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Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458

FÍSICA
@vestibularesumido

Capítulos de Física

1. INTRODUÇÃO A CINEMÁTICA ESCALAR E MOVIMENTO UNIFORME…………PÁG 5

2. MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO E MOVIMENTO VERTICAL…...…..PÁG 7

3. INTRODUÇÃO A CINEMÁTICA VETORIAL…………………………………………….…..PÁG 10

4. LANÇAMENTO HORIZONTAL E LANÇAMENTO OBLÍQUO…………………….…..PÁG 11

5. MOVIMENTO CIRCULAR……………………………………….…………………..……….…..PÁG 14

6. FORÇAS DE ATRITO……………………………………………….……………….………….…..PÁG 17

7. APLICAÇÕES DAS LEIS DE NEWTON………………………………………….……….…..PÁG 18

8. DINÂMICA DO MOVIMENTO CIRCULAR………………………………………………….PÁG 20

9. TRABALHO, POTÊNCIA E RENDIMENTO…………………………………………………. PÁG 22

Hugo cesar
10. ENERGIA Tabosa da Silva - 06838110458
MECÂNICA………………………………………………………….………………… PÁG 23

11. TEOREMAS DE TORRICELLI E STEVIN……………………………………………..…….. PÁG 24

12. TEOREMAS DE PASCAL E ARQUIMEDES………………………………………..….…… PÁG 25

13. LEIS DE KEPLER….……………………………….……………………………….…………..…… PÁG 26

14. LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL…………………………………….……….…….….……PÁG 27

15. EQUILÍBRIO DE CORPOS EXTERNOS………………………………………………….…. PÁG 28

16. IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO………………………………………..……PÁG 30

17. TERMOMETRIA…………………………………………………………..…………………..……..PÁG 31

18. DILATOMETRIA…………………………………………………………..………………..………..PÁG 32

19. PROPAGAÇÃO DE CALOR………………………………………………………………………PÁG 34

20.CALORIMETRIA………………………………………..………..……………………..…………..PÁG 35

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21. GASES……………………………………………………..……………………………..…….….…….PÁG 36

22. 1° LEI DA TERMODINÂMICA…………………………………………………..…………….…..PÁG 37

23. 2° LEI DA TERMODINÂMICA……………………………..…………………………….…..…..PÁG 38

24.FUNDAMENTOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA……………………………………………….PÁG 40

25. REFLEXO DA LUZ E ESPELHOS PLANOS…………………………..…….…..………….….PÁG 41

26.ESPELHOS ESFÉRICOS…………………………..………………………………………..………PÁG 42

27. REFRAÇÃO DA LUZ……………………………..………………………………………….……….PÁG 46

28. MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS)…………………………..………………...PÁG 47

29.INTRODUÇÃO À ONDULATÓRIA…………………………..………………………..…………PÁG 48

30. DIFRAÇÃO E INTERFERÊNCIA DE ONDAS…………………………..……………….……PÁG 49

31. ELETRIZAÇÃO……………………………..……………………………………………….…….….. PÁG 50


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32.FORÇA ELÉTRICA…………………………..…………………………………………..…..……… PÁG 52

33.CAMPO ELÉTRICO……………………………..………………………………………...……….. PÁG 53

34. CONDUTORES……………………………..…………………………………….………....………PÁG 55

35.CORRENTE ELÉTRICA……………………………..……………………………………..…..…. PÁG. 56

36.ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES…………………………..………………………..…..……..PÁG 59

37. RESISTORES NO DIA A DIA……………………………..………………………………..……..PÁG 61

38.INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS…………………………..…………….……..PÁG 62

39.GERADORES, RECEPTORES E ASSOCIAÇÕES…………………………..………………PÁG 63

40.CAMPO MAGNÉTICO…………………………..…………………………………..……..………PÁG 67

41. CARGAS EM MOVIMENTO EM CAMPO MAGNÉTICO………………………………..PÁG 68

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42.FORÇA MAGNÉTICA SOBRE FIOS……………………..……………………………..……. PÁG 70

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INTRODUÇÃO A CINEMÁTICA
ESCALAR E MOVIMENTO
O que é cinemática? Nesse sentido, a cinemática se preocupa em saber
a velocidade média de um carro ou em quanto
A cinemática estuda o movimento dos tempo dois ciclistas vão se encontrar, por
corpos, indicando o deslocamento, a velocidade exemplo.
e a aceleração em cada instante. Porém, neste
ramo da Física, não são consideradas a
massa dos corpos nem as forças que A partir de agora, nas próximas seções do artigo, vamos
são aplicadas sobre eles. focar no estudo de cinemática escalar. Você aprenderá os
conceitos e também as fórmulas para aplicar os
cálculos.
É possível, com base na cinemática, calcular a
velocidade de um carro numa pista de corrida,
saber quanto tempo falta para a chegada de um Cinemática: espaço
avião ao seu destino, identi car a aceleração
média de um corredor durante um trajeto, Considere um corpo se movendo, como um carro, por
entre outros exemplos. exemplo. Ele se desloca em uma trajetória conhecida e sua
posição inicial está indicada, a qual é de nida como ‘O’.
Digamos que ele se moveu de ‘O’ até o ponto ‘V’.
A cinemática se divide em duas frentes: Dessa forma, a trajetória entre o ponto de partida e o

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cinemática escalar e cinemática vetorial. ponto onde o carro se encontra é conhecida como ‘espaço
A seguir, vamos conhecer as particularidades de (S)’.
cinemática escalar.

O ponto ‘0’ é denominado de origem dos espaços e o


Cinemática escalar ‘espaço S’ é igual a zero. Nos demais pontos da trajetória, o
espaço será positivo ou negativo, dependendo da
A cinemática escalar é, geralmente, a orientação adotada para ela. A orientação adotada para o
primeira a ser aprendida, pois trata de percurso chama-se ‘sentido da trajetória‘.
movimentos que acontecem sem a
necessidade de estimar a direção e o
sentido. Em vista dessas condições, os cálculos De acordo com o Sistema Internacional de
se tornam mais simples. Unidades (SI), a unidade de medida do espaço é o metro
(m).

Os conceitos que compreendem essa parte da


cinemática são: Cinemática: deslocamento

Considere novamente o veículo do exemplo anterior. Se ele


• espaço; parte do ponto ‘S’ (posição de origem ou inicial) e, depois
• deslocamento escalar; de um determinado período, chega ao ponto ‘S0’ (posição
• velocidade média escalar; nal), a variação do espaço, ou o deslocamento escalar (ΔS),
• velocidade escalar instantânea; no intervalo de tempo, é dado da seguinte maneira:
• aceleração média escalar;
• aceleração escalar instantânea;
• aceleração escalar constante; ΔS = S – S0
• movimento acelerado;
• movimento retardado;
• movimento uniforme; Dessa forma, quando o carro se move no sentido da
• grá cos representativos dos movimentos. trajetória, o deslocamento escalar vai ser maior
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que zero, pois a posição nal é maior que
a inicial. Porém, se o carro trafega no sentido
oposto ao da trajetória, o deslocamento escalar
vai ser menor que zero, pois a posição nal é
menor que a inicial.

Velocidade escalar média

Esse elemento indica a variação média do


deslocamento em um certo intervalo de
tempo (Δt). Por exemplo, se um cavalo começa a
correr em ‘t1’ e só para em ‘t2’, o deslocamento
do animal dividido pelo intervalo de tempo (t2 –
t1) vai resultar na velocidade escalar média.
Dessa forma, temos que:

vm = ΔS/Δt

Pelo SI, as unidades são:

• vm: metro por segundo (m/s);


• ΔS: metro (m);
• Δt: segundo (s).

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Vamos praticar com um exemplo? Acompanhe:

Um atleta percorre 5.000m em 20 minutos. Qual


é a velocidade escalar média no trajeto em
m/s?

Resolução: O problema nos dá o


deslocamento escalar e o intervalo de
tempo. A partir disso, para a resolução,
basta substituir os valores na fórmula e
fazer o cálculo:

Obs: Os exercícios dos vestibulares irão exigir


um conhecimento bastante sólido sobre as
conversões de Unidades de medida! Logo, que
atento no que o exercício quer que você
responda, se ele quiser como resposta a
velocidade escalar média em km/h ou m/s você
deverá converter as unidades de medida se for
preciso. Nesse exercício como ele pediu a
velocidade em m/s você deverá transformar
apenas os minutos em segundos e colocar na
fórmula abaixo, já que a distância já está em metros!
E pronto.

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MOVIMENTO
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UNIFORMEMENTE VARIADO
E MOVIMENTO VERTICAL
Movimento uniformemente variado (MUV) A fórmula expõe que a velocidade de um corpo/móvel
trata-se de um movimento no qual a mudança de varia de forma linear com a sua aceleração. Logo, por
velocidade, chamada de aceleração, ocorre a uma exemplo, se o móvel possui uma aceleração de 10m/s2,
taxa constante. O movimento uniformemente variado é isso signi ca que a velocidade deste móvel aumentará
um caso particular do movimento variado. 10m/s a cada segundo.
Neste, a velocidade apenas varia, enquanto naquele a
velocidade varia de maneira constante, isto é, Preste bastante atenção nos grá cos de MUV e os seus
sua magnitude sofre acréscimos ou reduções iguais, a respectivos eixos, pois através de uma leitura correta do
cada segundo. grá co você pode ganhar tempo e resolver questões
desse estilo de modo fácil, entenda:
Introdução sobre o movimento
uniformemente variado

Quando algum móvel desenvolve um movimento


uniformemente variado, a sua velocidade aumentará
ou diminuirá de forma constante, a cada
segundo. Quando essa velocidade aumenta, dizemos
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que o seu movimento é acelerado; quando diminui,
dizemos que seu movimento é retardado.

O movimento uniformemente variado pode ser


descrito por meio de funções horárias, similares
àquelas usadas para o movimento uniforme, sendo mais
gerais. Além disso, para resolver alguns exercícios
relacionados a esse tipo de movimento, é necessário
compreender o signi cado por trás dos grá cos de
posição e velocidade. Por isso, vamos estudar as
diferentes funções horárias do MUV bem como as suas
respectivas representações grá cas
Primeiro passo a fazer ao se deparar com questões de
Primeiramente, trataremos da função horária da grá cos, seja qual for, é olhar seus respectivos
velocidade, que também pode ser escrita no formato eixos(unidades) e ter bastante atenção onde as linhas
da fórmula usada para o cálculo da aceleração média, estão começando (se estão iniciando juntas{no caso do
con ra: grá co a cima}, ou se estão começando separadas).

A partir disso, observa-se que é um grá co velocidade


sobre tempo. Bem como, sabe-se que os dois móveis
partem do repouso (Vzero = 0). E passam a ter uma
aceleração constante!

No primeiro segundo, depara-se que o móvel


correspondente de linha azul (Móvel A) está com um
velocidade maior que o móvel correspondente de linha
vermelha (Móvel B). Logo, o Móvel A possui aceleração
MAIOR que o Móvel B.

DICA: Portanto, quanto maior o ângulo de inclinação da


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da reta, maior será a aceleração do corpo/móvel Analisando esse grá co, é possível perceber que, para o
em questão! movimento acelerado, em vermelho, a concavidade da
parábola é voltada para cima, uma vez que sua
Aprofundando ainda mais… aceleração é positiva, enquanto para o movimento
retardado, em azul, a concavidade da parábola é
Percebe-se que pelo grá co que o Móvel A voltada para baixo, em razão de sua aceleração
depois de 1s está em uma velocidade de 4m/s. apresentar sentido contrário à sua velocidade
Logo, sua aceleração é 4m/s2. Já o Móvel B, após inicial.
1s ele se encontra em uma velocidade de 2m/s.
Portanto sua aceleração é de 2m/s2. As funções horárias que foram utilizadas para formar os
grá cos, representadas pelas curvas vermelha e azul
Jogando esses dados na fórmula: respectivamente, bem como os seus valores de posição,
velocidade inicial e aceleração são mostrados a
seguir:

Além da função horária da velocidade, o MUV


utiliza funções horárias da posição. Estas são Equação de Torricelli
funções de segundo grau, uma vez que o
deslocamento de um móvel em MUV é
proporcional ao intervalo de tempo elevado ao A equação de Torricelli é bastante útil quando precisamos
quadrado. Con ra agora as equações da posição resolver algum problema relacionado ao movimento
e do deslocamento para o MUV: uniformemente variado e não sabemos em qual
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458 intervalo de tempo ele ocorreu. Essa equação pode ser
facilmente obtida com base nas funções horárias da
posição e da velocidade.

Con ra como é a fórmula da equação de Torricelli:

Movimento vertical
Com base nisso, vamos mostrar como são os
grá cos de movimento uniformemente variado O movimento vertical resumidamente irá cair no seu
para os casos acelerado, em vermelho, e vestibular duas situações, e você terá que saber lhe dar
retardado, em azul, partindo de uma velocidade com elas.
inicial não nula:
A primeira: Os vestibulares sempre cobram dizendo que
uma pessoa/objeto vai cair em “queda livre” isso
signi ca que esse objeto/pessoa OBRIGATORIAMENTE
terá velocidade inicial igual a ZERO.

A segunda: Eles pode cobrar dizendo que um objeto será


arremessado/lançado para cima e fazer diversas perguntas
como: tempo de duração, qual altura máxima atingida.
Nesse estilo de questão, quando o objeto/corpo é
lançado, ele obrigatoriamente possui velocidade
inicial DIFERENTE de zero.
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Para calcular sua altura máxima, você terá que
perceber que TODO objeto lançado verticalmente,
quando estiver em sua altura máxima, ele terá
OBRIGATORIAMENTE velocidade igual a
zero.

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INTRODUÇÃO A CINEMÁTICA
VETORIAL
Cinemática vetorial A regra do paralelogramo diz que é
preciso construir um paralelogramo com
A cinemática vetorial, a direção e o sentido do movimento são os dois vetores existentes, de forma que
considerados e, portanto, é preciso fazer uso dos vetores. Eles são eles quem em lados adjacentes. Para isso,
os responsáveis por orientar os movimentos. junte o início dos dois vetores, formando
um ângulo de 90º entre eles. Agora, é
preciso traçar duas linhas, partindo das
Em relação aos conceitos aprendidos, estes são, basicamente, os duas pontas dos vetores (onde estão as
mesmos que os da cinemática escalar. Porém, os cálculos echas), fazendo com que elas se
apresentam certas variações, já que incluem o deslocamento encontrem e nalize o desenho do
vetorial. paralelogramo.

O que é vetor? Por m, é preciso desenhar uma linha que


parte do início dos dois vetores e que
Uma grandeza escalar é representada por um número termina no encontro das duas linhas
acompanhado de uma unidade, por exemplo 12 kg. Já uma traçadas. Dessa forma, essa linha em
grandeza vetorial é representada por um vetor: módulo, diagonal do paralelogramo será a
direção e sentido, associado a um segmento de reta orientado. resultante . Se analisarmos o
paralelogramo, podemos perceber
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Um vetor é representado por meio de uma echa traçada em
que há a formação de dois
triângulos retângulos. Para calcular o
escala, a m de representar o valor do módulo, a direção e o módulo do vetor resultante é preciso
sentido. Assim, grandezas como velocidade (v), aceleração (a) e força utilizar o Teorema de Pitágoras:
(F), são escritas com uma echa sobre cada letra que as a2 + b2 = c2
caracterizam.

Cinemática vetorial: fórmulas


Operações com vetores
A seguir, con ra as principais fórmulas
da cinemática vetorial:
Os vetores têm sua própria forma de serem somados e subtraídos,
pois depende de como dois vetores estão posicionados. Por isso,
vamos ver essas particularidades. • teorema de Pitágoras: a² = b² + c²;
• velocidade vetorial média:Vm = Δd/
Δt;
Soma de vetores • aceleração vetorial média: am = Δv/
Δt.
Quando dois vetores estão na mesma direção (em paralelo),
realizar a soma ou a subtração é simples. Se estão no mesmo
sentido, soma-se, mas se estão em sentidos opostos, subtrai-se. O
valor encontrado da soma ou subtração de dois ou mais
vetores é chamado de resultante.

Caso os vetores estejam em direções diferentes e, por isso, não se


combinem para realizar a soma ou a subtração, usa-se a regra do
paralelogramo.

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LANÇAMENTO HORIZONTAL
E LANÇAMENTO OBLÍQUO
O lançamento horizontal possui Já para a parte vertical, temos:
características especí cas, como:

- Todo lançamento horizontal seu y = (g . t²)/2


movimento é uniforme;

Imagine uma bomba sendo lançada de um y = y0 + v0 + (g . t²)/2


avião, e caindo em direção ao chão. Como
você acha que vai ser sua trajetória, reta ou
curvilínea? Se você respondeu a segunda Exemplo: (CEFET) Uma bola de pingue-pongue rola
opção, você acertou! sobre uma mesa com velocidade constante de 2m/s. Após
sair da mesa, cai, atingindo o chão a uma distância de
0,80m dos pés da mesa. Adote g= 10 m/s, despreze a
resistência do ar e determine:

a) a altura da mesa. b) o tempo gasto para atingir o solo.


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Informações do exercícios:

Na física como é calculado tempo, distância É muito importante ter uma boa organização
percorrida, velocidade e aceleração em nesse momento dividindo os eixos em
situações como essa? horizontal(MU) e vertical.

Portanto sabemos que: Logo: no eixo horizontal sabemos que a aceleração é


To d o objeto lançado constante. Também sabemos a distância horizontal
horizontalmente, seja ele uma bola sobre percorrida, haja vista que foi dito no exercício que a bola
uma mesa, uma bomba de um avião ou a de ping pong quando encostou no chão estava a uma
echa de um arco, realiza uma trajetória distância de 0,80m do pé da mesa. Por m, o exercício
curvilínea. Isso porque há duas componentes deu a velocidade que a bolinha saiu da mesa, que foi de
atuando sobre o objeto, a horizontal (MU) e a 2m/s (velocidade constante)
vertical (queda livre).
Com isso já podemos calcular o tempo do
lançamento horizontal: Vm= Δs/Δt. Que foi
Como são duas componentes a serem de 0,4s. Esse tempo vai ser bastante útil para
analisadas em um lançamento horizontal, há descobrirmos a altura da mesa.
fórmulas utilizadas para a componente
horizontal (x) e para a vertical (y). Para a Informações do eixo Vertical: velocidade inicial igual a
parte horizontal, temos: zero, aceleração é a gravidade e, por m, o tempo gasto
p a r a a b o l i n h a c h e g a r a o c h ã o, q u e fo i d e
0,4s( informação que acabamos de calcular).
x = x0 + v0 . t

x = v .t

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Utilizando a fórmula conhecida como sorverão:
Abaixo, seguem as fórmulas utilizadas no lançamento
oblíquo:

Na horizontal:

x = x0 + vx . t

Na vertical:

Chegamos que Δy= 10.(0,4)2/2


Δy = 0,8m y = y0 + v0y . t + (g . t²)/2
Logo: a altura da mesa é 80cm.
vy = v0y + g . t
Lançamento oblíquo

O lançamento oblíquo acontece quando um


objeto é lançado na diagonal. Esse tipo de lançamento vy² = v0y² + 2 . g . Δy
também une dois movimentos: um que acontece na
horizontal e outro na vertical, como no lançamento
horizontal. Porém, o objeto arremessado forma um Vamos ver um exemplo:
ângulo (θ) entre 0º e 90º com a superfície.

(UCS 2012) Uma noiva, após a celebração do


Hugo cesar
No eixo horizontal (x), não Tabosa da Silva - 06838110458
há aceleração, sendo
assim, tudo ocorre sob as condições do Movimento
casamento, tinha de jogar o buquê para as
convidadas. Como havia muitas ex-namoradas
Uniforme (MU). Já no eixo vertical (y), temos a do noivo, ela fazia questão de que sua melhor
aceleração da gravidade, fazendo com que haja o amiga o pegasse. Antes de se virar de costas,
Movimento Uniformemente Va riado para fazer o arremesso do buquê, a noiva, que
(MUV). possuía conhecimento sobre movimento
balístico, calculou a que distância aproximada a
amiga estava dela: 5,7 m. Então ela jogou o
Vamos analisar o exemplo de um jogador de golfe que buquê, tomando o cuidado para que a direção
deu uma tacada numa bola. Ao fazer isso, a bola vai de lançamento zesse um ângulo de 60° com a
realizar uma trajetória em forma de parábola, horizontal. Se o tempo que o buquê levou para
algo característico do movimento oblíquo. Isso atingir a altura máxima foi de 0,7 s, qual o valor
acontece porque a bola sai com um certo ângulo (θ) e aproximado da velocidade dele ao sair da mão
com uma velocidade inicial (v0), decomposta nos eixos da noiva?
x e y.

(Despreze o atrito com o ar, considere a aceleração da


Com o passar do tempo, a velocidade do eixo y gravidade igual a 10 m/s2 , cos 60°=0,5 e sen
começa a diminuir por conta da ação da aceleração da 60°=0,87).
gravidade, que está em sentido contrário ao da
trajetória, até que atinge zero. Esse é o ponto em que
a bola está em sua altura máxima em relação à Informações do exercício: Δx: 5,7m, t:0,7s (para chegar
superfície. até a altura máxima), ângulo de 60° com a
horizontal.

Após isso, a velocidade começa a aumentar, por conta


da aceleração da gravidade, que agora está no mesmo
sentido da trajetória, até que chega ao chão. Já no eixo
x, a velocidade não muda em nenhum momento e não
tem nenhum tipo de aceleração.
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Vy= Vyo + a.t
0= Vyo -10.0,7
Vyo= 7m/s

Sen60° = CO/H
H=Vbuquê= 7/0,87 > Vbuquê= 8m/s

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MOVIMENTO CIRCULAR
O movimento circular (MC) é aquele realizado por um Deslocamento angular
corpo numa trajetória circular ou curvilínea.
Representado por Δφ (delta phi), o deslocamento
Há grandezas importantes que devem ser angular de ne a posição angular nal e inicial da
c o n s i d e ra d a s n a re a l i z a ç ã o d e s s e trajetória.
movimento, como o período e a frequência.

O período, medido em segundos, é o intervalo de


tempo para completar um ciclo. A frequência, medida
em hertz, determina quantas vezes a rotação acontece Onde,
por unidade de tempo.
Δφ: deslocamento angular (rad),
O período T e a frequência f se relacionam
por:

ΔS: diferença entre a posição nal e a posição inicial (m),

Também é comum estudar o movimento circular como


MCU (movimento circular uniforme) e MCUV
R: raio da circunferência (m).
(movimento circular uniformemente variado).
Velocidade Angular Média
Movimento Circular Uniforme A velocidade angular média, representada pela letra
grega ômega (ω), indica o deslocamento angular pelo
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O movimento circular uniforme (MCU) ocorre quando
um corpo descreve uma trajetória curvilínea com intervalo de tempo do movimento na trajetória.
velocidade constante.

Por exemplo, as pás do ventilador, as lâminas do


liquidi cador ou a roda gigante no parque de diversões
após estarem em regime estacionário. A rotação do Onde,
planeta Terra é um bom exemplo de MCU.
ωm: velocidade angular média (rad/s)
Isto implica que no MCU não há aceleração angular e
tangencial, visto que a aceleração é a variação da
Δφ: deslocamento angular (rad)
velocidade. A única aceleração no MCU é a centrípeta.

Posição angular
Δt. intervalo de tempo do movimento (s)

Representada pela letra grega phi (φ), a Como o movimento é constante, a


posição angular descreve o arco de um velocidade instantânea é sempre igual à
t re c h o d a t ra j e t ó ri a i n d i c a d a p o r média.
determinado ângulo.
Importa referir que a velocidade tangencial é
perpendicular à aceleração que, neste caso, é
centrípeta. Isso porque ela aponta sempre
Onde,
para o centro da trajetória e é não nula.

φ: posição angular (rad) A velocidade angular se relaciona com a frequência por:

S: posição (m)

R: raio da circunferência (m)

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Aceleração Centrípeta Exemplo:


A aceleração centrípeta ocorre nos Pedro foi presenteado com um ventilador que, 20s
corpos que realizam uma trajetória após ser ligado, atinge uma frequência de 300rpm
circular ou curvilínea, calculada pela em um movimento uniformemente acelerado.
seguinte expressão:
Pedro e seu espírito cientí co se perguntou qual
seria o número de voltas efetuadas pelas pás do
ventilador durante esse intervalo de tempo.
Usando seus conhecimentos de Física, ele
encontrou
Onde,
a) 300 voltas
Ac: aceleração centrípeta (m/s2)
b) 900 voltas
V: velocidade (m/s)
c) 18 000 voltas
R: raio da trajetória circular (m)
d) 50 voltas
Força Centrípeta
A força centrípeta está presente nos e) 6 000 voltas
movimentos circulares, calculada através da
fórmula da Segunda Lei de Newton (Princípio da Resposta:
dinâmica):
W = 2π.f > W = 2.π.300/60 > W = 10π rad/s

Hugo cesar Tabosa da Silva


a=v/t = 10π/20 - 06838110458
> a=π/2
Onde,
Precisamos ver quanto o ventilador percorreu nesse intervalo
de tempo. E para isso, utilizamos o sorvetão do movimento
Fc: força centrípeta (N)
circular!

m: massa (Kg)

ac: aceleração centrípeta (m/s2)

Função horária angular do MCU


A função horária determina a posição de um
móvel na trajetória, após o movimento ter se
iniciado, em algum instante de tempo.

2π equivale a 1 volta.

Por isso, a posição em um instante qualquer 100π equivale a x voltas > X= 50voltas.
depende da posição inicial. Também, depende da
velocidade angular e de quanto se passou desde
o início da contagem.
Dica: Sabemos que nem tudo no vestibular
A posição inicial e a velocidade angular são precisamos fazer de maneira criteriosa para
constantes. acertar todas as questões. Quem é aprovado
rapidamente aprende a jogar com malícia! Uma
Maneira rápida de resolver este exercício por
exclusão é:
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O exercício disse que a frequência do ventilador
após 20s que foi ligado chegou a 300rpm. Logo, por
uma simples regra de três, de cabeça sabemos que
SE o ventilador tivesse um movimento circular
uniforme, ou seja: sem variar a velocidade, ele teria
dado 100 voltas em 20 segundos. Como chegamos
nesse valor:

Se ele faz 300 rotações a cada 60 segundos, em 20


segundo ele teria feito 100 rotações (o máximo
estimado para este intervalo de tempo)

Por essa lógica, você teria que marcar uma


alternativa menor que 100 rotações, haja vista que
o ventilador começou com velocidade zero, o que
signi ca que ele demorou a chegar na frequência
que colocamos de parâmetro. Portanto, você
marcaria 50 rotações, alternativa D.

Nesses estilos de questões, certo jogo de cintura


muitas vezes pode ser o maior diferencial! Com
apenas 30s de resolução você mataria a questão. :)

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FORÇAS DE ATRITO
Até agora, para calcularmos a Atrito Estático e Dinâmico
força, ou aceleração de um corpo,
consideramos que as superfícies Quando empurramos um carro, é fácil observar que até o carro entrar em
por onde este se deslocava, não movimento é necessário que se aplique uma força maior do que a força
exercia nenhuma força contra o necessária quando o carro já está se movimentando.
movimento, ou seja, quando
aplicada uma força, este se Isto acontece pois existem dois tipo de atrito: o estático e o dinâmico.
deslocaria sem parar.

Mas sabemos que este é um caso Atrito Estático


idealizado. Por mais lisa que uma
superfície seja, ela nunca será
É aquele que atua quando não há deslizamento dos corpos.
totalmente livre de atrito.
A força de atrito estático máxima é igual a força mínima necessária para
Sempre que aplicarmos uma força
iniciar o movimento de um corpo.
a um corpo, sobre uma superfície,
este acabará parando.
Quando um corpo não está em movimento a força da atrito deve ser maior
que a força aplicada, neste caso, é usado no cálculo um coe ciente de atrito
É isto que caracteriza a força de
atrito: estático: .

Hugo
• Se opõecesar
ao movimento; Tabosa
Então: da Silva - 06838110458

Depende da natureza e da
rugosidade da superfície
(coe ciente de atrito);

É proporcional à força
normal de cada corpo;
Atrito Dinâmico

Tr a n s f o r m a a e n e r g i a
cinética do corpo em outro
tipo de energia que é É aquele que atua quando há deslizamento dos corpos.
liberada ao meio.
A força de atrito é calculada pela Quando a força de atrito estático for ultrapassada pela força aplicada ao
seguinte relação: corpo, este entrará em movimento, e passaremos a considerar sua força de
atrito dinâmico.

A força de atrito dinâmico é sempre menor que a força aplicada, no seu


cálculo é utilizado o coe ciente de atrito cinético:
Onde:
Então:
μ: coe ciente de atrito
(adimensional)

N: Força normal (N)

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@vestibularesumido

APLICAÇÕES DAS
LEIS DE NEWTON
Algumas pessoas vêm a esse mundo para marcá-lo Nessa Lei, temos a aplicação de tudo o que foi
de forma positiva e deixam um legado que visto como conceito na 1ª Lei de Newton. Ou
transcende gerações. Esse é o caso de Isaac seja, aqui, são aplicados os aprendizados de que precisamos
Newton (1643-1727), um estudioso inglês de exercer uma força proporcional à massa para colocar um
diversas áreas, mas que obteve grande destaque no determinado corpo em movimento.
campo das ciências exatas.

Aqui, entramos em contato com outro conceito


Newton foi um dos nomes mais marcantes da Física importantíssimo: a força peso (P = m.g). Essa força
e é sobre essa matéria que conversaremos neste tem tudo a ver com a gravidade, outra especialidade de
artigo. Além da Lei da Gravitação Universal, Isaac Newton.
ele também contribuiu para a disciplina com a
criação de três outras importantes leis, sobre as
quais discutiremos a seguir!
Observe que, muitas vezes, para chegarmos ao cálculo da
2ª Lei, precisamos antes determinar a força peso, que é

Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458


Lei da Inércia
calculada como o produto da massa pela gravidade do
planeta em que o corpo se encontra.

A primeira lei sobre qual falaremos — e que é


considerada uma das mais importantes para a prova Ah, um ponto importante! Nessa lei, a
de Física no Enem — é a Lei da Inércia. resultante nunca é igual a zero e a velocidade
não é constante, ok? Tenha sempre isso em
mente na hora de resolver os exercícios.
A Lei da Inércia nos diz que um corpo,
independentemente de qual seja, tende a
permanecer imóvel ou em movimento Exemplos e aplicações da 2ª Lei de Newton
até que uma força seja exercida sobre ele.

Além das aplicações vistas na 1ª Lei, que têm bastante


relação com o que vemos também na 2ª, um exemplo
Outra característica importante aqui é a sua relação prático e facilmente observado aqui é a situação de uma
com a massa. Quanto mais pesado um corpo, mais corrida.
ele tem essa tendência de continuar em
inércia. Ou seja: à medida que se aumenta a massa
do objeto (e não o peso, lembre-se disso!), a força
necessária para tirá-lo da inércia também cresce. Imagine que muitas pessoas estão competindo, mas duas
delas brigam pelo primeiro lugar. A pessoa A tem uma
massa de 50 kg, enquanto a B, 70 kg.

Para isso, basta pensar na di culdade que temos de


movimentar uma cadeira que está parada. Agora,
pense na força que você precisa para fazer para que À primeira vista, podemos pensar que a pessoa A corre
um carro parado mova-se um milímetro sequer. muito mais, não é mesmo? Ela é mais leve e, portanto, mais
Bem diferente, não é? veloz. Isso, no entanto, depende muito. É aí que entra a 2ª
Lei!
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@vestibularesumido

O ve n c e d o r d a c o rr i d a n ã o d e p e n d e r á A fórmula da Lei de Ação e Reação é: FA,B = – FB,A,


exclusivamente da massa dos corpos envolvidos. sendo FA,B = força exercida do corpo A no corpo B e FB,A
A nal, a velocidade aqui não é constante. Por isso, = força exercida do corpo B no corpo A.
vencerá aquele que tiver uma maior aceleração
e, claro, conseguir mantê-la ao longo do percurso.

Fique atento ao sinal negativo! Ele sinaliza a


inversão de sentidos proposta por Newton.
Ação e Reação

A 3ª Lei de Newton é uma velha conhecida dos


Exemplos e aplicações da 3ª Lei de Newton
ditados populares e também da prova de Ciências
da Natureza e suas Tecnologias no Enem. Você
provavelmente já ouviu falar sobre ela quando
alguém diz que “toda ação tem a sua reação”. Agora, que tal vermos alguns exemplos da Lei de Ação e
Reação que vão além da colisão entre corpos (ainda que
esse seja um clássico nos vestibulares)?
Newton nos disse, aqui, que “para toda ação,
surge uma reação de mesma intensidade,
mesma direção e com sentido oposto”. • hélice do helicóptero: o helicóptero é mantido
no ar por uma série de fatores, entre eles o fato de
empurrar o ar para baixo com as hélices e receber
uma força igual, mas contrária, do ar para cima, se
Esse conceito é um dos mais facilmente
mantendo estável. Isso também é válido para o bater
observados em nosso dia a dia, mas também tem
de asas das aves;
Hugo cesar Tabosa da• ato
Silva - 06838110458
implicações muito importantes e que são
comumente ignoradas. Por exemplo: você sabia que
de sentar em uma cadeira: quando
nos mantemos rmes ao chão por conta de uma
sentamos, exercemos uma força sobre a cadeira e ela
ação da 3ª Lei?
nos devolve uma força na mesma intensidade. É isso
que nos mantém sentados;
• decolagem: na hora de decolar, os objetos (como
E ela está relacionada à força da os foguetes) utilizam a propulsão para ganhar
gravidade porque, ao mesmo tempo em velocidade. Isso também está relacionado com a 3ª
que a Terra nos puxa em direção ao seu Lei de Newton.
centro — aquele ponto extremamente
denso e de massa muito grande —, o
planeta também é puxado por nós. Essa
ação e reação que nos mantém junto ao
chão, e não utuando por aí.

Lembrando que a aceleração das ações e


reações serão diferentes. É só imaginar o
que acontece quando uma criança colide
com um adulto. O adulto não se moverá
tanto para trás, enquanto a criancinha,
provavelmente sim. Outras forças
também estão envolvidas nesse
processo, como o peso, a gravidade, o
atrito e muito mais.

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@vestibularesumido

DINÂMICA DO
MOVIMENTO CIRCULAR
O movimento circular é um tipo de movimento A gura acima mostra a trajetória de um móvel
em que um objeto se desloca em uma que executa um movimento circular uniforme, ou
trajetória circular, mantendo sempre a mesma seja, com velocidade tangencial (v) constante. Caso
distância em relação a um ponto xo, chamado sua velocidade apresente aceleração ou
centro. Este tipo de movimento é observado desaceleração constante, o movimento
em diversos fenômenos da natureza, como a executado por esse corpo
órbita dos planetas ao redor do sol, o é circular uniformemente variado.
movimento de pêndulos e o funcionamento de
roda-gigantes. Movimento circular uniforme (MCU)
No movimento circular uniforme (MCU), a
Para compreender o movimento circular, é necessário velocidade tangencial com a qual o móvel desloca-
entender alguns conceitos importantes, como a velocidade se permanece constante e pode ser escrita como a
angular, a aceleração centrípeta, a força centrípeta e o divisão entre o deslocamento (ΔS) e
momento angular. o intervalo de tempo do movimento (Δt):

A velocidade angular é a variação da posição angular de um


objeto em relação ao tempo. Em outras palavras, é a
rapidez com que o objeto percorre a trajetória circular. É
Hugo cesar Tabosa da Silva
radianos por segundo.
-média
v – velocidade 06838110458
representada pela letra grega ômega (ω) e é medida em
ΔS – deslocamento
Δt – intervalo de tempo

O deslocamento (ΔS) sofrido pelo móvel é


d a d o
pelo comprimento da circunferência de ra
io R e é calculado por meio da expressão:

Além disso, chamamos de período (T) o tempo


necessário para que o móvel
complete uma volta em torno de seu eixo de
rotação. Podemos, assim, reescrever a equação
da velocidade para o MCU da seguinte forma:

R – raio da circunferência
T – período
Chamamos de velocidade angular (ω) a
variação do ângulo θ formado entre o raio e seus
eixos horizontal e vertical. Observe a gura
abaixo:

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@vestibularesumido

A força centrípeta é a força resultante que atua sobre


o objeto, sempre apontando para o centro da
trajetória circular. É responsável por manter o objeto
em sua trajetória e é calculada pela fórmula F =
m*a_c, onde m é a massa do objeto e a_c é a
aceleração centrípeta.

ω – velocidade angular
A velocidade angular média pode ser calculada,
portanto, por meio do deslocamento angular de uma
vo l t a c o m p l e t a ( 2 π e m r a d i a n o s ) d i v i d o
pelo período (T) dessa volta. Além disso, devemos
lembrar que período (T) e frequência (f) de rotação são
grandezas inversas. Há, portanto, mais de uma forma
de calcularmos a velocidade angular de um movimento
circular:

Hugo
f - frequência
cesar Tabosa da Silva - 06838110458
De acordo com o Sistema Internacional de Unidades
(SI), a unidade utilizada para calcularmos a velocidade
angular é o radianos por segundo (rad/s). Lembre-
se:
• 1 radiano é o ângulo cujo arco (ΔS) tem O momento angular é uma grandeza vetorial que
comprimento igual ao raio (R) da sua indica a quantidade de movimento angular que um
circunferência. objeto possui em relação a um ponto xo. É calculado
• Uma volta completa em torno de uma pelo produto da massa do objeto, sua velocidade
circunferência equivale a 360º ou 2π radianos. angular e o raio da trajetória circular.
Caso saibamos a frequência de rotação de um móvel
e queiramos determinar seu período, ou vice-versa,
Algumas aplicações práticas do movimento
podemos usar a identidade apresentada abaixo:
circular incluem o funcionamento de
motores de combustão interna, em que
pistões e bielas se movem em trajetórias
circulares, e a produção de energia elétrica
em usinas hidrelétricas, em que turbinas
giram em torno de eixos centrais.
A frequência é o inverso do período, e vice-versa.
A unidade de frequência no SI é o hertz (Hz), que é
Em resumo, o movimento circular é um fenômeno
equivalente à unidade s-1 (unidade que mede a
comum na natureza, que pode ser explicado por meio
quantidade de oscilações ou rotações
de conceitos como velocidade angular, aceleração
completadas a cada segundo). Outra unidade
centrípeta, força centrípeta e momento angular. Seu
comumente usada para frequência é o rpm (rotações
entendimento é essencial para a compreensão de
por minuto). Para convertermos essas unidades basta
diversos processos da física e para a resolução de
lembrarmos que 1 Hz = 60 rpm.
problemas práticos em diversas áreas.

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@vestibularesumido

TRABALHO, POTÊNCIA E
RENDIMENTO
O trabalho, a potência e o rendimento são Uma máquina térmica consome 1000 J de energia
conceitos fundamentais em física que têm térmica e produz 250 J de trabalho útil. O rendimento
a plicação em diversas áreas, como a da máquina é dado por η = E_out / E_in = 250/1000 =
mecânica, a eletricidade e a termodinâmica. 0,25 ou 25%. Isso signi ca que 75% da energia térmica
consumida não é utilizada para produzir trabalho útil e
O trabalho é a transferência de energia de um sistema é dissipada na forma de calor.
para outro. É de nido como o produto da força aplicada
em um objeto pela distância percorrida pelo objeto na Em resumo, o trabalho, a potência e o
direção da força. Assim, o trabalho é dado pela fórmula rendimento são conceitos fundamentais em
W = Fdcos(θ), onde W é o trabalho, F é a força, d é a física que têm aplicação em diversas áreas
distância percorrida e θ é o ângulo entre a direção da da ciência e tecnologia. O entendimento
força e a direção do movimento. desses conceitos é essencial pa ra a
resolução de problemas práticos e para o
A potência é a medida da taxa de transferência de desenvolvimento de tecnologias e cientes e
energia. É de nida como a quantidade de trabalho sustentáveis.
realizado em uma unidade de tempo. Assim, a potência é
dada pela fórmula P = W/t, onde P é a potência, W é o
trabalho e t é o tempo.
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
O rendimento é a medida de e ciência de um processo
que envolve trabalho e energia. É de nido como a razão
entre a energia útil obtida e a energia total consumida.
Assim, o rendimento é dado pela fórmula η = E_out /
E_in, onde η é o rendimento, E_out é a energia útil
obtida e E_in é a energia total consumida.

Algumas aplicações práticas desses conceitos


incluem o trabalho realizado por um motor
em um veículo, a potência gerada por uma
usina elétrica e o rendimento de um motor
de combustão interna.

Exemplo de trabalho:

Uma pessoa empurra um objeto com uma força de 50N


ao longo de uma distância de 5 metros, em uma direção
paralela à força aplicada. O trabalho realizado é de W =
Fdcos(θ) = 50.5.cos(0) = 250 J.

Exemplo de potência:

Um motor realiza um trabalho de 5000 J em 10


segundos. A potência gerada é de P = W/t = 5000/10 =
500 W. Em questões de grá co sobre trabalho,
que atento a unidades dos eixos, se tiver
Exemplo de rendimento: F(N) e d(m) a área é igual o trabalho.

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@vestibularesumido

ENERGIA MECÂNICA
A energia mecânica é a energia
Fórmula de energia potencial gravitacional
que um objeto possui devido
ao seu movimento e à sua
posição em relação a um A energia potencial gravitacional é aquela contida em corpos que
referencial. Ela é a soma da tenham alguma altura em relação à Terra, em razão da gravidade. A
energia cinética e da energia fórmula da energia potencial gravitacional é mostrada a seguir:
potencial de um sistema. A
energia cinética é a energia EpG = mgh
associada ao movimento do
objeto, enquanto a energia A energia mecânica no sistema conservativo é igual em todos os
potencial é a energia associada pontos.
à posição do objeto em relação
a uma referência. EPG – energia potencial gravitacional

Fórmula da Energia mecânica: m – massa

g – aceleração da gravidade

h – altura

Fórmula da energia potencial elástica

Hugo cesar Tabosa


A energia da
potencialSilva
elástica surge - 06838110458
quando deformamos algum corpo
elástico, como uma tira de borracha, por exemplo. Essa forma de
energia depende da deformação, ou seja, do aumento sofrido pelo
corpo, mas também da constante elástica k.
Fórmula de energia cinética

A fórmula da energia cinética


depende da massa do corpo, em
kg, e da velocidade do corpo, em
m/s, mas também pode ser escrita em A energia mecânica no sistema conservativo é igual em
termos da quantidade de movimento, todos os pontos.
como mostramos a seguir:
k – constante elástica (N/m)

x – deformação (m)

EC – energia cinética

m – massa

v – velocidade

p – quantidade de movimento

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@vestibularesumido

TEOREMA DE TORRICELLI
E STEVIN
Os teoremas de Torricelli e Stevin são importantes conceitos em física que descrevem a
relação entre a pressão, a área e a velocidade dos uidos em movimento.

O teorema de Torricelli estabelece que a velocidade de saída de um uido em um orifício é igual à velocidade
que o uido adquiriria se caísse livremente na mesma altura. Em outras palavras, a velocidade de um uido em
um orifício é dada por V = √(2gh), onde V é a velocidade do uido, g é a aceleração da gravidade e h é a altura do
uido em relação ao orifício.

O teorema de Stevin, por sua vez, estabelece que a pressão em um uido em repouso é a
mesma em todas as direções e é diretamente proporcional à altura da coluna de uido
acima do ponto de referência. Isso signi ca que a pressão em um uido é dada por P =
ρgh, onde P é a pressão, ρ é a densidade do uido, g é a aceleração da gravidade e h é a
altura da coluna de uido.

Esses teoremas são aplicados em diversas situações práticas, como no cálculo da velocidade da água em uma
torneira, a pressão em um tanque de armazenamento de líquidos, ou até mesmo em sistemas de irrigação.

Hugo
Exemplo cesar
Torricelli:
de aplicaçãoTabosa da Silva - 06838110458
do teorema de

Uma torneira com um orifício de área A = 2 cm² é


aberta e a água é expelida verticalmente para cima. A
altura do nível da água é h = 10 cm em relação ao
orifício. Qual é a velocidade da água saindo do
orifício?

Usando o teorema de Torricelli, temos V = √(2gh) =


√(2 * 9,8 * 0,1) ≈ 1,4 m/s.

Exemplo de aplicação do teorema de


Stevin:

Um tanque de água tem uma altura de 3 metros. Qual


é a pressão na base do tanque?

Usando o teorema de Stevin, a pressão é dada por P


= ρgh = 1000 * 9,8 * 3 ≈ 29,4 kPa.

Em resumo, os teoremas de Torricelli e Stevin são


conceitos importantes em física que descrevem a
relação entre a pressão, a área e a velocidade dos
uidos em movimento. Esses conceitos têm diversas
aplicações práticas e são essenciais para o
entendimento de sistemas hidráulicos e pneumáticos.

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@vestibularesumido

TEOREMA DE PASCAL E
ARQUIMEDES
Exemplo de aplicação do teorema de Pascal:

Uma prensa hidráulica tem um pistão com uma área de seção


transversal de 10 cm². A pressão exercida sobre o pistão é de 100
N/cm². Qual é a força exercida pelo pistão?

Usando o teorema de Pascal, a força exercida pelo pistão é dada


por F = P * A = 100 * 10 = 1000 N.

Exemplo de aplicação do teorema de Arquimedes:

Um cubo de aço com densidade de 7800 kg/m³ tem um volume


de 0,5 m³. Qual é o empuxo exercido pela água em um tanque em
Os teoremas de Pascal e que o cubo está imerso?
A rq u i m e d e s s ã o i m p o rt a n t e s
conceitos em física que descrevem
a pressão exercida por uidos em
repouso e em movimento.

Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458


O teorema de Pascal estabelece que a
pressão aplicada a um uido em um ponto
qualquer é transmitida integralmente e
igualmente a todos os pontos do uido. Isso
signi ca que a pressão em um uido é a
mesma em todos os pontos, desde que o
uido esteja em repouso.

O teorema de Arquimedes, por sua


vez, estabelece que um objeto
imerso em um uido sofre uma
força de empuxo igual ao peso do
uido deslocado pelo objeto. Em
outras palavras, o empuxo é igual Para calcular o empuxo exercido pela água no cubo de aço,
ao peso do uido deslocado pelo usamos o teorema de Arquimedes, que estabelece que o empuxo
objeto. Isso ocorre porque o uido é igual ao peso do uido deslocado pelo objeto.
exerce uma pressão maior na parte
inferior do objeto do que na parte A densidade da água é de aproximadamente 1000 kg/m³. Portanto,
superior, criando uma força de o peso do volume de água deslocado pelo cubo de aço é dado
empuxo que age na direção oposta por:
à gravidade.
Peso = densidade x volume x gravidade
Esses teoremas são aplicados em diversas
situações práticas, como no cálculo da Peso = 1000 x 0,5 x 9,8
pressão exercida por um uido em um
determinado ponto, ou no cálculo do Peso = 4900 N
empuxo exercido por um objeto imerso em
um uido. Assim, o empuxo exercido pela água no cubo de aço é igual a
4900 N.

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@vestibularesumido

LEIS DE KEPLER
As leis de Kepler são três leis que
descrevem o movimento dos planetas
em torno do Sol. Elas foram descobertas
pelo astrônomo alemão Johannes Kepler
no século XVII e representam uma das
ma iores contribuições pa ra a
compreensão do movimento planetário.

As três leis de Kepler são:

Primeira lei de Kepler (lei das órbitas):


Todos os planetas se movem em órbitas elípticas
em torno do Sol, com o Sol ocupando um dos Exemplo de aplicação das leis de Kepler:
focos da elipse.
A Terra leva aproximadamente 365 dias para completar
uma órbita em torno do Sol. Qual é a distância média da
Terra ao Sol?

Usando a terceira lei de Kepler, podemos escrever:

T² ∝ a³

Hugo cesar Tabosa da


onde TSilva - 06838110458
é o período orbital da Terra e a é a distância média
da Terra ao Sol. Substituindo os valores conhecidos, temos:

(365 dias)² ∝ a³

ou
Segunda lei de Kepler (lei das áreas): A
linha que conecta o planeta ao Sol varre áreas a³ = (365 dias)²
iguais em tempos iguais. Isso signi ca que os
planetas se movem mais rapidamente quando a³ = 133225 dias²
estão mais próximos do Sol e mais lentamente
quando estão mais distantes. a ≈ 149,6 milhões de km

Assim, a distância média da Terra ao Sol é de


aproximadamente 149,6 milhões de km, de acordo com as
leis de Kepler.

Terceira lei de Kepler (lei dos períodos):


O quadrado do período orbital de um planeta é
proporcional ao cubo de sua distância média ao
Sol. Em outras palavras, quanto mais distante um
planeta estiver do Sol, mais tempo ele levará para
completar uma órbita completa.
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@vestibularesumido

LEIS DA GRAVITAÇÃO
UNIVERSAL
As leis da gravitação universal foram formuladas por Usando a primeira lei da gravitação universal de
Isaac Newton no século XVII e descrevem a força que Newton, podemos calcular a força gravitacional entre
age entre duas massas devido à sua atração gravitacional. os dois corpos:

As três leis da gravitação universal são: F = G x (m1 x m2) / d²

Primeira lei da gravitação: Todos os objetos no onde:


universo atraem uns aos outros com uma força
proporcional ao produto de suas massas e inversamente - F é a força gravitacional entre os corpos
proporcional ao quadrado da distância entre eles.
- G é a constante gravitacional (G = 6,67 x 10^-11
N.m²/kg²)

- m1 e m2 são as massas dos corpos (em kg)

- d é a distância entre os centros de massa dos corpos


(em metros)

Hugo cesar Tabosa da Substituindo


Silva -os valores
06838110458
dados, temos:

F = 6,67 x 10^-11 x (100 x 150) / 2²

F = 1,25 x 10^-7 N

Segunda lei da gravitação: A força da gravidade Portanto, a força gravitacional entre os dois
que age sobre um objeto é diretamente proporcional à corpos é de 1,25 x 10^-7 N. É importante
sua massa e inversamente proporcional ao quadrado da nota r que a força é extrema mente
distância entre ele e o objeto que o atrai. pequena, o que mostra que a gravitação é
u m a f o r ç a re l a t i v a m e n t e f r a c a e m
Terceira lei da gravitação: A força de atração comparação com outras forças
gravitacional entre dois objetos é igual em magnitude e fundamentais da natureza.
oposta em direção.

Essas leis são fundamentais para a compreensão da física


do universo e da mecânica celeste, incluindo a órbita dos
planetas, satélites arti ciais e corpos celestes.

Exemplo de aplicação das leis da gravitação


universal:

Qual é a força gravitacional entre dois corpos com


massas de 100 kg e 150 kg, separados por uma distância
de 2 metros?

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@vestibularesumido

EQUILÍBRIO DE CORPOS
EXTERNOS
O equilíbrio de corpos
externos é um conceito
i m p o rt a n t e d a f í s i c a q u e
descreve a condição em que
um corpo está em repouso ou
movimento retilíneo uniforme
sem que haja aceleração
resultante sobre ele . Isso
signi ca que todas as forças
que atuam sobre o corpo se
equilibram.

Existem dois tipos de equilíbrio de


corpos externos: o equilíbrio estático
e o equilíbrio dinâmico.

Equilíbrio estático: Quando um


objeto está em repouso e todas as
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
forças que atuam sobre ele se
equilibram, ele está em equilíbrio
estático. Isso signi ca que a força Para determinar a força de atrito, precisamos primeiro veri car se o
resultante (soma vetorial das forças) bloco está em equilíbrio estático. Isso signi ca que a soma vetorial das
sobre o objeto é zero. Um exemplo de forças atuando sobre o bloco deve ser igual a zero.
equilíbrio estático é uma mesa em
repouso sobre o chão. As forças atuando no bloco são a força aplicada horizontalmente (20
N) e a força normal exercida pela mesa sobre o bloco (igual ao peso
Equilíbrio dinâmico: Quando um do bloco, ou seja, 5 x 9,81 = 49,05 N). Portanto, a força resultante é:
o b j e t o e s t á s e m o ve n d o c o m
velocidade constante e todas as forças FR = 20 N - 49,05 N = -29,05 N
que atuam sobre ele se equilibram, ele
está em equilíbrio dinâmico. Isso
Como a força resultante não é zero, o bloco não está em equilíbrio
signi ca que a força resultante sobre o
estático. Para que o bloco permaneça em repouso, é necessária uma
objeto é zero e não há aceleração
força de atrito igual e oposta à força aplicada, que deve equilibrar a
resultante. Um exemplo de equilíbrio
força resultante.
dinâmico é um avião voando em linha
reta a uma velocidade constante.
A força de atrito é dada por:
Além disso, existe o princípio de ação
e reação, que descreve que toda ação Fat = μ x N
tem uma reação igual e oposta. Esse
princípio é importante para entender Onde μ é o coe ciente de atrito estático entre o bloco e a mesa, e N
o equilíbrio de corpos externos. é a força normal exercida pela mesa sobre o bloco.

E xe m p lo d e a p l i c a ç ã o d o Como o bloco está em repouso, sabemos que a força de atrito deve


equilíbrio de corpos externos: ser igual à força aplicada, ou seja:

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@vestibularesumido

Fat = Fa

Substituindo na equação de força de


atrito, temos:

μ x N = 20 N

Para encontrar a força normal,


podemos usar a equação de equilíbrio
estático:

ΣFy = 0

N-P=0

N=P

N = 5 x 9,81 = 49,05 N

Substituindo na equação de força de


atrito, temos:

μ x 49,05 N = 20 N

μ = 20 N / 49,05 N
Hugo
μ = 0,407
cesar Tabosa da Silva - 06838110458
Portanto, a força de atrito entre o
bloco e a mesa é de:

Fat = μ x N = 0,407 x 49,05 N =


19,94 N

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@vestibularesumido

IMPULSO E QUANTIDADE
DE MOVIMENTO
O capítulo de Física sobre impulso e quantidade de movimento trata da relação entre a
força aplicada sobre um objeto e a variação de sua quantidade de movimento.

A quantidade de movimento de um objeto é dada pelo produto de sua massa pela sua velocidade: p = m * v. Já o
impulso é de nido como a integral da força em relação ao tempo: J = ∫ F dt.

A partir da Segunda Lei de Newton, podemos relacionar a força com a variação da


quantidade de movimento: F = ∆p/∆t. Isso signi ca que, se uma força for aplicada a um
objeto durante um intervalo de tempo, a quantidade de movimento do objeto será
alterada.

Alguns exemplos de aplicação desses conceitos são:

Quando um jogador de futebol chuta a bola, ele aplica uma força sobre ela durante um
intervalo de tempo, o que gera uma variação na quantidade de movimento da bola.

Durante uma colisão entre dois carros, a quantidade de movimento total do sistema é
conservada, mesmo que haja uma variação na quantidade de movimento de cada carro.
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
Quando um astronauta está utuando no espaço e empurra uma ferramenta, ele se move
na direção oposta com uma velocidade proporcional à massa da ferramenta e à força
aplicada.

Em resumo, o capítulo de impulso e quantidade de movimento apresenta conceitos fundamentais da dinâmica,


que são aplicáveis em diversas situações cotidianas e em áreas como a engenharia e a física espacial.

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@vestibularesumido

TERMOMETRIA
Controle da temperatura em processos industriais,
como em cozinhas industriais, fábricas de alimentos,
cervejarias, entre outros.

Monitoramento de condições ambientais,


como em estações meteorológicas, que
registram a temperatura e a umidade do
ar.

Estudos de física e química, onde a temperatura é


uma variável importante em processos físicos e
químicos, como a dilatação dos corpos, mudanças de
O capítulo de Termometria na Física é fase da matéria, entre outros.
responsável por estudar a temperatura e
suas escalas de medida. A temperatura é Em resumo, o capítulo de Termometria
uma grandeza física que está presente em apresenta conceitos fundamentais para a
nosso cotidiano, sendo medida por meio de compreensão da temperatura e suas
instrumentos chamados termômetros. escalas de medida, bem como aplicações
práticas em diversas áreas do
As escalas de temperatura mais utilizadas conhecimento.
são a Celsius, a Fahrenheit e a Kelvin. A

Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458


escala Celsius é baseada no ponto de fusão
e de ebulição da água, sendo que o ponto de
fusão é 0°C e o ponto de ebulição é 100°C. A
escala Fahrenheit é utilizada principalmente
nos Estados Unidos e é baseada em pontos
de referência como o ponto de
congelamento da água, que é 32°F, e o
ponto de ebulição, que é 212°F. A escala
Kelvin é utilizada em estudos cientí cos,
principalmente em Física e Química, e é
baseada na temperatura absoluta, sendo
que o zero a bsoluto corresponde a
-273,15°C.

Algumas das principais aplicações da


Termometria são:
31
fi
@vestibularesumido

DILATOMETRIA
O capítulo de Dilatometria na Física é Exemplo de dilatação linear:
responsável por estudar a dilatação dos
corpos, que é o aumento ou diminuição do
tamanho dos mesmos quando submetidos
a variações de temperatura. Esse estudo é
i m p o r t a n t e e m d i v e rs a s á re a s d o
conhecimento, como a engenharia civil, a
indústria automobilística e a produção de
materiais.

Existem três tipos de dilatação: a dilatação linear, a


dilatação super cial e a dilatação volumétrica. A
dilatação linear ocorre em corpos que possuem uma
dimensão predominante, como um o ou uma barra, Dessa forma, a barra sofre uma dilatação linear ΔL que
e é expressa pela variação no comprimento do pode ser calculada pela diferença entre L e L0 quando
corpo. A dilatação super cial ocorre em corpos que sofreu uma variação na sua temperatura (ΔT) calculada
possuem uma área predominante, como uma placa entre T e T0. Assim, temos:
ou um bloco, e é expressa pela variação na área da
superfície do corpo. A dilatação volumétrica ocorre ΔL= L0 .α .ΔT ou L= L0 (1+ α.ΔT)
em corpos que possuem três dimensões, como um
cubo ou uma esfera, e é expressa pela variação no
α = constante da dilatação linear
volume do corpo.
Hugo cesar Tabosa daExemplo
A dilatação dos corpos pode ser medida
Silva - 06838110458
de dilatação super cial:
por meio de instrumentos chamados
dilatômetros, que são capazes de registrar
a variação de comprimento, área ou
volume dos corpos em f unção da
temperatura.

Algumas das principais aplicações da


Dilatometria são: A dilatação super cial é calculada pela expressão:

Controle de dilatação em materiais de construção, ΔA = A0. β . ΔT


como o concreto e o aço, para evitar danos
estruturais em construções. β = constante de dilatação super cial

Projeto de sistemas de dilatação em pontes e β = 2α


estruturas de grande porte, para permitir a dilatação
dos materiais sem causar danos à estrutura. Exemplo de dilatação volumétrica em
líquidos:
Fabricação de peças de precisão em indústrias
automobilísticas e aeronáuticas, onde a dilatação dos
materiais pode afetar a qualidade e a segurança dos
produtos.

Em resumo, o capítulo de Dilatometria apresenta


conceitos importantes para a compreensão da
dilatação dos corpos e suas aplicações em diversas
áreas do conhecimento.

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@vestibularesumido

Os líquidos, diferentemente dos sólidos, não Exemplo de dilatação volumétrica em


possuem forma própria: eles adquirem a sólidos:
forma do recipiente que os contém. Isso
porque as ligações moleculares dos líquidos
são menos intensas do que nos sólidos e eles
possuem maior liberdade de movimento.
Sendo assim, não faz sentido calcular a
dilatação linear e a super cial de substâncias
líquidas, mas é muito útil conhecer a sua
dilatação volumétrica.
Na ilustração podemos ver que um corpo,
O cálculo da dilatação volumétrica dos líquidos é feito de com volume inicial V0 e temperatura T0, é
forma semelhante ao dos sólidos e utiliza a mesma submetido a uma fonte de calor, recebendo
equação. Porém, o coe ciente de dilatação volumétrica energia térmica. Essa energia ca usa
dos líquidos é maior do que o dos sólidos, por isso os variação da temperatura ΔT, e o corpo
líquidos dilatam-se mais. aumenta sua temperatura para T, elevando
também o volume para V. A dilatação
Se o líquido está contido em um recipiente, quando ele volumétrica ΔV é calculada pela fórmula:
for aquecido, haverá dilatação do recipiente e do líquido.
Considere a situação: ΔV = V0 . γ . ΔT

Um recipiente cilíndrico feito de plástico foi O γ é o coe ciente de dilatação


aquecido e a água que havia nele transbordou. volumétrica, que possui valor especí co
A quantidade de água derramada para cada substância. Ele corresponde ao
corresponde à dilatação aparente, pois o triplo do coe ciente de dilatação linear α da
recipiente também se dilatou com o aumento mesma substância:
Hugo cesar Tabosa da γSilva - 06838110458
de temperatura. Para sabermos a dilatação
real sofrida pela água, devemos considerar
= 3α
também a dilatação do recipiente.
A variação do volume, ou dilatação
Sendo assim, a dilatação real de um líquido é calculada a
volumétrica, também pode ser calculada
partir da equação:
pela diferença entre o volume nal e o
volume inicial do corpo:
Δvlíq = Δvap + Δvrec.
ΔV = V – V0
As dilatações da equação anterior são calculadas pelas
fórmulas:
Essa equação pode ser relacionada com a
equação anterior e utilizada para calcular o
Δvlíq = V0 . γlíq . ΔT volume nal da substância:

Δvap = V0 . γap . ΔT ΔV = V0 . γ . ΔT -----------> ΔV = V – V0

Δvrec. = V0 . γrec . ΔT V – V0 = V0 . γ . ΔT

Substituindo na equação anterior, teremos a expressão: V = V0 + V0 . γ . ΔT

V0 . γlíq . ΔT = V0 . γap . ΔT + V0 . γrec . ΔT V = V0 (1 + γ . ΔT)

Sendo o volume inicial e a variação de temperatura iguais


e estando eles presentes em todas as parcelas da
equação, podemos simpli cá-la para obter a relação entre
os três coe cientes de dilatação:

γlíq = γap + γrec

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@vestibularesumido

PROPAGAÇÃO DE CALOR
O capítulo de Propagação de Calor na
Física estuda a transferência de calor Exemplos mais cobrados nos vestibulares:
entre corpos que se encontram em
diferentes temperaturas. O calor pode
ser transferido de três maneiras:
condução, convecção e radiação.

A condução térmica ocorre quando há


transferência de calor em um material sólido ou
em um meio estacionário. Por exemplo, quando
uma barra metálica é aquecida em uma
extremidade, o calor se propaga através da
condução térmica até a outra extremidade.

A convecção térmica ocorre quando há


transferência de calor por meio de um
uido (líquido ou gás) em movimento.
Por exemplo, quando a água é aquecida
em uma panela, o calor é transferido por Importante saber diferenciar onde e como
convecção térmica, já que a água ocorre a propagação de calor.
aquecida sobe e é substituída por água
fria na parte inferior da panela.

Hugo
A radiação cesar Tabosa
térmica ocorre quando há da Silva - 06838110458
transferência de calor por meio de ondas
eletromagnéticas, como a luz visível e o
infravermelho. Por exemplo, o Sol
aquece a Terra por meio da radiação
térmica.

A propagação de calor é importante em diversas


áreas do conhecimento, como na engenharia de
materiais, na climatização de ambientes, no design
de sistemas de refrigeração e no estudo de
fenômenos naturais, como o aquecimento global.

Algumas das principais aplicações da Propagação


de Calor são:

Isolamento térmico em construções, para


evitar perdas de calor no inverno e ganhos de
calor no verão.

Projeto de sistemas de refrigeração em indústrias,


para manter a temperatura adequada de produtos
perecíveis, como alimentos e medicamentos.

Estudo de fenômenos naturais, como a propagação


do calor na atmosfera terrestre e os efeitos do
aquecimento global.

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@vestibularesumido

CALORIMETRIA
Calorimetria é a área da Física que estuda Q = 0,1 kg x 334 J/g
as trocas de calor entre corpos e suas
consequências. É importante para Q = 33,4 J
entender processos de aquecimento,
resfriamento e equilíbrio térmico.
Por m, a lei de resfriamento de Newton é
utilizada para calcular a variação de
A unidade de medida de calor é o joule (J) temperatura de um corpo em contato com
ou, mais comumente, a caloria (cal). A um meio externo. Ela a rma que a taxa de
capacidade térmica (C) é a quantidade de resfriamento de um corpo é proporcional à
calor necessária para elevar a temperatura diferença de temperatura entre o corpo e o
de um corpo em 1°C, e é medida em J/°C meio externo.
ou cal/°C.
Exemplo: Um café a 90°C é deixado em um ambiente
A Lei da Conservação de Energia a rma que a a 20°C. Após 5 minutos, sua temperatura é de 65°C.
quantidade total de energia em um sistema isolado Qual será sua temperatura após 10 minutos?
permanece constante. Na calorimetria, isso signi ca
que a quantidade de calor que entra em um corpo é
ΔT/Δt = k(T - T0)
igual à quantidade de calor que sai, ou seja, a soma das
trocas de calor é zero.
(90 - 20)/(5 x 60) = k(90 - 20)
A fórmula básica da calorimetria é:
k = 0,0075

Hugo cesar Tabosa da(65Silva


Q = m x C x ΔT
- 20)/(5 x 60) - 06838110458
= 0,0075 x (65 - T0)
Onde Q é a quantidade de calor trocada, m é a massa
do corpo, C é sua capacidade térmica e ΔT é a T0 = 46,6°C
variação de temperatura.

Exemplo: Um bloco de ferro de 500 g é aquecido


de 20°C a 60°C. Qual é a quantidade de calor
necessária?

Q = 0,5 kg x 450 J/kg·°C x (60°C - 20°C)

Q = 9000 J

Além disso, é possível calcula r a


quantidade de calor necessária para mudar
o estado físico de uma substância,
utilizando a seguinte fórmula:

Q=mxL

Onde Q é a quantidade de calor trocada, m é a massa


do corpo e L é o calor latente, que varia de acordo
com o estado físico da substância.

Exemplo: Quantidade de calor necessária


para derreter 100 g de gelo a 0°C.

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@vestibularesumido

GASES
O capítulo de física sobre gases Exemplo:
a borda as leis que regem o
comportamento desses elementos em
diferentes condições. As leis dos gases
ideais são a base desse estudo, e elas
estabelecem que a pressão, o volume
e a temperatura de um gás estão
diretamente relacionados. Além disso,
essas leis também estabelecem que a
energia cinética média das moléculas
de um gás está relacionada com sua
temperatura.

As leis dos gases ideais são representadas pelas


seguintes equações:

Lei de Boyle-Mariotte: PV = constante (à


temperatura = constante isotérmica);
Da equação de Clapeyron, podemos escrever:
Lei de Charles: V/T = constante (à
pressão constante = isobárica); (para o estado 1)

Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458


Lei de Gay-Lussac: P/T = constante (à
volume constante = isocórica ou
isovolumétrica);

Lei geral dos gases: PV/T = constante.


(para o estado 2)
Essas leis têm aplicações práticas em
diversas áreas, como na engenharia e
na medicina, por exemplo. Um
exemplo de aplicação é a análise do
comportamento dos gases em um
compressor, onde é possível controlar
a pressão, a temperatura e o volume
Como na transformação a quantidade de gás não variou (n1
para garantir que o processo seja
= n2), podemos igualar o quociente dos dois estados e obter
e ciente.
a lei geral dos gases perfeitos.
Outra aplicação prática é o uso de
Ficamos, então, com:
gases em terapias respiratórias, como
a oxigenoterapia. Nesse caso, é
necessário controlar a pressão e o
uxo do gás para garantir a e cácia do
tratamento.

O estudo dos gases também inclui o conceito


de lei dos gases reais, que considera as
interações entre as moléculas dos gases. Além
disso, a teoria cinética dos gases estabelece que
a energia cinética das moléculas de um gás é
proporcional à sua temperatura absoluta.

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1° LEI DA
@vestibularesumido

TERMODINÂMICA
A 1ª lei da termodinâmica é conhecida como o princípio da conservação de energia aplicado
à termodinâmica. Essa lei a rma que a energia total de um sistema termodinâmico é
constante, ou seja, a energia não pode ser criada nem destruída, apenas transformada.

Em outras palavras, quando um sistema recebe ou perde energia, essa energia deve ser
convertida em outras formas de energia, como trabalho ou calor. A variação da energia
interna de um sistema é dada pela diferença entre o calor recebido e o trabalho realizado
pelo sistema.

Um exemplo prático da aplicação da 1ª lei da termodinâmica é o funcionamento de um motor a combustão


interna. Nesse caso, a energia química contida no combustível é transformada em energia térmica durante a
combustão. Essa energia térmica é então convertida em energia mecânica no pistão, que movimenta o motor e
realiza trabalho.

Outro exemplo é o funcionamento de uma geladeira. Nesse caso, a energia elétrica é


utilizada para retirar calor do interior da geladeira e expulsá-lo para o ambiente externo.
Isso permite que a temperatura dentro da geladeira seja reduzida, mantendo os alimentos
conservados.

Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458

ΔU é a variação da energia
interna, medida em calorias
(cal) ou Joules (J)

Q é a medida do calor, nas


unidades de calorias (cal) ou
Joules (J)

T é o trabalho, também
medido calorias (cal) ou Joules
(J)

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@vestibularesumido

2° LEI DA
TERMODINÂMICA
A 2ª lei da termodinâmica a rma que é
Conservação da Energia em Máquinas
impossível transformar integralmente calor
Térmicas
em trabalho sem que haja uma diminuição
da entropia do sistema. Ou seja, sempre que
uma máquina térmica transforma calor em Podemos nos utilizar do princípio da conservação da
trabalho, uma parte da energia térmica é energia para relacionar o calor recebido (Q₁), o calor
dissipada para o meio ambiente como calor rejeitado (Q₂) e o trabalho útil (τ) gerado por uma
residual, o que aumenta a entropia do máquina térmica da seguinte maneira:
sistema.

Essa lei também estabelece a direção do


uxo de calor, que é sempre do corpo de
maior temperatura para o corpo de menor
temperatura. Além disso, a rma que
nenhum processo termodinâmico pode ter
uma e ciência de 100%, ou seja, sempre Ou seja, o trabalho útil gerado por uma máquina
haverá perda de energia térmica para o térmica é equivalente à quantidade de calor recebida
meio ambiente. menos a quantidade de calor rejeitada.

O rendimento (η) nos diz o quanto um dispositivo é


Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
Um exemplo prático da aplicação da 2ª lei da
termodinâmica é o funcionamento de um motor a e ciente em transformar calor em trabalho útil. Na
teoria, esse índice pode variar entre 0 e 1. Nesse
combustão interna. Nesse caso, parte da energia
térmica gerada durante a combustão é perdida para o sentido, 1 é para um dispositivo que converte em
meio ambiente, o que reduz a e ciência do motor. trabalho 100% do calor recebido e 0 para um
dispositivo incapaz de gerar trabalho.
Outro exemplo é a transformação de energia elétrica
em energia térmica em uma resistência elétrica. Nesse No entanto, aprendemos que nenhuma
caso, a energia elétrica é utilizada para aquecer a máquina térmica é capaz de converter calor
resistência, gerando calor. Como parte da energia integ ralmente em trabalho. Por isso,
elétrica é dissipada para o meio ambiente como calor podemos concluir que não existe e nem
residual, a e ciência dessa transformação é sempre existirá máquina térmica com rendimento
inferior a 100%. igual a 1.

De forma geral, o rendimento (η) de uma máquina


térmica equivale à razão entre o trabalho útil (τ)
gerado e o calor (Q₁) recebido da fonte quente:

Substituindo o trabalho da fórmula acima pela


expressão dada anteriormente (τ = |Q₁| - |Q₂|),
encontramos uma segunda fórmula para o cálculo do
rendimento:

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fi
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@vestibularesumido

Ciclo de Carnot
Dessa forma, podemos calcular o
Na prática, o rendimento de uma máquina térmica rendimento de uma máquina que segue o
pode depender de diversas variáveis. Podemos citar, ciclo de Ca rnot sa bendo a penas as
dentre elas, a tecnologia utilizada em sua construção e temperaturas de suas fontes:
o uido que opera em seu interior. Além disso temos,
principalmente, as transformações termodinâmicas
pelas quais esse uido passa e a temperatura em que se
encontram as fontes fria e quente.

Em 1824, o jovem engenheiro francês


Nicolas Léonard Sadi Carnot (1796-1832)
propôs uma máquina térmica teórica ideal,
ou seja, uma máquina que teria o maior
rendimento possível, dadas as temperaturas
das fontes.

Para tal, essa máquina deveria seguir um ciclo


termodinâmico especí co: o chamado ciclo de Carnot.
Para um gás ideal, o ciclo de Carnot é composto de
duas transformações isotérmicas e duas
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
transformações adiabáticas. Observe na imagem
abaixo a representação desse ciclo em um grá co de
pressão (P) por volume (V):

Um fato interessante é que, nesse ciclo, os calores


trocados com as fontes e as temperaturas absolutas
(temperaturas medidas em kelvin) dessas fontes
possuem uma relação de proporcionalidade:

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@vestibularesumido

FUNDAMENTOS DA
ÓPTICA GEOMÉTRICA
A óptica geométrica é uma área da
física que estuda a propagação da luz
em meios homogêneos e isotrópicos,
ou seja, meios em que as
propriedades da luz não variam com a
direção. Ela não leva em consideração
a natureza ondulatória da luz, mas
sim o comportamento da luz como
um raio, que se propaga em linha reta
em meios homogêneos e isotrópicos.

Nessa área da física, são estudados conceitos


como re exão, refração, formação de imagens e
lentes, entre outros. Algumas aplicações práticas
da óptica geométrica incluem a fabricação de
lentes, telescópios, microscópios, entre outros
equipamentos ópticos.

Hugo cesar Tabosa


Um exemplo simples de re exão é o
espelho plano, que re ete a luz que da Silva - 06838110458
incide sobre sua superfície de forma
que o ângulo de incidência seja igual Exemplos dos feixes de luz:
ao ângulo de re exão, conforme a Lei
da Re exão. Já na refração, um
exemplo é a luz que passa através de
um prisma, sofrendo desvio em sua
trajetória devido à mudança de
velocidade da luz ao passar de um
meio para outro com índices de
refração diferentes.

Outro conceito impor tante na óptica


geométrica é a formação de imagens, que pode
ser estudada através da análise de sistemas
ópticos, como lentes e espelhos. A formação de
uma imagem nesses sistemas depende da
posição do objeto em relação ao sistema e das
características ópticas do próprio sistema.

Em resumo, a óptica geométrica é uma área da


física que estuda a propagação da luz em meios
homogêneos e isotrópicos, através de
conceitos como re exão, refração, formação de
imagens e sistemas ópticos. Suas aplicações são
diversas, desde a fabricação de equipamentos
ópticos até a compreensão de fenômenos
naturais.

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fl
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@vestibularesumido

REFLEXOS DA LUZ EM
ESPELHOS PLANOS
O estudo dos re exos da luz em Vamos supor que temos um espelho plano Portanto, a imagem é
espelhos planos é um tópico e um objeto a uma distância de 30 cm do formada a 30 cm atrás
importante em óptica espelho. Queremos determinar a posição e do espelho, na mesma
geométrica. Um espelho plano é a altura da imagem formada pelo espelho. posição do objeto.
uma superfície plana e lisa que
re ete a luz de acordo com a lei Utilizamos a equação dos espelhos planos: Para determinar a
da re exão, que a rma que o altura da imagem,
ângulo de incidência da luz é 1/d0 + 1/di = 1/f usamos a relação de
igual ao ângulo de re exão. semelhança de
Onde: triângulos:
Os principa is conceitos
a b o rd a d o s n e s t e c a p í t u lo h0/d0 = hi/di
d0 é a distância do objeto ao espelho;
incluem o ponto focal, a
distância focal e a imagem
di é a distância da imagem ao espelho; Onde:
formada por um espelho plano.
O ponto focal é o ponto onde os
ra ios pa ralelos de luz que f é a distância focal do espelho, que, no caso h0 é a altura do
incidem no espelho plano se de um espelho plano, é in nita. objeto;
convergem após a re exão. A
Hugo cesar Tabosa da
Podemos simpli Silva - 06838110458
car a equação para:
distância focal é a distância hi é a altura da
imagem.
entre o ponto focal e o espelho
plano. 1/d0 + 1/di = 0
Substituindo os
A imagem formada por um espelho Dado que f é in nito. valores conhecidos:
plano pode ser real ou vir tual,
dependendo da posição do objeto em Substituindo os valores conhecidos: h0/0,30 = hi/0,30
relação ao espelho. Uma imagem real é
formada quando os raios de luz se 1/0,30 + 1/di = 0 Multiplicando por
cruzam em um ponto real, enquanto uma 0,30:
imagem virtual é formada quando os
Multiplicando por 0,30 * di:
raios de luz parecem se cruzar em um h0 = hi
ponto atrás do espelho.
di - 0,30 = 0
Portanto, a altura da
Alguns exemplos comuns de imagem é igual à
re exão de luz em espelhos di = 0,30 m altura do objeto
planos incluem espelhos de
parede, espelhos de maquiagem
e e s p e l h o s re t ro v i s o re s d e
automóveis.

A compreensão dos re exos da


luz em espelhos planos é
essencial para muitas aplicações
práticas, incluindo o projeto de
espelhos ópticos para telescópios
e microscópios, o design de
sistemas de iluminação e a
fabricação de espelhos para ns
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@vestibularesumido

ESPELHOS ESFÉRICOS
Espelhos esféricos são superfícies curvas 1/10 = 1/20 + 1/q
que re etem a luz de forma diferente de
espelhos planos. Eles são divididos em Simpli cando, temos:
dois tipos: côncavos e convexos.
1/q = 1/10 - 1/20
Espelhos côncavos convergem a luz, o que signi ca
que a luz re etida converge em um ponto focal, 1/q = 1/20
enquanto os espelhos convexos divergem a luz, o
que signi ca que a luz re etida se espalha para
q = 20 cm
fora.
Neste caso, a imagem está localizada a 20 cm do espelho e
A imagem formada por um espelho esférico pode
é virtual e direita.
ser real ou virtual, direita ou invertida,
dependendo da posição do objeto em relação ao
espelho. A posição da imagem também pode ser Diferentes posições do objeto resultam em
calculada usando a equação dos espelhos imagens de diferentes tamanhos e de diferentes
esféricos: distâncias. Fique atento, pois isso é muito
cobrado nos vestibulares! Mas antes de
diferenciar tudo isso é importante saber
1/f = 1/p + 1/q
elementos básicos de todo espelho esférico,
seja côncavo ou convexo.
Onde f é a distância focal, p é a distância do objeto
ao espelho e q é a distância da imagem ao espelho.
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
Os elementos geométricos dos espelhos
esféricos são bastante úteis para o seu estudo
Por exemplo, suponha que um objeto é analítico, por meio da óptica geométrica.
colocado a 10 cm de distância de um Independente dos formatos do espelho esférico
espelho côncavo com uma distância (côncavo ou convexo), esses elementos são
focal de 20 cm. Usando a equação dos iguais para ambos.
espelhos esféricos, podemos calcular a
posição da imagem:

1/20 = 1/10 + 1/q

Simpli cando, temos:

1/q = 1/20 - 1/10

1/q = 1/20

q = 20 cm

Portanto, a imagem está localizada a 20 cm do


Vértice (V)
espelho e é real e invertida.
O vértice marca a região central dos espelhos esféricos. É
Outro exemplo é um objeto colocado a
sobre esse ponto que traçamos o eixo principal (ou eixo de
20 cm de distância de um espelho
simetria) do espelho. Qualquer raio de luz que incida sobre
convexo com uma distância focal de 10
o vértice de um espelho esférico é re etido com o mesmo
cm. Usando a equação dos espelhos
ângulo de incidência, do mesmo modo que um espelho
esféricos, podemos calcular a posição da
plano o faria.
imagem:

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fi
fi
fl
fi
fl
fl
fl
fi
@vestibularesumido

Centro de curvatura (C)

O centro de curvatura dos espelhos esféricos é o


ponto médio da calota esférica que dá origem ao
espelho, portanto, é igual ao raio dessa esfera.
Qualquer raio de luz que incida sobre o centro de
curvatura de um espelho esférico deve ser
re etido sobre si mesmo, de modo que os raios de
luz incidente e re etido percorram o mesmo
caminho.

Raio de curvatura (R)

O raio de curvatura mede a distância entre o


vértice do espelho e o seu centro decurvatura, é
denotado pela letra R e é comumente medido em
metros.
Este é exemplo de um espelho convexo em que
Foco (F) os raios de luz chegam em paralelo e são
re etidos! Perceba que o raio re etido segue
O foco é o ponto em que raios de luz paralelos uma linha reta imaginária de direção que sai do
convergem após serem re etidos por um espelho foco!
côncavo. No caso dos espelhos convexos, os raios
de luz re etidos divergem de sua superfície e, por Agora que você já sabe todos elementos principais de um
isso, são os prolongamentos dos raios de luz que espelho esférico, vamos para exemplos práticos que sempre
se cruzam, em um ponto localizado “atrás” da cai nos vestibulares! Entenda suas respectivas imagens de
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
superfície desses espelhos. Por esse motivo, acordo com a variação de posição do objeto.
dizemos que o foco dos espelhos convexos é
virtual, enquanto o foco dos espelhos côncavos é Objeto posicionado entre o vértice e o foco do
real. espelho côncavo:

Dica:

Todo raio que chega paralelo vai em


direção ao foco do espelho! Portanto, os
dois raios vermelhos da imagem estão
chegando paralelo, e são re etidos em
direção do foco. Logo, o cruzamento dos
dois raios (ponto vermelho na imagem)
representa OBRIGATORIAMENTE o Imagem: virtual, direita e maior(em relação ao objeto).
ponto focal deste espelho. :)

43
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
@vestibularesumido

Objeto posicionado sobre o foco do Objeto posicionado além do centro de


espelho côncavo: curvatura:

(Lembrando que a distância do centro de


curvatura é igual a 2x a distância do foco)

Objeto posicionado entre o foco e o


centro de curvatura:

Imagem: real, invertida e menor.

Hugo cesar Tabosa daEspelho


Silva - 06838110458
Convexo:

Espelhos convexos só produzem imagens virtuais


(diretas) e reduzidas, independentemente da distância
entre o objeto e o vértice do espelho.

Imagem: real, invertida e maior.

Objeto posicionado sobre o centro de


curvatura:

Exemplo prático na vida real de espelhos


convexos:

Imagem: real, invertida e mesmo tamanho.

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@vestibularesumido

Espelho Côncavo para maquiagem

Hugo
representa cesar
um aumentoTabosa
Cuidado: espelho de maquiagem que
dao Silva - 06838110458
da imagem. Como
exemplo abaixo, representando uma imagem Espelho Côncavo Odontológico
maior, virtual e direita é um espelho côncavo
na qual a pessoa está localizado sempre entre Equação do aumento linear transversal
o foco é o vértice do espelho!
Aumento linear transversal é a grandeza
adimensional (sem unidade de medida) que mede a
relação entre o tamanho do objeto e o de sua
imagem conjugada por espelhos esféricos. Existem
três formas diferentes de calcularmos o aumento
linear transversal, con ra:

A - aumento linear transversal


i - tamanho da imagem
o - tamanho do objeto
f - distância focal

Para entender melhor o signi cado do aumento


linear transversal, con ra alguns resultados possíveis
e suas interpretações:
A = 1: nesse caso, a imagem tem o mesmo tamanho
Quando um objeto chega muito próximo do espelho do objeto e sua orientação é positiva (imagem
côncavo, para ser mais exato entre o foco e o vértice do virtual);
espelho, gera uma imagem direita e maior. Sendo assim, A = -1: nesse caso, a imagem tem o mesmo tamanho
existe uma linha de espelhos côncavos vendidos do objeto, no entanto, é invertida (imagem real);
especialmente para se fazer maquiagem. Os dentistas e A = + 0,5: imagem virtual (direita) com metade do
barbeiros também utilizam deste fenômeno físico. Você tamanho do objeto;
pode notar nas guras abaixo. A = - 2,5: imagem real (invertida) com 2,5 vezes o
tamanho do objeto.
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fi
fi
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@vestibularesumido

REFRAÇÃO DA LUZ
O que é refração? 1ª lei da refração

A refração da luz é um fenômeno natural identi cado Esta lei diz que o raio incidente (feixe de luz que incide
pela alteração do meio de propagação, acarretando em um meio), o raio refratado (feixe de luz que sofreu
assim em mudanças no valor da velocidade da luz. refração) e a reta normal ao ponto de incidência (reta que
forma uma ângulo de 90º ao ponto de incidência da luz)
Para exempli car, basta você imaginar um sempre estarão em um mesmo plano geométrico.
raio laser sendo apontado para uma
vidraça. Antes de incidir no vidro, esse raio 2ª lei da refração
de luz está no ambiente ar (que tem o seu
próprio índice de refração) com uma dada Já a segunda lei da refração determina uma relação
velocidade V1. matemática (conhecida também por Lei de Snell) que nos
permite associar os diferentes índices de refração dos
Já ao atravessar a vidraça, a luz adentra outro meios com seus respectivos ângulos de incidência e de
ambiente, sendo in uenciada por um novo índice de refração.
refração (índice de refração do vidro), e ,
consequentemente, mudando sua velocidade de Segundo a Lei de Snell, n1.sen(i) = n2.sen(r), onde:
propagação.
n1 – índice de refração do meio 1;
O que é índice de refração?
n2 – índice de refração do meio 2;
Índice de refração é uma propriedade
Hugo cesar Tabosa dasen(i)
Silva– seno do-ângulo
está diretamente relacionada com a
06838110458
óptica associada a cada material, a qual de incidência;
velocidade de propagação da luz nesse
sen(r) – seno do ângulo refratado.
meio. Em outras palavras, podemos
associar o índice de refração com a
velocidade da luz por meio da a rmação: a
velocidade de propagação da luz depende
do meio em que ela se desloca.

Fórmula do índice de refração

Há uma fórmula que possibilita calcular o índice de


refração de um meio qualquer. Ela é representada por
n = c/v, onde:

n – índice de refração absoluto do meio, o qual é um


valor adimensional (sem unidade de medida);

c – velocidade da luz no vácuo, dada em c= 3. 108 m/s


ou 3. 105 km/s);

v – velocidade da luz no meio que desejamos calcular.

Quais são as leis da refração?

O fenômeno da refração tem duas leis distintas, sendo


elas fundamentais para que o estudante consiga
realizar os exercícios da forma correta.

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fl
fi
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@vestibularesumido

MOVIMENTO
HARMÔNICO SIMPLES
Movimento Harmônico Simples não cai muito no 2°) Pêndulo simples
ENEM ou em outros vestibulares. Caso cair, você terá
que saber isso que vamos mostrar pra você agora. O pêndulo simples é um sistema
constituído por um corpo preso a um o
Vamos entender e estudar os 2 exemplos mais que não se estende. Ao ser aplicada uma
cobrados: força, ele passa a oscilar, na existência de
um campo gravitacional, como podemos
1° ) Oscilador massa-mola. ver na imagem a seguir:

No oscilador harmônico, o material da


mola e a massa do corpo associado
interferem na rapidez da oscilação. Quanto
mais rígida for a mola, mais rápida será a
velocidade e a frequência de oscilação, já
que essas grandezas são proporcionais à
constante da mola. Contudo, o período de
oscilação é proporcional à massa do objeto
conectado, sendo que quanto mais leve for,
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
mais rápido será seu período.

Em razão disso, podemos calcular o período, a Pêndulo simples.


frequência e a velocidade angular do oscilador massa-
mola por meio das fórmulas a seguir. No pêndulo simples, o comprimento do o e a
aceleração da gravidade do local in uenciam na
rapidez da oscilação. Quanto maior for o
comprimento do o, maior será o seu período de
oscilação. Já quanto maior for a aceleração da
gravidade em que foi colocado o pêndulo, menor
será o seu período de oscilação. Logo: a MASSA
não altera o período do pêndulo! E sim,
a p e n a s o c o m p ri m e n t o d o o e a
gravidade in uenciam no período.

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fl
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@vestibularesumido

INTRODUÇÃO A
ONDULATÓRIA
Características das Ondas Ondas Unidimensionais: as ondas que se propagam em uma
direção. Exemplo: ondas em uma corda.
Para caracterizar as ondas usamos as
seguintes grandezas: Ondas Bidimensionais: as ondas que se propagam em duas
direções. Exemplo: ondas se propagando na superfície de um lago.
Amplitude: corresponde à altura da
onda, marcada pela distância entre o ponto Ondas Tridimensionais: as ondas que se propagam em todas
de equilíbrio (repouso) da onda até a as direções possíveis. Exemplo: ondas sonoras.
crista. Note que a “crista” indica o ponto
máximo da onda, enquanto o “vale”, As ondas também podem ser classi cadas de acordo
representa a ponto mínimo. com a direção de vibração:

Comprimento de onda: Ondas Longitudinais: a vibração da fonte é paralela ao


Representado pela letra grega lambda (λ), é deslocamento da onda. Exemplo: ondas sonoras
a distância entre dois vales ou duas cristas
sucessivas.

Velocidade: representado pela letra (v), a


Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
velocidade de uma onda depende do meio
em que ela está se propagando. Assim,
quando uma onda muda seu meio de
propagação, a sua velocidade pode mudar.

Frequência: representada pela letra (f),


no sistema internacional a frequência é
medida em hertz (Hz) e corresponde ao
número de oscilações da onda em
determinado intervalo de tempo. A
frequência de uma onda não depende do
meio de propagação, apenas da frequência
da fonte que produziu a onda. Ondas Transversais: a vibração é perpendicular à propagação
da onda. Exemplo: onda em uma corda.
Período: representado pela letra (T), o
período corresponde ao tempo de um
comprimento de onda. No sistema
internacional, a unidade de medida do
período é segundos (s).

Ondas Mecânicas: para que haja


propagação, as ondas mecânicas necessitam
de um meio material, por exemplo, as
ondas sonoras e as ondas em uma corda.
Fórmulas:
Ondas Eletromagnéticas: nesse caso,
não é necessário que haja um meio
material para que a onda se propague, por
exemplo, as ondas de rádio e a luz.

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@vestibularesumido

DIFRAÇÃO E
INTERFERÊNCIA EM
ONDAS
A difração explica o ato de contornar da onda Difração e fendas
ao se deparar com um obstáculo.

Comprimento de onda é a distância


entre a crista de uma onda até a outra
crista.

A difração ocorre em todos os tipos de ondas,


mecânicas e eletromagnéticas.

Na difração por uma fenda, temos


uma imagem com diversos pontos de
luz e pontos sem luz.

Na difração em fendas duplas, temos uma


Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
imagem que é combinação entre a difração e a
interferência das ondas quando atravessam as
fendas. Quando a luz atravessa uma única fenda, temos a formação de
uma imagem com diversos pontos de luz e pontos com ausência
A rede de difração é o conjunto de N de luz, os quais podem ser chamados, respectivamente, de
fendas, espaçadas igualmente, em que, franjas claras ou máximos e franjas escuras ou mínimos.
quando a luz bater, sofrerá difração.

Na difração por uma abertura circular, temos


um orifício circular à frente do aparato.

O termo difração surgiu com


Francesco Grimaldi, vindo do latim,
diffringere, signi cando “quebrar em
pedaços”, já que a luz se fragmentava
em diversas direções.

O primeiro exemplo não é considerado difração


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@vestibularesumido

ELETRIZAÇÃO
CORPO POSITIVAMENTE CARREGADO:

Quando o número de prótons nesse


corpo é maior do que o número de
elétrons.

CORPO NEGATIVAMENTE CARREGADO: CONDUTORES E ISOLANTES:

Quando o seu número de elétrons é Para entender melhor o processo de eletrização, é


maior que o número de prótons. necessário entender a diferença do comportamento elétrico
desses materiais:

Condutores:
QUANTIZAÇÃO DA CARGA ELÉTRICA:
É dito condutor quando possui portadores de carga que
Um corpo muda de estado de podem se movimentar facilmente pela sua estrutura. No
eletrização por perder ou ganhar geral, os metais são ótimos condutores de eletricidade.
elétrons. Assim, a carga elétrica do
corpo é sempre um múltiplo inteiro da Isolantes:
carga do elétron, já que não é possível
ceder ou retirar um número não Um corpo é denominado isolante quando satisfaz uma das
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
natural de elétrons do corpo. Pode-se
dizer que a carga Q adquirida por um
condições a seguir.

corpo é igual ao número n de elétrons O corpo não possui portadores livres de carga elétrica. É o
excedentes ou faltantes multiplicado caso da borracha, do giz, entre outros.
pela carga elétrica elementar e. Tal
que:
O corpo possui portadores de carga elétrica, mas
eles não conseguem se movimentar pela
Q = + - n. e. estrutura e permitir a condução elétrica. É o
caso dos sais no estado sólido, por exemplo, o
Sendo n um número natural inteiro “sal” conhecido como NaCl no estado sólido não
é um condutor de eletricidade, entretanto,
e: 1,6. 10-19 C quando dissociado em meio aquoso, torna-se
um excelente condutor de eletricidade.

PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO:
PRINCÍPIOS DA ELÉTROSTÁTICA:
Nesse processo, há o atrito entre dois materiais
A eletrostática estuda a interação entre cargas isolantes, como os materiais são isolantes, a
elétricas em corpos em equilíbrio eletrostático, carga ca con nada no local onde se deu o
isto é, em corpos nos quais as cargas estão atrito. Devido a isto, o processo de eletrização
distribuídas em equilíbrio e qualquer por atrito presta-se para isolantes, não sendo
movimentação se deve à agitação térmica. útil para condutores.

PRINCÍPIO DA ATRAÇÃO E REPULSÃO: Para determinar quem ca positivo e quem ca


negativo na eletrização por atrito, deve-se
Corpos eletrizados com cargas opostas se recorrer a uma série triboelétrica, como pode
atraem, enquanto corpos eletrizados com ser visto na tabela a seguir:
cargas de sinais iguais se repelem.

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fi
fi
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@vestibularesumido

ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO:

Esse método é preferencialmente utilizado por


condutores, podemos separar o processo de
indução em alguns passos:

O primeiro passo para a eletrização de um corpo por


indução é aproximarmos dele um corpo carregado,
denominado indutor. Isso irá provocar no induzido (corpo
que sofreu a indução) uma separação de cargas.

O segundo passo é realizar, na presença do


indutor, o aterramento do induzido. Isto faz
com que as cargas que estão sendo repelidas,
sejam neutralizadas, pois, quando o contato
com a Terra for feito, elétrons uirão da Terra
ELETRIZAÇÃO POR CONTATO: para o induzido (quando o indutor for positivo
e o induzido for neutro, elétrons uirão da
Hugo cesar
O foco nesse processo Tabosa
de eletrização da Silva - 06838110458
terra para o induzido, deixando o corpo
negativamente eletrizado. Quando o indutor
será em condutores, haverá diferença
for negativo e o induzido for neutro, os
q u a n d o c o n s i d e ra m o s c o n d u t o re s
elétrons uirão do objeto para a terra, por
esféricos idênticos e de raios diferentes,
meio do aterramento, ou seja, o-terra).
será apresentado cada um:
O terceiro passo é desfazer o contato entre o
Condutores esféricos idênticos:
induzido e a Terra na presença do indutor.
Dessa forma, garante-se que o induzido esteja
Para dois condutores A e B, com cargas eletrizado, pois caso des zéssemos o contato
QA e QB, respectivamente, tem-se que com a Terra após afastarmos o indutor, o
a carga nal de cada condutor será excesso de cargas negativas do induzido uiria
exatamente igual à metade da carga para a Terra. É importante ressaltar que nesse
total do sistema. Para N condutores com processo de indução, o indutor e o induzido, ao
mesma carga (q), a carga nal dos nal, terão cargas de sinais opostos.
condutores será: Qf= q/N, sendo Qf a
carga nal.
O último passo é afastarmos o indutor.
É importante ressaltar que para esse tipo de
processo de eletrização, o excesso de elétrons de
um condutor para o outro que se move entre os
condutores.

C o n d u t o re s e s f é ri c o s c o m r a i o s
diferentes:

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fi
fl
fi
fi
fi
fi
fl
fl
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@vestibularesumido

FORÇA ELÉTRICA
LEI DE COULOMB:

De maneira objetiva, a lei de COULOMB diz:

”As forças de interação entre duas partículas


eletrizadas possuem intensidades iguais e são
sempre dirigidas segundo o segmento de reta
que as une. Suas intensidades são diretamente
proporcionais ao módulo do produto das cargas
e inversamente proporcionais ao quadrado da
distância entre as partículas”

Resumindo isso de forma aplicável,


encontraremos a fórmula da força
elétrica, ela é utilizada para calcular a A LEI DE COLOUMB PARA SISTEMAS COM
força de interação entre dois corpos MAIS DE DUAS CARGAS
com cargas q e Q, separados por uma
distância d e acompanhada por uma É comum em alguns exercícios de vestibulares a presença
constante K de proporcionalidade. de três ou mais corpos que estão interagindo entre si,
Equacionando isso: geralmente é pedido para calcular a resultante das forças
atuando em determinada carga.

Hugo cesar Tabosa da Silva


Por ser uma - 06838110458
grandeza vetorial,
direção, sentido e módulo.
a o vetor força elétrica tem

Num sistema com mais de duas cargas, será necessário


Em termos de unidade de medida da Força fazer a soma vetorial para calcular o valor do módulo,
Elétrica em NEWTONS, a distância entre as direção e sentido do vetor resultante. Soma vetorial pode
cargas em METRO, as cargas elétricas em ser estudada no resumo de matemática do Vestibular
COLOUMB. Resumido.

A constante K de proporcionalidade tem valor Para soma de dois vetores, é muito útil a lei dos
de nido para ns de exercício: Portanto: Ko ≅ cossenos aplicada à soma de vetores. Para a
9,0 · 109 N·m2·C-2 obtenção do vetor soma, basta colocar os dois
vetores que se deseja somar em origem
É i m p o r t a n t e re s s a l t a r q u e o s comum, veri car o ângulo α formado entre eles
exercícios de vestibular irão dar no e aplicar a regra do paralelogramo, mostrada a
enunciado os valores e medidas de seguir:
cada constante, deve-se observar se
todas estão no sistema internacional
de unidade de medida (citado acima),
caso não esteja, será necessário
converter para realizar os cálculos
corretamente.

Vetorialmente falando, o vetor força elétrica


terá sua direção e sentido estabelecidos
seguindo a lei de atração e repulsão explorada
anteriormente:

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fi
fi
fi
@vestibularesumido

CAMPO ELÉTRICO
CONCEITUANDO CAMPO ELÉTRICO: Apenas como cálculo de módulo: F= q. E,
nesse caso, a unidade de medida da força é
Prótons e elétrons se atraem, mesmo a em Newtons.
distância, devido à existência de um campo
e l é t ri c o g e ra d o p o r e s s a s c a rg a s . Enquanto a massa é sempre positiva, a carga pode ser
Generalizando, se há ação de uma força a positiva ou negativa. Assim, podemos a rmar que,
distância, a transmissão dessa força é quando a carga de prova é positiva, campo elétrico e
modelada pela existência de um campo força elétrica têm mesma direção e mesmo sentido.
relacionado. No caso em que a carga de prova é negativa, os
sentidos da força elétrica e do campo elétrico são
Em contexto de vestibular, é necessário opostos. De maneira ilustrativa:
saber que o campo elétrico também é uma
grandeza vetorial, portanto, seu módulo,
direção e sentido devem ser estabelecidos
ou calculados conforme a orientação do
exercício.

Pode-se a rmar que uma carga elétrica fonte, Q, cria


em torno de si um campo elétrico, de tal forma que, se
uma carga de prova q (isto é, uma partícula carregada
usada como teste) for colocada nas proximidades da
carga fonte, ela experimenta uma força F. Supondo que
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
as cargas tenham sinais opostos, a ação do campo
criado pela carga fonte sob a carga de prova pode ser
observada na gura: A equação do campo elétrico:

Como visto anteriormente, o campo elétrico pode ser


calculado como:

E= F/|q|, em que F é o valor da força elétrica


estabelecida entre os dois corpos, em newtons, |q|
representa o valor em módulo da carga elétrica. A
unidade de medida no SI (sistema internacional) é dada
por N/C (newton por coulomb).

* sua direção é a mesma da força F que age


Assim, seja um ponto P desse campo sobre a carga de prova q.
elétrico colocado a uma distância d da carga
fonte Q, se uma carga de prova é colocada * seu sentido é o mesmo da força F no caso em que a
no ponto P, conforme observado na gura carga de prova é positiva, e oposto à força no caso em
anterior, ela ca sujeita a uma força de que a carga de prova é negativa.
intensidade Fe. Dessa forma, assim como na
de nição do campo gravitacional, pode-se CAMPO ELÉTRICO GERADO POR CARGAS
de nir o campo elétrico como: PUNTIFORMES:

As cargas puntiformes são as estruturas mais simples


capazes de gerar campos elétricos. Dessa forma, é
muito simples determinar-se o módulo, a direção e o
sentido do campo elétrico gerado por elas.

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fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
@vestibularesumido

Dessa forma, o procedimento utilizado


para a obtenção do campo elétrico no
ponto P pode ser resumido em três
etapas.

Identi cação dos campos criados no ponto de


interesse pelas diversas cargas que o circundam
Para cálculo do campo elétrico gerado no
ponto p, iremos depender da constante Cálculo desses campos, utilizando-se a
eletrostática, da distância do ponto à carga expressão obtida anteriormente:
(em metros), e do valor em módulo da carga
(coulomb)
E= K.|Q|/ d2 .

Soma dos vetores através dos métodos de


decomposição vetorial (recomendável quando há
três ou mais vetores envolvidos) ou da lei dos
cossenos aplicada à soma de vetores.

Generalizando:
Unidade de medida de campo elétrico no SI: N/C ou V/m
(Volt por metro)

Hugo
O C A M Pcesar
GRÁFICOS:
O E L É T R ITabosa da
CO EM TERM O S Silva - 06838110458

Por ser uma equação do segundo grau com a variante


inversamente proporcional, o grá co será um arco de
parábola decrescente, na verdade, o valor do campo
elétrico não está de nido para d = 0. Pode-se dizer que a
carga não sofre a ação do campo elétrico que ela mesma
cria.

CAMPO ELÉTRICO GERADO POR DUAS OU


MAIS CARGAS PUNTIFORMES:

Como já visto anteriormente no quesito de força elétrica,


o cálculo do campo elétrico resultante é igual ao
somatório vetorial dos campos elétricos individuais
gerados por cada uma das cargas.

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fi
fi
fi
@vestibularesumido

CONDUTORES
C o n d u t o re s s ã o m a t e ri a i s q u e
possibilitam a movimentação de
cargas elétricas em seu interior com
grande facilidade. Esses materiais
possuem uma grande quantidade de
e l é t ro n s l i v re s, q u e p o d e m s e r
conduzidos quando neles aplicamos
uma diferença de potencial. Metais
como cobre, platina e ouro são bons
condutores. Condutores elétricos são
materiais de baixa resistividade. A
resistividade é uma propriedade dos
materiais, que caracteriza o quão fácil
os portadores de carga podem se
movimentar através deles.

Os materiais isolantes são aqueles que


oferecem grande oposição à passagem
de cargas elétricas. Nesses materiais,
os elétrons encontram-se, de modo
geral, fortemente ligados aos núcleos
atômicos e , por isso, não são
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
facilmente conduzidos. Materiais como
borracha, silicone, vidro e cerâmica
são bons exemplos de isolantes.
Isolantes elétricos são materiais de
alta resistividade, de modo que os
portadores de carga (elétrons e íons)
têm di culdade de se movimentarem
através dos mesmos.

Tipos de condutores

Sólidos - também chamados condutores


metálicos, caracterizam-se pelo movimento dos
elétrons livres e pela forte tendência de doar
elétrons;

Líquidos - também chamados condutores


eletrolíticos, caracterizam-se pelo movimento de
cargas positivas (cátions) e negativas (ânions).
Essa movimentação, em sentidos opostos, cria a
corrente elétrica;

Gasosos - também chamados condutores de


terceira classe, caracterizam-se pelo movimento
de cátions e ânions. Ao contrário dos
condutores líquidos, a energia é produzida
através do choque entre as cargas e não
isoladamente.

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fi
@vestibularesumido

CORRENTE ELÉTRICA
A corrente elétrica é o movimento ordenado de DEFINIÇÃO MATEMÁTICA DE CORRENTE
cargas elétricas, como os elétrons, que acontece no ELÉTRICA
interior de diferentes materiais, em razão da aplicação
de uma diferença de potencial elétrico. A corrente Durante certo intervalo de tempo Δt, passa pela seção
elétrica é a grandeza física que nos permite conhecer considerada um número n de elétrons, que totalizam
qual é a quantidade de carga que atravessa a secção uma carga Q negativa de módulo |Q| = ne, em que e é a
transversal de um condutor a cada segundo. De carga elétrica elementar (e = 1,6 ⋅ 10-19 C).
acordo com o sistema internacional de unidades, a
corrente elétrica é medida em Amperes (A).
De ne-se então que a intensidade média de corrente
elétrica através da seção considerada é o quociente do
CORRENTE ELÉTRICA CONTÍNUA módulo da carga elétrica que atravessa a seção pelo
intervalo de tempo em que isso ocorre. Assim:
A corrente elétrica contínua é aquela na qual os
elétrons são forçados a deslocar-se em sentido único.
Isso não signi ca, entretanto, que todos os elétrons
estejam movendo-se ordenadamente, pois o
movimento dos elétrons é caótico. e

Além disso, é importante ressaltar que o Ampere,


u n i d a d e d e m e d i d a d a c o r re n t e e l é t r i c a , é
numericamente igual a Coulomb por segundo:

Hugo cesar Tabosa da1 ASilva


= 1 C/s - 06838110458
CIRCUITO ELÉTRICO

Agora que foi apresentado o conceito de corrente


CORRENTE ELÉTRICA ALTERNADA elétrica, podemos conceituar o circuito elétrico, que será
estudado daqui para frente.
Na corrente elétrica alternada, o sentido do
movimento dos elétrons é periodicamente invertido O circuito elétrico pode ser de nido como o caminho
devido à uma inversão na polaridade do potencial que fechado pelo qual a corrente elétrica pode uir, como
é aplicado ao condutor. Nesse tipo de corrente mostrado na gura:
elétrica, os elétrons permanecem oscilando em torno
da mesma posição, isso faz com que haja menos
perdas de energia em razão do efeito Joule,
transformação de energia elétrica em energia térmica.

Veri ca-se que há um trecho onde os elétrons uem do


polo negativo do gerador para o positivo, considerado
movimento espontâneo dos elétrons, pois são
carregados negativamente eletricamente e são atraídos
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fi
fi
fi
fi
fl
fl
@vestibularesumido
para o polo positivo. CÁLCULO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA EM
UM BIPOLO ELÉTRICO
SENTIDO CONVENCIONAL DA
CORRENTE ELÉTRICA Consideremos um bipolo qualquer, de terminais A e B.
Sejam U o módulo da diferença de potencial entre seus
Pode-se dizer que, no circuito externo, a corrente terminais e i a intensidade de corrente elétrica através
ui do polo positivo para o polo negativo do dele:
gerador, ou seja, de potenciais elétricos maiores
para potenciais elétricos menores. Para facilitar a P= i.U
compreensão, a direção da corrente elétrica é
oposta ao sentido dos elétrons.
Sendo o i o valor da corrente elétrica em Amperes e o U
o valor da diferença de potencial em volt.

A unidade de potência, no SI, é o watt (W).

ENERGIA ELÉTRICA EM UM DIPOLO

Para determinar a energia E consumida ou fornecida pelo


bipolo, devemos multiplicar a potência pelo tempo de
funcionamento t do dipolo, tal que:

E=P.t

Sendo P o valor da potência em Watt e t o valor do


tempo em segundos.

Hugo cesar Tabosa daDetalhe


PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA
CORRENTE ELÉTRICA
Silva - Apesar
importante: 06838110458
do valor de energia ser dado
em Joules, as contas de energia elétrica e os exercícios
apresentados dão os valores em kWh (kilo-watt hora)
Se no “caminho” da corrente elétrica ocorrer uma
bifurcação, a soma das correntes nas derivações 1 kWh = 3,6 x 106 J.
será igual à corrente total, isto é, àquela anterior à
bifurcação. RESISTÊNCIA ELÉTRICA NO CONDUTOR

Seja um condutor, submetido a uma tensão elétrica U,


quando percorrido por uma corrente elétrica i. De ne-
se como resistência elétrica (R) o quociente:

BIPOLO ELÉTRICO

É qualquer dispositivo que apresente dois terminais


elétricos que podem ser ligados a um circuito
elétrico. Quando o bipolo está presente nos
Como se pode notar, a corrente elétrica que
circuitos usuais, a corrente elétrica sempre “entra”
atravessa esses condutores é diretamente
por um dado terminal e “sai” pelo outro terminal.
proporcional à tensão aplicada entre seus
terminais. Em outras palavras, sua resistência
Um bipolo elétrico, quando presente em um dado elétrica é constante (a uma temperatura
circuito, ou está consumindo energia, ou está constante).
cedendo energia a esse circuito.
Essa classe particular de condutores é denominada
Exemplos de bipolo são resistores, lâmpadas, condutores ôhmicos, pois obedecem à primeira lei de
geradores em geral, ferro de engomar, entre Ohm.
outros.

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fl
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@vestibularesumido
GRÁFICO DE UM CONDUTOR ÔHMICO

Esse grá co nos diz que o referido


condutor apresenta resistência elétrica
constante, independentemente da tensão
aplicada ou da corrente que o atravessa

É sempre uma reta.

Necessariamente passa pela origem dos


eixos y 0 < a < 90°.

R= B/ A= cte = tangente geométrica de a.

EFEITO JOULE

Hugo cesar
O efeito Joule consiste na Tabosa da Silva - 06838110458
conversão de energia
elétrica em energia térmica. Esse efeito ocorre
sempre que a corrente elétrica passar através de um
condutor, dado que a resistência elétrica na prática
nunca é nula.

O efeito Joule encontra aplicações em


aquecedores de ambiente, ferros elétricos
de passar roupa, chuveiros elétricos,
soldadores elétricos, fusíveis de proteção
etc

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@vestibularesumido

ASSOCIAÇÃO DE
RESISTORES
Os resistores podem ser conceituados como Se expressarmos matematicamente a dependência da
bipolos elétricos que convertem energia resistência com a área de seção do condutor (A), com o
elétrica exclusivamente em calor, sua seu comprimento (l) e com a sua resistividade (ρ) ou
representação em circuitos elétricos pode sua condutividade (σ), teremos que:
ser vista assim:

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Um resistor ôhmico é aquele que converte energia RESISTORES EM SÉRIE


elétrica exclusivamente em calor, além disso, a sua
resistência deve ser constante (grá co mostrado
anteriormente).

Hugo cesar
RESISTORES Tabosa da Silva - 06838110458
NÃO OHMICOS

A resistência não possui valor constante, porém, em


termos de exercícios de vestibular, os exercícios
considerarão os resistores como ôhmicos.
Pode-se ver na gura que, se uma corrente i entrar pelo
POTÊNCIA DISSIPADA EM UM RESISTOR resistor R1 , ela obrigatoriamente vai percorrer os
POR EFEITO JOULE resistores R2 e R3, ou seja, a corrente que percorre os
três resistores é a mesma. Nesse caso, dizemos que os
resistores estão em série.

Para calcular a DDP total: a diferença de


potencial total é a soma das diferenças de
potencial em cada um dos resistores, isto é:
A primeira relação é mais bem aplicada em
situação que os resistores estão ligados em
pa ralelo, pois a tensão entre eles é
constante, já a segunda relação é melhora
plicada em situação em que os resistores
estão em série, em que a corrente é a Já para o cálculo da resistência equivalente:
mesma para todos. (isso será ainda explicado
nos próximos capítulos). Se houver n resistores em série, a resistência
equivalente em série será simplesmente o somatório de
SEGUNDA LEI DE OHM todas as resistências, ou seja:

A segunda lei de Ohm trata de relacionar a


resistência de um resistor ôhmico com a sua
geometria (comprimento e área de seção) e
o material de que é feito.
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fi
fi
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ASSOCIAÇÃO EM PARALELO CURTO-CIRCUITO

De forma geral, tem-se a ideia de que a única forma de


fazer com que ocorra curto entre dois pontos de um
circuito elétrico é conectá-los através de um condutor
ideal. Nesse caso, percebe-se que a corrente elétrica
passará no o sem resistência.

A DDP entre os pontos B e C é nula, pois não


passará corrente.

Observa-se, pela gura acima, que os


resistores R1 , R2 e R3 estão conectados nos
mesmos nós A e B, portanto a ddp nos
resistores é igual. Quando associados dessa
forma, dizemos que os resistores estão em
paralelo (indicado por //).

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A corrente elétrica, entretanto, não necessariamente
possui o mesmo valor nos resistores, ela pode ser
calculada pelas relações conhecidas das leis de ohm e a
corrente total no circuito é:

Já a resistência equivalente é denominada assim:

Se houver n resistores R iguais em paralelo, a


resistência equivalente será: Requivalente= R/n

A resistência equivalente em paralelo é sempre menor


do que a menor das resistências da associação

DICA: Uma fórmula bastante utilizada é a do cálculo


da resistência entre dois resistores em paralelo é
fazendo o “produto pela soma” dos resistores
estabelecidos

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fi
fi
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RESISTORES NO DIA
A DIA
FUSÍVEIS E DISJUNTORES

São dispositivos de segurança de circuitos


que limitam a quantidade de corrente que
pode passar naquele ramo do circuito
onde eles estão ligados. Os fusíveis se
a b re m q u a n d o a c o r re n t e q u e o s
atravessa passa do limite estipulado. Os
disjuntores têm a mesma função, porém
podem ser rearmados quando a corrente
que o atravessa excede o limite
estipulado.

Os resistores são dispositivos eletrônicos


cuja função é a de transformar energia
elétrica em energia térmica. Também

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chamados de resistências, estão presentes
em aparelhos como chuveiros, televisores,
computadores, aquecedores, ferro de
p a s s a r ro u p a , r á d i o s, l â m p a d a s
incandescentes, dentre outros.

A PONTE DE WHEATSTONE

A equação anterior é a condição de


equilíbrio na ponte de Wheatstone.

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INSTRUMENTOS DE
MEDIDAS ELÉTRICAS
A medida de corrente elétrica
medida de diferença de potencial. Para realizar a
Um aparelho capaz de indicar a presença de corrente medida de voltagem utilizamos aparelhos
elétrica em um circuito elétrico é denominado de denominados de voltímetros. Assim como no caso
galvanômetro. Se for possível graduar a escala desse do amperímetro, existem também voltímetros
aparelho ele receberá o nome de amperímetro, o qual analógicos e digitais. Ambos são muito utilizados,
possibilita a medição da intensidade da corrente porém o voltímetro digital possibilita a melhor
elétrica. Existem tanto amperímetros digitais quanto leitura do valor da ddp como também a certeza do
amperímetros analógicos, ambos são muito utilizados, que está sendo medido.
no entanto o digital permite maior precisão nos
resultados. Para medir a ddp entre as extremidades de um
resistor, por exemplo, deve-se conectar o voltímetro
Para medir a corrente em um circuito em paralelo com a resistência. Esse aparelho, assim
elétrico deve-se ligar o amperímetro em como o amperímetro, também possui uma
série com o circuito. Contudo, esse resistência interna. Assim é desejável que a corrente
aparelho possui em seu interior uma que se desvia para o voltímetro seja a menor
resistência elétrica, cujo valor deve ser possível, de forma que ao introduzir o voltímetro a
perturbação causada seja desprezível. Sendo assim,
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acrescido à resistência do circuito ao
realizar os cálculos. De forma a tornar os voltímetros são construídos com uma resistência
interna mais alta possível.
desprezível a resistência do amperímetro,
esse aparelho é construído com a menor
resistência interna possível.

A medida de resistência

Para medir o valor de uma resistência utiliza-se um


aparelho chamado ohmímetro, no entanto, se
tivermos um multímetro, aparelho que tem
capacidade de medir valores de voltagem, corrente
elétrica e a resistência do resistor, podemos medir o
valor da resistência de um resistor. Para realizar essa
A medida de voltagem medida basta conectar as ponteiras do multímetro
nos terminais do resistor.
A medida de voltagem é mais conhecida como

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GERADORES,
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RECEPTORES E SUAS
ASSOCIAÇÕES
GERADORES ELÉTRICOS energia por efeito Joule.

Os geradores elétricos são dispositivos que convertem A ddp entre os polos de um gerador pode ser calculada
qualquer forma de energia em energia elétrica, assim:
portanto, são dispositivos ativos.

Como exemplo de geradores do nosso dia a


dia, temos as pilhas e as baterias. Esses
dispositivos têm como objetivo manter uma
diferença de potencial (ddp), designada pela Em termos grá cos dessa equação
letra U (medida em volts), constante nos
terminais do circuito a m de garantir uma
c o r re n t e e l é t ri c a q u e a l i m e n t e o s

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elementos do circuito para que eles possam
cumprir as suas nalidades

No circuito externo, supondo que a corrente elétrica


se deva ao movimento das cargas positivas, o
movimento dessas cargas se dá do polo positivo para o
polo negativo do gerador. Ao chegar ao polo negativo,
há a necessidade de ela retornar ao polo positivo a m
de que a corrente não cesse. Portanto, dentro do
gerador, a carga realiza um movimento contra o campo
elétrico, com gasto de energia. É por esse motivo que
há o consumo de uma forma de energia qualquer para
a realização deste trabalho, daí o nome força
eletromotriz (fem) para a tensão ε entre as placas do Pelo grá co, podemos observar que quando a corrente
gerador. Portanto, no interior do gerador, a corrente é zero, a ddp U nos terminais é igual à força
elétrica é do polo negativo para o positivo. eletromotriz ε do gerador.

No caso dos geradores reais, tais como as Para um determinado valor de corrente, a
pilhas, parte da energia elétrica obtida é ddp U nos terminais do gerador é igual a
dissipada no próprio gerador, pois a pilha, zero. Esse valor de corrente é denominado
sendo atravessada por corrente, dissipa corrente de curto-circuito (icc).
parte da energia por efeito Joule

Caso um gerador seja ideal:

U=ε

Entretanto, para situações reais, os aparelhos como


pilhas e baterias são geradores reais, ou seja, dissipam

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fi
fi
fi
fi
fi
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Em resumo, a força eletromotriz ε do gerador é a Potência total é a potência total gerada,


máxima tensão elétrica (volts) que o gerador pode sem dissipação de energia, escreveremos
fornecer. Essa tensão só é obtida com o gerador em como Pt
aberto, ou seja:
Potência útil é a potência “real”, aquela que sabemos
U=ε i=0 que sofrerá perda de energia, representada por Pu

Existe um valor de corrente no qual a ddp nos Potência dissipada é a potência que dissipará energia
terminais do circuito é nula, essa corrente é chamada no sistema, representada por Pd
corrente de curto-circuito, em que:
Para ns de cálculos:
U= 0 e i=icc
Pu: U.i, medida em Watt
LEI DE POUILLET: CORCUITO GERADOR-
RESISTOR PT: ε.i, sendo ε a força eletromotriz

Caso haja uma resistência acoplada ao gerador, calcula- Pd: r. i2


se a corrente elétrica que passa através do gerador por
meio da Lei de Pouillet. Pelo princípio da conservação de energia, a potência
útil é a potência total menos a potência dissipada nos
terminais do circuito:

Pu = Pt – Pd

Podemos tirar daí, uma expressão matemática:


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Em termos grá cos, temos:

Para calcular a corrente elétrica que passa pelo sistema,


usamos a lei de pouillet:

A resistência equivalente do sistema é dada


por

Req: R + r

ENERGIA E POTÊNCIA ELÉTRICA NO


GERADOR RENDIMENTO DE UM GERADOR

Podemos dividir a potência no gerador da seguinte


forma

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fi
fi
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Em série:

Os geradores estão associados em série quando os


polos dos elementos da associação estão ligados aos
polos opostos dos elementos que o antecedem e o RECEPTORES ELÉTRICOS
sucedem, como uma associação de pilhas
É o elemento passivo do circuito que tem por
Podemos calcular a resistência equivalente, nalidade transformar energia elétrica em outra forma
a força motriz equivalente em sistemas de qualquer de energia que não seja exclusivamente
geradores associados em série térmica.

Para Resistência equivalente: Um bom exemplo é o motor elétrico.

No caso dos receptores, o movimento das cargas no


circuito externo não é espontâneo. É por esse motivo
que a tensão e’ nos terminais do receptor é chamada
força contraeletromotriz (fcem).
Para Força Eletromotriz equivalente:

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Associação em paralelo:

Dizemos que dois ou mais geradores estão


associados em paralelo quando seus polos
positivos estão ligados juntos, o mesmo
ocorrendo com os polos negativos. Nessa
situação, a ddp entre os terminais é a A corrente elétrica no gerador vai do polo negativo
mesma para todos os geradores. para o positivo. DICA PARA DECORAR: A
corrente “sobe” a escada. Já num receptor,
Também podemos calcular a resistência equivalente e a a corrente elétrica “desce” a escada, ou
força eletromotriz equivalente: seja, movimento contrário do que no
gerador, indo do polo positivo para o
Para a resistência equivalente: negativo.

Para ns de cálculos num receptor real

Para força eletromotriz equivalente:

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fi
fi
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Em termos de grá cos: Dica importante: Observar o sentido que


a corrente passa no circuito é essencial
pa ra veri ca r se a corrente está
passando por um gerador (polo negativo
para positivo) ou receptor (polo positivo
para negativo).

Pela análise do grá co, podemos identi car que se a


corrente é nula, então U = e’.

Como calcular a corrente elétrica partindo da


lei de poulliet de um circuito: gerador-
resistor-capacitor

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ENERGIA E POTÊNCIA ELÉTRICA DO
RECEPTOR

Também podemos estabelecer a potência recebida do


gerador, útil e dissipada no receptor

PR: U.i

Pu: ε’.i

PD: r’.i2

RENDIMENTO DE RECEPTORES

Num circuito elétrico, o gerador fornece


energia ao receptor real (com dissipação de
energia).

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fi
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CAMPO MAGNÉTICO
Fenômenos magnéticos: CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME

Quando colocamos um ímã em forma de barra, em o campo em que a sua intensidade, direção e sentido
contato com limalha de ferro, observamos que a são iguais em todos os pontos, e as linhas de indução
limalha adere principalmente nas suas extremidades, magnética são retas paralelas entre si, igualmente
denominadas polos do ímã orientadas.

Existe a propriedade da inseparabilidade


dos imãs, experimentos mostram que não
é possível separar os polos magnéticos de
um ímã. Portanto, ao tentar separá-los,
surgem dois novos ímãs, com seus polos
norte e sul.

CAMPO MAGNÉTICO

Nas proximidades de um ímã, onde


veri ca-se sua ação, podemos a rmar que
existe um campo magnético. Esse campo
magnético é descrito por um vetor CONVENSÃO DO VETOR CAMPO
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indução magnética, cuja unidade no SI é
dada em tesla (T)
MAGNÉTICO

Para ns didáticos, podemos lembrar que as linhas


de indução saem do polo norte e vão para o sul.

O vetor indução magnética ρ (B) é


tangente às linhas de indução magnética,
similarmente ao campo elétrico ρ (E) em
relação às linhas de campo elétrico.

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fi
fi
CARGAS EM
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MOVIMENTO EM
CAMPO MAGNÉTICO
INTERAÇÃO ENTRE CARGA ELÉTRICA E
CAMPO MAGNÉTICO

O campo magnético não age sobre cargas em


repouso, é experimental.

O campo magnético não age sobre cargas


que se movimentam na mesma direção do
campo.

No caso de uma carga que se move em


uma direção que não é a mesma do
campo, observa-se experimentalmente
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que ela ca sujeita a uma força de origem
magnética
É importante ressaltar que cargas que se movimentam
Cálculo da força magnética que age em uma carga
paralelamente ao campo, a força magnética que age
em movimento.
sobre a carga é NULA.

Caso o ângulo θ seja igual a 90°, ou seja, o


vetor velocidade e o vetor indução são
perpendiculares, a carga elétrica executará
um movimento circular uniforme, como
DICA PARA GRAVAR A FÓRMULA: observado na gura a seguir:

Futebol mundial Queria Ver Brasil Ser Tetra

Mas como determinar sua direção e sentido?

Utilizando a REGRA DA MÃO DIREITA

A regra da mão direita é de utilização bastante


prática. Com a mão direita espalmada, colocam-se os
dedos apontando na direção de ρ B e o polegar na
direção da velocidade ρ v. A força magnética é então
perpendicular à palma da mão se a carga for positiva,
ou perpendicular às costas da mão se a carga for
negativa, ou seja, de sentido oposto à força que age
sobre a carga positiva

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fi
fi
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Para ns de cálculos nos exercícios, será


pedido o Raio (R) da circunferência e o
Período (T) do movimento, que podem ser
calculados como:

DICA PARA GRAVAR A FÓRUMA:

”Ramon, Me Vê um QuiBe”

Para calcular o período:

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DICA PARA GRAVAR A FÓRMULA:

“Tinha Duas Pimentas no Meu Quibe”

Passaremos agora a descrever


quantitativamente e qualitativamente a
relação entre corrente elétrica e campo
magnético

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fi
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FORÇA MAGNÉTICA
SOBRE OS FIOS
CORRENTE RETILÍNEA COMO FONTE DE Como identi car o sentido das linhas de
CAMPO MAGNÉTICO indução usando a mão direita?

Consideremos um o muito longo, retilíneo, determinado pela regra da mão direita envolvente. Para
percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i. se aplicar essa regra, envolve-se o o com a mão direita
e com o polegar apontando no sentido convencional da
Se aproximarmos uma agulha imantada desse o, corrente, os demais dedos irão apontar o sentido das
perceberemos que ela sofre um desvio, indicando a linhas de indução
presença de um campo magnético gerado por essa
corrente.

Dessa forma, conclui-se que o campo


magnético em torno do o é representado
por linhas de indução que formam
circunferências concêntricas com o o,
conforme indicado na gura a seguir.

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E seu MÓDULO?

FORÇA MAGNÉTICA GERADA EM UM FIO


RETILÍNEO PERCORRIDO POR CORRENTE
ELÉTRICA
Dessa forma, conclui-se que o sentido das
linhas de indução é anti-horário

Onde θ é o ângulo formado entre o sentido da


corrente e o campo magnético

CORRENTE CIRCULAR (EM UMA ESPIRA)


COMO FONTE DE CAMPO MAGNÉTICO

Pela regra da mão direita envolvente,


podemos determinar o sentido e a direção
do vetor indução magnética, conforme a
gura a seguir:

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fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
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Polo sul magnético: face da espira por onde as linhas


de indução entram. No caso, o observador OA olha
para um polo sul, pois para ele as linhas de indução
penetram no plano da espira.

Polo norte magnético: face da espira por


onde as linhas de indução saem. No caso, o
observador OB olha para um polo norte,
pois para ele as linhas de indução saem do
plano da espira.

DICA: Uma alternativa de se veri car o


polo é por meio do sentido da corrente
COMO CALCULAR SEU MÓDULO? elétrica. Se estamos do lado da espira em
que o sentido da corrente é horário,
estamos observando um polo sul
(FORMATO DE S ), se o sentido da
c o r re n t e é a n t i - h o r á ri o, e s t a m o s
observando um polo norte (FORMATO DE
N).

CAMPO MAGNÉTICO GERADO POR UM


SOLENOIDE PERCORRIDO POR
CORRENTE ELÉTRICA

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POLOS MAGNÉTICOS ASSOCIADOS À


ESPIRA PERCORRIDA POR CORRENTE
ELÉTRICA

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