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POLÍCIA MILITAR DA BAHIA

COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO - CPE


BATALHÃO ESPECIALIZADO EM POLICIAMENTO DE EVENTOS

ESTUDO DE SITUAÇÃO:

“ANÁLISE DA VIABILIDADE DO RETORNO DAS TORCIDAS


VISITANTES NOS CLÁSSICOS FUTEBOLÍSTICOS ENVOLVENDO AS
EQUIPES DE BAHIA E VITÓRIA”.

ELBERT VINHÁTICO NEVES – TEN CEL PM

Salvador/Ba
Janeiro / 2024
POLÍCIA MILITAR DA BAHIA
COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO - CPE
BATALHÃO ESPECIALIZADO EM POLICIAMENTO DE EVENTOS

ESTUDO DE SITUAÇÃO Nº CPO/001/01//2024

ASSUNTO

Análise da viabilidade do retorno das torcidas visitantes nos clássicos


futebolísticos envolvendo as equipes de Bahia e Vitória.

1. PROBLEMA

O presente documento, elaborado em atenção as formalidades


descritas no Manual de Planejamento Operacional da PMBA, e em
atendimento aos preceitos legais pertinentes, tem por objetivo explicitar, de
forma circunstanciada, a problemática envolvendo o assunto que diz respeito a
volta (ou não) das torcidas visitantes dos dois maiores clubes do Estado da
Bahia, quais sejam, Esporte Clube Bahia e Esporte Clube Vitória, nos jogos
(“clássicos”) conhecidos como “BA x VI”, bem como tecer considerações,
análise do contexto histórico (recente) e social, e os possíveis desdobramentos
decorrentes da temática em questão, de modo a obter um entendimento amplo
acerca do assunto.

Cumpre esclarecer a missão para a qual o Batalhão Especializado de


Policiamento em Eventos - BEPE - se propõe a materializar, que em apertada
síntese, corresponde a envidar esforços, através de seu orgânico (Comando
de Policiamento Especializado) e das Unidades em Apoio e Reforço, para
combater4 a violência, manter a paz social e preservação da ordem pública no
interior do estádio, em seu entorno e nas vias de acesso, possibilitando o
cumprimento do mister constitucional e dos preceitos estatuados na Lei nº
14.597, de 14 de junho de 2023, que institui a Lei Geral do Esporte, além de
cumprir outros institutos jurídicos correlatos.

Também reputamos relevante explicar a natureza do documento em


tela (Estudo de Situação), para tratar da problemática mencionada, que
corresponde a um recurso que permite realizar uma análise da situação, para,
por conseguinte, planejar as ações voltadas ao policiamento nas praças
esportivas, sobretudo para os jogos clássicos “BA x VI”. Nesse sentido,
conforme aponta a doutrina especializada, o Estudo de Situação:

“É um método sistemático de resolução de problemas


policiais militares, no quadro das missões legais
afetadas à Corporação. É um processo lógico e
ordenado de raciocínio para o exame de todos os
fatores que possam influir no cumprimento da missão,
para se chegar a uma decisão (...)”

Destacamos, então, que o problema apresentado diz respeito a


viabilidade e desdobramentos do retorno da TORCIDA VISITANTE aos
clássicos mencionados.

Ressalte-se que, de maneira equivocada a imprensa e o senso comum


vêm falando em retorno de TORCIDA MISTA, quando na verdade
contextualizam o tema fazendo menção a volta (ou não) da torcida visitante.
Falar em torcida mista é trazer à tona a possibilidade de permitir (ou não) que
torcedores das duas equipes dividam e compartilhem os mesmos setores do
estádio e que se acomodem lado a lado, tal como já ocorreu, por exemplo,
antes de 2007, em jogos na antiga Fonte Nova. O que se discute aqui, repita-
se, não é o retorno da torcida mista, embora seja essa a nomenclatura
propagada nos veículos de imprensa. O debate gira em torno, em verdade,
sobre a possibilidade do retorno da torcida visitante, isto é, de torcedores do
Bahia nos jogos do Vitória, e de torcedores do vitória em jogos do Bahia, cada
qual acomodado no setor visitante respectivo do estádio.
2. HIPÓTESES
O manual de planejamento operacional da PMBA ensina que
“hipóteses são suposições, comprováveis ou não, que servem de base ao
raciocínio em torno do problema apresentado. Também preceitua que “as
hipóteses são empregadas na ausência de dados concretos, para servirem de
base ao estudo”.
Destacamos que não apresentaremos suposições neste tópico,
tampouco descreveremos hipóteses a serem validadas. Contudo será subscrito
(nos demais tópicos) todo um contexto pretérito com a descrição de
ocorrências adversas e tratativas relacionadas ao tema em comento. Como
hipótese a ser avaliada explicitamos o grande tema que motivou o Estudo de
Situação em análise, que avalia possibilidades que permitam especular
desdobramentos favoráveis (ou não) no âmbito de atuação da Polícia Militar,
principalmente do BEPE, no tocante ao retorno gradativo e processual de
torcidas visitantes aos clássicos “BA x VI”.

3. FATOS QUE CONDUZEM AO PROBLEMA


É de peculiar importância a necessidade de descrever diversos fatos
que exercem influência sobre o problema estudado e que dizem respeito a
acontecimentos relacionados ao tema. Nesse cenário, subscrevemos um
recorte de episódios, a partir de 2017, com as respectivas considerações.
Vejamos:

a) “BA x VI da paz”
Em 9 de abril de 2017 ocorreu o primeiro Ba-Vi daquele ano, ocasião em
que estavam presentes nas arquibancadas torcedores de Bahia e Vitória. Muito
se especulava sobre a partida, sendo o jogo incentivado pela imprensa e pelos
clubes com a alcunha de “Ba x Vi da Paz”. Apesar disso o que se viu foi muita
confusão. Antes da partida, houve briga entre membros de torcidas organizadas do
lado de fora da Arena Fonte Nova, que resultou na morte de um torcedor do Bahia,
além de outro ter sido baleado em um posto de gasolina próximo ao estádio. Após o
episódio 45 torcedores foram conduzidos à Delegacia para as formalidades cabíveis.
Matéria extraída do site “bahianoticias.com”, publicada em 09/04/2017.

Matéria extraída do site “ge.globo.com”, publicada em 09/04/2017.


Não obstante os registros acima, outras tantas ocorrências envolvendo
torcedores aconteceram naquele mês, a exemplo de ataque a um veículo com
jogadores do Vitória, atingido por disparos de arma de fogo no Bairro do
Trobogy, em Salvador.

Matéria extraída do site “ge.globo.com”, publicada em 28/04/2017.

Com relevância semelhante, foi noticiado fato ocorrido em maio de


2017, envolvendo o ônibus que conduzia a delegação do Bahia ao Estádio
Barradão, e que foi apedrejado no caminho. No mesmo dia dois torcedores do
Vitória foram baleados na Via Regional, em bairro próximo ao Estádio Manoel
Barradas.
Matéria extraída do site “futebolbahiano.org”, publicada em 07/05/2017.

b) Recomendações do Ministério Público da Bahia no ano de 2017

A partir dos desdobramentos ocorridos no primeiro “Ba x Vi” de 2017, o


Ministério Público da Bahia, cumprindo sua incumbência constitucional,
publicou duas recomendações no sentido de que os “Ba X Vi’s” seguintes
fossem disputados apenas com a presença de torcedores do clube mandante.
A iniciativa gerou imbróglio entre os clubes, Federação Baiana, CBF e
imprensa, mas ainda assim, a recomendação foi cumprida e os seis clássicos
seguintes, que ocorreram naquele ano, contaram apenas com torcida única. A
adoção desse procedimento repercutiu num cenário sem o registro de
ocorrências ou conflitos associados aos torcedores.

c) Fim da torcida única no ano de 2018

No início de 2018 o Ministério Público da Bahia trouxe à tona a


possibilidade (que se confirmou posteriormente) acerca do primeiro “Ba x Vi” do
ano contar com torcedores dos clubes mandante e visitante. Os resultados
obtidos no ano anterior (apesar de serem fruto da adoção de torcida única) e
da crença de que fosse possível realizar um evento de paz entre as torcidas,
repercutiu em decisão que explicitou no fim da torcida única, a se materializar a
partir da partida que ocorreria em fevereiro daquele ano.
Matéria extraída do site “ge.globo.com”, publicada em 05/02/2017.

Todo o otimismo em torno de um evento que pudesse ser marcado


pela paz foi irrelevante. Logo pela manhã do dia do primeiro “Ba x Vi” de 2018,
integrantes das torcidas organizadas de Bahia e Vitória entraram em confronto
na região da Baixa dos Sapateiros, em Salvador, tendo ocorrido, inclusive,
disparo de arma de fogo e acarretando na prisão de treze torcedores.

À tarde, quando da chegada do ônibus que conduzia parte da torcida


organizada Bamor, o veículo foi atingido por pedras arremessadas por
torcedores do vitória, quebrando uma janela e lesionando um passageiro.

No mesmo contexto, o ônibus com a delegação do Bahia também foi


alvo de vandalismo, sendo atingido por pedradas quando do deslocamento ao
estádio Manoel Barradas.
Matéria extraída do site “www.correio24horas.com.br”, publicada em 18/02/2018.

Matéria extraída do site “ge.globo.com”, publicada em 18/02/2017.


d) Confusão dentro de campo e repercussão nas arquibancadas

Ainda em considerações relacionadas ao primeiro Ba x Vi do ano de


2018, registramos que essa partida, que contava com as duas torcidas
presentes, não se limitou a ser marcada episódios adversos apenas nos
arredores do estádio. Jogadores protagonizaram uma confusão no início do
segundo tempo, depois do gol de empate do Bahia. O meio-campo Vinícius,
autor do gol, comemorou com sua tradicional dança em frente à torcida do
Vitória e os jogadores não gostaram. A contenda se iniciou e os atletas
chegaram a praticar agressões mútuas entre si. O fato ganhou tamanha
relevância, que inevitavelmente, restou por reverberar nas arquibancadas.
Integrantes da Bamor subiram no alambrado e derrubaram parte deste;
torcedores do Vitória invadiram o campo; houve arremesso de objetos e copos
na torcida mandante; e ocorreu depredação do patrimônio (do estádio).

e) O retorno da torcida única: Nova recomendação do Ministério


Público da Bahia

Diante do cenário evidenciado em 2018, com descrição minuciosa na


alínea anterior, o Ministério Público expediu nova recomendação para que a
Confederação Brasileira de Futebol e a Federação Baiana de Futebol
determinassem a adoção de torcida única, de modo que apenas torcedores dos
clubes mandantes pudessem acompanhar os jogos no estádio.

f) Manutenção da obrigatoriedade de torcida única

Em 2023, após grande debate em torno da viabilidade de retorno da


torcida visitante aos clássicos “BA x VI”, tantos pelos órgãos públicos, quanto
pela imprensa e torcedores, o assunto ganhou novos contornos e muito se tem
discutido acerca do assunto. No final do ano de 2023 foi realizada audiência
pública com a presença da Polícia Militar, Federação Baiana de Futebol,
Esporte Clube Bahia S.A.F, Esporte Clube Vitória, e Comissão com prepostos
da Assembleia Legislativa da Bahia. Em ata, ficou consignado o seguinte:

“...que, embora a torcida única seja um


prejuízo ao espetáculo dos clássicos, os altos índices
de violência envolvendo as torcidas rivais, por suas
organizadas, não demonstram momento favorável ao
retorno da torcida mista, excetuando o Representante
da ALBA, que informou que realizava o
acompanhamento dos fatos, sem, contudo, emitir
opinião”.

A Polícia Militar, através do BEPE, na pessoa deste subscritor, na


oportunidade ratificou que a posição de que o Batalhão atua como órgão
consultivo do Comando Geral da corporação.

A partir das tratativas prévias e da análise do contexto foi expedida a


recomendação nº 25/2023, da lavra da 3ª Promotoria de Justiça do Consumidor
de Salvador/Ba.

O documento considera os inúmeros registros de atos de violência e


ameaças durante o ano de 2023, mesmo com todos os esforços dos órgãos e
instituições envolvidas no espetáculo, e a partir da análise dos fatos emite
parecer no sentido de que seja mantida a obrigatoriedade de torcida única para
os jogos clássicos “BA x VI” para todas as partidas envolvendo o Bahia e o
Vitória.

g) Outras recomendações

A iniciativa de adotar a torcida única não é uma especificidade dos


estádios na Bahia, visto que é também uma prática adotada em vários outros
estados da federação, com o objetivo de acabar com os conflitos entre torcidas
rivais, no entorno ou dentro dos estádios.

Medida semelhante foi adotada em São Paulo e tem se mostrado


exitosa nos clássicos envolvendo os quatro grandes clubes do Estado. Em
Goiás a prática também se evidencia desde 2018. A torcida única, que era
adotada apenas para as partidas entre Goiás e Vila Nova, teve como
desdobramento a extensão também para os jogos com o Atlético Goianiense,
conforme decisão do Ministério Público do Estado de Goiás, que apesar de
contestada por clubes, torcedores e imprensa, contou com o apoio do poder
público.
4. DISCUSSÃO

É importante esclarecer que a sensibilidade do tema em questão requer


uma análise coletiva. Muitos são atores envolvidos neste processo de tomada
de decisão. Não por acaso a Lei Geral do Esporte, em seu artigo 179 preceitua
que “ é obrigação do poder público em todos os níveis, das organizações
esportivas, dos torcedores e dos espectadores de eventos esportivos promover
e manter a paz no esporte”. O parágrafo único do mesmo diploma legal
também ensina que “os promotores de eventos esportivos, assim considerados
todos os envolvidos na organização da referida atividade, respondem pela
prevenção da violência nos eventos que promovam”.

Nesse contexto, o Estudo de Situação em tela, não visa trazer um


parecer conclusivo acerca do tema, pois, o assunto, mesmo com a
recomendação do Ministério Público das Bahia, ainda é objeto de controvérsia
entre instituições responsáveis pela promoção do evento e por grande parte da
sociedade baiana, que tem se posicionado em demasia nos veículos de
imprensa e redes sociais.

Não estando pacificado e sedimentado no âmbito da sociedade e dos


órgãos, entendemos que a discussão, que como já dito, se propõe a avaliar a
viabilidade de retorno da torcida visitante aos clássicos “BA x VI’s”, necessita
de uma atuação conjunta. Não por acaso, e com muita prudência, ações
coletivas já se materializaram, a exemplo de reuniões e audiência pública.

Na análise minuciosa de todas as variáveis mencionadas nesse


estudo, e vislumbrando a possibilidade de se decidir pelo fim da torcida única,
propomos as seguintes possibilidades, de modo a mitigar situações adversas e
viabilizar um retorno do torcedor visitante com segurança. Sugerimos, então as
seguintes situações:

a) Que, caso ocorra o fim da torcida única, essa ação se materialize


de maneira gradativa e a longo prazo, com início previsto para partidas do
campeonato brasileiro – série A;
b) Que os desdobramentos das partidas do campeonato baiano e da
copa do Nordeste sejam analisados como mecanismos de avaliação, antes de
estender a ação para partidas do campeonato Brasileiro – Série A, e que o fim
da torcida única seja uma realidade apenas após o cumprimento das medidas
subscritas nas alíneas seguintes;
c) Que as torcidas organizadas não promovam os famosos
corredores, ação que ocorre antes do início das partidas, para a recepção das
delegações, e pode ocasionar fatores adversos e ocorrências no âmbito da
Segurança Pública;
d) Que o clube visitante desloque do Hotel (local onde os atletas
“concentram”) até o estádio, em ônibus descaracterizado, sem as plotagens
ostensivas com o escudo e nome do time;
e) Que as torcidas organizadas cumpram rigorosamente os horários
previstos de chegada ao estádio, evitando tumultos e confusões diversas;
f) Que o perímetro de isolamento dos estádios seja amplificado, tanto
no que diz respeito as ações no trânsito, quanto em relação as ações de
combate a presença de ambulantes em atividade irregulares e informais, e que
para tanto, os órgãos municipais contribuam de forma significante e
contundente;
g) Que seja antecipado o horário de fechamento das vias e das ações
elencadas na alínea anterior;
h) Que para os jogos no Barradão seja disponibilizado apenas 50%
da capacidade da torcida visitante e que o espaço que seria ocupado pela
outra metade da torcida do visitante não seja comercializado e nem ocupado,
permanecendo estéril;
i) Que, para os jogos na Arena Fonte Nova, a torcida visitante
apenas ocupe os anéis intermediário e superior;
j) Que as torcidas organizadas visitantes limitem a quantidade de
ônibus para a condução de seus membros, sendo esse número restrito a cinco
(ônibus);
k) Que as torcidas organizadas visitantes não acessem ao estádio
portando mastros e instrumentos musicais;
l) Que seja realizada a atualização dos Cadastros das torcidas
Organizadas, levando em consideração as organizadas que se encontram
suspensas judicialmente;
m) Que sejam realizadas reuniões e eventuais Termos de Ajustamento
de Conduta – TAC (mecanismo de atuação extrajudicial do Ministério Público),
com a participação das principais torcidas organizadas, não apenas com as
lideranças centrais, mas também com líderes locais, que integram os
chamados “distritos” e “Comandos”.
n) Que sejam iniciadas tratativas para o retorno do Juizado Especial
de Defesa do Torcedor, no âmbito da Lei 9.099/95, com o objetivo de fazer
valer os preceitos contidos na Lei Geral do Esporte, garantir ao cidadão os
direitos que lhe são assegurados e contribuir para as atividades exercidas pela
Polícia Militar e demais órgãos envolvidos, de forma a materializar proposta da
referida Lei, contida em seu artigo 180, que evidencia a importância dos
juizados do torcedor, como sendo órgãos da justiça comum com competência
cível e criminal para o processamento, o julgamento e a execução das causas
decorrentes das atividades reguladas pela norma citada;
o) Que sejam iniciadas tratativas para a criação de uma delegacia
especializada na temática em análise (Delegacia do Torcedor);
p) Que enquanto não se materializam as propostas mencionadas nas
alíneas “n” e “o”, a Lavratura de ocorrências associadas a fatos ligados ao
evento futebolístico, mesmo ocorridos em local distante do estádio, sejam
registradas na referida delegacia, de modo a facilitar eventual investigação e
persecução penal.

5. CONCLUSÃO/PROPOSTA

A vista das peculiaridades constantes neste estudo de situação e ciente


da importância das informações aqui explicitadas, bem como em consideração
aos fatores de risco avaliados, entendemos que as propostas mencionadas no
tópico anterior, para o caso de fim da torcida única, irão repercutir num cenário
favorável e com aparato organizacional robusto.

Assim sendo, por tudo já exarado, não obstante estar sujeito ao crivo
de escalão superior da PMBA e do Ministério Público da Bahia, avaliamos que
a proposta se mostrará exequível e adequada desde que seja processual,
gradativa e conte com análise dos diversos atores responsáveis pela realização
do evento.

Salvador/Ba, 16 de janeiro de 2024


ELBERT VINHÁTICO NEVES – TEN CEL PM
Comandante do BEPE

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