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Capítulo I – INTRODUÇÃO

• 1.1. A natureza da economia matemática

• 1.2 Componentes de um modelo matemático

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Capítulo I – INTRODUÇÃO

1.1. A natureza da economia matemática


A economia matemática não é um ramo distinto da economia no
mesmo sentido das finanças públicas e do comércio exterior. Trata-
se mais de uma abordagem da análise económica na qual o
economista utiliza símbolos matemáticos para enunciar um
problema, recorrendo também a teoremas matemáticos
conhecidos para auxiliar o raciocínio. Quando ao tópico específico
da análise, pode ser teoria microeconómica ou macroeconomica,
finanças públicas, economia urbana ou outro tema qualquer.

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1.1. A natureza da economia matemática

A economia matemática é meramente uma abordagem da análise


económica. O proposito de qualquer abordagem teórica,
indepentemente da abordagem, é sempre derivar um conjunto de
conclusões ou teoremas a partir de um dado conjunto de
premissas ou postulados via um processo de raciocínio.

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1.1. A natureza da economia matemática

Há duas diferenças principais entre “economia matemática” e


“economia literária”: a primeira é que, na economia matemática,
as premissas e conclusões são enunciadas em simbolos
matemáticos e não em palavras, em equações em vez de
sentenças. A segunda é que, em lugar da lógica literária, são
usados teoremas matemáticos no processo de raciocínio.

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1.1. A natureza da economia matemática

Abordagem matemática tem as seguintes vantagens:


• A linguagem utizada é mais concisa e precisa;
• Existe uma profusão de teoremas matemáticos a nosso dispor:
• Como nos obriga anunciar explicitamente todas as nossas
premissas como um pré-requisito da utilização dos teoremas
matemáticos, ela nos resguarda da armadilha de adoptar
inadvertidamente premissas implícitas indesejáveis
• Nos permite tratar o caso geral de n variáveis.

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Economia matemática versus
econometria
O termo economia matemática às vezes é confundido com um
termo relacionado: econometria. Como a parte “metria” do último
termo dá a entender, a econometria preocupa-se principalmente
com a medição de dados económos.
A economia matemática é uma abordagem da economia usando
raciocíno matemática, não mede os fenómenos económicos.

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Capítulo I – INTRODUÇÃO

1.1. Componentes de Um modelo matemático


Um modelo económico é apenas uma estrutura teórica e não há
nenhuma razão inerente por que deva ser matemático. Contundo,
se o modelo for matemático, usualmente consistirá em um
conjunto de equações elaborado para descrever a estrutura do
modelo. Por meios da aplicação de operações matemática
relevantes a essas equações, podemos tentar obter um conjunto
de conclusões que resultem logicamente dessas premissas.

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1.2 Componentes de um modelo
matemático
• Uma variável é algo cujo valor pode assumir valores diferentes. Entre as
variáveis frequentemente usadas na economia estão preço, lucro,
receita, custo, rendimento nacional, consumo investimento,
importações.

• Visto que cada variável pode assumir diversos valores, ela deve ser
representada por um simbolo e não por um número específico.

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Variáveis

Quando construído de maneira apropriada, um modelo económico pode


ser resolvido e nos dar valores de solução de um determinado conjunto
de variáveis. Essas variáveis cujos valores de solução procuramos
utilizando o modelo são conhecidas como variáveis endógenas. Contudo,
o modelo também pode conter variáveis que por supormos ser
determinadas por forças externas ao modelo e cujos os valores são
aceites somente como dados, essas variáveis são exogénas

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Constantes e parâmetros

• Constante é uma grandeza que não muda.


• Parametros
• Quando uma constante está ligada a uma variável, ela é
normalmente denominada o coeficiente daquela variável.
Contudo, um coeficiente pode ser simbólico em vez de
numérico, (Por exempo aP). O simbolo a deve representar
uma dada constante, é nessas condições que certos
consideram de parametro.

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Matemática Para Economista Cap. I
Equações e identidades
Variáveis podem existir independentemente, mas só se tornam realmente
interessantes quando estão relacionadas umas com as outras por
equações.
• Podemos definir três tipos de equações
• Equações definicionais - Equações definicionais estabelece um identidade entre
duas expressões alternativas que têm exactamente o mesmo significado.

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Equações e identidades (cont.)

• Equações comportamentais, especifica o modo como uma variável se


comporta em resposta a mudança em outras variáveis.
Exemplo:
C = 75 + 10Q
C = 110 + Q2
A variação de custo é diferente, à medida que Q aumenta, unidade após
unidade, C aumentará de quantidades progressivamente maiores.

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Equações e identidades (cont.)

• Equações condicional, determina um requisito a ser satisfeito.


• Exemplo Qd = Qs
•S=I
• Microeconomia, no modelo de optimização
• MC = MR (Custo margina = Receita Margina)

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Equações e identidades

• Podemos distinguir três tipos de equações


• Equações definicional
π=R-C
• Equações comportamental
C = 75 + 10Q
C = 110 + Q2
• Equações condicionais
Qd = Qs
S=I

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Tipo de função
• Funções polinomiais
• Y = a0 + a1x + a2x2 +... + anxn
• Caso de n=0: Y = a0 (função Constante)

• Caso de n=1: Y = a0 + a1x (função linear)

• Caso de n=2: Y = a0 + a1x + a2x2 (função quadrática)


• Caso de n=3: Y = a0 + a1x + a2x2 + a3x3 (função cúbica)

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Funções

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Funções representação gráfica

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Cap. II Análise de Equilíbrio em Economia

2.1 O Significado de equilíbrio

2.2 Equilíbrio parcial de mercado


2.2.1 um modelo linear
2.2.2 Modelo não linear

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Cap. II Análise de Equilíbrio em Economia

2.1 O Significado de equilíbrio


O equilíbrio é uma constelação de variáveis inter-relacionadas
seleccinadas, ajustadas umas às outras de tal maneira que nenhuma
tendência inerente á mudança prevalença no modelo que elas
constituem.
Em essência, um equilíbrio para um modelo específico é uma situação
caracterizada por uma ausência de tendência à mudança. Por essa
razão que análise de equilíbrio é denominada estática

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2.2 Equilíbrio parcial de mercado – um
modelo linear
• Construção do modelo
– Escolha das variáveis
• Qd quantidade procurada da mercadoria;
• Qs quantidade ofertada da mercadoria;
• P Preço.
– Premissas do modelo
• Ocorre o equilíbrio no mercado se o mercado estiver servido (Qd-Qs = 0)
• Qd é uma função linear decrescente
• Qs é uma função linear crescente.
• Nenhuma quantidade é ofertada a menos que o preço seja suficientemente alto.

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Construção do modelo

• Traduzido para enunciados matemáticos


Qd = Qs
Qd = a – bP (a, b  0)
Qs = -c + dP (c, d  0)

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Construção do modelo

Qd, Qs

Qd = a - bP Qs = -c + dP
(Procura) oferta)

Q*=Q*d=Q*s

0
P1 P* P
-c

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Matemática Para Economista Cap. I
Resolução do modelo

• Três variáveis endógenas (Qd, Qs e P).


• Os valores de equilíbrio são os que satisfazem as três equações em
simultâneo
Q = Qd = Qs
Q = a – bP Q*= (ad – bc)/(b+d)
Q = -c + dP restrições adicionais
a – bP = -c + dp adbc
P* = (a + c)/(b+d)
b+d0

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Exercícios

1. Dado o modelo de mercado


Qd = Qs
Qd = 21 – 3P
Qs = -4 + 8P
Calcule P* e Q*, (use fracções).
2. Considerando as seguintes funções de demanda e oferta
a) Qd = 51 – 3P b) Qd = 30 – 2P
Qs = 6P – 10 Qs = -6 + 5P
calcule P* e Q* por eliminação de variáveis.

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Exercícios

3. Para Q* ser positivo, é necessário que a expressão (ad-bc) tenha o


mesmo sinal algébrico de (b+d). Verifique se essa condição é
realmente satisfeita nos modelos 1 e 2.
4. Se (b + d) = 0 no modelo linear de mercado, pode-se achar uma
solução de equilibrio. Justifique a tua resposta.
5. Se (b+d) = 0 no modelo linear de mercado, o que voce pode
concluir em relação às posições das curvas de procura e oferta,
então, o pode concluir em relação à solução do modelo.

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2.2.2 Modelo não linear
• Vamos substituir a demanda linear isolado por uma função quadrática
de demanda, mantendo linear a função de oferta. Então, pode surgir um
modelo como o seguinte:
Qd = Qs
Qd = 4 – P2
Qs = 4P -1
Equação quadrática versus função quadrática
f= P2 +4P-5

P --- -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 ...

F(P) ... 7 0 -5 -8 -9 -8 -5 0 7 ...


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2.2.2 Modelo não linear

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2.2.2 Modelo não linear

Há dois desses pontos de intersecção a saber, (1,0) e (-5,0).


P1*= 1 e P2* = -5

Mas somente a primeira é admissível em termos económicos, pois a


regra exclui preços negativos.

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2.2.3 Equações polinomiais de grau mais
alto

• Se um sistema simultâneas não redutível a uma equação linear ou a


equação quadrática, mais a uma equação cúbica (polinomial de 3º
grau) ou quártica (polinomia de 4º grau), será mais dificil achar as
raízes. Um método útil, que pode funcionar, é da factorização da
função.

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Exemplo
• A expressão x3 – x2 – 4x + 4 pode ser escrito como o produto de
três factores (x-1), (x+2) e (x-2).
• x3 – x2 – 4x + 4 = 0
• Pode ser escrito, após a factorização, como
• (x-1) (x+2) (x-2)=0
• x1* = 1 x2* = -2 x3* = 2
• O exemplo ilustra dois factos interessantes e úteis sobre
factorização. Primeiro, dada uma equação polinomial de 3º
grau, a factorização resulta em três termos na forma (x-raíz),
resultando, assim, em três raízes. Em geral , uma equação
polinomial de grau n deve ter um total de n raízes

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Segundo, e mais importante para a finalidade de achar raízes,
observamos a seguinte relação entre as três raízes (1, -2,2) e o
termo constante 4: uma vez que o termo constante deve ser o
produto das três, cada raíz deve ser um divisor do termo
constante. Essa relação pode ser formalizada no seguinte teorema

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Teorema I
• Dada a equação polinomial
• xn + an-1xn-1 +...+ a1x + a0 = 0
• na qual todos os coeficientes são inteiros e o coeficiente de xn é a
unidade, se existirem raízes inteiras, então cada uma delas deve ser um
divisor de a0.
• Entrentanto, às vezes encontramos coefientes fraccionários na equação
polinomial, como em

4
5 3 11 2
𝑥 + 𝑥 − 𝑥 − 10𝑥 + 6 = 0
2 2

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• Que não cumprem a condição do Teorema I. Mesmo
multiplicando todos os termos por 2 para eliminar as fracções ,
ainda assim não podemos aplicar o teorema I porque o
coeficiente do termo de grau mais alto não é a unidade. Nesses
casos podemos recorrer a um teorema mais geral:
• Teorema II Dada equação polinomial com coeficiente inteiros
• anxn + an-1xn-1 +...+ a1x + a0 = 0
• se existir uma raíz racional r/s, onde r e s são inteiros que não
têm um divisor comum, excepto a unidade, então r é divisor de
ao e s e um divisor de an.
• 2x4 + 5x3 - 11x2 - 20x + 12 = 0
• Tem raízes racionais? Com a0 = 12, os únicos valores
possíveis para o numerador r em r/s pertencem ao
conjunto de divisores {1, -1, 2, -2, 3, -3, 4,-4, 6, -6, -
12}. E para an= 2, os únicos valores possíveis rara r/s
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Construção do modelo

• ao conjunto de divisores {1, -1, 2, -2}. Tomando cada elemento no


conjunto r de cada vez, e dividindo-o por elemento no conjunto s,
respectivamente, verificamos que r/s somente pode assumir os
valores
• 1, -1, ½, -1/2, 2, -2, 3, -3, 3/2, -3/2, 4, -4, 6, -6, 12, -12
• (x-1/2)(x+2)(x+3) = 0

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Teorema III

• Dada a equação polinomial


•anxn + an-1xn-1 +...+ a1x + a0 = 0
• Se os coeficientes an, an-1, ..., a0 , somarem zero,
então x = 1 é uma raiz da equação.

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Matemática Para Economista Cap. I
Exercício

1. Encontre os zeros das seguintes funções,


por meio de um gráfico:
a) f(x) = x2 – 8x + 15 b) g(x) = 2x2 + 4x – 16
2. Resolva o probrema 1 pela fórmula
quadrático.
3. Ache uma equação cúbica com raízes 6, -1
e3

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Exercício

4. Para cada uma das seguintes equações polinomiais,


determine se x = 1 é uma raiz.
a) x3 – 4x2 + x + 6 =0
b) 3x4 – x2 + 2x + 4 = 0
5. Calcule as raízes, se existem, das seguintes equações:
a) x3 – 4x2 + x + 6 =0 b) x4 -6x3 + 7 (3/4)x2 – (3/2)x – 2
6. Encontre a solução de equilíbrio para cada, das seguintes
equações:

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Exercícios

3. Para Q* ser positivo, é necessário que a expressão (ad-bc) tenha o


mesmo sinal algébrico de (b+d). Verifique se essa condição é
realmente satisfeita nos modelos 1 e 2.
4. Se (b + d) = 0 no modelo linear de mercado, pode-se achar uma
solução de equilibrio. Justifique a tua resposta.
5. Se (b+d) = 0 no modelo linear de mercado, o que voce pode
concluir em relação às posições das curvas de procura e oferta,
então, o pode concluir em relação à solução do modelo.

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2.3 Equilíbrio Geral
Uma descrição mais realista da função procura de
uma mercadoria deva levar em conta não apenas
o efeito do preço da mercadoria em si, mas
também os preços de mercadorias relacionadas.
O mesmo vale também para a função de oferta.
Tão logo os preços de outras de outras
mercadorias passem a fazer parte do quadro,
entretanto, a própria estrutura do modelo tem de
ser ampliada, de modo a poder resultar também
os valores de equilíbrio desses outros preços.

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2.3 Equilíbrio Geral

Quando várias mercadorias são consideradas


simultaneamente, o equilíbrio exigiria a ausência
de excesso de procura para cada uma das
mercadorias incluído no modelo, pois, se ao
menos uma mercadoria enfrentar um excesso de
procura, o ajuste de preço dessa mercadoria
necessariamente afectara as quantidades
procuradas e ofertadas das mercadorias
relacionados, ocasionando, assim, uma mudança
geral de preços.
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2.3.1 Modelo de mercado de duas
mercadorias

Modelo simples com apenas duas mercadorias.


Qd1-Qs1=0
Qd1=ao+a1P1+a2P2
Qs1=bo+b1P1+b2P2
Qd2-Qs2=0
Qd2=αo+ α 1P1+ α 2P2
Qs2=βo+ β 1P1+ β 2P2

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2.3.1 Modelo de mercado de duas
mercadorias
Onde os coeficientes a e b pertencem às funções de procura e oferta
da primeira mercadoria e os coeficientes α e β são atribuído a procura
e oferta da segunda mercadoria.
Exemplo numérico
Qd1=10-2P1+P2
Qs1=-2+3P1
Qd2=15+ P1- P2
Qs2=-1 +2P2

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Caso de n mercadorias
A discussão anterior do mercado
multimercadorias limitou-se ao caso de duas
mercadorias, mas já deve ser evidente que estamos
passando da análise de equilíbrio parcial para a
análise de equilíbrio Geral. À medida que mais
mercadorias entram em um modelo, haverá mais
variáveis e mais equações, e as equações ficarão
mais complicadas. Se todas as mercadorias de uma
economia fossem incluídas em um modelo de
mercado abrangente, o resultado seria um modelo
de equilíbrio geral de mercado do tipo
Walrasiano.
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Caso de n mercadorias

O equilíbrio Geral Walrasiano, no qual o


excesso de procura para cada mercadoria é
considerado uma função dos preços de todas as
mercadorias na economia.
É claro que alguns desses preços podem ter
coeficientes zero quando não desempenham
nenhum papel na determinação do excesso de
procura de uma mercadoria específica.

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Solução de um sistema geral de equações

Um valor da solução é sempre uma expressão em termos dos


parâmetros. Nem sempre teremos soluções.
Exemplo:
x+y=8 2x + y = 12
x+y=9 4x + 2y = 24

2x + 3y = 58
y = 18
x + y = 20

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•Essas equações são inconsistentes pois, se a
soma de x e y é 8, então não pode ser 9 ao
mesmo tempo.
•Outra equação são funcionalmente dependente.
•O último exemplo, tem-se mais equações duque
incógnitas.

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2.3.2 Equilíbrio na análise do rendimento
nacional

Análise do equilíbrio geral pode ser aplicado ao modelo Keynesiano do


rendimento nacional.
Y = C + Io + Go
C = a + bY

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1. Dado o seguinte modelo:
Y = C + Io + Go
C = a + b(Y-T)
T = d + tY
a) Quantas variáveis endógenas existem?
b) Calcule Y*, T* e C*
2. Calcule Y* e C* do seguinte:
Y = C + Io + Go
C = 25 + 6Y1/2
Io = 16
Go = 14

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