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MATEMÁTICA FINANCEIRA
autor
SANDRO CHUN
1ª edição
SESES
rio de janeiro 2018
Conselho editorial roberto paes e gisele lima
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida
por quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em
qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Editora. Copyright seses, 2018.
isbn: 978-85-5548-610-4.
1. Progressão aritmética 7
Definição 9
Termo geral da PA 11
Notação especial 14
Soma dos n primeiros termos da PA 14
2. Progressão geométrica 21
Definição 22
Termo geral da PG 24
Soma dos n primeiros termos de uma PG 25
3. Juros simples 33
Conceitos básicos 34
Regime de juros simples 38
Cálculo do rendimento e montante a juros simples 39
Cálculo do rendimento e montante a juros simples para períodos não intei-
ros 42
Cálculo do prazo a juros simples 43
Cálculo da taxa a juros simples 46
Cálculo do principal a juros simples 48
Desconto a juros simples 49
Equivalência de capitais a juros simples 51
4. Juros compostos 55
Regime de capitalização composta ou exponencial 56
Cálculo do montante a juros compostos 61
Cálculo do principal a juros compostos 62
Cálculo da taxa de juros a juros compostos 63
Cálculo do prazo a juros compostos 64
5. Taxas de juros 73
Taxa de juros nominal 74
Prezados(as) alunos(as),
Bons estudos!
5
1
Progressão
aritmética
Progressão aritmética
Neste primeiro capítulo aprenderemos os conceitos referentes à Progressão
Aritmética (PA).
O conceito de PA é a base para o entendimento do regime de capitalização
simples, em que os juros crescem de forma constante ao longo do tempo.
OBJETIVOS
• Entender o conceito de uma PA;
• Calcular o termo geral de uma PA;
• Conhecer a notação especial de uma PA;
• Determinar a soma dos primeiros termos de uma PA.
CURIOSIDADE
No século XIX, um professor, para manter seus alunos ocupados, ordenou que eles cal-
culassem a soma de todos os números compreendidos entre 1 e 100. O mestre esperava
que a turma fosse demorar para concluir a tarefa. Mas para a sua surpresa, em poucos ins-
tantes, um aluno, Carl Friedrich Gauss deu a resposta correta: 5050.
Mas como ele chegou à resposta?
Gauss somou os números em pares de acordo com a figura a seguir.
capítulo 1 •8
Ele percebeu que eram 50 somas que sempre davam o mesmo resultado de 101. Ou
seja, a resposta para o desafio proposto pelo professor de Gauss era fazer a multiplicação
entre 50 e 101, obtendo 5050.
Dessa forma, Gauss criou a fórmula da soma de PA.
CONEXÃO
Para conhecer mais sobre Carl Friedrich Gauss acesse: <www.uc.pt/fctuc/dmat/depar-
tamento/bibliomat/servicos/copy_of_matematicos/Gauss-KF>. Acesso em: set. 2018.
Definição
Exemplos:
1. (4, 6, 8, ...)
r=6–4=8–6=2
2. (8, 5, 2, ...)
r = 5 – 8 = 2 – 5 = –3
Classificação
r > 0 → PA crescente
r < 0 → PA decrescente
r = 0 → PA constante
capítulo 1 •9
Exemplos:
A seguir, temos a representação gráfica de uma PA crescente e outra decrescente.
Progressão Aritmética Crescente com r = 2
24
22
24
20
20
18
16
16
14
12
Valores
12
10
8 8
6
4
4
2
-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Termo
22
24
20
18
20
16
14
16
12
Valores
10
12
8
8
6
4
2
-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Termo
Propriedades:
capítulo 1 • 10
Termo geral da PA
Importante:
Conhecido o 1o termo e a razão de uma PA, utilizando o termo geral podemos
calcular qualquer termo dessa PA.
Desse modo, sabendo que (2x – 7, x, 2x + 1) é uma PA, para encontrarmos o
32o termo, devemos em primeiro lugar encontrar o 1o termo e a razão.
Utilizando o conceito de razão:
x – (2x – 7) = 2x + 1 – (x)
x – 2x + 7 = 2x + 1 – x
–x + 7 = x + 1
–2x = –6
x=3
capítulo 1 • 11
Importante: por intermédio do termo geral, podemos determinar o 1o ele-
mento e a razão, e, desse modo construir uma PA.
Dessa forma, para obter a PA em que a10 = 8 e a12 = 10, determinamos o
1o termo e a razão substituindo a10 e a12 pelo respectivo formato do termo geral.
a10 = a1 + 9r
a12 = a1 + 11r
Portanto a PA será:
(–1, 0, 1,...)
EXERCÍCIO RESOLVIDO
Você emprestou R$ 1.000,00 para o seu cunhado. O combinado era de que ao final de
cada mês fosse feito um acréscimo de R$ 10,00 e ao final de 12 meses seu cunhado lhe
pagaria o valor emprestado mais os acréscimos. Qual é a quantia que você deve receber do
seu cunhado?
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1) r
a12 = 1.000 + (13 – 1)10
a12 = 1.000 + 120
a12 = 1.120
Você deve receber R$ 1.120,00 do seu cunhado.
Ou o valor a ser recebido do seu cunhado = valor emprestado + acréscimo mensal =
1.000 + 12 · 10 = 1.000 + 120 = 1.120
capítulo 1 • 12
A seguir, podemos verificar a evolução temporal da dívida do seu cunhado.
Progressão Aritmética
1.120
1.140
1.110
1.100
1.120
1.090
1.080
1.100
1.070
1.060
1.080
1.050
Valores
1.040
1.060
1.030
1.020
1.040 1.010
1.000
1.020
1.000
980
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Período
Importante:
Interpolar ou inserir n meios aritméticos entre 2 valores é o análogo a produzir
uma PA que terá (n + 2) termos e como extremidades, os dois valores iniciais.
Desse modo, interpolar 5 meios aritméticos entre 6 e 18 é o equivalente a
determinar uma PA com 7 termos, em que a1 = 6 e a7 = 18.
Pelo termo geral, determina-se a razão e constrói-se a PA correspondente:
Como a1 = 6; a7 = 18 e n = 7, tem-se:
18 = 6 + 6r
6r = 18 – 6
r=2
Importante:
Conhecida a razão, o 1o termo e o último de uma PA finita, podemos deter-
minar a quantidade de n termos que ela apresenta.
Para determinarmos quantos são os múltiplos de 4, entre 100 e 1.000, há de
se determinar quantos termos tem uma PA em que a1 = 100; an = 1000 e razão 4.
Os valores 100 e 1.000 representam, respectivamente, o primeiro e último
múltiplo de 3 no intervalo considerado.
Desse modo, teremos a1 = 100; an = 100 e r = 3.
capítulo 1 • 13
O termo geral ficará com o seguinte formato:
1.000 = 100 + (n – 1)4
1.000 = 100 + 4n – 4
4n = 904
n = 226
Notação especial
Para produzir uma PA a partir de seus dados, utilizamos algumas notações que
facilitam a resolução de alguns exercícios.
Para três termos em PA, podemos calcular:
(x – r , x , x + r)
Sn =
( a1 + a n ) n
2
S50 =
(17 − 19r + a1 + 49r ) 50
2
1.675 = (17 – 19r + 17 – 19r + 49r)25
1.675 = (34 – 38r + 49r)25
1.675 = (34 + 11r)25
1.675 = 850 + 275r
275r = 825
r=3
capítulo 1 • 14
Calculando o 1o termo
a1 = 17 – 19r = 17 – 19 · 3
a1 = –40
EXERCÍCIO RESOLVIDO
Quantas “carinhas” existem na figura a seguir?
A primeira fila tem uma “carinha”, e a segunda fila, duas “carinhas”. Podemos notar que r = 1.
Em primeiro lugar, vamos calcular o número de “carinhas” na décima segunda fila, utili-
zando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a12 = 1 + (12 – 1)1
a12 = 1 + 11
a12 = 12
Agora, vamos calcular o número total de “carinhas” da figura, utilizando a fórmula da
soma dos termos:
Sn =
( a1 + an )n
2
(1 − 12 )12
S12 =
2
156
S12 =
2
S12 = 78
capítulo 1 • 15
ATIVIDADES
01. A razão da PA (2, 5, 8, 11, ...) é:
04. Você emprestou R$ 1.500,00 para a sua sogra. O combinado era de que ao final de cada
mês fosse feito um acréscimo de R$ 20,00 e ao final de 14 meses sua sogra lhe pagaria o
valor emprestado mais os acréscimos. Qual é a quantia que você deve receber da sua sogra?
05. Um galpão tem 14 barris de petróleo primeira fila, 15 na segunda, 16 na terceira e assim
na mesma sequência até a décima quarta fila, que é a última. O número de barris de petróleo
desse galpão é:
a1 = 14, r = 1, s14 = ?
06. Quantos números pares de dois algarismos são maiores ou iguais a 10:
a1 = 10, an = 98, r = 2, n = ?
07. Numa PA de 5 termos o termo do meio é 10 e o último termo é 18. Podemos afirmar
que o 1° termo é:
a3 = 10, a5 = 18, r = 4, a1 = ?
09. Ao se efetuar a soma das 50 parcelas de PA (200, 204, 208, ...), por distração não foi
somada a 35ª parcela. Qual foi a soma encontrada?
a1 = 200, r = 4, a35 = ?, s50 – a35 = ?
10. Uma pessoa deposita diariamente em seu cofrinho certa quantia em moedas. No primei-
ro dia deposita R$ 2,00, no segundo R$ 6,00, no terceiro R$ 10,00 e assim consecutivamen-
te. Nessa sequência, no 10o dia, ele depositará: a1 = 2, r = 4, a10= ?
capítulo 1 • 16
11. Enem (2013). As projeções para a produção de arroz no período de 2012-2021, em
determinada região produtora, apontam para uma perspectiva de crescimento constante da
produção anual. O quadro a seguir apresenta a quantidade de arroz, em toneladas, que será
produzida nos primeiros anos desse período, de acordo com essa projeção.
ANO PROJEÇÃO DA PRODUÇÃO
2012 50,25
2013 51,50
2014 52,75
2015 54,00
A quantidade total de arroz, em toneladas, que deverá ser produzida no período de 2012
a 2021 será de:
12. Sabesp (2018). Um corredor, preparando-se para uma maratona, decide iniciar um trei-
namento da seguinte forma: no primeiro dia, corre 5 km. No segundo dia, aumenta a distância
percorrida em 0,2 km, correndo 5,2 km; do terceiro dia em diante, ele sempre aumenta a
distância percorrida em 0,2 km, relativamente ao dia anterior. Após certa quantidade de dias
o corredor atinge, pela primeira vez, a marca dos 22 km, o que ocorre no:
13. EPE (2014). A sequência (a1 , a2 , a2 , ..., a20) é uma progressão aritmética de 20 termos,
na qual a8 + a9 = a5 + a3 + 189. A diferença entre o último e o primeiro termo dessa pro-
gressão, nessa ordem, é igual a:
14. DECEA (2012). Um cientista distribuiu 46,0 mL de álcool em quatro tubos de ensaio
dispostos lado a lado, tendo as quantidades de álcool neles colocadas formado uma progres-
são aritmética crescente. Se, no último tubo, o cientista colocou 6,0 mL a mais do que no
segundo, quantos mililitros de álcool ele colocou no primeiro tubo?
15. Petrobras (2010). O movimento de passageiros nos aeroportos brasileiros vem aumentan-
do ano a ano. No Rio de Janeiro, por exemplo, chegou a 14,9 milhões de passageiros em 2009,
4,5 milhões a mais do que em 2004. Supondo-se que o aumento anual no número de passa-
geiros nos aeroportos cariocas, de 2004 a 2009, tenha se dado em progressão aritmética, qual
foi, em milhões de passageiros, o movimento nos aeroportos cariocas registrado em 2007?
capítulo 1 • 17
16. ABDI (2008). Para se preparar para um campeonato, um atleta resolveu cumprir um
programa de treinamento diário durante 30 dias. No primeiro dia, ele correu 800 m e, a partir
daí, passou a correr sempre 250 m a mais do que o trecho cumprido no dia anterior. Nestas
condições, pode-se afirmar que no vigésimo primeiro dia de treinamento ele correu:
a1 = 800, n = 21, r = 250, a21 = ?
17. Em uma progressão aritmética, em que o primeiro termo é 20 e a razão é –6, a posição
ocupada pelo elemento –16 é:
a1 = 20, r = –6, an = –16, n = ?
18. A soma dos n primeiros termos de uma PA é dada por Sn = n² + 2n. O valor do 14°
termo desta PA é:
19. CELG/GT-GO (2017). Uma pessoa, disposta a recuperar sua forma física, resolveu reto-
mar suas caminhadas diárias. Para isso, estabeleceu a seguinte meta: começar caminhando
2 km no primeiro dia e ir aumentando, de maneira constante, nos dias seguintes, para que
no trigésimo primeiro dia já esteja caminhando 8 km. Nessas condições, quantos metros ela
deve aumentar por dia, a partir do segundo dia, para atingir seu objetivo?
20. MS (2017). Uma casa foi construída de tal forma que o número de azulejos presentes
em cada cômodo forma uma progressão aritmética. Sabe-se que a soma e a diferença do
número de azulejos dos cômodos que têm a maior e a menor quantidade de azulejos são
385 e 165, respectivamente, e que o número de azulejos do cômodo com a segunda maior
quantidade de azulejos é 260. Assim, o número total de azulejos nessa casa é:
capítulo 1 • 18
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + ... + 192 + 193 + 194 + 195 + 196 + 197 +
198 + 199 + 200 = S
23. EBSERH (2016). Considere uma sequência de números pares consecutivos iniciada
pelo número 12. Qual é a diferença entre o oitavo e o quinto termos?
a1 = 12, r = 2, a5 = ?, a8 = ? a8 – a5 = ?
24. SEE-PE (2016). Considere a sequência de números naturais que começa com 3, termi-
na com 699 e a diferença entre cada termo, a partir do segundo e o anterior, é 6.
O número de termos dessa sequência é:
a1 = 3, an = 699, r = 6, n = ?
26. SEARH-RN (2016). A soma dos 15 primeiros termos de uma progressão aritmética é
405. Sabendo-se que a soma dos seus 25 termos é 2050, então seu 20° termo é:
27. TJ-PI (2015). Odete tem algumas manias, entre as quais, sapatos e preferência por
números ímpares. Assim, ela resolveu etiquetar sua coleção de pares de sapatos usando a
sequência dos números naturais ímpares. O primeiro par de sapatos foi etiquetado com o
número 1 e o último par de sapatos que ela comprou recebeu o número 47. A quantidade de
pares de sapatos que Odete possui é:
a1 = 1, an = 47, r = 2, n = ?
capítulo 1 • 19
28. CFO-PM-ES (2013). Numa cerimônia militar, os soldados de um quartel da capital ca-
pixaba foram organizados em fileiras. Na primeira fileira havia 18 soldados, na segunda 20
soldados, na terceira 22 soldados e assim sucessivamente. Sabe-se que no total havia 480
soldados nessa cerimônia. Qual o número de fileiras de soldados que foram formadas nes-
sa cerimônia?
a1 = 18, Sn = 480, r = 2, n = ?
30. PM-PR (2010). Três números estão em uma progressão aritmética (PA) crescente. O
produto dos três é 66 e a soma deles é 18. Determine o próximo termo dessa progres-
são aritmética.
RESUMO
Neste capítulo é fundamental assimilar os conceitos do termo geral e da soma dos ter-
mos que são essenciais para o entendimento do regime de capitalização simples, no qual os
juros crescem de forma constante ao longo do tempo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARCHI GIMENES, C. Matemática financeira com HP 12C e Excel: uma abordagem
descomplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
OLIVEIRA, Carlos Alberto Maziozeki de. Matemática. 1 ed. Curitiba: Intersaberes, 2016.
capítulo 1 • 20
2
Progressão
geométrica
Progressão geométrica
Neste segundo capítulo aprenderemos os conceitos referentes à Progressão
Geométrica (PG).
O conceito de PG é a base para o entendimento do regime de capitalização
composta, em que após cada período, os juros são incorporados ao valor inicial e
passam a render juros sobre juros.
OBJETIVOS
• Entender o conceito de uma PG;
• Calcular o termo geral de uma PG;
• Determinar a soma dos primeiros termos de uma PG;
• Reconhecer uma Série Geométrica Convergente.
Definição
Classificação
capítulo 2 • 22
Exemplos:
• PG crescente:
• PG decrescente:
• PG alternante:
• PG constante:
Propriedades
capítulo 2 • 23
Termo geral da PG
1.280
q= = 2,5
512
a6 = 512 · 2,56 – 1
a6 = 50.000
Importante:
Empregando o termo geral, também poderemos calcular a razão de uma PG.
Desse modo, em uma PG de termos positivos em que a1 = 1 e a5 = 14641, para
calcularmos a razão, empregaremos o termo geral.
14.641 = 1 ⋅ q5 - 1
q4 = 14.641
1
q = 4 14.641 ou 14.641
4
q = 11
Importante:
Conhecida a razão, o 1o termo e o último de uma PG finita, poderemos cal-
cular a sua quantidade de termos.
Dessa forma vamos determinar o número de termos de uma PG, em que
q = 11, a1 = 1 e an = 14.641
14.641 = 1 · 11n – 1
11n – 1 = 14641
n=5
capítulo 2 • 24
EXERCÍCIO RESOLVIDO
O valor de uma moto esportiva desvaloriza 25% ao ano nos seus 5 primeiros anos de
uso. A motocicleta foi comprada por R$ 70.000,00; qual será o seu valor em reais após os
5 anos de uso?
A moto desvaloriza 25% ao ano. Dessa forma, a cada ano que passa o seu valor é 75%
do valor do ano anterior. Portanto a razão é de 0,75. O primeiro termo é igual a R$ 70.000,00
e n = 6.
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 · qn – 1
a6 = 70.000x · 0,756 – 1
a6 = 16.611,33
O valor da moto após 5 anos de uso será de R$ 16.611,33.
a1x ( q n − 1)
Sn =
q −1
1x ( 211 − 1)
S11 =
2 −1
S11 = 2.047
EXERCÍCIO RESOLVIDO
No nosso dia a dia, é usual surgir uma notícia que cause impacto em nossas vidas. Ima-
gine que uma pessoa fique sabendo de uma notícia que seja segredo de justiça: “Ex-presi-
dente citado em delação premiada de empreiteiro será condenado”. Em seguida, ele espalha
a notícia para outras seis pessoas diferentes e assim sucessivamente. Quais são os termos
dessa PG até o oitavo termo?
a1 = 1
a2 = 1 · 62 – 1
capítulo 2 • 25
a2 = 6
a3 = 1· 63 – 1
a3 = 36
a4 = 1 · 64 – 1
a4 = 216
a5 = 1 · 65 – 1
a5 = 1.296
a6 = 1 · 66 – 1
a6 = 7.776
a7 = 1· 67 – 1
a7 = 46.656
a8 = 1 · 68 – 1
a8= 279.936
Exemplo:
Vamos considerar a PG (2; 1; 0,5; 0,25; 0,125...) de razão 0,5. Vamos calcular
a soma:
2 x ( 0, 52 − 1)
S2 = =3
05 − 1
2 x ( 0, 53 − 1)
S3 = = 3, 5
05 − 1
2 x ( 0, 54 − 1)
S4 = = 3, 75
05 − 1
2 x ( 0, 55 − 1)
S5 = = 3, 875
05 − 1
capítulo 2 • 26
2 x ( 0, 56 − 1)
S6 = = 3, 9375
05 − 1
2 x ( 0, 57 − 1)
S7 = = 3, 96875
05 − 1
2 x ( 0, 58 − 1)
S8 = = 3, 984375
05 − 1
2 x ( 0, 59 − 1)
S9 = = 3, 992188
05 − 1
2 x ( 0, 510 − 1)
S10 = = 3, 996094
05 − 1
Na medida que são inseridos mais termos na soma dessa série, a soma da PG
vai se aproximando do número 4. Ou seja, a série converge para o número 4, con-
forme os cálculos anteriores e o gráfico a seguir.
Evolução da Soma de um PG Convergente
4,00
3,992188
3,996094
3,50 3,984375
3,96875
3,9375
3,875
3,75
3,5
3,00
3
2,50
Soma
2,00
2
1,20
1,00
0,50
0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Termo
a1x ( q n − 1)
Quando Sn = , q < 1, n → ∞
q −1
a1
S∞ = → Soma dos Infinitos
1− q
capítulo 2 • 27
No nosso exemplo temos:
2
S∞ = =4
1 − 0, 5
Importante:
Existem também as séries geométricas divergentes. São aquelas que não con-
vergem para nenhum valor. Ou seja, à medida que são inseridos mais termos na
soma de uma série, a soma da PG aumenta.
ATIVIDADES
01. Determine a soma dos trinta primeiros termos da PG (–0,5; 0,75; –1,125 ...).
a1 = –0,5, q = –1,5, S30= ?
04. O valor de um carro sedan de luxo desvaloriza 20% ao ano nos seus 5 primeiros anos
de uso. O automóvel foi comprado por R$ 100.000,00; qual será o seu valor em reais após
os 5 anos de uso?
07. Um pé de goiaba foi atacado por uma praga, o besouro-amarelo, destruindo a superfície
dos frutos dia após dia, segundo os termos de uma PG de primeiro termo 2 e razão 3. Se
no quinto dia foram atacadas as últimas goiabas, qual foi a totalidade de goiabas destruídas
pela praga?
a1 = 2; q = 3; a5 = 2
capítulo 2 • 28
08. Determine o 2° termo da PG (0,125; 0,25; 0,5,...)
a1 = 0,125, q = 2, a20= ?
11. Enem (2015). O acréscimo de tecnologias no sistema produtivo industrial tem por ob-
jetivo reduzir custos e aumentar a produtividade. No primeiro ano de funcionamento, uma
indústria fabricou 8000 unidades de um determinado produto. No ano seguinte, investiu em
tecnologia adquirindo novas máquinas e aumentou a produção em 50%.
Estima-se que esse aumento percentual se repita nos próximos anos, garantindo um
crescimento anual de 50%. Considere P a quantidade anual de produtos fabricados no ano
t de funcionamento da indústria.
Se a estimativa for alcançada, qual é a expressão que determina o número de unidades
produzidas P em função de t, para t ≥ 1?
12. Com base na seguinte progressão geométrica: {1; 2; 4; 8; 16; 32;… } o próximo valor
da sequência é:
13. Um carro, cujo preço à vista é R$ 24.000,00, pode ser adquirido dando-se uma entrada
e o restante em 5 parcelas que se encontram em progressão geométrica. Um cliente que
optou por esse plano, ao pagar a entrada, foi informado que a segunda parcela seria de
R$ 4.000,00 e a quarta parcela de R$ 1.000,00. Quanto esse cliente pagou de entrada na
aquisição desse carro?
14. A sequência seguinte é uma progressão geométrica, observe: (2, 6, 18, 54...). Determine
o 9o termo dessa progressão.
6
Razão da progressão: = 3
2
15. Sabendo que uma PG tem a1 = 4 e razão q = 2, determine a soma dos 11 primeiros
termos dessa progressão.
capítulo 2 • 29
17. Sendo 32 o primeiro termo de uma PG e 2 é a sua razão, calcule o termo de ordem 9.
19. Se somarmos os 8 primeiros termos da PG (7, 21, ...) qual será o valor obtido?
21
A razão é dada por =3
7
20. O sexto termo de uma PG é igual a 486 e o oitavo é igual a 4.374. O primeiro é igual a
quanto?
21. TRT (2018). Murilo planeja percorrer 90 km em 4 dias de caminhada. Ele vai percorrer,
em cada um dos últimos três dias, o dobro da distância que percorreu no dia anterior. A dife-
rença entre o total da distância que Murilo percorrerá no primeiro e quarto dias com o total
da distância que percorrerá no segundo e terceiro dias será igual a:
22. UFOP (2018). Três termos consecutivos de uma progressão geométrica crescente são
x, x + 20 e 2x + 10. A razão dessa progressão é:
24. Polícia Científica-PR (2017). O valor da soma dos termos da progressão geométrica
finita (1,5, ..., 78.125) é:
25. UNITINS (2016). 0 Silvana realizou um depósito por mês durante cinco meses seguidos.
Cada depósito realizado foi de valor igual ao dobro do valor do depósito do mês anterior.
Sabendo que o valor do primeiro depósito foi R$ 100,00, a diferença entre valor total depo-
sitado e o valor depositado no terceiro mês por Silvana foi de:
capítulo 2 • 30
RESUMO
Neste capítulo é fundamental assimilar os conceitos do termo geral e da soma dos ter-
mos que são essenciais para o entendimento do regime de capitalização composta, em que
após cada período os juros são incorporados ao valor inicial e passam a render juros so-
bre juros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARCHI GIMENES, C. Matemática financeira com HP 12C e Excel: uma abordagem
descomplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
OLIVEIRA, CARLOS ALBERTO MAZIOZEKI DE. Matemática. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2016.
capítulo 2 • 31
capítulo 2 • 32
3
Juros simples
Juros simples
Neste terceiro capítulo aprenderemos os conceitos referentes a juros simples.
Vamos entender que apenas o capital aplicado inicialmente rende juros, inde-
pendentemente do período em que estejam sendo calculados.
OBJETIVOS
• Apresentar os conceitos básicos;
• Exibir a modelagem do regime de juros simples;
• Ilustrar o desconto a juros simples;
• Calcular a equivalência de capitais.
Conceitos básicos
capítulo 3 • 34
Saiba mais
Os fatores de produção são trabalho, terra e capital.
Saiba mais
Juros é o dinheiro pago pela utilização da importância emprestada ou como remu-
neração do capital empregado em atividades produtivas. Portanto, Juros (J) = preço
do crédito.
A existência de juros, decorre de vários fatores, entre os quais destacam-se:
1 – Inflação
4 – Oportunidade 2 – Risco
3 – Utilidade
capítulo 3 • 35
A existência de juros, decorre de vários fatores, entre os quais destacam-se:
1. A diminuição do poder aquisitivo da moeda em determinado período de tempo.
2. Há sempre a possibilidade de um investimento não corresponder às expectativas.
Um devedor pode por exemplo não pagar o que deve ou honrar parcialmente sua dívida.
3. Representa poupar hoje para gastar amanhã. Abrir mão de consumir hoje para
comprar amanhã é interessante quando o principal recebe remuneração apropriada. Ou
seja, os indivíduos desejam recompensa pelo adiamento do consumo. A recompensa
para que não haja consumo são os juros.
4. Os recursos disponíveis para investir são escassos, razão pela qual ao aceitar deter-
minado projeto perde-se oportunidades de ganhos em outros. Portanto, é preciso que o
projeto escolhido proporcione retorno satisfatório.
Importante:
Relembrar o conceito das representações centesimal e percentual.
Denominamos fração centesimal a fração cujo denominador é igual a 100.
Pode parecer muito simples, mas essa é a dúvida de muitos alunos e a falta ou
o não entendimento dessas representações é uma barreira no aprendizado da
Matemática Financeira.
Exemplo: 5 17 50 135
, , ,
100 100 100 100
Toda fração centesimal pode ser representada por um número decimal
(unitário).
Desse modo, as frações anteriores podem ser representadas por: 0,05; 0,17;
0,50; 1,35. No entanto, podemos representar os números decimais no formato
percentual. Na prática, basta pegar o número no formato decimal e multiplicar
por 100 acompanhado do símbolo %. Ou seja, 5%, 17%, 50%, 135%.
Adicionalmente, para transformar um número do formato percentual para o
unitário, basta dividir o número que se encontra no formato percentual por 100
retirando o símbolo %, Ou seja, 0,05; 0,17; 0,50; 1,35.
• Taxa de Juros (i): é a razão entre o valor dos juros pagos ou recebidos em
determinado período de tempo e o principal aplicado. É importante que a taxa de
juros seja expressa na mesma unidade de tempo que o prazo da operação a que se
refere à taxa. Nas operações algébricas as taxas serão utilizadas no formato unitá-
rio. i = J / P, consequentemente, J = P · i
• Montante (S): é a soma do principal e dos juros. Também conhecido como
Valor Futuro, Valor Final ou Capital Final. S = P + J.
capítulo 3 • 36
• Fluxo de caixa: é o conjunto de entrada e saídas de capital em determinado
horizonte temporal. Por convenção, as entradas ou os créditos são valores > 0 de
capital e as saídas de caixa ou os débitos são valores < 0 de capital.
(+) entradas
0
tempo
(–) saídas
EXERCÍCIO RESOLVIDO
Um indivíduo investe R$ 5.000,00 em um negócio pelo prazo de 4 meses. No final ele
recebe R$ 5.500,00. Determine:
a) o fluxo de caixa do indivíduo.
R$ 5.500
0
4 n (mês)
R$ 5.000
b) os juros recebidos.
S = R$ 5.500,00, P = R$ 5.000,00
Sabemos que S = P + J, então J = S – P
J = 5500 – 5.000
J = R$ 500,00
c) a taxa de juros ao período (a.p.).
J = R$ 500,00, P = R$ 5.000,00
i = J/P
i = 500/5.000
i = 0,1 a.p. (formato decimal)
ou
i = 10% a.p. (formato percentual)
capítulo 3 • 37
Importante:
Relembrar o uso da percentagem.
Exemplo:
Um artigo com preço de R$ 130,00 teve esse valor reajustado para R$165,00.
Qual o percentual de aumento?
(165/130 ) – 1 = 1,2692 – 1 = 0,2692 x 100 = 26,92%
Ou
165 – 130 = 35
35/130 = 0,2692 x 100 = 26,92%
Exemplo:
Um artigo de R$ 175,00 teve uma redução em seu preço, que passou a ser de
R$ 150,00. Qual o percentual referente à redução?
175 – 150 = 25
25/175 = 0,1429 x 100 = 14,29%
Os juros simples são calculados sempre sobre o principal, sem incorporar à sua
base de cálculo os juros calculados anteriormente.
Vimos que o juro originado no primeiro período de aplicação é:
J=P·i
Sabemos que:
S=P+J
S
S= → Fórmula para calcular o Principal
(1 + i ⋅ n )
capítulo 3 • 38
S
−1
i= P → Fórmula para calcular a Taxa de Juros
n
P
−1
n= S → Fórmula para calcular o Prazo
i
Importante:
Juro comercial x juro exato
Juro comercial: o prazo é calculado em dias, considerando um mês com 30
dias e o ano com 360 dias.
Juro exato: o prazo é calculado em dias, com um ano de 365 dias. No caso do
ano bissexto, consideramos 366 dias.
Por convenção, vamos sempre adotar o juro comercial, quando o problema
não fizer menção ao tipo.
Exemplo:
Você pediu um empréstimo de R$ 5.000,00 a uma taxa de juros simples de
10% ao ano a ser pago em dois anos. Qual é o valor dos juros? Qual é o montante?
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
A taxa de juros é utilizada no formato unitário.
P = R$ 5.000,00; i = 10% a.a. = 0,10 a.a.; n = 2 anos. J = ?
J = P · i · n = 5.000 x 0,10 x 2 = R$ 1.000,00
capítulo 3 • 39
PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA
1 f REG
2 Principal CHS PV
3 Prazo em dias n
4 Taxa ao ano i
5 f INT Juros
6 + Montante
Importante:
Na HP 12 C utilizamos a taxa no formato percentual. Vamos lembrar que nas
fórmulas trabalhamos a taxa no formato unitário. A função f REG apaga todos os
registros armazenados nas memórias da HP 12C e também o visor. Isso evita que
algum outro dado que não faça parte do problema contamine os cálculos.
CONEXÃO
Para aprender mais sobre a calculadora HP 12 C, acesse: <www.hp.com/latam/br/pro-
dutos/calculadoras/mod_aprendizado/professores/12c.html>. Acesso em: set. 2018.
capítulo 3 • 40
Exemplo;
Uma empresa solicitou um empréstimo de R$ 200.000,00 a uma taxa de juros
simples de 1,8% ao mês a ser pago em 36 meses. Qual é o valor dos juros? Qual
é o montante?
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 200.000, 00; i = 1,8% a.m. = 0,018 a.m.; n = 36meses. J = ?
J = P · i · n = 200.000 x 0,018 x 36 = R$ 129.600,00
Observe que a taxa no problema é fornecido ao mês e deve ser convertida para
ao ano:
i = 1,8% a.m, sabemos que 1 ano tem 12 meses, então:
i = 1,8 x 12 = 21,6% a.a.
capítulo 3 • 41
Cálculo do rendimento e montante a juros simples para períodos não inteiros
Exemplo:
Considere um capital de R$140.000,00 emprestado à taxa de 10% ao ano
pelo prazo de 4 anos e 6 meses. Calcule o montante deste empréstimo.
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 140.000, 00; i = 10% a.m. = 0,10 a.a.; n = 4 anos e 6 meses; S = ?
capítulo 3 • 42
Cálculo do prazo a juros simples
Exemplo:
Fiz um empréstimo para comprar um notebook. No término do empréstimo
terei pago R$ 2.500. Só de juros pagarei R$ 500,00. A taxa foi de 1% a.m. Por
quantos meses pagarei pelo empréstimo?
Sabemos que J = P · i · n
Então
J
n= ⋅i
P
Bônus
1. Sem utilizar fórmulas, podemos chegar ao mesmo resultado, da se-
guinte forma:
capítulo 3 • 43
Agora, basta dividir o valor total de juros, R$ 500,00, pelo valor correspon-
dente ao valor dos juros em cada período, R$ 20,00, obtendo assim a resposta para
o problema: 500 = 25 meses.
20
2. Resolvendo pela HP 12C
2 Principal ENTER
3 Montante Δ%
4 Tx. Juros ÷ Prazo
Exemplo:
Comprei o material para a reforma da minha casa de praia. Irei pagar um total
de R$ 38.000,00. O seu valor à vista era de R$ 32.000,00 e a taxa de juros é de
18% a.a. Por quantos meses eu pagarei por este material?
S = 38.000, P = 32.000, i = 18% a.a. = 0,18 a.a.
Note que a taxa de juros não está expressa na mesma unidade de tempo que o
prazo da operação a que se refere. Sabemos que 1 ano tem 12 meses, então:
i = 18% / 12 = 1,5% a.m.
Sabemos que J = P · i · n
Então
J
n= ⋅i
P
capítulo 3 • 44
Antes de achar o prazo temos que calcular o valor dos juros.
Sabemos que S = P + J
38.000 = 32.000 + J
J = 38.000 – 32.000
J = R$ 6.000,00
6000
n= x 0,015
32000
n = 12,5 meses
Ou
P 38.000
−1 −1
0,1875
n= S = 32.000 = = 12, 5 meses
i 0, 015 0, 015
Bônus
1. Sem utilizar fórmulas, podemos chegar ao mesmo resultado, da se-
guinte forma:
Agora, basta dividir o valor total de juros, R$ 6.000,00, pelo valor correspon-
dente ao valor dos juros em cada período, R$ 480,00, obtendo assim a resposta
para o problema: 6000 = 12,5 meses.
480
2. Resolvendo pela HP 12C
capítulo 3 • 45
PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA
1 f REG
2 32.000 ENTER
3 6.000 %T
4 1,5 ÷ 12,5
Exemplo
O valor principal de uma aplicação é de R$ 2.000,00. Resgatou-se um total de
R$ 2.050,00 após 1 mês. Qual o valor da taxa de juros ao ano?
S = 2.050, P = 2.000, n = 1 mês
Sabemos que J = P · i · n
Então
J
i= ⋅n
P
Antes de achar o valor da taxa de juros temos que calcular o valor dos juros.
Sabemos que S = P + J
2.050 = 2.000 + J
J = 2.050 – 2.000
J = R$ 50,00
i = 50/2.000 x 1
i = 0,025 a.m. ou 2,5% a.m.
Mas, o enunciado pede a taxa de juros ao ano. Sabemos que 1 ano tem 12
meses, então:
i = 0,025 x 12 = 0,30 a.a. ou 30% a.a
capítulo 3 • 46
i = 0,30 a.a. ou 30% a.a.
Ou
P 2.050
−1 −1
n= S = 2.000 = 0, 30 a.a. ou 30% a.a.
i 0, 08333
Bônus
1. Sem utilizar fórmulas, podemos chegar ao mesmo resultado, da se-
guinte forma:
capítulo 3 • 47
PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA
1 f REG
2 Principal ENTER
3 Montante Δ%
4 Prazo ÷ Taxa de Juros
Exemplo
Qual é o principal de uma aplicação com prazo de 5 anos, taxa de 15% a.a. e
valor de resgate igual a R$ 120.000,00?
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
n = 5 anos, S = 120.000, i = 15% a.a. = 0,15 a.a.
S 120.000 120.000
P= = = = R $68.571, 43.
(1 + i ⋅ n ) (1 + 0,15 ⋅ 5) (1 + 0,15 ⋅ 5)
Bônus
Resolvendo pela HP 12C
capítulo 3 • 48
PASSOS DIGITAÇÃO RESPOSTA
4 100 +
5 Montante %T Principal
São conhecidos dois tipos de descontos simples: desconto bancário (ou co-
mercial ou “por fora”) e desconto racional (ou “por dentro”).
• Desconto Comercial (Dc): é a modalidade usada pelos bancos para remu-
nerar o capital; representa os juros simples calculados sobre o valor nominal do tí-
tulo de crédito (por fora). É importante ressaltar que o valor nominal de um título
é o valor de face, representando aquele que deve ser pago na data do vencimento.
Dc = M · i · n, em que:
M = valor nominal
capítulo 3 • 49
i = taxa de juros
n = número de períodos antes do vencimento
O valor presente ou valor atual (Vc) é o valor do título na data do resgate, não
importando a data de vencimento.
Vc = M – Dc
Vc = M – M · i · n
Vc = M(1 – i · n)
Exemplo:
Uma empresa emitiu uma duplicata de R$ 9.000,00 com vencimento em
6/12/17. 56 dias antes do vencimento, descontou o título num banco que cobra
3% a.m. de taxa de desconto bancário. Determine o valor desse desconto.
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
M = R$ 9.000,00
0, 03
i = 3% a.m.= 0,03 a.m.→ = 0,001 a.d.
30
n = 56 dias
Dc= ?
Dc = M · i · n
Dc = 9.000 x 0,001 x 56
Dc = R$ 504,00
capítulo 3 • 50
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
M = R$ 92.400,00
n = 150 dias → 5 meses
i = 7,5% a.a. ou 0,075 a.m.
92.400
Vr = = R $67.200, 00
(1 + 0, 075 ⋅ 5)
Exemplo
Qual é o valor do desconto racional simples e o valor de resgate de um título
de R$ 40.000,00, que irá vencer em 2 meses e 20 dias, descontado à taxa de 36%
ao ano?
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
M = R$ 40.000,00
Vr = ?; Dr =?
0, 36
i = 36% a.a. = 0,36 a.a. → = 0,001 a.d.
360
n = 2 meses e 20 dias → 60 + 20 = 80 dias
40.000
Vr = = R $ 37.037, 04
(1 + 0, 001 ⋅ 80 )
Dr = M – Vr
Dr = 40.000,00 – 37.037,04 = R$ 2.962,96
Ou
Dr = Vr · i · n = 37.037,14 x 0,001 x 80 = R$ 2.962,96
Dois ou mais capitais são equivalentes quando, a certa taxa de juros, produ-
zem valores iguais em uma data comum.
Exemplo
Receber R$ 1.100,00 daqui a um ano ou R$ 1.000,00 hoje são equivalentes a
uma taxa de juros simples de 10% a.a.?
Vamos calcular qual é o montante de R$ 1.000,00, considerando os dados
do exemplo.
capítulo 3 • 51
S = 1.000(1 + 1 x 0,10)
S = R$ 1.100,00
R$ 1.000,00 R$ 1.200,00
n = 1 ano; i = 10% a.a = 0,10 a.a
ATIVIDADES
01. FUNAPE (2017). João emprestou a quantia de R$ 23.500,00 a seu filho Roberto. Trata-
ram que Roberto pagaria juros simples de 4% ao ano. Roberto pagou esse empréstimo para
seu pai após 3 anos. O valor total dos juros pagos por Roberto foi:
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 23.500,00; i = 4% a.a.; n = 3 anos; J = ?
02. SERGAS (2016). No regime dos juros simples, qual é a taxa anual equivalente a 8% ao
mês?
03. TRF – 3ª REGIÃO (2016). Em um contrato é estabelecido que uma pessoa deverá pagar o
valor de R$ 5.000,00 daqui a 3 meses e o valor de R$ 10.665,50 daqui a 6 meses. Essa pessoa
decide então aplicar em um banco, na data de hoje, um capital no valor de R$ 15.000,00, durante
3 meses, sob o regime de capitalização simples a uma taxa de 10% ao ano. No final de 3 meses,
ela resgatará todo o montante correspondente, pagará o primeiro valor de R$ 5.000,00 e aplicará
o restante sob o regime de capitalização simples, também durante 3 meses, em outro banco. Se o
capítulo 3 • 52
valor do montante desta última aplicação no final do período é exatamente igual ao segundo valor
de R$ 10.665,50, então a taxa anual fornecida por este outro banco é, em %, de:
04. UFMA (2016). Se R$ 10.000,00 foram aplicados por 10 dias, a juros simples, de taxa
de 15% ao mês, qual o montante dessa aplicação?
06. MANAUSPREV (2015). José fez uma aplicação financeira de R$ 1.000,00 para o perío-
do de 6 meses em um título de renda fixa com uma taxa de juros simples de 3% ao trimestre.
Infelizmente, José teve um problema financeiro e precisou resgatar sua aplicação no 4o mês.
Considerando essas informações, o valor resgatado por José foi de, em reais,
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 1.000,00; i = 3% a.t. = 0,03 a.t.; n = 4 meses; S = ?
07. SEFAZ-MT (2014). O número de meses necessários para que um investimento feito na
poupança triplique de valor (assumindo que esta remunere à taxa de 6% ao ano, no regime
de juros simples) é de:
capítulo 3 • 53
c) 1 ano e 5 meses a taxa linear de 96% ao ano.
d) 7 meses à taxa linear de 2,5% ao mês.
11. Receber R$ 1.200,00 daqui a um ano ou R$ 1.000,00 hoje são equivalentes a uma taxa
de juros simples de 20% a.a.?
12. Uma empresa emitiu uma duplicata de R$ 8.000,00 com vencimento em 6/12/17. 47
dias antes do vencimento, descontou o título num banco que cobra 4,5% a.m. de taxa de
desconto bancário. Determine o valor desse desconto.
RESUMO
Neste capítulo é fundamental entender os conceitos básicos que são os pilares para o
entendimento do regime de capitalização simples.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARCHI GIMENES, C. Matemática financeira com HP 12C e Excel: uma abordagem
descomplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
PATRICIO SAMANEZ, C. Matemática Financeira. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
PEREIRA CASTANHEIRA, N. Cálculo Aplicado à Gestão e aos Negócios. 1. ed. Curitiba:
Intersaberes, 2016.
capítulo 3 • 54
4
Juros compostos
Juros compostos
Neste quarto capítulo aprenderemos os conceitos referentes a Juros Compostos.
Vamos entender que no regime de juros compostos a taxa de juros incide
sobre o capital atualizado com os juros do período, o “famoso juros sobre juros”.
OBJETIVOS
• Exibir a modelagem do regime de Juros Compostos;
• Ilustrar o desconto a Juros Compostos;
• Calcular a equivalência de capitais.
Importante:
O prazo n e a taxa i devem estar sempre na mesma unidade de tempo.
Um outro modo de se obter essa expressão é a partir do fato de o montante
crescer de acordo com uma progressão geométrica. Lembrando a fórmula do ter-
mo geral de uma progressão geométrica, temos:
an = a1 · qn – 1
capítulo 4 • 56
Sendo:
an → último termo
q → razão
Em nosso caso:
an = Sn e a1 = S1
Sn = S1 . q(n – 1)
Lembrando que:
S1 = P(1 + i), q = (1 + i) ∴ S = Sn = P (1 + i) (1 + i)(n – 1)→ S = P (1 + i)n
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000 2.593,74
2.000
1.000 2.000,00
–
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
capítulo 4 • 57
i = 20% a.a
15.000
14.000 Simples Composta
13.000
12.000
11.000
10.000
9.000
8.000
R$
7.000 6.191,74
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000 3.000,00
1.000
–
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
i = 30% a.a
15.000
14.000 Simples Composta
13.000 13.785,85
12.000
11.000
10.000
9.000
8.000
R$
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000 4.000,00
2.000
1.000
–
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Por meio das tabelas a seguir podemos verificar os cálculos que serviram de
base para a confecção dos gráficos anteriormente mencionados.
I = 10%
PRINCIPAL JUROS MONTANTE
ANO
SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA
0 1.000,00 1.000,00
capítulo 4 • 58
I = 10%
PRINCIPAL JUROS MONTANTE
ANO
SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA
5 1.000,00 1.464,10 100,00 146,41 1.500,00 1.610,51
I = 10%
PRINCIPAL JUROS MONTANTE
ANO
SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA
0 1.000,00 1.000,00
capítulo 4 • 59
I = 10%
PRINCIPAL JUROS MONTANTE
ANO
SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTA
0 1.000,00 1.000,00
Importante
• Para n < 1, o valor futuro cresce mais rapidamente a juros simples do que a
juros compostos, dada a mesma taxa de juros por período de capitalização.
• Para n = 1, o valor futuro do ponto de vista do regime de juros simples é
idêntico ao de juros compostos, de vez que P(1 + i · n) = P(1 + i)n para n = 1, dada
a mesma taxa de juros por período de capitalização;
• Para n > 1, o valor futuro cresce mais rapidamente ao longo do tempo no
regime de juros compostos do que no de simples, dada a mesma taxa de juros por
período de capitalização.
• A curva no regime de juros compostos é exponencial (progressão geométri-
ca) enquanto no de juros simples é linear (progressão aritmética).
capítulo 4 • 60
Cálculo do montante a juros compostos
Exemplo
Você pediu um empréstimo de R$ 5.000,00 a uma taxa de juros compostos de
10% ao ano a ser pago em dois anos. Qual é o montante?
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
A taxa de juros é utilizada no formato unitário.
P = R$ 5.000,00; i = 10% a.a. = 0,10 a.a.; n = 2 anos. S= ?
S = P(1 + i · n) = 5.000(1 + 0,10)2
S = 5.000 x 1,21
S = R$ 6.050,00
Exemplo
Determine o valor acumulado no final de 2 anos, a uma taxa de 1% a.m., no
regime de juros compostos, a partir de um principal de R$ 2.000,00.
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 2.000,00; i = 10% a.m. = 0,10 a.a.; n = 2 anos → 24 meses. S= ?
S = P(1 + i · n) = 2.000(1 + 0,01)24
S = 2.000 x 1,269735
S = R$ 2.539,47
capítulo 4 • 61
Bônus: resolvendo pela calculadora HP 12C.
Exemplo:
Determine o principal necessário para produzir um montante de R$ 1.000,00
no final de 2 anos, a uma taxa de 1,25% a.m., no regime de juros compostos.
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
S = R$ 1.000,00; i = 1,25% a.m. = 0,10 a.a.; n = 2 anos → 24 meses. P= ?
1.000
P =
(1 + 0, 0125 )24
1.000
P =
(1 + 0, 0125 )24
1.000
P =
1, 347351
P = R$ 742,20
capítulo 4 • 62
Cálculo da taxa de juros a juros compostos
Exemplo:
Um principal de R$ 5.000,00, aplicado durante um ano e meio, produziu um
montante de R$ 11.000,00. Determine a taxa de juros ao mês dessa aplicação.
P = R$ 5.000,00, S = R$ 11.000,00; n = 1,5 ano → 18 meses, i = ?
1
i = S n - 1
P
1
i = 11.000 18 - 1
5.000
i = ( 2, 20 ) 0 ,055556 -1
i = 1, 044777 - 1
i = 0, 044777 ou 4, 48% a.m.
Exemplo:
Qual é a taxa de juros anual empregada sobre o capital de R$ 8.000,00 duran-
te 12 meses que gerou o montante de R$ 10.145,93?
P = R$ 8.000,00, S = R$ 10.145,93; n = 12meses → 1 ano, i = ?
capítulo 4 • 63
1
i = S n - 1
P
1
10 . 145 , 93 1
i = -1
8.000
i = (1, 268241) - 1 1
i = 0, 268241 ou 26, 82% a.a.
Exemplo:
Por quanto tempo devo aplicar um capital de R$ 800,00 a uma taxa de juros
de 1,17% ao mês para que produza um montante de R$ 1.500?
P = R$ 800,00, S = R$ 1.500,00; i = 1,15% a.m., n= ?
( lnS - lnP )
n =
ln (1 + i )
( ln 1.500 − ln 800 )
n =
ln (1 + 0, 0115 )
( 7, 313220 - 6, 684612 )
n =
ln (1, 00115 )
0, 628609
n =
0, 011434
n = 55 meses
capítulo 4 • 64
Bônus: resolvendo pela calculadora HP 12C.
Exemplo:
Um investimento rende juros compostos a uma taxa de 7,71% ao ano.
Depois de quantos anos, um valor inicial de R$ 1.000,00 chegará ao valor de
R$ 10.000,00 com esse investimento?
P = R$ 1.000,00, S = R$ 10.000,00; i = 7,71% a.a., n = ?
( lnS - lnP )
n =
ln (1 + i )
( ln 10000 − ln 1000 )
n =
ln (1 + 0, 0771)
( 9, 210340 - 6, 907755 )
n =
ln (1, 0771)
2, 302585
n =
0, 074272
n = 31 anos
capítulo 4 • 65
Capitalização e desconto a juros compostos
Exemplo:
Um título de valor nominal de R$ 2.500.000,00 é negociado por meio de
uma operação de desconto “por fora” 3 meses antes de seu vencimento. A taxa
de desconto adotada atinge 5% a.m. Determine o valor descontado e o desconto
da operação.
N = R$ 2.500.000,00, n = 3 meses, d = 5% a.m., VF= ?, DF = ?
DF = 2.500.000[1 – (1 – 0,05)3]
DF = 2.500.000 x 0,142625
DF = R$ 356.562,50
VF = 2.500.000(1 – 0,05)3
VF = 2.500.000 x 0,857375
VF = R$ 2.143.437,50
Ou VF = N – DF
VF = 2.500.000 – 356.562,50
VF = R$ 2.143.437,50
capítulo 4 • 66
Exemplo:
Um título foi descontado a taxa de 6% a.m. 5 meses antes do seu vencimento.
Sabe-se que esta operação produziu um desconto de R$ 350.000,00. Admitindo
o conceito de desconto composto “por fora”, calcule o valor nominal do título.
DF = R$ 350.000,00, d = 6% a.m., n = 5 meses, N =?
390.000 = N[1 – (1 – 0,06)5]
350.000 = N[0,266096]
350.000
N=
0, 266096
N = R$ 1.315.314,88
Exemplo:
Suponha que uma pessoa deseja descontar uma nota promissória 3 meses antes
do seu vencimento. O valor nominal deste título é de R$ 600.000,00. Sendo 4,5%
a.m. a taxa de desconto racional, o valor descontado pela pessoa na operação é de:
N = R$ 600.000,00, n = 3 meses, i = 4,5% a.m., Vr = ?, Dr = ?
N
Vr =
(1 + i )n
600.000
Vr =
(1 + 0, 045 )3
600.000
Vr =
(1 + 0, 045 )3
Vr = R $ 525.777, 96
capítulo 4 • 67
O valor do desconto racional é:
Dr = N – Vr
Dr = 600.000 – 525.777,96
Dr = R$ 74.222,04
Exemplo
Calcule o valor do desconto racional de um título de valor nominal de
R$ 1.300.000,00 descontado 4 meses antes de seu vencimento à taxa de 6,5%
a.m.
N = R$ 1.300.000,00, n = 4 meses, i = 6,5% a.m., DF = ?
1-1
Dr = 1.300.000
(1 + 0, 065 )
4
1-1
Dr = 1.300.000
(1 + 0, 065 )
4
Dr = 1.300.000 x 0, 222677
Dr = R $ 289.479, 98
Exemplo:
Receber R$ 1.210,00 daqui a 2 anos ou R$ 1.000,00 hoje são equivalentes a
uma taxa de juros simples de 10% a.a.?
Vamos calcular qual é o montante de R$ 1.000,00, considerando os dados
do exemplo.
S = 1.000(1 + 1 x 0,10)2
S = R$ 1.210,00
P = R $ 1.000, 00
capítulo 4 • 68
R$ 1.000,00 R$ 1.210,00
n = 2 ano; i = 10% a.a
ATIVIDADES
01. Petrobras (2010). Um título de R$ 1.000,00, disponível no fim de 5 meses para uma
taxa de juros composta de 3 % a.m., deve ser adquirido, em reais, por:
04. CFC (2016). Uma Sociedade Empresária optou por liquidar, antecipadamente, o valor
da indenização devida ao sócio excluído do quadro societário, prevista originalmente para ser
paga ao final de 12 meses, a contar da data da exclusão do sócio, cujo montante seria de
R$ 96.882,69. Considerando-se os dados apresentados, com base na taxa de juros compos-
tos de 0,85% ao mês, o valor presente a ser pago é de, aproximadamente:
05. Um investimento rende juros compostos a uma taxa de 6,50% ao ano. Depois de
quantos anos, um valor inicial de R$ 1.000,00 chegará ao valor de R$ 5.000,00 com
esse investimento?
capítulo 4 • 69
porcionalmente ao valor investido, sendo que o sócio “A" ficará com 3/5 e o sócio “B" com
o restante?
07. Petrobras (2018). Uma empresa avalia uma proposta de investimento, que promete pa-
gar 20% ao ano, no regime de juros compostos. Ela pretende fazer um único investimento em
jan/2019, para realizar exatamente dois resgates no futuro, sendo o primeiro, em jan/2020,
no valor de 120 milhões de reais, e o segundo, de 720 milhões de reais, em jan/2021. As-
sim, o valor mínimo a ser investido pela empresa, em milhões de reais, que garante os dois
resgastes, é igual a:
08. CFC (2015). Uma Sociedade Empresária financia a compra de uma máquina de costura
em três prestações mensais iguais, no valor de R$ 573,50, com a primeira prestação com
vencimento um mês após a compra.
Considerando-se uma taxa de juros composta de 5% ao mês, o valor presente da máqui-
na é de, aproximadamente:
09. CASAN (2016). Por usar o limite de sua conta bancária, o Sr. João teve que pagar, pelos
três meses de atraso, juros compostos de 25% ao mês sobre o valor devido. Se o valor sobre
o qual incidem os juros corresponde a R$ 1.600,00, o valor total pago pelo Sr. João, contabi-
lizando o valor devido e os juros correspondentes, foi de
11. Petrobras (2010). Uma aplicação inicial de R$ 10.000,00 à taxa composta de 3% a. m.,
terá o valor do resgate, ao fim de 5 meses, em reais, de:
12. BANESTES (2018). Um bem, cujo preço à vista é R$ 500,00, será adquirido por meio
de duas prestações mensais consecutivas de R$ 450,00, sendo a primeira delas paga um
mês após a compra. Nessa venda, a taxa mensal de juros compostos aplicada é:
capítulo 4 • 70
14. Um investimento rende juros compostos a uma taxa de 8% ao ano. Depois de quantos
anos, um valor inicial de R$ 1.000,00 chegará ao valor de R$ 4.000,00 com esse investimento?
15. Liquigás (2018). Um cliente fez um empréstimo de 200 mil reais, a taxa de 5% ao mês,
no sistema de juros compostos, em jan/2018. Após exatos dois meses da data do primeiro
empréstimo, em mar/2018, ele pegou mais 100 mil reais, mantendo a taxa e o sistema
de juros. Em abr/2018, exatamente um mês após o último empréstimo, liquidou as duas
dívidas, zerando o seu saldo devedor. O valor pago pelo cliente, em milhares de reais, foi de,
aproximadamente,
16. BANESTES (2018). Certa empresa financeira do mundo real cobra juros compostos de
10% ao mês para os empréstimos pessoais. Gustavo obteve nessa empresa um empréstimo
de 6.000 reais para pagamento, incluindo os juros, três meses depois.
O valor que Gustavo deverá pagar na data do vencimento é:
18. SETRABES (2018). Calcule o valor presente de uma operação no regime de capitaliza-
ção composta que rendeu um montante igual a R$ 9.500,00 após 6 meses. Sabe-se que a
taxa da operação foi igual a 3% ao mês.
20. PETROBRAS 2018. Uma empresa avalia uma proposta de investimento, que promete
pagar 20% ao ano, no regime de juros compostos. Ela pretende fazer um único investi-
mento em jan/2019, para realizar exatamente dois resgates no futuro, sendo o primeiro,
em jan/2020, no valor de 120 milhões de reais, e o segundo, de 720 milhões de reais, em
jan/2021. Assim, o valor mínimo a ser investido pela empresa, em milhões de reais, que ga-
rante os dois resgastes, é igual a:
capítulo 4 • 71
RESUMO
Aprendemos que no regime de juros compostos a taxa de juros incide sobre o capital
atualizado com os juros do período, o “famoso juros sobre juros”.
capítulo 4 • 72
5
Taxas de juros
Taxas de juros
Neste quinto capítulo aprenderemos os conceitos referentes à Taxa de Juros.
As taxas de juros são primordiais no entendimento e na aplicação correta dos
cálculos financeiros.
OBJETIVOS
• Apresentar o conceito de taxas de juros nominal e efetiva;
• Explicar as taxas proporcional e equivalente;
• Esclarecer as taxas de juros aparente e real.
Exemplos:
6,5% ao ano, com capitalização mensal
1,5% ao mês, com capitalização diária
capítulo 5 • 74
Importante:
Vocês se lembram da aula 3? Juro comercial x juro exato
Juro comercial: o prazo é calculado em dias, considerando um mês com 30
dias e o ano com 360 dias.
Juro exato: o prazo é calculado em dias, com um ano de 365 dias. No caso do
ano bissexto, consideramos 366 dias.
Por convenção, vamos sempre adotar o juro comercial, quando o problema
não fizer menção ao tipo.
Exemplo:
Determine a taxa trimestral proporcional a taxa de 20% a.a.
i1 = ia = taxa anual, i2 = it = taxa trimestral, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 4 trimestres
Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1ia = 4it
ia = 4it → it = ia/4
Logo:
it = 20%/4
it = 5% a.t.
Exemplo:
Determine a taxa mensal proporcional a taxa de 24% a.a.
i1 = ia = taxa anual, i2 = im = taxa mensal, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 12 meses
Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1ia = 12im
ia = 12im → im = ia/12
Logo:
it = 24%/12
it = 2% a.m.
capítulo 5 • 75
Exemplo:
Determine a taxa diária proporcional à taxa de 3% a.m.
i1 = im= taxa mensal, i2 = id = taxa diária, n1 = 1 mês, n2 = 1 mês = 30 dias
Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1im = 30 id
im = 30 id → id = im/30
Logo:
id = 3%/30
id = 0,10% a.d.
Exemplo:
Determine a taxa anual proporcional à taxa de 0,05% a.d.
i1 = im= taxa anual, i2 = id = taxa diária, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 360 dias
Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1ia = 360 id
ia = 360 id
Logo:
ia = 360 x 0,05%
ia = 18% a.a.
capítulo 5 • 76
Equivalência entre taxa de juros
Exemplo:
Determine a taxa trimestral equivalente à taxa de 35% a.a.
i1 = ia= taxa anual, i2 = it = taxa trimestral, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 4 trimestres
Decorre:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + it)4
it = (1 + ia)1/4 – 1
Logo:
it = (1 + 35%)1/4 – 1
it = 7,79% a.t.
Exemplo:
Determine a taxa anual equivalente à taxa de 1% a.m.
i1 = ia = taxa anual, i2 = im= taxa mensal, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 12 meses
Decorre:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + im)12
ia = (1 + im)12 – 1
Logo:
ia = (1 + 1%)12 – 1
ia = 12,68% a.a.
capítulo 5 • 77
Exemplo:
Determine a taxa diária equivalente à taxa de 2% a.m.
i1 = im= taxa mensal, i2 = id = taxa diária, n1 = 1 mês, n2 = 1 mês = 30 dias
Decorre:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2
(1 + im)1 = (1 + id)30
id = (1 + im)1/30 – 1
Logo:
id = (1 + 2%)1/30 – 1
id = 0,066% a.d.
Exemplo:
Determine a taxa dia por dia útil equivalente à taxa de 5% a.m. (mês comer-
cial com 21 dias úteis)
i1 = im= taxa mensal, i2 = id = taxa diária (dia útil), n1 = 1 mês, n2 = 1 mês =
21 dias úteis
Decorre:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2
(1 + im)1 = (1 + id)21
id = (1 + im)1/21– 1
Logo:
id = (1 + 5%)1/21 – 1
id = 0,2326% a.d.
Exemplo:
Em determinado investimento, a taxa auferida foi de 20% a.p. (período com
70 dias úteis). Determine a taxa por dia útil equivalente.
i1 = ip = taxa período, i2 = id = taxa diária (dia útil), n1 = 1 período, n2 = 1 pe-
ríodo = 70 dias úteis
capítulo 5 • 78
Decorre:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2
(1 + ip)1 = (1 + id)70
id = (1 + ip)1/70 – 1
Logo:
id = (1 + 20%)1/70 – 1
id = 0,2608% a.d.
Exemplo:
Dada a taxa de 25% a.a., determinar a taxa equivalente no período de 96 dias
(ano comercial).
i1 = ia = taxa anual, i2 = ip = taxa do período, n1 = 1 ano, n2 = 360/96 períodos
Decorre:
(1 + i1)n1 = P(1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + ip)360/96
ip = (1 + ia)96/360 – 1
Logo:
ip = (1 + 25%)96/360 – 1
ip= 6,13% a.p.
Exemplo:
Dada a taxa nominal de 36% a.a., capitalizada mensalmente, determine a
taxa efetiva.
in = 36% a.a. e k = 12
capítulo 5 • 79
Logo:
ie = 36%/12
ie = 3% a.m.
Exemplo:
Dada a taxa nominal de 36% a.a., capitalizada trimestralmente, determinar a
taxa efetiva.
in = 36% a.a. e k = 4
Logo:
ie = 36%/4
ie = 9% a.t.
Exemplo:
Dada a taxa nominal de 4% a.m., capitalizada anualmente, determine a
taxa efetiva.
in = 4% a.m. e k = 12
Logo:
ie = 4%/1/12
ie = 48% a.a.
Saiba mais
A taxa nominal da poupança é de 6% a.a., capitalizada mensalmente. Você sabe qual é
a sua taxa efetiva anual?
in = 6% a.a. e k = 12
Logo:
ie = 6%/12
ie = 0,5% a.m. → taxa efetiva mensal.
A taxa efetiva anual é:
(1 + ia)1 = (1 + im)12
ia = (1 + im)12 – 1
ia = (1 + 5%)12 – 1
ie = 6,17% a.a.
capítulo 5 • 80
Taxa de juros aparente e taxa de juros real
As taxas aparentes, também são conhecidas como taxas nominais, trata-se da-
quelas que são informadas.
Intuitivamente sabemos que, com o decorrer do tempo, o dinheiro perde o
seu poder de compra, ou seja, com R$ 10,00 hoje, compramos uma determinada
quantidade de pães, daqui a cinco anos, a quantidade de pães adquiridas será me-
nor por causa da inflação.
As taxas reais são aquelas que eliminam o efeito da inflação no período.
Dependendo dos casos, a taxa real pode assumir valores negativos.
CONEXÃO
No Brasil, não há um índice oficial para inflação. A inflação é medida por meio de diver-
sos índices, divulgados por várias instituições, tais como o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas (FIPE).
Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/precos
-e-custos.html>; <http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumChannelId=402880811D8E34B-
9011D92B6160B0D7D>; <http://www.fipe.org.br/pt-br/indices/ipc/>
Exemplo
Uma aplicação financeira obteve rendimento efetivo de 6% ao ano. Sabendo
que a taxa de inflação no período foi de 4,7%, determine o ganho real dessa
aplicação.
Taxa efetiva = 6% a.a.
Taxa inflação = 4,9% a.a.
Taxa real = [(1 + 6%)/(1 + 4,9%)] – 1
Taxa real = 1,24% a.a.
capítulo 5 • 81
ATIVIDADES
01. BNB (2014). Renato pediu empréstimo ao banco para pagamento em um ano com taxa
anual real de juros de 28%. Sabendo que a inflação prevista para o período é de 7%, a taxa
aparente de juros é de, aproximadamente:
02. BB (2013). Certo capital foi aplicado por um ano à taxa de juros de 6,59% a.a. Se no
mesmo período a inflação foi de 4,5%, a taxa real de juros ao ano dessa aplicação foi, em
%, de:
03. BRDE (2015). Considerando uma taxa de inflação anual de 6% a.a., qual a taxa aparen-
te que uma financeira deve cobrar para ter um ganho equivalente a 5% a.a. de juros reais?
04. TER-AM (2010). A taxa nominal de 10% ao ano com capitalização semestral correspon-
de à taxa efetiva, ao ano, de:
05. Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ (2016). Um comerciante que trabalha no seu dia a dia
com taxas de juros trimestrais se depara com uma taxa semestral. A taxa efetiva trimestral,
equivalente à taxa efetiva de 44% ao semestre, é de:
06. Você aplicou R$ 1.000,00 à taxa nominal de 20% ao ano com capitalização mensal,
quanto terá após um ano?
08. PC-DF (2016). Um capital de R$ 7.000,00 foi colocado em uma aplicação com capitali-
zação mensal, com juros compostos, que rendeu, ao final de um ano, juros totais de 34,48%
sobre o valor original. Considerando a situação apresentada no texto, assinale a alternativa
que apresenta a denominação da taxa de 34,48%.
a) Taxa nominal d) Taxa proporcional
b) Taxa efetiva e) Taxa opcional
c) Taxa real
capítulo 5 • 82
09. Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ (2015). Certa aplicação apresenta taxa nominal de
20% ao ano, capitalizada trimestralmente. A taxa efetiva anual equivalente a essa taxa nomi-
nal é de aproximadamente:
11. SERCOMTEL (2016). Um valor total de R$ 1.000,00 foi aplicado à taxa nominal de
24% ao ano, durante um ano. Qual será o montante obtido, considerando a capitalização
semestral?
19. Determine a taxa dia por dia útil equivalente à taxa de 8% a.m. (mês comercial com
21 dias úteis)
20. Em um determinado investimento, a taxa auferida foi de 40% a.p. (período com 70 dias
úteis). Determine a taxa por dia útil equivalente.
capítulo 5 • 83
21. Dada a taxa de 30% a.a., determine a taxa equivalente no período de 96 dias
(ano comercial).
23. MPE–RS (2015). A taxa equivalente anual, em juros compostos, de 2% ao mês é de:
24. Prefeitura de Porto Alegre-RS (2012). A taxa semestral equivalente em juros compostos
a 5% ao mês é:
25. POTIGAS-RN (2012). No regime de juros compostos qual é a taxa anual equivalente a
5% ao mês?
26. SEFAZ-RJ (2009). A taxa de juros compostos semestral equivalente à taxa de 10% ao
bimestre é:
27. Dada a taxa nominal de 10% a.a., capitalizada mensalmente, determine a taxa efetiva.
28. Dada a taxa nominal de 10% a.a., capitalizada trimestralmente, determine a taxa efetiva.
29. Dada a taxa nominal de 8% a.m., capitalizada anualmente, determine a taxa efetiva.
30. Petrobras (2010). Realizar uma operação financeira a uma taxa de 60% a.a., com capi-
talização mensal, é equivalente a realizar essa mesma operação, à taxa de juros composto
semestral de:
capítulo 5 • 84
RESUMO
Neste capítulo aprendemos os conceitos referentes à Taxa de Juros. A falta de enten-
dimento desse assunto é uma barreira no aprendizado e consequentemente na tomada de
decisões pessoais e/ou profissionais.
GABARITO
Capítulo 1
01. 3
A partir do segundo termo, vamos fazer diferença de um número pelo seu antecessor:
r=5–2 =3
r=8–5 =3
r = 11 – 8 = 3
02. 1225
Vamos utilizar a fórmula da soma dos termos:
Sn =
( a1 + an )n
2
( 0 + 49 ) 50
S50 =
2
2450
S50 =
2
S50 = 1225
03. 146
Em primeiro lugar vamos calcular a razão: r = 6 – 1 = 5
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a30 = 1 + (30 – 1)5
a30 = 1 + 145
a30 = 146
capítulo 5 • 85
04.
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a14 = 1.500 + (15 – 1)20
a14 = 1.500 + 280
a14 = 1.780
Você deve receber R$ 1.780,00 da sua sogra.
Ou o valor a ser recebido da sua sogra = valor emprestado + acréscimo mensal =
1.500 + 14 · 20 = 1500 + 280 = 1780
05. 287
Em primeiro lugar, vamos calcular o número de barris na décima quarta fila, utilizando a
fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1) r
a14 = 14 + (14 – 1)1
a14 = 14 + 13
a14 = 27
Agora vamos calcular o número total de barris do galpão, utilizando a fórmula da soma
dos termos:
Sn =
( a1 + an )n
2
(14 + 27)14
S14 =
2
574
S14 =
2
S14 = 287
06. 45
Vamos utilizar a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1) r
98 = 10 + (n – 1)2
98 = 10 + 2n – 2
2n = 90
n = 45
capítulo 5 • 86
07. 2
Vamos utilizar a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
18 = a1 + (5 – 1)4
a1 = 20 – 18
a1 = 2
08. 40
Em primeiro lugar vamos calcular o número correspondente à décima posição, utilizando
a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a10 = –5 + (10 – 1)2
a1 = –5 + 18
a1 = 13
Agora vamos calcular a soma dos 10 primeiros elementos, utilizando a fórmula da soma
dos termos:
(a + a )n
Sn = 1 n
2
( −5 + 13)10
S10 =
2
80
S10 =
2
S10 = 40
09. 14564
Vamos calcular o 35° termo, utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a35 = 200 + (35 – 1)4
a35 = 200 + 136
a35 = 336
capítulo 5 • 87
Agora vamos calcular a soma das 50 parcelas, utilizando a fórmula da soma dos termos:
Sn =
( a1 + an )n
2
( 200 + 396 ) 50
S50 =
2
29.800
S50 =
2
S50 = 14.900
10. 38
Vamos calcular o 10° termo, utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a10 = 2 + (10 – 1)4
a10 = 2 + 36
a50 = 38
11. 558,75
Em primeiro lugar, vamos calcular a quantidade produzida de arroz em 2021 (10° ano),
utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1)r
a10 = 50,25 + (10 – 1)1,25
a10 = 50,25 + 11,25
a10 = 61,50
Agora vamos calcular a quantidade total de arroz produzida nos 10 anos, utilizando a
fórmula da soma dos termos:
Sn =
( a1 + an )n
2
( 50, 25 + 6150
, )10
S10 =
2
1.117
S10 =
2
S10 = 558, 75
capítulo 5 • 88
12. 86° dia
a1 = 5,2, r = 0,2, an = 22, n = ?
an = a1 + (n – 1)r
22 = 5 + (n – 1)0,2
22 = 5 + 0,2n – 0,2
0,2n = 17,20
n = 86
13. 399
an = a1 + (n – 1)r
a20 – a1 = a1 + (20 – 1)r – a1 = 19r
a8 + a9 = a5 + a3 + 189
a1 + (8 – 1)r + a1 + (9 – 1)r = a1 + (5 – 1)r + a1 + (3 – 1)r + 189
a1 + 7r + a1 + 8r = a1 + 4r + a1 + 2r + 189
9r = 189
r = 21
a20 = 19r = 19 · 21 = 399
14. 7 mL
a4 = a2 + 6
a1 + a2 + a3 + a4 = 46
a4 = a2 + 2r
a2 + 6 = a2 + 2r
r=3
a1 = a2 – 3
a3 = a2 + 3
a2 – 3 + a2 + a2 + 3 + a2 + 6 = 46
4a2 = 40
a2 = 10
a1 = 10 – 3
a1 = 7
capítulo 5 • 89
15. 13,1 milhões
De 2004 a 2009 temos 5 anos.
Em 2009 (a6) temos 14,9 milhões. Em 2004 (a1) temos 14,9 – 4,5 = 10,4 milhões.
4, 5
A razão será dada por: = 0,9 milhão. Em 2007 (a4), teremos:
5
an = a1 + (n – 1)r
a4 = 10,40 + (4 – 1)0,9
a4 = 10,4 + 2,7
a4 = 13,1
16. 5800
Vamos calcular o 2° termo, utilizando a fórmula do termo geral:
an = 800 + (21 – 1)250
a21 = 800 + 5.000
a21 = 5.800
17. 7ª posição
Vamos utilizar a fórmula do termo geral:
an = a1 + (n – 1) r
–136 = 20 + (n – 1)–6
–16 = 20 – 6n + 6
6n = 42
n=7
capítulo 5 • 90
a2 = 5
r=8–5
r=2
an = a1 + (n – 1)r
a14 = 3 + (14 – 1)2
a14 = 3 + 26
a14 = 29
19. 0,2 km
a1 = 2, a31 = 8, n = 31, r = ?
an = a1 + (n – 1)r
8 = 2 + (31 – 1)r
30r = 6
r = 0,2
20. 2310
a + b = 385
a – b = 165
2a = 550
a = 275
b = 385 – 275
b = 110
r = 275 – 260
r = 15
n=?
275 = 110 + (n – 1)15
275 = 110 + 15n – 15
15n = 180
n = 12
Sn =
( a1 + an )n
2
(110 + 275)12
S12 =
2
S12 = 2.310
capítulo 5 • 91
21. 20100
Sn =
( a1 + an )n
2
(1 + 200 ) 200
S200 =
2
S200 = 20.100
23. 6
a5 = 12 + (5 – 1)2
a5 = 12 + 8
a5 = 20
a8 = 12 + (8 – 1)2
a8 = 12 + 14
a8 = 26
a8 – a5 = 26 – 20
a8 – a5 = 6
24. 117
an = a1 + (n – 1)r
699 = 3 + (n – 1)6
699 = 3 + 6n – 6
6n = 702
n = 117
25. 49
Sn =
( a1 + an )n
2
capítulo 5 • 92
(a1 + an) n = 2Sn
[a1 + a1 + (n – 1)r]n = 2Sn
[2a1 + nr – r]n = 2Sn
[2 · 4 + 3n – 3]n = 2 · 424
[8 + 3n – 3]n = 848
[3n + 5]n = 848
3n2 + 5n = 848
3n2 + 5n – 848
Uma sequência de números não pode ter tamanho negativo, o valor de n que nos interes-
sa é a solução positiva dessa equação que no caso é igual a 16.
a16 = 4 + (16 – 1)3
a16 = 4 + 45
a16 = 49
26. 159
Sn =
( a1 + an )n
2
S15
( a + a )15
= 1 15
2
405 =
( a1 + a15 )15
2
S25 =
( a1 + a25 ) 25
2
( a + a ) 25
2050 = 1 25
2
capítulo 5 • 93
De (I) e (II) temos:
a1 + a1 + 14r = 54
a1 + a1 + 24r = 164
2a1 + 14r = 54 x = ( −1)
2a1 + 24r = 164
−2a1 − 14r = − 54
2a1 + 24r = 164
r = 11
2a1 + 24 · 11 = 164
2a1 = –100
a1 = –50
a20 = a1 + 19r
a20 = –50 + 19 · 11
a20 = –50 + 19 · 11
a20 = –50 + 209
a20 = 159
27. 24
47 = 1 + (n – 1)2
47 = 1 + 2n – 2
2n = 48
n = 24
28. 15
an = 18 + (n – 1)2
an = 18 + 2n – 2
an = 2n + 16
Sn =
( a1 + an )n
2
(18 + 2n + 16 ) n
480 =
2
capítulo 5 • 94
29. 632,3 bilhões de dólares
Vamos calcular o aumento, em bilhões de dólares, de 2006 a 2009:
606,4 – 528,7 = 77,7
Como o aumento foi em 3 anos, a cada ano os gastos cresceram 25,9 bilhões.
Assim, em 2010 dos gastos foram de: 606,4 + 25,9 = 632,3
30. 16
Observe que podemos representar os três números por x – r, x, x + r, em que r = razão.
Temos:
x – r + x + x + r = 18
3x = 18
18
x=
3
x=6
(x – r) · x · (x + r) = 66
(6 – r) · 6(6 + r) = 66
(36 – r²) · 6 = 66
216 – 6r² = 66
6r² = 216 – 66
6r² = 150
150
r² = = 25
6
r=5
Logo,
a3 = 6 + 5 = 11
a4 = 11 + 5 = 16
Capítulo 2
01. 38.350
Vamos calcular a soma dos termos:
a x ( qn − 1)
Sn = 1
q −1
a − 0, 5x ( −15
, 30 − 1)
Sn =
−15
, −1
Sn = 38.350
capítulo 5 • 95
02. 65,610
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 1 · qn – 1
a8 = 30 1 · 38 – 1
a8 = 30 1 · 2187
a8 = 65.610
03. 444.444
Vamos calcular o número de termos:
an = a1 1 · qn – 1
400000 = 4 1 · 10n – 1
400.000
10n – 1 =
4
10n – 1 = 100.000
n=6
Vamos calcular a soma dos termos:
a1x ( qn − 1)
Sn =
q −1
4x (106 − 1)
Sn =
10 − 1
4x 999.999
Sn =
9
Sn = 444.444
04. R$ 32.768
O carro sedan de luxo desvaloriza 20% ao ano. Portanto a cada ano que passa o seu
valor é 80% do valor do ano anterior. Portanto a razão é de 0,90.
O primeiro termo é igual a R$ 100.000,00 e n = 6.
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 1 · qn – 1
a6 = 100.000 · 0,806 – 1
a6 = 32.768
capítulo 5 • 96
05. 3,125
Vamos obter o valor de x igualando as razões:
−5 x
=
8 −5
8x = 25
25
x=
8
x = 3,125
06. 3
a6 = a3 · q3
364,50 = 13,50 · q3
364, 50
q3 =
13, 50
q3 = 27
1
q = 27 3
q=3
07. 242
Utilizando a fórmula da soma dos termos:
a1x ( qn − 1)
Sn =
q −1
2x ( 35 − 1)
S5 =
3 −1
484
S5 =
2
S5 = 242
08. 65.536
Utilizando a fórmula do termo geral:
an = a1 · qn – 1
a20 = 0,125 · 220 – 1
a20 = 0,125 · 524.288
a20 = 0,125 · 524.288
a20 = 65.536
capítulo 5 • 97
09. 2
Vamos achar o valor de x:
(x+2) (x+8)
=
(x-1) (x+2)
(x + 2)(x + 2) = (x – 1)(x + 8)
x2 + 2x + 2x + 4 = x2 + 8x – x – 8
3x = 12
x=4
Achando os valores da PG:
x–1=4–1=3
x+2=4+2=6
x + 8 = 4 + 8 = 12
Temos a PG (3, 6, 12)
6
A razão será dada por =2
3
10. 20
a1x ( qn − 1)
Quando Sn = , q < 1, n → ∞
q −1
a1
S∞ = → Soma dos Infinitos
1− q
10
S∞ = = 20
1− 0, 5
11. O número de unidades produzidas P, em função de t, corresponde, em cada ano, aos ter-
mos de uma progressão geométrica de primeiro termo: a1 = .8000 unidades e razão q = 1,5.
Logo, a expressão que determina esse número de unidades é:
p = 8.000 · (1,5)t – 1
12. 64
Basta observar que a razão da PG é 2, ou seja, para acharmos o próximo basta multiplicar
por 2.
Então, 32 · 2 = 64
capítulo 5 • 98
13. R$ 8.500,00
an = a1 · qn – 1
a2 = 4.000
a4 = 1.000
a2 = a1 · q
4.000 = a1 · q
4.000
a1 =
q
a4 = a1 · q3
4.000 3
1.000 = ·q
q
1.000 q3
=
4.000 q
0,25 = q2
q = 0,50
4.000
a1 =
0, 50
a1 = 8.000
Ou seja:
1ª prestação: R$ 8.000,00
2ª prestação: R$ 8.000,00 · 0,5 = R$ 4.000,00
3ª prestação: R$ 4.000,00 · 0,5 = R$ 2.000,00
4ª prestação: R$ 2.000,00 · 0,5 = R$ 1.000,00
5ª prestação: R$ 1.000,00 · 0,5 = R$ 500,00
Soma das 5 prestações: R$ 15.500,00.
Valor da entrada = R$ 24.000,00 – R$ 15.500,00
Valor da entrada = R$ 8.500,00
14. 13.122
an = a1 · qn – 1
a9 = 2 · 39 – 1
a9 = 2 · 38
a9 = 2 · 6561
a9 = 2 · 6561
a9 = 13.122
capítulo 5 • 99
15. 8.188
a1x ( qn − 1)
Sn =
q −1
4x (211 − 1)
S11 =
2 −1
4x 2.047
S11 =
2
S11 = 8.188
16. 10.935
an = a1 · qn – 1
a8 = a5 · q8 – 5
5 = 135 · q3
5 1 1
q3 = = q3 = =q=
135 27 3
a5 = a1 • q5−1
15−1
135 = a1
3
a1 = 10935
17. 8.192
an = a1 · qn – 1
a9 = 32 · 29 – 1
a9 = 32 · 256
a9 = 8.192
capítulo 5 • 100
19. 22.960
a x ( qn − 1)
Sn = 1
q −1
7x ( 38 − 1)
S8 =
3 −1
7x 6560
S8 =
2
45920
S8 =
2
S8 = 22960
20. 2
a6 = 486 e a8 = 4374
a7 será a média geométrica entre a6 e a8.
a7 = (486 · 4374)1/2
a7 = (2.125 · 764)1/2
a7 = 1.458
Agora podemos calcular a razão:
1458
r= =3
486
a1 = a6 · 3–5
a1 = 486 · 0,00411523
a1 = 2
21. 18 km
Sn = 90
n=4
2x
q= =2
1
PG = (x, 2x, 4x, 8x)
a1x ( qn − 1)
Sn =
q −1
x (24 − 1)
90 =
2 −1
1
90 = 15x
15x = 90
90
x=
15
x=6
capítulo 5 • 101
Portanto: PG = (6, 12, 24, 48)
(Primeiro e quarto dia) – (segundo e terceiro dia)
(6 + 48) – (12 + 24) = 18 km
3
22.
2
x + 20 2x + 10
=
x x + 20
( x + 20 )( x + 20 ) = x (2x + 10 )
2x2 + 10x = x2 + 40x + 400
2x2 x2 + 10x 40x 400 = 0
x 2 30x 400 = 0 → aplicando a fórmula de Bhaskara
x=
30 ± ( −302 − 4x1x − 400 )
2x1
x=
30 ± ( 2.500 )
2
30 ± 50
x=
2
30 + 50
x1 = = 40
2
30 − 50
x2 = = −10
2
23. 486
a2 + a4 = 60
a3 + a5 = 180
a3 = a2 · q e que a5 = a4 · q.
a2 · q + a4 · q = 180
q x(a2 + a4) = 180
x · 60 = 180
180
q=
60
q=3
capítulo 5 • 102
Sabemos que a5 = a3 · q2
Temos conhecimento do valor da razão, então:
a5 = a3 · 32
a5 = 9a3
Substituindo em a3 + a5 = 180
a3 + 9a3 = 180
10a3 = 180
a3 = 18
a6 = a3 · q3
a6 = 18 · 33
a6 = 18 · 27
a6 = 486
24. 97656
PG = (1, 5, ..., 78.125)
78125 = 1 · 5n – 1
57 = 5n – 1
n–1=7
n =8
a x ( qn − 1)
Sn = 1
q −1
1x (58 − 1)
Sn =
5 −1
390624
Sn =
4
Sn = 97656
capítulo 5 • 103
Temos a PG (100, 200, 400, 800, 1.600)
a1x ( qn − 1)
Sn =
q −1
100x (25 − 1)
Sn =
2 −1
Sn = 3100
Capítulo 3
01. R$ 2.820,00
Sabemos que J = P · i · n
J = 23.500 x 0,04 x 3
J = R$ 2.820,00
Como a taxa desejada é ao ano, temos 0,009333 * 12 = 0,112 a.a. ou 11,2% a.a.
capítulo 5 • 104
04. R$ 10.500,00
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 10.000,00; n = 10 dias; i = 15% a.m.; S = ?
Sabemos que 1 mês → 30 dias
i = 15% /30 = 0,5% a.d. ou 0,005 a.d.
S = 10.000(1 + 0,005 x 10)
S = R$ 10.500,00
06. R$ 1.040,00
Sabemos que 1 trimestre → 3 meses
i = 3% /3 = 1% a.m. ou 0,01 a.m.
S = 1.000(1 + 0,01 x 4)
S = R$ 1.040,00
Como a taxa desejada é ao ano, temos 0,04 · 12 = 0,48 a.a. ou 48% a.a.
capítulo 5 • 105
Sabemos que S = P + J
J = 1.300,00 – 1.280,00
J = R$ 20,00
Sabemos que J = P · i · n
j 20
=i = = 0, 0156 a.m. ou 156
, % a.m.
P • n 1.280 •1
10.
a) R$ 235.000,00
Note que a taxa de juros e o prazotêm a mesma unidade temporal.
P = R$ 200.000,00; n = 7 meses; i = 0,025 a.m.; S = ?
S = 200.000(1 + 0,025 x 7)
S = R$ 235.000,00
b) R$ 264.800,00
9 meses à taxa linear de 21,6% ao semestre
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
Sabemos que 1 semestre → 6 meses
i = 21,6%/ 6 = 3,6% a.m. = 0,036 a.m.
P = R$ 200.000,00; n = 9 meses; i = 0,036 a.m.; S = ?
S = 200.000(1 + 0,036 x 9)
S = R$ 264.800,00
c) R$ 472.000,00
1 ano e 5 meses a taxa linear de 96% ao ano
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
Sabemos que 1 ano e 5 meses → 17 meses
i = 96%/ 12 = 8% a.m. = 0,08 a.m.
P = R$ 200.000,00; n = 17 meses; i = 0,08 a.m.; S = ?
S = 200.000(1 + 0,08 x 17)
S = R$ 472.000,00
11. Receber R$ 1.200,00 daqui a um ano ou R$ 1.000,00 hoje são equivalentes a uma taxa
de juros simples de 20% a.a.
Vamos calcular qual é o montante de R$ 1.000,00, considerando os dados do exercício.
S = 1.000(1 + 1 x 0,20)
S = R$ 1.200,00
capítulo 5 • 106
Vamos calcular qual é o principal de R$ 1.200,00, considerando os dados do exemplo.
1.200
P= = R$1.000, 00
(1 + 1 • 0, 2 )
12. R$ 564,00
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
M = R$ 8.000,00
i = 4,5% a.m. = 0,045 a.m. → 0,045/30 = 0,0015 a.d.
n = 47 dias
Dc = ?
Dc = M · i · n
Dc = 8.000 x 0,0015 x 47
Dc = R$ 564,00
13.
Note que a taxa de juros e o prazo não têm a mesma unidade temporal.
M = R$ 50.000,00
Vr = ?; Dr =?
i = 36% a.a. = 0,36 a.a. → 0,36/360 = 0,001 a.d.
n = 2 meses e 20 dias → 60 + 10 = 70 dias
50.000
Vr = = R$ 46.728, 97
(1 + 0, 001 • 70 )
Dr = M – Vr
Dr. = 50.000,00 – 46.728,97,04 = R$ 3.271,03
Ou
Dr = Vr · i · n = 46.728,97 x 0,001 x 70 = R$ 3.271,0
Capítulo 4
01. R$ 862,61
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
n = 5 meses
S
S = R$ 1.000,00 P=
(1+ i)n
i = 3% a.m. 1.000
P=
P=? (1+ 0, 03)5
1.000
P=
1159274
, P= R$ 862,61
capítulo 5 • 107
02. R$ R$ 29.282,00
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
n = 4 anos
i = 10% a.a.
P = R$ 20.000,00
S=?
S = P (1 + i)n
S = 20.000,00 (1 + 0,10)4
S = 20.000,00 x 1,4641
S = R$ 29.282,00
03. R$ 11.255,09
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 10.000,00
n = 4 meses
i = 3% a.m.
S=?
S = P (1 + i)n
S = 10.000 (1 + 0,03)4
S = 10.000 x 1,125509
S = R$ 11.255,09
04. R$ 87.525,65
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
n = 12 meses
S = R$ 96.882,69
i = 0,85% a.m.
P=?
S
P=
(1+ i)n
96.882, 69
P=
(1+ 0, 0085)12
96.882, 69
P=
1106906
,
P= R$ 87.525,65
capítulo 5 • 108
05. 25,6 anos
(lnS lnP )
n =
ln (1 + i)
(ln 5.000 ln 1.000 )
n =
ln (1 + 0, 065
50 )
( 8, 517193 − 6, 907755)
n =
ln (1065
, )
2, 302585
n =
0, 062975
n = 25,6 anos
07. R$ 600.000.000
S1 = P1 x 1,2
S2 = 720.000.000
P2 = S1 – 120.000.000
720.000.000 = P2 x 1,2
720.000.000 = (S1 – 120.000.000) x 1,2
720.000.000 = 1,2S1 – 144.000.000
1,2S1 = 864.000.000
S1 = 720.000.000
S1 = P1 x 1,2
P1 = 720.000.000/1,2
P1 = R$ 600.000.000
capítulo 5 • 109
08. R$ 1.561,78
S1 = R$ 573,50; S2 = R$ 573,50; S3 = R$ 573,50
i = 5% a.m.
S
P= S n
P= (1 + i)
+ i)+
P = (1P1
n
P2 + P3 = ?
P = P1 + P2 + P3 = ?
573, 50
P = 573, 50 1 = 546,19
P = (1+ 0, 05)1 = 546,19
+ 03, ,05
(157 50)
P = 573, 50 2 = 520,18
P = (1+ 0, 05)2 = 520,18
+ 0, ,05
(1573 50)
P = 573, 50 3 = 495, 41
P = (1+ 0, 05)3 = 495, 41
+ 0, ,05
P =(1546 19) + 520,18 + 495, 41 = R$ 1.56178
,
P = 546,19 + 520,18 + 495, 41 = R$ 1.56178 ,
09. R$ 3.125,00
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 1.600,00
i = 25% a.m.
n = 3 meses
S=?
S = P (1 + i)n
S = 1600 (1 + 0,25)3
S = 1.600 x 1,953125
S = R$ 3.125,00
10. R$ 13.718,13
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
S = R$ 15.000,00
n = 6 meses
i = 1,5% a.m.
P=?
S
P=
(1+ i)n
15.000
P=
(1+ 0, 015)6
15.000
P=
1093443
,
P = R$ 13.718,13
capítulo 5 • 110
11. R$ 11.940,52
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 10.000,00
n = 6 meses
i = 3% a.m.
S=?
S = P(1 + i)n
S = 10.000(1 + 0,03)6
S = 10.000 x 1,194052
S = R$ 11.940,52
i=
−11± ( 112 − 4 x 10 x − 8 )
2 x 10
i=
−11± ( 441 )
20
−11± 21
i=
20
−11+ 21
i= = 0, 50
20
−11− 21
i= = − 160
,
20
13. R$ 500.000,00
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
S = R$ 634.120,90
capítulo 5 • 111
n = 12 meses
i = 2% a.m.
P=?
S
P=
(1+ i)n
634.120, 90
P=
(1+ 0, 02)12
P = R$ 500.000, 00
634.120, 90
Ou simplesmente = 500.000,00, porque o enunciado já fornece o fator
,
126824179
para a determinação do resgate.
14. 18 anos
P = R$ 1.000,00, S = R$ 4.000,00; i = 8% a.a., n= ?
(lnS lnP )
n =
ln (1 + i)
(ln 4.000 ln 1.000 )
n =
ln (1 + 0, 08 )
( 8 , 294050 − 6, 907755 )
n =
ln (108
, )
,
1386294
n =
0, 076961
n = 18 anos
15. R$ 336.525,00
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P1 = R$ 200.000,00
i = 5% a.m.
n1 = 3 meses
S1 = ?
S1 = P1(1 + i)
S1 = 200.000(1 + 0,05)3
S1 = 200.000 x 1,157625
S1 = R$ 231.525,00
P2 = R$ 100.000,00
i = 5% a.m.
n2 = 1 mês
capítulo 5 • 112
S2 = ?
S2 = P2(1 + i)n2
S2 = 100.000(1 + 0,05)1
S2 = 100.000 x 1,05
S2 = R$ 105.000,00
S = S1 + S2
S = 231.525,00 + 105.000,00
S = R$ 336.525,00
16. R$ 7.986,00
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 6.000,00
i = 10% a.m.
n = 3 meses
S=?
S = P(1 + i)n
S = 6.000(1 + 0,10)3
S = 6.000 x 1,331
S = 6.000 x 1,331
S = R$ 7.986,00
17. R$ 2.541,00
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 2.000,00
i = 10% a.m.
n1 = 3 meses
S1 = ?
S1 = P1(1 + i)n1
S1 = 2.000(1 + 0,1)3
S1 = 2.000 x 1,331
S1 = 2.662 – 562,00 = R$ 2.100,00
P2 = R$ 2.100,00
i = 10% a.m.
n2 = 2 meses
S2 = ?
S2 = P2(1 + i)n2
capítulo 5 • 113
S2 = 2.100,00(1 + 0,10)2
S2 = 2.100,00 x 1,21
S2 = R$ 2.541,00
18. R$ 7.956,10
S
P=
(1+ i)n
9.500, 00
P=
(1+ 0, 03)6
9.500, 00
P= = R$ 7.956,10
1194052
,
19. R$ 47.590,19
Note que a taxa de juros e o prazo têm a mesma unidade temporal.
P = R$ 26.500,00
i = 5% a.m.
n = 12 meses
S=?
S = P1(1 + i)n
S = 26.500(1 + 0,05)12
S = 26.500 x1,795856
S = R$ 47.590,19
20. R$ 600.000.000,00
S1 = R$ 120.000.000,00
n1 = 1 ano
i = 20% a.a.
P1= ?
S1
P1 =
(1+ i)n1
120.000, 00
P1 =
(1+ 0, 20)1
9.500, 00
P1 =
120
,
P1 = R$ 100.0 000.000, 00
capítulo 5 • 114
S2 = R$ 720.000.000,00
n2 = 2 anos
i = 20% a.a.
P2= ?
S2
P2 =
(1+ i)n2
720.000, 00
P2 =
(1+ 0, 20)2
720.000, 00
P2 =
144
,
P2 = R$ 500.000.000, 00
P = P1 + P2
P = 100.000.000,00 + 500.000.000,00
P = R$ 600.000.000,00
Capítulo 5
02. 2% a.a.
(1 + taxa aparente )
(1 + taxa real) =
(1 + taxa inflação )
(1 + 6, 59% )
(1 + taxa real) =
(1 + 4,5% )
Taxa real = (1 + 6, 59% ) / (1 + 4, 5% ) − 1
Taxa real = 2% a.a.
capítulo 5 • 115
03. 11,3% a.a.
(1 + taxa aparente )
(1 + taxa real) =
(1 + taxa inflação )
(1 + taxa aparente )
(1 + 5% ) =
(1 + 6% )
(1 + taxa aparente) = [(1 + 5%)x(1 + 6%)]
Taxa aparente = [(1 + 5%)x(1 + 6%)] – 1
Taxa aparente = 11,3% a.a.
06. R$ 1.219,39
P = R$ 1.000,00; in = 20% a.a. e k = 2, n = 12 meses; S = ?
20%
ie =
12
ie = 1,67% a.m.
S = 1.000(1 + 0,0167)12
S = R$ 1.219,39
07. A taxa de juros real será negativa e inferior a taxa nominal em decorrência da taxa no-
minal (aparente) ser inferior a inflação e isso pode ser verificado por:
(1 + taxa aparente )
taxa real = −1
(1 + taxa inflação )
capítulo 5 • 116
08. A taxa de 34,48% é a taxa efetiva, que é expressa na mesma unidade de tempo do
período em que os juros são capitalizados.
11. R$ 1.254,40
P = R$ 1.000,00
in = 24% a.a. e k =2
n = 12 meses = 2 semestres
S=?
24%
Ie = = 12% a.s.
2
S = p x (1 + i)n
S = 1000 x (1 + 0,12)2
S = 1000 x 1,2544
S = R$ 1.254,40
capítulo 5 • 117
12. 6% a.t.
i1 = ia = taxa anual, i2 = it = taxa trimestral, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 4 trimestres
Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1ia = 4it
ia
ia = 4it → it =
4
Logo:
24%
it =
4
it = 6% a.t.
13. 3% a.m.
i1 = ia = taxa anual, i2 = im = taxa mensal, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 12 meses
Decorre:
n1 x i1 = n2 x i2
1ia = 12im
ia
ia = 12im → im =
12
Logo:
36%
it =
12
it = 3% a.m.
capítulo 5 • 118
Logo:
ia = 360 x 0,1%
ia = 36% a.a.
16. 4,66%
i1 = ia = taxa anual, i2 = it = taxa trimestral, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 4 trimestres
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + it)4
it = (1 + ia)1/4 – 1
Logo:
it = (1 + 20%)1/4 – 1
it = 4,66%
17. 60,10%
i1 = ia = taxa anual, i2 = im = taxa mensal, n1 = 1 ano, n2 = 1 ano = 12 meses
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + ia)1 = (1 + im)12
ia = (1 + im)12 – 1
Logo:
ia = (1 + 4%)12 – 1
ia = 60,10%
capítulo 5 • 119
19. 0,3672% a.d.
i1 = im= taxa mensal, i2 = id = taxa diária (dia útil), n1 = 1 mês, n2 = 1 mês = 21 dias úteis
Decorre:
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + im)1 = (1 + id)21
id = (1 + im)1/21 – 1
Logo:
id = (1 + 8%)1/21 – 1
id = 0,3672% a.d.
capítulo 5 • 120
22. 2,6% a.a.
(1 + taxa aparente )
(1 + taxa real) =
(1 + taxa infla �o )
(1 + 7, 73% )
(1 + taxa real) =
(1 + 5% )
(1 + 7, 73% )
Taxa real =
(1 + 5% )
Taxa real = 2,6% a.a.
capítulo 5 • 121
ia = (1 + im)12 – 1
Logo:
ia = (1 + 5%)12 – 1
ia = 79,59% a.a.
capítulo 5 • 122
Logo:
60%
ie =
12
ie = 5% a.m.
Is = (1 + im)6 – 1
Is = (1 + 5%)6 – 1
Is = 34,01% a.s.
capítulo 5 • 123
ANOTAÇÕES
capítulo 5 • 124
ANOTAÇÕES
capítulo 5 • 125
ANOTAÇÕES
capítulo 5 • 126
ANOTAÇÕES
capítulo 5 • 127
ANOTAÇÕES
capítulo 5 • 128