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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES


MARKETING

DAGNER CHARLES DE LIMA - 11855193


FELIPE DE SOUZA GUERRA - 10721643
ISAC DE OLIVEIRA MACEDO - 12702109
JONAS VICTTOR BRANDÃO SANTOS - 12803404
KAINAN BERTO SOUSA SANTOS - 9292312
LILIAN SHI SHEN LAI - 8567949
MARIA CLAUDIA MIRANDA CARDOSO - 12703816

TRABALHO SEMESTRAL: AMBEV

SÃO PAULO
2022
SUMÁRIO

1 HISTÓRICO 2
2 HISTÓRICO DE VENDAS E LUCRATIVIDADE 4
3 INDICADORES DE RENTABILIDADE 6
4 COMPOSIÇÃO DA RECEITA POR PRINCIPAIS LINHAS DE PRODUTOS 7
5 MERCADOS GEOGRÁFICOS 9
5.1 Divisões regionais 9
5.2 Importância, participação e resultado das regionais 10
5.3 Histórico de expansão 12
5.4 Descrição das unidades 16
6 ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO 22
6.1 Cultura e comunicação institucional 22
6.2 Marca empregadora 23
7 POSICIONAMENTO DE MARKETING (SEGMENTO ALVO DE MERCADO) 24
8 POLÍTICA DE PREÇOS 24
9 PRINCIPAIS CONCORRENTES 25
10 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO 30
11 ESTRATÉGIA GERAL 33
11.1 Reconexão com os ecossistemas 34
11.2 Tech 35
REFERÊNCIAS 36
2

1 HISTÓRICO
A Ambev é uma fabricante e distribuidora de refrigerantes, energéticos,
sucos, chás e água. Ela nasce da fusão da Companhia Antarctica Paulista e a
Companhia Cervejaria Brahma em julho de 1999, ano em que a Brahma compra a
Antarctica. Atualmente, a Ambev é subsidiária da empresa belga AB Inbev, resultado
da fusão entre a belga InBev (fusão Ambev e Interbrew em 2004) e com a
estadunidense Anheuser-Busch em 2008.
As histórias da Companhia Antarctica Paulista e da Companhia Cervejaria
Brahma se iniciam no período do Brasil Império. Em 1880, as primeiras cervejarias
nascem para atender ao consumo próprio ou do mercado local. A Companhia
Cervejaria Brahma foi fundada em 1888, no Rio de Janeiro, pelo suíço Joseph
Villiger. À época, a cerveja e o chope Brahma eram os principais produtos da
cervejaria. Em 1914, a empresa lança a cerveja Malzbier.
Já a Antarctica foi fundada em 1885, com diversos sócios e, inicialmente
produzia gelo, presuntos e outros derivados de carne suína. A fábrica de gelos da
companhia despertou o interesse de um cervejeiro e resultou na associação dele e
na criação de uma fábrica de cervejas em 1889.
Alguns sócios da Antarctica eram do mercado cafeeiro e passaram a financiar
compra e importação de maquinários para produção de cerveja. Em 1893, é
considerado o marco do início das atividades industriais da Antarctica. Em 1904, a
Antarctica adquire a Cervejaria Baviera e, assim, se forma o Grupo Antarctica.
Nos anos de 1911 e 1912 chegam ao mercado o Club Soda Antarctica e a
Soda Limonada Antarctica. Em 1914, a Água Tônica Antarctica. Durante esse
período, a cervejaria Brahma aprimora a adaptação de estilos de cervejas para o
mercado brasileiro.
Já na década de 1920, é lançado o Guaraná Antarctica e a Brahma compra
da Companhia Guanabara, dando início também à produção e lançamento da marca
Brahma Chopp, ingressando no mercado paulista.
Nas décadas de 1920 e 1930, as empresas Antarctica e Brahma dividiram a
liderança do mercado de cervejas nacionais e dominavam o mercado no Sudeste,
impulsionadas por ações de eliminação de concorrência (fusões e aquisições de
concorrentes regionais) e também por pressões, tanto da Antarctica, como da
Brahma, sobre as autoridades responsáveis pela política alfandegária de cervejas
importadas.
3

A partir da década de 1940, ambas companhias investem em tecnologia


produtivas e em aumento de sua produção, passando a instalar mais fábricas por
todo o país e adquirindo também outras marcas.
Antarctica segue com as aquisições de outras cervejarias, como a
paranaense Companhia Adriática e sua principal marca, a cerveja Original, em 1941;
Cervejaria Bohemia em 1961; Cervejaria Serramalte em 1978; Cervejarias Reunidas
Skol Caracu S.A. em 1980. Além disso, em 1965 surgem as primeiras revendas da
Brahma, constituídas por antigos funcionários da empresa.
Na década de 1970, a Brahma ingressou no mercado de refrigerantes a partir
da associação com a Fratelli Vita Indústria e Comércio S.A. e com o lançamento das
seguintes marcas: Sukita, Guaraná Brahma, Tônica Brahma e Brahma Limão.
A Brahma deu seus primeiros passos de internacionalização em 1975, com o
Guaraná Brahma, sendo engarrafado por duas franquias internacionais na Bolívia.
Em 1980, a Brahma firma acordo com a PepsiCo Internacional para a fabricação,
distribuição e comercialização da Pepsi.
A expansão da Brahma nas Américas começou em 1994, quando a Brahma
deu início à sua presença internacional através de operações no segmento de
cerveja na Argentina, Paraguai e Venezuela com a compra da C.A. Cervecera
Nacional.
A união entre as cervejarias Antarctica e Brahma gerou a Ambev (American
Beverage Company), em julho de 1999, "foi apresentada como uma fusão entre
iguais para aumentar a competitividade, ganhar escala para crescer e
internacionalizar-se” (Camargos & Barbosa, 2005, p. 51). A partir dessa fusão, a
Ambev se reestrutura internamente e inicia a expansão pela América Latina em
2003.
Em 2004, a Ambev realiza fusão com a Interbrew, se tornando a InBev e
incorporando à Ambev, uma controladora indireta da Labatt, uma das cervejarias
líderes do Canadá. Dessa forma, o Canadá passa a ser um mercado sob gestão da
subsidiária Ambev, mesmo com a fusão InBev. Essa última, posteriormente, se funde
com a Anheuser-Busch (2008), consolidando como AB Inbev e Anheuser-Busch
InBev.
4

2 HISTÓRICO DE VENDAS E LUCRATIVIDADE


O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, ficando atrás
somente da China e Estados Unidos. Atingindo a marca de mais de 1300 cervejarias
registradas no Ministério da Agricultura, o mercado de cervejas no Brasil está em
constante expansão, e principalmente com notável mudança no perfil de consumo
para produtos que possuem maior valor agregado e que se utilizam de mais matéria-
prima, encarecendo seu custo. Como principal representante deste mercado no
país, a AmBev atingiu a marca de 180 milhões de hectolitros produzidos em 2021,
um crescimento de 10% versus a média dos últimos 10 anos.
Apesar de uma maior produção, suas margens têm sido consistentemente
menores. A AmBev saiu de uma margem bruta expressiva em 2012 de 68,1% para
48,3% em 2022 (estimado). O mesmo aconteceu com sua margem EBITDA, que foi
sofrendo ligeira retração ao longo dos anos e em 2022 alcançou a marca de 28,7%
(estimado), versus 48,6% em 2012.

Gráfico 1 - Margem Bruta e EBITDA ajustado da Ambev

Fonte: Autoria do grupo, com base no relatório anual de 2021 (2022)

As consistentes reduções de margem refletiram na lucratividade líquida da


companhia. Apesar de leve crescimento entre os anos de 2012 e 2014, o Lucro
Líquido Ajustado sofreu redução considerável de R$ 20,9 bilhões em 2014, para R$
13,7 bilhões em 2022 (estimado), quando corrigido pela inflação. O ano de 2016
5

representou para a AmBev a queda mais acentuada dos últimos dez anos, com
redução de 20% no Lucro Líquido Ajustado, quando comparado ao ano anterior.

Gráfico 2 - Margem Bruta e EBITDA da Ambev

Fonte: Autoria do grupo, com base no relatório de resultados anual de 2021 (2022)

A queda na lucratividade representou também uma redução no retorno aos


investidores. O lucro por ação da Ambev se manteve em uma média de R$ 0,77
desde 2013, porém quando corrigido pela inflação, nota-se uma redução
considerável desde o mesmo ano. O valor que era de R$ 1,33 em 2013, estima-se
que atingirá o menor patamar em 2022, de R$0,84.

Gráfico 3 - Lucro por ação corrigido da Ambev


6

Fonte: Autoria do grupo, com base no relatório de resultados anual de 2021 (2022)

3 INDICADORES DE RENTABILIDADE
Os principais indicadores de rentabilidade da Ambev podem ser
compreendidos pela receita líquida, lucro líquido, margem bruta, margem
operacional, margem líquida e finalmente o ROE, a serem analisados com detalhes
na tabela abaixo nos anos de 2020 e 2021.

Tabela 1 - Principais indicadores de rentabilidade da Ambev

Fonte: Autoria do grupo, com base no relatório anual e de ESG da Ambev de 2021 (2022)

Diante deste cenário, é possível observar que a receita líquida da Ambev


demonstrou um alto crescimento de 24,8% durante o período analisado, partindo de
R$ 58.379,00 no ano de 2020 para R$ 72.854,34 em 2021, bem como o lucro líquido
acompanhou uma expansão de 11,9%, não tão surpreendente em comparação com
a receita líquida, mas que correspondia a R$ 11.731,91 em 2020 e foi para R$
13.122,58 em 2021. A oscilação da receita líquida e do lucro líquido podem ser
compreendidos em razão do aumento do volume vendido e a receita líquida por
hectolitro em 2021 e, mesmo frente aos impactos gerados pela pandemia de
COVID-19, os volumes aumentaram devido a implementação de uma estratégia
comercial, do sucesso das inovações, a flexibilidade e adaptabilidade às mudanças
do mercado e principalmente a reabertura regular das cidades, o que impulsionou o
consumo fora de casa (AMBEV, 2021).
Por outro lado, de forma geral as margens sofreram reduções expressivas. A
força competitiva dos clientes e fornecedores a margem bruta da companhia, que
perfazia 53,6% em 2020 e, passou por uma redução de 4,8% em 2021, alcançando
51,1%. Isso pode ser explicado voltando a atenção para o aumento do Custo dos
Produtos Vendidos (CPV), na qual os preços mais altos de commodities agrícolas e
metálicas, bem como pelo impacto cambial, em vista da desvalorização do Real em
7

comparação às outras moedas, que foi parcialmente compensada pela política de


hedge da Ambev e crescimento do volume (AMBEV, 2021).
Com um teor mais agressivo, a margem operacional foi de 27,4% no ano de
2020 para 23,4% em 2021, encolhendo em torno de 14,3%. A queda da margem
operacional aconteceu graças ao aumento das Despesas com Vendas, Marketing,
Distribuição e Administrativas, devido a um aumento da remuneração variável e ao
crescimento do volume (AMBEV, 2021).
Adicionalmente, a margem líquida também evidenciou uma queda de 10,4%,
que encerrou o ano de 2020 em 20,1% e totalizou 18,01% em 2021. Embora a
Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social tenha diminuído, em
consequência da redução do lucro tributável, à reversão dos valores de IRPJ e CSLL
calculados sobre os juros SELIC e também o reconhecimento da recuperabilidade
de valores tributados no passado, como já foi comentado anteriormente, o Custo dos
Produtos Vendidos (CPV) e as Despesas com Vendas, Marketing, Distribuição e
Administrativas esboçaram uma expansão significativa (AMBEV, 2021).
É importante destacar que o principal objetivo de um acionista é compreender
o quanto será gerado em lucro em relação ao capital investido. Dessa maneira, é
necessário conhecer a rentabilidade da Ambev, que pode ser explicado também pelo
indicador financeiro ROE, na qual no ano de 2020 correspondia a 15,61%, a qual
praticamente se manteve estável e esboçou uma tímida expansão no ano de 2021, a
qual atingiu 15,62%. Com isso, percebe-se que a Ambev é uma empresa com baixo
potencial de rentabilidade ao acionista, em razão de que o parâmetro inicial tomado
como comparação é a Taxa SELIC que encerrou em 9,25% no ano de 2021, e
embora esteja abaixo, se enquadra como uma taxa considerada livre de risco
(AMBEV, 2021).

4 COMPOSIÇÃO DA RECEITA POR PRINCIPAIS LINHAS DE PRODUTOS


A Ambev possui em sua rede várias marcas que compõem a sua receita,
muitas dessas marcas são líderes de segmento, o que traz o benefício de poder ter
os seus próprios concorrentes.
Apesar dos desafios da pandemia de COVID-19, que afeta diretamente o
segmento de bares e restaurantes, que responde por 55% de seu faturamento, a
Ambev segue com forte posição de caixa e liquidez.
8

A empresa está tomando uma série de medidas para aumentar a eficiência do


trabalho, como por exemplo expandir os dois canais de distribuição, como
e-commerce e uma variedade de produtos.
No primeiro trimestre de 2021, o lucro líquido da Ambev cresceu 27,8%, para
R$ 16,6 bilhões. Isso foi impulsionado pelo crescimento de volume de 11,6%.

Gráfico 4 - Volume consolidado da Ambev

Fonte: Bloxs (2021)

Com isso, é possível verificar que o lucro líquido da Ambev no primeiro


trimestre deste ano teve um grande aumento de 132,6%, alcançando R$ 2,733
bilhões em relação ao mesmo período de 2020.
Na imagem abaixo, é possível analisar os destaques financeiros da empresa
no último trimestre:

Figura 1 - Destaques do balanço da Ambev


9

Fonte: Bloxs (2021)

5 MERCADOS GEOGRÁFICOS

5.1 Divisões regionais


Atualmente, a Ambev agrupa suas operações em divisões ou diretorias
regionais, sendo elas: Brasil, América Latina Sul (LAS), América Central e Caribe
(CAC) e Canadá. Não é possível afirmar se estas divisões possuem autonomia
suficiente quanto ao processo decisório relacionado a todo e qualquer assunto
internacional.
Apesar da Ambev dividir seu mercado por divisões regionais, cada país em
que a Ambev está presente constitui um mercado geográfico, cada um com sua
operação e concorrentes particulares. A tabela a seguir descreve os países que
participam de cada divisão regional:

Tabela 2 - Países que compõem cada divisão regional da Ambev

Divisão Regional Países que compõem a divisão

Canadá Canadá
10

CAC - América República Dominicana, Cuba, Panamá, Barbados, Saint


Central e Caribe Vincent, Dominica, Antígua e Guatemala, que abastece El
Salvador, Honduras e Nicarágua

Brasil Brasil

LAS - América Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai


Latina Sul

Fonte: Elaborado pelos autores, a partir de dados da página de relações com investidores da
Ambev (2022)

5.2 Importância, participação e resultado das regionais


De acordo com o relatório de resultados para investidores de 2021 da AB
Inbev, as Américas Central e Sul juntas representam 51% do volume produzido da
companhia e mais de 45% do EBITDA ajustado, mostrando a importância das
operações da Ambev para sua controladora, a AB Inbev.

Figura 2 - Participação de cada região para volume, faturamento e lucro da AB Inbev

Fonte: AB Inbev Annual Repport (2021)


11

Retornando a análise para a Ambev e suas divisões regionais, verifica-se na


tabela 3 que Brasil e LAS são as regionais mais representativas. Apesar disso, o
Brasil é a única regional com retração do EBITDA em relação ao ano anterior,
seguindo o comportamento da América Latina, cujas vendas aumentam sem
crescimento de lucro (HOFFMANN, 2022).
Uma das explicações para o resultado negativo no Brasil está no processo de
reabertura do on-trade (BRANDÃO, 2022) e o adiamento de repasse de aumentos
de custos para o consumidor final (AMBEV, 2021). Essa estratégia visa incentivar o
retorno de hábitos de consumo de alcoólicos, que no caso brasileiro ocorre com
mais frequência fora de casa, e conter perdas de market share para a principal
concorrente Heineken (DANTAS, 2022), cujo portfólio está mais centrado no
segmento premium. Os segmentos premium seguem com ampliação de consumo no
mercado (CARVALHO, 2022) e os acima do core foram os que mais contribuíram
para resultados positivos da operação e o aumento de market share indicam bons
resultados dessa estratégia na Ambev (AMBEV, 2021).

Tabela 3 - Países que compõem cada divisão regional da Ambev

Região e EBITDA 2021 Variação reportado Importância no


Segmento ajustado (%) vs 2020 EBITDA Ambev em
2021

Total Ambev R$ 22.869,70 5,9% 100,0%

Total Brasil R$ 10.786,00 -14,2% 47,2%

Brasil: Cervejas R$ 9.515,90 -13,6% 41,6%

Brasil: Non R$ 1.270,10 -18,5% 5,6%


Alcoholic
Beverages (NAB)

CAC R$ 3.915,60 27,5% 17,1%

LAS R$ 5.186,90 55,80% 22,7%


12

Canadá R$ 2.981,30 13,70% 13,0%

Fonte: Elaborado pelos autores, a partir de dados da AB Inbev Annual Repport (2021)

Já o melhor desempenho em relação ao LAS é resultado do ganho de


participação na Argentina, a partir do lançamento de Quilmes Doble Malta e Andes
Origen IPA Roja. No Chile, a parceria com os engarrafadores da Coca-Cola ampliou
o número de clientes para seu recorde e houve um forte crescimento de Corona. A
expansão da plataforma BEES no Paraguai e na Argentina, onde a distribuição
direta é totalmente digital, ampliou a eficiência nos processos de relacionamento e
distribuição e na melhora no relacionamento com clientes (BRANDÃO, 2022).

5.3 Histórico de expansão


A década de 1990 é marcada por um cenário de estagnação do mercado de
cerveja no Brasil e pelas perdas do mercado de refrigerantes e de cervejas (para
Kaiser e Schincariol), somada à necessidade de ter que se defender de
concorrentes estrangeiros (entrada da Heineken), da necessidade de investimentos
altos em marketing e publicidade e de competir entre si no Brasil e com marcas
líderes já consolidadas nos mercados internacionais nos quais estavam expandindo.

Tabela 4 - Evolução da participação das empresas no mercado brasileiro de cervejas (%)


1989-2001

Fonte: BANDES (2004)

A criação da Ambev pareceu seguir uma tendência de concentração


internacional em escala global e consolidou o mercado de cervejas no Brasil. Até
2004, o mercado de cervejas mundial era dominado pelos “big six”: as americanas
Anheuser-Busch e Miller, a belga Interbrew, a sul africana SAB, a brasileira Ambev e
13

a holandesa Heineken. Segundo a consultoria Beverage Marketing, ao menos 50


grandes aquisições e fusões foram feitas na década seguinte, entre 2005 e 2010.
No cenário doméstico, a fusão entre Antarctica-Brahma foi uma aquisição da
Antarctica pela Brahma, devido à vulnerabilidade econômico-financeira da primeira
no momento da fusão. A fusão foi motivada por fatores estratégicos, operacionais e
financeiros, como a junção de sinergias, o crescimento internacional e o aumento do
fluxo de caixa. Dessa forma, ocorre a criação de uma empresa líder no mercado
brasileiro, com o dobro da sua capacidade de geração de valor.
Em relação à internacionalização, a expansão da Brahma nas Américas
começou em 1994, quando a Brahma deu início à sua presença internacional,
através de operações no segmento de cerveja na Argentina, Paraguai e Venezuela
com a compra da C.A. Cervecera Nacional. Posteriormente, a partir da fusão, a
Ambev foi às “compras” e passou a atuar de forma mais agressiva. Dessa forma, ao
longo dos anos, a Ambev adquiriu participação total ou parcial em diversas
empresas nacionais e estrangeiras, fez parcerias, alianças estratégicas,
joint-ventures e acordos de licenciamento nas Américas do Norte, Central e do Sul.

Tabela 5 - Histórico resumido de operações de aquisição e de parcerias da Ambev


desde sua criação

Ano Empresa País Tipo

1980 Pepsico Brasil Acordo com a Brahma -


Licenciamento para
fabricação, distribuição e
comercialização

2000 Salus Uruguai Aquisição em parceria com


a Danone

2000 Cerveceria y Uruguai Aquisição


Malteria Paysandú

2001 Cervecería Paraguai Compra do parque


Internacional/Cerver industrial
cería Paraguaya
14

S.A. (Cevepar)

2002 Quilmes Industrial Argentina, Bolívia, Aliança estratégica


S/A (Quinsa) Paraguai e Uruguai

2002 CarbCorp Guatemala Parceria em Ambev


Centroamérica

2002 AmBev Guatemala Construção de cervejaria

2003 AmBev Peru Construção de fábrica

2003 Embotelladora Peru Aquisição de ativos e 2


Rivera unidades industriais

2003 Embotelladora La Peru


Mariposa

2003 Cerveceria Equador Aquisição da companhia


SurAmericana

2003 Cevercería Chile Chile Aquisição de cotas

2004 Embotelladora República Dominicana Associação


Dominicana CXA

2004 Interbrew Bélgica Acordo de integração

2004 Labbat Canadá Fusão (parte do acordo -


Interbrew)

2005 Marca Brahma Estados Unidos e


Europa

2005 InBev Peru Inauguração Fábrica

2007 Cervecería Chile Chile Aquisição


15

2007 Goldensand Brasil Aquisição de quotas


Comércio e
Serviços Ltda Brasil
(controladora da
Cervejaria Cintra)

2008 Goldensand Brasil Aquisição de quotas


Comércio e
Serviços Ltda Brasil
(controladora da
Cervejaria Cintra)

2009 Bebidas y Aguas Bolívia Aquisição


Gaseosas
Occidente S.R.L

2020 Andina Chile Parceria para distribuição

2020 Coca-cola Embonor Chile Parceria para distribuição


S.A.

Fonte: Elaborado pelos autores (2022)

À medida em que a Ambev foi adquirindo controle de empresas estrangeiras


e participação em novos mercados e territórios, a companhia:
● Incorporou novos mercados potenciais para suas marcas, ampliando seu portfólio
de marcas e produtos;
● Diminui a incerteza, o risco da inserção às cegas em um novo mercado e a
resistência do consumidor ao novo produto e à uma empresa estrangeira e
“desconhecida”;
● Na indústria cervejeira brasileira, 30% da cevada são de pequenos produtores da
região sul do Brasil e o restante é importado da Argentina e do Uruguai. Já o
lúpulo é 100% importado (JÚNIOR, 2013). Recentemente, a Ambev investiu em
uma iniciativa interna de desenvolver uma produção de lúpulo 100% brasileiro.
Além dos ingredientes para produção de cerveja, a Ambev conta com parceiros
para fornecimento de matéria-prima para produção de embalagens como latas,
16

embalagens longa-vida e garrafas de vidro e de plástico, bem como para a


reciclagem dessas embalagens.
● Levando a análise para outros países em que a Ambev está presente, observa-se
a integração de fornecedores e de portfólio de produtos. Por exemplo, o lúpulo
utilizado na produção brasileira é advindo da unidade argentina. O mesmo ocorre
na produção argentina, em que são utilizadas matérias-primas regionais de outras
filiais do cone sul.
● Ganhos de eficiência, principalmente na área logística, onde reside grande parte
dos custos, devido à facilidade de comercialização, tornando mais compensatório
ter plantas e subsidiárias no exterior, em vez da exportação direta.

5.4 Descrição das unidades


Observa-se uma variedade de operações e de portfólios entre as subsidiárias
da Ambev. O Brasil é a maior operação da companhia com mais plantas de
produção e centros de distribuição. O portfólio de bebidas também varia entre as
subsidiárias, sendo que todas comercializam cervejas marcas locais, com variação
na quantidade de marcas de outros países.

Tabela 6 - Histórico resumido de operações de aquisição e de parcerias da Ambev desde


sua criação

País Empresa Marcas Estrutura Participação


Ambev

Argentina Cerveceria ● Cervejas: Andes (ARG), 10 plantas 61.64%


Y Malteria Corona (MEX), Brahma industriais,
Quilmes (BRA), Budweiser (EUA), incluindo
Quilmes (ARG), cervejaria e
Patagonia (ARG), Stella fábricas de
Artois (BEL) refrigerantes:
● Águas: Nestlé Pureza duas
Vital, Nestlé Awafrut, maltarias,
Glaciar, Eco de los uma fazenda
Andes de lúpulo,
17

● Refrigerantes: Pepsi, nove centros


Mirinda, H2OH!, de
Guaraná, 7up distribuição e
● Isotônicos: Gatorade uma vinícola.
● Energéticos: Red Bull
● Vinhos: Dante Robino,
Blasfemia

Bolívia Cervecería ● Cervejas: Paceña (BOL), CBN: 8 52.73%


Boliviana Brahma (BRA), plantas, das
Nacional Patagonia (ARG), Huari quais 5 são
(CBN) (BOL) Beck’s (ALE), cervejarias,
Bebidas y Taquiña (BOL), Bock suas são
Aguas (BOL), Stella Artois fábricas de
Gaseosas (BEL), Corona (MEX), refrigerantes
Occidente Imperial (BOL), Ducal e o restante
S.R.L (BOL), El inca são plantas
Bi-Cervecina (BOL), de envases
● Refrigerantes: Pepsi, de alumínio.
7up, Oriental Mirinda,
H2OH!, Guaraná
● Energético: Maltín

Brasil Cervejaria ● Cervejas: Abiúda de 30 plantas 100%


Ambev Sergipe (BRA), Adriática industriais e
(BRA), Andes (ARG), 100 centros
Antártica (BRA), Beck’s de
(ALE), Berrió do Piauí distribuição
(BRA), Bohemia (BRA), em território
Brahma (BRA), nacional,
Budweiser (EUA), sendo a
Caracu (BRA), Colorado maioria
(BRA), Corona Extra concentrada
(MEX), Esmera (BRA), nas regiões
18

Franziskaner (ALE), Sul e


Goose Island (EUA), Sudeste.
Hoegaarden (BEL), Kona
(EUA), Leffe (BEL),
Legítima do Ceará
(BRA), Magnífica do
Maranhã (BRA), Modelo
(MEX), Nossa de
Pernambuco (PE),
Original (BRA),
Patagonia (ARG), Polar
(BRA), Serrmalte (BRA),
Serrana (BRA), Skol
(BRA), Michelob Ultra
(EUA), Spaten (ALE),
Stella Artois (BEL), Três
Fidalgas (BRA), Wäls
(BRA),
● Bebidas mistas: Mike’s
(EUA), Skol Beats (BRA)
● Refrigerantes: Baré
Guaraná, Citrus
Antarctica, Ginger Ale
Antarctica, Guaraná,
H2OH!, Pepsi, Soda
Limonada, Sukita,
Tônica Antarctica
● Suco: Do Bem
● Isotônico: Gatorade
● Energético: Fusion
● Águas e chás: Ama,
Lipton
19

Canadá Labatt ● Cervejas: Alexander 8 plantas 61.79%


Brewing Keiths (CAN), Budweiser industriais no
Company (EUA), Busch (EUA), Canadá
Chipie Archibald (CAN),
Corona Extra (MEX),
Goose Island (EUA),
Kokanee (CAN), Labbat
(CAN), Leffe (BEL),
Michelob Ultra (EUA),
Mill St Brewery (CAN),
Stanley Park (CAN)

Chile Cerveceria ● Cervejas: Báltica (CHI), 1 planta 61.79%


Chile Becker (CHI), Beck’s industrial e
(ALE), Budweiser (EUA), distribuição
Busch (EUA), Corona através da
Extra (MEX), Cusquena parceria com
(PER), Hoegaarden Andina e
(BEL), Kilometro 24.7 Embonor.
(ARG), Leffe (BEL),
Michelob Ultra (EUA)

Equador Cervecería ● Cervejas: Budweiser 2 plantas 95.58%


Nacional (EUA), Busch (EUA), industrial
(CN) Club Premium (ECU),
Corona Extra (MEX),
Pilsener (ECU), Stella
Artois (BEL),

Panamá Cervecería ● Cervejas: Atlas (PAN), 2 plantas 61.79%


Nacional de Balboa (PAN), industrial e
Panamá Budweiser (EUA), 10 centros de
Corona Extra (MEX), distribuição
Michelob Ultra (EUA),
20

Modelo (MEX)

Paraguai Cervecería ● Cervejas: Brahma 1 planta 53.98%


Paraguaya (BRA), Baviera (PAR), industrial e 5
(Cervepar) Budweiser (EUA), centros de
Colorado (BRA), Corona distribuição
Extra (MEX), Goose
Island (EUA),
Hoegaarden (BEL),
Norte (ARG), Patagonia
(ARG), Pilsen (PAR),
Ouro Fino (PAR), Skol
(BRA), Stella Artois
(BEL)
● Bebidas mistas: Mikes’s
(EUA)
● Vinho: Noveceno (ARG),
Capriccio (ARG)

Peru Cervecerías ● Cervejas: Cristal (PER), 7 plantas 93.78%


Peruanas Cusqueña (PER), Pilsen industriais
Backus y Callao (PER), Pilsen
Johnston Trujillo (PER), San Juan
(PER)
● Refrigerantes: Água
Tônica Backus (PER),
Guaraná Backus (PER)
● Energético: Maltín
● Águas: San Mateo, Viva
Backus

República Cervecería ● Cervejas: Bohemia Sem dados 52.52%


Dominicana Nacional (DOM), Brahma (BRA),
Dominicana Budweiser (EUA),
21

Corona Extra (MEX),


Hoegaarden (BEL),
Presidente (DOM), Leffe
(BEL), Matilda (EUA),
Modelo (MEX), Sofie
(BEL), Shock Top (BEL),
The One (DOM), Stella
Artois (BEL)

Uruguai Fábrica ● Cervejas: Beck’s (ALE), 2 plantas 61.75%


Nacionale Brahma (BRA), industriais
de Cerveza Budweiser (EUA),
e Corona Extra (MEX),
Cervecería Franziskaner (ALE),
y Maltería Goose Island (EUA),
Paysandu Hoegaarden (BEL), Leffe
(BEL), Jamonera La
Virgen (ESP),
Lowenbrau (ALE),
Michelob Ultra (EUA),
Modelo (MEX),
Patagonia (ARG),
Patrícia (URU), Pilsen
(PAR), Stella Artois
(BEL), Zillertal (URU),
● Refrigerantes: 7up,
H2OH, Guaraná,
Mirinda, Passo de los
Toros, Pepsi,
● Isotônicos: Gatorade,
● Sucos: Nova Frutta,
22

● Vinho: Fernet, Dante


Robino, Gran Dante,
Novecento;
● Vermute: Carpano, Punt
e Mes

Fonte: Elaborado pelos autores, a partir de consulta a cada empresa (2022)

6 ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO
Marcada por ser uma empresa com grande capacidade de expansão de
mercados e territórios, a Ambev segue como uma forte entendedora das
transformações de plataforma de negócios e, ao mesmo tempo, é capaz de atrelar,
com maestria, os objetivos e valores da empresa no fortalecimento da marca.
É importante ressaltar que cada marca do portfólio do grupo possui
estratégias de comunicação fortemente atreladas ao segmento de mercado que
ocupam, mas que, ainda assim, são marcadas pela forte presença digital,
diversidade, inovação e sustentabilidade.

6.1 Cultura e comunicação institucional


Para uma empresa, os valores e culturas são parte fundamental do negócio,
uma vez que ditam objetivos e expectativas que reverberam em toda a companhia,
seja internamente ou externamente. A comunicação da Ambev é pautada em quatro
grandes pilares: colaboração, escuta ativa, visão de longo prazo e inclusão e
diversidade.
23

Figura 3 - Valores corporativos da Ambev

Fonte: Ambev (2022)

Ao aderir os pilares como escuta ativa, visão de longo prazo, inclusão e


diversidade, a Ambev admite que busca estreitar laços com os consumidores,
através dos consumidores e, ao mesmo tempo, atendê-lo tanto através de seus
portfólios, quanto suporte e necessidades potenciais para desenvolvimento de novos
produtos e serviços. O mesmo posicionamento pode ser observado através do pilar
de inclusão e sustentabilidade que, dessa vez, estão sincronizados com as pautas
emergentes das gerações mais jovens.

6.2 Marca empregadora


Por sua vez, essas mesmas exigências que marcam os valores da Ambev
também surtem efeitos claros no objetivo da empresa de ser conhecida como uma
excelente empresa para se trabalhar. São mais de 31 mil funcionários sob a
perspectiva de “construir um mundo melhor” que compartilhe espaço com o valor de
visão a longo prazo da empresa.
Dessa forma, a empresa reafirma seu compromisso de ser referência como
marca empregadora, alinhando sua cultura corporativa com o negócio, salários e
benefícios competitivos e garantindo a boa reputação através do endomarketing.
24

7 POSICIONAMENTO DE MARKETING (SEGMENTO ALVO DE MERCADO)


Dentre as discussões sobre o surgimento de novos ecossistemas digitais, o
setor de cervejarias têm grande potencial de aproveitamento para promoção e
distribuição de forma digital e online. As dinâmicas que facilitam consumidores a
realizar uma compra podem ser caracterizadas pela conjunção dos seguintes
fatores: múltiplas conexões, o acesso à internet móvel, a evolução dos dispositivos
móveis, economias colaborativas, o Big Data, entre outros (LOBATO, 2019; TUÑON
GAMBARI, 2019; JENNER, 2018; LADEIRA, 2013).
Portanto, para acompanhar as mudanças nos perfis de clientes,
impulsionadas pelo avanço tecnológico, a Ambev lida com o desafio de competir
pela atenção do consumidor frente ao volumoso número de estímulos aos quais são
expostos diariamente. O volume de dados e monitoramento das mídias sociais
também vêm sendo parte essencial na estratégia de marketing da Ambev, que
sincroniza suas ações de marketing e comunicação de forma data-driven
(direcionado através de dados) e também no desenvolvimento de novos produtos e
inovação.
A empresa atua no segmento de cervejaria, refrigerantes, água, bebidas
mistas, sucos e chás, tanto na fabricação quanto distribuição, com operações em 16
países do continente Americano, na qual se encontram Antígua, Argentina,
Barbados, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Cuba, Dominica, Guatemala, Nicarágua,
Panamá, República Dominicana, Saint Vincent e Uruguai (AMBEV, 2022). Além
disso, também possui dois negócios adjacentes: engarrafamento de bebidas, sendo
a maior engarrafadora independente da Pepsi no mundo. O portfólio vasto da Ambev
permite que ela atinja todos os públicos, seja com rótulos de cervejas populares ou,
até mesmo, cervejas premium.
Já sua distribuição, viabilizada por uma robusta operação logística espalhada
pelo mundo, permite que os produtos sejam comercializados com os compradores
primários e chegue às gôndolas dos diversos países das Américas. Ao mesmo
tempo, a Ambev atua no e-commerce, tanto diretamente com o consumidor final,
através do aplicativo Zé Delivery, quanto o cliente B2B, através do aplicativo BEEs.

8 POLÍTICA DE PREÇOS
Em sua divulgação de resultados, a administração disse que a Ambev
(ABEV3) foi impactada por um aumento no custo dos produtos vendidos no quarto
25

trimestre de 2021, que continuará impactando os resultados em 2022,


principalmente devido aos preços mais altos das commodities.
O lucro líquido da Ambev no quarto trimestre caiu 45,6% na comparação
anual, para R$ 3,747 bilhões. O Ebitda ajustado, que exclui efeitos não recorrentes,
caiu 24,1% no quarto trimestre, para R$ 6,784 bilhões.
Durante a pandemia de COVID-19, por mais que as vendas dos principais
produtos da Ambev tenham tido uma queda de consumo, como o mercado da
cervejaria, os preços tiveram uma alta para conseguir manter o seu custo de
produção.
No entanto, a maior preocupação continua sendo o aumento dos custos de
produção - a diferença é que a maior parte da pressão neste ano deve vir dos
preços mais altos das commodities, e não dos movimentos cambiais que afetam os
gastos. Além disso, a taxa de aumento de custos deve ser menor do que no ano
passado.
Com esses pontos em mente, a Ambev espera que o CPV (Custo dos
Produtos Vendidos) por hectolitro, excluindo o impacto da depreciação e
amortização, de sua divisão brasileira de cerveja cresça entre 16% e 19% em 2022,
com uma alta de 21,9% no ano passado. No entanto, a empresa acredita que seu
EBITDA deve crescer até 2022 acima do aumento de 11% em 2021.
Para isso, a Ambev aposta na estratégia de precificação de seus produtos,
que, segundo o diretor financeiro Lucas Lira, está equacionada, e na melhoria do
mix de receitas ao longo do ano. "Melhorar o mix ajudará muito mais na receita do
que no preço. Mas estamos chegando onde queremos em termos de preço, o que é
bom para 2022", explicou.
Além disso, o avanço das iniciativas digitais da empresa (plataforma Zé
Delivery e BEES) trouxe otimismo para o desempenho deste ano, e a Copa do
Mundo de verão também será uma oportunidade para alavancar as vendas.

9 PRINCIPAIS CONCORRENTES
Por ser uma empresa com cobertura continental e pela granularidade do
mercado cervejeiro, a Ambev possui competidores a nível global e regional. No
Brasil, seu principal mercado, as principais concorrentes são a global Heineken, que
através de fusões e aquisições cresceu no mercado brasileiro, e a carioca Grupo
26

Petrópolis. Juntas, as 3 empresas compõem 95% do mercado brasileiro, sendo o


restante composto por microcervejarias.

Gráfico 5 - Market share em volume das principais empresas no mercado cervejeiro

Fonte: Valor Econômico (2020)

Tabela 7 - Tabela comparativa das principais características da concorrência

Empresa Portfólio Regiões de Público-Alvo Operação no


Atuação Brasil

Ambev Cervejas e bebidas Brasil, Mercado B2B e 30 plantas


não alcoólicas: América B2C: aplicativo industriais e 100
refrigerantes, água, Central e Zé Delivery, centros de
suco e energético Caribe, plataforma distribuição em
Quantidade: América digital BEES e o território
● Global: mais de Latina do Sul varejo nacional, sendo
500 marcas (AB e Canadá a maioria
Inbev) concentrada nas
● Américas (exceto regiões Sul e
Brasil): mais de 70 Sudeste
marcas
● Brasil: mais de 40
marcas
27

Heineken Cervejas e bebidas Europa, Mercado B2B e 15 indústrias, 29


não alcoólicas: Américas, B2C: centros centros
refrigerantes, água, África, Oriente e-commerce, de distribuição e
sucos, isotônicos e Médio e representantes uma indústria de
chás Europa de vendas e concentrados
Quantidade: Oriental e centros de para
● Global: 170 Ásia-Pacífico contato refrigerantes em
marcas, sendo Manaus
Amstel Ultra,
Heineken,
Lagunitas, Tecate
Light e Red Stripe,
as principais
marcas nas
Américas.
● Brasil: Amstel,
Blue Moon, Baden
Baden,
Eisenbahn,
Devassa, Sol,
Tíger, Schin,
Kaiser, Glacial,
Fys, Itubaína e
Água Schin

Petrópolis Cervejas: Itaipava, Brasil Mercado B2B e 8 fábricas,


Crystal, Lokal, Black B2C: sendo 4 na
Princess, Petra, e-commerce região sudeste e
Weltenburger (Bom de Beer) e as demais no
(licenciamento), representantes nordeste e
Brassaria Ampolis de vendas (Bom centro-oeste
(Cacilds), Cabaré Parceiro)
Vodka: Nordka, Blue
28

Spirit
NAB: TNT, Magneto,
It! Refrigerantes,
Petra Água Mineral,
Petra Tônica

Fonte: Elaborado pelos autores, a partir da consulta aos sites das empresas (2022)

A partir da comparação entre as três principais empresas de cervejas do


Brasil, verifica-se que as três possuem marcas de produtos alcoólicos e não
alcoólicos, público-alvo e canais de distribuição semelhantes. O destaque vai para
capilaridade da Ambev, que possui mais marcas regionais e mais unidades de
fabricação e distribuição.
Na visão global, a região das Américas possui igual importância em
faturamento para a Heineken. A região representa 34% operating profit (beia)
(HEINEKEN NV, 2021) da Heineken, enquanto para a AB Inbev, a região representa
75% de EBITDA ajustado (AB INBEV, 2021). Apesar da região das Américas ser
menos representativa para Heineken, a mesma tem apresentado um forte
crescimento na região, indicando oportunidades para mais expansão.
No quadro comparativo abaixo, compara-se os principais indicadores
financeiros da Ambev com o concorrente Heineken. O terceiro concorrente, o Grupo
Petrópolis, é uma organização de capital fechado, o que dificulta a análise de dados
financeiros.

Tabela 8 - Comparação de dados financeiros entre o Grupo Heineken e Ambev

Principal Grupo Grupo Ambev Ambev


Concorrente Heineken Heineken (2020) (2021)
(2020) (2021)

Receita R$ 125.653,3 R$ 138.429,0 R$ 58.379,0 R$ 72.854,3


Líquida milhões milhões milhões milhões

EBITDA R$ 22.836,2 R$ 42.151,4 R$ 21.591,5 R$ 22.869,7


Ajustado milhões milhões milhões milhões

Margem 18,1% 30,4% 36,1% 30,7%


EBITDA

Lucro Líquido - R$ 1.300,2 R$ 20.971,6 R$ 11.731,9 R$ 13.122,6


29

milhões milhões milhões milhões

Fluxo de R$ 26.972,6 R$ 32.347,0 R$ 18.855,8 R$ 22.901,0


Caixa milhões milhões milhões milhões
Operacional
Fonte: Autoria do grupo, com base nos relatórios anuais e sites institucionais das
organizações (2021)
A Ambev apresentou aumento de receita líquida de 24% em 2020, mas isso
não se traduziu em crescimento do lucro. O aumento no faturamento gerou caixa,
mas os valores de EBITDA ajustado não apresentaram crescimento. Essa
observação se relaciona diretamente com a diretriz de diminuir o repasse dos custos
para o consumidor, a fim de incentivar o retorno dos hábitos de consumo. Dessa
forma, mesmo com incremento do faturamento com a reabertura dos bares, o baixo
repasse dos custos no valor final de venda implicaram em quase falta de lucro.
Enquanto isso, a Heineken Brasil se recuperou do resultado negativo de 2020
e cresceu 10% no ano de 2021, puxando o crescimento da Heineken N.V. nas
Américas. O EBITDA da companhia cresceu 40%, indicando que além do aumento
de faturamento com a reabertura dos bares e restaurantes, houve mais lucro, que
pode ter vindo da otimização de algum processo interno da companhia. Esse
crescimento da concorrente é creditado à mudanças no sistema de distribuição da
Heineken Brasil, que deixou de ser feita pelo Sistema Coca-Cola, gerando mais
eficiência de custos (BRANDÃO, 2022).
Nas demais divisões regionais da Ambev, a mesma concorre com empresas
globais como a Heineken, com grupos regionais como a Compañía de Cervecerías
Unidas S.A. (CCU) e com empresas locais, como microcervejarias.
Excetuando-se o Chile, nos demais países, a Ambev realizou aquisições e
fusões com cervejarias líderes de seus respectivos mercados, dando assim
liderança para a Ambev nessas regiões. Segundo avaliação da porta-voz da
Heineken, Manel Vrijenhoek, “outras oportunidades de aquisição [como a da
Cerveceria Y Malteria Quilmes] serão raras na América Latina, [...], já que na maioria
dos países da região, a líder de mercado geralmente detém entre 80% e 95% do
market share total.”. Sendo essa última fala o retrato da posição da Ambev na
América Latina Sul.
30

10 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Mais do que uma cervejaria, a Ambev se consolidou como uma empresa
dedicada à produção de bebidas, entre as quais oferece cervejas, refrigerantes,
energéticos, sucos, chás e água. É a décima quarta maior empresa do país em
receita líquida e controla cerca de 68% do mercado brasileiro de cerveja. A fusão
junto a outras empresas do ramo faz parte da estratégia da Ambev que hoje faz
parte da Anheuser-Busch Inbev, conhecida como AB Inbev, que nasceu da união
entre o espírito pioneiro da Ambev, com a qualidade belga da Interbrew e a tradição
da Anheuser-Busch.
Sabendo que trata-se de um mercado responsável pela movimentação de
aproximadamente 2% de todo o PIB, atualmente, a AB Inbev é a maior empresa
fabricante de cerveja de todo o mundo e, ao todo, a Ambev possui trinta e três
fábricas no Brasil, sendo seis unidades somente no Nordeste. No entanto, existe
uma grande equipe trabalhando para que os produtos da marca cheguem ao
consumidor final. Nesse contexto, os produtos da Ambev podem ser vendidos em
diversos pontos de vendas, seja em mercados, mercearias, restaurantes, baladas e
lanchonetes, contudo sua distribuição é feita cautelosamente para que chegue aos
consumidores com uma alta qualidade, assim como é previsto no branding e
posicionamento da marca.
No entanto, para as bebidas chegarem até as mesas dos bares, prateleiras,
ou até na casa do cliente final, são utilizadas diferentes estratégias de transporte,
desde a cabotagem, que é o transporte marítimo, sobretudo feito às margens
litorâneas, corredores logísticos ferroviários e principalmente a terceirização de
frotas rodoviárias. E para que o produto chegue na temperatura fria por vezes a
empresa utiliza o modal aéreo, sendo o modal aéreo um transporte que consiste
nesse caso, em transportar mercadorias através de aeronaves (tráfego aéreo)
utilizando o ar como o meio de locomoção, sendo muita das vezes para as cargas
mais urgentes. Quanto ao número de frotas de caminhão, a Ambev possui uma das
maiores do país, com aproximadamente 3.100 veículos de empresas terceirizadas
somente para a marca.
No entanto, para compreender com mais profundidade como funciona a
operação logística da maior cervejaria do mundo, observa-se as quatro principais
estratégias logísticas adotadas pela empresa em relação aos canais de distribuição.
31

● Centro De Distribuição Direta: a primeira e uma das principais logísticas da


Ambev está nos seus centros de distribuição, sendo mais de 100 unidades. A
estrutura permite que os produtos sejam distribuídos pelas proximidades dos
seus compradores primários.

Figura 4 - Unidade de Diadema (SP) do centro de distribuição da Ambev

Fonte: Autoria de Nelson Kon para Galeria da Arquitetura (2003)

● Tech Safety: Uma das principais preocupações da empresa é referente a


segurança no transporte de produtos, sobretudo pelo fato do modal rodoviário
(principal meio de transporte utilizado pela marca) ser categorizado por alto
número de violações e acidentes, por isso a preocupação em reverter esse
cenário negativo. A Ambev investiu em um sistema de monitoramento de todos
os veículos, com o objetivo de identificar desvios de operação, assim como
possíveis ações criminosas. Segundo dados, com a implantação do sistema no
ano de 2010, foi possível reduzir em 72% os acidentes de operação dos
últimos três anos. O número referente ao extravio e roubos de cargas não foi
divulgado pela empresa. Entretanto, os sistemas adotados inibem ações
criminosas, dando maior segurança aos motoristas e as cargas transportadas,
através da tecnologia segura de rastreio e monitoramento.
32

● Frota Compartilhada: a operação é feita através do compartilhamento do


transporte com cargas parceiras. Após o abastecimento de um centro de
distribuição, os caminhões retornariam as fábricas vazios. A empresa então
percebeu que ali existia uma oportunidade de ganhos e reduções de seus
custos operacionais, sendo assim, a empresa investiu em um sistema de
monitoramento de todos os veículos, de forma que visualizasse melhor as
oportunidades de compartilhamento do transporte.
33

Figura 5 - Abastecimento de um dos caminhões da frota compartilhada

Fonte: Valor Econômico (2014)

● Logística reversa: trata-se de como é feito o caminho de volta da distribuição. A


Ambev estipulou como um dos valores da marca, a responsabilidade ambiental
quanto aos resíduos gerados de seus produtos, principalmente dando destaque
às embalagens de vidro. Com a startup Green Mining, a empresa criou uma
solução de logística reversa para o problema pós-consumo das embalagens de
vidro, criando um algoritmo que faz o mapeamento de pontos de geração de
resíduos pós-consumo. Em área onde é identificada uma quantidade grande de
descarte, é instalada uma central de recebimento denominada HUB. O material
fica armazenado lá até atingir sua capacidade, quando, então, é enviado a usinas
e empresas de reciclagem, os coletores percorrem os estabelecimentos
cadastrados da região e levam o material para a HUB. Dessas centrais de
recebimento, seguem para a Fábrica de Vidros da Ambev, em Campo Grande,
onde tudo será processado e transformado em novas garrafas.

11 ESTRATÉGIA GERAL
A Ambev tomou para si grandes proporções do mercado após sua fusão,
galgando se tornar a maior cervejaria do mundo, se consolidando não apenas como
34

uma fabricante de cervejas e sim como uma grande fabricante de bebidas no geral,
podendo atingir grandes públicos de consumidores.
Como percebido através dos dados apresentados, uma das estratégias mais
utilizadas pela Ambev foi se fundir com outras grandes concorrentes, a fim de
abocanhar maior parcela de consumidores, indo de mão com os interesses dos
sócios.
Sendo uma grande player no mercado, a Ambev por muitas vezes após estes
cerca de 20 anos de conquista e monopolização do mercado de bebidas, tendo
produtos e ofertas saturadas, o que levou a empresa a produzir mais marcas e
produtos, a fim de gerar concorrência interna e abocanhar parcela de consumidores
que, por muitas vezes, se veem leais a concorrentes como a Heineken e outras
empresas com menor participação do mercado.
Neste novo momento, o conglomerado passa a observar os próximos 20 anos
com entusiasmo, criando estratégias que as diferenciam das outras grandes
empresas de bebidas no mercado global.

11.1 Reconexão com os ecossistemas


A criação de fortes ecossistemas também faz das estratégias da Ambev
disparar em relação a outras marcas no mercado. Desta maneira, a empresa
garante forte alinhamento com as tendências do mercado, maior efetividade nos
canais de distribuição, sabendo que dividir a logística com parceiros pode baratear a
otimizar as entregas, além de maximizar as oportunidades e, consequentemente,
minimizar os prejuízos.
Quando a empresa está antenada também em diferentes plataformas, é
possível gerar novos produtos e serviços capaz de fornecer um atendimento
inteligente e omnicanal, como exemplo o Zé Delivery e o Bees, plataformas de
entregas de bebidas que ficaram conhecidas no mercado brasileiro durante a
pandemia de COVID-19, que todavia não estagnou apenas durante este período,
como teve um crescimento de mais 125% em 2021 se comparado ao ano anterior de
2020.
“Em 2021, mesmo com a reabertura dos bares, o volume de pedidos foi de 61
milhões, uma expansão de 125,9% em relação a 2020, quando os pedidos somaram
27 milhões. Só no quarto trimestre do ano passado, foram 17 milhões de pedidos”
(CASTRO, 2022).
35

Outra grande estratégia revelada pelo CEO da companhia, Jean Jereissati,


ressalta que a Ambev não está mais interessada em simplesmente produzir bens de
consumo, mas almeja se posicionar como uma tech de bebidas.
Em agosto de 2022, a empresa fez também seu primeiro evento de
tecnologia, afirmando este posicionamento. Segundo o CEO, este novo
posicionamento é um complemento que coloca fim aos últimos 20 anos de conquista
de território da Ambev, “agora estamos no mundo inteiro”, disse o CEO (GUIA DA
CERVEJA, 2022).

11.2 Tech
Agora a ideia da AMBEV é fomentar seu ecossistema com tecnologia e
inovação, a fim de desenvolver nos próximos 20 anos novos produtos e serviços,
olhando não apenas para o próprio crescimento, como também para o crescimento
“do meio de campo ao copo“ (GUIA DA CERVEJA, 2022). Por isso, a ideia é
prosperar constantemente em um cenário de constantes mutações.
O interesse da Ambev agora é se posicionar como uma empresa de
tecnologia e não mais como apenas fabricante e distribuidora de bebidas global.
Além do Zé Delivery, que conecta os parceiros distribuidores com o consumidor final
e o Bees que conecta e facilita para bares e restaurantes a aquisição de produtos, a
Ambev possui também o Bees Bank, um banco no qual os parceiros podem
conseguir crédito e serviços de conta digital.
“Ser apenas uma companhia de bebidas não nos representa mais”. Foi assim
que o CEO da Ambev (ABEV3), Jean Jereissati, definiu a transformação em curso
dentro da empresa (QUESADA, 2022).
36

REFERÊNCIAS

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