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Audiovisual e Multimédia (juro que vais gostar)

1-Uma breve introdução.

Então. Esta temática pode não soar a mais relevante, mas constitui uma elevada
importância.
Como todos sabem, a comunicação é a base de tudo, o alicerce das nossas sociedades.
É a comunicação que nos desenvolve de forma mais eficaz , como seres humanos, e
abrange o nosso espetro de conhecimentos, nos deixando mais latos e evoluídos, para
lá de meros instintos que surgem como forma de supressão de necessidades evitando ,
deste modo, o determinismo (ainda que seja certo que o homem desde sempre teve
necessidade de explicar o que o rodeia ; contudo, nem sempre tinha os meios mais
ideais para tal).
Mas para a comunicação ter chegado a como chegou agora, ela teve de surgir e ser
desenvolvida. É importante percebermos as necessidades comunicativas que tivemos,
bem como percebermos de que modo é que surgiram os meios (mediante contextos
específicos , visando ultrapassar as dificuldades e limitações impostas).
Aliás, creio que conseguirmos entender como surgiram os meios como forma de
resposta a dificuldades anteriores é extremamente relevante por si só para
futuramente conseguirmos responder a dificuldades que sejam encontradas , já que ,
até hoje, existem inúmeras barreiras comunicativas ; nem com os meios de
comunicação bem desenvolvidos, conseguimos ter um alcance 100% global – Ex: A
receção de informação do mundo externo ás tribos indígenas é quase nula, porque
muitos não possuem televisão, ou rádio ou sequer qualquer tipo de dispositivo
eletrónico . Como enfrentar esse tipo de barreira? Acho que só futuramente vamos
descobrir.
Dito isto, vamos então explorar a evolução da comunicação desde sempre, com maior
ênfase nos meios de comunicação social2.-A evolução do Audiovisual e Multimédia
Então, desde sempre o homem possuía necessidades comunicativas.
Então, quando pensamos em comunicação podemos pensar desde logo , numa forma
mais primórdia, pelas “pinturas rupestres” (pinturas que eram feitas em paredes e
ilustravam o que se acredita (pois não se tem como saber) que sejam rituais e afins), ou
seja , representações literais das coisas.
Contudo , ao longo do tempo, surgiu necessidade de se evoluir ou se alcançar métodos
mais eficazes de comunicação. Como tal, achei relevante vos mostrarmos na perspetiva
de várias partes do mundo.
Porquê?
Ora…
a.) Escrita
Indo agora para a Suméria…
Nesta altura, a cerca de 6000 a.c. , os Sumérios viviam uma época de prosperidade
comercial , e como tal, surgiu a necessidade de administrarem os seus bens
adequadamente. Como tal, perceberam que sentiam a necessidade de recorrer a um
sistema que facilitasse a contagem e enumeração de produtos inventando, assim, a
escrita Cuniforme. A escrita Cuniforme consistia em tabulinhas com números e
símbolos aos quais correspondiam produtos diferentes. E a cada simbolo, equivalia um
diferente fonema (ex : azeie – ra arroz-bo). Deste modo, podiam , por exemplo, facilitar
muito o processo de contagem de gado.
Ex: A um “token” correspondia 1 copo de arroz. Se queríamos representar 2 copos de
arroz, teríamos de colocar 2 “tokens".

Nesta altura, o acesso a este tipo de meio era só para elementos de classe social mais
elevada, contudo , ao longo do tempo, tal foi mudando. Progressivamente, as representações
pictóricas passaram a ser mais complexas (ex: azeite e arroz , ra bo ; , passaram a , em alguns
casos se juntar. Ou seja, esse “ra bo” , pode até vir a constituir “rabo” , sendo esse “rabo”, algo.
Como tal, conforme se foi popularizando, foi se complexificando, se tornando mais abstrata.

Contudo, não foi extremamente usada , pois foi rapidamente substituída pelo alfabeto.
Ora, já tendo nós falado da Suméria (onde surgiu a base das bases da escrita) , vamos passar
ao Egito , onde também surgiu um dos mais primitivos sistemas de escrita : os hieróglifos.

Bem, antes de tudo , e como vocês vão já ver, ambos os sistemas de escrita (cuneiforme e
hieroglífico) , tem muitas parecenças, nomeadamente:

Assim como na escrita cuneiforme, os hieróglifos surgiram numa época onde o egito tinha um
terreno extremamente fértil e com inúmero comércio e, como tal , surgiu a necessidade de
desenvolver uma linguagem que o facilitasse pelo que era, também, inicialmente, de alcance
exclusivo dos mais eruditos, tendo sido popularizada ao longo dos anos.

Contudo, enumeramos agora as diferenças. Enquanto que a escrita cuneiforme surgiu ,


inicialmente, para fins de contagem de gado etc, a escrita hieroglífica surgiu para apresentar
rituais, e tudo o que fosse considerado sagrado.

O próprio modo de confeção era diferente já que, regra geral, os hieróglifos eram impressos
em papiro , com recurso a tintas naturais, ou então eram impressos em locais fúnebres
(nomeadamente campas, paredes de igrejas e afins).

Os hieróglifos eram feitos em papiro, com recurso a tintas naturais e/ou à base de argila ,
podendo também ser impressos em locais fúnebres (campas, paredes de igrejas) etc.

E agora vocês devem se estar a perguntar (e com razão) – se surgiram quase 3000 anos depois,
como são considerados “dos primeiros”? E porque não recorriam à escrita cuneiforme dos
Sumérios?

Tudo isso são questões extremamente válidas para as quais temos respostas.

Apesar do surgimento da escrita cuneiforme, essa não era de alcance de todos os povos. E
sendo a civilização egípcia uma civilização independente, surgiu a necessidade de desenvolver
o seu próprio método de linguagem. (My way/Slay)
Contudo, todos estes métodos de escrita eram muito bonitos, até existirem civilizações que
“detonaram” completamente a escrita pictogáfica (hieróglifos e cuneiformes)- as civilizações
que implementaram a escrita alfabética.

Vamos, então, explicar como surgiu.

Indo, então, ao outro lado do mundo , falando agora de como surgiu o alfabeto :

Fenícios

Então, como vocês talvez não devam saber, à dada época a civilização Fenícia encontrava-se
em grande expansão pelos países do médio oriente , devido à sua vasta capacidade de
navegação e atriculação comercial.

Contudo, para tal expansão ocorrer como deve ser, eram necessários conhecimentos
complexos (astronomia, metafísica, etc), o que levou os fenícios a sistematizar um sistema de
escrita que facilitasse o apreendimento desses conhecimentos. Contudo, os fenícios achavam
as escritas cuneiforme e hieroglífica muito complexas, então decidiram criar uma eles próprios.

Foi deste modo que desenvolveram o alfabeto fenício, que se baseava em fonemas (ou seja,
era ele todo um alfabeto fonético), o que simplificava muito o processo de aprendizagem ,
comparadamente às escritas hieroglíficas e cuneiformes que, por serem pictóricas e muitas das
vezes complexas, exigiam um vasto conhecimento sobre para existir uma comunicação
minimamente eficaz.

Este tipo de alfabeto serviu de base para muitos alfabetos (dórico, jónico, etc) e até para as
próprias línguas que existem hoje (latim, etc).

Contudo, apesar de ser considerado uma inovação importante, não podemos considerar este
sistema perfeito, e muito menos que consiga transmitir integralmente uma oralidade.

Porquê?

Pois, todos estão a fazer essa pergunta neste momento.

O Alfabeto fenício não é considerado uma transcrição efetiva para a oralidade porque não
possuía vogais, apenas consoantes e, como tal , acabava por deixar a cargo do leitor a
interpretação das palavras, que dependia da pronúncia e do contexto obviamente, como tal
não é uma transcrição para a oralidade efetiva.
Mas como já tínhamos mencionado antes, é sabido que a escrita fenícia serviu como ponto de
partida para muitos outros sistemas de escrita. Um deles sendo o alfabeto Grego , do qual
vamos falar agora.

Remontando aos confins da Grécia….

Então, naquela época os gregos tinham muito contacto com os fenícios em termos de comércio
e, como tal, os fenícios acabaram por trazer o seu alfabeto para a Grécia a uma dada altura.

Contudo, e visando uma maior compreensão de tudo, os gregos assimilaram esse alfabeto ,
melhorando-o; Conferindo-lhes vogais , que passam a ser relevantes (vogais essas que nada
mais nada menos são do que a reutilização de fonemas do alfabeto fenício irrelevantes ,
conferindo-lhes, desta vez , um uso) .

Existiam inúmeras variantes do alfabeto grego (destacam-se, principalmente, as variantes


dóricas e jónicas), contudo, em 403 a.c. Atenas, que já utilizava o alfabeto Jónico, tomou
proveito dos seus poderes políticos para impor a todos os outros territórios gregos que se
passasse a falar oficialmente com recurso ao alfabeto Jónico.

Não faz muito sentido uma explicação causal de porque foram sendo desenvolvidos os
diferentes tipos de escrita , dado que :

-Os ritmos em que a escrita é tecnicamente aprimorada, e passa a ser utilizada por todos não é
o mesmo (enquanto que para aprimorar tecnicamente uma língua pode se demorar décadas,
para essa língua começar a ser utilizada por todos pode demorar centenas de anos); Tal
despique temporal deve-se, também , pelo facto de que , a juntar com o facto de estarmos a
lidar com povos inseridos em sociedades com enorme taxa de alfabetismo (ou seja, que não
sabem escrever, o que faz demorar ainda mais a propagação e popularização da língua), e por
ser muito difícil conseguir produzir conteúdos textuais e/ou educativos em massa, pois os
mesmos saíam muito caros.

Ou seja, por mais que nos soe tentador, não devemos tentar comparar uma língua com a outra,
ou pensar qual seria a língua que surgiu primeiro, ou se sequer surgiu uma correlação entre
elas; Tudo o que mencionei anteriormente foram os meus divagos e suposições, não verdades
absolutas.
Agora, ainda dentro da escrita, vamos falar da retórica… algo super importante.

A retórica Grega:

Antes de perceber a importância da retórica na Grécia, temos de entender o contexto socio-


cultural em que a Grécia se inseria naquela dada época.

Naquela época, as cidades eram divididas em Pólis, pelo que a cada Pólis correspondia uma
organização política (que era a que ditava as regras), sendo essa completamente orientada
pelos interesses da população ; existia direito ao voto, e todos possuíam direitos e deveres,
assim como na república. De tal modo, a sociedade Grega era uma sociedade muito oral . De
ressaltar que esta era, também, uma época de inúmeras disputas entre governos gregos.

Deste modo, e tentando resolver as disputas, surgiu uma grande importância em “saber falar
bem” e eficazmente – daí surgiram os Sofistas, que se encarregavam de ensinar indivíduos a
“arte do discurso”, em troca de remunerações monetárias. Eles regra geral, focavam-se em
ensinar indivíduos mais jovens, para que eles, futuramente, conseguissem defender os seus
interesses em assembleia. Para os Sofistas, não existiam verdades absolutas sendo então,
tudo, opiniões. – Os Sofistas eram anti-deterministas!!!

Ainda que muito odiados, os Sofistas contribuíram para a disseminação da retórica por toda a
Grécia.

Contudo, ainda que muito importantes , eles eram , também muito odiados, principalmente de
por Sócrates e Platão, que alegavam que estes eram “falsos filósofos” que pregavam mais a
capacidade de vencer uma discussão, do que a própria “verdade”, o que é subjetivo , uma vez
que os ideiais de “poder de persuasão” eram aplicados no contexto errado – na política.
Contudo, e como provado na Retórica Romana, se aplicada em contextos adequados, é uma
autêntica Masterpiece.

Resumindo, eram vistos como falsos-vilões, pelo menos a nosso ver 😉


A retórica Romana :

Quando os Romanos dominaram os territórios Gregos, surgiu o toque de culturas , que levou a
que , quer os Gregos assimilassem características dos Romanos, quer os Romanos assimilassem
características dos Gregos. Contudo, os romanos não gostavam muito dessa ideia, o que os
levou a fundar inúmeras escolas em latim. Tentavam, então , se manter invictos ; e , mesmo
quando influenciados, deixarem sempre o seu toque de “romano” – até na retórica.

A retórica Romana era, então, idêntica à retórica Grega, contudo, com algumas
particularidades : como tal , conferiu mais um uso que os gregos não conferiam à retórica – o
seu uso para inclusão de novos povos.

Sendo a civilização Romana uma civilização muito expansória, surgiu a necessidade de


desenvolver uma estratégia de inclusão dos povos dominados, pelo que, obviamente, que não
há melhor maneira de os levar a aceitar certas normas e costumes do que a saber como os
convencer a isso.

A retórica romana resolve, portanto, o problema da ausência de instrução, dado que as


pessoas se vêem obrigadas a prender a saber falar, para se integrarem na sociedade gerando,
portanto, pessoas mais cultas – a retórica romana ao serviço da sociedade.

Fun fact : O alfabeto (que deixámos um pouco de parte) mantém-se só que, desta vez,
direcionado para a retórica, instrução e aprendizagem. Plus a retórica e o alfabeto acabram por
ser espalhados por inúmeros territórios através da expansão do catolicismo.

b.) A imprensa

A europa sofria uma invasão pelos povos bárbaros (era atribuído o termo “bárbaros” a povos
estrangeiros que não falavam latim). Tal originou uma paralisação do comércio , bem como
mortes em massa (por pestes causadas por falta de higiene), o que causou uma decadência
total. Tal acabou por enfraquecer o povo romano e, como tal, facilitou a entrada para os povos
árabes.

Com o tempo, o império greco-romano foi recuperando a sua essência, já que a cultura árabe
não impunha de forma “drástica” o seu poder , já que a maioria das regiões até incentivava tal
invasão (não se sabe exatamente porquê). Os árabes só começaram realmente uma discussão
quando , num território francês, se recusaram à sua expansão.

É certo que o domínio árabe durou anos, contudo, após a morte do seu chefe, que não deixou
nenhum sucessor específico, tal desencadeou várias guerras civis entre árabes, o que
desencadeou , ao fim ao cabo, a derrota deles, e consequente expulsão.
Contudo, é certo que a influência árabe influenciou muito a europa ; o comércio foi ganhando
cor, recuperando o seu dinamismo e fazendo emergir escolas, o que é algo positivo, para o
imperio Romano . Tudo isto surge, em grande parte, do toque com as culturas àrabes, sendo
elas extremamente cultas.

Com o tempo, e graças às positivas influênciasdos àrabes (como mencionado previamente), os


greco-romanos acabaram por mudar a sua maneira de pensar; ter uma perspetiva mais
“humanista”, o que desencadeou o surgimento de novas características na literatura : o
aparecimento de pontuação , dado que , apesar de tanta evolução os Romanos, um povo
essencialmente oral, precisava de “limites” a ler as coisas , daí surgiram os sinais. Ah, e
recuperou-se, também, o latim como referência.

A partir daqui surgem as grandes invenções:

-A primeira pensa mecânica, Gutenberg:

Gutenberg achava que a cunhagem podia ser melhorada e, no seu projeto, conseguiu
financiamento para gerar uma fábrica. Na fábrica, eles reproduziam alguns impressos
religiosos. A invenção de Gutenberg foi relevante pois, os livros que anteriormente eram
escritos à mão , conseguiam, agora, ser escritos com maior rapidez, bem como com formatação
adequada. O que rendeu uma grande e mais rápida produção em massa, a este.

A imprensa de Gutenberg correspondia a caracteres de chumbo já pré feitos aos quais se


colocava tinta em e, com uma barra de madeira se pressionava contra o papel.

Com o tempo, a imprensa de Gutenberg foi domada pelos linótipos, centenas de anos mais
tarde.

Contudo, é certo que os linótipos (ou aquelas típicas máquina de escrever retro), trouxeram
uma propagação ainda mais rápida e, com a sua inflência humanista, começaram uma grande
expansão, que levou ao surgimento de uma grande mercadorização deste tipo de impressos-
eles passavam agora, então , a ser vendidos de formas muito altenrativas, que começaram
progressivamente. Numa primeira etapa, a venda era individual , depois já era uma edição
individual, depois já surgiam várias edições.

Contudo a imprensa, apesar de inovadora, gerou alguns estragos significativos já que, sendo os
impressos a maioria em latim, tal acabava por desencadear um embato entre os latinos e as
línguas locais, pois estas queriam impressos nas suas línguas ; tal confusão levou à relimitação
de fronteiras geográficas. A imprensa também contribuiu para a crise política, pois
desencadeava conflitos de interesses entre a burguesia e a aristocracia (por um lado, a
propaganda clandestina fazia os burgueses escalar, por outro, a aristocracia perdia poder).

Mas da mesma maneira que gerou estragos, também gerou um grande desenvolvimento
comercial , caracterizado por, essencialmente, a expansão de horizontes através da
propagação de informação. Promove, também, a recusa de Dogmas, e incentiva a restauração
da filosofia e da antiguidade clássica. Irónicamente, é “anti-clero”; ou seja, recusa-se a que a
igreja governe.

Desencadeia de novo, então, um movimento humanista, com ideais liberais, com recurso a
livros e panfletos, apesar de que nem sempre eram de propaganda política, alguns deles
acabavam por ser.
Contudo, e com um grande aumento da procura, o governo, reconhecendo a importância desta
tal imprensa, começou a querer lucrar, o que levou a cobrar taxas. Contudo,essas taxas
desencadearam uma grande crise na imprensa “séria” , levando a surgir a imprensa popula. Já
que, tendo pouco budget, a qualidade dos jornais desceu, levando-os a se direcionarem mais
ao povo.

Tal levou à procura de novas formas de financiamento já que, a partir de agora, era preciso
outro método de partilhar a informação verdadeiramente relevante.

Foi aí que surgiu a “rádio”.

C.) A rádio

A rádio surgiu como substituição à imprensa, dado que conseguia transmitir a informação
entre dois pontos geograficamente distantes a tempo real, e permitia transportes marítimos e
aéreos. Vai abdicando , progressivamente das baterias, tornando-as pilhas , bem como se
tornando portátil ao longo dos anos.

Como funcionava a rádio? A rádio funcionava através da propagação de sinais eletricos, através
de ondas eletromagnéticas no espaço, manipulando-as. Esse tipo de experiências, foi atribuído
a Nikolas Tesla e a Markoni, que fizeram experiências nesse ramo.

Com todo este conhecimento, foi possível instalar um telegrafo eficiente , bem como um
telefone eficiente. Tal satisfaz necessidades culturais, pessoais e profissionais.

Nesta altura, predominavam as pessoas que montavam a sua própria rádio em casa – o
radioamadorismo.

O Radioamadorismo consistia em indivíduos, devidamente habilidados e licenciados, que


operavam as rádios sem fins lucrativos, visando apenas testar a verdadeira utilidade das
antenas, bem como proporcionar solidariedade e entreajuda para com outros radioamadores.

Com todas estas inovações, a rádio viria a substituir a imprensa na era de ouro.

Uma vez que controlava escritórios, etc e , para lá disso, servia de diversão para a burguesia,
viralizou e rapidamente começou a ser utilizada como forma de publicidade politico-militar. Tal
trouxe muito lucro , e tamanha popularização que começaram a ser impostas taxas e licenças.

Passou, contudo, de ser um interesse privado para publico, sendo financiado pelo estado , com
recuso de publicidade, e foco em educar a população.

Surgiu, entretanto, a BBC, com interesse publico (nomeadamente, em conseguir “manipular”


dadas opiniões publicas, consideradas relevantes).

Quanto à rádio na URSS, era usada como “arma do estado”; pelo que, pelo menos na
Alemanha, grande parte das famílias tinham acesso a uma radio, o que facilitou. Contudo, os
recetores eram demasiado fracos para captar as mensagens internacionais.
C) A televisão

A televisão surgiu quando um maluco qualquer achou que conseguia


produzir imagem através de ondas de rádio e não só som. Ele conseguiu
provar, contudo, que isso era verdade.
Desde sempre se combinou imagens, luz e sombras.
Apos a invenção do telegrafo, alexander bain pensou em inventar um
telegrafo de imagem, 1893. Bell adaptou para um telefonoscópio.
Baseando-se nos princípios do rádio (sinais eletricos) e sem fio (contudo,
de um espetro mais amplo-1 canal de tv correspondia a cerca de 30
estações de radio) , a imagem surgia como variação de intensidade de luz
e de comprimentos de onda.
Npkov descobriu um disco que, com recurso a sinais eletricos, cortava a
imagem numa sequencia de pontos.
As primeiras versões da televisão eram primordiais e consideradas muito
caras, pelo que o foco naquela altura era essencialmente comunicação de
pessoas e nada mais.
Em 1922 , alguém pensou em transmissão efetiva de algo pela televisão.
A bbc , former líder da radio, faz a sua primeira transmissão, graças ao
baird, que transmitiu, em 1929, o primeiro sinal de televisão a NY.
Era de ouro-muita expansão.
A televisão pré-guerra mundial , era importante para coesão social ,
cultural e politica, bem como desenvolvimento da sociedade.
Contudo, pos guerra mundial, as prioridades mudaram. Começou a se
transmitir ao vídeo eventos desportivos. Contudo, e derivado de uma
época de crise, as televisões a cores passaram a se tornar a preto e branco,
já que isso era mais compensador.
Só ao fim dos anos 70 que começou a ser obrigatório.
Representaçºao de minorias-controverso. Programação infantil. Sus
.
Politica-propaganda-censura-mais abertura de pontos de vista-
potencializados pelo gigantesco vlaor da televisão.
Foco importante e opiniões, gostos etc.

A cibernética como comunicação:

Cibernética-estudo cientifico de como maquinas, humanos e controlos se comunicam.

Tanto o corpo humano como os dispositivos técnicos são vistos como meoso de trocas
de informação.

Tudo são sistemas de troca de informação.

O individuo entende-se como um dispositivo que comunica, pelo que o objetivo de tudo é a
comunicação, e os obstáculos podem ser ruidos, entropias, etc, mas nada mais que isso.

A informação surge para solucionr crises e solucionar tudo.

O computador surge fruto do calculo de compreensão do mundo.

Nenhuma mudança social ocorre ao mesmo tempo que mudança técnica.

Os locutores podem não seer compatíveis.

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