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O MUNDO DO

APÓSTOLO PAULO

APÓSTOLO PAULO:
VIDA, OBRA E TEOLOGIA

Prof. Pb. Wallace Mello


Victor dos Santos - victor.sts9@gmail.com - IP: 187.3.219.57
O Domínio do Império Romano

✓ O mundo de Paulo é aculturado pelos Gregos (1100 a.C - 146 a.C) e


dominado e influenciado pelo Império Romano (27 a.C. – 476 d.C). Então
temos o mundo greco-romano (marca uma era da história da humanidade)
como o berço da fé cristã e dos acontecimentos bíblicos neotestamentários.

✓ Roma tinha o ferro, o poder militar, mas foi a Grécia que manteve a sua influência
cultural nas artes, nos jogos de competição, no entretenimentos, na ciência, na
filosofia, no modo de pensar da época etc.

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IMPÉRIO ROMANO

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CIVILIZAÇÃO ROMANO
CIVILIZAÇÃO GREGA

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Características do Império Romano
✓ O poder era exercido pelos imperadores, figuras que detinham
mando político, militar e religioso sobre todo o território romano. O tripé
do poder político em Roma passava pelo imperador, responsável pela
administração de todo o império; pelo exército, responsável pela
manutenção da ordem interna e das campanhas de conquistas; e
pelos governos das províncias conquistadas, figuras essenciais na
manutenção do poder nessas regiões.

✓ A economia sustentava-se pelo que era produzido nas províncias conquistadas.


Sendo assim, a disponibilidade de alimentos em Roma era resultado da produção de
grãos na Península Ibérica e no norte da África, por exemplo.

✓ Os escravos, por sua vez, eram obtidos nas guerras de conquista que os romanos
realizavam. A atuação dos escravos era fundamental para o funcionamento dessa
economia, uma vez que toda a sua produção dependia dessa atividade. Era
fundamental para a economia romana que as províncias mantivessem uma produção
de riquezas constante.

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A Pax Romana

✓ As principais preocupações na Pax Romana eram afastar a ameaça de


rebeliões provinciais e, ao mesmo tempo, manter essas regiões economicamente
produtivas. Assim, uma das ferramentas utilizadas por Roma foi promover
a aculturação desses locais, também conhecida como romanização.

✓ Essa aculturação tinha como objetivo desenvolver os valores


culturais de Roma nas províncias mais distantes, de forma a diminuir
as diferenças culturais existentes. Para tanto, era importante, por
exemplo, a transmissão do idioma oficial (o latim) e dos valores
religiosos do Império Romano. Isso era possível pela presença das
legiões romanas nas províncias.

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Os Imperadores – Dinastia Julio-claudiana

Augusto - Otávio (César Augusto) – 27 a.C. - 14 d.C. – Sobrinho neto e filho


adotivo de Caio Júlio César.
Tibério (Tibério César Augusto) – 14 - 37 d.C. “Dai pois a César o que é de
César, e a Deus o que é de Deus.” (Mateus 22:21)
Calígula (Caio César Augusto Germânico) – 37 - 41 d.C.
Cláudio (Tibério Cláudio César Augusto Germânico) – 41 - 54 d.C.
Nero (Nero Cláudio César Augusto Germânico) – 54 - 68 d.C. – Foi sobre quem
Paulo disse: ”apelo para César”. (Atos 25:11)
Em 64 incendiou a cidade de Roma, acusou a comunidade cristã de Roma de
ter provocado o incêndio, iniciando a primeira perseguição oficial do império
contra os cristãos. Em 67, mandou decapitar o apóstolo Paulo. Em 68, cometeu
suicídio depois de ser deserdado pela Guarda Pretoriana e sentenciado a morte
pelo Senado. Considerado excêntrico e louco. Assassinou a mãe, a irmã e
condenou um grande número de cristãos à morte.

Obs.: César (Título imperial) e Augustos (Nome concedido e significa divindade, digno de ser reverenciado)

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A Religiosidade do Império

a) Os romanos eram POLITEISTAS.


Essa era também a característica dos demais povos que constituíram
o Império, menos os judeus. Em 1 Co 8.5, Paulo se refere aos muitos
deuses e senhores do Império em que vivia.

b) Os deuses gregos foram adotados:


ZEUS (grego)= JUPITER (romano): o pai dos deuses;
HERMES (grego) = MERCURIO (romano): portador das boas
mensagens (At 14.12);
ARTEMIS (grega) = DIANA (romana): deusa dos segadores e, na Ásia,
da fertilidade (At 19.24).
A esses deuses eram erigidos templos, altares e, em sua honra, eram
feitas procissões, festivais e sacrifícios. “Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos
deuses e muitos senhores),
Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus
Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.” (1° Co 8:5)

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A Liberdade Religiosa

a) O Império Romano não restringia o direito de culto religioso.


Os romanos eram tolerantes em relação as religiões desde que as
mesmas não provocassem problemas a ordem. Cada religião, no entanto,
tinha que ter uma Licença especial.

b) Desta disposição se beneficiavam o Judaísmo e, por tabela, o


Cristianismo. Em At 18.12-17, o procônsul Gálio não acolheu a acusação
dos judeus contra Paulo dizendo que a pregação de Paulo não constituía
nenhum crime.

Os romanos consideravam o cristianismo apenas urna seita do


Judaísmo.

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Os Judeus na Palestina
No aspecto religioso, o JUDAÍSMO se constituía na única religião estávei no meio
daquela confusão religiosa.

a) A religião judaica era regida pelos sacerdotes e pelo SINEDRIO, o conselho


supremo, e tinha no TEMPLO de Jerusalém o seu centro religioso universal.

b) Nas SINAGOGAS:
• se explicava a Lei e os Profetas nos sábados;
• os escribas eram os professores e legisladores do povo:
• os fariseus constituíam uma seita que se dedicava a observância cuidadosa de
cada item dos 10 Mandamentos e das tradições transmitidas e legadas pelos
antigos;
• os saduceus formavam outra seita, que se satisfazia em obedecer ao que os 5
livros de Moises prescreviam;
• a língua usada: hebraico e o dialeto aramaico.

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Os Judeus Fora da Palestina

a) Os judeus da Diáspora eram mais numerosos do que os da Palestina.


b) b) Eles eram influentes onde viviam, e mais "missionários" do que os seus irmãos
da Palestina. Mantinham as sinagogas, a circuncisão e os sábados, bem como as
demais festas litúrgicas.
c) Conforme o NT, todas as cidades, menos Filipos, tinham uma ou mais sinagogas
que atraiam pagãos que se impressionavam com os ensinos referentes a um único
Deus, onipresente e absolutamente justo.
d) Muitos se deixavam circuncidar, e eram aceitos plenamente como israelitas. Eram
chamados "prosélitos do Reino".
e) Outros, porém, só aceitavam Deus, o seu perdão e a lei moral. Esses eram
chamados de "prosélitos" (At 2.11 ) ou, como Paulo os denomina: "tementes a Deus"
(At 13.16). Cornélio era um prosélito ou "temente a Deus" (At 10.2).
f) A língua usada nas sinagogas, fora da Palestina, era o grego. Esses judeus se
serviam da SEPTUAGINTA, que era a tradução do Antigo Testamento para o grego,
realizada entre 275 e 150 A. C. em Alexandria.

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Até a próxima aula!

Apóstolo Paulo:
Vida, Obras e Teologia
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