Federal é concedido a civis, permitindo o porte em todo o território
nacional para defesa pessoal. Já o porte do Exército é destinado a militares em atividade, relacionado ao
exercício de suas funções específicas, com possíveis limitações geográficas. Ambos os portes têm
restrições quanto ao acesso a locais sensíveis, como escolas, igrejas, aglomerações e outros locais
proibidos por lei.

Referências Legais:

Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003).

Decreto nº 9.847/2019.

Decreto nº 10.630/2021.

Instrução Normativa nº 201 - DG/PF, de 9 de julho de 2021.


Essas informações têm o propósito de proporcionar uma visão detalhada e embasada sobre o porte de
arma de fogo para defesa pessoal no Brasil. É essencial que qualquer decisão relacionada a esse tema
seja tomada com base nas leis e regulamentos vigentes, buscando sempre a legalidade e a segurança
jurídica.

Obter Porte de Arma de Fogo para Defesa Pessoal - Fundamentação Completa

O porte de arma de fogo para defesa pessoal é uma autorização legal que permite que um cidadão
portar, transportar e trazer consigo uma arma de fogo de uso permitido, fora das dependências de sua
residência ou local de trabalho, com o objetivo de se proteger. Essa prerrogativa é regulamentada pelo
Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e pelo Decreto nº 9.847/2019, que estabelecem os
requisitos e procedimentos para a obtenção do porte.

Definição do Porte de Arma de Fogo para Defesa Pessoal:

O porte de arma de fogo é um documento com validade de até 5 anos que autoriza o cidadão a portar
sua arma de fogo de uso permitido de forma discreta, visando à defesa pessoal. Essa autorização é
concedida pela Polícia Federal para civis e pela Polícia do Exército para militares.

Requisitos para Obtenção do Porte:

Para obter o porte de arma de fogo, o interessado deve cumprir os requisitos estabelecidos no art. 4º do
Estatuto do Desarmamento e no Decreto nº 9.847/2019, que incluem:

Idade mínima de 25 anos (ou comprovação de necessidade por motivo de trabalho, atividade
profissional ou risco pessoal).

Idoneidade, comprovada por meio de certidões negativas de antecedentes criminais.

Ocupação lícita e apresentação de documentação comprobatória.

Comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica, mediante laudo fornecido por instrutor
credenciado e psicólogo autorizado pela Polícia Federal.

Vinculação ao Registro de Arma de Fogo:

O requerimento de porte de arma de fogo está vinculado ao registro prévio de, ao menos, uma arma de
fogo no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) ou no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma).
De acordo com o art. 15 do Decreto nº 9.847/2019, a autorização de porte será válida para todas as
armas de fogo de uso permitido devidamente registradas no acervo do proprietário no Sinarm ou no
Sigma.

Atualização do Documento de Porte:

Com o Decreto nº 10.630/2021, o documento de porte de arma de fogo não precisa ser atualizado
apenas para refletir a nova redação do decreto. Caso o portador deseje portar um documento
materialmente atualizado, poderá procurar uma unidade da Polícia Federal para reimprimir o
documento, munido do formulário padrão preenchido e assinado, documento de identificação e o porte
original.

Cadastro Automático e Porte de Arma:

Com a atualização promovida pelo Decreto nº 10.630/2021, o porte de arma de fogo será válido para
todas as armas de fogo de uso permitido devidamente registradas no acervo do proprietário no Sinarm
ou no Sigma. Isso significa que, caso um cidadão adquira uma arma de fogo e efetue o registro dessa
arma no sistema competente (Sinarm ou Sigma), ele automaticamente obterá o porte de arma de fogo,
desde que cumpra todos os requisitos legais.

Renovação do Porte:

Não existe requerimento de renovação de porte de arma de fogo. Quando a autorização de porte
estiver próxima de expirar, o interessado deve solicitar um novo porte, conforme estabelecido pelo art.
36 da Instrução Normativa nº 201 - DG/PF, de 9 de julho de 2021.

Diferenças entre o Porte de Arma da Polícia Federal e o Porte do Exército:

O porte de arma de fogo da Polícia Federal é concedido a civis, permitindo o porte em todo o território
nacional para defesa pessoal. Já o porte do Exército é destinado a militares em atividade, relacionado ao
exercício de suas funções específicas, com possíveis limitações geográficas. Ambos os portes têm
restrições quanto ao acesso a locais sensíveis, como escolas, igrejas, aglomerações e outros locais
proibidos por lei.

Referências Legais:
Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003).

Decreto nº 9.847/2019.

Decreto nº 10.630/2021.

Instrução Normativa nº 201 - DG/PF, de 9 de julho de 2021.

Essas informações têm o propósito de proporcionar uma visão detalhada e embasada sobre o porte de
arma de fogo para defesa pessoal no Brasil. É essencial que qualquer decisão relacionada a esse tema
seja tomada com base nas leis e regulamentos vigentes, buscando sempre a legalidade e a segurança
jurídica.

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