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Rio de Janeiro, RJ
2023
SUMÁRIO
OBJETIVO...........................................................................
JUSTIFICATIVA....................................................................
METODOLOGIA...................................................................
DESENVOLVIMENTO.........................................................
IMAGENS E DOCUMENTOS...............................................
REFERÊNCIAS....................................................................
OBJETIVO
METODOLOGIA
A metodologia que usei como base foi analisar sites que mostravam como
era a época, e também páginas que mostravam como era o futebol e o
Vasco em si na época, um ponto negativo dessa pesquisa é que a maioria
dos envolvidos na época se encontra falecido, e não a nada melhor do que
uma boa entrevista boca a boca, o ponto principal de toda a minha
pesquisa sobre o pioneirismo do Vasco na luta contra o racismo, está em
volta da resposta história, uma carta feita em 1924 pelo presidente do
Vasco, onde está escrita que o clube iria se retirar da liga por não receber
jogadores negros, carta na qual tive o prazer de poder ver com os meus
próprios olhos, durante um tour por são Januário.
DESENVOLVIMENTO
O que selou o inicio da luta do Vasco contra o racismo foi a Resposta
Histórica, comunicando que o Vasco se recusaria a disputar a divisão
principal do Rio de Janeiro sem seus jogadores negros, exigência que
havia sido imposta pelos dirigentes da época. A dimensão simbólica da
atitude, considerada insurgente naqueles tempos em que o futebol de elite
era privilégio dos brancos, transformou o clube cruzmaltino em estandarte
da luta contra o racismo no esporte brasileiro.
Com a base de trabalhadores braçais mantida no plantel, o Vasco
desbancou favoritos, arrebatou 11 vitórias em 14 jogos e faturou o título do
campeonato organizado pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres
(LMDT). Incomodados pela ascensão meteórica dos vascaínos, rivais
decidiram criar uma nova liga, a Associação Metropolitana de Esportes
Athleticos (AMEA), impondo ao clube apelidado de Camisas Negras, pela
cor de seu uniforme, a exigência de excluir 12 jogadores que, de acordo
com os cartolas, não apresentavam “condições sociais apropriadas para o
convívio esportivo”. O analfabetismo foi uma das razões enumeradas pela
liga para desqualificar parte do elenco campeão. Por unanimidade, a
diretoria cruzmaltina desistiu de integrar a AMEA e, então, endereçou a
carta à liga esclarecendo por que rechaçava a ordem para abrir mão de
jogadores negros e pobres. “O ato público que pode maculá-los nunca
será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os
acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de
glórias”, detalha o quinto parágrafo da Resposta Histórica. Enquanto os
grandes clubes institucionalizavam o elitismo do futebol com a criação de
um torneio paralelo, o Vasco via sua popularidade aumentar, sobretudo
entre as camadas suburbanas da sociedade carioca, lotava estádios a
cada jogo e, em 1924, voltou a sagrar-se campeão, dessa vez de forma
invicta, do campeonato regido pela LMDT. Embora não tenha sido o
primeiro a contar com jogadores negros no Brasil, o clube ganhou fama de
pioneirismo pela maneira como afrontou a discriminação da AMEA. Antes,
em 1905, o Bangu, time fabril do subúrbio carioca, já havia integrado o
jovem Francisco Carregal, de 16 anos, à sua equipe. No fim daquela
década, o clube se afastaria da LMDT por causa da restrição explícita a
“pessoas de cor” entre os participantes da liga. A diferença para o Vasco,
porém, é que o time alvirrubro só foi chamar a atenção por seus bons
resultados em 1933, quando conquistou o Campeonato Carioca. “O
primeiro campeão a ter negros no time foi o Vasco”, afirma João Ernesto
Ferreira. “A classe social ou etnia dos jogadores não importava para o
clube.”
IMAGENS E DOCUMENTOS
Os ‘’Camisas Negras” assim ficou conhecido o elenco do Vasco em
1923, ano de sua primeira conquista do campeonato carioca.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
https://brasil.elpais.com/
https://midianinja.org/
https://vasco.com.br/
https://trivela.com.br/brasil/a-resistencia-do-vasco-da-gama-e-a-luta-pelas-
causas-sociais-no-futebol/