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FÍSICA
@vestibularesumido
Capítulos de Física
5. MOVIMENTO CIRCULAR……………………………………….…………………..……….…..PÁG 14
6. FORÇAS DE ATRITO……………………………………………….……………….………….…..PÁG 17
Hugo cesar
10. ENERGIA Tabosa da Silva - 06838110458
MECÂNICA………………………………………………………….………………… PÁG 23
17. TERMOMETRIA…………………………………………………………..…………………..……..PÁG 31
18. DILATOMETRIA…………………………………………………………..………………..………..PÁG 32
20.CALORIMETRIA………………………………………..………..……………………..…………..PÁG 35
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21. GASES……………………………………………………..……………………………..…….….…….PÁG 36
26.ESPELHOS ESFÉRICOS…………………………..………………………………………..………PÁG 42
29.INTRODUÇÃO À ONDULATÓRIA…………………………..………………………..…………PÁG 48
34. CONDUTORES……………………………..…………………………………….………....………PÁG 55
36.ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES…………………………..………………………..…..……..PÁG 59
40.CAMPO MAGNÉTICO…………………………..…………………………………..……..………PÁG 67
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INTRODUÇÃO A CINEMÁTICA
ESCALAR E MOVIMENTO
O que é cinemática? Nesse sentido, a cinemática se preocupa em saber
a velocidade média de um carro ou em quanto
A cinemática estuda o movimento dos tempo dois ciclistas vão se encontrar, por
corpos, indicando o deslocamento, a velocidade exemplo.
e a aceleração em cada instante. Porém, neste
ramo da Física, não são consideradas a
massa dos corpos nem as forças que A partir de agora, nas próximas seções do artigo, vamos
são aplicadas sobre eles. focar no estudo de cinemática escalar. Você aprenderá os
conceitos e também as fórmulas para aplicar os
cálculos.
É possível, com base na cinemática, calcular a
velocidade de um carro numa pista de corrida,
saber quanto tempo falta para a chegada de um Cinemática: espaço
avião ao seu destino, identi car a aceleração
média de um corredor durante um trajeto, Considere um corpo se movendo, como um carro, por
entre outros exemplos. exemplo. Ele se desloca em uma trajetória conhecida e sua
posição inicial está indicada, a qual é de nida como ‘O’.
Digamos que ele se moveu de ‘O’ até o ponto ‘V’.
A cinemática se divide em duas frentes: Dessa forma, a trajetória entre o ponto de partida e o
vm = ΔS/Δt
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MOVIMENTO
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UNIFORMEMENTE VARIADO
E MOVIMENTO VERTICAL
Movimento uniformemente variado (MUV) A fórmula expõe que a velocidade de um corpo/móvel
trata-se de um movimento no qual a mudança de varia de forma linear com a sua aceleração. Logo, por
velocidade, chamada de aceleração, ocorre a uma exemplo, se o móvel possui uma aceleração de 10m/s2,
taxa constante. O movimento uniformemente variado é isso signi ca que a velocidade deste móvel aumentará
um caso particular do movimento variado. 10m/s a cada segundo.
Neste, a velocidade apenas varia, enquanto naquele a
velocidade varia de maneira constante, isto é, Preste bastante atenção nos grá cos de MUV e os seus
sua magnitude sofre acréscimos ou reduções iguais, a respectivos eixos, pois através de uma leitura correta do
cada segundo. grá co você pode ganhar tempo e resolver questões
desse estilo de modo fácil, entenda:
Introdução sobre o movimento
uniformemente variado
Movimento vertical
Com base nisso, vamos mostrar como são os
grá cos de movimento uniformemente variado O movimento vertical resumidamente irá cair no seu
para os casos acelerado, em vermelho, e vestibular duas situações, e você terá que saber lhe dar
retardado, em azul, partindo de uma velocidade com elas.
inicial não nula:
A primeira: Os vestibulares sempre cobram dizendo que
uma pessoa/objeto vai cair em “queda livre” isso
signi ca que esse objeto/pessoa OBRIGATORIAMENTE
terá velocidade inicial igual a ZERO.
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INTRODUÇÃO A CINEMÁTICA
VETORIAL
Cinemática vetorial A regra do paralelogramo diz que é
preciso construir um paralelogramo com
A cinemática vetorial, a direção e o sentido do movimento são os dois vetores existentes, de forma que
considerados e, portanto, é preciso fazer uso dos vetores. Eles são eles quem em lados adjacentes. Para isso,
os responsáveis por orientar os movimentos. junte o início dos dois vetores, formando
um ângulo de 90º entre eles. Agora, é
preciso traçar duas linhas, partindo das
Em relação aos conceitos aprendidos, estes são, basicamente, os duas pontas dos vetores (onde estão as
mesmos que os da cinemática escalar. Porém, os cálculos echas), fazendo com que elas se
apresentam certas variações, já que incluem o deslocamento encontrem e nalize o desenho do
vetorial. paralelogramo.
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LANÇAMENTO HORIZONTAL
E LANÇAMENTO OBLÍQUO
O lançamento horizontal possui Já para a parte vertical, temos:
características especí cas, como:
Na física como é calculado tempo, distância É muito importante ter uma boa organização
percorrida, velocidade e aceleração em nesse momento dividindo os eixos em
situações como essa? horizontal(MU) e vertical.
x = v .t
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fl
fi
fi
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Utilizando a fórmula conhecida como sorverão:
Abaixo, seguem as fórmulas utilizadas no lançamento
oblíquo:
Na horizontal:
x = x0 + vx . t
Na vertical:
Sen60° = CO/H
H=Vbuquê= 7/0,87 > Vbuquê= 8m/s
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MOVIMENTO CIRCULAR
O movimento circular (MC) é aquele realizado por um Deslocamento angular
corpo numa trajetória circular ou curvilínea.
Representado por Δφ (delta phi), o deslocamento
Há grandezas importantes que devem ser angular de ne a posição angular nal e inicial da
c o n s i d e ra d a s n a re a l i z a ç ã o d e s s e trajetória.
movimento, como o período e a frequência.
Posição angular
Δt. intervalo de tempo do movimento (s)
S: posição (m)
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m: massa (Kg)
2π equivale a 1 volta.
Por isso, a posição em um instante qualquer 100π equivale a x voltas > X= 50voltas.
depende da posição inicial. Também, depende da
velocidade angular e de quanto se passou desde
o início da contagem.
Dica: Sabemos que nem tudo no vestibular
A posição inicial e a velocidade angular são precisamos fazer de maneira criteriosa para
constantes. acertar todas as questões. Quem é aprovado
rapidamente aprende a jogar com malícia! Uma
Maneira rápida de resolver este exercício por
exclusão é:
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O exercício disse que a frequência do ventilador
após 20s que foi ligado chegou a 300rpm. Logo, por
uma simples regra de três, de cabeça sabemos que
SE o ventilador tivesse um movimento circular
uniforme, ou seja: sem variar a velocidade, ele teria
dado 100 voltas em 20 segundos. Como chegamos
nesse valor:
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FORÇAS DE ATRITO
Até agora, para calcularmos a Atrito Estático e Dinâmico
força, ou aceleração de um corpo,
consideramos que as superfícies Quando empurramos um carro, é fácil observar que até o carro entrar em
por onde este se deslocava, não movimento é necessário que se aplique uma força maior do que a força
exercia nenhuma força contra o necessária quando o carro já está se movimentando.
movimento, ou seja, quando
aplicada uma força, este se Isto acontece pois existem dois tipo de atrito: o estático e o dinâmico.
deslocaria sem parar.
Hugo
• Se opõecesar
ao movimento; Tabosa
Então: da Silva - 06838110458
•
Depende da natureza e da
rugosidade da superfície
(coe ciente de atrito);
•
É proporcional à força
normal de cada corpo;
Atrito Dinâmico
•
Tr a n s f o r m a a e n e r g i a
cinética do corpo em outro
tipo de energia que é É aquele que atua quando há deslizamento dos corpos.
liberada ao meio.
A força de atrito é calculada pela Quando a força de atrito estático for ultrapassada pela força aplicada ao
seguinte relação: corpo, este entrará em movimento, e passaremos a considerar sua força de
atrito dinâmico.
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APLICAÇÕES DAS
LEIS DE NEWTON
Algumas pessoas vêm a esse mundo para marcá-lo Nessa Lei, temos a aplicação de tudo o que foi
de forma positiva e deixam um legado que visto como conceito na 1ª Lei de Newton. Ou
transcende gerações. Esse é o caso de Isaac seja, aqui, são aplicados os aprendizados de que precisamos
Newton (1643-1727), um estudioso inglês de exercer uma força proporcional à massa para colocar um
diversas áreas, mas que obteve grande destaque no determinado corpo em movimento.
campo das ciências exatas.
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fl
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DINÂMICA DO
MOVIMENTO CIRCULAR
O movimento circular é um tipo de movimento A gura acima mostra a trajetória de um móvel
em que um objeto se desloca em uma que executa um movimento circular uniforme, ou
trajetória circular, mantendo sempre a mesma seja, com velocidade tangencial (v) constante. Caso
distância em relação a um ponto xo, chamado sua velocidade apresente aceleração ou
centro. Este tipo de movimento é observado desaceleração constante, o movimento
em diversos fenômenos da natureza, como a executado por esse corpo
órbita dos planetas ao redor do sol, o é circular uniformemente variado.
movimento de pêndulos e o funcionamento de
roda-gigantes. Movimento circular uniforme (MCU)
No movimento circular uniforme (MCU), a
Para compreender o movimento circular, é necessário velocidade tangencial com a qual o móvel desloca-
entender alguns conceitos importantes, como a velocidade se permanece constante e pode ser escrita como a
angular, a aceleração centrípeta, a força centrípeta e o divisão entre o deslocamento (ΔS) e
momento angular. o intervalo de tempo do movimento (Δt):
R – raio da circunferência
T – período
Chamamos de velocidade angular (ω) a
variação do ângulo θ formado entre o raio e seus
eixos horizontal e vertical. Observe a gura
abaixo:
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fi
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ω – velocidade angular
A velocidade angular média pode ser calculada,
portanto, por meio do deslocamento angular de uma
vo l t a c o m p l e t a ( 2 π e m r a d i a n o s ) d i v i d o
pelo período (T) dessa volta. Além disso, devemos
lembrar que período (T) e frequência (f) de rotação são
grandezas inversas. Há, portanto, mais de uma forma
de calcularmos a velocidade angular de um movimento
circular:
Hugo
f - frequência
cesar Tabosa da Silva - 06838110458
De acordo com o Sistema Internacional de Unidades
(SI), a unidade utilizada para calcularmos a velocidade
angular é o radianos por segundo (rad/s). Lembre-
se:
• 1 radiano é o ângulo cujo arco (ΔS) tem O momento angular é uma grandeza vetorial que
comprimento igual ao raio (R) da sua indica a quantidade de movimento angular que um
circunferência. objeto possui em relação a um ponto xo. É calculado
• Uma volta completa em torno de uma pelo produto da massa do objeto, sua velocidade
circunferência equivale a 360º ou 2π radianos. angular e o raio da trajetória circular.
Caso saibamos a frequência de rotação de um móvel
e queiramos determinar seu período, ou vice-versa,
Algumas aplicações práticas do movimento
podemos usar a identidade apresentada abaixo:
circular incluem o funcionamento de
motores de combustão interna, em que
pistões e bielas se movem em trajetórias
circulares, e a produção de energia elétrica
em usinas hidrelétricas, em que turbinas
giram em torno de eixos centrais.
A frequência é o inverso do período, e vice-versa.
A unidade de frequência no SI é o hertz (Hz), que é
Em resumo, o movimento circular é um fenômeno
equivalente à unidade s-1 (unidade que mede a
comum na natureza, que pode ser explicado por meio
quantidade de oscilações ou rotações
de conceitos como velocidade angular, aceleração
completadas a cada segundo). Outra unidade
centrípeta, força centrípeta e momento angular. Seu
comumente usada para frequência é o rpm (rotações
entendimento é essencial para a compreensão de
por minuto). Para convertermos essas unidades basta
diversos processos da física e para a resolução de
lembrarmos que 1 Hz = 60 rpm.
problemas práticos em diversas áreas.
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TRABALHO, POTÊNCIA E
RENDIMENTO
O trabalho, a potência e o rendimento são Uma máquina térmica consome 1000 J de energia
conceitos fundamentais em física que têm térmica e produz 250 J de trabalho útil. O rendimento
a plicação em diversas áreas, como a da máquina é dado por η = E_out / E_in = 250/1000 =
mecânica, a eletricidade e a termodinâmica. 0,25 ou 25%. Isso signi ca que 75% da energia térmica
consumida não é utilizada para produzir trabalho útil e
O trabalho é a transferência de energia de um sistema é dissipada na forma de calor.
para outro. É de nido como o produto da força aplicada
em um objeto pela distância percorrida pelo objeto na Em resumo, o trabalho, a potência e o
direção da força. Assim, o trabalho é dado pela fórmula rendimento são conceitos fundamentais em
W = Fdcos(θ), onde W é o trabalho, F é a força, d é a física que têm aplicação em diversas áreas
distância percorrida e θ é o ângulo entre a direção da da ciência e tecnologia. O entendimento
força e a direção do movimento. desses conceitos é essencial pa ra a
resolução de problemas práticos e para o
A potência é a medida da taxa de transferência de desenvolvimento de tecnologias e cientes e
energia. É de nida como a quantidade de trabalho sustentáveis.
realizado em uma unidade de tempo. Assim, a potência é
dada pela fórmula P = W/t, onde P é a potência, W é o
trabalho e t é o tempo.
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
O rendimento é a medida de e ciência de um processo
que envolve trabalho e energia. É de nido como a razão
entre a energia útil obtida e a energia total consumida.
Assim, o rendimento é dado pela fórmula η = E_out /
E_in, onde η é o rendimento, E_out é a energia útil
obtida e E_in é a energia total consumida.
Exemplo de trabalho:
Exemplo de potência:
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ENERGIA MECÂNICA
A energia mecânica é a energia
Fórmula de energia potencial gravitacional
que um objeto possui devido
ao seu movimento e à sua
posição em relação a um A energia potencial gravitacional é aquela contida em corpos que
referencial. Ela é a soma da tenham alguma altura em relação à Terra, em razão da gravidade. A
energia cinética e da energia fórmula da energia potencial gravitacional é mostrada a seguir:
potencial de um sistema. A
energia cinética é a energia EpG = mgh
associada ao movimento do
objeto, enquanto a energia A energia mecânica no sistema conservativo é igual em todos os
potencial é a energia associada pontos.
à posição do objeto em relação
a uma referência. EPG – energia potencial gravitacional
g – aceleração da gravidade
h – altura
x – deformação (m)
EC – energia cinética
m – massa
v – velocidade
p – quantidade de movimento
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TEOREMA DE TORRICELLI
E STEVIN
Os teoremas de Torricelli e Stevin são importantes conceitos em física que descrevem a
relação entre a pressão, a área e a velocidade dos uidos em movimento.
O teorema de Torricelli estabelece que a velocidade de saída de um uido em um orifício é igual à velocidade
que o uido adquiriria se caísse livremente na mesma altura. Em outras palavras, a velocidade de um uido em
um orifício é dada por V = √(2gh), onde V é a velocidade do uido, g é a aceleração da gravidade e h é a altura do
uido em relação ao orifício.
O teorema de Stevin, por sua vez, estabelece que a pressão em um uido em repouso é a
mesma em todas as direções e é diretamente proporcional à altura da coluna de uido
acima do ponto de referência. Isso signi ca que a pressão em um uido é dada por P =
ρgh, onde P é a pressão, ρ é a densidade do uido, g é a aceleração da gravidade e h é a
altura da coluna de uido.
Esses teoremas são aplicados em diversas situações práticas, como no cálculo da velocidade da água em uma
torneira, a pressão em um tanque de armazenamento de líquidos, ou até mesmo em sistemas de irrigação.
Hugo
Exemplo cesar
Torricelli:
de aplicaçãoTabosa da Silva - 06838110458
do teorema de
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TEOREMA DE PASCAL E
ARQUIMEDES
Exemplo de aplicação do teorema de Pascal:
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LEIS DE KEPLER
As leis de Kepler são três leis que
descrevem o movimento dos planetas
em torno do Sol. Elas foram descobertas
pelo astrônomo alemão Johannes Kepler
no século XVII e representam uma das
ma iores contribuições pa ra a
compreensão do movimento planetário.
T² ∝ a³
(365 dias)² ∝ a³
ou
Segunda lei de Kepler (lei das áreas): A
linha que conecta o planeta ao Sol varre áreas a³ = (365 dias)²
iguais em tempos iguais. Isso signi ca que os
planetas se movem mais rapidamente quando a³ = 133225 dias²
estão mais próximos do Sol e mais lentamente
quando estão mais distantes. a ≈ 149,6 milhões de km
LEIS DA GRAVITAÇÃO
UNIVERSAL
As leis da gravitação universal foram formuladas por Usando a primeira lei da gravitação universal de
Isaac Newton no século XVII e descrevem a força que Newton, podemos calcular a força gravitacional entre
age entre duas massas devido à sua atração gravitacional. os dois corpos:
F = 1,25 x 10^-7 N
Segunda lei da gravitação: A força da gravidade Portanto, a força gravitacional entre os dois
que age sobre um objeto é diretamente proporcional à corpos é de 1,25 x 10^-7 N. É importante
sua massa e inversamente proporcional ao quadrado da nota r que a força é extrema mente
distância entre ele e o objeto que o atrai. pequena, o que mostra que a gravitação é
u m a f o r ç a re l a t i v a m e n t e f r a c a e m
Terceira lei da gravitação: A força de atração comparação com outras forças
gravitacional entre dois objetos é igual em magnitude e fundamentais da natureza.
oposta em direção.
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EQUILÍBRIO DE CORPOS
EXTERNOS
O equilíbrio de corpos
externos é um conceito
i m p o rt a n t e d a f í s i c a q u e
descreve a condição em que
um corpo está em repouso ou
movimento retilíneo uniforme
sem que haja aceleração
resultante sobre ele . Isso
signi ca que todas as forças
que atuam sobre o corpo se
equilibram.
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Fat = Fa
μ x N = 20 N
ΣFy = 0
N-P=0
N=P
N = 5 x 9,81 = 49,05 N
μ x 49,05 N = 20 N
μ = 20 N / 49,05 N
Hugo
μ = 0,407
cesar Tabosa da Silva - 06838110458
Portanto, a força de atrito entre o
bloco e a mesa é de:
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IMPULSO E QUANTIDADE
DE MOVIMENTO
O capítulo de Física sobre impulso e quantidade de movimento trata da relação entre a
força aplicada sobre um objeto e a variação de sua quantidade de movimento.
A quantidade de movimento de um objeto é dada pelo produto de sua massa pela sua velocidade: p = m * v. Já o
impulso é de nido como a integral da força em relação ao tempo: J = ∫ F dt.
Quando um jogador de futebol chuta a bola, ele aplica uma força sobre ela durante um
intervalo de tempo, o que gera uma variação na quantidade de movimento da bola.
Durante uma colisão entre dois carros, a quantidade de movimento total do sistema é
conservada, mesmo que haja uma variação na quantidade de movimento de cada carro.
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
Quando um astronauta está utuando no espaço e empurra uma ferramenta, ele se move
na direção oposta com uma velocidade proporcional à massa da ferramenta e à força
aplicada.
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TERMOMETRIA
Controle da temperatura em processos industriais,
como em cozinhas industriais, fábricas de alimentos,
cervejarias, entre outros.
DILATOMETRIA
O capítulo de Dilatometria na Física é Exemplo de dilatação linear:
responsável por estudar a dilatação dos
corpos, que é o aumento ou diminuição do
tamanho dos mesmos quando submetidos
a variações de temperatura. Esse estudo é
i m p o r t a n t e e m d i v e rs a s á re a s d o
conhecimento, como a engenharia civil, a
indústria automobilística e a produção de
materiais.
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Δvrec. = V0 . γrec . ΔT V – V0 = V0 . γ . ΔT
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PROPAGAÇÃO DE CALOR
O capítulo de Propagação de Calor na
Física estuda a transferência de calor Exemplos mais cobrados nos vestibulares:
entre corpos que se encontram em
diferentes temperaturas. O calor pode
ser transferido de três maneiras:
condução, convecção e radiação.
Hugo
A radiação cesar Tabosa
térmica ocorre quando há da Silva - 06838110458
transferência de calor por meio de ondas
eletromagnéticas, como a luz visível e o
infravermelho. Por exemplo, o Sol
aquece a Terra por meio da radiação
térmica.
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CALORIMETRIA
Calorimetria é a área da Física que estuda Q = 0,1 kg x 334 J/g
as trocas de calor entre corpos e suas
consequências. É importante para Q = 33,4 J
entender processos de aquecimento,
resfriamento e equilíbrio térmico.
Por m, a lei de resfriamento de Newton é
utilizada para calcular a variação de
A unidade de medida de calor é o joule (J) temperatura de um corpo em contato com
ou, mais comumente, a caloria (cal). A um meio externo. Ela a rma que a taxa de
capacidade térmica (C) é a quantidade de resfriamento de um corpo é proporcional à
calor necessária para elevar a temperatura diferença de temperatura entre o corpo e o
de um corpo em 1°C, e é medida em J/°C meio externo.
ou cal/°C.
Exemplo: Um café a 90°C é deixado em um ambiente
A Lei da Conservação de Energia a rma que a a 20°C. Após 5 minutos, sua temperatura é de 65°C.
quantidade total de energia em um sistema isolado Qual será sua temperatura após 10 minutos?
permanece constante. Na calorimetria, isso signi ca
que a quantidade de calor que entra em um corpo é
ΔT/Δt = k(T - T0)
igual à quantidade de calor que sai, ou seja, a soma das
trocas de calor é zero.
(90 - 20)/(5 x 60) = k(90 - 20)
A fórmula básica da calorimetria é:
k = 0,0075
Q = 9000 J
Q=mxL
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GASES
O capítulo de física sobre gases Exemplo:
a borda as leis que regem o
comportamento desses elementos em
diferentes condições. As leis dos gases
ideais são a base desse estudo, e elas
estabelecem que a pressão, o volume
e a temperatura de um gás estão
diretamente relacionados. Além disso,
essas leis também estabelecem que a
energia cinética média das moléculas
de um gás está relacionada com sua
temperatura.
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1° LEI DA
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TERMODINÂMICA
A 1ª lei da termodinâmica é conhecida como o princípio da conservação de energia aplicado
à termodinâmica. Essa lei a rma que a energia total de um sistema termodinâmico é
constante, ou seja, a energia não pode ser criada nem destruída, apenas transformada.
Em outras palavras, quando um sistema recebe ou perde energia, essa energia deve ser
convertida em outras formas de energia, como trabalho ou calor. A variação da energia
interna de um sistema é dada pela diferença entre o calor recebido e o trabalho realizado
pelo sistema.
ΔU é a variação da energia
interna, medida em calorias
(cal) ou Joules (J)
T é o trabalho, também
medido calorias (cal) ou Joules
(J)
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2° LEI DA
TERMODINÂMICA
A 2ª lei da termodinâmica a rma que é
Conservação da Energia em Máquinas
impossível transformar integralmente calor
Térmicas
em trabalho sem que haja uma diminuição
da entropia do sistema. Ou seja, sempre que
uma máquina térmica transforma calor em Podemos nos utilizar do princípio da conservação da
trabalho, uma parte da energia térmica é energia para relacionar o calor recebido (Q₁), o calor
dissipada para o meio ambiente como calor rejeitado (Q₂) e o trabalho útil (τ) gerado por uma
residual, o que aumenta a entropia do máquina térmica da seguinte maneira:
sistema.
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Ciclo de Carnot
Dessa forma, podemos calcular o
Na prática, o rendimento de uma máquina térmica rendimento de uma máquina que segue o
pode depender de diversas variáveis. Podemos citar, ciclo de Ca rnot sa bendo a penas as
dentre elas, a tecnologia utilizada em sua construção e temperaturas de suas fontes:
o uido que opera em seu interior. Além disso temos,
principalmente, as transformações termodinâmicas
pelas quais esse uido passa e a temperatura em que se
encontram as fontes fria e quente.
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FUNDAMENTOS DA
ÓPTICA GEOMÉTRICA
A óptica geométrica é uma área da
física que estuda a propagação da luz
em meios homogêneos e isotrópicos,
ou seja, meios em que as
propriedades da luz não variam com a
direção. Ela não leva em consideração
a natureza ondulatória da luz, mas
sim o comportamento da luz como
um raio, que se propaga em linha reta
em meios homogêneos e isotrópicos.
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fl
fl
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REFLEXOS DA LUZ EM
ESPELHOS PLANOS
O estudo dos re exos da luz em Vamos supor que temos um espelho plano Portanto, a imagem é
espelhos planos é um tópico e um objeto a uma distância de 30 cm do formada a 30 cm atrás
importante em óptica espelho. Queremos determinar a posição e do espelho, na mesma
geométrica. Um espelho plano é a altura da imagem formada pelo espelho. posição do objeto.
uma superfície plana e lisa que
re ete a luz de acordo com a lei Utilizamos a equação dos espelhos planos: Para determinar a
da re exão, que a rma que o altura da imagem,
ângulo de incidência da luz é 1/d0 + 1/di = 1/f usamos a relação de
igual ao ângulo de re exão. semelhança de
Onde: triângulos:
Os principa is conceitos
a b o rd a d o s n e s t e c a p í t u lo h0/d0 = hi/di
d0 é a distância do objeto ao espelho;
incluem o ponto focal, a
distância focal e a imagem
di é a distância da imagem ao espelho; Onde:
formada por um espelho plano.
O ponto focal é o ponto onde os
ra ios pa ralelos de luz que f é a distância focal do espelho, que, no caso h0 é a altura do
incidem no espelho plano se de um espelho plano, é in nita. objeto;
convergem após a re exão. A
Hugo cesar Tabosa da
Podemos simpli Silva - 06838110458
car a equação para:
distância focal é a distância hi é a altura da
imagem.
entre o ponto focal e o espelho
plano. 1/d0 + 1/di = 0
Substituindo os
A imagem formada por um espelho Dado que f é in nito. valores conhecidos:
plano pode ser real ou vir tual,
dependendo da posição do objeto em Substituindo os valores conhecidos: h0/0,30 = hi/0,30
relação ao espelho. Uma imagem real é
formada quando os raios de luz se 1/0,30 + 1/di = 0 Multiplicando por
cruzam em um ponto real, enquanto uma 0,30:
imagem virtual é formada quando os
Multiplicando por 0,30 * di:
raios de luz parecem se cruzar em um h0 = hi
ponto atrás do espelho.
di - 0,30 = 0
Portanto, a altura da
Alguns exemplos comuns de imagem é igual à
re exão de luz em espelhos di = 0,30 m altura do objeto
planos incluem espelhos de
parede, espelhos de maquiagem
e e s p e l h o s re t ro v i s o re s d e
automóveis.
ESPELHOS ESFÉRICOS
Espelhos esféricos são superfícies curvas 1/10 = 1/20 + 1/q
que re etem a luz de forma diferente de
espelhos planos. Eles são divididos em Simpli cando, temos:
dois tipos: côncavos e convexos.
1/q = 1/10 - 1/20
Espelhos côncavos convergem a luz, o que signi ca
que a luz re etida converge em um ponto focal, 1/q = 1/20
enquanto os espelhos convexos divergem a luz, o
que signi ca que a luz re etida se espalha para
q = 20 cm
fora.
Neste caso, a imagem está localizada a 20 cm do espelho e
A imagem formada por um espelho esférico pode
é virtual e direita.
ser real ou virtual, direita ou invertida,
dependendo da posição do objeto em relação ao
espelho. A posição da imagem também pode ser Diferentes posições do objeto resultam em
calculada usando a equação dos espelhos imagens de diferentes tamanhos e de diferentes
esféricos: distâncias. Fique atento, pois isso é muito
cobrado nos vestibulares! Mas antes de
diferenciar tudo isso é importante saber
1/f = 1/p + 1/q
elementos básicos de todo espelho esférico,
seja côncavo ou convexo.
Onde f é a distância focal, p é a distância do objeto
ao espelho e q é a distância da imagem ao espelho.
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
Os elementos geométricos dos espelhos
esféricos são bastante úteis para o seu estudo
Por exemplo, suponha que um objeto é analítico, por meio da óptica geométrica.
colocado a 10 cm de distância de um Independente dos formatos do espelho esférico
espelho côncavo com uma distância (côncavo ou convexo), esses elementos são
focal de 20 cm. Usando a equação dos iguais para ambos.
espelhos esféricos, podemos calcular a
posição da imagem:
1/q = 1/20
q = 20 cm
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fi
fi
fl
fi
fl
fl
fl
fi
@vestibularesumido
Dica:
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fl
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fl
fl
fl
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@vestibularesumido
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@vestibularesumido
Hugo
representa cesar
um aumentoTabosa
Cuidado: espelho de maquiagem que
dao Silva - 06838110458
da imagem. Como
exemplo abaixo, representando uma imagem Espelho Côncavo Odontológico
maior, virtual e direita é um espelho côncavo
na qual a pessoa está localizado sempre entre Equação do aumento linear transversal
o foco é o vértice do espelho!
Aumento linear transversal é a grandeza
adimensional (sem unidade de medida) que mede a
relação entre o tamanho do objeto e o de sua
imagem conjugada por espelhos esféricos. Existem
três formas diferentes de calcularmos o aumento
linear transversal, con ra:
REFRAÇÃO DA LUZ
O que é refração? 1ª lei da refração
A refração da luz é um fenômeno natural identi cado Esta lei diz que o raio incidente (feixe de luz que incide
pela alteração do meio de propagação, acarretando em um meio), o raio refratado (feixe de luz que sofreu
assim em mudanças no valor da velocidade da luz. refração) e a reta normal ao ponto de incidência (reta que
forma uma ângulo de 90º ao ponto de incidência da luz)
Para exempli car, basta você imaginar um sempre estarão em um mesmo plano geométrico.
raio laser sendo apontado para uma
vidraça. Antes de incidir no vidro, esse raio 2ª lei da refração
de luz está no ambiente ar (que tem o seu
próprio índice de refração) com uma dada Já a segunda lei da refração determina uma relação
velocidade V1. matemática (conhecida também por Lei de Snell) que nos
permite associar os diferentes índices de refração dos
Já ao atravessar a vidraça, a luz adentra outro meios com seus respectivos ângulos de incidência e de
ambiente, sendo in uenciada por um novo índice de refração.
refração (índice de refração do vidro), e ,
consequentemente, mudando sua velocidade de Segundo a Lei de Snell, n1.sen(i) = n2.sen(r), onde:
propagação.
n1 – índice de refração do meio 1;
O que é índice de refração?
n2 – índice de refração do meio 2;
Índice de refração é uma propriedade
Hugo cesar Tabosa dasen(i)
Silva– seno do-ângulo
está diretamente relacionada com a
06838110458
óptica associada a cada material, a qual de incidência;
velocidade de propagação da luz nesse
sen(r) – seno do ângulo refratado.
meio. Em outras palavras, podemos
associar o índice de refração com a
velocidade da luz por meio da a rmação: a
velocidade de propagação da luz depende
do meio em que ela se desloca.
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fl
fi
fi
@vestibularesumido
MOVIMENTO
HARMÔNICO SIMPLES
Movimento Harmônico Simples não cai muito no 2°) Pêndulo simples
ENEM ou em outros vestibulares. Caso cair, você terá
que saber isso que vamos mostrar pra você agora. O pêndulo simples é um sistema
constituído por um corpo preso a um o
Vamos entender e estudar os 2 exemplos mais que não se estende. Ao ser aplicada uma
cobrados: força, ele passa a oscilar, na existência de
um campo gravitacional, como podemos
1° ) Oscilador massa-mola. ver na imagem a seguir:
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fl
fi
fl
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@vestibularesumido
INTRODUÇÃO A
ONDULATÓRIA
Características das Ondas Ondas Unidimensionais: as ondas que se propagam em uma
direção. Exemplo: ondas em uma corda.
Para caracterizar as ondas usamos as
seguintes grandezas: Ondas Bidimensionais: as ondas que se propagam em duas
direções. Exemplo: ondas se propagando na superfície de um lago.
Amplitude: corresponde à altura da
onda, marcada pela distância entre o ponto Ondas Tridimensionais: as ondas que se propagam em todas
de equilíbrio (repouso) da onda até a as direções possíveis. Exemplo: ondas sonoras.
crista. Note que a “crista” indica o ponto
máximo da onda, enquanto o “vale”, As ondas também podem ser classi cadas de acordo
representa a ponto mínimo. com a direção de vibração:
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fi
@vestibularesumido
DIFRAÇÃO E
INTERFERÊNCIA EM
ONDAS
A difração explica o ato de contornar da onda Difração e fendas
ao se deparar com um obstáculo.
ELETRIZAÇÃO
CORPO POSITIVAMENTE CARREGADO:
Condutores:
QUANTIZAÇÃO DA CARGA ELÉTRICA:
É dito condutor quando possui portadores de carga que
Um corpo muda de estado de podem se movimentar facilmente pela sua estrutura. No
eletrização por perder ou ganhar geral, os metais são ótimos condutores de eletricidade.
elétrons. Assim, a carga elétrica do
corpo é sempre um múltiplo inteiro da Isolantes:
carga do elétron, já que não é possível
ceder ou retirar um número não Um corpo é denominado isolante quando satisfaz uma das
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
natural de elétrons do corpo. Pode-se
dizer que a carga Q adquirida por um
condições a seguir.
corpo é igual ao número n de elétrons O corpo não possui portadores livres de carga elétrica. É o
excedentes ou faltantes multiplicado caso da borracha, do giz, entre outros.
pela carga elétrica elementar e. Tal
que:
O corpo possui portadores de carga elétrica, mas
eles não conseguem se movimentar pela
Q = + - n. e. estrutura e permitir a condução elétrica. É o
caso dos sais no estado sólido, por exemplo, o
Sendo n um número natural inteiro “sal” conhecido como NaCl no estado sólido não
é um condutor de eletricidade, entretanto,
e: 1,6. 10-19 C quando dissociado em meio aquoso, torna-se
um excelente condutor de eletricidade.
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO:
PRINCÍPIOS DA ELÉTROSTÁTICA:
Nesse processo, há o atrito entre dois materiais
A eletrostática estuda a interação entre cargas isolantes, como os materiais são isolantes, a
elétricas em corpos em equilíbrio eletrostático, carga ca con nada no local onde se deu o
isto é, em corpos nos quais as cargas estão atrito. Devido a isto, o processo de eletrização
distribuídas em equilíbrio e qualquer por atrito presta-se para isolantes, não sendo
movimentação se deve à agitação térmica. útil para condutores.
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fi
fi
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@vestibularesumido
C o n d u t o re s e s f é ri c o s c o m r a i o s
diferentes:
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fi
fl
fi
fi
fi
fi
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fl
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@vestibularesumido
FORÇA ELÉTRICA
LEI DE COULOMB:
A constante K de proporcionalidade tem valor Para soma de dois vetores, é muito útil a lei dos
de nido para ns de exercício: Portanto: Ko ≅ cossenos aplicada à soma de vetores. Para a
9,0 · 109 N·m2·C-2 obtenção do vetor soma, basta colocar os dois
vetores que se deseja somar em origem
É i m p o r t a n t e re s s a l t a r q u e o s comum, veri car o ângulo α formado entre eles
exercícios de vestibular irão dar no e aplicar a regra do paralelogramo, mostrada a
enunciado os valores e medidas de seguir:
cada constante, deve-se observar se
todas estão no sistema internacional
de unidade de medida (citado acima),
caso não esteja, será necessário
converter para realizar os cálculos
corretamente.
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@vestibularesumido
CAMPO ELÉTRICO
CONCEITUANDO CAMPO ELÉTRICO: Apenas como cálculo de módulo: F= q. E,
nesse caso, a unidade de medida da força é
Prótons e elétrons se atraem, mesmo a em Newtons.
distância, devido à existência de um campo
e l é t ri c o g e ra d o p o r e s s a s c a rg a s . Enquanto a massa é sempre positiva, a carga pode ser
Generalizando, se há ação de uma força a positiva ou negativa. Assim, podemos a rmar que,
distância, a transmissão dessa força é quando a carga de prova é positiva, campo elétrico e
modelada pela existência de um campo força elétrica têm mesma direção e mesmo sentido.
relacionado. No caso em que a carga de prova é negativa, os
sentidos da força elétrica e do campo elétrico são
Em contexto de vestibular, é necessário opostos. De maneira ilustrativa:
saber que o campo elétrico também é uma
grandeza vetorial, portanto, seu módulo,
direção e sentido devem ser estabelecidos
ou calculados conforme a orientação do
exercício.
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fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
@vestibularesumido
Generalizando:
Unidade de medida de campo elétrico no SI: N/C ou V/m
(Volt por metro)
Hugo
O C A M Pcesar
GRÁFICOS:
O E L É T R ITabosa da
CO EM TERM O S Silva - 06838110458
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fi
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@vestibularesumido
CONDUTORES
C o n d u t o re s s ã o m a t e ri a i s q u e
possibilitam a movimentação de
cargas elétricas em seu interior com
grande facilidade. Esses materiais
possuem uma grande quantidade de
e l é t ro n s l i v re s, q u e p o d e m s e r
conduzidos quando neles aplicamos
uma diferença de potencial. Metais
como cobre, platina e ouro são bons
condutores. Condutores elétricos são
materiais de baixa resistividade. A
resistividade é uma propriedade dos
materiais, que caracteriza o quão fácil
os portadores de carga podem se
movimentar através deles.
Tipos de condutores
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@vestibularesumido
CORRENTE ELÉTRICA
A corrente elétrica é o movimento ordenado de DEFINIÇÃO MATEMÁTICA DE CORRENTE
cargas elétricas, como os elétrons, que acontece no ELÉTRICA
interior de diferentes materiais, em razão da aplicação
de uma diferença de potencial elétrico. A corrente Durante certo intervalo de tempo Δt, passa pela seção
elétrica é a grandeza física que nos permite conhecer considerada um número n de elétrons, que totalizam
qual é a quantidade de carga que atravessa a secção uma carga Q negativa de módulo |Q| = ne, em que e é a
transversal de um condutor a cada segundo. De carga elétrica elementar (e = 1,6 ⋅ 10-19 C).
acordo com o sistema internacional de unidades, a
corrente elétrica é medida em Amperes (A).
De ne-se então que a intensidade média de corrente
elétrica através da seção considerada é o quociente do
CORRENTE ELÉTRICA CONTÍNUA módulo da carga elétrica que atravessa a seção pelo
intervalo de tempo em que isso ocorre. Assim:
A corrente elétrica contínua é aquela na qual os
elétrons são forçados a deslocar-se em sentido único.
Isso não signi ca, entretanto, que todos os elétrons
estejam movendo-se ordenadamente, pois o
movimento dos elétrons é caótico. e
E=P.t
BIPOLO ELÉTRICO
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fl
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@vestibularesumido
GRÁFICO DE UM CONDUTOR ÔHMICO
EFEITO JOULE
Hugo cesar
O efeito Joule consiste na Tabosa da Silva - 06838110458
conversão de energia
elétrica em energia térmica. Esse efeito ocorre
sempre que a corrente elétrica passar através de um
condutor, dado que a resistência elétrica na prática
nunca é nula.
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@vestibularesumido
ASSOCIAÇÃO DE
RESISTORES
Os resistores podem ser conceituados como Se expressarmos matematicamente a dependência da
bipolos elétricos que convertem energia resistência com a área de seção do condutor (A), com o
elétrica exclusivamente em calor, sua seu comprimento (l) e com a sua resistividade (ρ) ou
representação em circuitos elétricos pode sua condutividade (σ), teremos que:
ser vista assim:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Hugo cesar
RESISTORES Tabosa da Silva - 06838110458
NÃO OHMICOS
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@vestibularesumido
RESISTORES NO DIA
A DIA
FUSÍVEIS E DISJUNTORES
A PONTE DE WHEATSTONE
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@vestibularesumido
INSTRUMENTOS DE
MEDIDAS ELÉTRICAS
A medida de corrente elétrica
medida de diferença de potencial. Para realizar a
Um aparelho capaz de indicar a presença de corrente medida de voltagem utilizamos aparelhos
elétrica em um circuito elétrico é denominado de denominados de voltímetros. Assim como no caso
galvanômetro. Se for possível graduar a escala desse do amperímetro, existem também voltímetros
aparelho ele receberá o nome de amperímetro, o qual analógicos e digitais. Ambos são muito utilizados,
possibilita a medição da intensidade da corrente porém o voltímetro digital possibilita a melhor
elétrica. Existem tanto amperímetros digitais quanto leitura do valor da ddp como também a certeza do
amperímetros analógicos, ambos são muito utilizados, que está sendo medido.
no entanto o digital permite maior precisão nos
resultados. Para medir a ddp entre as extremidades de um
resistor, por exemplo, deve-se conectar o voltímetro
Para medir a corrente em um circuito em paralelo com a resistência. Esse aparelho, assim
elétrico deve-se ligar o amperímetro em como o amperímetro, também possui uma
série com o circuito. Contudo, esse resistência interna. Assim é desejável que a corrente
aparelho possui em seu interior uma que se desvia para o voltímetro seja a menor
resistência elétrica, cujo valor deve ser possível, de forma que ao introduzir o voltímetro a
perturbação causada seja desprezível. Sendo assim,
Hugo cesar Tabosa da Silva - 06838110458
acrescido à resistência do circuito ao
realizar os cálculos. De forma a tornar os voltímetros são construídos com uma resistência
interna mais alta possível.
desprezível a resistência do amperímetro,
esse aparelho é construído com a menor
resistência interna possível.
A medida de resistência
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GERADORES,
@vestibularesumido
RECEPTORES E SUAS
ASSOCIAÇÕES
GERADORES ELÉTRICOS energia por efeito Joule.
Os geradores elétricos são dispositivos que convertem A ddp entre os polos de um gerador pode ser calculada
qualquer forma de energia em energia elétrica, assim:
portanto, são dispositivos ativos.
No caso dos geradores reais, tais como as Para um determinado valor de corrente, a
pilhas, parte da energia elétrica obtida é ddp U nos terminais do gerador é igual a
dissipada no próprio gerador, pois a pilha, zero. Esse valor de corrente é denominado
sendo atravessada por corrente, dissipa corrente de curto-circuito (icc).
parte da energia por efeito Joule
U=ε
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@vestibularesumido
Existe um valor de corrente no qual a ddp nos Potência dissipada é a potência que dissipará energia
terminais do circuito é nula, essa corrente é chamada no sistema, representada por Pd
corrente de curto-circuito, em que:
Para ns de cálculos:
U= 0 e i=icc
Pu: U.i, medida em Watt
LEI DE POUILLET: CORCUITO GERADOR-
RESISTOR PT: ε.i, sendo ε a força eletromotriz
Pu = Pt – Pd
Req: R + r
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@vestibularesumido
Em série:
Associação em paralelo:
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@vestibularesumido
PR: U.i
Pu: ε’.i
PD: r’.i2
RENDIMENTO DE RECEPTORES
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@vestibularesumido
CAMPO MAGNÉTICO
Fenômenos magnéticos: CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME
Quando colocamos um ímã em forma de barra, em o campo em que a sua intensidade, direção e sentido
contato com limalha de ferro, observamos que a são iguais em todos os pontos, e as linhas de indução
limalha adere principalmente nas suas extremidades, magnética são retas paralelas entre si, igualmente
denominadas polos do ímã orientadas.
CAMPO MAGNÉTICO
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CARGAS EM
@vestibularesumido
MOVIMENTO EM
CAMPO MAGNÉTICO
INTERAÇÃO ENTRE CARGA ELÉTRICA E
CAMPO MAGNÉTICO
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@vestibularesumido
”Ramon, Me Vê um QuiBe”
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@vestibularesumido
FORÇA MAGNÉTICA
SOBRE OS FIOS
CORRENTE RETILÍNEA COMO FONTE DE Como identi car o sentido das linhas de
CAMPO MAGNÉTICO indução usando a mão direita?
Consideremos um o muito longo, retilíneo, determinado pela regra da mão direita envolvente. Para
percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i. se aplicar essa regra, envolve-se o o com a mão direita
e com o polegar apontando no sentido convencional da
Se aproximarmos uma agulha imantada desse o, corrente, os demais dedos irão apontar o sentido das
perceberemos que ela sofre um desvio, indicando a linhas de indução
presença de um campo magnético gerado por essa
corrente.
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