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RESUMO:
O racismo desde muito tempo está enraizado em nosso povo e está presente em
qualquer lugar, no futebol ele se vincula de muitas formas como nas redes sociais e
estádios que são palcos, no qual é possível ver ódio e violência sendo disparados
contra atletas, dirigentes, torcedores e outras tantas pessoas envolvidas no mundo
esportivo. Salientamos que os constantes casos de racismo nos estádios, na Internet
e demais espaços “derrubaram” o antigo mito da democracia racial existente no Brasil
e que teve no futebol um falso exemplo de como as diversas raças conviveriam em
harmonia no nosso país, em meio há tantas incidências se fica a pregunta de como
punir tais atos e a quem deve ser dirigida essa penalidade? Esse tema tem sido
bastante discutido em várias redes de comunicação e por vários pesquisadores do
ramo esportivos por está se tornando comum no Brasil e até mesmo no exterior. O
que tem tornado mais fácil também essa propagação das ações racistas são as redes
sociais e são através dessas redes que se devem promover a conscientização de
todos. E se a conscientização não for suficiente? Como podemos punir essas
pessoas? Devemos punir o clube? São várias perguntas que precisam ser
respondidas.
ABSTRACT:
Racism has long been rooted in our people and is present everywhere, in football it is
linked in many ways such as in social networks, stadiums that are stages, in which it
is possible to see hatred and violence being fired against athletes, leaders, fans and
many other people involved in the sports world. We point out that the constant cases
of racism in stadiums, on the Internet and in other spaces have “overthrown” the old
myth of racial democracy existing in Brazil and that football was a false example of
how the different races would live in harmony in our country, in the midst of so many
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Graduando em Direito, Universidade CEUMA Renascença, e-mail: jeffmaguiar20@gmail.com
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Advogado. Pós-Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais da Escola de Direito da
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Doutor em Políticas Públicas (UFMA). Mestre
em Políticas Públicas (2012) pelo Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do
Maranhão (Capes 6). Professor Efetivo do Curso de Direito da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e da
graduação e pós-graduação em Direito na Universidade Ceuma Email: t_allisson@hotmail.com
incidents, the question remains: how to punish such acts and to whom should this
penalty be directed? This theme has been widely discussed in various communication
networks and by several researchers in the sports field because it is becoming
common in Brazil and even abroad. What has also made this propagation of racist
actions easier are the social networks and it is through these networks that everyone's
awareness must be promoted. What if awareness isn't enough? How can we punish
these people? Should we punish the club? There are several questions that need to
be answered
KEYWORDS: Racism, football, Criminalization, Awareness
INTRODUÇÃO
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Essa norma se baseia apenas as pessoas que estão ligada diretamente ao
clube, porém, no mesmo artigo, no parágrafo 2º que fala sobre a punição para os
torcedores e diz “ A pena de multa prevista neste artigo poderá ser aplicada a entidade
de pratica desportiva cuja torcida praticar os atos discriminatórios nele tipificados, e
os torcedores identificados ficarão proibidos de ingressar na respectiva praça
esportiva pelo prazo mínimo de setecentos e vinte dias.”, a CBF luta para que essas
penas possam ser mais rígidas.
O problema pode até parecer fácil de se resolver, porém, passa muito longe
disso, pois, vai muito além de apenas punir e a quem punir. É necessário que se
busque meios de conscientização que deve ser mobilizado por toda mídia esportiva,
clubes e por todas as confederações de futebol do mundo.
A conscientização deve ser feita incessantemente buscando que essa prática
não venha ocorrer e que tais sanções possam ser evitadas para que o espetáculo que
é o futebol possa a cada dia mais ser prestigiada de forma feliz como ela sempre.
O clube além de ser ter sido o primeiro a ganhar um campeonato com atletas negros
foi também o primeiro a eleger um presidente de “cor”, Cândido José de Araújo, que
ficou no cargo entre 1904 e 1906, na época o clube foi campeão novamente do torneio.
A situação gerou uma revolta em outros times como o Fluminense Football Club, O
Clube de Regatas do Flamengo e o Botafogo de Futebol e Regatas que eram clubes
que apenas os seus sócios poderiam jogar, jovens da elite brasileira o acontecimento
fez com que eles abandonassem a liga e criassem uma nova em que na qual o clube
do Vasco só poderia participar se dispensasse todos os seus atletas negros. Porém,
isso não foi possível, pois, acreditava-se que qualquer jogador, sendo ele de raça,
status social diferente poderia vestir as camisas dos grandes clubes da época.
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Fonte: Site Vasco.com.br
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O primeiro clube á assumir que pagava seus atletas foi o Clube de Regatas do
Vasco da Gama, em 1923. O processo que resultou na profissionalização do futebol
no Brasil foi rodeado por questões de classe social, interesses financeiros, afirmação
de identidades, racismos e preconceitos de toda a ordem. Dirigentes
conservadores e o racismo das elites fazem com que o futebol continuasse sendo
amador (AFIF, BRUNORO, 1997; BRETAS, 2006).
Outro fato importante, foi a participação do Brasil nas copas do mundo dos anos
de 1934 a 1962, em que no primeiro ano em que esteve presente não foi muito bem,
mais que foi necessária para promover as divergências que existia na época entre a
região paulista e carioca. Em 1938 A seleção teve um melhor desempenho, visto que
no ano anterior a Confederação Brasileira de Desporto estava mais consolidada. A
seleção chegou a semifinal da competição em que perdeu para Itália por 2 a 1, sem a
participação de Leônidas mais conhecido como Diamante Negro que era uns dos
jogadores com mais destaque no Brasil.
Leônidas da Silva foi uns dos grandes futebolistas da época, surgiu na transição
do esporte do amadorismo e o profissionalismo no país, bastante conhecido por ter
criado o gol de “bicicleta”, sua convocação para a seleção brasileira para a copa de
1938 foi coroada com o titulo de melhor jogador da competição sendo considerado a
primeira estrela internacional do país, Marcos Vinícius Coelho dizia que “Leônidas foi
o primeiro craque midiático do Brasil, quarenta anos antes de o futebol ser midía. E,
acima de tudo, um craque”.
No ano de 1950, o Brasil se tornou o primeiro país a sediar a Copa do Mundo
pós-guerra, outro fato bastante importante na época foi a construção do Maracanã em
que na época tinha a capacidade de 155 mil torcedores, sendo considerado uns dos
maiores estádios do mundo. A seleção na época era umas das melhores, conseguindo
ótimos resultados em suas partidas e quase se sagrou campeã se não fosse a derrota
para o Uruguai por 2 a 1, diante do Maracanã lotado. Diante da derrota sofrida e a
perca do título da Copa, três jogadores negros foram considerados culpados pela
população, o goleiro Barbosa, o zagueiro Juvenal e o lateral esquerdo Bigode.
Levantando um questionamento bastante racista, que afirmava que a mistura de raça
na seleção que havia definido a sorte da nossa seleção.
O racismo na seleção se intensificou mais ainda depois desse episodio, até o
título de 1958 os jogadores negros eram considerados como inferiores aos brancos.
Se diziam na época que mesmo os negros sendo melhores fisicamente,
emocionalmente eram frágeis e que a qualquer momento poderiam entregar a partida.
Esse pensamento fez com que os jogadores negros quase ficassem de fora do time
titular na conquista da Copa de 58, jogadores como Garrincha e Djalma dos Santos
que foram peças fundamentais só se tornaram titulares ao longo do torneio.
"Se o negro tem o espaço e o respeito que tem hoje no futebol brasileiro, foi
por causa dessa Copa, da conquista de 1958" (MENDES, 2018)
Hoje a participação dos negros na seleção se tornou uma luta pela igualdade
em todos as áreas sociais, utilizando-se da sua popularidade e da utilização dos novos
meios de comunicação para expandir a luta pela causa.
Em campanha junto a CBF, o Banco Itaú busca destacar a importância dos negros
para a conquista das copas, utilizando da expressão “estrelas negras”, como forma
de demonstrar a participação crucial nas conquistas e também em estimular a todos
o debate sobre o combate de ações racistas no universo futebolístico.
Com o aumento constantes de atos racistas nos estádios de futebol e fora deles
o cenário esportivo e os órgãos federativos responsáveis por promover campeonatos
em seus países tem recebido bastante pressão para tomar providencias com o fim de
combater tais atos dentro da modalidade, mesmo com a ciência de que é preciso fazer
algo para que diminua os casos de racismos tem se encontrado diversas dificuldades
em relação quem deve e como devem ser punidos a discriminação racial promovidos
a maioria das vezes pelos torcedores dos clubes.
Um passo bastante importante para o início ao combate contra o racismo foi
dado pelo Brasil e sua Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sendo o primeiro do
mundo a adotar em seu regulamento a possibilidade de punir esportivamente um
clube em casos de racismo. Com o apoio do Ministério do Esporte, clubes brasileiros
poderão perder pontos em caso de atos discriminatórios cometidos por jogadores,
comissão técnica ou torcedores nos estádios. Tal punição está presente no art.º 134
do Regulamento Geral de Competições (RGC) que diz:
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administrativa, no valor de até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), a ser
revertida em prol de causas sociais, inclusive através da dedução de cotas a
receber; III – vedação de registro ou de transferência de atletas; e. IV – Perda
de pontos, em relação a clubes por infração ao disposto no §1º e observado
o §4º. (RGC,2023)
O racismo não desapareceu nem vai desaparecer. Mas a lei pegou, sim. Há
hoje na sociedade uma consciência de que racismo é um crime. A sociedade
passou a ser menos tolerante, a exigir igualdade e a não aceitar a
discriminação. O que faz a lei pegar é a punição.” (ALBERTO, 2011)
Assim como a lei foi criada, a população em geral deve segui-la, mostrando que
com o apoio de todos será possível a diminuição da discriminação.
Em outros países a luta pelo o racismo no futebol tem se encaminhado em
passos lentos, podemos ver que as Confederações não tem tomado nenhuma atitude
para que casos parem de crescer dentro da modalidade, em uma pesquisa feita pela
emissora da Globo, através do programa esportivo Globo Esporte (GE), foram
procurados as 5 principais ligas da Europa (Bundesliga, La Liga, Ligue 1, Premier
League e Serie A), além, da UEFA, para saberem Qual o protocolo adotado e quais
as possíveis sanções a clubes, jogadores, técnicos e torcedores; Quem julga esses
casos posteriormente; Qual o número de registros de racismo nos últimos anos.
O intuito do GE quer buscar uma maior visualização dessa problemática nessas
ligas, pressionando-os para que eles possam tomar alguma atitude para que tais
práticas possam ser combatidas. A resposta de cada liga chega a ser desanimadora,
visto que nenhuma não apresenta nenhuma estatística de casos de racismo e
nenhuma delas demonstraram que sancionaria os clubes caso houvesse cenas de
preconceito racial. Os casos que tem se tornado bastante comum é contra o brasileiro,
Vinícius Junior, que atua no Real Madrid da Espanha, já chega a ser mais de nove
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denúncias apresentadas pela a La liga contra o jogador. Uns dos casos mais
emblemáticos ocorreu em um jogo entre Real Madrid contra o clube do Atlético de
Madrid em que a torcida alem de pendurar um boneco enforcado o representado,
proferiu diversas canções o chamando de macaco.
O clube apenas emitiu nota repudiando o caso, o Real Madrid publicou:
O Real Madrid CF agradece o apoio e as manifestações de carinho recebidas
após o lamentável e repugnante ato de racismo, xenofobia e ódio contra o
nosso jogador Vinícius. Manifestamos a nossa mais firme condenação a
acontecimentos que atentam contra os direitos fundamentais e a dignidade
das pessoas, e que nada têm a ver com os valores que o futebol e o desporto
representam. Estas agressões como as que sofre agora o nosso jogador, ou
as que qualquer atleta pode sofrer, não podem ter lugar numa sociedade
como a nossa. O Real Madrid está confiante de que todas as
responsabilidades daqueles que participaram de um ato tão desprezível
serão expurgadas. ( REAL MADRID, [s.d])
Esse caso mobilizou muito as redes sociais que através delas as pessoas
buscavam um sansão para o que tinha ocorrido, no Twitter subiu a “#BailaViniJr”, que
deu cada vez mais força e pressão para que algo pudesse ser resolvido, o jogador em
um comunicado falou "Aceitem, respeitem ou surtem. Eu não vou parar de bailar".
Mais parece que isso não foi o suficiente para que a Liga espanhola pudesse aplicar
alguma punição contra esses torcedores ou até mesmo ao clube, pois ele ainda
continua sofrendo ataques discriminatórios no jogo entre Real Madrid contra o
Valencia no dia 21/05/23 valido pelo campeonato espanhol, Vini Jr. escutou insultos
racistas e gritos de “macaco” vindos das arquibancadas, gritados por milhares de
torcedores.
Em nota pulicada em seu site o clube Valencia diz que “O Clube condena
veementemente este comportamento, que não tem lugar no futebol e não corresponde
aos valores do Valencia CF e da nossa torcida. O Valencia CF abriu um processo
disciplinar, aplicará o nível máximo de severidade, incluindo a proibição vitalícia do
estádio contra os torcedores envolvidos, e está trabalhando em estreita colaboração
com as autoridades”, enquanto o Real Madrid iniciou sua nota da seguinte forma “O
Real Madrid CF manifesta a sua mais forte repulsa e condena os acontecimentos
ocorridos ontem contra o nosso jogador Vinícius Junior.”
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Vinícius Jr. imita macaco para mostrar ofensas sofridas Aitor Alcalde/Getty Imagens Fonte:
ESPN
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Além da Confederação, os jogadores se manifestam se ajoelhando em campo
e os clubes usam a frase “No Room for Racism" que significa “Sem Espaço para o
Racismo” em suas mangas.
O ato praticado além de ser considerado crime tipificado no art.º. 140 do Código
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Penal, esta previsto também no artigo, que diz:
Dessa forma, é bem claro que além da penalidade ser aplicada no ramo
desportivo, deve ser julgado penalmente. Porém, segundo o entendimento dos
auditores do caso, não houve elementos probatórios suficientes para a condenação
do jogador denunciado, mesmo com perícia labial que constatava que havia indícios
de ofensas de cunho racial sendo cometidas.
Outro caso que aconteceu no ano de 2022, durante uma partida entre o Clube
Brasil de Pelotas e Atlético/CE, pela Série C do Brasileiro e tal ato foi narrado na
súmula do jogo em que diz:
Como narrado em sumula, é nítido a prática de injuria racial sofrido pelo atleta
e diferente do caso anterior o ato foi praticado pelo torcedor do clube rival, que acabou
gerando um processo contra o clube:
Nesse caso podemos perceber que houve a condenação tanto do clube como o do
torcedor, que infringiu o art. n° 243-G e 191 ambos do CBJD:
Art. 191. Deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento:
I - de obrigação legal;
II - de deliberação, resolução, determinação, exigência, requisição ou
qualquer ato normativo ou administrativo do CNE ou de entidade de
administração do desporto a que estiver filiado ou vinculado;
III - de regulamento, geral ou especial, de competição.
Isso levanta um questionamento que deve ser mais debatido pelos os órgãos que
regem o esporte no país, sobre estabelecer quem deve ser penalizado por tal
prática? O clube tem culpa de o fato acontecer? O torcedor além de ser punido
penalmente deve ser punido administrativamente pelo clube? São essas e outras
perguntas que surgem após casos em que o preconceito se torna atenção dento do
espetáculo que é o futebol.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O racismo no futebol é uma questão que persiste até os dias atuais, mesmo em
um país como o Brasil, que é conhecido por sua diversidade racial e cultural, “Por um
futebol e por uma sociedade antirracista!”, frase do Presidente da CBF, Ednaldo
Rodrigues Gomes que em seu mandado demonstra o seu empenho em acabar com
a discriminação racial no esporte. A história do futebol brasileiro mostra uma evolução
gradual na luta contra o racismo, desde os tempos em que o esporte era exclusivo
para a elite branca até os dias de hoje, em que há uma inclusão maior de jogadores
negros, que ao longo dos anos tem se destacado mundialmente, jogadores como
Vinícius Junior, Neymar e entre outros que usam sua visibilidade para lutar a favor do
respeito a raça negra no futebol.
É importante destacar que o futebol é uma ilha educacional da sociedade e,
portanto, o combate ao racismo na modalidade deve ser entendido como uma luta
maior pela igualdade racial e justiça social em todos os setores da sociedade, usando
de sua popularidade e visibilidade, o esporte deve sempre que possível
promover
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ações que conscientizem o público sobre a importância da inclusão de todos na pratica
de esportes.
Nesse sentido, é crucial que haja uma conscientização contínua e uma
educação sobre o racismo e suas psicologias no futebol, as manifestações racistas
no futebol mostraram-se, ao longo da pesquisa, não serem casos isolados, mas que
confirmam as evidências estruturais e históricas que permanecem enraizadas em
parte do público a promoção de políticas anti discriminatórias e a punição adequada
para aqueles que cometem atos racistas no futebol
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REFERÊNCIAS:
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https://ge.globo.com/rs/futebol/brasileirao-serie-c/noticia/2022/07/17/arbitro-cita-na-
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ce.ghtml > acesso em: 20/05//2023
MAIRTON, Pedro STJD multa Brasil-RS em R$ 50 mil por caso de racismo contra Zé
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>https://www.opovo.com.br/esportes/futebol/times/cearenses/2022/08/19/stjd-multa-
brasil-rs-em-rs-50-mil-por-caso-de-racismo-contra-ze-carlos-do-atletico-ce.html >
acesso em: 18/05/2022
MENDES, Fábio. Campeões da raça: os heróis negros da Copa de 1958. São Paulo:
Shuriken Produções, 2018.
SOUSA, Paulo Eduardo Nunes de. A importância da Copa do Mundo de 1958 para o
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https://www.ludopedio.com.br/arquibancada/a-importancia-da-copa-do-mundo-de-
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STJD, Embargos de declaração opostos pelo atleta Rafael Ramos nos autos do
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https://conteudo.cbf.com.br/cdn/202303/20230329174054_560.pdf > Acesso em:
20/05/2023
VINICIUS JUNIOR, Imita macaco para mostrar ofensas sofridas, 2023. Disponível
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