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Marcelo Araujo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
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All content following this page was uploaded by Marcelo Araujo on 15 June 2023.
RESUMO: É sabido que a partir de 1850, a imigração passa a desempenhar um papel central em
nossa história, porém o que a maioria das pessoas desconhece é que a primeira experiência de
trabalho livre deu-se em 1812, com a importação de 2000 chineses para atuarem nas plantações
de chá. Este artigo visa apresentar, de forma sumária, as particularidades desta imigração,
debatendo, com auxílio comparativo dos exemplos do Peru e dos Estados Unidos, as imagens
socialmente criadas e os preconceitos étnicos que recaíram (e recaem) sobre estes “novos
brasileiros”.
PALAVRAS-CHAVE: imigração chinesa; história; etnicidade e cultura.
ABSTRACT: It is known since 1850s the immigration is playing a central role in our history but
what the most of people know is that the first experience of free labor came in 1812, with 2000
Chinese workers imports to work in tea plantations. This article presents briefly the
particularities of this immigration, arguing with the aid of comparative examples of Peru and
United States, the images socially created and the social and ethnic prejudices that falled on these
“new Brazilians”.
KEYWORDS: Chinese immigration; history; ethnicity and culture.
Introdução
Em caráter mundial, a imigração é um dos temas mais discutidos pelas nações do globo; .
Por isso, os contingentes de chineses imigrantes que se instalam ao longo das últimas 3 décadas
Entretanto, vale lembrar a antiguidade da relação entre chineses e brasileiros, através das levas
Este trabalho visa apresentar em caráter sumário algumas particularidades desta imigração
ao longo do século XIX, debatendo, auxiliado pelos casos do Peru e dos EUA, as imagens
socialmente criadas e os preconceitos étnicos nelas embutidos que incidem sobre estes “novos
brasileiros”.
Doutorando em Antropologia pelo PPGA/UFF e professor de Sociologia do Colégio Pedro II.
Primeiro ato: o cultivo de chá
Na história do Brasil, ideias e costumes da China podem ter-nos chegado também através
de escravos chineses, de uns poucos dos quais se sabe da presença no Brasil de começos dos
Setecentos. Mas, é prudente lembrar que ideias e costumes não necessariamente consolidam uma
escravos no século XVIII, o projeto do cultivo do chá verde do início do século XIX representou
autorizou a vinda de 2.000 chineses. Vieram, de fato, em torno de 300 e foram destinados às
mais tarde Jardim Botânico Real - e da Fazenda Imperial de Santa Cruz. Seria a primeira
e trabalho (maus tratos, privações, etc.), vários retornando à China. Mortificados pela saudade de
sua terra natal, vítimas de oftalmia e outras moléstias, muitos acharam no suicídio a solução.
Sabe-se que em apenas um dia do ano de 1855, foram encontrados, numa pequena casa no centro
vestígios de solenidade de que haviam procedido ao ato em desespero. Outra ocorrência, embora
não conste registro probatório, é que após o fracasso das plantações de chá, um deputado inglês
denunciava, em 1834 – portanto, mais de vinte anos após o episódio -, que “alguns desses
chineses teriam sido abandonados nas florestas do Rio de Janeiro para serem perseguidos por
Quanto a esse primeiro momento, a Vista Chinesa é digna de menção, como marco dessa
passagem pelo Rio de Janeiro. No período da construção da estrada que vai do Alto da Boa Vista
ao Jardim Botânico, os primeiros chineses faziam habitualmente seu rancho em certo ponto da
via conhecida, a princípio, pela simples indicação de “Rancho dos Chinas”. A partir daí,
mudando seu nome para este que popularmente conhecemos. Apesar do desumano tratamento
que recebiam, muitos chineses, por motivos os mais diversos, permaneceram aqui, dispersando-
se pelo Rio de Janeiro, o que introduz nosso segundo ato da presença chinesa entre nós.
Mas antes mesmo de o iniciarmos, ou seja, travando uma discussão que parte do
aquecimento da política migratória que se abriu, entre outras opções, para o trabalhador
assalariado chinês, destacando as particularidades do caso brasileiro, cabe dizer que outras
correntes migratórias que não se destinaram especificamente à cultura do chá desaguaram no Rio
de Janeiro. Como exemplo, YANG (2002:60) lembra o paradigmático caso do operário cantonês
Lee Shen, que foi contratado por uma companhia ferroviária inglesa e enviado a Manaus. Com a
falência da Companhia, fixou residência no Rio de Janeiro, casou-se com uma brasileira e
Mantendo o exemplo das ferrovias, MENESES (2008:1) argumenta que ao longo desse
mesmo século, algumas iniciativas introduziram outros grupos de chineses no Brasil, pondo em
marcha outras tentativas de substituir a mão-de-obra escrava. Deste modo, além de sua utilização
em obras públicas na própria Corte, “quarenta chineses foram contratados em 1856 para os
canaviais do Dr. Lacaille em Magé, onde, duas semanas depois, trinta e quatro deles se
1
Há sim registro de que, em razão da fuga da fazenda imperial, dois chineses do Jardim Botânico, foram caçados,
com o auxílio de cavalos e cães, pelo filho de D. João VI (Cf. CHANG-SHENG:2011).
rebelaram, alegando a péssima alimentação, a qual não tinha a carne de porco como constava no
Nesse mesmo período, segunda metade do século XIX, observa-se também em outras
nações das Américas uma fixação de chineses concomitante ao fluxo brasileiro. A título de
exemplificação e também para enfatizar as tensões que estas experiências geraram, vale a pena
efetuar algumas menções à trajetória dos imigrantes chineses neste vasto território, destacando-se
o caso do Peru, estudado por HUI (1992), e dos Estados Unidos da América, tratado por
SOWELL (1988).
meados do século. Em 1849, em vista do bom resultado obtido pelos operários chineses levados
chineses dedicados à extração do guano depositado nas costas pelas aves marinhas, elemento de
Hábeis em ganhar a confiança de seus patrões graças à sua capacidade laboral, alguns
desses trabalhadores foram substituindo os mulatos nos postos de responsabilidade, como manter
a disciplina ou dirigir algumas tarefas. Isso redunda em um dos maiores benefícios e vantagens
para os fazendeiros, que logo perceberam a conveniência de contar com administradores que
num estorvo. Assim, generalizou-se o desejo de que retornassem ao seu país de imediato, sendo
inclusive, nesta campanha, acusados de propagar todo tipo de vícios e maus costumes, o que era
reforçado pela convicção da inferioridade de sua raça. Na verdade, havia o temor de que se
unissem à população local, insatisfeita e de longa data explorada pelos poderosos. Entre 1848 e
1874, cerca de 91 mil chineses lá instalados, com grande predominância de mulheres, romperam,
pois, seus contratos de trabalho e deixaram o país em reação à crítica internacional e local quanto
Assim como ocorre no Brasil deste momento, a maior expansão da diáspora comercial a
ligar a China com o resto da região ocorreu no comércio dos coolies, ou seja, no aliciamento e
além-mar. Entre 1851 e 1900, mais de dois milhões de “trabalhadores contratados” foram
embarcados para fora da China, cerca de 700 mil deles estacionaram nas Américas.
específicos de seu povo, a primeira imigração a ser proibida por este país foi a chinesa, em 1882.
permanência: muitos deles eram mais temporários do que imigrantes. Os chineses eram
aceitar: cozinhar e lavar roupas nos campos de mineração, por exemplo, ou o serviço doméstico
nas cidades.
Diversos decretos dificultavam ainda mais a vida dos imigrantes chineses. Entre eles:
A Lei da Calçada (“the Sidewalk Ordinance”), que proibia a utilização de uma vara como
meio para transportar, pendurados nas pontas, legumes para vender e roupas para lavar;
A Lei do Ar Cúbico (“the Cubic Air Ordinance”), que tornava obrigatório o espaço de
quinhentos pés cúbicos para cada adulto. Isso atingia os chineses em cheio, posto que
viviam em alojamentos abarrotados;
A Lei da Trança (“the Queue Ordinance”), que determinava aos prisioneiros do sexo
masculino trazerem seu cabelo bem curto (muitos estavam na prisão por infringirem a Lei
do Ar Cúbico). A longa trança era um sinal de respeito e de submissão ao imperador da
dinastia Qing, de forma que aqueles que não a possuíssem eram considerados rebeldes pelo
governo imperial chinês, o que impediu, posteriormente, muitos chineses de retornarem à
terra natal.
Pode-se, no entanto, demarcar o ano de 1850 como aquele em que a imigração passa a
de que havia uma forte correlação entre o ingresso de imigrantes e a transformação social, fosse
para “civilizar” a nação, através dos imigrantes europeus, fosse para “desafricanizá-lo” com
Todos os 4 milhões e 550 mil imigrantes que entraram no Brasil entre 1872 e 1949
trouxeram consigo uma cultura pré-migratória e criaram novas identidades étnicas. Entretanto,
foram os 400 mil asiáticos, árabes e judeus, considerados não-brancos e não-pretos, que mais
De acordo com Lesser (idem:37), no que tange à participação de chineses neste processo,
os formuladores das políticas no século XIX passaram décadas discutindo sobre a possibilidade
de os trabalhadores dessa procedência virem a fazer parte da sociedade brasileira e de que modo
isso ocorreria. Num certo prisma, a mão-de-obra chinesa forneceu a solução perfeita para o
duplo problema: uma classe servil, embora não-escrava, poderia ser criada, para ajudar na
desafricanização do Brasil. Uma outra vantagem foi representada por intelectuais chineses e
brasileiros, pois julgavam que os asiáticos eram do mesmo “grupo racial” que as populações
As imagens que as elites brasileiras tinham sobre os trabalhadores chineses eram as piores
possíveis. Em seu imaginário, os chineses não eram “nem imigrantes nem humanos”, mas
perfeitos para o trabalho servil posto que “climaticamente adaptáveis, dóceis, sóbrios e dispostos
a trabalhar por baixos salários” - o que se revelou mais uma vez, como décadas antes, um erro.
Como o chim, nome pelo qual eram denominados pelas elites, era considerado uma “raça
inferior”, pequenas foram as possibilidades nas relações afetivas entre o patrão e ele (LESSER,
idem:47). ELIAS (1970:68) argumenta que “não eram poucos os que temiam a superstição e a
feiura dos chins”, não aceitando o seu cruzamento com os locais, menos ainda “os seus hábitos
extravagantes, a sua linguagem ‘pouco eufônica e até o seu modo deselegante de vestir-se’ ”.
Considerável força teve a imprensa nos contornos deste cenário. Ao veicular impressões
negativas sobre essa imigração, ela contribuía para a formação de um estereótipo do oriental em
geral. Mesmo os que defendiam a imigração chinesa (e japonesa) como solução para a mão-de-
campanha brasileira de brasilidade (1937), médico que, junto com Miguel Couto, liderou a
Esse raciocínio, conforme demonstra ELIAS (1970:71), era partilhado até mesmo pelos
defensores da imigração chinesa, como Quintino Bocayuva, que declara, em 1868, serem os
chineses “exigentes quanto aos salários, amantes do jogo, renitentes à disciplina que os impedisse
Como mencionado acima, uma vez instalados nas fazendas, os maus tratos e o desrespeito
aos acordos prévios eram constantes, a bem dizer eram a regra. Os chineses não aceitaram de
forma passiva essas condições e muitos fugiram, adensando a comunidade já estabelecida no Rio
de Janeiro. Lá, passam a trabalhar como vendedores ambulantes e como cozinheiros. Sobre isso,
O próprio termo chim ou coolie, muito comuns no século XIX, é digno de comentário,
face às suas múltiplas formas de entendimento. ELIAS (1970:73, nota 46) coloca que havia duas
classes de trabalhadores chineses: “os chins, que emigravam espontaneamente sob a garantia de
LEITE (1999:21, nota 23), afirma que “culi parece ser a grafia melhor do que a forma
correta, cule”: o vocábulo, que para alguns é de origem indiana, pode ser derivado do chinês ku,
dor, sofrimento, mais li, força. Culi significaria, por conseguinte, força ou trabalho do
sofrimento. Para completar, TROLLIET (2000:12), em nota de rodapé, nos informa que este não
é um termo chinês mas uma “transcrição fonética anglicizada do tamil kûli (salário), a menos que
este não seja do turco kuli (escravo)”. Continua dizendo que “a transcrição é feita pela escolha
trabalhador de força’ (li)”. PORTO (1992:5) chama a atenção que o próprio dicionário Webster’s
define a palavra coolie como “trabalhador não especializado, carregador, apto para serviços
2
Mesmo debate pode ser travado quanto à palavra mandarim, que designa genericamente e para o nosso caso, a
língua majoritária falada no território chinês. LESSER (idem:38) sustenta que a fascinação brasileira com a Ásia
teve origem em Portugal, que em 1511, “tornou-se a primeira potência marítima européia a estabelecer relações
diretas com o império chinês”. Essa relação chegou a afetar até mesmo a língua, e “a palavra ‘mandarim’, derivada
da raiz etimológica ‘mandar’, foi introduzida para designar os integrantes da elite chinesa”. Já LEITE (idem:12, nota
3) garante não ter sentido sustentar a origem portuguesa do vocábulo mandarim, fazendo-o derivar do verbo mandar,
quando na verdade veio do sânscrito. “Como ensina Gaspar Correa em Lendas da Índia (Lisboa, 1858, v. 2, p.
808)”, diz ele, “manderyn quer dizer cavalleiro e é nome estranho à língua portuguesa”, arremata indicando que se
confirme a informação em Joaquim Heliodoro Callado Crespo, Coisas da China, Costumes e Crenças. Lisboa,
1898, p. 8 (grifo meu).
A penetração do Oriente na sociedade oitocentista extrapolava a esfera das trocas
cotidiana, como o de sentar-se com as pernas cruzadas no chão e divertir-se “soltando fogos e
empinando papagaios de papel de seda à maneira dos chineses”. Isso o atestam os viajantes
europeus, como Rugendas, Eberle, Mawe, Maria Graham, Maximiliano e tantos outros, que, de
passagem pela cidade, a eles se referiram, parecendo ter sido os primeiros a registrar que os
chineses de fato marcaram, no Rio de Janeiro pelo menos, sua presença cultural. Mawe pôde
escrever em seu livro publicado em 1821 que nos princípios do século XIX havia no Brasil
Resta dizer, para o caso brasileiro, que uma grande corrente imigratória corresponde,
ainda no século XIX, à dos cantoneses. Estes, de acordo com YANG (2002), iniciaram e
desenvolveram o ramo da venda de pastéis. No início, estes quitutes eram vendidos pelos
italianos, porém os chineses iniciaram as vendas nos portos e nos navios e, posteriormente,
imagens que as caracterizam e a seus praticantes foram registradas magistralmente, através dos
traços ácidos e bem humorados, ao longo da segunda metade do século XIX e primeiras décadas
do século XX, pelas mãos do cartunista como Ângelo Agostini, no Vida Fluminense, e do
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Vale como curiosidade a menção de que os alimentos, massas em geral, foram especialidades chinesas, porém
Marco Pólo difundiu-as para outros países como sua terra natal, a Itália.
século XIX) retratam uma fundamental questão de fundo simbolizada pelos termos chin e coolie:
trabalhadores chineses numa travestida política pública do governo brasileiro. Os braços destes
trabalhadores eram necessários, contudo sua qualificação social foi pensada desde o primeiro
momento para expressar sua inferiorização enquanto povo e mesmo enquanto cultura.
Conclusão
instalaram nos arredores da Corte. Até hoje é possível ver, no centro da cidade do Rio de Janeiro,
no trecho entre o que era o Morro do Castelo e o mar, no largo da Rua da Misericórdia, os
vetustos sobrados que margeiam o Beco dos Ferreiros, os locais em que se comprimia sua densa
colônia. O Beco era, como afirma COARACY (1988:342), o “bairro chinês da cidade”.
De 1808, ano em que o Conde de Linhares cogita a hipótese de trazer dois milhões de
indivíduos como forma de contornar a proibição do tráfico negreiro, até o fim do século, a
jornada foi longa em sentido muito mais intenso que apenas de transcurso de um período. De
colonos trazidos de Macau para o Rio de Janeiro pelo Governo Real Português, o projeto
econômico estratégico do governo de Dom João VI e protegido pelo Ministro de Guerra e dos
Estrangeiros, o Conde da Barca, chegaram, juntamente com os 300 chineses mudas e sementes de
chá. Considerado um fracasso, o cultivo da planta, em parte pelos maus tratos (o diretor do
do chá, o que não era verdade, pois os chineses geralmente bebem chá verde e simplesmente não
conheciam os gostos eurobrasileiros, que preferiam tomar o chá preto adoçado com açúcar), em
Trabalhando como mascates (já a partir de 1825 vários chineses registrados com nomes
brasileiros adquiriram licença para tal ofício), peixeiros e pasteleiros, tipos de comércio que
exigiam pouco capital, permitindo ao vendedor trabalhar sozinho, o ano de 1881 tem importância
fulcral. É nele que o Brasil assina um tratado amplo de "amizade, comércio e navegação" com a
China, proibindo e cessando a contratação desta mão-de-obra, dada a realidade de escravos e não
Chinesa (CCIC), contando com o apoio ativo do governo brasileiro e visando trazer ao país 21
mil trabalhadores.
No rol dos atos violentos sofridos pelos chineses, a imposição de nomes cristãos
portugueses como regra, levadas a cabo pelos proprietários das minas e pelos fazendeiros (da
mesma forma que fizeram com escravos negros), se não é, certamente, o último deles, é
Dom José Caetano Coutinho, bispo do Rio, durante sua visita pastoral a
freguesia de Nª. Sra. do Pilar do Iguassu, em fevereiro de 1831, encontra
um morador chinês que lhe pede batismo, ao que responde o bispo,
registrado no livro de visita pastoral, “não admitir ao batismo o china
Nan ou João Francisco porque ele não sabia nada do Credo”.
Ao batismo estava também vinculado o que seria depois a certidão de nascimento. Não
sendo batizado, Nan vivia marginalizado em Iguassú: estrangeiro, sem terra e pagão.
Repetia-se, em relação ao casamento, a questão batismal, já que não havia um registro civil de
Ultrapassando, a duríssimas penas, estas agruras, que pesaram sobre sua identidade, auto-
sem preconceitos e rejeições como cidadãos brasileiros. Finalizo este texto, cujo objetivo foi
chinesa, suas dificuldades e, até certo ponto, as imagens sociais às quais são submetidos mesmo
depois de 200 anos de sua presença entre nós. Modernamente e sob outras bases, o dia
15/08/1900 marca oficial e historicamente a chegada dos 100 primeiros chineses (na verdade
107) que legarão à atual geração parte simbólica (os tempos são outros...) mas essencial que
Referências bibliográficas