Você está na página 1de 129

PROGRESSÕES E

MATEMÁTICA FINANCEIRA

autor
SANDRO CHUN

1ª edição
SESES
rio de janeiro  2018
Conselho editorial  roberto paes e gisele lima

Autor do original  sandro chun

Projeto editorial  roberto paes

Coordenação de produção  gisele lima, paula r. de a. machado e thamyres mondim


pinho

Projeto gráfico  paulo vitor bastos

Diagramação  bfs media

Revisão linguística  bfs media

Revisão de conteúdo  andré luis da cunha martins

Imagem de capa  carballo | shutterstock.com

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida
por quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em
qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Editora. Copyright seses, 2018.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (cip)

C559p Chun, Sandro


Progressões e matemática financeira / Sandro Chun.
Rio de Janeiro: SESES, 2018.
128 p: il.

isbn: 978-85-5548-610-4.

1. Progressões aritmética e geométrica. 2. Regimes de capitalização.


3. Equivalência de capitais. 4. Tipos de desconto. I. SESES. II. Estácio.
cdd 658.15

Diretoria de Ensino — Fábrica de Conhecimento


Rua do Bispo, 83, bloco F, Campus João Uchôa
Rio Comprido — Rio de Janeiro — rj — cep 20261-063
Sumário
Prefácio 5

1. Progressão aritmética 7
Definição 9
Termo geral da PA 11
Notação especial 14
Soma dos n primeiros termos da PA 14

2. Progressão geométrica 21
Definição 22
Termo geral da PG 24
Soma dos n primeiros termos de uma PG 25

Série geométrica convergente 26

3. Juros simples 33
Conceitos básicos 34
Regime de juros simples 38
Cálculo do rendimento e montante a juros simples 39
Cálculo do rendimento e montante a juros simples para períodos não intei-
ros 42
Cálculo do prazo a juros simples 43
Cálculo da taxa a juros simples 46
Cálculo do principal a juros simples 48
Desconto a juros simples 49
Equivalência de capitais a juros simples 51

4. Juros compostos 55
Regime de capitalização composta ou exponencial 56
Cálculo do montante a juros compostos 61
Cálculo do principal a juros compostos 62
Cálculo da taxa de juros a juros compostos 63
Cálculo do prazo a juros compostos 64

Capitalização e desconto a juros compostos 66


Desconto composto “por fora” 66
Desconto composto “por dentro” 67

Equivalência de capitais a juros compostos 68

5. Taxas de juros 73
Taxa de juros nominal 74

Taxa proporcional (taxa linear) 74

Taxa de juros efetiva 76

Equivalência entre taxa de juros 77


Relação da taxa nominal com a taxa efetiva 79

Taxa de juros aparente e taxa de juros real 81


Prefácio

Prezados(as) alunos(as),

A disciplina Progressões e Matemática Financeira tem a finalidade principal


de mostrar a importância do entendimento do conceito de valor do dinheiro no
tempo. Os temas de Matemática Financeira estão presentes no nosso dia a dia
pessoal e/ou profissional. Você já parou para pensar na taxa de juros do cheque
especial? E na taxa real de aumento do seu salário?
O estudo e o desenvolvimento da Matemática Financeira estão ligados ao
sistema econômico. O mundo, hoje, está de algum modo ligado à economia de
mercado, portanto é vital termos noção sobre esse tema para melhor compreender
e utilizar os mecanismos das operações financeiras.
O livro está dividido em cinco capítulos, nos quais serão apresentados os con-
ceitos necessários para o entendimento de cada assunto. Todos os temas abordados
são acompanhados de exercícios resolvidos, passo a passo, de forma algébrica e
como bônus, na medida do possível, desenvolvidos com o uso da calculadora
financeira HP-12C. Como reforço, ao final de cada capítulo, são disponibilizados
exercícios com gabarito, para a fixação do que foi apresentado.
Portanto, convido todos(as) alunos(as) a estudar os conceitos básicos de
Matemática Financeira e aprender que esse assunto é relevante ao conhecimento
pessoal e à formação profissional.

Bons estudos!

5
1
Progressão
aritmética
Progressão aritmética
Neste primeiro capítulo aprenderemos os conceitos referentes à Progressão
Aritmética (PA).
O conceito de PA é a base para o entendimento do regime de capitalização
simples, em que os juros crescem de forma constante ao longo do tempo.

OBJETIVOS
•  Entender o conceito de uma PA;
•  Calcular o termo geral de uma PA;
•  Conhecer a notação especial de uma PA;
•  Determinar a soma dos primeiros termos de uma PA.

CURIOSIDADE
No século XIX, um professor, para manter seus alunos ocupados, ordenou que eles cal-
culassem a soma de todos os números compreendidos entre 1 e 100. O mestre esperava
que a turma fosse demorar para concluir a tarefa. Mas para a sua surpresa, em poucos ins-
tantes, um aluno, Carl Friedrich Gauss deu a resposta correta: 5050.
Mas como ele chegou à resposta?
Gauss somou os números em pares de acordo com a figura a seguir.

1 + 100 = 101 11 + 90 = 101 21 + 80 = 101 31 + 70 = 101 41 + 60 = 101


2 + 99 = 102 12 + 89 = 102 22 + 79 = 102 32 + 69 = 102 42 + 69 = 102
3 + 98 = 103 13 + 88 = 103 23 + 78 = 103 33 + 68 = 103 43 + 68 = 103
4 + 97 = 104 14 + 87 = 104 24 + 77 = 104 34 + 67 = 104 44 + 67 = 104
5 + 96 = 105 15 + 86 = 105 25 + 76 = 105 35 + 66 = 105 45 + 66 = 105
6 + 95 = 106 16 + 85 = 106 26 + 75 = 106 36 + 65 = 106 46 + 65 = 106
7 + 94 = 107 17 + 84 = 107 27 + 74 = 107 37 + 64 = 107 47 + 64 = 107
8 + 93 = 108 18 + 83 = 108 28 + 73 = 108 38 + 63 = 108 48 + 63 = 108
9 + 92 = 101 19 + 82 = 101 29 + 72 = 101 39 + 62 = 101 49 + 62 = 101
10 + 91 = 101 20 + 81 = 101 30 + 71 = 101 40 + 61 = 101 50 + 51 = 101

capítulo 1 •8
Ele percebeu que eram 50 somas que sempre davam o mesmo resultado de 101. Ou
seja, a resposta para o desafio proposto pelo professor de Gauss era fazer a multiplicação
entre 50 e 101, obtendo 5050.
Dessa forma, Gauss criou a fórmula da soma de PA.

CONEXÃO
Para conhecer mais sobre Carl Friedrich Gauss acesse: <www.uc.pt/fctuc/dmat/depar-
tamento/bibliomat/servicos/copy_of_matematicos/Gauss-KF>. Acesso em: set. 2018.

Definição

Uma sequência é uma Progressão Aritmética se cada elemento, a partir do


segundo, for igual ao anterior somado a uma constante conhecida como razão (r).

Exemplos:

1. (4, 6, 8, ...)
r=6–4=8–6=2
2. (8, 5, 2, ...)
r = 5 – 8 = 2 – 5 = –3

Classificação

r > 0 → PA crescente
r < 0 → PA decrescente
r = 0 → PA constante

capítulo 1 •9
Exemplos:
A seguir, temos a representação gráfica de uma PA crescente e outra decrescente.
Progressão Aritmética Crescente com r = 2

24
22
24

20
20

18
16
16

14
12
Valores

12

10
8 8
6
4

4
2

-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Termo

Progressão Aritmética Decrescente com r = –2


24

22

24
20

18

20
16

14

16
12
Valores

10

12
8

8
6

4
2

-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Termo

Propriedades:

•  Pegando-se três números sucessivos, o do meio é a média aritmética dos


outros dois.
(4, 6, 8, 10, ...)
6 + 10 4+8
8= ou 4 =
2 2
•  A soma dos extremos de PA finita é igual à soma de dois termos equidistan-
tes dos extremos.
(4, 6, 8, 10, 12, 14, 16)
4 + 16 = 6 + 14 = 8 + 12

capítulo 1 • 10
Termo geral da PA

Seja uma PA (a1, a2, a3, ... , an)


Sabemos que:
a2 = a1 + r
a3 = a2 + r = a1 + r + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = a1 + 2r + r = a1 + 3r
an = a1 + (n – 1)r

Portanto, se quisermos calcular o 15o termo da PA (6, 3, 0, ...) teremos:


a1 = 6
n = 15
r = 3 – 6 = –3
a15 = ?
a15 = 6 + (15 – 1) · (–3) = 6 – 42 = –36

Importante:
Conhecido o 1o termo e a razão de uma PA, utilizando o termo geral podemos
calcular qualquer termo dessa PA.
Desse modo, sabendo que (2x – 7, x, 2x + 1) é uma PA, para encontrarmos o
32o termo, devemos em primeiro lugar encontrar o 1o termo e a razão.
Utilizando o conceito de razão:
x – (2x – 7) = 2x + 1 – (x)
x – 2x + 7 = 2x + 1 – x
–x + 7 = x + 1
–2x = –6
x=3

Então, o 1o e o 2o termo serão:


a1 = 2x – 7 = 2 · 3 – 7 = –1
a2 = x = 3

E a razão será: r = 3 – (–1) = 4


Utilizando o termo geral, tem–se a32 = –1 + (32 – 1)4 = 123

capítulo 1 • 11
Importante: por intermédio do termo geral, podemos determinar o 1o ele-
mento e a razão, e, desse modo construir uma PA.
Dessa forma, para obter a PA em que a10 = 8 e a12 = 10, determinamos o
1o termo e a razão substituindo a10 e a12 pelo respectivo formato do termo geral.
a10 = a1 + 9r
a12 = a1 + 11r

Calculando o sistema pelo método da eliminação obtemos a razão:


a1 + 9r (–1)
a1 + 11r
2r = 2
r=1

O 1o termo será obtido por:


a10 = a1 + 9r
8 = a1 + 9 · 1
a1 = –1

Portanto a PA será:
(–1, 0, 1,...)

EXERCÍCIO RESOLVIDO
Você emprestou R$ 1.000,00 para o seu cunhado. O combinado era de que ao final de
cada mês fosse feito um acréscimo de R$ 10,00 e ao final de 12 meses seu cunhado lhe
pagaria o valor emprestado mais os acréscimos. Qual é a quantia que você deve receber do
seu cunhado?
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1) r
a12 = 1.000 + (13 – 1)10
a12 = 1.000 + 120
a12 = 1.120
Você deve receber R$ 1.120,00 do seu cunhado.
Ou o valor a ser recebido do seu cunhado = valor emprestado + acréscimo mensal =
1.000 + 12 · 10 = 1.000 + 120 = 1.120

capítulo 1 • 12
A seguir, podemos verificar a evolução temporal da dívida do seu cunhado.

Progressão Aritmética

1.120
1.140

1.110
1.100
1.120

1.090
1.080
1.100

1.070
1.060
1.080

1.050
Valores

1.040
1.060

1.030
1.020
1.040 1.010
1.000

1.020
1.000
980
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Período

Importante:
Interpolar ou inserir n meios aritméticos entre 2 valores é o análogo a produzir
uma PA que terá (n + 2) termos e como extremidades, os dois valores iniciais.
Desse modo, interpolar 5 meios aritméticos entre 6 e 18 é o equivalente a
determinar uma PA com 7 termos, em que a1 = 6 e a7 = 18.
Pelo termo geral, determina-se a razão e constrói-se a PA correspondente:
Como a1 = 6; a7 = 18 e n = 7, tem-se:
18 = 6 + 6r
6r = 18 – 6
r=2

Portanto, a sequência procurada é:


(6, 8, 10, 12, 14, 16, 18)

Importante:
Conhecida a razão, o 1o termo e o último de uma PA finita, podemos deter-
minar a quantidade de n termos que ela apresenta.
Para determinarmos quantos são os múltiplos de 4, entre 100 e 1.000, há de
se determinar quantos termos tem uma PA em que a1 = 100; an = 1000 e razão 4.
Os valores 100 e 1.000 representam, respectivamente, o primeiro e último
múltiplo de 3 no intervalo considerado.
Desse modo, teremos a1 = 100; an = 100 e r = 3.

capítulo 1 • 13
O termo geral ficará com o seguinte formato:
1.000 = 100 + (n – 1)4
1.000 = 100 + 4n – 4
4n = 904
n = 226

Notação especial

Para produzir uma PA a partir de seus dados, utilizamos algumas notações que
facilitam a resolução de alguns exercícios.
Para três termos em PA, podemos calcular:
(x – r , x , x + r)

Para cinco termos em PA, podemos calcular:


(x – 2r , x – r , x , x + r , x – 2r)

Soma dos n primeiros termos da PA

Seja a PA (a1, a2, ..., an – 1, a1)

Sn =
( a1 + a n ) n
2

Determinar a PA em que o vigésimo termo é 17 e a soma dos 50 termos ini-


ciais é 1675.
a20 = 17
a1 + 19r = 17
a1 = 17 – 19r

S50 =
(17 − 19r + a1 + 49r ) 50
2
1.675 = (17 – 19r + 17 – 19r + 49r)25
1.675 = (34 – 38r + 49r)25
1.675 = (34 + 11r)25
1.675 = 850 + 275r
275r = 825
r=3

capítulo 1 • 14
Calculando o 1o termo
a1 = 17 – 19r = 17 – 19 · 3
a1 = –40

A PA procurada é (–40, –37, –34,...)

EXERCÍCIO RESOLVIDO
Quantas “carinhas” existem na figura a seguir?

A primeira fila tem uma “carinha”, e a segunda fila, duas “carinhas”. Podemos notar que r = 1.
Em primeiro lugar, vamos calcular o número de “carinhas” na décima segunda fila, utili-
zando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a12 = 1 + (12 – 1)1
a12 = 1 + 11
a12 = 12
Agora, vamos calcular o número total de “carinhas” da figura, utilizando a fórmula da
soma dos termos:

Sn =
( a1 + an )n
2
(1 − 12 )12
S12 =
2
156
S12 =
2
S12 = 78

capítulo 1 • 15
ATIVIDADES
01. A razão da PA (2, 5, 8, 11, ...) é:

02. A soma dos 50 primeiros números naturais é igual a:


a1 = 0, a50 = 49, s50 =?

03. O 30° elemento da PA (1, 6, 11...) é:


a1 = 1, a30= ?

04. Você emprestou R$ 1.500,00 para a sua sogra. O combinado era de que ao final de cada
mês fosse feito um acréscimo de R$ 20,00 e ao final de 14 meses sua sogra lhe pagaria o
valor emprestado mais os acréscimos. Qual é a quantia que você deve receber da sua sogra?

05. Um galpão tem 14 barris de petróleo primeira fila, 15 na segunda, 16 na terceira e assim
na mesma sequência até a décima quarta fila, que é a última. O número de barris de petróleo
desse galpão é:
a1 = 14, r = 1, s14 = ?

06. Quantos números pares de dois algarismos são maiores ou iguais a 10:
a1 = 10, an = 98, r = 2, n = ?

07. Numa PA de 5 termos o termo do meio é 10 e o último termo é 18. Podemos afirmar
que o 1° termo é:
a3 = 10, a5 = 18, r = 4, a1 = ?

08. A soma dos 10 primeiros termos da PA (–5, –3, –1, ...) é:


a1 = –5, r = 2, s10 = ?

09. Ao se efetuar a soma das 50 parcelas de PA (200, 204, 208, ...), por distração não foi
somada a 35ª parcela. Qual foi a soma encontrada?
a1 = 200, r = 4, a35 = ?, s50 – a35 = ?

10. Uma pessoa deposita diariamente em seu cofrinho certa quantia em moedas. No primei-
ro dia deposita R$ 2,00, no segundo R$ 6,00, no terceiro R$ 10,00 e assim consecutivamen-
te. Nessa sequência, no 10o dia, ele depositará: a1 = 2, r = 4, a10= ?

capítulo 1 • 16
11. Enem (2013). As projeções para a produção de arroz no período de 2012-2021, em
determinada região produtora, apontam para uma perspectiva de crescimento constante da
produção anual. O quadro a seguir apresenta a quantidade de arroz, em toneladas, que será
produzida nos primeiros anos desse período, de acordo com essa projeção.
ANO PROJEÇÃO DA PRODUÇÃO
2012 50,25
2013 51,50
2014 52,75
2015 54,00

A quantidade total de arroz, em toneladas, que deverá ser produzida no período de 2012
a 2021 será de:

12. Sabesp (2018). Um corredor, preparando-se para uma maratona, decide iniciar um trei-
namento da seguinte forma: no primeiro dia, corre 5 km. No segundo dia, aumenta a distância
percorrida em 0,2 km, correndo 5,2 km; do terceiro dia em diante, ele sempre aumenta a
distância percorrida em 0,2 km, relativamente ao dia anterior. Após certa quantidade de dias
o corredor atinge, pela primeira vez, a marca dos 22 km, o que ocorre no:

13. EPE (2014). A sequência (a1 , a2 , a2 , ..., a20) é uma progressão aritmética de 20 termos,
na qual a8 + a9 = a5 + a3 + 189. A diferença entre o último e o primeiro termo dessa pro-
gressão, nessa ordem, é igual a:

14. DECEA (2012). Um cientista distribuiu 46,0 mL de álcool em quatro tubos de ensaio
dispostos lado a lado, tendo as quantidades de álcool neles colocadas formado uma progres-
são aritmética crescente. Se, no último tubo, o cientista colocou 6,0 mL a mais do que no
segundo, quantos mililitros de álcool ele colocou no primeiro tubo?

15. Petrobras (2010). O movimento de passageiros nos aeroportos brasileiros vem aumentan-
do ano a ano. No Rio de Janeiro, por exemplo, chegou a 14,9 milhões de passageiros em 2009,
4,5 milhões a mais do que em 2004. Supondo-se que o aumento anual no número de passa-
geiros nos aeroportos cariocas, de 2004 a 2009, tenha se dado em progressão aritmética, qual
foi, em milhões de passageiros, o movimento nos aeroportos cariocas registrado em 2007?

capítulo 1 • 17
16. ABDI (2008). Para se preparar para um campeonato, um atleta resolveu cumprir um
programa de treinamento diário durante 30 dias. No primeiro dia, ele correu 800 m e, a partir
daí, passou a correr sempre 250 m a mais do que o trecho cumprido no dia anterior. Nestas
condições, pode-se afirmar que no vigésimo primeiro dia de treinamento ele correu:
a1 = 800, n = 21, r = 250, a21 = ?

17. Em uma progressão aritmética, em que o primeiro termo é 20 e a razão é –6, a posição
ocupada pelo elemento –16 é:
a1 = 20, r = –6, an = –16, n = ?

18. A soma dos n primeiros termos de uma PA é dada por Sn = n² + 2n. O valor do 14°
termo desta PA é:

19. CELG/GT-GO (2017). Uma pessoa, disposta a recuperar sua forma física, resolveu reto-
mar suas caminhadas diárias. Para isso, estabeleceu a seguinte meta: começar caminhando
2 km no primeiro dia e ir aumentando, de maneira constante, nos dias seguintes, para que
no trigésimo primeiro dia já esteja caminhando 8 km. Nessas condições, quantos metros ela
deve aumentar por dia, a partir do segundo dia, para atingir seu objetivo?

20. MS (2017). Uma casa foi construída de tal forma que o número de azulejos presentes
em cada cômodo forma uma progressão aritmética. Sabe-se que a soma e a diferença do
número de azulejos dos cômodos que têm a maior e a menor quantidade de azulejos são
385 e 165, respectivamente, e que o número de azulejos do cômodo com a segunda maior
quantidade de azulejos é 260. Assim, o número total de azulejos nessa casa é:

21. UFS-BA (2017). Considere a seguinte sequência:


1+2=3
1 + 2 + 3 + 4 = 10
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 = 21
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 = 36
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 = 55
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 = 78
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 + 13 + 14 = 105
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 + 13 + 14 + 15 + 16 = 136
..........................................................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................................................

capítulo 1 • 18
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + ... + 192 + 193 + 194 + 195 + 196 + 197 +
198 + 199 + 200 = S

Conclui-se que S é igual a:


a1 = 1, an = 200, n = 200, Sn= ?

22. SEGEP-MA (2016). Cláudio está fazendo um programa de condicionamento físico de


caminhadas diárias. A cada dois dias ele deve aumentar em 200 m a distância percorrida na
caminhada, sendo que no primeiro dia ele começa caminhando 500 m. Em tal programa, o
primeiro dia de caminhada em que Cláudio irá correr exatos 9,7 km será o
a1 = 0,5, r = 0,1 a cada dia, an = 9,7, n = ?

23. EBSERH (2016). Considere uma sequência de números pares consecutivos iniciada
pelo número 12. Qual é a diferença entre o oitavo e o quinto termos?
a1 = 12, r = 2, a5 = ?, a8 = ? a8 – a5 = ?

24. SEE-PE (2016). Considere a sequência de números naturais que começa com 3, termi-
na com 699 e a diferença entre cada termo, a partir do segundo e o anterior, é 6.
O número de termos dessa sequência é:
a1 = 3, an = 699, r = 6, n = ?

25. UFPB (2016). Considere a equação a seguir: 4 + 7 + 10 + ... + x = 424


Sabendo-se que os termos do primeiro membro dessa equação formam uma progressão
aritmética, então o valor de x é:
a1 = 4, Sn = 424, n = ?, an= ?

26. SEARH-RN (2016). A soma dos 15 primeiros termos de uma progressão aritmética é
405. Sabendo-se que a soma dos seus 25 termos é 2050, então seu 20° termo é:

27. TJ-PI (2015). Odete tem algumas manias, entre as quais, sapatos e preferência por
números ímpares. Assim, ela resolveu etiquetar sua coleção de pares de sapatos usando a
sequência dos números naturais ímpares. O primeiro par de sapatos foi etiquetado com o
número 1 e o último par de sapatos que ela comprou recebeu o número 47. A quantidade de
pares de sapatos que Odete possui é:
a1 = 1, an = 47, r = 2, n = ?

capítulo 1 • 19
28. CFO-PM-ES (2013). Numa cerimônia militar, os soldados de um quartel da capital ca-
pixaba foram organizados em fileiras. Na primeira fileira havia 18 soldados, na segunda 20
soldados, na terceira 22 soldados e assim sucessivamente. Sabe-se que no total havia 480
soldados nessa cerimônia. Qual o número de fileiras de soldados que foram formadas nes-
sa cerimônia?
a1 = 18, Sn = 480, r = 2, n = ?

29. BB (2010). Segundo dados do Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo


(Simpri), os gastos militares dos Estados Unidos vêm crescendo nos últimos anos, passando
de 528,7 bilhões de dólares, em 2006, para 606,4 bilhões de dólares, em 2009. Consideran-
do que este aumento anual venha acontecendo de forma linear, formando uma progressão
aritmética, qual será, em bilhões de dólares, o gasto militar dos Estados Unidos em 2010?

30. PM-PR (2010). Três números estão em uma progressão aritmética (PA) crescente. O
produto dos três é 66 e a soma deles é 18. Determine o próximo termo dessa progres-
são aritmética.

RESUMO
Neste capítulo é fundamental assimilar os conceitos do termo geral e da soma dos ter-
mos que são essenciais para o entendimento do regime de capitalização simples, no qual os
juros crescem de forma constante ao longo do tempo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARCHI GIMENES, C. Matemática financeira com HP 12C e Excel: uma abordagem
descomplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
OLIVEIRA, Carlos Alberto Maziozeki de. Matemática. 1 ed. Curitiba: Intersaberes, 2016.

capítulo 1 • 20
2
Progressão
geométrica
Progressão geométrica
Neste segundo capítulo aprenderemos os conceitos referentes à Progressão
Geométrica (PG).
O conceito de PG é a base para o entendimento do regime de capitalização
composta, em que após cada período, os juros são incorporados ao valor inicial e
passam a render juros sobre juros.

OBJETIVOS
•  Entender o conceito de uma PG;
•  Calcular o termo geral de uma PG;
•  Determinar a soma dos primeiros termos de uma PG;
•  Reconhecer uma Série Geométrica Convergente.

Definição

Uma sequência de números não nulos é uma PG se cada termo a partir do


segundo for igual ao anterior multiplicado pela razão (q).
Exemplos:
(2, 4, 8, ...)
4 8
q= = = 2
2 4
(27, 9, 3, ...)
9 3 1
q= = =
27 9 3

Classificação

a1 > 0 e q > 1 ou a1 < 0 e 0 < q < 1 → PG crescente


a1 < 0 e 0 < q < 1 ou a1 > 0 e q > 1 → PG decrescente
q < 0 → PG alternante
q = 1 → PG constante

capítulo 2 • 22
Exemplos:
•  PG crescente:

(2, 8, 32, 128, ...) com q = 4


(–80, –40, –20, –10, ...) com q = 0,5

•  PG decrescente:

(400, 200, 100, 50, ...) com q = 0,5


(– 4 , –16, –64, – 256, ...), com q = 4

•  PG alternante:

(2, –4, 8, –16, ...), com q = – 2


(32, –16, 8, –4, ...), com q = – 0,5

•  PG constante:

(4, 4, 4, 4, 4, ...), com q = 1


(–15, –15, –15, –15, ...), com q = 1

Propriedades

Pegando-se três números sucessivos, o do meio é a média geométrica dos ou-


tros dois.
(4, 16, 64, 256, ...)
(4 x 64) = 16
(16 x 256) = 64

•  O produto dos extremos de uma PG finita é igual ao produto de dois ter-


mos equidistantes dos extremos.
(4, 161, 64, 256, 1.024, 4.096, 16.384)
4 x 16.384 = 16 x 4.096 = 64 x 1.024

capítulo 2 • 23
Termo geral da PG

Seja a PG (a1, a2, a3,..., an – 1, a1)


Sabe-se que:
a2 = a1 · q
a3 = a2 · q = a1 · q · q = a1 · q2
a4 = a3 · q = a1 · q2 · q = a1 · q3
an = a1 · qn – 1

Portanto, o 6o termo da PG (512, 1280, 3200, ...) será:


a1 = 512
a2 = 1.280

1.280
q= = 2,5
512
a6 = 512 · 2,56 – 1
a6 = 50.000

Importante:
Empregando o termo geral, também poderemos calcular a razão de uma PG.
Desse modo, em uma PG de termos positivos em que a1 = 1 e a5 = 14641, para
calcularmos a razão, empregaremos o termo geral.

14.641 = 1 ⋅ q5 - 1
q4 = 14.641
1
 
q = 4 14.641 ou 14.641
4

q = 11

Importante:
Conhecida a razão, o 1o termo e o último de uma PG finita, poderemos cal-
cular a sua quantidade de termos.
Dessa forma vamos determinar o número de termos de uma PG, em que
q = 11, a1 = 1 e an = 14.641
14.641 = 1 · 11n – 1
11n – 1 = 14641
n=5

capítulo 2 • 24
EXERCÍCIO RESOLVIDO
O valor de uma moto esportiva desvaloriza 25% ao ano nos seus 5 primeiros anos de
uso. A motocicleta foi comprada por R$ 70.000,00; qual será o seu valor em reais após os
5 anos de uso?
A moto desvaloriza 25% ao ano. Dessa forma, a cada ano que passa o seu valor é 75%
do valor do ano anterior. Portanto a razão é de 0,75. O primeiro termo é igual a R$ 70.000,00
e n = 6.
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 · qn – 1
a6 = 70.000x · 0,756 – 1
a6 = 16.611,33
O valor da moto após 5 anos de uso será de R$ 16.611,33.

Soma dos n primeiros termos de uma PG

a1x ( q n − 1)
Sn =
q −1

Portanto, a soma dos termos da PG (1, 2, ..., 512, 1.024) de 11 elemen-


tos será:

1x ( 211 − 1)
S11 =
2 −1
S11 = 2.047

EXERCÍCIO RESOLVIDO
No nosso dia a dia, é usual surgir uma notícia que cause impacto em nossas vidas. Ima-
gine que uma pessoa fique sabendo de uma notícia que seja segredo de justiça: “Ex-presi-
dente citado em delação premiada de empreiteiro será condenado”. Em seguida, ele espalha
a notícia para outras seis pessoas diferentes e assim sucessivamente. Quais são os termos
dessa PG até o oitavo termo?
a1 = 1
a2 = 1 · 62 – 1

capítulo 2 • 25
a2 = 6
a3 = 1· 63 – 1
a3 = 36
a4 = 1 · 64 – 1
a4 = 216
a5 = 1 · 65 – 1
a5 = 1.296
a6 = 1 · 66 – 1
a6 = 7.776
a7 = 1· 67 – 1
a7 = 46.656
a8 = 1 · 68 – 1
a8= 279.936

Temos a PG(1, 6, 36, 216, 1.296, 7.776, 46.656, 279.936, ...)

Série geométrica convergente

Se as somas parciais convergem para determinado valor, a série é convergente.


Ou seja, a medida que são inseridas mais termos na soma de uma série, a soma da
P.G. vai se aproximando de um valor fixo, uma constante.

Exemplo:
Vamos considerar a PG (2; 1; 0,5; 0,25; 0,125...) de razão 0,5. Vamos calcular
a soma:

2 x ( 0, 52 − 1)
S2 = =3
05 − 1
2 x ( 0, 53 − 1)
S3 = = 3, 5
05 − 1
2 x ( 0, 54 − 1)
S4 = = 3, 75
05 − 1
2 x ( 0, 55 − 1)
S5 = = 3, 875
05 − 1

capítulo 2 • 26
2 x ( 0, 56 − 1)
S6 = = 3, 9375
05 − 1
2 x ( 0, 57 − 1)
S7 = = 3, 96875
05 − 1
2 x ( 0, 58 − 1)
S8 = = 3, 984375
05 − 1
2 x ( 0, 59 − 1)
S9 = = 3, 992188
05 − 1
2 x ( 0, 510 − 1)
S10 = = 3, 996094
05 − 1

Na medida que são inseridos mais termos na soma dessa série, a soma da PG
vai se aproximando do número 4. Ou seja, a série converge para o número 4, con-
forme os cálculos anteriores e o gráfico a seguir.
Evolução da Soma de um PG Convergente
4,00

3,992188

3,996094
3,50 3,984375
3,96875
3,9375
3,875
3,75
3,5

3,00
3

2,50
Soma

2,00
2

1,20
1,00
0,50
0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Termo

Quando uma PG é convergente, a fórmula da soma dos n termos de dela


é dada por:

a1x ( q n − 1)
Quando Sn = , q < 1, n → ∞
q −1
a1
S∞ = → Soma dos Infinitos
1− q

capítulo 2 • 27
No nosso exemplo temos:
2
S∞ = =4
1 − 0, 5

Importante:
Existem também as séries geométricas divergentes. São aquelas que não con-
vergem para nenhum valor. Ou seja, à medida que são inseridos mais termos na
soma de uma série, a soma da PG aumenta.

ATIVIDADES
01. Determine a soma dos trinta primeiros termos da PG (–0,5; 0,75; –1,125 ...).
a1 = –0,5, q = –1,5, S30= ?

02. Sendo 30 o primeiro termo de uma PG e 3 é a sua razão, calcule o 8° elemento.


a1 = 30, q = 3, a8 = ?

03. A soma dos termos da PG (4, 40, ..., 400.000)


an = 400.000, q = 10, a1 = 4

04. O valor de um carro sedan de luxo desvaloriza 20% ao ano nos seus 5 primeiros anos
de uso. O automóvel foi comprado por R$ 100.000,00; qual será o seu valor em reais após
os 5 anos de uso?

05. Calcular o valor de x na PG (8, –5, x).

06. O 3° termo de uma PG é 13,50 e o sexto termo é 364,50. Então, a razão é:


a3 = 13,50; a6 = 364,50; q = ?

07. Um pé de goiaba foi atacado por uma praga, o besouro-amarelo, destruindo a superfície
dos frutos dia após dia, segundo os termos de uma PG de primeiro termo 2 e razão 3. Se
no quinto dia foram atacadas as últimas goiabas, qual foi a totalidade de goiabas destruídas
pela praga?
a1 = 2; q = 3; a5 = 2

capítulo 2 • 28
08. Determine o 2° termo da PG (0,125; 0,25; 0,5,...)
a1 = 0,125, q = 2, a20= ?

09. Obtenha o valor da razão da PG (x – 1, x + 2, x + 8)

10. Determine a soma dos infinitos termos da PG (10; 5; 2,5; ...)

11. Enem (2015). O acréscimo de tecnologias no sistema produtivo industrial tem por ob-
jetivo reduzir custos e aumentar a produtividade. No primeiro ano de funcionamento, uma
indústria fabricou 8000 unidades de um determinado produto. No ano seguinte, investiu em
tecnologia adquirindo novas máquinas e aumentou a produção em 50%.
Estima-se que esse aumento percentual se repita nos próximos anos, garantindo um
crescimento anual de 50%. Considere P a quantidade anual de produtos fabricados no ano
t de funcionamento da indústria.
Se a estimativa for alcançada, qual é a expressão que determina o número de unidades
produzidas P em função de t, para t ≥ 1?

12. Com base na seguinte progressão geométrica: {1; 2; 4; 8; 16; 32;… } o próximo valor
da sequência é:

13. Um carro, cujo preço à vista é R$ 24.000,00, pode ser adquirido dando-se uma entrada
e o restante em 5 parcelas que se encontram em progressão geométrica. Um cliente que
optou por esse plano, ao pagar a entrada, foi informado que a segunda parcela seria de
R$ 4.000,00 e a quarta parcela de R$ 1.000,00. Quanto esse cliente pagou de entrada na
aquisição desse carro?

14. A sequência seguinte é uma progressão geométrica, observe: (2, 6, 18, 54...). Determine
o 9o termo dessa progressão.
6
Razão da progressão: = 3
2

15. Sabendo que uma PG tem a1 = 4 e razão q = 2, determine a soma dos 11 primeiros
termos dessa progressão.

16. Em uma PG decrescente, são conhecidos dois termos: a5 = 135 e a8 = 5. Determine


qual é o primeiro termo dessa PG.

capítulo 2 • 29
17. Sendo 32 o primeiro termo de uma PG e 2 é a sua razão, calcule o termo de ordem 9.

18. O valor de x para que a sequência (x+1, x, x+2) seja uma PG é:

19. Se somarmos os 8 primeiros termos da PG (7, 21, ...) qual será o valor obtido?
21
A razão é dada por =3
7

20. O sexto termo de uma PG é igual a 486 e o oitavo é igual a 4.374. O primeiro é igual a
quanto?

21. TRT (2018). Murilo planeja percorrer 90 km em 4 dias de caminhada. Ele vai percorrer,
em cada um dos últimos três dias, o dobro da distância que percorreu no dia anterior. A dife-
rença entre o total da distância que Murilo percorrerá no primeiro e quarto dias com o total
da distância que percorrerá no segundo e terceiro dias será igual a:

22. UFOP (2018). Três termos consecutivos de uma progressão geométrica crescente são
x, x + 20 e 2x + 10. A razão dessa progressão é:

23. Câmara Municipal de Araraquara-SP (2017). O sexto termo de uma PG (progressão


geométrica), representa o valor, em reais, de tributos pagos sobre o salário de Paulo. Se a
soma entre o segundo e quarto termos da PG é igual a 60 e a soma entre o terceiro e quinto
termos da PG é 180, então o valor de tributos pagos por Paulo é igual a:

24. Polícia Científica-PR (2017). O valor da soma dos termos da progressão geométrica
finita (1,5, ..., 78.125) é:

25. UNITINS (2016). 0 Silvana realizou um depósito por mês durante cinco meses seguidos.
Cada depósito realizado foi de valor igual ao dobro do valor do depósito do mês anterior.
Sabendo que o valor do primeiro depósito foi R$ 100,00, a diferença entre valor total depo-
sitado e o valor depositado no terceiro mês por Silvana foi de:

capítulo 2 • 30
RESUMO
Neste capítulo é fundamental assimilar os conceitos do termo geral e da soma dos ter-
mos que são essenciais para o entendimento do regime de capitalização composta, em que
após cada período os juros são incorporados ao valor inicial e passam a render juros so-
bre juros.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARCHI GIMENES, C. Matemática financeira com HP 12C e Excel: uma abordagem
descomplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
OLIVEIRA, CARLOS ALBERTO MAZIOZEKI DE. Matemática. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2016.

capítulo 2 • 31
capítulo 2 • 32
3
Juros simples
Juros simples
Neste terceiro capítulo aprenderemos os conceitos referentes a juros simples.
Vamos entender que apenas o capital aplicado inicialmente rende juros, inde-
pendentemente do período em que estejam sendo calculados.

OBJETIVOS
•  Apresentar os conceitos básicos;
•  Exibir a modelagem do regime de juros simples;
•  Ilustrar o desconto a juros simples;
•  Calcular a equivalência de capitais.

Conceitos básicos

O que é melhor? Receber R$ 1.000,00 hoje, ou R$ 1.000,00 daqui a um ano?


Essa é fácil! A resposta é intuitiva. A preferência é por receber os R$ 1.000,00 hoje.
Nós não temos dúvidas de que receber R$ 1.000,00 hoje é melhor do que receber
R$ 1.000,00 em um ano, porque o dinheiro tem valor no tempo.
Esse é um conceito vital na Matemática Financeira. Ele ensina que R$ 1.000,00
hoje são mais valiosos do que R$ 1.000,00 daqui a um ano e assim por diante.
Vamos aprender alguns conceitos importantes no aprendizado da Matemática
Financeira, que resumidamente tem o objetivo de estudar a evolução do dinheiro
ao longo do tempo.
•  Capital (P): é o valor aplicado por intermédio de alguma aplicação finan-
ceira. Também conhecido como Principal, Valor Presente, Valor Atual, Valor
Aplicado ou Valor Inicial. Em termos econômicos, o capital é um dos fatores
de produção.
•  Juros (J): é a remuneração devida pela utilização do capital por um perío-
do de tempo determinado. Os juros são uma importante utilização do cálculo
de porcentagens, porque empregamos este conceito por exemplo quando vamos
comprar algo, realizar um investimento ou solicitar um empréstimo em um banco
etc. Portanto, os juros são uma recompensa, que se paga ou se recebe pela quantia
em dinheiro que se pede ou empresta durante um certo tempo.

capítulo 3 • 34
Saiba mais
Os fatores de produção são trabalho, terra e capital.

A remuneração exigida por aquele


TRABALHO SALÁRIO que fornece o trabalho é o salário

quem possui terra ou imóveis exi-


TERRA ALUGUEL ge um aluguel para emprestar ao
produtor.

O emprestador do capital cobra


CAPITAL JUROS juros ao produtor.

No final do processo de produção citado anteriormente, o produtor vende as suas mer-


cadorias e paga aos que o ajudaram, emprestando-lhe o trabalho, o capital e a terra. Se
você acha justo que um trabalhador tenha um salário ao emprestar a sua capacidade
produtiva e se você concorda que um proprietário cobre um aluguel ao seu inquilino, é
natural que você também aceite que juros sejam pagos aos emprestadores de capital.
Os juros são o pagamento pelo capital, condicionados aos mesmos princípios de oferta
e de procura a que se submetem o trabalhador e a terra.

Saiba mais
Juros é o dinheiro pago pela utilização da importância emprestada ou como remu-
neração do capital empregado em atividades produtivas. Portanto, Juros (J) = preço
do crédito.
A existência de juros, decorre de vários fatores, entre os quais destacam-se:

1 – Inflação

4 – Oportunidade 2 – Risco

3 – Utilidade

capítulo 3 • 35
A existência de juros, decorre de vários fatores, entre os quais destacam-se:
1. A diminuição do poder aquisitivo da moeda em determinado período de tempo.
2. Há sempre a possibilidade de um investimento não corresponder às expectativas.
Um devedor pode por exemplo não pagar o que deve ou honrar parcialmente sua dívida.
3. Representa poupar hoje para gastar amanhã. Abrir mão de consumir hoje para
comprar amanhã é interessante quando o principal recebe remuneração apropriada. Ou
seja, os indivíduos desejam recompensa pelo adiamento do consumo. A recompensa
para que não haja consumo são os juros.
4. Os recursos disponíveis para investir são escassos, razão pela qual ao aceitar deter-
minado projeto perde-se oportunidades de ganhos em outros. Portanto, é preciso que o
projeto escolhido proporcione retorno satisfatório.

Importante:
Relembrar o conceito das representações centesimal e percentual.
Denominamos fração centesimal a fração cujo denominador é igual a 100.
Pode parecer muito simples, mas essa é a dúvida de muitos alunos e a falta ou
o não entendimento dessas representações é uma barreira no aprendizado da
Matemática Financeira.

Exemplo: 5 17 50 135
, , ,
100 100 100 100
Toda fração centesimal pode ser representada por um número decimal
(unitário).
Desse modo, as frações anteriores podem ser representadas por: 0,05; 0,17;
0,50; 1,35. No entanto, podemos representar os números decimais no formato
percentual. Na prática, basta pegar o número no formato decimal e multiplicar
por 100 acompanhado do símbolo %. Ou seja, 5%, 17%, 50%, 135%.
Adicionalmente, para transformar um número do formato percentual para o
unitário, basta dividir o número que se encontra no formato percentual por 100
retirando o símbolo %, Ou seja, 0,05; 0,17; 0,50; 1,35.
•  Taxa de Juros (i): é a razão entre o valor dos juros pagos ou recebidos em
determinado período de tempo e o principal aplicado. É importante que a taxa de
juros seja expressa na mesma unidade de tempo que o prazo da operação a que se
refere à taxa. Nas operações algébricas as taxas serão utilizadas no formato unitá-
rio. i = J / P, consequentemente, J = P · i
•  Montante (S): é a soma do principal e dos juros. Também conhecido como
Valor Futuro, Valor Final ou Capital Final. S = P + J.

capítulo 3 • 36
•  Fluxo de caixa: é o conjunto de entrada e saídas de capital em determinado
horizonte temporal. Por convenção, as entradas ou os créditos são valores > 0 de
capital e as saídas de caixa ou os débitos são valores < 0 de capital.

(+) entradas

0
tempo

(–) saídas

EXERCÍCIO RESOLVIDO
Um indivíduo investe R$ 5.000,00 em um negócio pelo prazo de 4 meses. No final ele
recebe R$ 5.500,00. Determine:
a) o fluxo de caixa do indivíduo.
R$ 5.500

0
4 n (mês)

R$ 5.000

b) os juros recebidos.
S = R$ 5.500,00, P = R$ 5.000,00
Sabemos que S = P + J, então J = S – P
J = 5500 – 5.000
J = R$ 500,00
c) a taxa de juros ao período (a.p.).
J = R$ 500,00, P = R$ 5.000,00
i = J/P
i = 500/5.000
i = 0,1 a.p. (formato decimal)
ou
i = 10% a.p. (formato percentual)

capítulo 3 • 37
Importante:
Relembrar o uso da percentagem.

Exemplo:
Um artigo com preço de R$ 130,00 teve esse valor reajustado para R$165,00.
Qual o percentual de aumento?
(165/130 ) – 1 = 1,2692 – 1 = 0,2692 x 100 = 26,92%
Ou
165 – 130 = 35
35/130 = 0,2692 x 100 = 26,92%

Exemplo:
Um artigo de R$ 175,00 teve uma redução em seu preço, que passou a ser de
R$ 150,00. Qual o percentual referente à redução?
175 – 150 = 25
25/175 = 0,1429 x 100 = 14,29%

Regime de juros simples

Os juros simples são calculados sempre sobre o principal, sem incorporar à sua
base de cálculo os juros calculados anteriormente.
Vimos que o juro originado no primeiro período de aplicação é:
J=P·i

Para n períodos temos:


J=P·i·n

Sabemos que:
S=P+J

Levando em consideração que J = P · i · n, temos:


S=P+P·i·n

S = P(1 + i · n) → Fórmula geral do regime de juros simples. Daí obtemos:

S
S= → Fórmula para calcular o Principal
(1 + i ⋅ n )
capítulo 3 • 38
S
−1
i= P → Fórmula para calcular a Taxa de Juros
n
P
−1
n= S → Fórmula para calcular o Prazo
i

Importante:
Juro comercial x juro exato
Juro comercial: o prazo é calculado em dias, considerando um mês com 30
dias e o ano com 360 dias.
Juro exato: o prazo é calculado em dias, com um ano de 365 dias. No caso do
ano bissexto, consideramos 366 dias.
Por convenção, vamos sempre adotar o juro comercial, quando o problema
não fizer menção ao tipo.

Cálculo do rendimento e montante a juros simples

Exemplo:
Você pediu um empréstimo de R$ 5.000,00 a uma taxa de juros simples de
10% ao ano a ser pago em dois anos. Qual é o valor dos juros? Qual é o montante?
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
A taxa de juros é utilizada no formato unitário.
P = R$ 5.000,00; i = 10% a.a. = 0,10 a.a.; n = 2 anos. J = ?
J = P · i · n = 5.000 x 0,10 x 2 = R$ 1.000,00

Sabemos que S = P + J = 5000 + 1000 = R$ 6.000,00


Ou
S = P(1 + i · n) = 5.000(1 + 0,10 x 2)
S = 5.000 x 1,20
S = R$ 6.000,00
Sabemos que S = P + J, então J = S – P = 6000 – 5000 = R$ 1.000,00

Bônus: resolvendo pela calculadora HP 12C.

capítulo 3 • 39
PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA
1 f REG
2 Principal CHS PV
3 Prazo em dias n
4 Taxa ao ano i
5 f INT Juros
6 + Montante

Importante:
Na HP 12 C utilizamos a taxa no formato percentual. Vamos lembrar que nas
fórmulas trabalhamos a taxa no formato unitário. A função f REG apaga todos os
registros armazenados nas memórias da HP 12C e também o visor. Isso evita que
algum outro dado que não faça parte do problema contamine os cálculos.

CONEXÃO
Para aprender mais sobre a calculadora HP 12 C, acesse: <www.hp.com/latam/br/pro-
dutos/calculadoras/mod_aprendizado/professores/12c.html>. Acesso em: set. 2018.

Note que o prazo no problema é fornecido em anos e deve ser transformado


em dias:
n = 2 anos = 2 x 360 = 720 dias.

A taxa já está no formato requerido pela HP 12C.


Agora basta seguir os passos indicados.

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 5.000 CHS PV
3 720 n
4 10 i
5 f INT 1.000
6 + 6.000

capítulo 3 • 40
Exemplo;
Uma empresa solicitou um empréstimo de R$ 200.000,00 a uma taxa de juros
simples de 1,8% ao mês a ser pago em 36 meses. Qual é o valor dos juros? Qual
é o montante?
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 200.000, 00; i = 1,8% a.m. = 0,018 a.m.; n = 36meses. J = ?
J = P · i · n = 200.000 x 0,018 x 36 = R$ 129.600,00

Sabemos que S = P + J = 200.000 + 129.600 = R$ 329.600,00


Ou
S = P(1 + i · n) = 200.000(1 + 0,018 x 36)
S = 200.000 x 1,648
S = R$ 329.600,00

Sabemos que S = P + J, então J = S – P = 329600 – 200.000 = R$ 129.600,00

Bônus: resolvendo pela calculadora HP 12C.


Note que o prazo no problema é fornecido em meses e deve ser transformado
em dias:
n = 36 meses = 36 x 30 = 1.080 dias

Observe que a taxa no problema é fornecido ao mês e deve ser convertida para
ao ano:
i = 1,8% a.m, sabemos que 1 ano tem 12 meses, então:
i = 1,8 x 12 = 21,6% a.a.

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 200.000 CHS PV
3 1080 n
4 21,6 i
5 f INT 129.600
6 + 329.600

capítulo 3 • 41
Cálculo do rendimento e montante a juros simples para períodos não inteiros

Em certas transações financeiras, o prazo não é um número inteiro em relação


ao prazo definido para a taxa.

Exemplo:
Considere um capital de R$140.000,00 emprestado à taxa de 10% ao ano
pelo prazo de 4 anos e 6 meses. Calcule o montante deste empréstimo.
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 140.000, 00; i = 10% a.m. = 0,10 a.a.; n = 4 anos e 6 meses; S = ?

Sabemos que um 1 ano tem 12 meses, então:


6 meses = 0,5 ano, então n = 4 + 0,5 = 4,5 anos
S = 140.000(1 + 0,10 x 4,5)
S = 140.000 x 1,45
S = R$ 203.000,00

Bônus: resolvendo pela calculadora HP 12C.


Note que o prazo no problema é fornecido em meses e deve ser transformado
em dias:
n = 4,5 anos = 4,5 x 360 = 1.620 dias

A taxa já está no formato requerido pela HP 12C.

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 140000 CHS PV
3 1620 n
4 10 i
5 f INT 63.000
6 + 203.000

capítulo 3 • 42
Cálculo do prazo a juros simples

Exemplo:
Fiz um empréstimo para comprar um notebook. No término do empréstimo
terei pago R$ 2.500. Só de juros pagarei R$ 500,00. A taxa foi de 1% a.m. Por
quantos meses pagarei pelo empréstimo?

Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.


S = 2.500, J = 500, i = 1% a.m. = 0,01 a.m.

Sabemos que J = P · i · n
Então
J
n= ⋅i
P

Mas, antes de calcular o prazo temos que achar o valor do principal.


Sabemos que S = P + J, então:
2.500 = P + 500
P = 2.500 – 500
P = R$ 2.000,00
500
n= x 0,01
2000
n = 25 meses
Ou
P 2.500
−1 −1
0, 25
n= S = 2.000 = = 25 meses
i 0, 01 0, 01

Bônus
1. Sem utilizar fórmulas, podemos chegar ao mesmo resultado, da se-
guinte forma:

Ao multiplicarmos o valor do capital pela taxa de juros, iremos obter o juro


correspondente a cada período:
2.000 x 0,01 = R$ 20,00

capítulo 3 • 43
Agora, basta dividir o valor total de juros, R$ 500,00, pelo valor correspon-
dente ao valor dos juros em cada período, R$ 20,00, obtendo assim a resposta para
o problema: 500 = 25 meses.
20
2. Resolvendo pela HP 12C

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG

2 Principal ENTER
3 Montante Δ%
4 Tx. Juros ÷ Prazo

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 2.000 ENTER
3 2.500 Δ%
4 1 ÷ 25

Exemplo:
Comprei o material para a reforma da minha casa de praia. Irei pagar um total
de R$ 38.000,00. O seu valor à vista era de R$ 32.000,00 e a taxa de juros é de
18% a.a. Por quantos meses eu pagarei por este material?
S = 38.000, P = 32.000, i = 18% a.a. = 0,18 a.a.

Note que a taxa de juros não está expressa na mesma unidade de tempo que o
prazo da operação a que se refere. Sabemos que 1 ano tem 12 meses, então:
i = 18% / 12 = 1,5% a.m.

Sabemos que J = P · i · n
Então
J
n= ⋅i
P

capítulo 3 • 44
Antes de achar o prazo temos que calcular o valor dos juros.
Sabemos que S = P + J
38.000 = 32.000 + J
J = 38.000 – 32.000
J = R$ 6.000,00
6000
n= x 0,015
32000
n = 12,5 meses
Ou
P 38.000
−1 −1
0,1875
n= S = 32.000 = = 12, 5 meses
i 0, 015 0, 015

Bônus
1. Sem utilizar fórmulas, podemos chegar ao mesmo resultado, da se-
guinte forma:

Ao multiplicarmos o valor do capital pela taxa de juros, iremos obter o juro


correspondente a cada período:
32.000 x 0,015 = R$ 480,00

Agora, basta dividir o valor total de juros, R$ 6.000,00, pelo valor correspon-
dente ao valor dos juros em cada período, R$ 480,00, obtendo assim a resposta
para o problema: 6000 = 12,5 meses.
480
2. Resolvendo pela HP 12C

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 Principal ENTER
3 Juros %T
4 Tx. Juros ÷ Prazo

capítulo 3 • 45
PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA
1 f REG
2 32.000 ENTER
3 6.000 %T
4 1,5 ÷ 12,5

Cálculo da taxa a juros simples

Exemplo
O valor principal de uma aplicação é de R$ 2.000,00. Resgatou-se um total de
R$ 2.050,00 após 1 mês. Qual o valor da taxa de juros ao ano?
S = 2.050, P = 2.000, n = 1 mês

Sabemos que J = P · i · n
Então
J
i= ⋅n
P

Antes de achar o valor da taxa de juros temos que calcular o valor dos juros.
Sabemos que S = P + J
2.050 = 2.000 + J
J = 2.050 – 2.000
J = R$ 50,00
i = 50/2.000 x 1
i = 0,025 a.m. ou 2,5% a.m.

Mas, o enunciado pede a taxa de juros ao ano. Sabemos que 1 ano tem 12
meses, então:
i = 0,025 x 12 = 0,30 a.a. ou 30% a.a

Ou poderíamos ter feito a conversão no prazo:


1
n = 1 mês = = 0,08333 ano
12
50
i= x 0,08333
2.000

capítulo 3 • 46
i = 0,30 a.a. ou 30% a.a.
Ou
P 2.050
−1 −1
n= S = 2.000 = 0, 30 a.a. ou 30% a.a.
i 0, 08333

Bônus
1. Sem utilizar fórmulas, podemos chegar ao mesmo resultado, da se-
guinte forma:

Basta dividir o valor total de juros, R$ 50,00, pelo valor correspondente ao


valor do principal, R$ 2.000,00, obtendo assim a resposta para o problema:
50
= 0,025 x 12 = 0,30 a.a. ou 30% a.a.
2.000

2. Resolvendo pela HP 12C

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 Principal ENTER
3 Juros %T
4 Prazo ÷ Taxa de Juros

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 2000 ENTER
3 50 %T
4 1 ÷ 2,5

Obtemos como resultado 2,5% a.m. x 12 = 30% a.a.


Ou

capítulo 3 • 47
PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA
1 f REG
2 Principal ENTER
3 Montante Δ%
4 Prazo ÷ Taxa de Juros

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 2.000 ENTER
3 2.050 Δ%
4 1 ÷ 2,5

Obtemos como resultado 2,5% a.m. x 12 = 30% a.a.

Cálculo do principal a juros simples

Exemplo
Qual é o principal de uma aplicação com prazo de 5 anos, taxa de 15% a.a. e
valor de resgate igual a R$ 120.000,00?
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
n = 5 anos, S = 120.000, i = 15% a.a. = 0,15 a.a.
S 120.000 120.000
P= = = = R $68.571, 43.
(1 + i ⋅ n ) (1 + 0,15 ⋅ 5) (1 + 0,15 ⋅ 5)

Bônus
Resolvendo pela HP 12C

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 Prazo ENTER
3 Taxa de Juros X

capítulo 3 • 48
PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA
4 100 +
5 Montante %T Principal

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 5 ENTER
3 15 X
4 100 +
5 120000 %T 68.571,43

Desconto a juros simples

Um título tem um valor denominado nominal ou valor de face. É o valor de-


leno dia vencimento. Porém, antes do vencimento, o título tem um valor menor
do que o nominal. O valor do título na data que antecede o seu vencimento é
chamado valor atual.
Considerando os conceitos de valor nominal e de valor atual, o desconto D é
a diferença entre o valor nominal do compromisso e o seu valor atual na data do
desconto.
D = S – P, em que:
D = valor do desconto
S = valor futuro (na data de vencimento)
P = valor atual ( na data de operação)

São conhecidos dois tipos de descontos simples: desconto bancário (ou co-
mercial ou “por fora”) e desconto racional (ou “por dentro”).
•  Desconto Comercial (Dc): é a modalidade usada pelos bancos para remu-
nerar o capital; representa os juros simples calculados sobre o valor nominal do tí-
tulo de crédito (por fora). É importante ressaltar que o valor nominal de um título
é o valor de face, representando aquele que deve ser pago na data do vencimento.
Dc = M · i · n, em que:
M = valor nominal

capítulo 3 • 49
i = taxa de juros
n = número de períodos antes do vencimento

O valor presente ou valor atual (Vc) é o valor do título na data do resgate, não
importando a data de vencimento.
Vc = M – Dc
Vc = M – M · i · n
Vc = M(1 – i · n)

Exemplo:
Uma empresa emitiu uma duplicata de R$ 9.000,00 com vencimento em
6/12/17. 56 dias antes do vencimento, descontou o título num banco que cobra
3% a.m. de taxa de desconto bancário. Determine o valor desse desconto.
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
M = R$ 9.000,00
0, 03
i = 3% a.m.= 0,03 a.m.→ = 0,001 a.d.
30
n = 56 dias
Dc= ?
Dc = M · i · n
Dc = 9.000 x 0,001 x 56
Dc = R$ 504,00

•  Desconto Racional (Dr): é a modalidade de desconto simples calculado


sobre o valor atual do título, em uma taxa fixada e durante o tempo corresponden-
te, do mesmo modo como são calculados os juros simples.
Dr = Vr · i · n
Vr = valor atual
M
Vr =
(1 + i ⋅ n )
Exemplo:
Uma letra de câmbio com valor de resgate de R$ 92.400,00, com vencimento
em 150 dias, está sendo oferecida. Sabendo que o comprador almeja uma remune-
ração mínima de 7,5% a.m sobre o capital aplicado na compra, por quanto deve
ser adquirido o papel?

capítulo 3 • 50
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
M = R$ 92.400,00
n = 150 dias → 5 meses
i = 7,5% a.a. ou 0,075 a.m.
92.400
Vr = = R $67.200, 00
(1 + 0, 075 ⋅ 5)
Exemplo
Qual é o valor do desconto racional simples e o valor de resgate de um título
de R$ 40.000,00, que irá vencer em 2 meses e 20 dias, descontado à taxa de 36%
ao ano?
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
M = R$ 40.000,00
Vr = ?; Dr =?
0, 36
i = 36% a.a. = 0,36 a.a. → = 0,001 a.d.
360
n = 2 meses e 20 dias → 60 + 20 = 80 dias
40.000
Vr = = R $ 37.037, 04
(1 + 0, 001 ⋅ 80 )
Dr = M – Vr
Dr = 40.000,00 – 37.037,04 = R$ 2.962,96
Ou
Dr = Vr · i · n = 37.037,14 x 0,001 x 80 = R$ 2.962,96

Equivalência de capitais a juros simples

Dois ou mais capitais são equivalentes quando, a certa taxa de juros, produ-
zem valores iguais em uma data comum.

Exemplo
Receber R$ 1.100,00 daqui a um ano ou R$ 1.000,00 hoje são equivalentes a
uma taxa de juros simples de 10% a.a.?
Vamos calcular qual é o montante de R$ 1.000,00, considerando os dados
do exemplo.

capítulo 3 • 51
S = 1.000(1 + 1 x 0,10)
S = R$ 1.100,00

Vamos calcular qual é o principal de R$ 1.100,00, considerando os dados


do exemplo.
1.100
P= = R $1.000, 00
(1 + 1 ⋅ 0,1)

R$ 1.000,00 R$ 1.200,00
n = 1 ano; i = 10% a.a = 0,10 a.a

Ou seja, receber R$ 1.100,00 daqui a um ano ou R$ 1.000,00 hoje são equi-


valentes a uma taxa de juros simples de 10% a.a.

ATIVIDADES
01. FUNAPE (2017). João emprestou a quantia de R$ 23.500,00 a seu filho Roberto. Trata-
ram que Roberto pagaria juros simples de 4% ao ano. Roberto pagou esse empréstimo para
seu pai após 3 anos. O valor total dos juros pagos por Roberto foi:
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 23.500,00; i = 4% a.a.; n = 3 anos; J = ?

02. SERGAS (2016). No regime dos juros simples, qual é a taxa anual equivalente a 8% ao
mês?

03. TRF – 3ª REGIÃO (2016). Em um contrato é estabelecido que uma pessoa deverá pagar o
valor de R$ 5.000,00 daqui a 3 meses e o valor de R$ 10.665,50 daqui a 6 meses. Essa pessoa
decide então aplicar em um banco, na data de hoje, um capital no valor de R$ 15.000,00, durante
3 meses, sob o regime de capitalização simples a uma taxa de 10% ao ano. No final de 3 meses,
ela resgatará todo o montante correspondente, pagará o primeiro valor de R$ 5.000,00 e aplicará
o restante sob o regime de capitalização simples, também durante 3 meses, em outro banco. Se o

capítulo 3 • 52
valor do montante desta última aplicação no final do período é exatamente igual ao segundo valor
de R$ 10.665,50, então a taxa anual fornecida por este outro banco é, em %, de:

04. UFMA (2016). Se R$ 10.000,00 foram aplicados por 10 dias, a juros simples, de taxa
de 15% ao mês, qual o montante dessa aplicação?

05. BAHIAGÁS (2016). Uma aplicação de R$ 1.000.000,00 resultou em um montante de


R$ 1.240.000,00 após 12 meses. Dentro do regime de Juros Simples, a que taxa o capital
foi aplicado?
P = R$ 1.000.000,00; S = R$ 1.240.000,00; n = 12 meses; i = ?

06. MANAUSPREV (2015). José fez uma aplicação financeira de R$ 1.000,00 para o perío-
do de 6 meses em um título de renda fixa com uma taxa de juros simples de 3% ao trimestre.
Infelizmente, José teve um problema financeiro e precisou resgatar sua aplicação no 4o mês.
Considerando essas informações, o valor resgatado por José foi de, em reais,
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 1.000,00; i = 3% a.t. = 0,03 a.t.; n = 4 meses; S = ?

07. SEFAZ-MT (2014). O número de meses necessários para que um investimento feito na
poupança triplique de valor (assumindo que esta remunere à taxa de 6% ao ano, no regime
de juros simples) é de:

08. TRT (2014). A aplicação a juros de um capital de R$ 3.000,00 resultou em um montante


de R$ 3.300,00 ao final do período de 2 meses e meio. A taxa de juros simples anual desse
investimento, em %, foi de:
P = R$ 3.000,00; S = R$ 3.300,00; n = 2,5 meses; iaa = ?
i= ( S/P-1)/n= ( 3.300/3.000-1)/2,5=0,04 a.m.ou 4% a.m.

09. Uma smart TV de 32 polegadas é vendida nas seguintes condições:


Preço à vista = R$ 1.600,00
Condições a prazo = 20% de entrada e R$ 1.300,00 em 30 dias.
Qual é a taxa de juros simples cobrada na venda a prazo.

10. Calcule o montante de R$ 200.000,00 aplicado por:


a) 7 meses à taxa linear de 2,5% ao mês.
b) 9 meses à taxa linear de 21,6% ao semestre.

capítulo 3 • 53
c) 1 ano e 5 meses a taxa linear de 96% ao ano.
d) 7 meses à taxa linear de 2,5% ao mês.

11. Receber R$ 1.200,00 daqui a um ano ou R$ 1.000,00 hoje são equivalentes a uma taxa
de juros simples de 20% a.a.?

12. Uma empresa emitiu uma duplicata de R$ 8.000,00 com vencimento em 6/12/17. 47
dias antes do vencimento, descontou o título num banco que cobra 4,5% a.m. de taxa de
desconto bancário. Determine o valor desse desconto.

13. Qual é o valor do desconto racional simples e o valor de resgate de um título de R$


50.000,00, que irá vencer em 2 meses e 10 dias, descontado à taxa de 36% ao ano?

RESUMO
Neste capítulo é fundamental entender os conceitos básicos que são os pilares para o
entendimento do regime de capitalização simples.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARCHI GIMENES, C. Matemática financeira com HP 12C e Excel: uma abordagem
descomplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
PATRICIO SAMANEZ, C. Matemática Financeira. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
PEREIRA CASTANHEIRA, N. Cálculo Aplicado à Gestão e aos Negócios. 1. ed. Curitiba:
Intersaberes, 2016.

capítulo 3 • 54
4
Juros compostos
Juros compostos
Neste quarto capítulo aprenderemos os conceitos referentes a Juros Compostos.
Vamos entender que no regime de juros compostos a taxa de juros incide
sobre o capital atualizado com os juros do período, o “famoso juros sobre juros”.

OBJETIVOS
•  Exibir a modelagem do regime de Juros Compostos;
•  Ilustrar o desconto a Juros Compostos;
•  Calcular a equivalência de capitais.

Regime de capitalização composta ou exponencial

O regime de juros compostos considera que os juros constituídos em cada


período são acrescentados ao principal gerando o montante do período. Este valor
futuro, por sua vez, passará a render juros no período seguinte gerando um novo
montante e assim sucessivamente.
Esta dinâmica de formação de juros é diferente da sistemática dos juros sim-
ples, em que exclusivamente o capital rende juros, não acontecendo remuneração
sobre os juros gerados em períodos anteriores.
Dedução da fórmula para achar o montante:
S1 = P + iP = P (1 + i)
S2 = S1 + i S1 = S1 (1 + i) = S1 (1 + i)2
...
Sn = P(1 + i)n

Importante:
O prazo n e a taxa i devem estar sempre na mesma unidade de tempo.
Um outro modo de se obter essa expressão é a partir do fato de o montante
crescer de acordo com uma progressão geométrica. Lembrando a fórmula do ter-
mo geral de uma progressão geométrica, temos:
an = a1 · qn – 1

capítulo 4 • 56
Sendo:
an → último termo
q → razão

Em nosso caso:
an = Sn e a1 = S1
Sn = S1 . q(n – 1)

Lembrando que:
S1 = P(1 + i), q = (1 + i) ∴ S = Sn = P (1 + i) (1 + i)(n – 1)→ S = P (1 + i)n

A partir de Sn = P(1 + i)n,obtemos:


S
P = → fórmula para achar o Principal.
(1 + i )n
 1
 S 
i =    -1 → fórmula para achar a Taxa de Juros.
n
 P  
 
( lnS - lnP )
n = → fórmula para achar o Prazo.
ln (1 + i )

A seguir podemos verificar o comportamento gráfico dos regimes de juros


simples (linear) e composto (exponencial), a partir de uma aplicação inicial de
R$ 1.000,00 para um prazo de 10 anos, considerando diferentes níveis taxas de juros.
i = 10% a.a
15.000
14.000 Simples Composta
13.000
12.000
11.000
10.000
9.000
8.000
R$

7.000
6.000
5.000
4.000
3.000 2.593,74
2.000
1.000 2.000,00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

capítulo 4 • 57
i = 20% a.a
15.000
14.000 Simples Composta
13.000
12.000
11.000
10.000
9.000
8.000
R$

7.000 6.191,74
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000 3.000,00
1.000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

i = 30% a.a
15.000
14.000 Simples Composta
13.000 13.785,85
12.000
11.000
10.000
9.000
8.000
R$

7.000
6.000
5.000
4.000
3.000 4.000,00
2.000
1.000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Por meio das tabelas a seguir podemos verificar os cálculos que serviram de
base para a confecção dos gráficos anteriormente mencionados.

I = 10%
PRINCIPAL JUROS MONTANTE
ANO
SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA
0 1.000,00 1.000,00

1 1.000,00 1.000,00 100,00 100,00 1.100,00 1.100,00

2 1.000,00 1.100,00 100,00 110,00 1.200,00 1.210,00

3 1.000,00 1.210,00 100,00 121,00 1.300,00 1.331,00

4 1.000,00 1.331,00 100,00 133,10 1.400,00 1.464,10

capítulo 4 • 58
I = 10%
PRINCIPAL JUROS MONTANTE
ANO
SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA
5 1.000,00 1.464,10 100,00 146,41 1.500,00 1.610,51

6 1.000,00 1.610,51 100,00 161,05 1.600,00 1.771,56

7 1.000,00 1.771,56 100,00 177,16 1.700,00 1.948,72

8 1.000,00 1.948,72 100,00 194,87 1.800,00 2.143,59

9 1.000,00 2.143,59 100,00 214,36 1.900,00 2.357,95

10 1.000,00 2.357,95 100,00 235,79 2.000,00 2.59+3,74

I = 10%
PRINCIPAL JUROS MONTANTE
ANO
SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA
0 1.000,00 1.000,00

1 1.000,00 1.000,00 200,00 200,00 1.200,00 1.200,00

2 1.000,00 1.200,00 200,00 240,00 1.400,00 1.440,00

3 1.000,00 1.440,00 200,00 288,00 1.600,00 1.728,00

4 1.000,00 1.728,00 200,00 345,60 1.800,00 2.073,60

5 1.000,00 2.073,60 200,00 414,72 2.000,00 2.488,32

6 1.000,00 2.488,32 200,00 497,66 2.200,00 2.985,98

7 1.000,00 2.985,98 200,00 597,20 2.400,00 3.583,18

8 1.000,00 3.583,18 200,00 716,64 2.600,00 4.299,82

9 1.000,00 4.299,82 200,00 859,96 2.800,00 5.159,78

10 1.000,00 5.159,78 200,00 1.031,96 3.000,00 6.191,74

capítulo 4 • 59
I = 10%
PRINCIPAL JUROS MONTANTE
ANO
SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA
0 1.000,00 1.000,00

1 1.000,00 1.000,00 300,00 300,00 1.300,00 1.300,00

2 1.000,00 1.300,00 300,00 390,00 1.600,00 1.690,00

3 1.000,00 1.690,00 300,00 507,00 1.900,00 2.197,00

4 1.000,00 2.197,00 300,00 659,10 2.200,00 2.856,10

5 1.000,00 2.856,10 300,00 856,83 2.500,00 3.712,93

6 1.000,00 3.712,93 300,00 1.113,88 2.800,00 4.826,81

7 1.000,00 4.826,81 300,00 1.448,04 3.100,00 6.274,85

8 1.000,00 6.274,85 300,00 1.882,46 3.400,00 8,157,31

9 1.000,00 8,157,31 300,00 2.447,19 3.700,00 10.604,50

10 1.000,00 10.604,50 300,00 3.181,35 4.000,00 13.785,85

Importante
•  Para n < 1, o valor futuro cresce mais rapidamente a juros simples do que a
juros compostos, dada a mesma taxa de juros por período de capitalização.
•  Para n = 1, o valor futuro do ponto de vista do regime de juros simples é
idêntico ao de juros compostos, de vez que P(1 + i · n) = P(1 + i)n para n = 1, dada
a mesma taxa de juros por período de capitalização;
•  Para n > 1, o valor futuro cresce mais rapidamente ao longo do tempo no
regime de juros compostos do que no de simples, dada a mesma taxa de juros por
período de capitalização.
•  A curva no regime de juros compostos é exponencial (progressão geométri-
ca) enquanto no de juros simples é linear (progressão aritmética).

capítulo 4 • 60
Cálculo do montante a juros compostos

Exemplo
Você pediu um empréstimo de R$ 5.000,00 a uma taxa de juros compostos de
10% ao ano a ser pago em dois anos. Qual é o montante?
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
A taxa de juros é utilizada no formato unitário.
P = R$ 5.000,00; i = 10% a.a. = 0,10 a.a.; n = 2 anos. S= ?
S = P(1 + i · n) = 5.000(1 + 0,10)2
S = 5.000 x 1,21
S = R$ 6.050,00

Bônus: resolvendo pela calculadora HP 12C.

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 5000 PV
3 2 n
4 10 i
5 FV 6050

Exemplo
Determine o valor acumulado no final de 2 anos, a uma taxa de 1% a.m., no
regime de juros compostos, a partir de um principal de R$ 2.000,00.
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 2.000,00; i = 10% a.m. = 0,10 a.a.; n = 2 anos → 24 meses. S= ?
S = P(1 + i · n) = 2.000(1 + 0,01)24
S = 2.000 x 1,269735
S = R$ 2.539,47

capítulo 4 • 61
Bônus: resolvendo pela calculadora HP 12C.

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 2000 PV
3 24 n
4 1 i
5 FV 2539,47

Cálculo do principal a juros compostos

Exemplo:
Determine o principal necessário para produzir um montante de R$ 1.000,00
no final de 2 anos, a uma taxa de 1,25% a.m., no regime de juros compostos.
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
S = R$ 1.000,00; i = 1,25% a.m. = 0,10 a.a.; n = 2 anos → 24 meses. P= ?
1.000
P =
(1 + 0, 0125 )24
1.000
P =
(1 + 0, 0125 )24
1.000
P =
1, 347351

P = R$ 742,20

Bônus: resolvendo pela calculadora HP 12C.

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 1000 FV
3 24 n
4 1 i
5 PV 742,20

capítulo 4 • 62
Cálculo da taxa de juros a juros compostos

Exemplo:
Um principal de R$ 5.000,00, aplicado durante um ano e meio, produziu um
montante de R$ 11.000,00. Determine a taxa de juros ao mês dessa aplicação.
P = R$ 5.000,00, S = R$ 11.000,00; n = 1,5 ano → 18 meses, i = ?

 1

i =  S  n  - 1
 P  
 
 1 

i =  11.000 18  - 1
 5.000  
 
i = ( 2, 20 ) 0 ,055556  -1
 
i = 1, 044777 - 1
i = 0, 044777 ou 4, 48% a.m.

Bônus: resolvendo pela calculadora HP 12C.

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 5000 CHS PV
3 11000 FV
4 18 n
5 i 4,48

Exemplo:
Qual é a taxa de juros anual empregada sobre o capital de R$ 8.000,00 duran-
te 12 meses que gerou o montante de R$ 10.145,93?
P = R$ 8.000,00, S = R$ 10.145,93; n = 12meses → 1 ano, i = ?

capítulo 4 • 63
 1

i =  S  n  - 1
 P  
 
 1
  10 . 145 , 93  1
i =   -1
 8.000  
 
i = (1, 268241)  - 1 1
 
i = 0, 268241 ou 26, 82% a.a.

Bônus: resolvendo pela calculadora HP 12C.

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 8.000 CHS PV
3 10145,93 FV
4 1 n
5 i 26,82

Cálculo do prazo a juros compostos

Exemplo:
Por quanto tempo devo aplicar um capital de R$ 800,00 a uma taxa de juros
de 1,17% ao mês para que produza um montante de R$ 1.500?
P = R$ 800,00, S = R$ 1.500,00; i = 1,15% a.m., n= ?

( lnS - lnP )
n =
ln (1 + i )
( ln 1.500 − ln 800 )
n =
ln (1 + 0, 0115 )
( 7, 313220 - 6, 684612 )
n =
ln (1, 00115 )
0, 628609
n =
0, 011434
n = 55 meses

capítulo 4 • 64
Bônus: resolvendo pela calculadora HP 12C.

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 800 CHS PV
3 1.500 FV
4 1,17 i
5 n 55

Exemplo:
Um investimento rende juros compostos a uma taxa de 7,71% ao ano.
Depois de quantos anos, um valor inicial de R$ 1.000,00 chegará ao valor de
R$ 10.000,00 com esse investimento?
P = R$ 1.000,00, S = R$ 10.000,00; i = 7,71% a.a., n = ?

( lnS - lnP )
n =
ln (1 + i )
( ln 10000 − ln 1000 )
n =
ln (1 + 0, 0771)
( 9, 210340 - 6, 907755 )
n =
ln (1, 0771)
2, 302585
n =
0, 074272
n = 31 anos

Bônus: resolvendo pela calculadora HP 12C.

PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA


1 f REG
2 1.000 CHS PV
3 10.000 FV
4 7,71 i
5 n 31

capítulo 4 • 65
Capitalização e desconto a juros compostos

O desconto composto pode ser classificado em dois tipos: o desconto “por


dentro” (racional) e o desconto “por fora” (comercial).

Desconto composto “por fora”

Generalizando o desenvolvimento do desconto composto “por fora”, obtem–


se a seguinte expressão de cálculo:
VF = N(1 – d)n

Em que: VF = valor descontado, N = valor nominal, d = taxa de desconto,


n = número de períodos antes do vencimento
Como:
DF = N – VF

Em que: DF = valor descontado


Tem-se:
DF = N[1 – (1 – d)n]

Exemplo:
Um título de valor nominal de R$ 2.500.000,00 é negociado por meio de
uma operação de desconto “por fora” 3 meses antes de seu vencimento. A taxa
de desconto adotada atinge 5% a.m. Determine o valor descontado e o desconto
da operação.
N = R$ 2.500.000,00, n = 3 meses, d = 5% a.m., VF= ?, DF = ?
DF = 2.500.000[1 – (1 – 0,05)3]
DF = 2.500.000 x 0,142625
DF = R$ 356.562,50
VF = 2.500.000(1 – 0,05)3
VF = 2.500.000 x 0,857375
VF = R$ 2.143.437,50

Ou VF = N – DF
VF = 2.500.000 – 356.562,50
VF = R$ 2.143.437,50

capítulo 4 • 66
Exemplo:
Um título foi descontado a taxa de 6% a.m. 5 meses antes do seu vencimento.
Sabe-se que esta operação produziu um desconto de R$ 350.000,00. Admitindo
o conceito de desconto composto “por fora”, calcule o valor nominal do título.
DF = R$ 350.000,00, d = 6% a.m., n = 5 meses, N =?
390.000 = N[1 – (1 – 0,06)5]
350.000 = N[0,266096]
350.000
N=
0, 266096
N = R$ 1.315.314,88

Desconto composto “por dentro”


N
Vr =
(1 + i )n
Em que: Vr = valor descontado racional, N = valor nominal, i = taxa de des-
conto racional, n = no de períodos antes do vencimento.
Dr = N – Vr

Em que: Dr = valor do desconto.


 1-1 
Dr = N  
 (1 + i ) 
n

Exemplo:
Suponha que uma pessoa deseja descontar uma nota promissória 3 meses antes
do seu vencimento. O valor nominal deste título é de R$ 600.000,00. Sendo 4,5%
a.m. a taxa de desconto racional, o valor descontado pela pessoa na operação é de:
N = R$ 600.000,00, n = 3 meses, i = 4,5% a.m., Vr = ?, Dr = ?
N
Vr =
(1 + i )n
600.000
Vr =
(1 + 0, 045 )3
600.000
Vr =
(1 + 0, 045 )3
Vr = R $ 525.777, 96

capítulo 4 • 67
O valor do desconto racional é:
Dr = N – Vr
Dr = 600.000 – 525.777,96
Dr = R$ 74.222,04

Exemplo
Calcule o valor do desconto racional de um título de valor nominal de
R$ 1.300.000,00 descontado 4 meses antes de seu vencimento à taxa de 6,5%
a.m.
N = R$ 1.300.000,00, n = 4 meses, i = 6,5% a.m., DF = ?

 1-1 
Dr = 1.300.000  
 (1 + 0, 065 ) 
4

 1-1 
Dr = 1.300.000  
 (1 + 0, 065 ) 
4

Dr = 1.300.000 x 0, 222677
Dr = R $ 289.479, 98

Equivalência de capitais a juros compostos

Exemplo:
Receber R$ 1.210,00 daqui a 2 anos ou R$ 1.000,00 hoje são equivalentes a
uma taxa de juros simples de 10% a.a.?
Vamos calcular qual é o montante de R$ 1.000,00, considerando os dados
do exemplo.
S = 1.000(1 + 1 x 0,10)2
S = R$ 1.210,00

Vamos calcular qual é o principal de R$ 1.210,00, considerando os dados


do exemplo.
1.210
P=
(1 + 1 x 0,10 )
2

P = R $ 1.000, 00

capítulo 4 • 68
R$ 1.000,00 R$ 1.210,00
n = 2 ano; i = 10% a.a

Ou seja, receber R$ 1.210,00 daqui a 2 anos ou R$ 1.000,00 hoje são equiva-


lentes a uma taxa de juros compostos de 10% a.a.

ATIVIDADES
01. Petrobras (2010). Um título de R$ 1.000,00, disponível no fim de 5 meses para uma
taxa de juros composta de 3 % a.m., deve ser adquirido, em reais, por:

02. FUNAPE (2017). O montante de um empréstimo de 4 anos da quantia de R$ 20.000,00,


do qual se cobram juros compostos de 10% ao ano, será igual a:

03. Petrobras (2011). Um jovem executivo recebeu R$ 10.000,00 de bonificação por um


trabalho bem-sucedido. Decidiu aplicar a quantia em um fundo de investimentos, pelo prazo
de 4 meses, a uma taxa composta de 3% ao mês. O valor total que o jovem poderá resgatar,
em reais, após esse prazo, é de

04. CFC (2016). Uma Sociedade Empresária optou por liquidar, antecipadamente, o valor
da indenização devida ao sócio excluído do quadro societário, prevista originalmente para ser
paga ao final de 12 meses, a contar da data da exclusão do sócio, cujo montante seria de
R$ 96.882,69. Considerando-se os dados apresentados, com base na taxa de juros compos-
tos de 0,85% ao mês, o valor presente a ser pago é de, aproximadamente:

05. Um investimento rende juros compostos a uma taxa de 6,50% ao ano. Depois de
quantos anos, um valor inicial de R$ 1.000,00 chegará ao valor de R$ 5.000,00 com
esse investimento?

06. Prefeitura de Mendes-RJ (2016). Dois investidores aplicaram um capital de


R$ 1.800.000,00 a uma taxa de juros compostos de 1,2% a.m. durante um período de 2,5
anos. Quanto cada investidor irá resgatar, sabendo que o valor atualizado será dividido pro-

capítulo 4 • 69
porcionalmente ao valor investido, sendo que o sócio “A" ficará com 3/5 e o sócio “B" com
o restante?

07. Petrobras (2018). Uma empresa avalia uma proposta de investimento, que promete pa-
gar 20% ao ano, no regime de juros compostos. Ela pretende fazer um único investimento em
jan/2019, para realizar exatamente dois resgates no futuro, sendo o primeiro, em jan/2020,
no valor de 120 milhões de reais, e o segundo, de 720 milhões de reais, em jan/2021. As-
sim, o valor mínimo a ser investido pela empresa, em milhões de reais, que garante os dois
resgastes, é igual a:

08. CFC (2015). Uma Sociedade Empresária financia a compra de uma máquina de costura
em três prestações mensais iguais, no valor de R$ 573,50, com a primeira prestação com
vencimento um mês após a compra.
Considerando-se uma taxa de juros composta de 5% ao mês, o valor presente da máqui-
na é de, aproximadamente:

09. CASAN (2016). Por usar o limite de sua conta bancária, o Sr. João teve que pagar, pelos
três meses de atraso, juros compostos de 25% ao mês sobre o valor devido. Se o valor sobre
o qual incidem os juros corresponde a R$ 1.600,00, o valor total pago pelo Sr. João, contabi-
lizando o valor devido e os juros correspondentes, foi de

10. BNDES (2009). O investimento que proporcionou a um investidor obter um montante


de R$ 15.000,00 aplicado a uma taxa de juros compostos de 1,5% ao mês, pelo período de
seis meses, em reais, foi:

11. Petrobras (2010). Uma aplicação inicial de R$ 10.000,00 à taxa composta de 3% a. m.,
terá o valor do resgate, ao fim de 5 meses, em reais, de:

12. BANESTES (2018). Um bem, cujo preço à vista é R$ 500,00, será adquirido por meio
de duas prestações mensais consecutivas de R$ 450,00, sendo a primeira delas paga um
mês após a compra. Nessa venda, a taxa mensal de juros compostos aplicada é:

13. Petrobras (2010). Um investidor faz determinado investimento e no final de 12 meses


resgata R$ 634.120,90. Considerando que a taxa de juros mensal foi de 2% e o cálculo teve
como base os juros compostos, o que equivale dizer que o fator para determinação do valor
de resgate do investimento é igual a 1,26824179, qual é, em reais, o valor do investimento?

capítulo 4 • 70
14. Um investimento rende juros compostos a uma taxa de 8% ao ano. Depois de quantos
anos, um valor inicial de R$ 1.000,00 chegará ao valor de R$ 4.000,00 com esse investimento?

15. Liquigás (2018). Um cliente fez um empréstimo de 200 mil reais, a taxa de 5% ao mês,
no sistema de juros compostos, em jan/2018. Após exatos dois meses da data do primeiro
empréstimo, em mar/2018, ele pegou mais 100 mil reais, mantendo a taxa e o sistema
de juros. Em abr/2018, exatamente um mês após o último empréstimo, liquidou as duas
dívidas, zerando o seu saldo devedor. O valor pago pelo cliente, em milhares de reais, foi de,
aproximadamente,

16. BANESTES (2018). Certa empresa financeira do mundo real cobra juros compostos de
10% ao mês para os empréstimos pessoais. Gustavo obteve nessa empresa um empréstimo
de 6.000 reais para pagamento, incluindo os juros, três meses depois.
O valor que Gustavo deverá pagar na data do vencimento é:

17. BANESTES (2018). Um capital de R$ 2.000,00 é aplicado a juros compostos de 10%


ao mês. Depois de 3 meses de capitalização sem que houvesse qualquer retirada, o deten-
tor desse montante faz um saque de R$ 562,00 e o restante do dinheiro continua a ser
capitalizado nas mesmas condições. Dois meses após essa retirada, o valor acumulado na
aplicação é:

18. SETRABES (2018). Calcule o valor presente de uma operação no regime de capitaliza-
ção composta que rendeu um montante igual a R$ 9.500,00 após 6 meses. Sabe-se que a
taxa da operação foi igual a 3% ao mês.

19. SETRABES (2018). Um cliente aplicou R$ 26.500,00 à taxa de juros compostos de 5%


a.m. Quanto ele terá daqui a 12 meses?

20. PETROBRAS 2018. Uma empresa avalia uma proposta de investimento, que promete
pagar 20% ao ano, no regime de juros compostos. Ela pretende fazer um único investi-
mento em jan/2019, para realizar exatamente dois resgates no futuro, sendo o primeiro,
em jan/2020, no valor de 120 milhões de reais, e o segundo, de 720 milhões de reais, em
jan/2021. Assim, o valor mínimo a ser investido pela empresa, em milhões de reais, que ga-
rante os dois resgastes, é igual a:

capítulo 4 • 71
RESUMO
Aprendemos que no regime de juros compostos a taxa de juros incide sobre o capital
atualizado com os juros do período, o “famoso juros sobre juros”.

capítulo 4 • 72
5
Taxas de juros
Taxas de juros
Neste quinto capítulo aprenderemos os conceitos referentes à Taxa de Juros.
As taxas de juros são primordiais no entendimento e na aplicação correta dos
cálculos financeiros.

OBJETIVOS
•  Apresentar o conceito de taxas de juros nominal e efetiva;
•  Explicar as taxas proporcional e equivalente;
•  Esclarecer as taxas de juros aparente e real.

Taxa de juros nominal

A taxa nominal é expressa em uma unidade de tempo diferente do período de


tempo no qual os juros são capitalizados.

Exemplos:
6,5% ao ano, com capitalização mensal
1,5% ao mês, com capitalização diária

Taxa proporcional (taxa linear)

Duas taxas de juros i1 e i2, representadas em unidades de tempo diferentes,


são proporcionais quando, incidindo sobre um mesmo valor inicial, durante um
mesmo prazo, geram um mesmo valor futuro, no regime de capitalização simples.
Vamos considerar um mesmo valor inicial P sobre o qual ocorram as taxas
i1 e i2, durante um mesmo prazo, representado por n1 e n2, em relação às unida-
des de tempo de i1 e i2, respectivamente, produzindo um mesmo valor futuro S.
Daí temos:
S = P x (1 + n1 x i1) e S = P x (1 + n2 x i2), logo:
n1 x i1 = n2 x i2

capítulo 5 • 74
Importante:
Vocês se lembram da aula 3? Juro comercial x juro exato
Juro comercial: o prazo é calculado em dias, considerando um mês com 30
dias e o ano com 360 dias.
Juro exato: o prazo é calculado em dias, com um ano de 365 dias. No caso do
ano bissexto, consideramos 366 dias.
Por convenção, vamos sempre adotar o juro comercial, quando o problema
não fizer menção ao tipo.

Exemplo:
Determine a taxa trimestral proporcional a taxa de 20% a.a.
i1 = ia = taxa anual, i2 = it = taxa trimestral, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 4 trimestres

Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1ia = 4it
ia = 4it → it = ia/4

Logo:
it = 20%/4
it = 5% a.t.

Exemplo:
Determine a taxa mensal proporcional a taxa de 24% a.a.
i1 = ia = taxa anual, i2 = im = taxa mensal, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 12 meses

Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1ia = 12im
ia = 12im → im = ia/12

Logo:
it = 24%/12
it = 2% a.m.

capítulo 5 • 75
Exemplo:
Determine a taxa diária proporcional à taxa de 3% a.m.
i1 = im= taxa mensal, i2 = id = taxa diária, n1 = 1 mês, n2 = 1 mês = 30 dias

Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1im = 30 id
im = 30 id → id = im/30

Logo:
id = 3%/30
id = 0,10% a.d.

Exemplo:
Determine a taxa anual proporcional à taxa de 0,05% a.d.
i1 = im= taxa anual, i2 = id = taxa diária, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 360 dias

Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1ia = 360 id
ia = 360 id

Logo:
ia = 360 x 0,05%
ia = 18% a.a.

Taxa de juros efetiva

A taxa efetiva é expressa na mesma unidade de tempo do período em que os


juros são capitalizados.
•  2% ao mês, com capitalização mensal, ou simplesmente, 2% ao mês;
•  0,1% ao dia, com capitalização diária, ou simplesmente, 0,1% ao dia;
•  8% ao ano, com capitalização anual, ou simplesmente, 8% ao ano.

capítulo 5 • 76
Equivalência entre taxa de juros

Duas taxas de juros i1 e i2, representadas em unidades de tempo diferentes, são


equivalentes quando, incidindo sobre um mesmo valor inicial, durante um mes-
mo prazo, geram um mesmo valor futuro, no regime de capitalização composta.
Vamos considerar um mesmo valor inicial P sobre o qual ocorram as taxas i1 e
i2, durante um mesmo prazo, representado por n1 e n2, em relação às unidades de
tempo de i1 e i2, respectivamente, produzindo um mesmo valor futuro S. Daí temos:
S = P x (1 + i1)n1 e S = P x (1 + i2)n2, logo:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2

Exemplo:
Determine a taxa trimestral equivalente à taxa de 35% a.a.
i1 = ia= taxa anual, i2 = it = taxa trimestral, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 4 trimestres

Decorre:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + it)4
it = (1 + ia)1/4 – 1

Logo:
it = (1 + 35%)1/4 – 1
it = 7,79% a.t.

Exemplo:
Determine a taxa anual equivalente à taxa de 1% a.m.
i1 = ia = taxa anual, i2 = im= taxa mensal, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 12 meses

Decorre:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + im)12
ia = (1 + im)12 – 1

Logo:
ia = (1 + 1%)12 – 1
ia = 12,68% a.a.

capítulo 5 • 77
Exemplo:
Determine a taxa diária equivalente à taxa de 2% a.m.
i1 = im= taxa mensal, i2 = id = taxa diária, n1 = 1 mês, n2 = 1 mês = 30 dias

Decorre:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2
(1 + im)1 = (1 + id)30
id = (1 + im)1/30 – 1

Logo:
id = (1 + 2%)1/30 – 1
id = 0,066% a.d.

Exemplo:
Determine a taxa dia por dia útil equivalente à taxa de 5% a.m. (mês comer-
cial com 21 dias úteis)
i1 = im= taxa mensal, i2 = id = taxa diária (dia útil), n1 = 1 mês, n2 = 1 mês =
21 dias úteis

Decorre:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2
(1 + im)1 = (1 + id)21
id = (1 + im)1/21– 1

Logo:
id = (1 + 5%)1/21 – 1
id = 0,2326% a.d.

Exemplo:
Em determinado investimento, a taxa auferida foi de 20% a.p. (período com
70 dias úteis). Determine a taxa por dia útil equivalente.
i1 = ip = taxa período, i2 = id = taxa diária (dia útil), n1 = 1 período, n2 = 1 pe-
ríodo = 70 dias úteis

capítulo 5 • 78
Decorre:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2
(1 + ip)1 = (1 + id)70
id = (1 + ip)1/70 – 1

Logo:
id = (1 + 20%)1/70 – 1
id = 0,2608% a.d.

Exemplo:
Dada a taxa de 25% a.a., determinar a taxa equivalente no período de 96 dias
(ano comercial).
i1 = ia = taxa anual, i2 = ip = taxa do período, n1 = 1 ano, n2 = 360/96 períodos

Decorre:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + ip)360/96
ip = (1 + ia)96/360 – 1

Logo:
ip = (1 + 25%)96/360 – 1
ip= 6,13% a.p.

Relação da taxa nominal com a taxa efetiva

Dada uma taxa nominal, qual a taxa efetiva a ser utilizada?


A partir de uma taxa nominal in, a taxa efetiva correspondente, referente ao
período de capitalização, será ie que lhe seja proporcional.
ie = in/k, em que k é o número de períodos de capitalização contidos na unida-
de de tempo em que a taxa nominal é escrita.

Exemplo:
Dada a taxa nominal de 36% a.a., capitalizada mensalmente, determine a
taxa efetiva.
in = 36% a.a. e k = 12

capítulo 5 • 79
Logo:
ie = 36%/12
ie = 3% a.m.

Exemplo:
Dada a taxa nominal de 36% a.a., capitalizada trimestralmente, determinar a
taxa efetiva.
in = 36% a.a. e k = 4

Logo:
ie = 36%/4
ie = 9% a.t.

Exemplo:
Dada a taxa nominal de 4% a.m., capitalizada anualmente, determine a
taxa efetiva.
in = 4% a.m. e k = 12

Logo:
ie = 4%/1/12
ie = 48% a.a.

Saiba mais
A taxa nominal da poupança é de 6% a.a., capitalizada mensalmente. Você sabe qual é
a sua taxa efetiva anual?
in = 6% a.a. e k = 12
Logo:
ie = 6%/12
ie = 0,5% a.m. → taxa efetiva mensal.
A taxa efetiva anual é:
(1 + ia)1 = (1 + im)12
ia = (1 + im)12 – 1
ia = (1 + 5%)12 – 1
ie = 6,17% a.a.

capítulo 5 • 80
Taxa de juros aparente e taxa de juros real

As taxas aparentes, também são conhecidas como taxas nominais, trata-se da-
quelas que são informadas.
Intuitivamente sabemos que, com o decorrer do tempo, o dinheiro perde o
seu poder de compra, ou seja, com R$ 10,00 hoje, compramos uma determinada
quantidade de pães, daqui a cinco anos, a quantidade de pães adquiridas será me-
nor por causa da inflação.
As taxas reais são aquelas que eliminam o efeito da inflação no período.
Dependendo dos casos, a taxa real pode assumir valores negativos.

CONEXÃO
No Brasil, não há um índice oficial para inflação. A inflação é medida por meio de diver-
sos índices, divulgados por várias instituições, tais como o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas (FIPE).
Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/precos
-e-custos.html>; <http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumChannelId=402880811D8E34B-
9011D92B6160B0D7D>; <http://www.fipe.org.br/pt-br/indices/ipc/>

A taxa real é calculada a partir da taxa efetiva:


(1 + taxa real) = (1 + taxa aparente)/(1 + taxa inflação)

Exemplo
Uma aplicação financeira obteve rendimento efetivo de 6% ao ano. Sabendo
que a taxa de inflação no período foi de 4,7%, determine o ganho real dessa
aplicação.
Taxa efetiva = 6% a.a.
Taxa inflação = 4,9% a.a.
Taxa real = [(1 + 6%)/(1 + 4,9%)] – 1
Taxa real = 1,24% a.a.

capítulo 5 • 81
ATIVIDADES
01. BNB (2014). Renato pediu empréstimo ao banco para pagamento em um ano com taxa
anual real de juros de 28%. Sabendo que a inflação prevista para o período é de 7%, a taxa
aparente de juros é de, aproximadamente:

02. BB (2013). Certo capital foi aplicado por um ano à taxa de juros de 6,59% a.a. Se no
mesmo período a inflação foi de 4,5%, a taxa real de juros ao ano dessa aplicação foi, em
%, de:

03. BRDE (2015). Considerando uma taxa de inflação anual de 6% a.a., qual a taxa aparen-
te que uma financeira deve cobrar para ter um ganho equivalente a 5% a.a. de juros reais?

04. TER-AM (2010). A taxa nominal de 10% ao ano com capitalização semestral correspon-
de à taxa efetiva, ao ano, de:

05. Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ (2016). Um comerciante que trabalha no seu dia a dia
com taxas de juros trimestrais se depara com uma taxa semestral. A taxa efetiva trimestral,
equivalente à taxa efetiva de 44% ao semestre, é de:

06. Você aplicou R$ 1.000,00 à taxa nominal de 20% ao ano com capitalização mensal,
quanto terá após um ano?

07. Prefeitura de Goiânia (2016). Ao admitir um cenário de inflação positiva, um investi-


mento financeiro que possui rendimento com taxa nominal positiva, porém, inferior à inflação,
terá a taxa de juros real
a) negativa e superior à taxa nominal. c) negativa e inferior à taxa nominal.
b) positiva e inferior à taxa nominal. d) positiva e superior à taxa nominal.

08. PC-DF (2016). Um capital de R$ 7.000,00 foi colocado em uma aplicação com capitali-
zação mensal, com juros compostos, que rendeu, ao final de um ano, juros totais de 34,48%
sobre o valor original. Considerando a situação apresentada no texto, assinale a alternativa
que apresenta a denominação da taxa de 34,48%.
a) Taxa nominal d) Taxa proporcional
b) Taxa efetiva e) Taxa opcional
c) Taxa real

capítulo 5 • 82
09. Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ (2015). Certa aplicação apresenta taxa nominal de
20% ao ano, capitalizada trimestralmente. A taxa efetiva anual equivalente a essa taxa nomi-
nal é de aproximadamente:

10. BANESTES (2018). O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) é um indica-


dor auferido mensalmente pelo IBGE que mede a variação de preços de um conjunto de
produtos e serviços. Esse índice é utilizado pelo governo como parâmetro para os reajustes
de salários dos trabalhadores brasileiros. Se, em determinado ano, o salário mínimo nacional
for reajustado (aumentado) em 6,89% e, nesse mesmo período, o INPC for de 5%, então o
aumento real do poder de compra do salário mínimo será de:

11. SERCOMTEL (2016). Um valor total de R$ 1.000,00 foi aplicado à taxa nominal de
24% ao ano, durante um ano. Qual será o montante obtido, considerando a capitalização
semestral?

12. Determine a taxa trimestral proporcional a taxa de 24% a.a.

13. Determine a taxa mensal proporcional a taxa de 36% a.a.

14. Determine a taxa diária proporcional à taxa de 6% a.m.

15. Determine a taxa anual proporcional à taxa de 0,1% a.d.

16. Determine a taxa trimestral equivalente à taxa de 20% a.a.

17. Determine a taxa anual equivalente à taxa de 4% a.m.

18. Determine a taxa diária equivalente à taxa de 1,50% a.m.

19. Determine a taxa dia por dia útil equivalente à taxa de 8% a.m. (mês comercial com
21 dias úteis)

20. Em um determinado investimento, a taxa auferida foi de 40% a.p. (período com 70 dias
úteis). Determine a taxa por dia útil equivalente.

capítulo 5 • 83
21. Dada a taxa de 30% a.a., determine a taxa equivalente no período de 96 dias
(ano comercial).

22. BANESTES (2018). O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) é um indicador da


variação dos preços calculado pela Fundação Getúlio Vargas e divulgado mensalmente. O
IGP-M costuma ser utilizado como referência para o cálculo de reajuste dos contratos de
aluguel de imóveis. O contrato de aluguel de Ivo prevê reajustes anuais com base no IGP-M
acumulado nesse período. Após um ano de contrato, o valor acumulado desse índice foi
7,73%. Se, no mesmo período, a inflação acumulada foi de 5%, então o aumento do aluguel,
descontada a inflação, foi de:

23. MPE–RS (2015). A taxa equivalente anual, em juros compostos, de 2% ao mês é de:

24. Prefeitura de Porto Alegre-RS (2012). A taxa semestral equivalente em juros compostos
a 5% ao mês é:

25. POTIGAS-RN (2012). No regime de juros compostos qual é a taxa anual equivalente a
5% ao mês?

26. SEFAZ-RJ (2009). A taxa de juros compostos semestral equivalente à taxa de 10% ao
bimestre é:

27. Dada a taxa nominal de 10% a.a., capitalizada mensalmente, determine a taxa efetiva.

28. Dada a taxa nominal de 10% a.a., capitalizada trimestralmente, determine a taxa efetiva.

29. Dada a taxa nominal de 8% a.m., capitalizada anualmente, determine a taxa efetiva.

30. Petrobras (2010). Realizar uma operação financeira a uma taxa de 60% a.a., com capi-
talização mensal, é equivalente a realizar essa mesma operação, à taxa de juros composto
semestral de:

capítulo 5 • 84
RESUMO
Neste capítulo aprendemos os conceitos referentes à Taxa de Juros. A falta de enten-
dimento desse assunto é uma barreira no aprendizado e consequentemente na tomada de
decisões pessoais e/ou profissionais.

GABARITO
Capítulo 1

01. 3
A partir do segundo termo, vamos fazer diferença de um número pelo seu antecessor:
r=5–2 =3
r=8–5 =3
r = 11 – 8 = 3

02. 1225
Vamos utilizar a fórmula da soma dos termos:

Sn =
( a1 + an )n
2
( 0 + 49 ) 50 
S50 =
2
2450
S50 =
2
S50 = 1225

03. 146
Em primeiro lugar vamos calcular a razão: r = 6 – 1 = 5
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a30 = 1 + (30 – 1)5
a30 = 1 + 145
a30 = 146

capítulo 5 • 85
04.
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a14 = 1.500 + (15 – 1)20
a14 = 1.500 + 280
a14 = 1.780
Você deve receber R$ 1.780,00 da sua sogra.
Ou o valor a ser recebido da sua sogra = valor emprestado + acréscimo mensal =
1.500 + 14 · 20 = 1500 + 280 = 1780

05. 287
Em primeiro lugar, vamos calcular o número de barris na décima quarta fila, utilizando a
fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1) r
a14 = 14 + (14 – 1)1
a14 = 14 + 13
a14 = 27

Agora vamos calcular o número total de barris do galpão, utilizando a fórmula da soma
dos termos:

Sn =
( a1 + an )n
2
(14 + 27)14 
S14 =
2
574
S14 =
2
S14 = 287

06. 45
Vamos utilizar a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1) r
98 = 10 + (n – 1)2
98 = 10 + 2n – 2
2n = 90
n = 45

capítulo 5 • 86
07. 2
Vamos utilizar a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
18 = a1 + (5 – 1)4
a1 = 20 – 18
a1 = 2

08. 40
Em primeiro lugar vamos calcular o número correspondente à décima posição, utilizando
a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a10 = –5 + (10 – 1)2
a1 = –5 + 18
a1 = 13
Agora vamos calcular a soma dos 10 primeiros elementos, utilizando a fórmula da soma
dos termos:
(a + a )n
Sn = 1 n
2
( −5 + 13)10 
S10 =
2
80
S10 =
2
S10 = 40

09. 14564
Vamos calcular o 35° termo, utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a35 = 200 + (35 – 1)4
a35 = 200 + 136
a35 = 336

Vamos calcular o 50° termo, utilizando a fórmula do termo geral:


an = a1 + (n – 1)r
a50 = 200 + (50 – 1)4
a50 = 200 + 196
a50 = 396

capítulo 5 • 87
Agora vamos calcular a soma das 50 parcelas, utilizando a fórmula da soma dos termos:

Sn =
( a1 + an )n
2
( 200 + 396 ) 50 
S50 =
2
29.800
S50 =
2
S50 = 14.900

Para achar a resposta do problema, basta fazer a conta:


S50 – a35 = 14.900 – 336 = 14.564

10. 38
Vamos calcular o 10° termo, utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a10 = 2 + (10 – 1)4
a10 = 2 + 36
a50 = 38

11. 558,75
Em primeiro lugar, vamos calcular a quantidade produzida de arroz em 2021 (10° ano),
utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a10 = 50,25 + (10 – 1)1,25
a10 = 50,25 + 11,25
a10 = 61,50
Agora vamos calcular a quantidade total de arroz produzida nos 10 anos, utilizando a
fórmula da soma dos termos:

Sn =
( a1 + an )n
2
( 50, 25 + 6150
, )10 
S10 =
2
1.117
S10 =
2
S10 = 558, 75

capítulo 5 • 88
12. 86° dia
a1 = 5,2, r = 0,2, an = 22, n = ?
an = a1 + (n – 1)r
22 = 5 + (n – 1)0,2
22 = 5 + 0,2n – 0,2
0,2n = 17,20
n = 86

13. 399
an = a1 + (n – 1)r
a20 – a1 = a1 + (20 – 1)r – a1 = 19r
a8 + a9 = a5 + a3 + 189
a1 + (8 – 1)r + a1 + (9 – 1)r = a1 + (5 – 1)r + a1 + (3 – 1)r + 189
a1 + 7r + a1 + 8r = a1 + 4r + a1 + 2r + 189
9r = 189
r = 21
a20 = 19r = 19 · 21 = 399

14. 7 mL
a4 = a2 + 6
a1 + a2 + a3 + a4 = 46
a4 = a2 + 2r
a2 + 6 = a2 + 2r
r=3
a1 = a2 – 3
a3 = a2 + 3
a2 – 3 + a2 + a2 + 3 + a2 + 6 = 46
4a2 = 40
a2 = 10
a1 = 10 – 3
a1 = 7

capítulo 5 • 89
15. 13,1 milhões
De 2004 a 2009 temos 5 anos.
Em 2009 (a6) temos 14,9 milhões. Em 2004 (a1) temos 14,9 – 4,5 = 10,4 milhões.
4, 5
A razão será dada por: = 0,9 milhão. Em 2007 (a4), teremos:
5
an = a1 + (n – 1)r
a4 = 10,40 + (4 – 1)0,9
a4 = 10,4 + 2,7
a4 = 13,1

16. 5800
Vamos calcular o 2° termo, utilizando a fórmula do termo geral:
an = 800 + (21 – 1)250
a21 = 800 + 5.000
a21 = 5.800

17. 7ª posição
Vamos utilizar a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1) r
–136 = 20 + (n – 1)–6
–16 = 20 – 6n + 6
6n = 42
n=7

18. o 14° elemento é 29


Fazendo n = 1, temos:
S1 = 1² + 2 ·1
S1 = 3
S1 significa a soma de todos os termos até a1, ou seja, a1 = 3.
Fazendo n = 2, temos:
S2 = 2² + 2 · 2
S2 = 8.
S2 significa a soma de todos os termos até a2, ou seja, a1 + a2 = 8.
Sabendo que a1 = 3.
3 + a2 = 8

capítulo 5 • 90
a2 = 5
r=8–5
r=2
an = a1 + (n – 1)r
a14 = 3 + (14 – 1)2
a14 = 3 + 26
a14 = 29

19. 0,2 km
a1 = 2, a31 = 8, n = 31, r = ?
an = a1 + (n – 1)r
8 = 2 + (31 – 1)r
30r = 6
r = 0,2

20. 2310
a + b = 385
a – b = 165
2a = 550
a = 275
b = 385 – 275
b = 110
r = 275 – 260
r = 15
n=?
275 = 110 + (n – 1)15
275 = 110 + 15n – 15
15n = 180
n = 12

Sn =
( a1 + an )n
2
(110 + 275)12 
S12 =
2
S12 = 2.310

capítulo 5 • 91
21. 20100

Sn =
( a1 + an )n
2
(1 + 200 ) 200 
S200 =
2
S200 = 20.100

22. 93° dia


an = a1 + (n – 1)r
9,7 = 0,5 + (n – 1)0,1
9,7 = 0,5 + 0,1n – 0,1
0,1n = 9,3
n = 93

23. 6
a5 = 12 + (5 – 1)2
a5 = 12 + 8
a5 = 20
a8 = 12 + (8 – 1)2
a8 = 12 + 14
a8 = 26
a8 – a5 = 26 – 20
a8 – a5 = 6

24. 117
an = a1 + (n – 1)r
699 = 3 + (n – 1)6
699 = 3 + 6n – 6
6n = 702
n = 117

25. 49

Sn =
( a1 + an )n
2

capítulo 5 • 92
(a1 + an) n = 2Sn
[a1 + a1 + (n – 1)r]n = 2Sn
[2a1 + nr – r]n = 2Sn
[2 · 4 + 3n – 3]n = 2 · 424
[8 + 3n – 3]n = 848
[3n + 5]n = 848
3n2 + 5n = 848
3n2 + 5n – 848
Uma sequência de números não pode ter tamanho negativo, o valor de n que nos interes-
sa é a solução positiva dessa equação que no caso é igual a 16.
a16 = 4 + (16 – 1)3
a16 = 4 + 45
a16 = 49

26. 159

Sn =
( a1 + an )n
2

S15
( a + a )15
= 1 15
2

405 =
( a1 + a15 )15
2

(a1 + a15)15 = 810


a1 + a15 = 54 (I)

S25 =
( a1 + a25 ) 25
2
( a + a ) 25
2050 = 1 25
2

(a1 + a25)25 = 4100


a1 + a25 = 164 (II)
Como:
a15 = a1 + 14r

a25 = a1 + 24r

capítulo 5 • 93
De (I) e (II) temos:

a1 + a1 + 14r = 54

a1 + a1 + 24r = 164
2a1 + 14r = 54 x = ( −1)

2a1 + 24r = 164
−2a1 − 14r = − 54

2a1 + 24r = 164

r = 11
2a1 + 24 · 11 = 164
2a1 = –100
a1 = –50
a20 = a1 + 19r
a20 = –50 + 19 · 11
a20 = –50 + 19 · 11
a20 = –50 + 209
a20 = 159

27. 24
47 = 1 + (n – 1)2
47 = 1 + 2n – 2
2n = 48
n = 24

28. 15
an = 18 + (n – 1)2
an = 18 + 2n – 2
an = 2n + 16

Sn =
( a1 + an )n
2
(18 + 2n + 16 ) n
480 =
2

960 = 34n + 2n²


2n² + 34n – 960 = 0
n² + 17n – 480 = 0
Resolvendo a equação do 2° grau temos os números –32 e 15. Como o n representa a
quantidade de termos, os valores negativos não servem, logo, n = 15.

capítulo 5 • 94
29. 632,3 bilhões de dólares
Vamos calcular o aumento, em bilhões de dólares, de 2006 a 2009:
606,4 – 528,7 = 77,7
Como o aumento foi em 3 anos, a cada ano os gastos cresceram 25,9 bilhões.
Assim, em 2010 dos gastos foram de: 606,4 + 25,9 = 632,3

30. 16
Observe que podemos representar os três números por x – r, x, x + r, em que r = razão.
Temos:
x – r + x + x + r = 18
3x = 18
18
x=
3
x=6
(x – r) · x · (x + r) = 66
(6 – r) · 6(6 + r) = 66
(36 – r²) · 6 = 66
216 – 6r² = 66
6r² = 216 – 66
6r² = 150
150
r² = = 25
6
r=5
Logo,
a3 = 6 + 5 = 11
a4 = 11 + 5 = 16

Capítulo 2

01. 38.350
Vamos calcular a soma dos termos:
a x ( qn − 1)
Sn = 1
q −1
a − 0, 5x ( −15
, 30 − 1)
Sn =
−15
, −1
Sn = 38.350

capítulo 5 • 95
02. 65,610
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 1 · qn – 1
a8 = 30 1 · 38 – 1
a8 = 30 1 · 2187
a8 = 65.610

03. 444.444
Vamos calcular o número de termos:
an = a1 1 · qn – 1
400000 = 4 1 · 10n – 1
400.000
10n – 1 =
4
10n – 1 = 100.000
n=6
Vamos calcular a soma dos termos:

a1x ( qn − 1)
Sn =
q −1
4x (106 − 1)
Sn =
10 − 1
4x 999.999
Sn =
9
Sn = 444.444

04. R$ 32.768
O carro sedan de luxo desvaloriza 20% ao ano. Portanto a cada ano que passa o seu
valor é 80% do valor do ano anterior. Portanto a razão é de 0,90.
O primeiro termo é igual a R$ 100.000,00 e n = 6.
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 1 · qn – 1
a6 = 100.000 · 0,806 – 1
a6 = 32.768

capítulo 5 • 96
05. 3,125
Vamos obter o valor de x igualando as razões:

−5 x
=
8 −5
8x = 25
25
x=
8
x = 3,125

06. 3
a6 = a3 · q3
364,50 = 13,50 · q3
364, 50
q3 =
13, 50
q3 = 27
1
 
q = 27 3 
q=3

07. 242
Utilizando a fórmula da soma dos termos:

a1x ( qn − 1)
Sn =
q −1
2x ( 35 − 1)
S5 =
3 −1
484
S5 =
2
S5 = 242

08. 65.536
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 · qn – 1
a20 = 0,125 · 220 – 1
a20 = 0,125 · 524.288
a20 = 0,125 · 524.288
a20 = 65.536

capítulo 5 • 97
09. 2
Vamos achar o valor de x:
(x+2) (x+8)
=
(x-1) (x+2)

(x + 2)(x + 2) = (x – 1)(x + 8)
x2 + 2x + 2x + 4 = x2 + 8x – x – 8
3x = 12
x=4
Achando os valores da PG:
x–1=4–1=3
x+2=4+2=6
x + 8 = 4 + 8 = 12
Temos a PG (3, 6, 12)
6
A razão será dada por =2
3

10. 20
a1x ( qn − 1)
Quando Sn = , q < 1, n → ∞
q −1
a1
S∞ = → Soma dos Infinitos
1− q
10
S∞ = = 20
1− 0, 5

11. O número de unidades produzidas P, em função de t, corresponde, em cada ano, aos ter-
mos de uma progressão geométrica de primeiro termo: a1 = .8000 unidades e razão q = 1,5.
Logo, a expressão que determina esse número de unidades é:
p = 8.000 · (1,5)t – 1

12. 64
Basta observar que a razão da PG é 2, ou seja, para acharmos o próximo basta multiplicar
por 2.
Então, 32 · 2 = 64

capítulo 5 • 98
13. R$ 8.500,00
an = a1 · qn – 1
a2 = 4.000
a4 = 1.000
a2 = a1 · q
4.000 = a1 · q
4.000
a1 =
q
a4 = a1 · q3
4.000 3
1.000 = ·q
q
1.000 q3
=
4.000 q
0,25 = q2
q = 0,50
4.000
a1 =
0, 50
a1 = 8.000

Ou seja:
1ª prestação: R$ 8.000,00
2ª prestação: R$ 8.000,00 · 0,5 = R$ 4.000,00
3ª prestação: R$ 4.000,00 · 0,5 = R$ 2.000,00
4ª prestação: R$ 2.000,00 · 0,5 = R$ 1.000,00
5ª prestação: R$ 1.000,00 · 0,5 = R$ 500,00
Soma das 5 prestações: R$ 15.500,00.
Valor da entrada = R$ 24.000,00 – R$ 15.500,00
Valor da entrada = R$ 8.500,00

14. 13.122
an = a1 · qn – 1
a9 = 2 · 39 – 1
a9 = 2 · 38
a9 = 2 · 6561
a9 = 2 · 6561
a9 = 13.122

capítulo 5 • 99
15. 8.188
a1x ( qn − 1)
Sn =
q −1
4x (211 − 1)
S11 =
2 −1
4x 2.047
S11 =
2
S11 = 8.188

16. 10.935
an = a1 · qn – 1
a8 = a5 · q8 – 5
5 = 135 · q3
5 1 1
q3 = = q3 = =q=
135 27 3
a5 = a1 • q5−1
15−1
135 = a1
3
a1 = 10935

17. 8.192
an = a1 · qn – 1
a9 = 32 · 29 – 1
a9 = 32 · 256
a9 = 8.192

18. Vamos achar o valor de x:


x (x+2)
=
(x+1) x
x2 = (x + 1)(x + 2)
x2 = x2 + 3x + 2
x2 − x2 − 3xx = 2
−2
x=
3

capítulo 5 • 100
19. 22.960
a x ( qn − 1)
Sn = 1
q −1
7x ( 38 − 1)
S8 =
3 −1
7x 6560
S8 =
2
45920
S8 =
2
S8 = 22960

20. 2
a6 = 486 e a8 = 4374
a7 será a média geométrica entre a6 e a8.
a7 = (486 · 4374)1/2
a7 = (2.125 · 764)1/2
a7 = 1.458
Agora podemos calcular a razão:
1458
r= =3
486
a1 = a6 · 3–5
a1 = 486 · 0,00411523
a1 = 2

21. 18 km
Sn = 90
n=4
2x
q= =2
1
PG = (x, 2x, 4x, 8x)
a1x ( qn − 1)
Sn =
q −1
x (24 − 1)
90 =
2 −1
1
90 = 15x
15x = 90
90
x=
15
x=6

capítulo 5 • 101
Portanto: PG = (6, 12, 24, 48)
(Primeiro e quarto dia) – (segundo e terceiro dia)
(6 + 48) – (12 + 24) = 18 km

3
22.
2
x + 20 2x + 10
=
x x + 20
( x + 20 )( x + 20 ) = x (2x + 10 )
2x2 + 10x = x2 + 40x + 400
2x2 x2 + 10x 40x 400 = 0
x 2 30x 400 = 0 → aplicando a fórmula de Bhaskara

x=
30 ± ( −302 − 4x1x − 400 )
2x1

x=
30 ± ( 2.500 )
2
30 ± 50
x=
2
30 + 50
x1 = = 40
2
30 − 50
x2 = = −10
2

Como a razão é crescente, decartamos x2 .


Substituindo x1 em ( x, x + 20 e 2x + 10), temos :
(40, 40 + 20, 2 • 40 + 10)
(40, 60, 90 )
3
q =
2

23. 486
a2 + a4 = 60
a3 + a5 = 180
a3 = a2 · q e que a5 = a4 · q.
a2 · q + a4 · q = 180
q x(a2 + a4) = 180
x · 60 = 180
180
q=
60
q=3

capítulo 5 • 102
Sabemos que a5 = a3 · q2
Temos conhecimento do valor da razão, então:
a5 = a3 · 32
a5 = 9a3

Substituindo em a3 + a5 = 180
a3 + 9a3 = 180
10a3 = 180
a3 = 18
a6 = a3 · q3
a6 = 18 · 33
a6 = 18 · 27
a6 = 486

24. 97656
PG = (1, 5, ..., 78.125)
78125 = 1 · 5n – 1
57 = 5n – 1
n–1=7
n =8
a x ( qn − 1)
Sn = 1
q −1
1x (58 − 1)
Sn =
5 −1
390624
Sn =
4
Sn = 97656

25. 3.100,00 – 400,00 = R$ 2.700,00


q=2
n=5
a1 = 100
a5 = ?
an = a1 · qn – 1
a5 = 100 · 25 – 1
a5 = 100 · 16
a5 = 1600

capítulo 5 • 103
Temos a PG (100, 200, 400, 800, 1.600)
a1x ( qn − 1)
Sn =
q −1
100x (25 − 1)
Sn =
2 −1
Sn = 3100

Capítulo 3
01. R$ 2.820,00
Sabemos que J = P · i · n
J = 23.500 x 0,04 x 3
J = R$ 2.820,00

02. 0,96 a.a. ou 96% a.a.


Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
Sabemos que 1 ano → 12 meses
i a.a. = i a.m. x 12
i = 0,08 x 12 = 0,96 a.a. ou 96% a.a.

03. 0,112 a.a. ou 11,2% a.a.


Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
S1 = R$ 5.000,00; n = 3 meses
S2 = R$ 10.665,50; n = 6 meses
P1 = R$ 15.000,00; n = 3 meses, i = 10% a.a. S3 = ?
Note que o taxa de juros não está na mesma unidade do prazo.
Sabemos que 1 ano → 12 meses
i = 10% /12 = 0,8333% a.m. ou 0,008333 a.m.
S3 = 15.000(1 + 0,008333 x 3)
S3 = R$ 15.375,00
Ao final de 3 meses temos 15.375,00 – 5.000,00 = R$ 10.375,00
P2 = R$ 10.375,00; n = 3 meses, S4 = S3 = R$ 10.665,50, i = ?
S 10.665, 50
−1 −1
i= P = 10.375 = 0, 009333 a.m. ou 0, 9333% a.m.
n 3

Como a taxa desejada é ao ano, temos 0,009333 * 12 = 0,112 a.a. ou 11,2% a.a.

capítulo 5 • 104
04. R$ 10.500,00
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 10.000,00; n = 10 dias; i = 15% a.m.; S = ?
Sabemos que 1 mês → 30 dias
i = 15% /30 = 0,5% a.d. ou 0,005 a.d.
S = 10.000(1 + 0,005 x 10)
S = R$ 10.500,00

05. 0,02 a.m. ou 2% a.m.


S 1.240.000
−1 −1
i= P = 1.000.000 = 0, 02 a.m. ou 2% a.m.
n 12

06. R$ 1.040,00
Sabemos que 1 trimestre → 3 meses
i = 3% /3 = 1% a.m. ou 0,01 a.m.
S = 1.000(1 + 0,01 x 4)
S = R$ 1.040,00

07. 400 meses


Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
Sabemos que 1 ano → 12 meses
i = 6%/12 = 0,5% a.m ou 0,005 a.m.
S = 3P
S 3
−1 −1
n= P = 1 = 400 meses
i 0, 005

08. 0,48 a.a. ou 48% a.a


S 3.300
−1 −1
i= P = 3.000 = 0, 04 a.m. ou 4% a.m.
n 2, 5

Como a taxa desejada é ao ano, temos 0,04 · 12 = 0,48 a.a. ou 48% a.a.

09. 0,0156 a.m. ou 1,56% a.m.


30 dias = 1 mês
Valor da entrada: 1.600,00 x 20% = 320,00
Valor financiado = 1.600,00 – 320,00 = 1.280,00

capítulo 5 • 105
Sabemos que S = P + J
J = 1.300,00 – 1.280,00
J = R$ 20,00
Sabemos que J = P · i · n
j 20
=i = = 0, 0156 a.m. ou 156
, % a.m.
P • n 1.280 •1

10.
a) R$ 235.000,00
Note que a taxa de juros e o prazotêm a mesma unidade temporal.
P = R$ 200.000,00; n = 7 meses; i = 0,025 a.m.; S = ?
S = 200.000(1 + 0,025 x 7)
S = R$ 235.000,00

b) R$ 264.800,00
9 meses à taxa linear de 21,6% ao semestre
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
Sabemos que 1 semestre → 6 meses
i = 21,6%/ 6 = 3,6% a.m. = 0,036 a.m.
P = R$ 200.000,00; n = 9 meses; i = 0,036 a.m.; S = ?
S = 200.000(1 + 0,036 x 9)
S = R$ 264.800,00

c) R$ 472.000,00
1 ano e 5 meses a taxa linear de 96% ao ano
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
Sabemos que 1 ano e 5 meses → 17 meses
i = 96%/ 12 = 8% a.m. = 0,08 a.m.
P = R$ 200.000,00; n = 17 meses; i = 0,08 a.m.; S = ?
S = 200.000(1 + 0,08 x 17)
S = R$ 472.000,00

11. Receber R$ 1.200,00 daqui a um ano ou R$ 1.000,00 hoje são equivalentes a uma taxa
de juros simples de 20% a.a.
Vamos calcular qual é o montante de R$ 1.000,00, considerando os dados do exercício.
S = 1.000(1 + 1 x 0,20)
S = R$ 1.200,00

capítulo 5 • 106
Vamos calcular qual é o principal de R$ 1.200,00, considerando os dados do exemplo.
1.200
P= = R$1.000, 00
(1 + 1 • 0, 2 )

12. R$ 564,00
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
M = R$ 8.000,00
i = 4,5% a.m. = 0,045 a.m. → 0,045/30 = 0,0015 a.d.
n = 47 dias
Dc = ?
Dc = M · i · n
Dc = 8.000 x 0,0015 x 47
Dc = R$ 564,00

13.
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
M = R$ 50.000,00
Vr = ?; Dr =?
i = 36% a.a. = 0,36 a.a. → 0,36/360 = 0,001 a.d.
n = 2 meses e 20 dias → 60 + 10 = 70 dias
50.000
Vr = = R$ 46.728, 97
(1 + 0, 001 • 70 )
Dr = M – Vr
Dr. = 50.000,00 – 46.728,97,04 = R$ 3.271,03
Ou
Dr = Vr · i · n = 46.728,97 x 0,001 x 70 = R$ 3.271,0

Capítulo 4
01. R$ 862,61
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
n = 5 meses
S
S = R$ 1.000,00 P=
(1+ i)n
i = 3% a.m. 1.000
P=
P=? (1+ 0, 03)5
1.000
P=
1159274
, P= R$ 862,61

capítulo 5 • 107
02. R$ R$ 29.282,00
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
n = 4 anos
i = 10% a.a.
P = R$ 20.000,00
S=?
S = P (1 + i)n
S = 20.000,00 (1 + 0,10)4
S = 20.000,00 x 1,4641
S = R$ 29.282,00

03. R$ 11.255,09
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 10.000,00
n = 4 meses
i = 3% a.m.
S=?
S = P (1 + i)n
S = 10.000 (1 + 0,03)4
S = 10.000 x 1,125509
S = R$ 11.255,09

04. R$ 87.525,65
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
n = 12 meses
S = R$ 96.882,69
i = 0,85% a.m.
P=?
S
P=
(1+ i)n
96.882, 69
P=
(1+ 0, 0085)12
96.882, 69
P=
1106906
,

P= R$ 87.525,65

capítulo 5 • 108
05. 25,6 anos

(lnS lnP )
n =
ln (1 + i)
(ln 5.000 ln 1.000 )
n =
ln (1 + 0, 065
50 )
( 8, 517193 − 6, 907755)
n =
ln (1065
, )
2, 302585
n =
0, 062975
n = 25,6 anos

06. A = R$ 1.544.682,16 e B = R$ 1.029.788,11


Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 1.800.000,00
i = 1,2% a.m.
n = 2,5 anos → 2,5 x 12 = 30 meses
S=?
S = P(1 + i)n
Sócio A = 3/5 = 0,60P
Sócio B = 2/5 = 0,40P
S = 1.800.000,00(1 + 0,012)30
S = 1.800.000,00 x 1,430261
S = R$ 2.574.470,27
Sócio A = 2.574.470,27 * 0,60 = R$ 1.544.682,16
Sócio B = 2.574.470,27 * 0,40 = R$ 1.029.788,11

07. R$ 600.000.000
S1 = P1 x 1,2
S2 = 720.000.000
P2 = S1 – 120.000.000
720.000.000 = P2 x 1,2
720.000.000 = (S1 – 120.000.000) x 1,2
720.000.000 = 1,2S1 – 144.000.000
1,2S1 = 864.000.000
S1 = 720.000.000
S1 = P1 x 1,2
P1 = 720.000.000/1,2
P1 = R$ 600.000.000

capítulo 5 • 109
08. R$ 1.561,78
S1 = R$ 573,50; S2 = R$ 573,50; S3 = R$ 573,50
i = 5% a.m.
S
P= S n
P= (1 + i)
+ i)+
P = (1P1
n
P2 + P3 = ?
P = P1 + P2 + P3 = ?
573, 50
P = 573, 50 1 = 546,19
P = (1+ 0, 05)1 = 546,19
+ 03, ,05
(157 50)
P = 573, 50 2 = 520,18
P = (1+ 0, 05)2 = 520,18
+ 0, ,05
(1573 50)
P = 573, 50 3 = 495, 41
P = (1+ 0, 05)3 = 495, 41
+ 0, ,05
P =(1546 19) + 520,18 + 495, 41 = R$ 1.56178
,
P = 546,19 + 520,18 + 495, 41 = R$ 1.56178 ,

09. R$ 3.125,00
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 1.600,00
i = 25% a.m.
n = 3 meses
S=?
S = P (1 + i)n
S = 1600 (1 + 0,25)3
S = 1.600 x 1,953125
S = R$ 3.125,00

10. R$ 13.718,13
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
S = R$ 15.000,00
n = 6 meses
i = 1,5% a.m.
P=?
S
P=
(1+ i)n
15.000
P=
(1+ 0, 015)6
15.000
P=
1093443
,
P = R$ 13.718,13

capítulo 5 • 110
11. R$ 11.940,52
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 10.000,00
n = 6 meses
i = 3% a.m.
S=?
S = P(1 + i)n
S = 10.000(1 + 0,03)6
S = 10.000 x 1,194052
S = R$ 11.940,52

12. 0,50 ou 50%.


450 450
500 = +
(1 + i) (1 + i)2
(1 + i)2  500 = (1 + i) 450 + 450
 
1 + 2 i + i2  500 = 450 + 450 i + 450
500 + 1.000 i + 500 i2 = 900 + 450 i
500 i2 + 1.000 i 450 i = 900 500
500 i + 550 i = 400
2

500 i2 + 550 i 400 = 0 ( /50 ) 50)


10 i2 + 11i 8 = 0 → aplicando a f�rmula de Bhaskara

i=
−11± ( 112 − 4 x 10 x − 8 )
2 x 10

i=
−11± ( 441 )
20
−11± 21
i=
20
−11+ 21
i= = 0, 50
20
−11− 21
i= = − 160
,
20

Descartamos i2, logo a taxa procurada é de 0,50 ou 50%.

13. R$ 500.000,00
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
S = R$ 634.120,90

capítulo 5 • 111
n = 12 meses
i = 2% a.m.
P=?
S
P=
(1+ i)n
634.120, 90
P=
(1+ 0, 02)12
P = R$ 500.000, 00
634.120, 90
Ou simplesmente = 500.000,00, porque o enunciado já fornece o fator
,
126824179
para a determinação do resgate.

14. 18 anos
P = R$ 1.000,00, S = R$ 4.000,00; i = 8% a.a., n= ?

(lnS lnP )
n =
ln (1 + i)
(ln 4.000 ln 1.000 )
n =
ln (1 + 0, 08 )
( 8 , 294050 − 6, 907755 )
n =
ln (108
, )
,
1386294
n =
0, 076961
n = 18 anos

15. R$ 336.525,00
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P1 = R$ 200.000,00
i = 5% a.m.
n1 = 3 meses
S1 = ?
S1 = P1(1 + i)
S1 = 200.000(1 + 0,05)3
S1 = 200.000 x 1,157625
S1 = R$ 231.525,00
P2 = R$ 100.000,00
i = 5% a.m.
n2 = 1 mês

capítulo 5 • 112
S2 = ?
S2 = P2(1 + i)n2
S2 = 100.000(1 + 0,05)1
S2 = 100.000 x 1,05
S2 = R$ 105.000,00
S = S1 + S2
S = 231.525,00 + 105.000,00
S = R$ 336.525,00

16. R$ 7.986,00
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 6.000,00
i = 10% a.m.
n = 3 meses
S=?
S = P(1 + i)n
S = 6.000(1 + 0,10)3
S = 6.000 x 1,331
S = 6.000 x 1,331
S = R$ 7.986,00

17. R$ 2.541,00
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 2.000,00
i = 10% a.m.
n1 = 3 meses
S1 = ?
S1 = P1(1 + i)n1
S1 = 2.000(1 + 0,1)3
S1 = 2.000 x 1,331
S1 = 2.662 – 562,00 = R$ 2.100,00
P2 = R$ 2.100,00
i = 10% a.m.
n2 = 2 meses
S2 = ?
S2 = P2(1 + i)n2

capítulo 5 • 113
S2 = 2.100,00(1 + 0,10)2
S2 = 2.100,00 x 1,21
S2 = R$ 2.541,00

18. R$ 7.956,10
S
P=
(1+ i)n
9.500, 00
P=
(1+ 0, 03)6
9.500, 00
P= = R$ 7.956,10
1194052
,

19. R$ 47.590,19
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 26.500,00
i = 5% a.m.
n = 12 meses
S=?
S = P1(1 + i)n
S = 26.500(1 + 0,05)12
S = 26.500 x1,795856
S = R$ 47.590,19

20. R$ 600.000.000,00
S1 = R$ 120.000.000,00
n1 = 1 ano
i = 20% a.a.
P1= ?
S1
P1 =
(1+ i)n1
120.000, 00
P1 =
(1+ 0, 20)1
9.500, 00
P1 =
120
,
P1 = R$ 100.0 000.000, 00

capítulo 5 • 114
S2 = R$ 720.000.000,00
n2 = 2 anos
i = 20% a.a.
P2= ?

S2
P2 =
(1+ i)n2
720.000, 00
P2 =
(1+ 0, 20)2
720.000, 00
P2 =
144
,
P2 = R$ 500.000.000, 00

P = P1 + P2
P = 100.000.000,00 + 500.000.000,00
P = R$ 600.000.000,00

Capítulo 5

01. 36,96% a.a.


(1 + taxa aparente )
(1 + taxa real) =
(1 + taxa inflação )
(1 + taxa aparente )
(1 + 28% ) =
(1 + 7% )
(1 + taxa aparente ) = (1 + 28% ) x (1 + 7% )
Taxa aparente = (1 + 28% ) x (1 + 7% )  - 1
Taxa aparente = 36, 96% a.a.

02. 2% a.a.
(1 + taxa aparente )
(1 + taxa real) =
(1 + taxa inflação )
(1 + 6, 59% )
(1 + taxa real) =
(1 + 4,5% )
Taxa real = (1 + 6, 59% ) / (1 + 4, 5% )  − 1
Taxa real = 2% a.a.

capítulo 5 • 115
03. 11,3% a.a.
(1 + taxa aparente )
(1 + taxa real) =
(1 + taxa inflação )
(1 + taxa aparente )
(1 + 5% ) =
(1 + 6% )
(1 + taxa aparente) = [(1 + 5%)x(1 + 6%)]
Taxa aparente = [(1 + 5%)x(1 + 6%)] – 1
Taxa aparente = 11,3% a.a.

04. 10,25% a.a.


in = 10% a.a. e k = 2
ie = 10%/2
ie = 5% a.m. → taxa efetiva mensal.
A taxa efetiva anual é:
(1 + ia)1 = (1 + is)2
ia = (1 + 5%)2 – 1
ie = 10,25% a.a.

05. 20% a.t


ie = (1 + 44%)3/6 – 1
ie = 20% a.t.

06. R$ 1.219,39
P = R$ 1.000,00; in = 20% a.a. e k = 2, n = 12 meses; S = ?
20%
ie =
12
ie = 1,67% a.m.
S = 1.000(1 + 0,0167)12
S = R$ 1.219,39

07. A taxa de juros real será negativa e inferior a taxa nominal em decorrência da taxa no-
minal (aparente) ser inferior a inflação e isso pode ser verificado por:

 (1 + taxa aparente ) 
taxa real =   −1
 (1 + taxa inflação ) 

capítulo 5 • 116
08. A taxa de 34,48% é a taxa efetiva, que é expressa na mesma unidade de tempo do
período em que os juros são capitalizados.

09. 21,25% a.a.


in = 20% a.a. e k = 4
20%
ie =
4
ie = 5% a.t. → taxa efetiva trimestral
A taxa efetiva anual é:
(1 + ia)1 = (1 + it)24
ia = (1 + 5%)4 – 1
ie = 21,25% a.a.

10. 1,80% a.a.


(1 + taxa aparente )
(1 + taxa real) =
(1 + taxa inflação )
(1 + 6, 89% )
(1 + taxa real) =
(1 + 5% )
(1 + 6, 89% )
Taxa real =
(1 + 5% )
Taxa real = 180
, % a.a.

11. R$ 1.254,40
P = R$ 1.000,00
in = 24% a.a. e k =2
n = 12 meses = 2 semestres
S=?
24%
Ie = = 12% a.s.
2
S = p x (1 + i)n
S = 1000 x (1 + 0,12)2
S = 1000 x 1,2544
S = R$ 1.254,40

capítulo 5 • 117
12. 6% a.t.
i1 = ia = taxa anual, i2 = it = taxa trimestral, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 4 trimestres
Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1ia = 4it
ia
ia = 4it → it =
4
Logo:
24%
it =
4
it = 6% a.t.

13. 3% a.m.
i1 = ia = taxa anual, i2 = im = taxa mensal, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 12 meses
Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1ia = 12im
ia
ia = 12im → im =
12
Logo:
36%
it =
12
it = 3% a.m.

14. 0,20% a.d.


i1 = im= taxa mensal, i2 = id = taxa diária, n1 = 1 mês, n2 = 1 mês = 30 dias
Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1im = 30id
im
im = 30id → id =
30
Logo:
6%
id =
30
id = 0,20% a.d.

15. 36% a.a.


i1 = im= taxa anual, i2 = id = taxa diária, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 360 dias
Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1ia = 360id
ia = 360id

capítulo 5 • 118
Logo:
ia = 360 x 0,1%
ia = 36% a.a.

16. 4,66%
i1 = ia = taxa anual, i2 = it = taxa trimestral, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 4 trimestres
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + it)4
it = (1 + ia)1/4 – 1
Logo:
it = (1 + 20%)1/4 – 1
it = 4,66%

17. 60,10%
i1 = ia = taxa anual, i2 = im = taxa mensal, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 12 meses
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + im)12
ia = (1 + im)12 – 1
Logo:
ia = (1 + 4%)12 – 1
ia = 60,10%

18. 0,0496% a.d.


i1 = im= taxa mensal, i2 = id = taxa diária, n1 = 1 mês, n2 = 1 mês = 30 dias
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + im)1 = (1 + id)30
id = (1 + im)1/30 – 1
Logo:
id = (1 + 1,50%)1/30 – 1
id = 0,0496% a.d.

capítulo 5 • 119
19. 0,3672% a.d.
i1 = im= taxa mensal, i2 = id = taxa diária (dia útil), n1 = 1 mês, n2 = 1 mês = 21 dias úteis
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + im)1 = (1 + id)21
id = (1 + im)1/21 – 1
Logo:
id = (1 + 8%)1/21 – 1
id = 0,3672% a.d.

20. 0,4818% a.d.


i1 = ip = taxa período, i2 = id = taxa diária (dia útil), n1 = 1 período, n2 = 1 período = 70
dias úteis
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + ip)1 = (1 + id)70
id = (1 + ip)1/70 – 1
Logo:
id = (1 + 40%)1/70 – 1
id = 0,4818% a.d.

21. 7,25% a.p.


360
i1 = ia = taxa anual, i2 = ip= taxa do período, n1 = 1 ano, n2 = períodos
96
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + ip)360/96
ip = (1 + ia)96/360 – 1
Logo:
ip = (1 + 30%)96/360 – 1
ip= 7,25% a.p.

capítulo 5 • 120
22. 2,6% a.a.

(1 + taxa aparente )
(1 + taxa real) =
(1 + taxa infla �o )
(1 + 7, 73% )
(1 + taxa real) =
(1 + 5% )
(1 + 7, 73% )
Taxa real =
(1 + 5% )
Taxa real = 2,6% a.a.

23. 26,82% a.a.


i1 = ia = taxa anual, i2 = im= taxa mensal, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 12 meses
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + im)12
ia = (1 + im)12 – 1
Logo:
ia = (1 + 2%)12 – 1
ia = 26,82% a.a.

24. 34,01% a.a.


i1 = ia = taxa anual, i2 = im = taxa mensal, n1 = 1 ano, n2 = 1 semestre = 6 meses
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + im)6
ia = (1 + im) 6 – 1
Logo:
ia = (1 + 5%)6 – 1
ia = 34,01% a.a.

25. 79,59% a.a.


i1 = ia = taxa anual, i2 = im = taxa mensal, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 12 meses
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + im)12

capítulo 5 • 121
ia = (1 + im)12 – 1
Logo:
ia = (1 + 5%)12 – 1
ia = 79,59% a.a.

26. 33,10% a.a.


i1 = is = taxa semestral, i2 = ib = taxa bimestral, n1 = 1 semestre, n2 = 1 semestre =
3 bimestres.
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + is)1 = (1 + ib)12
is = (1 + ib)3 – 1
Logo:
is = (1 + 10%)3 – 1
is = 33,10% a.a.

27. 0,8333% a.m.


in = 10% a.a. e k = 12
Logo:
ie = 10%/12
ie = 0,8333% a.m.

28. 2,5% a.t.


in = 10% a.a. e k = 4
Logo:
ie = 10%/4
ie = 2,5% a.t.

29. 96% a.a.


in = 4% a.m. e k = 12
Logo:
ie = 8%/1/12
ie = 96% a.a.

30. 34,01% a.s.


in = 60% a.a. e k = 12

capítulo 5 • 122
Logo:
60%
ie =
12
ie = 5% a.m.
Is = (1 + im)6 – 1
Is = (1 + 5%)6 – 1
Is = 34,01% a.s.

capítulo 5 • 123
ANOTAÇÕES

capítulo 5 • 124
ANOTAÇÕES

capítulo 5 • 125
ANOTAÇÕES

capítulo 5 • 126
ANOTAÇÕES

capítulo 5 • 127
ANOTAÇÕES

capítulo 5 • 128

Você também pode gostar