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A falta de água, devido ás temperaturas elevadas que se fizeram sentir e as eventuais secas,
bem como os altos custos das matérias primas, por exemplo caixas de madeira, garrafas,
cartão, e todos os restantes materiais necessários para a produção, que estão numa constante
subida, todavia, continuam por ser insuficientes para todo o processo, estes fatores
contribuem para que as empresas fizessem a colheita nas vindimos antes do período definido,
pois, de acordo com as mesmas, foi a melhor solução que poderiam implementar, de modo a
que as consequências não fossem mais catastróficas, admitindo no entanto que esta ação
acelera a maturação das uvas e a acidez continua a baixar.
São criadas várias iniciativas foram criadas com o intuito de fazer frente a estes problemas, são
exemplos os inúmeros seminários que visam á promoção da produção sustentável e o uso
controlado e poupado da água na mesma, também são muitas as quintas de produtores de
vinhos que abrem as suas portas (mediante custo), não só para as habituais provas de vinhos,
mas para que os visitantes possam participar na tradição das vindimas, o que faz com que a
empresa poupe nos custos da produção, visto que não necessita de tantos funcionários para a
colheita e ainda que esta atividade turísticas seja mais uma fonte de lucro, para além da
produção de vinho e ainda a criação, pela I.V.V, do “Referencial Nacional de Certificação de
Sustentabilidade do Sector Vitivinícola (RNCSSV)”, que tem como propósito implementar a
Sustentabilidade em todas as empresas ligadas a este setor, uma vez que a sustentabilidade é
algo que o consumidor procura cada vez mais, este “Selo de Sustentabilidade” é a prova que
certa empresa opera de acordo com todas as medidas sustentáveis propostas, logo para a
empresa obter tal certificação deve cumprir com as regras de sustentabilidade impostas.
IVV // Destaques
O vinho teve, desde sempre, uma grande importância para Portugal, pois encontrava-se no
topo da lista dos produtos mais exportados por Portugal durante muitas décadas, nos números
mais recentes, o vinho representa 2,4% do total de exportações nacionais, o que se traduz em
856 milhões de euros em 2020. No ano de 2021, os primeiros oito meses destacaram Portugal,
que atingiu um aumento nas exportações num valor de 13%, o valor mais alto da última
década.
No entanto, o vinho pode contribuir para a economia do nosso país, não só através das suas
exportações, mas também através da sua participação no setor turístico, pois é uma fonte de
atração para muitos visitantes e/ou turistas, que gostam de conhecer os vinhos, as vinhas, a
gastronomia, a cultura e a história que os acompanha, num espaço mais rural. Portanto surgiu
o Enoturismo, onde o turista/visitante desloca-se para uma região produtora de vinho, para
visitar o espaço, fazer a prova dos vinhos e mesmo até ajudar com a colheita nas vindimas. Os
fatores que mais cativam para a aposta no Enoturismo em Portugal, são o facto de atraírem
turistas com mais poder de compra e que este tipo de turismo combate a sazonalidade que se
verifica em algumas regiões, como é o caso do Algarve.
Enoturismo | www.visitportugal.com