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Mercado Cervejeiro
Nos últimos anos o mercado cervejeiro tem se demonstrado cada vez mais
dinâmicos e lucrativo na indústria alimentícia. Em uma visão global, de acordo com om
a pesquisa feita pela empresa Oxford Economic a pedido da Worldwide Brewing
Alliance ( WBA ) que constitui de 90% do lucro da produção de cerveja do mundo,
foram examinados 70 mercados em todo o mundo, cobrindo 89% de toda a cerveja
vendida no planeta com foco em 2019. Naquele ano, o setor cervejeiro apoiou 23
milhões de emprego desde a agricultura até a entrega de varejo, bares e restaurantes.
De acordo com o levantamento a indústria cervejeira foi responsável por levantar
US$262 bilhões em tributo pela geração de 23,2 milhões de emprego ( 1 em cada 110
empregos diretos e indiretos no mundo ).
Em 2020, o mundo viveu uma crise na saúde global sem precedentes, vários
setores da economia foram testados e moldados de maneira única. O mercado
cervejeiro, como todos os setores econômicos, na pandemia passou por
transformações, adaptações e reinvenções para conseguir sobreviver em meio às
dificuldades. O ponto mais importante foi o fechamento temporário do nosso círculo
de relacionamentos. Se antes da pandemia nos reuníamos para nos divertir, beber e
comer, esses encontros foram reduzidos. O mercado cervejeiro sentiu drasticamente
esse golpe e teve queda de faturamento. Sem vender para bares, restaurantes, ou
vendendo muito menos que do que antigamente, houve queda no faturamento e no
giro de estoque. Na pandemia o fornecimento de insumos se tornaram mais escassos e
caros, o que dificultaram o processo de produção e encareceram a bebida alcoólica.
Entretanto, há quem tenha visto oportunidades em meio ao caos e, mesmo passando
por momentos difíceis, tende a sair mais forte de toda a situação. O que muitas
pessoas fizeram, foi começar a produzir cervejas caseiras, para assim conseguir uma
fonte de renda.
O aumento do dólar, moeda de referência internacional é um fenômeno que
reverbera por diversos setores econômicos, e a indústria cervejeira não é exceção. Em
2020, com a eleição de Joe Biden para a presidência dos Estados Unidos, ocorreu um
freio na alta do dólar, mas esse respiro para produtos brasileiros com custos atrelados
à moeda norte-americana não são tão perceptíveis, causando uma pressão na
indústria cervejeira. Em primeiro lugar, os custos elevados para quem produz a
cerveja, além disso a crise sanitária e econômica que paralisou a economia brasileira,
fizeram com que as empresas reduzissem as margens de lucro para evitar repasse total
dos preços aos clientes. Exemplo: cerveja Heineken, fez um reajuste de preço devido a
alta do dólar no final de 2020, a mudança não é relacionada a dinâmica global e sim ao
mercado brasileiro e à necessidade de compensar o impacto da valorização do dólar,
uma vez que os insumos envolvidos na produção da cerveja, como o malte e materiais
de embalagem são importados.
Bibliografia
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• https://www.seudinheiro.com/2020/empresas/heineken-confirma-reajuste-nos-
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• https://guiadacervejabr.com/mercado-cervejeiro-balanco-retomada-normalidade/
• https://guiadacervejabr.com/dolar-valorizado-consumidor-precos-novos-habitos/