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SALVATERRENSE
A SUA HISTÓRIA…!
**
José Gameiro
(José Rodrigues Gameiro)
Os Homens,
Os Desportos,
A História…!
******
CLUBE DESPORTIVO
SALVATERRENSE
INDICE:
I – FUTEBOL …………………………….. Pág. 5
Httpp://www.historiadesalvaterra.blogs.sapo.pt
PREÂMBULO
1
documental. Para os leitores, especialmente aqueles
que as queiram ter como ponto de partida para qualquer
trabalho de investigação, a que queiram meter ombros,
aqui e agora não é tarde pedimos alguma benevolência
pela insuficiência conseguida.
Cabe aqui agradecer e enaltecer a forma carinhosa,
dos já falecidos Alexandre Varanda da Cunha e Manuel
Gonçalves Júnior, pelo modo como nos apoiaram
sempre que precisamos da sua ajuda, viveram
apaixonadamente o glorioso Salvaterrense. Alexandre
Cunha, que foi na sua época, um dinâmico dirigente do
Clube Desportivo Salvaterrense – C.D.S., tendo até
desenhado e pintado o emblema da colectividade, onde
se vê uma bola de futebol tendo como fundo uma roda
de bicicleta, desporto de grandes ídolos que arrebatava
multidões em Portugal naqueles tempos.
Ao Prof. Fernando Rita Assunção, que tendo dado o
seu contributo ao aparecimento da prática do Andebol,
em Salvaterra de Magos, como seu jogador e treinador,
nos facultou muitas informações sobre este desporto.
Em 1997, este livro encontrava-se pronto para uma
edição em papel, mas por motivos vários só agora
encontrei oportunidade de o publicar em on-line, sendo
feitas as necessárias adaptações, incluindo as fotos.
Ano: 2010
José Gameiro
(José Rodrigues Gameiro)
2
UMA OPINIÃO AMIGA
3
que isso lhe foi possível com fotografias, e
referenciando de modo simples os que deram o seu
contributo em prol do desporto nesta terra-atletas,
seccionistas, dirigentes e instituições.
Trata-se de uma publicação de fácil leitura e de
consulta imediata, que podendo ser falível num ou
noutro aspecto, função do maior ou menor cuidado
na recolha, não deixa de no seu conjunto
representar um salto qualitativo na prossecução do
objectivo de compilação e divulgação da história do
desporto em Salvaterra de Magos.
Hélder Esménio
(antigo Presidente da Direcção do C.D.S.)
4
I
FUTEBOL
5
Os portugueses também foram “contagiados” por
esta nova modalidade desportiva, no final do século
XIX, em 1888, trazido de Cambridge, pelos irmãos
Pinto Bastos.
II
6
A rivalidade instalada entre os dois grupos, o
Operário e o Rural, depressa deu origem ao
desaparecimento de ambos e, apareceu uma nova
equipa; o RURAL PEQUENO, onde foram aproveitados
alguns já com provas dadas e deram nas vistas;
Luiz Figueiredo e Joaquim dos Santos (Tanganho).
Este último como Keeper.
Aos mais jovens do desaparecido Operário,
juntaram-se outros, e nasceu o ESTRELA FUTEBOL
CLUBE, e nele jogaram António Cabaço (Chadote),
Armando Cabaço ( Armando leitão), João Nunes de
Oliveira (João da Companhia), João Miguel
(Capadão) e, alguns que entretanto tinham deixado
de alinhar pelo Rural Pequeno.
7
8
9
Segundo apuramos nas entrevistas que
conseguimos, em 1980, para publicar no já
desaparecido jornal “Aurora do Ribatejo”, era
unânime os elogios, feitos aos dois irmãos, que
ficaram como “ídolos” na história do futebol em
Salvaterra de Magos.
10
A disputa de uma taça, durou algumas semanas,
e nas várias equipas, deram nas vistas; Joaquim
Cunha, Mário Antão, Joaquim Moliço, Mário
Caramelo, Francisco Magalhães e Eurico Borrego,
além de muitos outros que a memória dos homens
esqueceu.
11
12
O Estrela Futebol Clube, foi convidado a integrar
esta nova colectividade, com a sua equipa de
futebol, tendo a finalidade de começar a participar
em jogos oficiais.
Na necessidade de um emblema para o C.D.S.,
encarregaram-se de o fazer, os dirigentes José
Quitério e Alexandre Varanda da Cunha, este cuja
habilidade era notória na pintura, que completava
com o gosto pela fotografia. Os responsáveis
tinham deliberado que teria como fundo, uma roda
de bicicleta, uma novidade na época, em muitos
clubes, até porque existia a rivalidade no ciclismo –
Trindade e Nicolau.
13
foram alugados alguns barcos para os
acompanhantes, que aproveitaram para um passeio
fluvial, sendo o almoço no sitio das “Obras Novas”,
junto à vila visitada.
O jogo, realizou-se de tarde, e o Salvaterrense,
perdeu por 5-4, tendo alinhado; Chico Néu, Joaquim
Cunha, José Raposo, João Tavares, Mac-Brid,
Mário Caramelo, José Luís Borrego, José Luís das
Neves, João Raposo, Jaime Quitério e Alfredo
Magalhães. Foram suplentes: Francisco Varela,
Victor Damásio e João Inácio. Marcaram os golos
do C.D.S., José Luís Borrego (1), José Raposo (2)
e, Alfredo Magalhães (1). Foi treinador o Dr. Inácio
Nazaré., notário instalado na vila.
Naquele tempo, para a prática do futebol era
usado um terreno, por detrás do muro do hospital,
próximo da praça de toiros. Ali a equipa do C.D.S.,
fez alguns jogos com o fito de entrar em provas
oficiais, reforçando-se com jogadores, vindo de
Muge (Cadete) e José Ferreira (Valada). Nestes
encontros de preparação, a equipa saiu sempre
vitoriosa, passando a ser uma equipa respeitada
pelas equipas das terras vizinhas. Em 1950,
disputou pela primeira vez uma prova oficial – o
Campeonato Regional de Santarém.
14
15
16
Segundo algumas informações que registámos, a
derrota frente ao Sport Lisboa e Cartaxo, em 24 de
Setembro, acumulado com outras que se lhe
sucederam, a equipa obteve uma posição muito
modesta no torneio. Para formar a equipa, foi
necessário pedir aos jogadores mais antigos, que
aceitassem, outros como: Joaquim Moliço, José
Carlos Hipólito e João Luís Damásio.
17
José Luís Seabra Ferreira Roquette, a resposta,
para as suas aspirações.
A Misericórdia local completa as pretensões
disponibilizando um espaço para o campo de
futebol nos terrenos da antiga “Horta do Loureiro”.
18
Os anos foram passando, os jogadores com certo
jeito para a prática deste desporto, foram
conquistados por equipas de terras vizinhas, entre
eles; Alfredo Bernardino, Manuel Paulo, João
Manuel Vasco, Lourenço Rato, Manuel Conceição
Vieira e Luís Fernandes Gonçalves (Luís Planga).
19
desportivas. O piso debaixo, na entrada, passou a
ter uma grande sala com um pequeno bar
Na época, foi considerado um dos melhores
edifícios para sede dos clubes desportivos,
existentes no distrito de Santarém.
20
21
um dirigente, Valdemar Facha, teve um grande
desempenho, pois dedicou-se ao Salvaterrense, de
alma e coração, continuando com a nova direcção
constituída por; Manuel Fernandes Travessa, Jaime
Fontes, Orlando Andrade, Dr. José Cadório Lino,
José Manuel Santana Vasco, Manuel F.G. Guedes
e Jorge Manuel Silva Henriques.
****
22
III
SECÇÃO DE COLUMBOFILIA
23
Sendo uma actividade desportiva bem
“cimentada” em Portugal, passou a ser reconhecida
oficialmente através do DL Nº 36.767 de
28.02.1948, onde o pombo-correio, tem lugar de
notoriedade na sua protecção. As dificuldades
encontradas, com a colectividade de apoio, em
****
24
IV
CICLISMO
25
Partindo da capital do país, em direcção ao
Algarve, subiu a serra do Caldeirão, e numa das
etapas, com destino a Évora, num dos vários
controlos que a prova tinha, chegou atrasado e teve
de abandonar a corrida.
26
Manuel Militão Leal, nascido em Marinhais,
representou o clube “Os Belenenses “, em 1933,
classificou-se na volta a Portugal, na 4ª posição, no
ano seguinte quedou-se na 34ª posição.
Muitos anos mais tarde, também daquela
freguesia, Manuel Simões “O Pechites”, vestindo a
camisola do Benfica, conseguiu posições
classificativas de registo na prova nacional, tal
como João Abalada, representando o Sporting, que
também teve classificações de destaque em provas
realizadas em Festas Populares.
27
as camisolas do Vilafranquense e do Benfica
respectivamente.
Grande entusiasmo, o deste punhado de jovens
praticantes, mas foi curto, até porque as despesas,
de inscrições e deslocação em provas, compra e
manutenção das bicicletas, oneravam os seus
parcos recursos. Acabou no C.D.S., a secção de
ciclismo em 1962, e nos anos seguintes não mais
****
28
V
MOTONÁUTICA
29
Homens dotados de uma dinâmica invulgar,
depressa conseguiram conjugar esforços em
desenvolver novos métodos na motonáutica.
A fama foi tal ordem, que nos meios afectos à
modalidade, chegaram a apelidar a Secudaria
Magos, de “Universidade da Motonáutica”.
30
depressa passaram, a ser muito respeitados em
todas as provas e campeonatos em que estavam
presentes. Assim, atestavam o volumoso conjunto
de prémios, ganhos quer a nível individual, quer
colectivamente. Em 1975, entrou em “crise”, com
as incidências da revolução de Abril que se
manifestava por todo o país e os factos dos
elevados custos do conjunto barco/motor e
combustíveis.
***
31
VI
ANDEBOL
32
A variante de “Andebol de Sete”, foi criada nos
países como a Suécia e Dinamarca, onde devido
aos rigores do inverno, se tornava impossível
praticar este desporto em campos ao ar livre.
33
No entanto só a partir de 1954, as competições
de andebol de sete, passaram a ter uma
regularidade internacional, onde equipas
portuguesas participavam.
1ª Fase
34
35
36
Foram disputados jogos nas épocas 1967/68 a
1974/75. tendo sido seu orientador nestas duas
últimas, João Cadório Ferreira Lino. Durante estes
anos esteve presente e conquistou lugares:
1967/68 - 2º lugar na Zona Sul do Distrito de
Santarém;
1968/69 - Campeão do Distrito de Santarém e a
inauguração do Pavilhão Gimnodesportivo da vila;
1969/70 - Campeão do Distrito de Santarém e
participação em Setembro de 1970, nos III jogos
Desportivos do Trabalho, sagrando-se Vice-
Campeão da Taça de Ouro dos Campeões de
Andebol;
1970/71 - Campeão do Distrito de Santarém;
1971/72 - Vice-Campeão do Distrito de Santarém;
1972/73 - Vice-Campeão do Distrito de Santarém,
Campeão da Zona Sul do país, conquistando o
lugar de Vice-Campeão Nacional;
1973/74 - Campeão do Distrito de Santarém;
1974/75 – Campeão do Distrito de Santarém.
2ª Fase
37
Continuando com a colaboração de Júlio Lopes
André e João Maximino, homens da primeira hora,
na época de 1977/78, passou a representar uma
secção de Andebol no Clube Desportivo
Salvaterrense, começando logo a longa caminhada
para a conquista do êxito.
38
Em 1983/84, disputou o campeonato nacional da
1ª divisão, classificando-se para a primeira fase de
apuramento da Divisão de Honra. Na segunda fase,
ficou em 2º lugar. Na fase final, obteve º 3º lugar, o
jogo disputou-se em Sines.
Estiveram presentes: o Desportivo de Portugal –
Porto (1º), Sporting Clube de Portugal (2º)
Desportivo Salvaterrense (3º), Futebol Clube do
Porto (4º), Vitória de Setúbal (5º), Marítimo –
Funchal (6º). O CDS, conquistou também o prémio
fair-play.
39
A equipa de Juniores, participou no campeonato
de 1977/78, obtendo sempre a nível distrital de
Santarém, até 1983/84, o título de campeão.
Num torneio da categoria de Juvenis, disputado
em Terámo (Itália), onde estiveram presentes oito
selecções.
A equipa portuguesa, foi representado pela
regional de Santarém, tendo alguns jogadores do
C.D.S. Preparando-se para o futuro, formou três
categorias; Iniciados, Juvenis e Juniores.
Em Iniciados (masculinos) começou com uma
equipa no ano de 1977, conseguindo logo nessa
época (1977/78), no primeiro encontro nacional da
respectiva categoria, disputado em Coimbra, o 3º
lugar entre 63 equipas participantes. Nas épocas
seguintes; 1978/79, 1979/80, 1980/81 e 1981/82, é
campeã distrital.
De 1979 a 1985, deu à selecção distrital de
Santarém, a maioria dos jogadores seleccionados
para a disputa de encontros nacionais inter-
selecções.
40
de Andebol de Santarém, tendo ainda nessa época
contribuída com a maioria dos jogadores
seleccionados na equipa distrital.
O Andebol Feminino
41
Com a saída de alguma praticantes, a equipa
desmembrou-se deixando-se de praticar esta
categoria.
A Recompensa
Registo
42
merecido bem estar com a família, muitas horas de
repouso, aqui ficam alguns dos seus nomes:
Fernando Rira Assunção. José Cadório Lino,
Luís Borrego, Francisco Piçarra, João Albuquerque,
José Gomes Travessa, Jorge Andrade, António
Figueiredo (pai), Álvaro Magalhães, Vidaúl Cabaço,
Joaquim Carlos Pereira,
43
Gameiro, Sérgio Silva, António Raquel, Arménio
Andrade, Manuel Grilo, Dora Cipriano e Manuela
Marques.
Em Julho de 1992, numa louvável iniciativa
apoiada pela Câmara municipal, o Clube Desportivo
Salvaterrense, realizou um torneio de Andebol com
a finalidade de prestar uma homenagem aos atletas
da modalidade de Andebol, que ainda se
mantinham em actividade: Vítor Cabaço, Júlio
Piçarra, António Figueiredo e João Santa Bárbara.
A cerimónia foi aproveitada para homenagear
também, o Prof. Fernando Assunção e João
Cadório Lino, pelos serviços prestados ao andebol
local.
44
Despacho Governamental, que concedeu a
medalha a João Manuel Santa Bárbara dos
Santos
***
45
VII
VOLEIBOL
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Os sócios na sua generalidade, tinham idades
inferiores a 20 anos de idade, sendo todos praticantes
da modalidade e representando o clube salvaterriano.
A sua primeira direcção, foi composta por: Manuel Maria
Martinho, (Presidente), José Diocleciano da Silva Pedro
(Secretário) José Bento Roquette da Rocha e Melo
(Tesoureiro), Paulo Rui Simplício Caneco Moreira dos
Santos (1º Vogal), Vicente Roberto Fonseca Murjal (2º
Vogal), cargos que exerceram até Março de 1980.
47
48
As avarias eram constantes, os custos insuportáveis
na sua reparação, mesmo assim estiveram presentes no
campeonato regional de Lisboa (feminino).- Época 1981,
e volta a ficar no 1º lugar da classificação. No
campeonato nacional, obtêm o titulo de Vice-campeã.
49
rasgados elogios, pelas suas actuações, nos periódicos
daquele pais. Na época 1984/85, o Voley Clube, conta
com várias equipas a participarem em diversas provas
de carácter regional e nacional.
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VIII
JUDO
51
O Judo, é uma modalidade onde o atleta
pretende projectar o opositor sobre as costas, além
de utilizar imobilizações (de 30 segundos),
estrangulamentos e luxações. Estas últimas
provocam o abandono do adversário. Sendo uma
modalidade Olímpica, o Judo divide-se em escalões
etários e de peso.
52
Em 1982, já devidamente treinados, os judocas
salvaterrenses, fizeram a sua primeira deslocação
para competirem na Marinha Grande, integrados
num torneio, na categoria do 2º escalão (13/14
anos) – 45 Kgs. Estiveram presentes: José Santos
e João Bobezes. Ali atestaram os ensinamentos
53
lugar. Os bombeiros de Salvaterra, passaram a ser
a instituição representada pelos judocas, tendo
participado no dia 24 de Abril de 1983, no Torneio
“Aniversário da Zona Centro”, participaram com
atletas de Leiria e Santarém, e outros vindos do
distrito de Coimbra. Os judocas de Salvaterra,
obtiveram as seguintes classificações:
* 1º Escalão Masculino:
1º Sérgio Pardal (34Kgs) – Medalha de Ouro
3º Luís Rosa (38 Kgs) – Medalha de Bronze
* 2º Escalão Masculino:
1º Hugo Pardal (60 Kgs) – Medalha de Ouro
3º Nicolau Gonçalves (50 Kgs) -Medalha de Bronze
* Feminino:
2º Sónia Carvalho (44 Kgs) – Medalha de Prata
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Nádia Pardal (60 Kgs) – Campeã Nacional
55
Sérgio Pardal (40 Kgs) – Campeão Distrital -
Medalha de Ouro
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a Esposende, onde foi participar no estágio para e
num torneio internacional e Judo. Mais uma vez o
judoca , Hugo Pardal, esteve em evidencia e obteve
o titulo de internacional. Como envergava as cores
do Salvaterrense, conquistou para Salvaterra de
Magos o 1º premio na categoria de Seniores (78
Kgs), sagrando-se Campeão Absoluto (Medalha de
Ouro).
Júlio Marcelino, como antigo judoca com bases
numa formação, em França, e treinador da
juventude da terra, sempre desejou ter um
comportamento de acordo com as exigências da
modalidade, mas sentindo que a sua “Carolice”, ao
longo de três anos, estava a ser desaproveitada,
com muitos prejuízos para a modalidade como para
os jovens atletas, pois via-se desamparado, com
poucas ou nenhumas ajudas.
***
57
XIX
TRAMPOLINS
58
A modalidade Instalou-se Salvaterra de Magos,
depois de algumas tentativas de introdução da
prática dos Mini-Trampolins, através dos Prof.s
António Lopes e Joaquim Raposo, na altura a
leccionarem, na Escola Secundária da vila.
59
No ano seguinte 1992, sete atletas conseguiram
o seu apuramento para o Campeonato Nacional,
mas agora com resultados de grande valia:
60
femininos e Sara Cardoso, 1º em Juniores A
( Categoria Internacional).
61
participaram nos trabalhos de preparação, com
vista ao Campeonato do Mundo da respectiva
modalidade. Com os êxitos mostrados, novas
adesões aos Trampolins se verifica entre as
camadas jovens da população.
A Câmara Municipal, colaborou mais uma vez, e
disponibilizou um edifício que adaptado a
pavilhão/ginásio, veio concretizar uma lacuna
existe. A Comissão de apoio a esta modalidade
começa a sonhar com a construção de um novo
Pavilhão Desportivo a construir na zona desportiva
da vila.
Os seus mais representativos devido aos resultados
alcançados, Amadeu Neves, Christina Kenitz e
Mariana Cardoso, acabam por serem convocados e
representar Portugal, no Campeonato do Mundo por
Idades, que se realizou no Canadá, em 1996.
***
62
XX
HOQUEI EM PATINS
63
Os títulos conquistados pela selecção
portuguesa, levou que por todo o país a juventude
pretendesse a andar sobre patins, muitos ringues
foram improvisados. Em Salvaterra de Magos,
Joaquim Lopes, gerente do Café Ribatejano,
homem de vistas largas, logo se apressou a
construir um com chão em cimento, a juventude
daquela época ainda fez uns ensaios, mas ficou-se
por aí.
64
Estava-se no ano de 1976, um grupo de jovens
inicia a aprendizagem de andar sob patins, foram
apoiados por alguns antigos praticantes da
modalidade. Uma secção, foi aberta no Clube
Desportivo Salvaterrense, C.D.S. Depois de vários
e intensos treinos, uma equipa foi constituída, e
estava em condições de participar nas competições
oficiais.
Um festival foi promovido, nesse ano e
convidaram a equipa do Vilafranquense, foi goleada
por 12-3.
Os jovens hoquistas de Salvaterra, não
desanimaram, e em Outubro concretizou-se a
filiação na Associação de Patinagem de Santarém,
O dirigente Nelson Caleiro, deu um grande
contributo na remoção da carga burocrática e a
inscrição estava formalizada para participarem no
Torneio de Abertura daquela Associação.
65
Manuel Pedro, Amadeu Neves (1 golo) e Carlos
Cantador
Na época de 1977, procedeu-se à reorganização
da equipa, onde o antigo praticante Mário Duarte,
acedeu a orientar os jovens atletas salvaterrenses.
66
problemas financeiros. Estes eram de difícil
resolução até para custear a época desportiva que
estava à porta, o desânimo instalou-se, a equipa
desfaz-se, acabando com a modalidade de hóquei
em patins em Salvaterra de Magos.
***
67
XXI
PESCA DESPORTIVA
68
Salvaterrense, forma de se legalizar e organizar nas
competições onde participava. Este grupo, também
teve ensejo de organizar os seus eventos, trazendo
até à localidade, gente das mais variedades partes
do país. Um dia, alguns não contentem com a
situação, ou porque foram atraídos por outras
vontades, “desertaram”, e formaram uma secção de
pesca desportiva no Clube Desportivo
Salvaterrense – C.D.S., em 1968.
69
Na categoria de senhoras, a pescadora, Raquel
Ribeiro, sagrou-se Vice-Campeã Regional.
A equipa composta por: Manuel Inês, António
José, José Porfírio e João Pereira, obtiveram o 5º
lugar na disputa da Taça de Honra.
70
Manuel Inês (1ª Divisão), Orlando Andrade (2ª
Divisão), Rufino Andrade e José Matos (3ª Divisão),
Raquel Ribeiro (Senhoras), Eduardo Ribeiro
(Juvenis), e Álvaro Ribeiro (Juniores). Ainda nessa
época, em 14 de Março, Manuel Inês (1ª Divisão),
esteve presente no concurso Internacional,
realizado em Jerez de Los Caballeros (Espanha),
onde conquistou o honroso 14º lugar, entre 200
participantes. Logo a seguir no dia 11 de Agosto,
71
Na secção de pesca do C.D.S, estiveram
inscritos os pescadores desportivos; Manuel Inês,
Fernando Pereira, António José Maria Fernandes,
José Maria Matos, José Azevedo Rocha, João
Manuel Gomes Pereira, Joaquim Manuel V. Amaro,
João Isidro Matos, Júlio Carlos André, José Porfírio
Fernandes, Orlando Morais Andrade, João Silva
André, Raquel Ribeiro Arraiolos, Álvaro José
Ribeiro Inês, Eduardo Manuel Ribeiro Ferreira, João
Vicente Custódio, Alberto Manuel S. Pinheiro,
Augusto Santos Nobre, Miguel Maria Simões Lobo,
Asdrúbal António Faria Sousa, Carlos Alberto F.
Lapa e Carlos Pedro Santos Borrego. Um dia, toda
a organização se desmembrou, muitos foram
representar outros clubes, outros deixaram a pesca
desportiva federada, a secção de pesca do
Salvaterrense, estava extinta, ou foi desactivada.
****
72
XXII
ATLETISMO
73
tentava que nada lhes faltasse, no apoio que lhes
dava.
Duas pessoas; Parracho e José Balbino Moreira,
cediam as suas viaturas particulares, para as
deslocações através do país.
74
75
Em 1974, os bombeiros de Salvaterra, organizam
a sua prova, eram várias voltas à vila, no total de 15
Kms, estiveram presentes 95 atletas, mais uma vez
o Guedes, saiu vencedor, tendo Carlos Gazoza,
ficado em 3º lugar.
Pensavam, os jovens que as responsabilidades,
já eram muitas no seio do atletismo entre
bombeiros, depressa remodelaram a estrutura da
secção. Nesta nova fase, tiveram grande empenho,
José Mendes, Constantino Viegas Amaro,
Maquilão, Jorge Gonçalves, Silvério Damásio e
Vítor Soares (Vítor Diogo).
Mais uma vez, o comando da corporação, agora
com a direcção, empenhou no apoio dado. Os
resultados, continuaram a serem brilhantes para a
equipa, e depressa, alguns foram junto dos
dirigentes do Clube Desportivo Salvaterrense –
C.D.S., para os aceitarem numa secção da
modalidade. Esta colectividade, não tinha
estruturas.
76
crianças em idade escolar, que entretanto estiveram
presentes nalgumas provas, no âmbito daquelas
modalidades.
77
No lado masculino, o atleta/treinador, António
Guedes, continuava em grande evidência, provando
o prestigio desde o tempo que vinha dos bombeiros.
Na parte feminina; Manuela Conceição e Gracinda
Anacleto, nas categorias de Infantis e Iniciados
respectivamente. Passaram a ser as novas vedetas,
devido ao seu desempenho, são chamadas a
integrarem uma selecção, que incluía as melhores
praticantes do país, naquelas categorias. A prova
realizou-se em terras algarvias.
78
As inscrições de novos praticantes, ultrapassou as
expectativas, especialmente no sector feminino e
quando se esperavam pelos resultados, a discórdia
instalou-se tudo se complicou.
. Continuar a sonhar com a modalidade do atletismo
em Salvaterra de Magos, foi coisa de meses.
Acabou por se extinguir.
***
79
BIBLIOGRAFIA:
80
Capa: Mac- Brid Fernandes, António Cabaço (Chadote e
José Porfírio Fernandes (José Morais)
81
* Pág.12 – Equipa do Clube Desportivo Salvaterrense
Júlio (Guarda-redes), Sérgio Andrade, Mac-Brid Fernandes,
Jota I (Rui), José Carlos Hipólito, Geraldo Andrade, António da
Horta, Adriano, João Pratas (Carocho), Izequiel Inácio e
Joaquim Moliço.
Nota: Jogo efectuado em Salvaterra, a contar para o
Campeonato Didstrital de Santarém – Resultado; 0 – Vila Chã
de Ourique, 2 * Árbitro Curado Glória.
* Pág. 15 – Programa do Jogo de Futebol, em Salvaterra, com
o Sport Lisboa e Cartaxo – 24 de Setembro de 1950
* Pág. 16 – Programa da Visita do Sport Lisboa e Benfica a
Salvaterra – 2 de Abril de 1950
* Pág. 18 – Equipa do Clube Desportivo Salvaterrese
1º Plano: Mac-Brid Fernandes, Manuel João Raposo (Raposo
II), José Luis Borrego, Joaquim Cunha e José Luís das Neves
2º Plano: Rodrigues (sócio), Néu, José Raposo (Raposo I),
Vítor Damásio, Jaime Quitério, João Tavares, Mário Caramelo,
Alfredo Magalhães.
Nota: 11/5/1947 – Jogo em Azambuja, resultado Azambuja 5,
Salvaterrense 4
Pág. 21 – Equipa do Clube Desportivo Salvaterrese
1º Plano; Orlando, Gaspar, José Nunes (Béu), Bão, Lisbão, Zé
Tok (Mascote), Ratão, Espírito Santo e Hipólito.
2º Plano; Valdemar Facha (Dirigente), Nelson Ferreira
(Treinador), Luís Guedes, Peixeiro, Luís Fernandes (Sapatão),
Augusto, Faiante, Mendes, José Lino, Paulinho, Antero e
Raquel
Nota: Novembro de 1980 – Jogo Salvaterrense- Olivais
Pág. 21 – Equipa do Clube Desportivo Salvaterrense
1º Plano; Tó, Domingos, Orlando, Estrela, Caniço, Rui
Monteiro, Bão, António José, João Vicente (Director)
2º Plano; Valdemar Facha (Dirigente Departamento Futebol),
António (Massagista), José Eduardo, José João, Oliveira,
Carlos Batista, Carlos Manuel, Simões, Henrique, Augusto e
Nelson Ferreira (Treinador).
82
Nota:2º Lugar, no Campeonato Distrital da II Divisão, e
Finalista da Taça do Ribatejo – Época 1983/84
Pág. 24 – Pombos de José Vicente Costa Ramalho
Pág. 26 – Ciclista Salvaterrense – Joaquim Pinto
Figueiredo – Na Volta a Portugal em Bicicleta
Pág. 28 – Equipa de Ciclismo do Salvaterrense
Nota; Apresentação pública: Alfredo Xavier, Daniel carvalho,
Mário Leal, José Gameiro, José M. Damásio e
Seccionista/Treinador, Humberto Fernandes.
Pág. 30 – 1964, Equipa de Secudaria Magos, do Clube
Salvaterrense
Pág.35 – Equipa de Andebol Feminina,
Campeão Distrital durante várias épocas, com inicio em
1980/81
Pág.35 – Equipa de Andebol Juvenis,
1º lugar na fase final do Campeonato Nacional –
1980/81
Pág.36 - Equipa que subiu à 1ª divisão Nacional e
Obteve o titulo Vice-Campeão Nacional da 2ª Divisão
Nacional * Época 1982/83
Pág.48 – 1980 * Equipa do Voley Clube de Salvaterra,
na sua deslocação à Bélgica (Kildrecht), participando
num torneio da modalidade
Pág. 48 – 1981 – Equipa Feminina do Voley Clube
Salvaterra, Campeã Regional e Vice-Campeã Nacional
da modalidade
Pág. 53 – 1984, O Judoca Júlio Marcelino, num torneio
em Esposende (tentando uma projecção sobre o
adversário) TAI-OTOSHI
Pág.61 – 1994, Equipa Vice Campeã Nacional (Bruno
Paulo, Paulo Marques,Carlos Oliveira e Sérgio Patrício)
Pág.64 – 1977, Equipa de Hóquei em Patins
1º Plano; Damásio, Luís Silva, Manuel Pedro e Jorge
castanheira
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2º Plano – Nelson Caleiro (Seccionista), Manuel Maria,
João Carlos, Ricardino, Carlos Cantador, Ferreirinha e
João Gomes (Minau).
Pág.71 – Raquel Ribeiro Arraiolos, Pescadora do
Salvaterrense, pescando na Barragem de Odivelas
Nota: Vice-Campeã regional (1980) * 4º lugar no
Campeonato Nacional (1980) * Vice-Campeã Nacional
(1993)
Pág.75 – Ano 1973, Equipa de Atletismo dos Bombeiros
Voluntários de Salvaterra de Magos
Pág.75 – 6 /6/1982, Atletas do Salvaterrense, numa
prova em Castanheira do Ribatejo
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Aos queridos Irmãos;
António Miguel, e
Cassiano Manuel, este
por gostar tanto do desporto, foi uma dedicação
ao Clube Desportivo Salvaterrense,
como, Massagista …!
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