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Introdução 4
Capítulo I 9
Quem é Maria Padilha das Almas?
Capítulo II 12
Maria de Padilha a conselheira do amor
Capítulo III 14
A maratona espiritual, unindo magia a sua cura
Capítulo IV 20
Identificando ataques espirituais,
limpeza de ambientes e proteções para sua casa
Capítulo V 26
Defumando o ambiente
Capítulo VI 28
Velas e orações
Capítulo VII 31
Verdades dolorosas sobre
relações abusivas / introduzindo a cura
Capítulo VIII 50
A maratona espiritual e a maratona física
Capítulo IX 66
Caçadoras de Padilha
Introdução
D
urante minha pouca caminhada atendendo mulheres
nas consultas de tarô, logo pude perceber que quase
todas sofriam pelo mesmo motivo que eu um dia so-
fri: insegurança traumas e dependência emocional nos relacio-
namentos.
Diante disso, Maria Padilha das Almas me intuiu a escrever
este livro, ensinando aqui muitas das coisas que esta entidade
maravilhosa tem indicado após os atendimentos para ajudar às
consulentes em dependência emocional e, acredite, são muitas.
Precisamos esclarecer que não faço os atendimentos de tarô
incorporada, mas sim na energia desta Pomba gira maravilho-
sa que tem por missão levantar mulheres. São intuições pas-
sadas a mim que tem tido resultados efetivos nas pessoas que
realmente tem o desejo de se tornarem independentes emocio-
nalmente e em todos os aspectos de sua vida, pois uma pessoa
independente acaba agregando essa característica em todos os
âmbitos de sua existência.
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Os períodos áridos de nossas vidas são também os períodos
de mais auto reflexão e de mais maturidade. Depois que a dor
começa a passar e que o ego já está restabelecido em seu lugar
de direito, surge a sabedoria de saber exatamente para onde
não voltar, e o mais importante, quais são seus próprios sonhos
e objetivos de vida. Às vezes passamos tanto tempo vivendo a
vida pra alguém e para os “nossos” projetos em conjunto que
de repente paramos de sonhar e nos esquecemos que podemos
ter nossos próprios sonhos nossos próprios desejos. Este livro
irá te ajudar nisso.
Um dos maiores motivos da minha busca por relacionamentos
no passado, era acreditar que eu só seria feliz tivesse uma famí-
lia. Anos depois, fazendo terapia, descobri que a minha crian-
ça interior queria tanto ter uma família, que quando se tornou
adulto e teve seus filhos, passou a ser aquela mulher tradicio-
nal, Amélia que vive somente para os filhos, para o marido para
família. Tudo isso para mostrar à sociedade que tenho alguém.
Em minha mente do passado, me divorciar era perder, ser
derrotada pelo monstro que me assombrava durante toda a in-
fância. O medo de nunca ter uma família, de me sentir tão des-
protegida quanto eu me senti quando era criança.
Hoje estou aqui, a criança está curada e a mulher nasceu e o
mesmo irá acontecer com você, não se preocupe!
Este amadurecimento é inevitável, uma hora ou outra na vida,
todos nós teremos de deixar com que a mulher nasça. Podemos
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fazer isso de duas formas: ‘dando murros em ponta de faca’,
repetindo-se sempre os mesmos padrões, encontrando sempre
as mesmas pessoas tóxicas até chegarmos em um ponto onde
estaremos tão decepcionada que não iremos mais querer nos
relacionar com ninguém, ou vivendo finalmente o que devería-
mos ter feito muito antes, quando terminamos nossa primeira
relação abusiva, deveríamos ter apreciado a solitude e aos pou-
cos nos curando, repassando todos aqueles traumas e proble-
mas na nossa mente sem parar, como em um filme e analisando
passo-a-passo, vendo os nossos erros e os erros do outro.
Bom, isto pode se tornar enlouquecedor se acontecer com
você em uma fase em que estará sem autoestima e acreditando
que não tem um novo início de vida pra você.
Eu gostaria de te dizer que você vai encontrar o seu príncipe
encantado, a sua alma gêmea, aquele destinado a você. Aquele
que irá fazer todas as suas vontades e te fazer feliz, mas eu não
posso prometer isso e nem quero. Eu prefiro que você se torne
uma mulher independente que não fique esperando com que o
amor bata à sua porta para que você se sinta feliz e completa.
A ideia deste livro é justamente o contrário, pretendo que você
esteja tão feliz e completa que quando uma pessoa se apresen-
tar a você querendo entrar em sua vida, você pensará mil vezes
antes de deixá-la entrar.
Pois você amará tanto sua própria companhia, os seus sonhos,
seus planos e projetos para o futuro, que vai analisar muito bem
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antes de deixar que alguma pessoa preencha esse espaço tão sagra-
do que você lutou tanto pra construir.
juntou caquinho por caquinho do chão e só você sabe como
doeu, então você pode fazer isso agora ou pode continuar adian-
do, de qualquer forma, se você ainda não estiver pronta não se
culpe mais.
Vá lendo as páginas deste livro com calma tentando internali-
zar todas as informações contidas nele, deixe que as mensagens
lhe toquem e, no momento correto, você conseguirá começar a
colocar em prática todas as ações que serão descritas aqui.
Aliaremos banhos de ervas, defumações, limpeza de ambien-
tes e limpeza energética para a sua cura. Também iremos apren-
der sobre ações físicas que você precisa ter para voltar a ser você
mesma, sobre como aliar espiritualidade a ações que vão te ti-
rar deste papel de vítima e te tornar uma caçadora, a caçadora
de Padilha.
O título deste livro foi uma das primeiras intuições dadas a
mim pois Padilha tem pedido às mulheres destruídas pela de-
pendência, para realizarem uma magia mental que as ajude a
recuperar sua força e autoconfiança. Veremos tudo isso mais à
frente.
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Capítulo I
A
seguir você verá meu texto explicativo favorito com
uma das várias histórias de vida contadas sobre ela,
gostaria de salientar que não existe uma história er-
rada e uma certa e devemos respeitar todas elas.
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Também conhecida como Maria de Padilla, a amante do rei de
Castela teve com ele quatro filhos. Contam que estava prestes a
dar à luz quando Branca de Bourbon chegou para selar o acor-
do de casamento. Três dias depois da cerimônia, o rei desfez a
aliança com os franceses, abandonou a esposa e retornou para
os braços de sua amada.
Dona Maria Padilla e Dom Pedro I de Castela seguiram juntos
para Olmedo, onde se casaram secretamente. Viveram com cer-
ta tranquilidade até que os adversários políticos do rei descobri-
ram que ele havia se casado e passaram a exercer grande pres-
são, obrigando-o a retomar a relação com sua primeira esposa.
Dom Pedro, no entanto, preferiu manter Branca de Bourbon bem
distante e a mandou para outras cidades. Por fim, a legítima es-
posa foi envenenada e morreu aos 25 anos.
Em 1361, a peste bubônica assola o reino e, para desespero de
Dom Pedro I de Castela, faz de Maria Padilla uma de suas víti-
mas. A princípio, a amante do rei é sepultada em Astudillo, no
convento que ela mesma fundou.
Dizem que o rei nunca se conformou com essa morte prematu-
ra e um ano depois declarou, diante de todos os nobres da corte
de Sevilha, que sua única e verdadeira esposa era Maria Padilla.
Tanto fez, que o Arcebispo de Toledo acabou considerando pro-
cedentes as razões que o levaram a abandonar Branca de Bour-
bon, principalmente pelo conflito com os franceses. A corte tam-
bém aceitou as declarações do rei.
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Foi assim que Maria Padilha sagrou-se como a única esposa
de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exer-
cendo seu poder e influência mesmo depois de morta. Seu corpo
foi transportado para a Capela dos Reis, na Catedral de Sevilha,
e seu túmulo é ainda hoje local de peregrinação. [...]
De acordo com as pesquisas de Reginaldo Prandi, “Maria Pa-
dilha, talvez a mais popular pombagira, é considerada espírito
de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida te-
ria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.”
Fonte: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/maria-padi-
lha-ela-e-bonita-ela-e-mulher/
M
aria Padilha possui, dentre suas várias características,
a de ajuda espiritual, livrando mulheres de relaciona-
mentos sofredores, resgatando autoestima, curando
nossa feminilidade e nos ajudando a nos tornamos fortes e segu-
ras.
O amor sem dúvida alguma move o mundo, todas as pessoas
neste planeta estão de alguma forma buscando serem felizes, e
nesta área da vida a busca é natural. O atropelo da paixão que nos
causam muitas sensações intensas, às vezes faz com que a paixão
vire amor e o amor vire ódio, pois tudo é tratado de forma tão pro-
funda e imediatista que, muitas vezes, não paramos para enxergar
nossos próprios atos e o quão impensados eles são.
Eu também já passei por todas estas situações dolorosas de amor
durante relacionamentos, já fui humilhada, pisada, rejeitada, di-
minuída, podada, por alguém que tinha me jurado amor eterno,
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eu também tive meus sonhos de amor destruídos, eu já estive exa-
tamente onde você se encontra agora, perdida! Sentindo que não
sabe nem mesmo quem é.
E foi neste momento que tive a ajuda de Maria Padilha das Al-
mas, e fui liberta de todos os meus sentimentos de baixa estima,
recuperei minha vontade de viver, meu sorriso, meu brilho, e até
mesmo o dinheiro que havia perdido.
Muitas vezes foram colocadas em minha vida pessoas que me
ajudaram nessa caminhada espiritual e assim como eu um dia tive
ajuda, quero ajudar você a se tornar ou recuperar a mulher forte e
segura que existe escondida debaixo dessa casca de traumas.
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Capítulo III
N
este capítulo reuni banhos, limpezas e alguns rituais
mágicos ensinados por Padilha às consulentes de ta-
rot, passados com o intuito de ajuda-las a se libertarem
de suas fossas sentimentais. Chamamos esse conjunto de banhos,
defumações, orações e rituais indicados de maratona espiritual.
A recomendação de Padilha é de que banhos de descarrego se-
jam tomados uma vez por semana durante o período de um mês.
Para cada consulente, ela costuma passar um banho, de acordo com
sua necessidade. Neste capítulo estão os banhos mais indicados.
Lembrando que em casos onde se utiliza o banho de descarrego,
é sempre bom, no dia posterior, tomarmos um banho energizante
de acordo com sua necessidade, para assim ‘recarregar’ seu corpo
com boas energias.
A seguir vamos aprender o modo correto de fazer banhos de er-
vas em geral.
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Quando se trata de banhos de ervas, não importa muito se a erva
é fresquinha ou comprada desidratada, o que importa é a intenção
que você coloca ao preparar o seu banho, além disso, ervas frescas
devem ser muito bem maceradas antes do banho. A maceração é
um processo de conexão com o banho e com as intenções que você
irá depositar nele.
Coloque a quantidade indicada de ervas em um recipiente lim-
po, com um pouco de água filtrada. Usando suas mãos, comece
a e esfregar as ervas com delicadeza, vá esfregando com as mãos
até sair seu sumo na água, aproveite este momento para canalizar
as energias que aquela erva traz e fazer uma oração ou pedido de
proteção, para se conectar com a energia daquele banho.
Coloque um litro de água para esquentar e assim que come-
çar a ferver, desligue o fogo, misture a água nas ervas da bacia e
acrescente mais um litro e meio de água fria. Tome o banho em
pequenas canecadas e sem pressa, lembre - se de que está fazen-
do um ritual, e rituais exigem concentração e fé. Durante o banho
de descarrego imagine que enquanto o banho lava seu corpo, lava
também sua alma, imagine toda a sujeira saindo de você.
Um dia antes e no dia dos banhos de ervas não aconselho man-
ter relações sexuais, assistir notícias ruins e filmes violentos, e re-
comendo que não se envolva em problemas. Se estiver menstrua-
da não tome banhos de ervas.
Ao terminar de tomar seu banho de higiene, tome seu banho de ervas
em seguida, não seque seu corpo com toalha e vista uma roupa clara.
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A seguir irei falar dos meus banhos favoritos e assim vamos co-
meçar a entende melhor este mundo de banhos de ervas:
O banho de boldo
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O banho da espada de Ogum
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para limpar as energias de sua família e promover a paz no lar,
além de renovar as suas forças.
Modo de fazer:
Cozinhe 250 gramas de canjica branca em uma panela de pres-
são com água. Após o cozimento, separe a água e reserve a canjica,
deixe a água esfriar.
A noite, pegue a água leitosa da canjica e, após o banho de higie-
ne, tome o banho da água de canjica, do pescoço para baixo, após
o banho, não se seque e vista roupas brancas para dormir.
A canjica que ficou reservada será utilizada no ritual para paci-
ficação do lar.
Pegue a canjica cozida, coloque em uma vasilha e jogue mel por
cima, a quantidade a gosto, enquanto despeja o mel, mentalize sua
família, seu lar e quem você ama convivendo em paz, com saúde e
prosperidade. Acenda uma vela branca de sete dias ao lado e dire-
cione a Oxalá pedindo que essa oferenda seja recebida para pro-
mover a paz e tranquilidade na alma das pessoas que ama e de sua
família.
Reserve a oferenda e a vela por três dias em um local calmo e
seguro de sua casa, após os três dias, leve a oferenda para ser de-
positada em um local bonito e tranquilo, aos pés de uma árvore,
por exemplo, um jardim ou cachoeira.
Importante: caso a oferenda esteja em uma vasilha que não pode
ser depositada neste local, passe ela para uma folha de bananeira
ou mamona e deixe no local.
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Capítulo IV
M
uitas vezes coisas estranhas começam a acontecer em
nossas residências , é bom estarmos sempre atentas
para percebermos se nossa vida está sob ataque espi-
ritual, e é dentro de casa, nosso ambiente protetor que podem co-
meçar a acontecer fenômenos espirituais .Abaixo separei uma pe-
quena lista que vai abrir seus olhos pra identificar os sintomas de
um ataque espiritual e saber se é hora de limpar espiritualmente
sua casa e sua vida, pois nosso lar é onde está concentrada maior
parte de nossa reserva energética.
Nosso lar é nosso refúgio, localidade onde devemos nos senti-
res em paz e seguros e não o contrário. Se não temos paz em nosso
lar, algo está errado em nossa vida. Limpando nossa casa espiri-
tualmente, contribuímos para afastar espíritos obsessores, eguns
(encostos) e energias negativas que podem nos prejudicar nos dei-
xando inclusive doentes.
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Fique atenta (o) aos seguintes indícios:
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• Objetos caem do nada fazendo barulho e assustando você princi-
palmente à noite e de madrugada;
• O dinheiro não rende e sempre que vai render aparecem gastos
inesperados;
• A vida parece estar travada em todos os aspectos.
Limpeza do chão
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Abaixo as receitinhas mágicas de Padilha:
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Limpeza com espada de Ogum e sal grosso:
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Capítulo V
Defumando o ambiente
D
iversas religiões utilizam esta técnica energética que
tem como finalidade obviamente retirar energias nega-
tivas, mas também utilizado para preparar o ambiente
para a recepção de Anjos, atrair energias positivas, limpar o am-
biente e afasta espíritos obsessores.
Podemos defumar de várias formas, com incensos variados, com
carvão, carvão e ervas, defumadores em bastão …
Neste capítulo você vai aprender as minhas receitinhas favori-
tas de defumação.
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Capítulo VI
Velas e orações
O
elemento fogo é um verdadeiro condutor de magia,
quando aliamos essa chama da vela a orações feitas
com fé podemos alcançar graças variadas, mas tam-
bém podemos acender está chama para agradecer. Neste capítulo
vamos falar também sobre firmar velas pra anjo da guarda.
Por que firmamos vela? Além dos motivos citados acima, podemos
dizer que a vela se torna um lembrete de nossa fé. Após fazermos nos-
sas orações deixámos a vela queimar, no caso da de sete dias por todo
este tempo. Ao passarmos em frente aquelas chamas imediatamente
nos lembramos do motivo de a termos acendido o que nos traz além
de calma, esperança. Quando estamos nos sentindo perdidos, desa-
nimados, e tristes devemos firmar vela para o nosso anjo da guarda.
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Como fazer?
Compre uma vela de sete dias, acenda num local mais alto que a
sua cabeça. Coloque um copo de água ao lado. Todos os dias mais
ou menos no mesmo horário faça orações perante a vela e troque
a água do copo, onde ficarão retidas as energias negativas.
Após terminar a vela pode ser descartada no lixo e é bom tem
um copo somente pra isso também se você puder.
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Capítulo VII
Verdades dolorosas sobre
relações abusivas / introduzindo a cura
A
gora que já falamos das armas espirituais, vamos falar
das armas físicas as ações que você precisa tomar no
seu dia a dia pra finalmente se curar. Mas antes disto
precisarei falar um pouco sobre como se dá uma relação abusiva,
as fases dessa relação para que assim, compreendendo melhor o
que aconteceu com você, seja menos demorada a sua cura. Sim a
palavra é essa mesmo, CURA!
Olha, não vou mentir, será necessária constância, disciplina e
esforço.
O espiritual e o físico são completos um do outro, não adianta
fazer um sem fazer o outro ou teremos uma falsa cura, onde você
se sente bem enquanto as ações espirituais estão sendo realizadas,
mas após pouco tempo começa a retroceder. Analise bem, quantos
relacionamentos tóxicos você passou para chegar até aqui? Mui-
tas vezes foram anos de abusos emocionais, então precisamos ter
em mente que ninguém se cura da dependência emocional em um
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mês. Porém, em um mês já podemos estar bem mais fortes e com
toda certeza, já reerguidas. Se você terminou um relacionamen-
to abusivo recentemente, pode ser que pra você, essa jornada em
busca da cura seja um pouco mais difícil e demore um pouquinho
mais, mas com certeza irá se curar.
Antes de contar para vocês o caminho da superação, precisamos
falar sobre relacionamento abusivo. Não pule está parte do livro,
as informações encontradas aqui podem não ser novidade para
você, mas ler vai ajudar a fixar melhor na sua mente.
Neste capítulo vamos aprender também a identificar um abusa-
dor emocional para evitar que o ciclo se repita novamente. Acre-
dite, existem pessoas que agem de forma premeditada para nos
machucar, esse tipo de homem (mulher) abusador pode ser facil-
mente identificado pois a forma que uma relação tóxica se inicia
é exatamente igual e, infelizmente, como termina também: quase
nos destruindo. Então vamos lá a aprender identificar uma pessoa
abusiva nos relacionamentos.
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O abusador narcisista e o início dos relacionamentos
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nipulável. Ele já era mais velho e bem mais experiente que eu,
aliás uma das características deste tipo de pessoa é escolher sem-
pre pessoas mais vulneráveis, menos experientes, pois são mais
fáceis de manipular. Então, voltado ao abusador número 1, o re-
lacionamento se baseava, no início, na parceria que eu acreditava
que existia, ele demonstrava ter os mesmos gostos que eu. Sem eu
pedir, entrava à frente das minhas situações para me ajudar, era
romântico, etc. Tudo de perfeito, MAS…rapidamente tudo foi se
desfazendo.
Os gostos parecidos, com o passar do tempo, percebi que não
passavam de mentiras. No final do relacionamento descobri que
nem mesmo o gosto musical era o mesmo, aquele parceiro prote-
tor se tornou frio e sem sentimentos, e logo me vi fazendo tudo que
antes fazíamos juntos, sozinha. Eu recebia tratamentos de silêncio
constantemente e me perguntava o que eu estava fazendo de er-
rado. Eu demorei, mas finalmente percebi que aquele príncipe do
início jamais existiu, ele estava apenas fingindo ser o homem ideal
para me conquistar. Aquele homem que parecia tão responsável
logo se mostraria um gastador sem limites, ou seja, a máscara da
manipulação caiu. Meu mundo ruiu literalmente, me senti enga-
nada.
Passara-se um ano e conheci o abusador número 2, este era o
narcisista perverso. Mas como eu caí novamente nas mãos de outro
abusador? É bem simples de entender, na verdade, quando cres-
cemos sendo criados com pais abusivos e controladores, aprende-
mos que temos que amá-los, não importando o quão cruéis eles
sejam conosco. Nosso cérebro internaliza, gerando um trauma no
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inconsciente, então, como fomos criados neste padrão, não acha-
mos tão estanho amar quem nos machuca.
Afinal nossos pais faziam isto, batiam, xingavam, humilhavam,
gritavam e depois nos davam carinho, presentes e umas migalhas
de amor e atenção. A nossa criança ferida no inconsciente segue
repetindo os padrões em relacionamentos de forma sistemática e
isso só pára quando tomamos consciência de que não precisamos
amar quem nos fere, mesmo que sejam nossos pais. Cure a crian-
ça frágil e o ser humano forte nascerá!
Meu relacionamento com o abusador número dois foi importan-
tíssimo para meu crescimento pessoal! Eu tive que crescer e me
tornar ainda mais forte, eu me tornei finalmente consciente. Foi
uma das piores coisas que já me aconteceu, o narcisista perverso
chega na sua vida exatamente como o oculto, porém ele consegue
ser ainda melhor em enganar e manipular.
Quando eu conheci este abusador, eu ainda estava na vergonho-
sa fase da disputa feminina e de alguma forma cheguei a me sentir
privilegiada, afinal eu estava com um homem que seria o sonho de
qualquer mulher em todos os aspectos. Para piorar minha situa-
ção, o abusador amava me deixar insegura, narcisistas precisam
de atenção 24 horas por dia e se você não dá por bem, dará por
mal, pois eles farão questão de te azucrinar pelas menores e mais
idiotas coisas, uma delas é começar aos poucos a inserir mulheres
que eles sabem que te causarão insegurança nas conversas coti-
dianas, serão comentários feitos precisamente para atingir o seu
psicológico, geralmente começam a elogiar uma mulher x conhe-
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cida de ambos, com a qual ele tenha convivência, pode ser colega
de trabalho, mulher de amigos, até mesmo parentes. Isso é uma
forma de fazer você ficar se comparando, e reduzir sua autoestima,
a meta é: sua insegurança alimentando seu ego de casca de ovo. E
eu caí! Feito uma pata.
Após a melhor fase de minha vida, rapidamente se iniciou a
pior delas, a fase da desvalorização. Esta fase ocorre em todos os
relacionamentos abusivos, portanto já fique ligada nos sinais para
não cair nessa novamente. Lembre-se – se, CONHECIMENTO É
PODER e agora que você já está ciente de que tudo é feito de for-
ma premeditada, será um pouco mais fácil de entender e superar
este abusador.
A fase da desvalorização começa rapidamente também. Com o
abusador tudo será muito rápido: vocês se conhecem, ele fala que
te ama rápido, te pede em namoro, pulam etapas e logo estão mo-
rando juntos. O abusador geralmente tem um histórico de emen-
dar uma relação na outra.
Agora preste atenção em um conselho que darei agora: por fa-
vor acreditem na EX!!! Procurem a ex com a qual ele ficou mais
tempo e perguntem, quem é este homem? Ouçam com atenção, às
vezes você receberá um aviso que pode te salvar e não acreditará
por ainda estar na fase de competição feminina. Se eu tivesse feito
isso nas duas vezes, eu não teria sofrido tanto.
A fase da desvalorização com abusador 1 começou em seis me-
ses e a do abusador número 2, em sessenta dias. O tempo pode va-
riar, pois ele está te estudando como vítima, está esperando o mo-
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mento onde você já está completamente em suas mãos para assim
começar a te tratar como um lixo. Nesta fase o abusador começa
a podar a vítima de forma sútil, serão dadas pequenas ordens que
irão aumentando rapidamente, no início podem ser coisas bobas e
sem sentido, mas fique atenta pois ele está testando você. Se você
for como eu era (espero que não), não vai perceber e vai dar des-
culpas para seu comportamento péssimo, colocando a culpa em si
mesma.
Na fase da desvalorização você também será humilhada e pisada,
de início em tons de risada e de brincadeiras e depois em gritos e
discussões intermináveis que só irão acabar depois que você, mes-
mo estando certa, acabar cedendo e no fim ainda pedirá desculpas.
Você fará isso pois não estará mais suportando o caos. Sim as mí-
nimas coisas serão tidas como enormes, as brigas podem durar se-
manas, acredite. Agora que você já está quase totalmente destruída
por dentro, a relação vai se tornar pior ainda, agora o carro chefe
da relação será o sexo, que já não se faz mais tão presente. Abusa-
dores narcisistas são maratonistas sexuais, eles vão te fazer suar a
camisa e se sentir muito desejada, vocês provavelmente transarão
muitoooooo na fase do bombardeio de amor e depois na fase da
desvalorização o sexo também será usado contra você.
O que antes era incrível se torna mecânico e sem sal, pois agora
tudo mudou. Você existe para o sexo dele, mas ele não existirá para
o seu. O seu prazer já não tem mais importância, somente o dele.
Ele usará de escassez sexual pra te punir, ou pode se tornar muito
agressivo na hora das relações ou os dois. Na fase da desvaloriza-
ção o sexo tem o propósito apenas de mais manipulação. Você se
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sente mal, é usada e o abusador tem um prazer enorme em te ver
péssima.
Agora vamos falar de outra fase que ocorre nesta relação, o con-
trole!
Dividir para conquistar, esse é o lema. Você será afastada de sua
família, de seus amigos e de todos que o abusador perceber que
são pessoas que perceberiam quem ele é. Aquela amiga não pres-
ta pra você, sua família te odeia e vocês deviam viver apenas um
para o outro. Ele vai te atrapalhar também no processo de crescer
e evoluir materialmente, pois sabe que, quanto mais independente
você for, mais difícil será te controlar. A meta do abusador é que
somente ele possa te controlar, ficando inclusive alterado quando
percebe que tem alguma pessoa da sua família abrindo seus olhos.
Esse jogo é feito de uma forma tão sincronizada que você quase
não percebe. Enquanto acontece a fase da desvalorização, simul-
taneamente podem estar ocorrendo casos extraconjugais, este tipo
de ser não sabe o que significa amor, ele apenas está com você por
que viu em você algo que ele pensa que precisa, como por exemplo
o status. O status para um abusador e importantíssimo, ele tem
uma alma tão vazia que não consegue se enxergar direito, só sente
que realmente existe quando é visto pelos olhos dos outros confor-
me manipulou para tal.
Por exemplo, ele precisa ser idolatrado, mas ele é uma pessoa
que não tem habilidades sociais, portanto ele irá amar ser idolatra-
do por você, por sua família e até por seus amigos.
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Obviamente por que a própria família não o suporta por saber
exatamente quem ele é, amigos ele não tem, pois, as pessoas não
conseguem suportar sua personalidade arrogante e inconveniente,
marca registrada deste tipo de abusador.
No caso do abusador oculto, isso ocorre geralmente de forma
contrária na rua, com pessoas que não o conhecem bem, ele é tido
como uma pessoa querida, aquele que é super simpático, chega a
ser bajulador. Visto como prestativo, responsável, amável e orga-
nizado, mas dentro das paredes de casa é totalmente o contrário,
geralmente não presta para arrumar uma torneira, é mal humora-
do, crítico, chato, arrogante, descontrolado, adora gritar e ter rom-
pantes, acusar as pessoas e geralmente tratam as pessoas da casa
com frieza.
Então, o perverso é visto como, geralmente, um louco que não
tem filtro nem nas palavras nem nas ações e o oculto é aquele falso
que adora ter uma reputação impecável perante a sociedade, am-
bos podem te destruir.
A última fase do ciclo abusivo é o descarte. O descarte significa
isso: você é carta fora do baralho e farei tudo o que puder para te
ferir, te levarei tão no fundo do poço que não terá outra opção se-
não ir embora, fugir para não morrer de dor, angústia, ansiedade e
tristeza.
Na maioria das vezes a própria vítima termina tudo, mesmo que
juntando seus cacos, mas também pode ocorrer de o abusador na
fase da desvalorização já estar de olho ou já se relacionando com a
próxima vítima e terminar tudo com você. Eles só fazem o descarte
com outra vítima no lugar.
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Após o descarte não interessa quem terminou, você ficará devas-
tada das duas formas.
É importante, na verdade é crucial que você entenda que o abu-
sador nunca te amou, ele é incapaz de amar e digo isso de forma
literal, um narcisista é incapaz de sentir amor genuíno. Ele não
ama nem seus próprios pais e se tiver filhos eles serão abandona-
dos emocionalmente e muitas das vezes fisicamente. Um narcisis-
ta não consegue sentir empatia, então para ele o que interessa são
seus próprios desejos e objetivos somente. Um narcisista pode ser
bem capaz de dar a você muitas coisas, inclusive materiais, porém
isto terá um preço e será alto!
No momento que um narcisista se movimenta para fazer qual-
quer coisa pelo outro, ele já está pensando no que irá exigir futura-
mente como pagamento e em todas as formas que ele poderá usar
as “bondades” que fez, contra você! Então por favor entenda e acei-
te, ele nunca te amou de verdade, ele não ama a atual e não amara
as próximas! Sim próximas, no plural mesmo, pois este tipo de ser
do mal como já vimos, emenda relacionamentos.
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Superar completamente já é um processo que pode ser um pou-
co mais longo, mas é totalmente possível. Aqui neste livro não ire-
mos pular fases nem te contar mentiras dizendo que basta um to-
que de mágica. Não é isso, porém te garanto uma coisa, a receita
que funcionou pra mim, tem funcionado com minhas consulentes
e, passo a passo, as vejo se reerguendo e prontas para viver uma
nova vida. A primeira parte deste livro é exatamente para inserir
em seu cérebro as informações que precisava para começar a que-
rer de verdade se libertar do fantasma da dependência emocional.
Se seguir os passos deste livro, você além de se curar dos traumas,
não vai mais se relacionar com abusadores, pois já saberá como
o mecanismo funciona e saberá identificar rapidamente o perigo.
Depois que você se torna totalmente consciente do jogo, você nun-
ca mais perderá tempo e vida com este tipo triste de ser humano.
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Primeira fase: o salto de coragem no precipício
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que nesse jogo não existe nenhum vencedor. Serão duas mulheres
destruídas por um monstro que jamais poderá ser feliz de verda-
de, pois não tem nada dentro de si, só o vazio.
Se você passar essa primeira fase sem recaídas pode se curar
mais rápido. Enquanto tudo isso acontece, você verá fotos nas re-
des sociais que parecem mostrar dois vencedores e você se sente
derrotada, mas não se esqueça, tudo é somente um jogo sujo pra te
causar dor. Ele postará sobre o novo relacionamento, fará igualzi-
nho como fez com você. Se lembra de quando o conheceu? Então,
ele está apenas repetindo sua receita maléfica com outra mulher
que em breve também estará chorando como você, não se iluda,
ela passará por tudo igualzinho a você. Infelizmente essa pessoa
maléfica não descansará até te ver no chão, depressiva e tomando
remédios.
Essa primeira fase é a mais difícil pois você ainda acredita que
perdeu um amor de alma e não um psicopata. Então como vamos
melhorar?
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Primeiramente te peço, não se relacione com ninguém nesta
fase. Em muitos casos saímos tão traumatizadas, surtadas e sem
rumo e podemos cair nas mãos de outro abusador, ou repetir os
abusos com pessoas inocentes que só querem nosso bem, aconte-
ce muito, infelizmente, portanto nada de ficantes por enquanto,
pelo menos nos primeiros sessenta dias.
Espiritualmente falando, você está com as energias do abusador
ainda em você, vai fazer sexo com outro homem e poderá trazer
mais desordem mental e energética, portanto nesta fase se pre-
serve. Se você já passou dessa fase, logo chegaremos onde te inte-
ressa, não se preocupe, mas por favor leia na íntegra para ativar
gatilhos na sua mente e assim identificar quem ou quantos foram
seus abusadores, isso será importante mais à frente.
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portante aceitar essas lembranças, mas evitar sofrer novamente,
para assim dar um novo significado: é para lá que eu nunca devo
voltar e nunca mais aceitarei este tipo de relação novamente.
A última fase é quando entendemos finalmente que não preci-
samos estar em um relacionamento para ser felizes. Passo a pas-
so você começa a transformar a trauma em aprendizado e nessa
fase é importante se cuidar, se amar mais e cuidar da sua própria
companhia. É nessa fase que as ações deste livro têm maior valor,
é quando você está pronta para começar a ter as atitudes físicas e
espirituais para a sua cura e início de uma nova vida. Você tam-
bém pode e deve usar as instruções deste livro em qualquer uma
das outras fases pra ir se fortalecendo, vai te ajudar a sair dessa
lama emocional, mas quando você chega na última fase, já com-
preendeu tudo e sentirá os efeitos dessa reviravolta de forma mais
efetiva.
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Capítulo VIII
A maratona espiritual
M
uitas vezes em meus atendimentos de tarô, Padilha pas-
sa tratamentos espirituais para as consulentes, rece-
bemos muitos testemunhos a respeito da cura, resgate
da paz no lar, resgate da paz de espírito e abertura de caminhos
quando as pessoas fazem todo o tratamento de forma correta. Para
cada pessoa é passado um banho de ervas, ou defumação, limpeza
energética e firmezas de anjo da guarda, mas às vezes são passa-
dos todos estes tratamentos de uma vez e eu chamo de maratona
espiritual, então você pode e deve usar as receitas deste livro para
sua cura.
Darei um exemplo de uma consulente que estava com a casa re-
pleta de espíritos que atrasavam sua vida e a levavam para a de-
pressão, neste caso foi indicada a seguinte maratona espiritual:
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• Banho de descarrego de boldo na segunda feira à noite, banho de
energização de alecrim, manjericão e hortelã no dia seguinte pela
manhã;
• Defumação da casa com pó de café e cravos da Índia;
• Limpeza do chão, batentes de janela e portas com água de sal
grosso;
• Firmeza de vela pra anjo da guarda.
Exemplo 1
Estou me sentindo desanimada, deprimida, sinto presenças em
casa, não durmo e não consigo fazer nada.
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Exemplo 2
Estou agitada, ansiosa, preocupada, me alimentando mal, te-
nho chorado muito.
• Banho de boldo;
• No dia seguinte banho de alecrim;
• Limpar a casa com água de alfazema.
A maratona física
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se curar. Outra coisa que atrapalharia tudo, seria ficar stalkeando
o passado nas redes sociais, viver revirando fotos antigas, lendo e
relendo conversas do WhatsApp a todo momento, ficar imaginan-
do como teria sido o futuro com essa pessoa.
Se você tem qualquer coisa do seu ex no seu celular, pare de ler
esse livro e apague tudo agora! Sim, agora mesmo, para que não
possa voltar atrás se algum dia se arrepender ou quando tiver uma
recaída de saudade, não ter mais acesso. Não estou dizendo para
bloquear o seu ex nas redes sociais, você precisa ter auto contro-
le, pois o abusador é como uma droga e para se libertar, têm que
pensar em um dia de cada vez. Só por hoje eu não vou olhar ne-
nhuma foto, só por hoje eu não vou ouvir nenhuma música que
lembra nós dois, só por hoje eu não vou passar pela rua que a gen-
te sempre passava, vou usar outro caminho, eu preciso esquecer,
eu quero esquecer, eu vou esquecer, eu estou esquecendo. Então,
agora já entendemos que não adianta agir contra si mesma.
Iniciarei a maratona física explicando como tudo isso me acon-
teceu, eu estava no relacionamento abusivo e foi muito difícil sair
dele e quando sai, estava em frangalhos. Emagreci muito, meus
olhos estavam fundos, meu rosto envelhecido, eu fiquei completa-
mente confusa nessa época, não sabia mais quem era e tive vários
surtos de ansiedade.
Foi uma época complicada, mas depois que eu comecei minha
maratona espiritual eu entendi e intensifiquei mais ainda a for-
ma como eu cuidava da minha alimentação e da minha saúde. Ao
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final desse relacionamento abusivo, eu já não conseguia mais co-
mer, não tinha apetite, então emagreci muito, perdi muita massa
magra. Quando finalmente consegui terminar essa relação, aí sim
eu comecei a me cuidar melhor, aos poucos eu fui voltando a co-
mer, fui ganhando peso e massa magra novamente o que cooperou
muito pra minha autoestima, que me ajudou muito com a minha
ansiedade foram os exercícios físicos.
Precisamos liberar endorfina no cérebro, hormônios bons, quí-
micas boas pra nos livrar um pouco da dor e dos pensamentos ace-
lerados que a ansiedade nos causa, então eu me tornei meio que
viciada em atividades físicas. Hoje em dia eu quase não volto com
tanta frequência, mas ainda malho quase todos os dias.
Quando eu terminei esse relacionamento, já estava gostando
muito de praticar atividades físicas por que eu percebi que elas
me relaxavam muito, elas me deixavam mais calma e eu consegui
passar por várias fases daquele relacionamento atormentador exa-
tamente porque eu estava praticando atividade física. Depois que
terminei esse relacionamento, eu entendi, foquei ainda mais na
rotina de treinos, algumas vezes eu ia treinar de manhã e à tarde
e ainda caminhava à noite. Não estou incentivando a se tornarem
compulsivos por exercícios físicos, isso é só pra mostrar a vocês o
tamanho da minha ansiedade.
Hoje em dia não tenho mais tempo nem disposição pra tanta
malhação, entendo que a vida de todo mundo é muito corrida, eu
fazia isso porque na época que terminei tinha o dia todo livre, en-
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tão usava o dia todo pra fazer exercícios mentais e físicos para cui-
dar de mim. Se você tem essa disponibilidade de tempo, então eu
vou te dar a melhor dica que a sua melhor amiga jamais te daria
porque ela iria ficar morrendo de inveja de você. Que te faria ficar
muito gostosa!
E foi assim que rapidamente eu ganhei massa magra, cintura
fina, minha bunda ficou durinha. Então vamos lá gata, pois além
de superar esse homem, ainda vamos ficar muito mais gostosas
para o próximo, assim veremos o anterior rastejando para nós e
poderemos dizer um belo não!
Outra coisa que eu fiz e me ajudou muito, foi tirar da minha
alimentação pizzas, hambúrgueres, sódio em excesso, alimentos
processados e ultra processados. Fui retirando todos os excessos,
pois a alimentação também conta muito pra um cérebro saudável.
Agora, das ações físicas e psicológicas é importantíssimo que
você busque apoio de pessoas em quem confia neste momento do
término, pois é um momento que temos muita necessidade desa-
bafar de conversar e colocando esses problemas pra fora, organi-
zamos nossa mente pois escutamos nós mesmos falando, às ve-
zes aparecem vários insights durante o desabafo que não teriam
aparecido se tivéssemos guardado aqueles pensamentos somente
em nossa cabeça. Então, nesse momento é importante que você
se cerque de uma rede de apoio, amigos, familiares e conhecidos,
pessoas que você confia.
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Sabemos que hoje em dia é difícil confiar em qualquer pessoa,
mas se você se sentir sozinha como eu me sentia na época, faça
como eu, desabafe com Oxalá. Quantas vezes eu me sentava e fi-
cava conversando com Padilha, chorando, pedindo uma solução,
conversando mesmo, como se tivesse conversando com uma pes-
soa viva, aqui do meu lado. Ela vinha, me acalentava, me dava con-
selhos e me acalmava, se você não tem uma pomba gira, faça esse
mesmo ritual para o seu anjo da guarda, acenda uma vela branca
no local alto acima de sua cabeça e converse com seu anjo da guar-
da, aquele que pai Oxalá designou para cuidar de você aqui nessa
terra. Exponha seus problemas, chore e se quiser, grite, às vezes é
muito melhor do que falar com certas pessoas.
Cada pessoa vai encontrar o seu jeito único de lidar com esse
momento, para não ficar na solidão é importante que você enten-
da que não está só quando não tem amigos físicos, mas com certe-
za tem amigos espirituais, todos nós, independente da religião te-
mos amigos espirituais que se simpatizam conosco e que, às vezes,
quando estamos tristes, aparecem pra nos ajudar. Esses amigos
não necessariamente são pomba giras, pretos velhos, Marinhei-
ros, caboclos, Exus. Podem ser pessoas da nossa família que de-
sencarnaram há muito tempo, um bisavô, um avô, uma avó, uma
bisavó, pessoas que nos amaram muito enquanto estavam vivas
nessa terra, essas pessoas, se foram pessoas boas aqui na terra
quando desencarnaram, podem estar vindo auxiliar as pessoas de
sua família.
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Como eu fui criada em família Kardecista e me desenvolvi na
mesa mediúnica antes de entrar para a Umbanda, a minha cren-
ça se mistura um pouco com a crença do Kardecismo e acredito
fielmente nisso, que os nossos antepassados e também as pesso-
as de nossa família dessa vida, que desencarnaram antes de nós,
também podem vir a nos auxiliar, se for permitido pela espiritu-
alidade maior, de acordo com o merecimento de cada um é claro.
Então podemos ter diversos tipos de mentores que podem ser até
mesmo nossos avós ou bisavós.
Uma vez eu tive um sonho com a minha bisavó, no outro dia eu
contei pro meu tio, que é espírita Kardecista, esse sonho que foi
muito real e aconteceu na época que eu era trabalhadora da mesa
mediúnica no centro Kardecista. Eu vi minha bisavó no morro do
cemitério aqui da minha cidade e eu me encontrei com ela subin-
do o morro, enquanto ela descia e ela estava esbaforida, ela esta-
va exatamente como eu tinha visto pela última vez. Ela disse para
mim: ‘vem minha filha, me ajude a encontrar ele!’, e aí eu dei as
mãos a ela e disse: ‘sim vó, vamos encontrar ele’, entramos numa
casa e nessa casa sem embolso, um ambiente escuro, era lá onde
eu e minha bisavó tivemos um encontro no plano espiritual pra
tentar ajudar um primo meu que tinha sido assassinado.
Contei essa pequena história não para deixar você impressiona-
da, mas para te mostrar que até mesmo nossos parentes, quando
estão num grau evolutivo elevado, são liberados pelo plano espiri-
tual pra nos ajudar tanto no astral quanto aqui fisicamente. Quan-
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tas vezes eu estava chorando e triste e senti um carinho no meu
rosto e sentir uma energia familiar, naquele momento eu sabia que
era algum parente meu que estava ali, mas na época eu não tinha
compreensão suficiente para perguntar quem era e eu tinha muito
medo, mas aquela energia era muito familiar e eu me sentia muito
confortável. Eu podia sentir o carinho no meu rosto e quando pas-
sava a mão no meu rosto, esse carinho passava pros meus braços.
Então sim, todos temos nossos mentores espirituais e acima de
tudo, também temos nosso anjo da guarda. Se você não gostaria
de chamar nenhum mentor fique à vontade para conversar apenas
com seu anjo da guarda que, com certeza, ele estará te protegendo
também, de uma forma intensa como você precisa neste momen-
to.
Toda esta parte espiritual final eu escrevi para que você pos-
sa perceber que você não está só. Muitas vezes, nos meus piores
momentos de crise de ansiedade, eu não tinha também um grupo
de amigos para me ajudar, na verdade, nesses momentos a gente
sabe que poucos amigos restam, então te dou o melhor conselho
que alguém poderia te dar, se você não tem amigos físicos, busque
pelos espirituais, se você tem os físicos busque mais ainda pelos
espirituais, ambos são necessários em nossa vida.
Nesse momento é importante que você saiba que se já começou
a sair de casa, sair com os amigos, já é um passo excelente para sua
cura. Não tem problema se às vezes der aquela vontade de chorar
no meio do rolê, eu entendo, vá para o banheiro chorar um pou-
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quinho, depois volte, mas não vá embora, você precisa sair, ver
gente, conversar, ver novos ares. Não é bom para você ficar imer-
sa nesse mundo de sofrimento que é muito fechado e limitado,
não existe só essa situação que você está passando, aliás, quantas
outras situações você já passou na sua vida, que eram bem ruins,
e todas elas passaram, só que a dependência emocional não é algo
que simplesmente irá passar. Não será assim, como se um dia eu
acorde e esteja curada da dependência emocional, esteja totalmen-
te empoderada e não aceite que homem nenhum nem mulher ne-
nhuma nunca mais me pise e me humilhe. Não existe essa mágica,
tudo é um processo e para curas, são necessários muito mais do
que tapar o sol com a peneira, necessitamos que a cura realmente
seja feita.
Suponhamos que você já voltou a sair, está feliz da vida pois fi-
nalmente começou a se sentir bem. O que é que você faz? Se en-
volve com outra pessoa, mas você não curou o trauma do relacio-
namento anterior que te deixou em frangalhos e já se entregou e
entregou seu coração nas mãos de outra pessoa, nesse momento
provavelmente você ainda gosta do seu ex, mas está saindo com
essa pessoa pra ver se consegue esquecer o ex, isso é a pior coisa
que você poderia fazer, os seus sentimentos estão muito bagunça-
dos, muito misturados e a energia sexual do seu ex, principalmen-
te, ainda está com você, por um período de pelo menos 30 dias.
Não é legal sair com outras pessoas, pois como você está muito
fragilizada, você pode cair nas mãos de uma pessoa muito pior do
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que a anterior, apenas por carência, medo de ficar sozinha ou ego
ferido e isso é muito perigoso. Aliás, esta é uma das ações que faz
com que a dependente emocional nunca consiga ter paz na solitu-
de.
Na minha opinião, o ideal seria ficar pelo menos 6 meses sem
nenhum relacionamento, apenas confie, use este tempo para fo-
car em você, aprenda uma nova habilidade, se conecte com sua fé,
aprenda uma língua nova, qualquer coisa, mas não se envolva em
nada que tenha sentimentos relacionados. Você precisa aprender
a separar carência de desejo sexual, de paixão de amor. Obvia-
mente, um relacionamento é composto disso, desejo sexual, pai-
xão e amor, porém, quando você tem desejo sexual e paixão por
uma pessoa que te maltrata, isso não é amor, isso é dependência
emocional.
O amor que você provavelmente não teve, das figuras mais im-
portantes na sua infância onde você ficava a todo momento bus-
cando sem parar, buscando aprovação, buscando amor do seus
pais sem receber, muitas das vezes sofrendo violências dentro da
sua casa e sendo obrigada a amar as pessoas que te machucavam,
infelizmente, isso te ensina a amar quem te trata mal. Quando o seu
primeiro amor, que é o seu pai ou a sua mãe, te maltrata, quando
você cresce, acha que deve ser normal o amor que dói, machuca,
humilha, fere, expulsa, ignora, despreza, abusa.
Você precisa criar coragem pra enfrentar os seus traumas da
infância, aqueles que talvez nem mesmo você saiba que existem,
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por isso indico para você algo que eu fiz com Padilha como mi-
nha psicóloga, mas que você fará com o terapeuta, você precisa fa-
zer terapia, você precisa ter alguém que te diga como agir e como
pensar diante deste turbilhão de sentimentos que vários traumas
de relacionamentos já te causaram. O que tenho observado é que
mulheres como eu, que não tiveram amor dos pais na infância,
crescem buscando esse amor em seus parceiros e mulheres como
nós, atraímos pessoas quebradas psicologicamente ou financeira-
mente ou ambas as coisas, pois temos a necessidade de ajudar, de
cuidar e ficamos numa ilusão absurda de que iremos transformar
alguém numa pessoa melhor para que essa pessoa seja mais feliz
com ela mesma e conosco.
Nos sentimos responsáveis pelo bom humor de nossos pais quan-
do crianças, agora nos sentimos responsáveis pelo bem estar de
nossos parceiros, verificar como eles estão o tempo inteiro, obser-
vando suas reações sem parar, analisando e percebendo em cada
gesto se estão mudando conosco, se estão ficando mais frios, se fi-
zemos algo de errado, se estão nos traindo, esta é a mente de uma
pessoa, de uma criança que sofreu abuso na infância e que se torna
um adulto que está sempre olhando em volta por medo de ser re-
preendida. O medo de fazer algo de errado, observar cada reação
dos seus pais, e depois, na fase adulta, transfere isso para relacio-
namentos, quando isso não é bem curado. Eu já tive uma relação
de muita revolta a respeito do que me aconteceu na infância, hoje
em dia entendo que se eu não tivesse passado por tudo aquilo, eu
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não seria mulher forte que me tornei hoje, com toda certeza, nós
somos fortes e guerreiras!
Uma outra maneira para você poder começar a se tornar um
dependente emocional é dentro de um relacionamento abusivo, já
na fase jovem ou adulta. A pessoa abusiva sempre chega em nossa
vida com o mesmo discurso, como eu já disse no capítulo anterior,
parece um príncipe encantado e aí você se deslumbra, estando tão
cansada de ser maltratada por seus pais, e finalmente aparece al-
guém para te levar nos lugares que você quer ir, para te fazer sor-
rir, para te amar, para te fazer se sentir bonita, para te exibir para
todos como um troféu e você a ele. Quando estamos mais jovens,
isso é muito importante para reafirmação do nosso ego, só que
com a maturidade, hoje eu entendo que nada é para sempre, mas
quando nós somos jovens, nós não sabemos disso, parece que o
mundo vai acabar quando essa pessoa sai da nossa vida e, muitas
das vezes, a gente sofre muito mais pelas piores pessoas do que
pelas melhores.
Quando você sai de um relacionamento com o abusador e acaba
se tornando dependente emocional, você já está completamente
em frangalhos psicologicamente, já não se reconhece mais, você
não sabe mais se está agindo certo ou errado, só quer se livrar de
tanta dor, mas não consegue se livrar de quem te causar essa dor,
e quando você começa a ficar obcecada para voltar com uma pes-
soa que quase te destruiu, é realmente a hora de buscar ajuda.
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Eu sempre indicarei o Reiki, passes espirituais, caso a pessoa
queira tomar em um terreiro, pois essa doação de energia benéfica
transmuta energia ruim, o que é muito importante nesse proces-
so de cura, não coloquei o Reiki como terapia espiritual, pois para
mim, eu senti de forma física os efeitos benéficos, então, mais que
uma terapia espiritual, o Reiki renova o físico e o mental.
Você já sabe que precisa procurar ajuda profissional de um tera-
peuta para ajudar na cura desses traumas, na parte física e mental.
Confesso que me apeguei na espiritualidade, pois foi exatamente
quando estava passando por esse período de dor que Maria Padi-
lha começou a se aproximar de mim, me ajudando, e eu agradeço
imensamente por isso, mas sempre gosto de indicar psicólogos
ou psicoterapeutas que são profissionais treinados para ajudar na
cura completa de traumas.
Para finalizar este capítulo e agora que estamos chegando ao fi-
nal, eu gostaria de te convidar para fazer um exercício de reorga-
nização de ideias:
Pegue um papel e caneta, faça uma lista de todas as coisas ruins
que essa pessoa lhe fez. Quando nosso ego está ferido, no fim de
um relacionamento, nós só conseguimos pensar nas partes boas e
acabamos por nos esquecer de todas as coisas ruins que passáva-
mos, então fazendo esse exercício, ainda que estivermos passan-
do por ansiedade e muito deprimida, vamos conseguir usar estas
mesmas informações a nosso favor, todas as vezes que estivermos
tendo uma recaída, tendo vontade de chorar, de sofrer, de lamen-
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tar ou de ir atrás dessa pessoa, nós vamos pegar esta lista e iremos
ler ela todinha, onde quer que estejamos, vamos ler até entende-
-la, até que finalmente consigamos estar com a nossa mente tão
organizada como era antes de nos acontecer essa tempestade.
É preciso que você faça uma lista com detalhes, não somente
conte a situação que ocorreu, por exemplo, naquele dia nós fomos
comer sorvete, ele se estressou porque eu queria sorvete de mo-
rango e era o último, eu não entendi o motivo daquela infantilida-
de e começamos uma discussão ali no meio da rua e ele me xingou.
Entenda que talvez a sua lista fique um pouco
extensa e você deve ler todos os dias, naquele momento do seu
dia que seja o pior momento para você, que é quando você come-
ça a sentir muita falta dessa pessoa, quando o seu ego começar a
reagir à rejeição, quando o seu ego começar a reagir ao que você
considera uma derrota e até mesmo uma vergonha.
O último e mais importante passo para sua cura: pare de stalke-
ar o seu ex! Apague todas as fotos e conversas de qualquer lugar
onde estejam escondidas. Já ouviu aquela máxima, quem não é
visto não é lembrado? É exatamente isso!
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Capítulo IX
Caçadoras de Padilha
P
adilha tem ensinado este exercício mental, que ela gos-
ta de chamar de magia mental, estamos com excelentes
resultados com esta técnica para o resgate do poder fe-
minino e da autoestima. Tome um banho de rosas vermelhas com
champanhe à noite, antes de ir dormir, (ver banho no anexo ‘BA-
NHOS’), deite - se na cama, feche seus olhos, se desejar pode colo-
car uma música instrumental e se conecte com esta magia da auto
estima.
Imagine-se vestida como uma caçadora enquanto lê estas linhas,
preste atenção aos detalhes, como está vestida? Suas roupas são
de couro? Que tipo de penteado usa?
Imagine que é uma moradora da floresta, você olha e tudo a sua
volta lhe chama atenção, porém, um animal em particular recebe
seu foco principal: é um cervo! O animal que você vê é um animal
que come suas folhas de forma atenta a tudo que está ao redor.
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Você já percebeu o medo, você já sentiu a energia e você está
com fome, você sabe que vai acertar o alvo, é como se já soubesse
fazer por instinto. Imagine-se preparando para se aproximar a al-
guma distância segura de onde atirará sua ferramenta rudimentar
afiada com um longo cabo de madeira, você sente a adrenalina, já
está a três dias em déficit de proteínas, você não pode errar… você
atira e o animal cai. Você venceu, você vai comer hoje!
Agora continue mentalizando seu próprio arquétipo de caçado-
ra, repare novamente em como está vestida: você está linda e con-
fiante. Feche seus olhos por alguns segundos e imagine esta cena,
se imagine vestida com uma moradora da floresta em tempos lon-
gínquos, olhe pro seu rosto, ele é lindo, perfeito, assim como toda a
sua energia. Veja-se na posição de Maria Padilha, as duas mãos na
cintura peito projetado para a frente e nos seus olhos tem aquela
expressão de poder, em seus lábios o sorriso do vencedor, aquele
que não ultrapassa o canto da boca, a sensação é: eu domino este
campo, eu conheço tudo sobre este lugar, eu caço qualquer coisa
viva que se apresente à minha frente, eu não tenho medo de nada,
quem atravessar meu caminho sem dúvida cairá!
Sentiu o poder dessa caçadora? Essa caçadora é você, o cervo
pode ser tudo o que você quiser ter, possuir, tudo o que você pre-
cisar!
Agora que você já está bem familiarizada à sua nova caracterís-
tica de caçadora, vamos começar o exercício deitada em sua cama,
imagine-se de pé no seu quarto, vestida como essa caçadora que
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você já fixou bem em sua mente, na posição que também você já
fixou na sua mente, com as mãos na cintura, se imagine crescen-
do, você vai aumentando de tamanho e vai subindo, de repente
ultrapassa as paredes do seu quarto, ultrapassa o teto, vai subindo
para o céu, de repente ultrapassa as nuvens e chega até as estrelas.
A sensação de quando você chegar lá no alto precisa ser sentida na
boca do seu estômago, aquela sensação de: eu consegui, eu reali-
zei, eu conquistei tudo que eu sempre quis, eu sou forte, corajosa.
Você precisa sentir essa sensação realmente física em você. Repita
esse exercício toda noite antes de dormir por 30 dias, mas aten-
ção! O banho de ervas só será feito no primeiro dia para abrirmos
este portal energético de poder e atração.
Então, por este motivo, ao terminar este livro, a intenção de Ma-
ria Padilha das Almas e a minha é que você viva realmente este ar-
quétipo em sua vida. Percebe como você sai do papel do cervo e se
torna a caçadora? Quantas vezes na sua vida você precisou olhar
atenta em tudo ao seu redor? Quantas vezes teve medo? Medo de
não ser bem sucedida, medo de ser abandonada, rejeitada, humi-
lhada, mal falada, fracassada, quantas vezes sentiu medo de ser
estuprada? É forte!
Infelizmente até agora não temos uma previsão ou esperança sobre
quando nós finalmente pararemos de ser destruídas pelas pessoas
que deveriam nos amar, mas podemos nos recusar a ter esta terrível
experiência novamente, então lembre-se, todos nós temos o direito
de errar uma vez, mas nosso dever é aprender com os erros e evoluir!
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Thaís Heitor (Videbochada) é do Espírito
Santo, nascida em família espírita kardecista,
durante a vida nega seu dom espiritual, pas-
sando por outras religiões cristãs e por fim
quase ateia, quando uma mulher surge em seu
caminho e diz se chamar Maria Padilha, e por
causa dela aqui estamos. Laroye Maria padi-
lha das Almas.
Autora: Thaís Heitor
Diagramação e ilustrações: Thiago Assis Felisberto Petronilho
Revisão: Amanda Gerardel
Caçadoras de Padilha
Direitos reservados a Thaís Heitor
@videbochada
2023