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RIXON RAIDERS 2
L A COTTON
CONTENTS
Rixon Raiders
Sinopse:
Prologue
Chapter 1
Chapter 2
Chapter 3
Chapter 4
Chapter 5
Chapter 6
Chapter 7
Chapter 8
Chapter 9
Chapter 10
Chapter 11
Chapter 12
Chapter 13
Chapter 14
Chapter 15
Chapter 16
Chapter 17
Chapter 18
Chapter 19
Chapter 20
Chapter 21
Chapter 22
Chapter 23
Chapter 24
Chapter 25
Chapter 26
Chapter 27
Chapter 28
Chapter 29
Chapter 30
Chapter 31
Chapter 32
Chapter 33
Chapter 34
Chapter 35
Chapter 36
Chapter 37
Epilogue
Playlist
Agradecimentos
Sobre a autora
O amor está em jogo
L. A. Cotton
Este livro é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são
produtos da imaginação do autor ou foram usados de forma fictícia e não devem
ser interpretados como reais. Qualquer semelhança com pessoas, vivas ou
mortas, eventos reais, localidades ou organizações é inteiramente coincidência.
JASON não me levou para casa. Ele nem me levou para sua casa,
não que eu esperasse que ele fizesse isso. Mas também não achei
que ele pegaria a estrada para fora da cidade e pararia à beira do
lago. O terreno arenoso estava silencioso, não havia nada além do
farfalhar suave das folhas e meu coração batendo violentamente no
peito.
— Bem... — falei, tentando aliviar o clima. — Bela vista. —
Arriscando uma espiada em Jason, fiquei surpresa ao ver o canto de
sua boca se erguer.
— Quer falar sobre isso?
— Não, não quero.
— O que o vinte e três disse ao Cameron?
— Você notou, não é?
— Eu... — Apertei os lábios, não querendo admitir que tinha
percebido tudo.
Descartando meu deslize, ele acrescentou:
— Você não quer saber.
— Me teste.
Virando ligeiramente o corpo, Jason me prendeu no assento de
couro com aqueles olhos escuros intensos.
— Não era para acontecer assim. — Sua voz estava fria. — Ela
não deveria...
— Você acha que isso é culpa da Hailee? — Minha voz estava
repleta de incredulidade. — Você passou os últimos seis anos
tratando-a...
— Eu sei. — Jason entrelaçou os dedos no cabelo, puxando-os
em frustração. — Acha que não sei disso? A Hailee não era nada
para mim, e agora... agora ela está no meio dessa coisa com o
Thatcher, e eu não sei o que devo fazer. Não sei como... — Ele
parou e a dor brilhou em seus olhos.
— Cuidar? — sussurrei. — Não sabe como se importar?
— Não sou o cara bom aqui, Felicity. Quero ganhar o Estadual,
me formar no ensino médio, dar o fora desta cidade e ir para a
faculdade. É isso. Esse é o meu objetivo. E o Thatcher está
estragando tudo. — O som de seu punho colidindo com o volante
reverberou pelo carro. Quase não havia ar antes, mas agora eu mal
conseguia respirar. A raiva de Jason era tangível. — Eu só preciso
parar. Apenas parar pela merda de um segundo. — Com a cabeça
inclinada para trás, ele fechou os olhos com força, respirando com
dificuldade.
— Estou aqui se você quiser conversar. — Minhas palavras
quebraram o silêncio.
— Você não entenderia.
— Por que não sou popular? Por que não sei o que é ser
colocada em um pedestal por toda a cidade? Tem razão — dei um
pequeno suspiro —, não sei como é. Mas isso não significa que eu
não entenda como é a pressão.
Os olhos de Jason encontraram os meus, cheios de um raro
vislumbre de vulnerabilidade que sabia que poucas pessoas
conseguiam ver.
— Às vezes, parece que não consigo respirar sem que a cidade
inteira esteja assistindo. — A surpresa passou por seu rosto, como
se ele não pudesse acreditar que havia dito as palavras.
Esperei, na expectativa de que ele me dissesse mais. Que me
deixasse entrar. Mas sua máscara de pedra já estava no lugar.
Jason estava se torturando. Sobre Hailee. Pelo pai e a mãe dela
terem tido um caso. Por sua mãe ter ido embora. Por carregar o
peso da equipe. A rivalidade com Rixon East. Tudo se assentava em
seus ombros. E embora eu não quisesse entendê-lo nem tentar
descobrir o que se passava dentro da cabeça do filho pródigo do
futebol de Rixon, parte de mim entendia. Porque embora não fosse
a mesma coisa, embora eu não tivesse a pressão de uma cidade
inteira torcendo por mim e pelo meu futuro, eu tinha a pressão dos
meus pais. E às vezes, isso era quase insuportável.
— Quando tudo fica demais, eu faço uma lista. — As palavras
saíram antes que eu pudesse detê-las.
— Uma lista? — Jason bufou.
— Sim, isso me ajuda a processar as coisas.
— E essas listas... — sua voz estava repleta de sarcasmo — o
que você coloca nelas?
— Qualquer coisa. Às vezes, eu as uso para me ajudar a
organizar minha vida: listas de compras, de dever de casa...
— Você tem uma lista de dever de casa. — Ele franziu o cenho e
sorriu. — Claro que tem. O que mais?
— Celebridades que eu gostaria de namorar, livros que quero ler,
esse tipo de coisa.
— E sua lista de desejos do último ano?
— Como você...? Asher — gemi. — O Asher te contou. — Senti
as bochechas queimarem.
— Não se preocupe. Ele não me disse o que tem na lista.
Porque ele não sabia. Ele e Cameron me ouviram conversando
com Hailee sobre isso uma vez. Mas me recusei a compartilhar os
detalhes, porque, puta merda, isso seria constrangedor.
Tão embaraçoso quanto Jason me perguntar sobre isso.
— Isso é bom.
— Por que você parece tão preocupada, Giles? — Ele se
aproximou, levando o ar com ele. — Não estou na lista, estou?
Ah, não.
Ele estava fazendo aquilo de novo. Olhando para mim como se
quisesse algo.
Algo que eu sabia que não deveria dar a ele.
— Acho que deveríamos voltar — falei, tentando manter a voz
calma. — Está ficando tarde, e você vai encontrar o Asher às...
— Giles — ele me chamou, passando a mão ao longo da minha
clavícula e até meu pescoço. Seu polegar acariciou o ponto de
pulsação. — Pare de falar.
— Mas eu... — Ele moveu a ponta do polegar para meus lábios,
arrastando para baixo e fazendo meu lábio inferior estalar. Minha
barriga se contraiu. Seu toque era como fogo, me queimando por
dentro. Não queria me sentir desse jeito e nem responder assim,
mas não pude evitar. No que dizia respeito a Jason Ford, meu corpo
tinha vontade própria.
— Você não quer que isso pare? — ele sussurrou tão baixo que
quase não o ouvi.
— P-pare?
— Sim, o ruído, a pressão constante e... tudo.
Mais do que você pode imaginar, eu queria dizer, mas não
conseguia falar, porque seus lábios estavam bem perto dos meus.
— Já...
Ele me beijou. Apenas um toque suave de sua boca no canto da
minha. Poderia muito bem ter sido um beijo quente e desesperado
pela forma como meu corpo reagiu.
Eu estava ofegante, mas nem de longe a respiração era quanto
a de Jason.
— Última chance de me dizer para parar, Giles — ele murmurou,
com os olhos nos meus.
Pare, a palavra se formou na minha língua, mas se derreteu
antes que eu pudesse dizê-la. Porque não importava o quanto eu
soubesse que isso era uma má ideia... não importava o quanto eu
me arrependesse mais tarde... ninguém me fez sentir como Jason.
Tão viva. Tão desejada.
— Não quero que você pare — murmurei. O grunhido carnal que
vibrou no peito dele transformou meu sangue em lava derretida. Ele
queria isso.
Me queria.
E, naquele momento, não me importava se ele se arrependeria
ou nunca mais olhasse para mim. Bem aqui, agora, eu precisava
que ele me tocasse. Necessitava que ele me fizesse sentir.
Ele não me devorou como havia feito antes. Desta vez, seu beijo
foi lento, deliberado. Jason demorou para se familiarizar com o
formato dos meus lábios, lambendo e mordiscando. Passei a mão
por seu ombro, sentindo seu músculo duro se mover sob meu toque.
— Venha aqui, Giles. — Ele apoiou a mão em minha coxa e me
ajudou a passar pelo console central e me sentar em seu colo,
montando nele.
— Puta merda — ele grunhiu, e vi a dor gravada em seu rosto.
— Você está machucado.
— Não é nada. — Jason me puxou para mais perto.
Estávamos próximos. Muito próximos. De um jeito íntimo e
intenso. A carroceria baixa de seu carro vintage não havia sido
construída para sessões pesadas de amassos.
Uma fração de segundo se passou quando me acomodei sobre
ele, e nossos olhos se encontraram. Com os olhos semicerrados,
ardendo de luxúria, Jason parecia devastador, mas havia algo mais,
algo por baixo da máscara sombria que ele usava. Aquilo
desapareceu em um instante, e sua boca rapidamente encontrou a
minha novamente enquanto ele empurrava o corpo no meu, me
mostrando o quanto eu o excitava.
E, caramba, isso estava subindo direto à minha cabeça.
Agora eu entendia. O motivo pelo qual as garotas corriam atrás
dos bad boys, na esperança de domesticar seus modos selvagens.
Por isso, bem aqui, meu corpo tinha um breve poder sobre ele. Com
a maneira como meus beijos o fizeram ficar mais excitado, o
deixando com fome por mais.
Eu não era tola o suficiente para acreditar que isso significava
alguma coisa – eu sabia que não. Mas como poderia não me sentir
tão excitada por dentro sabendo que de todas as garotas com quem
ele poderia estar, Jason estava comigo.
Ele me escolheu.
Não viaja, Flick. Ele não te escolheu. Você estava lá.
Conveniente. Como um lanche para viagem. Afastei os
pensamentos intrusivos. Haveria tempo para analisar e me
arrepender mais tarde.
— Você está com roupa demais. — Sua voz soava rouca na
minha pele enquanto ele puxava meu suéter dos Raiders. A
camiseta fina por baixo se moldou às minhas curvas e os olhos de
Jason se fixaram em meus seios. — Lindos — a palavra escapou de
seus lábios.
Movi a mão entre nós, desesperada para sentir sua pele e
explorar seu corpo esculpido à perfeição por horas e horas de
condicionamento físico. Mas ele segurou meu pulso, sorrindo para
mim. Estava quase escuro, o céu repleto de estrelas cintilava sobre
nós como espectadores distantes. Apenas a tonalidade prateada da
lua iluminava nossos perfis. Se fosse possível, ele parecia ainda
mais devastador.
— Ja...
— Shhh. — Ele me silenciou com um dedo nos lábios enquanto
descia a outra mão pelo meu peito, trilhando um caminho entre o
vale dos seios e pelo estômago. Respirei fundo quando ele roçou o
cós da legging, mas isso não o impediu. Jason continuou sua
exploração do meu corpo, tocando e massageando, passando os
dedos pela minha pele. Mas quando ele enfiou a mão dentro da
legging, mal pude conter o gemido se formando em minha garganta.
— Molhada pra cacete — disse com rispidez, não me dando
chance de recuperar o fôlego ou processar o que estava
acontecendo enquanto pressionava um dedo dentro de mim.
— Ah, caramba — gemi, me movendo em sua mão, precisando
de mais.
Precisando de muito mais.
Inclinei a cabeça para trás, expondo o pescoço e clavícula para
ele. Respondendo ao meu apelo silencioso, Jason se aproximou e
beijou meu pescoço, sugando-o de um jeito suave. Me deixando
louca.
— Jase — ofeguei com a intrusão de um segundo dedo que me
fez estremecer. Mas apenas por um segundo, enquanto o prazer
fluía por mim como uma onda suave.
Eu estava perdida nas sensações intensas. A corrente quente
fluía entre nós, através de nós. A posição era íntima. A sensação de
sua boca quente em volta do meu seio enquanto ele movia os dedos
dentro de mim, circulando o polegar sobre meu clitóris.
— Estou tão perto — sussurrei, mal conseguindo reconhecer
minha própria voz. Minhas pernas começaram a tremer enquanto
Jason me penetrava mais fundo, mais forte. Nunca deixei ninguém
me tocar assim antes. Não do jeito que Jason fez. Como se não
fosse pelo meu prazer, mas pelo seu. Como se meu corpo fosse seu
para tocar como ele quisesse.
Naquele momento, me ocorreu que talvez fosse.
Olhei para ele. Seus olhos estavam tão escuros que pareciam
pretos. Um sorriso suave estava estampado em seu rosto enquanto
ele aumentava o ritmo.
— Você gosta dos meus dedos dentro de você? — ele
perguntou, como se eu pudesse responder com qualquer outra
coisa que não um pequeno aceno.
— Ah, Jason... — Não conseguia respirar, o orgasmo me
atingindo como um tsunami.
— Goze para mim, Felicity — ele murmurou, ainda me
observando. — Goze nos meus dedos.
Suas palavras sacanas me enviaram ao limite enquanto meu
corpo tensionava. Respirei fundo, estremecendo, tentando engolir a
vontade de chamar seu nome repetidamente.
Desabei nele, envolvendo seu pescoço. Mas Jason me empurrou
para trás, semicerrando os olhos enquanto levava os dedos à boca
e os chupava.
Minha barriga se contraiu.
Caramba, ele era lindo. Um anjo sombrio e perigoso.
— O que foi? — perguntei enquanto ele continuava me
observando, mas seu celular vibrou, interrompendo o silêncio
pesado que caiu sobre nós. Jason se inclinou e o pegou. — Algum
problema? — perguntei quando percebi que ele ficou tenso embaixo
de mim.
— Temos que ir. O pessoal vai se encontrar no Bell’s. — Sua voz
estava fria, distante, e eu sabia que o que quer que tivesse
acontecido entre nós havia acabado.
Tentei moderar o desânimo que apertou meu coração enquanto
saía de cima dele e me recostava no banco do passageiro. Ele me
entregou meu suéter sem dizer uma palavra, ligou o motor e saiu do
estacionamento.
Só dez minutos depois, quando desci de seu carro tentando
conciliar o que tinha acabado de acontecer, percebi que ele não
tinha me deixado tocá-lo. Antes de receber a mensagem, antes que
a temperatura esfriasse em zilhões de graus entre nós, Jason me
deixou seminua e tocou meu corpo do mesmo jeito que jogava: com
segurança, confiante e cem por cento no controle.
Mas não me deixou tocá-lo.
Se não tivéssemos sido interrompidos, ele teria deixado?
Algo me disse que era melhor não perguntar... porque
provavelmente não gostaria da resposta.
OITO
Jason
O BELL’S ESTAVA LOTADO. Todos tinham aparecido para
comemorar com o time. Normalmente íamos festejar na casa do
Asher, mas como seus pais estavam na cidade, fomos ao bar.
— Ei — ele disse, acenando para mim. — Onde está a Fee?
— Não dou a mínima.
— Você não se ofereceu para trazê-la?
— Não, eu não me ofereci para trazê-la. O que você acha que eu
sou, a porcaria da babá dela?
Asher me olhou com atenção.
— O que houve? Você parece irritado.
Arqueei a sobrancelha.
— O Thatcher mandando o primo fazer seu trabalho sujo não é
motivo suficiente para ficar chateado?
— Sim, eu só achei que... não importa.
Ele queria perguntar sobre Felicity. Estava bem ali em seus
olhos. Mas ela era a última coisa de que eu queria falar –
especialmente com ele.
Estraguei tudo de novo. Nunca deveria tê-la levado para o lago e
a beijado. Ou colocado as mãos sobre ela.
Ela simplesmente tornou tudo muito fácil. Não era como Jenna
ou as outras garotas com quem eu estava acostumado. Felicity
estava satisfeita por estar ali, falando e ouvindo. E um pouco da
merda que saiu de sua boca... bem, era pó de ouro e,
estranhamente, me peguei desejando ouvir qualquer frase estranha
que ela dissesse. Mas nada era tão intrigante quanto a maneira
como ela me deixou tocar seu corpo. Ela me deu o controle total,
como se confiasse em mim com cada fibra de seu ser. O que era
irônico, considerando que eu era a última pessoa na Terra em que
ela deveria confiar.
Apesar de seu lapso de julgamento no que diz respeito a mim,
Felicity era uma garota inteligente que fazia sempre o melhor que
podia. Mas quando coloquei as mãos em sua pele, minha boca na
sua, algo mudou. Era viciante.
Ela era viciante.
Mas também estava fora dos limites por tantos motivos que eu
provavelmente deveria fazer uma lista.
Sim, ela adoraria isso.
Lutei contra um sorriso.
— O que te fez sorrir como o Gato de Cheshire? — Asher me
cutucou, dando um longo gole na cerveja.
— Nada, só estava pensando. — Sua carranca se aprofundou
como se eu fosse um quebra-cabeça que ele estivesse conseguindo
montar.
— Como estão as costelas?
— Vou sobreviver. — Dei de ombros, engolindo a cerveja. O
primo de Thatcher havia sofrido algumas contusões, e eu tinha um
belo hematoma se formando, mas não era o suficiente para causar
danos reais.
Então, uma porta se abriu e Cameron e Hailee entraram, com
Felicity se arrastando atrás deles, parecendo assustada.
Puta merda.
Não esperava vê-la novamente esta noite.
— Aí está ele — Grady apontou. — Venha cá, Rocky Balboa, as
bebidas são por conta da casa.
O lugar inteiro aplaudiu, fazendo Cam abaixar a cabeça.
Idiota.
Ele nunca se colocava sob os holofotes como o resto de nós, e
agora que estava com Hailee, estava ainda mais inclinado a ficar
nos bastidores. Sempre enchi o saco dele por isso. Quando éramos
crianças e como pessoas a serem notadas, nunca entendi por que
ele raramente atraia atenção. Mas agora eu me perguntava se Cam
estava no caminho certo. Se ele sabia que se você permanecesse
no centro das considerações por muito tempo, acabaria queimando
sua alma até que não houvesse mais nada além de cinzas.
Cameron estava com um belo olho roxo no lado esquerdo. Eu
tinha que lhe dar crédito, não achei que ele faria isso. Mas parecia
que o que falavam era verdade: as garotas realmente te deixam
louco. E meu melhor amigo estava com dois pneus arriados pela
minha meia-irmã.
— Fee, baby, você veio.
— Eu... a Hailee insistiu. — Ela manteve os olhos em Asher, se
recusando a olhar para mim.
Não deveria ter me incomodado tanto, mas incomodou.
— Bem, vamos pegar uma bebida para vocês. — Ele se levantou
e passou o braço pelos ombros dela. Eu o segui.
— Vou para a mesa de sinuca.
Hailee chamou minha atenção, mas levantei o queixo e continuei
andando.
IGNOREI ISSO, não querendo admitir que não tinha a menor ideia
do que estava fazendo.
Com uma batida suave, esperei. E esperei.
E esperei mais um pouco.
Havia chance de ela estar dormindo. Mas não era bom o
suficiente. Eu precisava vê-la, ouvir sua versão do que aconteceu.
Precisava saber que ela estava bem.
FELICITY: Mas nós dois sabemos que não é. O que você quer,
Jason? Estou na aula...
EU: Estou certo, não estou? Com certeza está na sua lista.
Felicity: Já matei aula antes.
Eu: E eu sou virgem. Vamos, mate a aula e marque outra coisa
da sua lista... vou fazer valer a pena.
Felicity: Você não deveria fazer promessas que não tem
intenção de cumprir!
Eu: Talvez esta seja uma promessa que eu queira cumprir.
FELICITY: Você vai ter que se esforçar MUITO mais que isso.
EU: Não e não. Preciso fazer isso e minha mãe está em casa.
Jason: As mães me amam.
MEU CORAÇÃO ACELEROU com suas palavras. Com tudo que ele
não estava dizendo.
EU: Tchau, Jason. Te vejo na escola amanhã.
Jason: Você sabe que eu não cheguei onde estou sem muita
persistência e foco... quando quero algo, eu vou atrás.
JASON: Nós dois sabemos que você vai acabar embaixo de mim de
novo, Giles. Por que não nos poupar da dor de cabeça e ceder?
Eu: E por um segundo, você realmente me enganou. Tchau,
Jason.
FELICITY: Comporte-se!!!
Eu: Vamos, Giles, diga sim. Vamos matar aula e viver no lado
selvagem...
Felicity: Tenho aula de reforço.
Eu: Aula de reforço? Estamos no último ano...
Felicity: Nem todos têm passe livre para fazer o que quiserem.
Ao contrário de algumas pessoas...
Eu: Pense na sua lista!
Felicity: Tchau, Jason.
SIM.
Sim, eu gosto.
Mas não podia dizer isso a ela. Então, em vez disso, optei por
algo típico de atleta idiota.
ACABOU O TEMPO.
PUTA MERDA.
Thatcher não ia recuar, e eu não tinha certeza de quanto tempo
mais poderia evitá-lo. Talvez fosse melhor acabar com isso agora.
Eu ele. Um a um.
Contra meu melhor julgamento, digitei em resposta.
MYA: Isso é ótimo. Todo aquele flerte deve ter valido a pena.
MEU ESTÔMAGO DEU UM NÓ. Era por isso que George tinha
encontrado algo para mim de repente? Por que ele gostou de mim?
Eu não queria dever nada a ele.
Droga.
Digitei outra mensagem rápida para Hailee.
EU: Você não acha que o George encontrou algo para mim porque
acha que eu devo a ele agora, acha?
Jason, ah Jason.
Se você chegou até aqui, espero que tenha gostado da história
do meu mocinho alfa. Sim, ele é cruel. Sim, ele é mau, mas por
baixo de sua casca dura, tem apenas um cara tentando encontrar
seu lugar no mundo. Espero que você ame o meu menino mal
compreendido tanto quanto amei escrevê-lo.
O suporte para esta série foi incrível. Das mensagens, passando
pelas belas edições, até as críticas maravilhosas... obrigada a cada
um que se apaixonou por este bando de jogadores de futebol
arrogantes. Seu apoio é tudo!
Como sempre, há uma lista enorme de pessoas a quem devo
gratidão:
Andie, minha editora e amiga. Você me mantém sã e me tira do
sério mais vezes do que posso contar. Eu estaria realmente perdida
sem você! Twink, obrigada por estar ao meu lado sempre que
preciso desabafar, gemer ou apenas revirar os olhos. Nina, minha
leitora alfa. Ter você para segurar minha mão durante este
lançamento foi tudo, obrigada. Minha equipe beta: Becky, Bre, Jamie
e Tami, obrigada por sua honestidade e ajuda para ajustar a história
de Jason e Felicity. Ginelle, minha extraordinária revisora de provas,
seu olho de águia continua a me surpreender.
Para minha equipe de promoção: eu me curvo! Seu apoio
constante é incrível e me sinto sortuda por ter todos vocês ao meu
lado. Abraços e beijinhos virtuais! Minhas Indie Girls, vocês sabem
quem são. Obrigada por estarem sempre presente quando preciso
desabafar ou apenas conversar sobre o que está dando certo ou
não.
Aos meus leitores/grupos de spoiler: obrigada por me
acompanharem e continuarem a se envolver e apoiar minha jornada
de escrita e publicação. É bom ter um lugar para conversar sobre
livros ou sobre a vida. E para os blogueiros, revisores e
bookstagrammer que apoiaram a série, dizer obrigada realmente
não parece o suficiente!
E, finalmente, para minha família. Por me darem tempo e espaço
para que eu pudesse “continuar com isso”. Sou uma workaholic,
mas estou tentando melhorar. Prometo.
Até a próxima.
Beijos,
L. A.
SOBRE A AUTORA
Autora de romances young adult e new adult, L. A. fica mais feliz escrevendo o
tipo de livro que adora ler: histórias viciantes, cheias de angústia adolescente,
tensão, voltas e reviravoltas.
Sua casa fica em uma pequena cidade no meio da Inglaterra, onde atualmente faz
malabarismos para escrever em tempo integral e ser mãe/árbitra de duas
crianças. Em seu tempo livre (e quando não está acampada na frente do laptop),
você provavelmente encontrará L. A. imersa em um livro, escapando do caos que
é a vida.