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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


Ciências Contábeis

ALAN PATRICK SANTOS DE CASTRO- RA 33884199.

CASO O MUNICÍPIO DE PATO ROXO UMA ANÁLISE CONTÁBIL-


FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO

Rio Grande
2022
ALAN PATRICK SANTOS DE CASTRO – RA 33884199

CASO O MUNICÍPIO DE PATO ROXO UMA ANÁLISE CONTÁBIL-


FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO

Trabalho apresentado à Universidade ANHANGUERA,


como requisito parcial para a obtenção de média
semestral nas disciplinas norteadoras do semestre letivo.

Tutor (a): Elaine de Sales Schwingel.

Rio Grande

2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................4
2.1 ATIVIDADE 1........................................................................................................4
2.2 ATIVIDADE 2.........................................................................................................7
2.3 ATIVIDADE 3........................................................................................................9
2.4 ATIVIDADE 4......................................................................................................10
2.5 ATIVIDADE 5......................................................................................................11
3 CONCLUSÃO.....................................................................................................13
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 14
3

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo causar entendimento de questões


relacionadas à gestão pública. Será necessário avaliações de peças contábeis
gerenciais como balanço patrimonial e fluxo de caixa da entidade pública. Por meio
disto, é possível verificar análise de evoluções e involuções financeiras.

Por meio do fluxo de caixa é possível avaliar os índices de representatividade


do caixa operacional e indicadores da atividade operacional, bem como realizar as
suas análises. Além disso, explanar-se-á sobre documentos de acompanhamento de
vida e morte da população brasileira, a fim de verificar os gastos públicos referentes
ao consumo dos valores disponíveis da previdência para trabalhadores e servidores
públicos. Bem como verificar questões de auditoria ambiental e itens específicos do
código tributário nacional.
4

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ATIVIDADE 1

Tabela 1 - Balanço Patrimonial do Município de Pato Roxo – Análise vertical e horizontal


ATIVO 20x0 AV (%) AH (%) 20x1 AV (%)_1 AH (%)_2 20x2 AV (%)_3 AH (%)_4
ATIVO CIRCULANTE 212.730,00 76,62% 0,00% 212.533,00 75,90% -0,09% 228.269,00 72,03% 7,40%
Ca ixa e e quiva le nte s de ca ixa 19.530,00 7,03% 0,00% 16.235,00 5,80% -16,87% 22.500,00 7,10% 38,59%
Cré ditos tributá rios a re ce be r 2.130,00 0,77% 0,00% 2.955,00 1,06% 38,73% 3.524,00 1,11% 19,26%
Cré dito de tra ns fe rê ncia s a re ce be r 142,00 0,05% 0,00% 218,00 0,08% 53,52% 186,00 0,06% -14,68%
Duplica ta s a re ce be r 1.200,00 0,43% 0,00% 1.600,00 0,57% 33,33% 1.617,00 0,51% 1,06%
Em pré s tim os conce didos 186.520,00 67,18% 0,00% 187.000,00 66,79% 0,26% 196.500,00 62,01% 5,08%
Es toque s 752,00 0,27% 0,00% 805,00 0,29% 7,05% 842,00 0,27% 4,60%
Outros a tivos de curto pra zo 2.456,00 0,88% 0,00% 3.720,00 1,33% 51,47% 3.100,00 0,98% -16,67%
ATIVO NÃO CIRCULANTE 64.905,00 23,38% 0,00% 67.467,00 24,10% 3,95% 88.631,00 27,97% 31,37%
REALIZÁVEL ALONGO PRAZO 22.350,00 8,05% 0,00% 25.000,00 8,93% 11,86% 21.000,00 6,63% -16,00%
Dívida a tiva tributá ria 22.350,00 8,05% 0,00% 25.000,00 8,93% 11,86% 21.000,00 6,63% -16,00%
INVESTIMENTOS 1.660,00 0,60% 0,00% 1.564,00 0,56% -5,78% 2.025,00 0,64% 29,48%
Pa rticipa çõe s 1.660,00 0,60% 0,00% 1.564,00 0,56% -5,78% 2.025,00 0,64% 29,48%
IMOBILIZADO 40.815,00 14,70% 0,00% 40.865,00 14,59% 0,12% 65.500,00 20,67% 60,28%
Be ns m óve is 16.530,00 5,95% 0,00% 17.665,00 6,31% 6,87% 23.000,00 7,26% 30,20%
Be ns im óve is 38.965,00 14,03% 0,00% 42.200,00 15,07% 8,30% 45.000,00 14,20% 6,64%
( – ) De pre cia çã o a cum ula da - 14.680,00 -5,29% 0,00% - 19.000,00 -6,79% 29,43% - 2.500,00 -0,79% -86,84%
INTANGÍVEL 80,00 0,03% 0,00% 38,00 0,01% -52,50% 106,00 0,03% 178,95%
Be ns inta ngíve is 115,00 0,04% 0,00% 78,00 0,03% -32,17% 150,00 0,05% 92,31%
( – ) Am ortiza çã o a cum ula da - 35,00 -0,01% 0,00% - 40,00 -0,01% 14,29% - 44,00 -0,01% 10,00%
TOTAL DOS ATIVOS 277.635,00 100,00% 0,00% 280.000,00 100,00% 0,85% 316.900,00 100,00% 13,18%

PASSIVO 20x0 AV (%) AH (%) 20x1 AV (%)_1 AH (%)_2 20x2 AV (%)_3 AH (%)_4
PASSIVO CIRCULANTE 79.259,00 28,55% 0,00% 87.610,00 31,29% 10,54% 95.730,00 30,21% 9,27%
Obriga çõe s tra ba lhis ta s , pre vide nciá ria s e a s s is te ncia is 29.440,00 10,60% 0,00% 30.670,00 10,95% 4,18% 29.120,00 9,19% -5,05%
Forne ce dore s e conta s a pa ga r 46.400,00 16,71% 0,00% 53.200,00 19,00% 14,66% 61.940,00 19,55% 16,43%
Obriga çõe s fis ca is a pa ga r 558,00 0,20% 0,00% 880,00 0,31% 57,71% 1.370,00 0,43% 55,68%
Va lore s re s tituíve is 2.861,00 1,03% 0,00% 2.860,00 1,02% -0,03% 3.300,00 1,04% 15,38%
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 145.900,00 52,55% 0,00% 136.631,00 48,80% -6,35% 156.700,00 49,45% 14,69%
Em pré s tim os de longo pra zo 142.000,00 51,15% 0,00% 132.420,00 47,29% -6,75% 152.000,00 47,96% 14,79%
Provis õe s pa ra contingê ncia s a m bie nta is 3.900,00 1,40% 0,00% 4.211,00 1,50% 7,97% 4.700,00 1,48% 11,61%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 52.476,00 18,90% 0,00% 55.759,00 19,91% 6,26% 64.470,00 20,34% 15,62%
Pa trim ônio s ocia l/Ca pita l s ocia l 31.700,00 11,42% 0,00% 31.700,00 11,32% 0,00% 32.000,00 10,10% 0,95%
Ajus te s de a va lia çã o pa trim onia l 2.500,00 0,90% 0,00% 2.700,00 0,96% 8,00% 3.019,00 0,95% 11,81%
Re s e rva s de ca pita l 251,00 0,09% 0,00% 251,00 0,09% 0,00% 251,00 0,08% 0,00%
Re s e rva s de lucros 4.325,00 1,56% 0,00% 5.108,00 1,82% 18,10% 5.700,00 1,80% 11,59%
Re s ulta dos a cum ula dos 13.700,00 4,93% 0,00% 16.000,00 5,71% 16,79% 23.500,00 7,42% 46,88%
TOTAL DOS PASSIVOS 277.635,00 100,00% 0,00% 280.000,00 100,00% 0,85% 316.900,00 100,00% 13,18%

Fonte: Elaborado pelo autor (2022).

O ativo circulante representa a maior parcela da composição do valor total


do ativo. Isso significa que, a entidade possui capital circulante para girar a sua
operação arcando com os seus gastos de curto e curtíssimo prazo. Na composição
dos 76,62% deste grupo sintético, 67,18% são compostos por empréstimos
concedidos, ou seja, capital de terceiros, o que significa que, embora a entidade
aparente ter uma situação financeira saudável e confortável, deverá arcar com
empréstimos ou financiamentos feitos no decorrer do exercício. No que tange ao
ativo circulante do ano de 20x1, percebe-se que há uma representatividade de
75,9%, maior parcela do total do ativo. Isto se dá, ainda, pela presença de
empréstimos concedidos por terceiros para a entidade. Sendo assim, semelhante ao
5

quadro evidenciado em 20x0.


Quanto à análise horizontal, é possível comparar o ano de 20x1 com o
ano de 20x0. Inicialmente, é perceptível que a entidade dispõe de voluptuoso
aumento de créditos tributários a receber, da ordem de 38,73%; crédito de
transferências a receber também demonstra aumento da ordem de 53,52%, e as
duplicatas a receber em 33,33%. Este último tem em si boa expectativa para
recebimento, todavia, não compõe, de fato, o capital de giro da entidade, e sim o
direito de recebimento. Outro grupo analítico, outros ativos de curto prazo, também
foram elevados em percentual, todavia, em valor numérico é uma variação
irrelevante no balanço da entidade. Para o período de 20x2, é perceptível que o
ativo circulante ainda represente a maior parte percentual do ativo. Entretanto, como
já fora visto nas análises anteriores, não é necessariamente um ponto positivo, uma
vez que a entidade dispões de dívidas representativas para com terceiros.
Em critério de comparabilidade para este grupo, tem-se que o valor de
caixa se eleva, em contrapartida o grupo de crédito de transferência a receber
baixou, o que pode significar pagamento de tal crédito. Tendo em vista que 20x0 é o
ano inicial, não há condição de comparabilidade com algum outro objeto de análise
anterior. No que tange ao ativo não circulante, representa a menor fração da
composição total do grupo de ativo. Em seus 23,38% de representatividade dentro
do grupo para o exercício de 20x0, 14,7% são referentes a imobilizados, na figura de
bens imóveis. No que se refere ao ativo não circulante do ano de 20x1, a ordem
percentual de 24,1% é composta ainda, em sua maior parte por 14,59%. Todavia, há
agora presença de dívida ativa tributária que há de se realizar a longo prazo.
O passivo não circulante teve em seu aumento, de modo significativo as
contas de depreciação acumulada, que é uma conta retificadora do ativo recorrente;
e uma redução da ordem percentual de 52,5% no grupo de intangível, todavia,
numericamente a variação é irrelevante para o balanço da entidade. No ativo não
circulante de 20x2, o imobilizado representa 2-,67% do grupo sintético, isso se dá
devido ao aumento em 60,28% de um período para o outro.
No que se refere ao grupo de passivo para o exercício de 20x0, o passivo
circulante tem a menor parcela, sendo representado por 28,55% do montante total
do grupo, que é dividido, além deste, em passivo não circulante e patrimônio líquido.
Do percentual total do referido grupo, 16,71% são referentes a despesas com
fornecedores, valor este que pode ser cobrindo pelo ativo circulante, como já foi
6

verificado. O passivo circulante de 20x1 evidencia que, ainda é menor que o passivo
não circulante. Em seu percentual de 31,29% há 19% de fornecedores a pagar em
curto prazo. Além disso, obrigações tributárias, previdenciárias e assistenciais
também se fazem presente neste aspecto em 10,95% No que tange em critério de
comparabilidade entre os anos 20x0 e 20x1 da entidade, o passivo circulante
evidencia uma variação numérica relevante nos fornecedores e contas a pagar que,
percentualmente, é da ordem de 14,66%.Para o passivo circulante, percebe-se que
a ordem percentual de 30,21% frente a este grupo sintético ocorre principalmente
devido a fornecedores a pagar, que ainda elevou em 16,43% de um período para o
outro. Além disso, houve um aumento em 55,68% as obrigações fiscais a pagar.
Na figura do passivo não circulante, há neste, a maior parcela do passivo.
Para 20x0, 52,55% evidenciam a situação de dívidas e obrigações da entidade.
Exemplo disso é a ordem percentual de 51,15% dos empréstimos de longo prazo,
sendo necessário preparo para arcar com estes gastos com terceiros. O passivo não
circulante em 20x1 representa a maior parte do passivo. Em seus 48,8% de
representatividade, 47,29% são de empréstimos de longo prazo, ainda compondo a
maior parte deste grupo. Em critério de comparação, este grupo reduziu a conta de
empréstimo de longo prazo, o que demonstra a não aquisição de novas dívidas para
o presente exercício neste sentido.
O passivo não circulante do período 20x2 evidência 49,45% do grupo,
sobretudo devido aos empréstimos de longo prazo, que também aumentaram em
14,79% de um período para o outro, mantendo um cenário financeiramente
desfavorável para a entidade, embora haja capital de giro disponível condigno à
presença desta dívida. Além disso, o PL elevou-se irrisoriamente, (0,95%),
mantendo-se, assim a necessidade de elevar o capital próprio para que a entidade
esteja em condições de arcar, de fato, com as suas obrigações financeiras. No que
tange ao PL, os 18,9% de capital próprio demonstram que a entidade possui uma
situação delicada, devido à dívida (capital de terceiros) que compõem a sua situação
financeira ser maior do que o capital que a entidade detém, de fato.
O PL de 20x1 evidência 19,91% em sua representatividade, sendo a
maior parcela de capital próprio em um percentual de 11,32%. Ainda baixo frente à
necessidade de capital de giro e capital a longo prazo para pagamento a terceiros na
figura de empréstimos, financiamentos e fornecedores. Este grupo variou
consideravelmente nos resultados acumulados percentual (16,79%) e
7

numericamente. Porém, ainda é necessário alerta quanto a estes valores em sua


representatividade e os valores remanescente de pagamento a terceiros.

2.2 ATIVIDADE 2

Tendo em vista os dados da DFC:


Tabela 2 – DFC
FLUXOS DE CAIXA 20x0 20x1 20x2
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
INGRESSOS OU ENTRADA DE CAIXA (1) = (2 + 3 + 4a + 4b) 71.211,00 75.983,00 90.801,00
RECEITAS DERIVADAS (2) 18.599,00 18.030,00 26.160,00
Re ce ita Tributá ria 13.800,00 12.430,00 19.700,00
Re ce ita de Contribuiçõe s 2.024,00 2.300,00 2.660,00
Outra s Re ce ita s De riva da s 2.775,00 3.300,00 3.800,00
RECEITAS ORIGINÁRIAS (3) 5.074,00 5.653,00 6.741,00
Re ce ita Pa trim onia l 1.800,00 1.800,00 1.600,00
Re ce ita Agrope cuá ria 1.600,00 2.200,00 3.164,00
Re ce ita Indus tria l 44,00 33,00 27,00
Re ce ita de Se rviços 1.630,00 1.620,00 1.950,00
TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS (4a ) 43.690,00 49.700,00 54.900,00
INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS (4b) 3.848,00 2.600,00 3.000,00
DESEMBOLSOS OU SAÍDAS DE CAIXA (5) = (6 + 7 + 8) 59.455,00 74.617,00 79.315,00
PESSOAL E OUTRAS DESPESAS CORRENTES POR FUNÇÃO (6) 49.250,00 63.117,00 70.700,00
Le gis la tiva 1.500,00 3.131,00 3.500,00
Adm inis tra çã o 11.800,00 17.200,00 18.360,00
As s is tê ncia Socia l 4.550,00 5.636,00 6.200,00
Pre vidê ncia Socia l 7.580,00 9.400,00 11.400,00
Sa úde 8.200,00 9.750,00 10.900,00
Educa çã o 14.100,00 16.200,00 18.200,00
Cultura 1.520,00 1.800,00 2.140,00
JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA (7) 995,00 1.100,00 1.200,00
DESEMBOLSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS (8) 9.210,00 10.400,00 7.415,00
CAIXA LÍQUIDO GERADO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (9) = (1 - 5) 11.756,00 1.366,00 11.486,00
FLUXOS DE CAIXA 20x0 20x1 20x2
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
INGRESSOS OU ENTRADAS DE CAIXA (10) 2.938,00 2.254,00 3.877,00
Alie na çã o de Be ns 272,00 141,00 700,00
Am ortiza çã o de Em pré s tim os e Fina ncia m e ntos Conce didos 36,00 40,00 50,00
Tra ns fe rê ncia de Ca pita l 2.200,00 1.913,00 2.940,00
Inte gra liza çã o do Ca pita l Socia l de Em pre s a s Es ta ta is De pe nde nte s 430,00 160,00 187,00
DESEMBOLSOS OU SAÍDAS DE CAIXA (11) 6.420,00 6.100,00 8.412,00
Aquis içã o de Ativo Nã o Circula nte 6.420,00 6.100,00 8.412,00
CAIXA LÍQUIDO CONSUMIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (12)= (10 - 11) - 3.482,00 - 3.846,00 - 4.535,00
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 20x0 20x1 20x2
INGRESSOS OU ENTRADAS DE CAIXA (13) 674,00 885,00 952,00
Ope ra çõe s de Cré dito 674,00 885,00 952,00
DESEMBOLSOS OU SAÍDAS DE CAIXA (14) 1.418,00 1.700,00 1.638,00
Am ortiza çã o/Re fina ncia m e nto da Dívida 1.418,00 1.700,00 1.638,00
CAIXA LÍQUIDO CONSUMIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS(15) = (13 - 14) - 744,00 - 815,00 - 686,00

APURAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO PERÍODO


CAIXA LÍQUIDO GERADO TOTAL (CLGT) (16) = (9 + 12 + 15) 7.530,00 - 3.295,00 6.265,00
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA INICIAL (17) 12.000,00 19.530,00 16.235,00
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL (18) = (16 + 17) 19.530,00 16.235,00 22.500,00

Fonte: Portfólio (2022).


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a) Estruturou-se os cálculos da tabela 3.


Tabela 3 – Indicadores RCO e IAO para os anos de 20x0, 20x1 e 20x2.
20x0 20x1 20x2
CGP 1 1 .7 5 6 ,0 0 1 .3 6 6 ,0 0 1 1 .4 8 6 ,0 0
DO 5 7 .0 8 8 ,0 0 7 0 .9 1 7 ,0 0 8 0 .7 5 0 ,0 0
Re pre s e nt a t ivida de do ca ix a o pe ra cio na l (RCO) 0 ,2 1 0 ,0 2 0 ,1 4
CGP 1 1 .7 5 6 ,0 0 1 .3 6 6 ,0 0 1 1 .4 8 6 ,0 0
CLGT 7 .5 3 0 ,0 0 - 3 .2 9 5 ,0 0 6 .2 6 5 ,0 0
Indica do r da a t ivida de o pe ra cio na l (IAO) 1 ,5 6 - 0 ,4 1 1 ,8 3

Fonte: Elaborado pelo autor (2022).

A tabela 3 foi estruturada com base no seguinte racional:


Imagem 1 – Indicadores de posicionamento do caixa operacional:

Fonte: Portfólio (2022).

b) O fluxo de caixa operacional é uma ferramenta importante utilizada


para monitorizar a liquidez. A gestão do fluxo de caixa é importante para muitas
empresas e, como tal, é importante compreender como o fluxo de caixa operacional
é impactado pelo rendimento líquido. O fluxo de caixa operacional é representado na
demonstração dos fluxos de caixa e é a primeira seção antes dos fluxos de caixa
dos investimentos e dos fluxos de caixa dos financiamentos. O fluxo de caixa
operacional é o montante de caixa gerado ao longo do curso normal das operações.
É um indicador de quão bem o negócio é capaz de criar e manter fluxos de caixa
suficientes. O fluxo de caixa operacional é reconciliado com as atividades
operacionais, que são as principais atividades geradoras de receitas de uma
empresa. Os fluxos de caixa das operações é a primeira seção da demonstração de
fluxos de caixa, que é uma das três demonstrações financeiras primárias. Na
demonstração de fluxos de caixa, o rendimento líquido operacional é reconciliado
com o dinheiro, adicionando e subtraindo os vários impactos de caixa das atividades
operacionais.
O Caixa Líquido Gerado das Atividades Operacionais apresenta evolução
9

oscilante no decorrer dos 3 exercícios, uma vez que reduz em 90% de 20x0 para
20x1 e, sequencialmente, evolui em 90% retomando a posição inicial. Outro sinal
não positivo é a despesa operacional que apresenta contínua evolução, avançando
em 24% de 20x0 para 20x1 e em 14% de 20x1 para 20x2. Por fim, o Caixa Líquido
Gerado/Consumido Total apresenta consumo maior em 20x1, mas evolução positiva
quando gerado em 20x2. De modo geral, faz-se necessária gestão efetiva sobretudo
das despesas que crescem rapidamente, enquanto o caixa operacional apresenta
involuções no intervalo dos mesmos períodos analisados.
c) Para a afirmação em questão, é possível realizar um paralelo frente a
empresas privadas. O fluxo de caixa negativo descreve uma situação em que uma
empresa gasta mais dinheiro do que aquele que recebe. Esta é uma situação
relativamente comum nos primeiros meses ou anos de uma empresa, quando ainda
está a aumentar a produção e a procurar clientes. Pode também ser causada por
margens de produto excessivamente baixas, custos gerais excessivamente
elevados, má gestão de crédito, ou perdas por fraude. Durante este período, o fluxo
de caixa negativo é apoiado por financiamentos de dívida ou de capital próprio. Se
uma empresa tiver um fluxo de caixa negativo a longo prazo, provavelmente falhará
ou será vendida, a menos que os investidores estejam dispostos a injetar mais
dinheiro na mesma. Esta condição surge quando o plano de negócios de uma
empresa é deficiente, é mal gerido, ou a fraude está a drenar dinheiro.

2.3 ATIVIDADE 3

a) O Plano Próprio de Previdência do Município (PPPSR) carece de um


documento que permita o acompanhamento de probabilidades de vida e morte da
população brasileira, a fim de fornecer base para cálculos atuariais da prefeitura.
Este documento existe, é o Tábuas Completas de Mortalidade por sexo e idade. Por
meio dele o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coloca ao alcance
dos usuários os resultados das Tábuas Completas de Mortalidade por sexo e idade,
para o Brasil. Estas Tábuas de Mortalidade vêm da projeção oficial da população
brasileira que, permite o conhecimento de níveis e padrões de mortalidade da
população do Brasil, e são utilizadas como parâmetro necessário na determinação
do fator previdenciário para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias dos
trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social.
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b) O regime de previdência da prefeitura de Pato Roxo é o Regime


próprio de Previdência Social (RPPS). Este assegura os benefícios de pensão por
morte e aposentadoria dos servidores de cargo efetivo, beneficiários e servidores
titulares. O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) assegura os trabalhadores
que são regidos pela consolidação das leis trabalhistas, empregos públicos,
temporários, cargos em comissão por meio do INSS.
c) A Tábua completa de mortalidade por sexo e idade evidencia a
expectativa de homens e mulheres, sendo assim, é considerado nos cálculos
atuariais.
d) Seria o impacto de arcar com mais pessoas que não produzem mais
pelo Estado, todavia consomem os seus recursos. Assim, gera-se menos recursos e
mais gastos.

2.4 ATIVIDADE 4

a) Uma Auditoria ambiental fornece uma avaliação do desempenho


ambiental de uma empresa ou organização. A auditoria revela pormenores sobre as
atividades de uma empresa e a sua conformidade com os regulamentos ambientais.
A informação de auditoria é apresentada à equipe de gestão e aos funcionários.
Uma auditoria ambiental avalia e quantifica o desempenho ambiental. Identifica
problemas de conformidade ou problemas de implementação do sistema de gestão.
b) A auditoria ambiental começou nos EUA no início dos anos 70, quando
empresas industriais, trabalhando independentemente e por iniciativa própria,
desenvolveram programas de auditoria ambiental como instrumentos de gestão
interna para ajudar a rever e avaliar o estado das unidades operacionais da
empresa. Permitia aos gestores verificar o cumprimento de leis e regulamentos
ambientais locais, leis e regulamentos ambientais nacionais e políticas empresariais.
c) Conforme a NBR ISSO 14012 é necessário tratar pontos referentes a
objetivo e campo de aplicação, referência normativa, definição de auditor ambiental,
diploma, educação secundária, experiência profissional, treinamentos formais e em
campo, habilidades pessoais, manutenção da competência, profissionalismo e
idioma.
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2.5 ATIVIDADE 5

a) O Simples Nacional é um regime recolhido às microempresas e


empresa de pequeno porte. Considera-se microempresa aquela que aufira receita
bruta acumulada no ano-calendário, de até R$ 360 mil e pequeno porte aquela que
aufira receita bruta acumulada no ano-calendário superior a R$ 360 mil e igual ou
inferior a R$ 4,8 milhões. Sendo assim, as instituições optantes pelo Simples
Nacional possuem limite de faturamento de 4,8 milhões de reais, além disso, o
regime possui anexos onde estão classificados cada atividade.
As empresas que possuem o regime tributário como Lucro Presumido
optam pela apuração simplificada do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e
da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Como o próprio nome já diz, a
apuração do lucro baseia-se em uma presunção de porcentagem estabelecida pela
Receita Federal, ou seja, independente do resultado líquido obtido pela empresa
(lucro ou prejuízo), ela pagará uma porcentagem sobre o seu faturamento,
porcentagem esta que, a Receita julga ser o lucro da instituição. Os requisitos para o
enquadramento neste regime é um faturamento inferior a R$ 78 milhões e que não
opere em alguns ramos específicos, tais como bancos e empresas públicas.
Na modalidade de tributação Lucro Real é necessário que haja uma
escrituração contábil fidedigna, haja vista que, somente as despesas comprovadas
serão utilizadas para fins de dedução ou compensação. É importante salientar que,
este modelo consiste no lucro líquido apurado no período ajustado por adições,
exclusões e compensações autorizadas pela legislação fiscal ou prescritas.
b) Conforme a Lei Complementar nº 116, disponível no site do Planalto
para microempreendedor individual o valor mensal é fixo em R$ 51,85. Para
autônomo é conforme demanda de serviço, em que uma nota fiscal deve ser emitida
na prefeitura, momento em que se recolhe o imposto. Para o simples nacional é
recolhido juntamente ao documento de arrecadação do simples nacional, há uma
alíquota única. Para outros regimes o pagamento do ISS é individual, com base em
cada serviço que é prestado.
c) O IPTU está previsto no artigo 33 do código tributário nacional. A sua
base de cálculo advém de grandeza econômica na qual incide-se alíquota para
resultar no pagamento de um tributo. O valor venal do imóvel somado ao da
12

construção consiste no valor do bem que está à venda.


Conforme a Lei nº. 11.614/94 pensionistas, aposentados, beneficiários de
renda mensal vitalícia estão isentos do pagamento de IPTU.
d) As obrigações acessórias conforme a Declaração Padronizada do
ISSQN (DEPISS), que é especificamente voltada aos serviços previstos nos
seguintes subitens da lista anexa à Lei Complementar nº 116/2003:

“4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para


prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres;
4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de
terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo
operador do plano mediante indicação do beneficiário;
5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária;
15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de
crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-
datados e congêneres;
15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive
cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração,
cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao
arrendamento mercantil (leasing).”

Estes foram os serviços que sofreram a alteração da competência para


instituir e arrecadar o Imposto sobre Serviços (ISS) do local do prestador para o
município do tomador do serviço, por força da Lei Complementar nº 157/2016.
13

3 CONCLUSÃO

Observa-se que com base nesta atividade, foi possível adquirir


conhecimentos e experiência prática pela análise da SGA, que embasou o
cumprimento de todos os desafios estabelecidos, promovendo a aprendizagem.
Abordou-se tema relevantes como análise das demonstrações contábeis
nas figuras de indicadores financeiros públicos e análise vertical e horizontal dos
dados. Além disso, conceitos sobre gestão ambiental, e temas atuais como a
sistematização de informações ao governo foram explanadas, bem como a
importância do acompanhamento de processos e geração de informações.
Todos os objetivos desta atividade foram alcançados. Foi possível
abordar por meio da temática, a aprendizagem interdisciplinar, possibilitando o
desenvolvimento da criticidade e da capacidade analítica da situação contábil das
organizações relacionando-as aos conhecimentos adquiridos nas disciplinas
norteadoras deste semestre.
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REFERÊNCIAS
______. Lei nº 11.638/07, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga
dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 de
dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à
elaboração e divulgação de demonstrações financeiras
______. Lei nº 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as
sociedades por ações.
AMARAL, C. T.; TINOCO, J. E. P; CLARO, J. A. C. S; MACHADO, D. P.;
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Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE–GT), REFAE- Revista da
Faculdade de Administração e Economia, v. 4, n. 2, p. 2-24, 2013.
BRASIL. Lei nº 10.406/02, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil.
[Artigos nº. 1.052 e seguintes]
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COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento
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