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NATHIELEN CALEGARI

PSICÓLOGA - CRP 08/27307

DIRETRIZES - PACIENTE

1. Leitura mental.
Você presume saber o que as pessoas pensam sem ter evidências suficientes de seus
pensamentos:
“Ele acha que sou um fracassado.”

2. Previsão de futuro.
Você prevê o futuro negativamente – as coisas vão piorar, ou há perigo à frente:
“Vou ser reprovado no exame” ou “Não vou conseguir o emprego”.

3. Catastrofização.
Você acredita que o que aconteceu ou vai acontecer será tão terrível e insuportável
que não conseguirá tolerar:
“Seria terrível se eu fracassasse.”

4. Rotulação.

NATHIELEN CALEGARI
Você atribui características gerais negativas a si mesmo ou aos outros.
“Sou indesejável” ou “Ele não presta”.

5. Desqualificação dos aspectos positivos.


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Você afirma que as coisas positivas que você ou os outros fazem são triviais: “É isso
que as esposas devem fazer – então, não conta que ela seja boa comigo” ou “Aqueles
sucessos foram fáceis, então, não contam”.

6. Filtro negativo.
Você se concentra quase exclusivamente nos pontos negativos e quase nunca percebe
os positivos:
“Veja todas as pessoas que não gostam de mim.”

7. Supergeneralização.
Você atribui um padrão negativo com base em algumas situações, ou percepções:
“Parece que eu fracasso em tudo o que eu faço.” ou "Sempre serei rejeitada"
NATHIELEN CALEGARI
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8. Pensamento dicotômico.
Você vê os eventos ou as pessoas em termos de tudo-ou-nada:
“Sou rejeitado por todos” ou “Foi uma total perda de tempo”.

9. Pensamentos do tipo “deveria”.


Você interpreta os eventos em termos de como as coisas deveriam ser, em lugar de
simplesmente focar em como são:
“Eu deveria me sair bem. Caso contrário, sou um fracasso.”

10. Personalização.
Você atribui uma quantidade desproporcional de culpa a si mesmo pelos eventos
negativos e não vê que certos eventos são também causados pelos outros:
“O casamento acabou porque eu fracassei.”

11. Culpabilização.

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Você focaliza a outra pessoa como a fonte de seus sentimentos negativos e se recusa a
assumir a responsabilidade por mudar a si mesmo:
“Ela é culpada pela forma como me sinto agora” ou “Meus pais causaram todos os
meus problemas”.
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12. Comparações injustas.
Você interpreta os eventos em termos de padrões irrealistas – por exemplo, você foca
primeiramente aquelas pessoas que são melhores que você e se considera
comparativamente inferior:
“Ela é mais bem- sucedida que eu” ou “Os outros se saíram melhor que eu no teste”.

13. Orientação para o arrependimento.


Você foca a ideia de que poderia ter feito melhor no passado, em vez de focar o que
pode fazer melhor agora:
“Eu poderia ter conseguido um emprego melhor se tivesse tentado” ou “Não deveria
ter dito isso”.
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14. E se?
Você fica fazendo uma série de perguntas sobre “e se” algo acontecer e
não se satisfaz com nenhuma das respostas. “Sim, mas e se eu ficar ansioso?” ou “E se
não conseguir recuperar o fôlego?”.

15. Raciocínio emocional.


Você deixa os sentimentos guiarem sua interpretação da realidade:
“Sinto-me deprimido; portanto, meu casamento não está dando certo.”

16. Inabilidade para refutar.


Você rejeita as evidências ou os argumentos que possam contradizer seus
pensamentos negativos. Por exemplo, quando tem o pensamento “Não sou digno de
amor”, você rejeita como irrelevantes as evidências de que as pessoas gostam de você.
Consequentemente, seu pensamento não pode ser refutado. “Essa não é a questão. Há
problemas mais graves. Há outros fatores.”

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17. Foco no julgamento.
Você vê a si mesmo, os outros e os eventos em termos de avaliações como bom-mau
ou superior-inferior, em lugar de simplesmente descrever, aceitar ou entender. Você

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continuamente mede a si mesmo e aos outros de acordo com padrões arbitrários,
considerando a si mesmo e aos outros como inadequados. Você focaliza os
julgamentos dos outros e também os seus próprios julgamentos de si mesmo. “Não me
saí bem na faculdade”, “Se for jogar tênis, não vou me sair bem” ou “Veja como ela é
bem-sucedida e eu não sou”.

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