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Ciências Sociais (Sociologia e Antropologia) - Joana Prado Medeiros - Pedro Rauber - UNIGRAN

Aula 05

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
IMPACTOS ECONÔMICOS,
SOCIAIS, CULTURAIS E
POLÍTICOS

PROBLEMATIZAÇÃO:
• Como os primeiros homens1 produziam os recursos necessários para sua condição
de vida? Como eles moravam? Como surgiu a agricultura e a pecuária? Será que o homem
sempre dominou esses conhecimentos?
• O que foi a Revolução Industrial?
• Onde e quando ocorreu?
• Que mudanças ela provocou no modo de vida das pessoas?
• Quais os principais impactos gerados pela RI na organização econômica, social,
cultural e política, nas sociedades onde ela se deu primeiro?
• Que mudanças ela provocou em outros países, como o Brasil, por exemplo?
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Quando nos referimos a HOMEM, nos referimos à espécie, não a gênero.
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Veja Mais!
O fogo foi certamente uma das maiores conquistas da humanidade. Ao aprender
a produzi-lo, friccionando dois pedaços de madeira de dureza diferente, ou batendo duas
pedras uma na outra e ao aprender a mantê-lo, o Homo erectus produziu conhecimentos
que possibilitaram afastar os animais selvagens, aquecer e iluminar o interior das cavernas,
cozinhar alimentos, fabricar instrumentos e facilitar a comunicação em grupo. O domínio do
fogo e sua adequação às necessidades do homem foram, provavelmente, o primeiro passo
para a sua emancipação em relação à servidão ao ambiente.

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Diferentemente dos animais, que vêm programados por sua natureza, agem pelo
instinto e não projetam sua existência, não modificam, mas se adaptam e respondem
instintivamente ao meio, os seres humanos criam e recriam, pela ação consciente do trabalho,
a sua própria existência.

Antes, o trabalho é um processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem,


por sua própria ação, medeia, regula e controla seu metabolismo com a Natureza. Ele
mesmo se defronta com a matéria natural como uma força natural. Ele põe em movimento
as forças naturais pertencentes à sua corporeidade, braços, pernas, cabeça e mãos, a fim de
se apropriar da matéria natural numa forma útil à própria vida. Ao atuar, por meio desse
movimento, sobre a natureza externa a ele e ao modificá-la, ele modifica, ao mesmo tempo,
sua própria natureza (Marx, 1983, p. 149).

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O ser humano foi, ao longo dos tempos, criando condições que o distanciaram de sua
natureza animal e, com isso, ele foi se aproximando da possibilidade de humanizar-se Assim,
começou a desenvolver algumas práticas sociais como: enterrar seus mortos, construir seus
abrigos, transmitir aos novos descendentes suas descobertas e invenções, e desenvolveu um
sistema de símbolos com os quais registra suas ideias e invenções.
Na luta pela sobrevivência, o homem aprendeu a agir sobre a natureza e percebeu
que isso lhe trazia prazer e domínio sobre os outros animais. Para alimentar-se e proteger-se
dos animais ferozes, o homem primitivo saiu da posição quadrúpede e aprendeu a correr do
perigo, subiu em árvores, esticou os membros, controlou o fogo e pouco a pouco desenvolveu
a habilidade motora fina. Viu que isso era bom e que, por conta da precisão do movimento do
seu polegar opositor, era possível construir ferramentas.
Começou a dominar diversas habilidades, construiu instrumentos de pedra, madeira,
como o arco e a flecha, descobriu os metais, construiu o facão e, dentre outras construções,
registrou suas observações nas pedras e paredes. Surge assim a escrita. De uma ideia a
outra, foi inventando aqui e acolá novos instrumentos e novas técnicas. À medida que foi
construindo a escrita, foi produzindo a história. Com sua capacidade criadora, curiosidade
e capacidade criativa, modificou os espaços naturais e produziu a si mesmo. Recriando sua
segunda natureza, foi capaz de recriar a si mesmo, assim começou a produzir a cultura.
Aos poucos, o homem entendeu que o conhecimento produzido ganhava qualidade
à medida que os conhecimentos mais simples o transformavam, proporcionando-lhe novos
saberes, mais complexos e completos. Foi aí que percebeu que todo conhecimento humano
era uma construção coletiva. Que quanto mais pessoas dele se apropriavam, mais qualidade
lhe era acrescentada, mais rica e prazerosa se tornava a vida.
A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra, integra o conjunto das “Revoluções
Burguesas” do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do
capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a
independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa, que sob influência dos princípios
iluministas, assinalaramm a transição da Idade Moderna para a Contemporânea.
Em seu sentido mais pragmático, a Revolução Industrial significou a substituição
da ferramenta pela máquina, e contribuiu para consolidar o capitalismo como modo de
produção dominante. Esse momento revolucionário, da passagem do emprego da energia
humana para a motriz, é o ponto culminante de uma evolução tecnológica, social, e econômica
que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, representou o momento
de consolidação do capitalismo. Apesar de restrita à Inglaterra, foi responsável pela
reordenação da economia mundial durante o século 19, pois representou a nova
dinâmica capitalista, responsável por superar o mercantilismo.
O pioneirismo inglês pode ser explicado com base na existência de um estado
liberal burguês, de capitais acumulados, oriundos da exploração colonial e do domínio
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sobre as atividades mercantis, que até então se utilizava da mão-de-obra barata e da


farta disponibilidade de recursos naturais.
No entanto, o aspecto mais importante, ao analisarmos esse processo, é entender
o seu significado. De que maneira podemos definir a Revolução Industrial?
Se pensarmos na máquina e seus inventores, não é o mais importante para
compreender esse movimento. Como, então, deve ser vista a revolução? Quais são suas
características fundamentais? Ela foi responsável pela separação definitiva entre o capital
e o trabalho, pela consolidação do trabalho assalariado, pelo controle da burguesia sobre
a produção e pela formação de uma nova classe social, o proletariado?
Quais as principais transformações que esse processo determinou na vida
cotidiana do homem inglês, em especial do homem pobre que migrava para a cidade?
Como ficaram suas condições de trabalho? Havia uma legislação trabalhista?
Como foi em relação às mulheres e às crianças?

TEXTO INFORMATIVO
O texto a seguir faz uma abordagem clássica sobre o tema em estudo nesta aula. Foi
extraído de fontes que são indicadas e tem por função um contraponto à temática em estudo.
Servirá como subsídio à elaboração de novas relações e sínteses.

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, O MODO DE PRODUÇÃO


CAPITALISTA E SEUS DESDOBRAMENTOS SOCIAIS

A produção manual que antecede a industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro
do processo de desenvolvimento do capitalismo: O artesanato foi a forma de produção característica
da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma
produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão), possuía os meios de produção (era o
proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando
todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja
não havia divisão do trabalho ou especialização. Em algumas situações o artesão tinha junto a si
um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pelo
utilização das ferramentas.
A manufatura predominou ao longo da Idade Moderna, resultando da ampliação do
mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre um
aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador
realizava uma etapa na confecção de um produto. A ampliação do mercado consumidor relaciona-se
diretamente ao alargamento do comércio, tanto em direção ao oriente como em direção à América,
permanecendo o lucro nas mãos dos grandes mercadores. Outra característica desse período foi a
interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar
o ritmo de produção, uma vez que controlava os principais mercados consumidores.
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A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até numa terceira e quarta
Revolução Industrial. Porém, se concebermos a industrialização, como um processo, seria mais
coerente falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo
momento (energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados
respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de
comunicações ao longo dos séculos XX e XXI, porém aspectos ainda discutíveis.

O pioneirismo da Inglaterra:
A Inglaterra industrializou-se cerca de um século antes de outras nações, por
possuir uma série de condições históricas favoráveis dentre as quais, destacaram-se: a grande
quantidade de capital acumulado durante a fase do mercantilismo; o vasto império colonial
consumidor e fornecedor de matérias-primas, especialmente o algodão; a mudança na
organização fundiária, com a aprovação dos cercamentos (enclousures) responsável por um
grande êxodo no campo, e consequentemente pela disponibilidade de mão-de-obra abundante
e barata nas cidades.

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Outro fator determinante foi a existência de um Estado liberal na Inglaterra, desde


1688, com a Revolução Gloriosa. Essa revolução que se seguiu à Revolução Puritana (1649),
transformou a Monarquia Absolutista inglesa em Monarquia Parlamentar, libertando a
burguesia de um Estado centralizado e intervencionista, que dará lugar a um Estado Liberal
Burguês na Inglaterra um século antes da Revolução Francesa.

PRINCIPAIS AVANÇOS DA MAQUINOFATURA:

Em 1733, John Kay inventa a lançadeira volante.


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Em 1767, James Hargreaves inventa a “spinning janny”, que permitia a um só artesão


fiar 80 fios de uma única vez.
Em 1768, James Watt inventa a máquina a vapor.
Em 1769, Richard Arkwright inventa a “water frame”.
Em 1779, Samuel Crompton inventa a “mule”, uma combinação da “water frame”
com a “spinning jenny” com fios finos e resistentes.
Em 1785, Edmond Cartwright inventa o tear mecânico.

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OS DESDOBRAMENTOS SOCIAIS:
A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador
braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades,
com enormes concentrações urbanas. A produção em larga escala e dividida em etapas irá
distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores
irá dominar apenas uma etapa da produção. Na esfera social, o principal desdobramento
da revolução foi o surgimento do proletariado urbano (classe operária), como classe social
definida. Vivendo em condições deploráveis, tendo o cortiço como moradia e submetido a
salários irrisórios com longas jornadas de trabalho, o operariado nascente era facilmente
explorado, devido também, à inexistência de leis trabalhistas.
O desenvolvimento das ferrovias irá absorver grande parte da mão-de-obra masculina
adulta, provocando em escala crescente a utilização de mulheres e crianças como trabalhadores
nas fábricas têxteis e nas minas. O agravamento dos problemas socioeconômicos com o
desemprego e a fome foram acompanhados de outros problemas, como a prostituição e o
alcoolismo.
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Os trabalhadores reagiam das mais diferentes formas, destacando-se o movimento


“ludista” (o nome vem de Ned Ludlan), caracterizado pela destruição das máquinas por
operários, e o movimento “cartista”, organizado pela “Associação dos Operários”, que exigia
melhores condições de trabalho e o fim do voto censitário. Destaca-se ainda a formação de
associações denominadas “trade-unions”, que evoluíram lentamente em suas reivindicações,
originando os primeiros sindicatos modernos.
O divórcio entre capital e trabalho resultante da Revolução Industrial, é representado
socialmente pela polarização entre burguesia e proletariado. Esse antagonismo define a luta
de classes típica do capitalismo, consolidando esse sistema no contexto da crise do Antigo
Regime.
Primeiras invenções – A máquina de tear, a máquina a vapor, o barco a vapor, o
telégrafo, a locomotiva.

A Segunda Revolução Industrial


A partir de 1860, um conjunto de novas transformações técnicas e econômicas
produziram grandes mudanças no processo de industrialização e se estendeu até o início da
1ª Guerra Mundial.
Entre as invenções que assinalaram o começo da Segunda Revolução Industrial,
três merecem destaque especial: o processo de Bessemer de transformação do ferro em aço
(Hemy Bessemer), o dínamo, cuja invenção criou condições para a substituição do vapor

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pela eletricidade, e o “ouro negro”, que passou a ser utilizado como força motriz em navios e
locomotivas. A grande Revolução de 1789 destruiu os remanescentes da velha ordem feudal
e criou condições para o desenvolvimento do capitalismo moderno.
Consequências da Revolução Industrial

1. O surgimento do capitalismo financeiro – A primeira Revolução Industrial teve como


uma das suas principais conseqências o desenvolvimento do capitalismo industrial;
2. A formação dos grandes conglomerados econômicos - Na primeira Revolução Industrial
ocorreu o desenvolvimento do liberalismo econômico, que se baseava na livre concorrência.
Esse sistema por sua vez, criou condições para que as grandes empresas eliminassem ou
absorvessem as pequenas empresas através de um processo cujo resultado foi a substituição
da livre concorrência pelo monopólio.
3. Processo de produção em série – As mercadorias passaram a ser produzidas de maneira
uniforme e padronizada.
4. A expansão do imperialismo – As potências capitalistas necessitavam de mercados
externos que servissem de escoadouro para seu excedente de mercadorias.

Avanços da Tecnologia e seus efeitos sobre o trabalhador: a reação dos


trabalhadores
O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas.
As máquinas a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir.
Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por
outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção. Na área de transportes,
podemos destacar a invenção das locomotivas a vapor (maria fumaça) e os trens a vapor.
Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num
tempo mais curto e com custos mais baixos.

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Acessado em 07/06/2009 às 11h19

As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos


ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com
péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito
baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a
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trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia
direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença,
descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam
sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.
Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores
condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de
sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve
também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como
“quebradores de máquinas”, os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos
numa forma de protesto e revolta com relação à vida dos empregados. O cartismo foi mais
brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos
políticos para os trabalhadores.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos


passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o
consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas
foram, aos poucos, substituindo a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento
da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também
foram consequências nocivas para a sociedade. Até os dias de hoje, o desemprego é um
dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado
um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco
qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais
bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e
múltiplas capacidades.
O empreendimento capitalista envolve dois elementos estruturadores fundamentais:
o Capital e a “acumulação de capital”. O capital é qualquer recurso que possa ser
investido, gerando recursos posteriores. Como o dinheiro, todos os meios necessários à
produção, oficinas, ferramentas, etc.; mais tarde, na fase da industrialização, fábricas e
máquinas. A acumulação de capital pressupõe a formação de “trabalho assalariado”, ou
seja, são trabalhadores destituídos dos seus meios de produção, tornando-se dependentes
dos donos do capital.
Para entender o significado das duas revoluções que geraram o mundo moderno,
deve-se fazer a análise da estrutura de classe, e não o estudo da industrialização em si.
Só foi possível a emergência de uma nova classe, a capitalista, com a destruição dos
privilégios da classe feudal, isso foi dado, através de muitos conflitos. A classe burguesa
conquistou o seu poder político, travando grandes batalhas, vistas na Revolução de 1789
e outras revoluções “burguesas”.
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ATIVIDADES
As atividades referentes a esta aula estão disponibilizadas na ferramenta
“Atividades”. Após respondê-las, envie-nas por meio do Portfólio- ferramenta do
ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. Em caso de dúvidas, utilize as ferramentas
apropriadas para se comunicar com o professor.

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