Você está na página 1de 5

Colégio Adventista de Belo Horizonte

ASPECTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS


E A AGROPECUÁRIA DO BRASIL
Trabalho de Geografia

Aluno: Henrique Martins de Paiva


Turma: 1º ano Ensino Médio
Prof.: Fábio
Data: 05/12/22
Variações da balança comercial
brasileira durante e pós a pandemia de
Covid-19.

De acordo com uma pesquisa realizada através da análise documental da balança comercial
brasileira (que mede o resultado das vendas de bens ao exterior, menos as compras de bens do
exterior), antes do início da pandemia, o mercado exportador vivenciava um processo de
desaceleração e proteção de mercados internos, intensificado por meio do choque sofrido com
a pandemia na oferta e demanda mundial, consequência do isolamento e diminuição da
produção.

O Brasil figurou entre os mais fracos na exportação de bens manufaturados durante o primeiro


ano de pandemia da Covid-19, conforme revelam dados divulgados pela Organização Mundial do
Comércio (OMC). O país desceu uma posição no ranking das exportações mundiais de
manufaturas, ficando em 35º. Em 2020, os valores de exportação de bens caíram 7%, enquanto
os de importação chegaram a recuar 10%. Especificamente nos manufaturados, a variação foi de
-21,6% nas exportações e -10,6% nas importações, contrastando bastante com a média mundial,
de -5%, mas houve estabilidade nos bens de valor.

O mercado brasileiro sofreu consequentes baixas no volume exportado aos seus principais
parceiros comerciais, destacando países como Estados Unidos e Argentina, que reduziram em
30% e 25% o nível importado. Por outro lado, destacam-se o aumento significativo, de cerca de
14% das exportações a China e, a retomada do Brasil como principal exportador de soja do
mundo, com 30% de crescimento. Para o período pós-pandemia, um cenário normalizado é
projetado somente para o segundo semestre de 2021, representado por um crescimento interno
entre 3,5 e 5%, isto, através da adoção de tendências e da crescente diversificação dos produtos
brasileiros exportados, bem como, de uma participação mais ativa e transformadora no comércio
exterior.

As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus mantiveram a
previsão de superávit comercial em 2023 em US$ 56,00 bilhões.
Os impactos das atividades econômicas
no meio ambiente.

Mineração, agricultura, produção de energia, transportes, construções civis como estradas e


cidades, indústrias básicas químicas e metalúrgicas. São estas algumas das atividades que
movimentam a economia nacional e regem o comércio brasileiro, entretanto, essas mesmas
práticas vêm custando caro ao meio-ambiente. Abaixo estão listadas alguns dos principais
impactos ambientais por atividade realizada.

Mineração:
- A poluição da água pelo descarte indevido dos rejeitos da mineração, além de contaminar a
fauna e flora aquática;
- A poluição do ar a partir da queima de elementos tóxicos;
- A poluição sonora das instalações que afetam cidades urbanas;
- A subsidência do terreno (afundamento gradativo da superfície da terra);
- Rejeitos radioativos.
Termelétricas:
- Por conta do uso da água de rios ou mares para resfriar e condensar o vapor oriundo do
aquecimento de água através do calor gerado na queima do carvão, verifica-se um aumento na
temperatura da água de regiões próximas as usinas. Isso compromete a fauna e a flora da
região, além de aumentar a temperatura média local. _________________________________
- Além disso, as usinas termelétricas queimam combustíveis como o diesel e o carvão. Essa
queima é fonte de gás carbônico e óxidos de nitrogênio, que aumentam o efeito estufa e geram
chuvas ácidas.

Agricultura:
- Desmatamento de uma vegetação natural para o plantio de mudas agrícolas.
- Altera o equilíbrio dos ecossistemas.
- Uso de máquinas movidas a combustíveis fósseis que poluem o ar na agricultura moderna.
- Emissão de gás metano proveniente da criação de suínos.
-  Uso de adubos químicos, corretores do solo, agrotóxicos e demais produtos
químicos utilizados na produção em massa. A água das chuvas e da irrigação leva esses
produtos para os rios, causando a contaminação da água, além de comprometer o solo.
Referências Bibliográficas:

HISTER, Camila. “OS IMPACTOS COMERCIAIS DE UMA PANDEMIA: O COVID-19 E SUA


INTERFERÊNCIA SOBRE OS ÍNDICES EXPORTADORES”. Revista de Estudos Internacionais
(REI), 2021. Disponível em: https://revista.uepb.edu.br/REI/article/download/1404/1075. Acesso
em 5 de dezembro de 2022

ANGELI, Maria Eduarda. “Brasil teve fraco desempenho em exportações durante o 1º ano da
pandemia, diz OMC”. Correio Braziliense, 2022. Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2022/01/4975971-brasil-teve-fraco-desempenho-
em-exportacoes-durante-1-ano-da-pandemia-diz-omc.html. Acesso em 5 de dezembro de 2022

GIL, Pedro do Val de Carvalho. “Projeção para superávit comercia permanece em US$56 Bilhões:
Pesquisa Focus faz um levantamento semanal dos principais índices da economia”. Monitor do
Mercado, 2022. Disponível em: https://monitordomercado.com.br/noticias/36751-bc-focus-
previsao-para-superavit-comercial-em. Acesso em 5 de dezembro de 2022

Stoodi. “Impactos ambientais: o que é, principais causas e muito mais”. Stoodi, 2021. Disponível
em: https://www.stoodi.com.br/blog/biologia/impactos-ambientais-o-que-e-acao-do-homem-
principais-causas-e-muito-mais-nesse-artigo-completo/. Acesso em 5 de dezembro de 2022

Você também pode gostar