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Emerson Tavares
AUTOR
Emerson Tavares é um cristão, com
uma vida marcada por diversas paixões
e um compromisso constante com o
ministério e o ensino. Com 45 anos de
idade, Emerson leva uma vida
equilibrada, sendo casado com sua
esposa Alzeny, e pai de cinco filhos.
Ele traz uma compreensão profunda da
importância das relações familiares.

Como pastor da Igreja Batista no


Jardim Atlântico, em Goiânia, Goiás
desde 2013. Emerson desempenha um
papel vital na liderança espiritual de
sua congregação. Sua formação
acadêmica é abrangente e sólida,
incluindo uma graduação em Teologia
pelo Seminário Batista Goiano e outra
graduação em Administração de
Marketing pela Estácio de Sá. No
entanto, a sua busca por conhecimento
não terminou aí, pois ele está
atualmente em processo de graduação
em Letras, com ênfase em Inglês e
Português.
AUTOR
Uma das paixões mais notáveis ​d e
Emerson é o ensino. Além de liderar
sua igreja, ele também dedica seu
tempo a dar aulas de inglês, ajudando
outros a adquirir habilidades
linguísticas valiosas e também como
professor de teologia do Seminário
Batista Reformado. Seu amor pelo
ensino e sua capacidade de comunicar
de forma eficaz são evidentes em seu
trabalho com pequenos grupos, onde
desempenhou um papel fundamental na
implementação de algumas delas em
Goiânia. Seu compromisso com
simplicidade, modernidade e
crescimento espiritual é evidente em
sua abordagem ao ministério dos
pequenos grupos.

Emerson Tavares é um exemplo


inspirador de como a paixão, a
educação e o compromisso podem se
unir para criar um impacto positivo em
sua comunidade e além. Sua jornada é
uma celebração da importância da fé,
da família e do compromisso com o
crescimento pessoal e espiritual.
03

ÍNDICE
INTRODUÇÃO 04

POR QUE PEQUENO GRUPO? 07

O QUE NÃO É PEQUENO GRUPO 15

A ORAÇÃO ANTES DA AÇÃO 21

QUEM SÃO OS PERSONAGENS DO PEQUENO GRUPO? 31

TREINE E RE-TREINE 37

TUDO QUE É VIVO CRESCE 43

COMO ACONTECE ISSO? 52

PARA RESUMIR 56
04
INTRODUÇÃO
A intenção deste material não é defender o método
de crescimento por meio de pequenos grupos, mas
sim demonstrar a eficácia desse método, que
remonta aos primórdios da igreja primitiva.
Naquela época, não havia templos, e a igreja se
reunia nas casas. Quando mencionamos o templo,
sabemos que se tratava do local de encontro dos
judeus.

O objetivo não é desvalorizar a importância dos


templos e desmantelar a tradição de congregações
se reunindo para suas atividades. Pelo contrário, a
intenção é acrescentar um método que permite
alcançar novas pessoas sem que elas precisem
inicialmente virem ao templo.

O nosso texto básico é Atos 2:42-47


⁴² E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na
comunhão, e no partir do pão, e nas orações. ⁴³ E
em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e
sinais se faziam pelos apóstolos. ⁴⁴ E todos os que
criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. ⁴⁵
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam
com todos, segundo cada um havia de mister. ⁴⁶ E,
perseverando unânimes todos os dias no templo, e
partindo o pão em casa, comiam juntos com
alegria e singeleza de coração, ⁴⁷ Louvando a
Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos
os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles
que se haviam de salvar.
05
Navegar na complexidade da vida contemporânea
pode ser avassalador. O ritmo acelerado, as
demandas intermináveis ​e as conexões
superficiais muitas vezes nos deixam ansiosos por
algo mais. Na nossa busca por significado,
pertencimento e crescimento espiritual, muitas
vezes encontramos uma alegria preciosa à nossa
porta: os pequenos grupos simples e
descomplicados.
Neste livro, exploraremos o poder desses
pequenos grupos, que são verdadeiros oásis de
conexão e transformação. Eles não possuem
estruturas elaboradas, teologias complexas ou
agendas repletas de atividades. Em vez disso,
focam na essência da comunicação, na
preservação das relações e na simplicidade do
compartilhamento.

Por que a Simplicidade?


À medida que abraçamos o minimalismo, a
simplificação e a busca por uma vida mais
equilibrada, é natural estender essa filosofia às
nossas vidas espirituais. Os pequenos grupos
simples e descomplicados oferecem um antídoto à
complexidade do mundo moderno. Eles nos
permitem voltar às raízes da fé, onde a amizade, a
oração e o estudo da Palavra de Deus são o foco.
06
O Poder da Autenticidade
Em um mundo onde as máscaras muitas vezes
obscurecem a verdadeira identidade, os pequenos
grupos descomplicados incentivam a poupança.
Aqui, você está convidado a ser quem realmente
é, compartilhando suas alegrias e desafios sem
julgamento. Isso cria um ambiente onde relações
profundas e tensões podem florescer.

Crescimento Espiritual Significativo


Os pequenos grupos não são apenas uma
oportunidade para uma conversa amigável; eles
são espaços para um crescimento espiritual
significativo. Ao estudarmos as Escrituras juntos,
refletimos sobre a vida e orarmos uns pelos
outros, experimentamos o fortalecimento de nossa
fé e aprofundamos nossa compreensão espiritual.

Nos capítulos que se seguem, exploraremos como


criar, liderar e desfrutar desses pequenos grupos
descomplicados. Você descobrirá que a
simplicidade é a chave para uma comunidade mais
rica e uma fé mais profunda. Vamos juntos
explorar a beleza da comunhão em pequenos
grupos simples e descomplicados.
O QUE NÃO É PEQUENO 07
GRUPO
Para iniciar este treinamento com o pé direito,
precisamos responder à pergunta: Por que um
pequeno grupo? No mundo agitado de hoje, com
inúmeras demandas competindo por nossa
atenção, a igreja precisa adotar uma estratégia
ativa. Em vez de esperar que as pessoas
procurem, a igreja deve sair em busca delas.

Métodos tradicionais já não são suficientes


para os dias atuais. É necessário adotar
abordagens mais pessoais, alcançando as
pessoas em seus ambientes confortáveis, com o
mínimo de esforço em termos de deslocamento.

Após a pandemia de COVID-19, as pessoas se


acostumaram a ficar em casa. Antes disso,
devido ao tamanho das cidades, ao trânsito
caótico, longas esperas, questões de segurança
e outras barreiras, já se faz necessário trabalhar
por meio de pequenos grupos.
08
Essa estratégia de crescimento permite que a
igreja alcance grupos de até 15 pessoas, o que
chamamos de pequenos grupos. Esses grupos
devem ser informativos, com o objetivo de ensinar
e motivar os participantes a se tornarem
verdadeiros discípulos de Jesus, levando uma
vida genuinamente cristã.

Embora não seja uma estratégia nova, podemos


ver no livro de Atos a eficácia desse método, em
que as pessoas foram alcançadas nas casas dos
primeiros cristãos. A concentração de
informações e relacionamentos em pequenos
grupos é notável.
Grandes igrejas no Brasil, como a Igreja da
Cidade, liderada pelo pastor Carlito Paes em São
José dos Campos, a Igreja Batista Central, do
pastor Paulo Mazzoni em Belo Horizonte, a
Primeira Igreja Batista de Marília, liderada pelo
pastor Domingos Jardins, a Segunda A Igreja
Batista de Palmas, sob a liderança do pastor
Valmir Andrade, entre outros, tem usado
pequenos grupos para alcançar as pessoas na
cidade. Muitas pessoas comparecem aos cultos
públicos após serem alcançadas por essa forma
de reunião intencional.
09
Toda igreja pode estabelecer um pequeno grupo.
Isso facilita o alcance das pessoas, em vez de
nos limitarmos a reunir somente aos domingos e
quartas-feiras. Ao irmos até as casas das
pessoas, permitimos que elas participem e sejam
expostas à pregação do evangelho e ao
discipulado. Isso ajuda a amadurecer sua fé,
capacitando-as a se tornarem líderes em outros
pequenos grupos como as pessoas de seu círculo
de relacionamentos.

Como igreja contemporânea, nosso desafio é


utilizar todos os métodos e ferramentas
disponíveis para alcançar as pessoas. O
'Pequeno grupo' pode ser uma ferramenta que
nos permite acessar a vida daqueles que estão
isolados, seja por falta de tempo, interesse ou
recebimento em relação à religião. Com o tempo,
muitos deles serão motivados a participar dos
Grandes Grupos (celebração)."
10
No pequeno grupo podemos desenvolver os
pilares para uma para edificação das pessoas:

Comunhão
No pequeno grupo, as pessoas podem
experimentar uma comunhão mais eficaz, uma
vez que o ambiente é informal e acolhedor. Todos
têm a oportunidade de compartilhar e ser ouvidos,
tornando mais fácil conhecer os problemas e
desafios uns dos outros. Estamos à disposição
uns para os outros.

Ensino
Em cada reunião, as pessoas terão a
oportunidade de explorar princípios bíblicos,
aprender e aplicá-los imediatamente. Será um
ambiente de ensino mútuo, onde o Espírito Santo
atua para transformar mentes e corações.

Multiplicação
O objetivo principal do pequeno grupo é a
multiplicação. Quando nos reunimos de forma
intencional e com qualidade, as pessoas
começam a convidar outras para participar. É
crucial que, quando o grupo atinge cerca de 15
pessoas, ocorra uma multiplicação. Portanto, é
essencial sempre ter líderes em treinamento.
11
Serviço
O serviço foi um dos desafios que Jesus ensinou
aos seus discípulos. No pequeno grupo, todos
terão a oportunidade de utilizar seus dons e
talentos para servir. É fundamental que todos
estejam capacitados para servir e que haja
oportunidades disponíveis. Não basta que apenas
uma pessoa seja habilidosa; o grupo deve ter a
intenção de treinar aqueles que possuem essas
habilidades.
12
COISAS QUE ACONTECEM NOS PEQUENOS
GRUPOS:
Há alguns anos, em nossa igreja, um pequeno
grupo se formou com o propósito de se dedicar à
evangelização. Entre os membros, era uma
mulher chamada Maria. Maria era uma mãe
solteira que estava passando por um dos
períodos mais difíceis de sua vida. Ela havia
perdido seu emprego, lutava financeiramente e
enfrentava a pressão de criar seu filho
adolescente sozinha.

No começo, Maria frequentou o grupo com


hesitação, sentindo-se desconfortável em
compartilhar suas lutas com estranhos. No
entanto, à medida que as semanas passavam, ela
começou a abrir seu coração e compartilhar suas
preocupações com o grupo. Os outros membros
ouviram atentamente, oferecendo palavras de
encorajamento e compreensão sincera.
13
O grupo se comprometeu a orar por Maria e seu
filho durante suas reuniões e também durante
uma semana. Eles se uniram para ajudar com
recursos práticos, fornecendo alimentos e
assistência financeira temporária.

Com o tempo, Maria começou a sentir o apoio


inabalável do grupo. Ela testemunhou como as
orações e o cuidado afetuoso dos membros
começaram a mudar sua perspectiva. Enquanto a
situação dela não se transformou da noite para o
dia, uma transformação ocorreu dentro dela.
Maria ganhou uma nova confiança e esperança
diante das adversidades.

No decorrer dos meses, Maria também encontrou


novas oportunidades de emprego com a ajuda de
conexões no grupo. Ela e seu filho nasceram a
frequentar os cultos da igreja regularmente,
fortalecendo ainda mais sua fé.
14
Essa experiência transformadora é um
exemplo poderoso de como os pequenos
grupos podem ser uma fonte de apoio, oração e
encorajamento. Maria passou de uma posição de
desespero para uma perspectiva renovada de
esperança e confiança, tudo por meio do amor e
apoio de um pequeno grupo de irmãos e irmãs na
fé. Essa história destaca o impacto profundo e
positivo de que pequenos grupos podem ter nas
vidas das pessoas e como eles podem se tornar
uma fonte de força em tempos de dificuldade.

QUERO MOTIVA-LOS A PENSAREM SOBRE


ESTE CAPITULO RESPONDENDO ESTAS
PERGUNTAS.

1.Por que os pequenos grupos são essenciais


para o crescimento e a saúde de uma igreja?

2.De que forma a participação em um pequeno


grupo pode fortalecer os relacionamentos entre
os membros da igreja?

3.Qual é o valor de compartilhar experiências e


testemunhos pessoais em um ambiente de
pequeno grupo?
15
02 O QUE NÃO É PEQUENO
GRUPO
No contexto deste curso, exploraremos o que não
é um pequeno grupo com a intenção de multiplicar.
É fundamental lembrar que um pequeno grupo é
uma estratégia para o crescimento por meio da
multiplicação intencional de discípulos. Portanto,
se um grupo é formado e, com o tempo, não
cresce, isso é um sinal de que algo não está
funcionando como deveria. Como diz um velho
ditado: 'um restaurante bom é um restaurante
cheio.' Isso ressalta a importância de manter o
foco na expansão, evitando, no entanto, uma
obsessão por números.

A meta inicial de um pequeno grupo pode ter


poucos participantes, mas a intenção é alcançar
um número suficiente para permitir a multiplicação
dentro do primeiro ano de existência. Para garantir
que isso ocorra, é essencial tomar medidas
preventivas para que o grupo, originalmente
destinado à multiplicação, não se feche e talvez
não alcance seu propósito.

É fundamental notar que muitas pessoas começam


a implementar pequenos grupos, mas sem uma
intenção clara de multiplicação, o que pode levar
ao fracasso dessa iniciativa. A seguir,
exploraremos abordagens não indicadas para
pequenos grupos com foco na multiplicação."
16
Aqui alguns exemplos do que não é um
pequeno grupo.:
Grupo de oração
Este tipo de grupo é composto de pessoas que têm
a seguinte atitude: O que este grupo pode fazer
por mim?

Grupo de estudo bíblico


Geralmente este grupo tem uma capacidade
teológica alta e não inclui os novos convertidos
não permitindo a senha a participação e o
compartilhar de todos.

Grupo de discipulados
Este grupo tem a finalidade de crescimento
espiritual num ambiente fechado e exclusivo e
visto.

Grupo de terapia
Este grupo usa técnicas de PML e também de
psicologia para buscar curas de traumas
emocionais.

Grupo de apoio
Grupo para pessoas com problemas específicos
como alcoolismo é depressão e outros tipos de
carência.

Ponto de pregação
A necessidade de ter um pregador profissional e
pessoas geralmente vão até este grupo para
escutar e não compartilhar a palavra.
17
Outros grupos
Fechado só para as pessoas de um
departamento da igreja.
A multiplicação não é um objetivo.
Não se submete à liderança geral.
É apenas uma reunião social.

“Uma das principais dicas sobre pequeno grupo


é, melhor não o fazer, do que fazê-lo errado.”
18
UM TESTEMUNHO DE FRACASSO

Uma das principais dicas sobre pequeno grupo é,


melhor não o fazer, do que fazê-lo errado.
Havia um pequeno grupo chamado "Grupo
Conexão" que se reuniu com grande entusiasmo
na igreja local. Este grupo, composto por cerca de
oito membros, começou com um propósito nobre: ​
proporcionar um espaço de comunhão, estudo da
Bíblia e oração. No entanto, ao longo do tempo, o
grupo lançou desafios que o levaram ao fracasso.

Inicialmente, o "Grupo Conexão" era unido por um


profundo desejo de crescer em sua fé e
compartilhar suas vidas. No entanto, com o passar
dos meses, o entusiasmo diminuiu. As reuniões se
organizaram irregularmente, e os membros
começaram a faltar com frequência. A falta de
comprometimento afetou a qualidade da discussão
e levou à perda do senso de comunidade.

Além disso, o grupo não tinha um plano claro de


multiplicação ou crescimento. Ao invés de definir
metas e estratégias para expandir o grupo, eles
simplesmente deixaram as coisas acontecerem. O
resultado foi que o grupo estava estagnado e não
atraiu novos membros.
19
Também surgiram conflitos internos. Diferenças de
opinião sobre os tópicos do estudo e outros
aspectos levaram a conclusões e mal-entendidos
entre os membros. A falta de habilidades para lidar
com conflitos efetivamente contribuiu para a
divisão do grupo.

No final, o “Grupo Conexão” deixou de existir. O


grupo que começou com grande empolgação e
potencial para crescimento falhou em manter seu
foco.
20
RESPONDA ESTAS PERGUNTAS E APRENDA
COM OS ERROS DE QUEM JÁ PASSOU PELO
FRACASSO.

1.Quais foram os principais fatores que


desenvolveram para a falta de comprometimento
dos membros do "Grupo Conexão" e como isso
afetou o grupo ao longo do tempo?

2.Como a ausência de um plano claro de


multiplicação ou crescimento afetou a capacidade
do grupo de atrair novos membros e continuar a
sua missão?

3.De que maneira os conflitos internos e as


diferenças de opinião dentro do "Grupo Conexão"
impactaram as qualidades da união do grupo e
levaram à sua divisão e eventual fracasso?
21
03 A ORAÇÃO ANTES DA
AÇÃO
Oração - A Fundação dos Pequenos Grupos

Em um mundo movido pelo ritmo acelerado da


vida, onde as decisões precisam ser tomadas em
um piscar de olhos, o papel da oração pode
facilmente ser subestimado. No entanto, dentro do
contexto dos pequenos grupos, a oração é a força
vital que permite cada encontro, cada decisão e
cada ação. Neste terceiro capítulo, exploraremos
um componente essencial para o sucesso dos
pequenos grupos - "A Oração Antes da Ação."
O Coração da Comunhão
Os pequenos grupos são mais do que meras
reuniões; são momentos de comunhão,
aprendizado e crescimento. No entanto, a
verdadeira comunhão começa com a oração. É por
meio da oração que abrimos nossos corações e
nos conectamos

Como orar pelo seu pequenos grupos?


Vá para a batalha com as armas espirituais
apropriadas.
Os nossos pequenos grupos estão na linha de
frente do serviço ao corpo de Cristo. Nenhum outro
ministério na igreja atende consistentemente um
público tão heterogêneo. Pessoas necessitadas e
pessoas com bons recursos; novos crentes e
veteranos na fé; pessoas de todas as idades,
origens e dados demográficos fazem parte do
nosso público.
22
“Para o homem isso é impossível, mas para Deus
não. Todas as coisas são possíveis para Deus”
(Marcos 10:27). Ficamos encorajados por saber
que todas as coisas são possíveis para Deus, mas
a primeira parte da resposta de Jesus é igualmente
importante.

Todos os esforços que colocamos nos nossos


pequenos grupos – planeamento, recrutamento,
comunicação, discipulado – terão pouco impacto
na mudança de vida se forem realizados com a
nossa própria força, independentemente do nosso
nível de talento ou dotação. Esses esforços são
necessários, mas não são suficientes. É crucial
que apoiemos os nossos ministérios com oração.

Passos importantes na vida de oração dos


envolvidos com o Pequeno grupo.

1.Ore pela sua vida ministerial.


“Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e ele
estabelecerá os seus planos” (Provérbios 16:3).
Comece entregando o próprio ministério a Deus
em oração. Planejamos e fornecemos orientação,
mas muito do que acontece no ministério de
pequenos grupos está além do nosso controle.
23
“2.Ore pelos seus líderes de pequenos grupos.
A liderança de pequenos grupos pode ser
gratificante e encorajadora, produzindo frutos
óbvios na vida e através da vida dos membros
do pequeno grupo. Também pode ser solitário e
desgastante. Como pessoas pontuais, é difícil
para nós manter o controle de cada grupo,
sabendo exatamente o que cada líder precisa.
Deus sabe do que os líderes precisam.
Peça a Deus para capacitar seus líderes para
honrá-lo com suas vidas. Ore por proteção
contra a tentação e pela libertação de todos os
tipos de mal.
Ore para que a vontade de Deus seja feita no
sentido de trazer crescimento espiritual aos
seus líderes.
Peça a Deus que conceda aos seus líderes
espíritos perdoadores (os líderes de pequenos
grupos muitas vezes têm mais a perdoar do que
os outros!)
Para obter mais informações sobre como orar
por seus líderes, consulte “Cumpra sua
promessa de orar”.

3.Ore por seus pequenos grupos.


As orações de Paulo pelas igrejas são um ótimo
lugar para começar a orar por pequenos grupos –
que, afinal, são manifestações da igreja. Considere
estes exemplos:
24
“Colossenses 1:9-14: conhecer a vontade de
Deus, sabedoria e frutos espirituais,
crescimento no conhecimento de Deus,
perseverança, paciência, alegria, gratidão
Efésios 1:17-19: sabedoria e revelação
espiritual, conhecimento de Deus e de sua
esperança como crentes
Efésios 3:14-21: poder espiritual e fé,
conhecimento do amor de Cristo, ser cheio da
plenitude de Deus.
4.Ore por um espírito de graça e perdão entre
os membros do grupo.
Essa oração visa fortalecer os relacionamentos,
promover a harmonia e criar um ambiente onde o
amor e a reconciliação possam florescer entre os
participantes do grupo.

5.Ore por humildade.


Destaco a necessidade de orar por humildade
entre os membros do grupo. A operação por
humildade promove um ambiente de respeito,
empatia e colaboração, permitindo que todos
cresçam espiritualmente ao considerar a
dependência de Deus e a igual importância de
cada pessoa no grupo.
25
“6.Ore contra a murmuração.
Sempre observe a importância de orar contra a
murmuração dentro do grupo. Esta operação visa
fortalecer a negatividade, fofocas e críticas
destrutivas, promovendo um ambiente de respeito,
amor e construção mútua entre os membros. A
oração contra a murmuração ajuda a manter a
unidade e a positividade no grupo.

7.Ore por encorajamento.


Essa missão busca fortalecer a confiança e a
autoestima dos membros, promovendo um
ambiente de apoio mútuo, incentivo e motivação
para enfrentar desafios espirituais e pessoais. A
oração por encorajamento é uma ferramenta útil
para fortalecer a comunhão e o crescimento
espiritual no grupo.

8.Ore pelos dons do Espirito Santo.


No tópico capítulo, veremos a importância da
oração pelos dons do Espírito Santo. Esta oração
permite que os membros do grupo recebam e
ativem os dons espirituais, capacitando-os para
servir de maneira significativa e eficaz no contexto
do grupo. A oração por esses dons fortalece a
comunhão e o crescimento espiritual no grupo,
além de contribuir para o cumprimento da missão
do grupo na igreja.
26
9.Ore por níveis apropriados de intimidade,
responsabilidade e confidencialidade.
A intimidade com o Espírito Santo é um aspecto
essencial da vida espiritual de um cristão. Ela
envolve um relacionamento profundo, pessoal e
constante com o Espírito de Deus. Essa intimidade
irá gerar responsabilidade e confiança que é vital
para o crescimento pessoal e coletivo.

10.Ore por novas pessoas nos pequenos


grupos.
Essa oração visa a expansão do grupo, a inclusão
de novos membros e a diversificação do grupo em
termos de crescimento espiritual, contribuindo para
a missão da igreja.
27
CRIE UM AMBIENTE DE ORAÇÃO

A oração desempenha um papel central no


fortalecimento e no sucesso dos pequenos grupos.
Desejamos que esses grupos dependam de Deus
para o desenvolvimento espiritual e a capacidade
de dar frutos. Um ambiente de oração dentro do
ministério dos pequenos grupos é fundamental,
pois é por meio da oração que os líderes e
membros se conectam com Deus e buscam Sua
orientação, sabedoria e poder.

A analogia da Videira é especialmente


importante, já que Jesus nos ensinou que
devemos permanecer Nele para dar frutos
espirituais. Da mesma forma, permanecer em um
ambiente de oração nos mantém ligados a Deus e
fortalece nossa comunhão com Ele. Isso não
beneficia apenas os líderes e membros
individualmente, mas também fortalece a coesão e
o propósito do grupo como um todo. A oração
contínua é uma base sólida para que pequenos
grupos possam florescer e impactar positivamente
a vida das pessoas e a comunidade da igreja.
28
Faça disso um esforço de grupo
Com o tempo, podemos nos encontrar em
situações em que nos sentimos exaustos durante a
oração. Moisés propôs esse desafio ao interceder
por Josué e pelos israelenses na batalha contra
Amaleque. Arão e Hur o apoiaram, exercendo
fisicamente seus braços quando ele estava
cansado demais para continuar. Deus respondeu a
essa oração, garantindo a vitória na batalha
(Êxodo 17:8-13). Reflete-se a verdade de que
"quando um homem trabalha, ele trabalha. Quando
um homem ora, Deus trabalha".
29
Leiam este testemunho muito comum nos
Pequenos grupos quando decidem pagar o
preço em oração.

"Nosso pequeno grupo, tem sido uma vitória


extraordinária em nossas vidas. Há alguns anos,
enfrentamos desafios financeiros esmagadores.
Meu marido, Marcos, havia perdido o emprego, e
eu estava lutando para sustentar nossa família
com um trabalho de meio período. As contas se
acumulavam, a ansiedade estava nos sufocando.

Foi quando compartilhamos nossa situação no


pequeno grupo, e todos responderam com amor,
compaixão e orações fervorosas. Semanalmente,
dedicamos um tempo significativo para interceder
uns pelos outros. Quando compartilhamos nossas
dificuldades financeiras, o grupo se uniu em
oração, pedindo orientação e provisão.

Um dia, inesperadamente, Marcos recebeu uma


oferta de emprego que não apenas atendia às
nossas necessidades financeiras, mas também
correspondia perfeitamente às suas habilidades e
paixões. Ficamos maravilhados com como Deus
agiu rapidamente em resposta às orações do
grupo.
30
Além disso, o grupo nos apoiou em nossa jornada
espiritual. Nossa fé cresceu à medida que
experimentamos o poder da oração em nossas
vidas. Aprendemos que a oração não é apenas
uma mera prática religiosa, mas uma conexão
profunda com Deus e com a comunidade.

Outros membros do grupo também compartilharam


seus próprios testemunhos de como as ações
mudaram suas vidas. Curas inesperadas,
reconciliações familiares e direção em momentos
de incerteza eram apenas algumas das histórias
impressionantes que testemunhamos.

O pequeno grupo não apenas fortaleceu nossa fé e


nossos relacionamentos uns com os outros, mas
também declarou o poder transformador da oração.
Essa experiência nos lembra constantemente de
que, quando nos unimos em oração,

RESPONDA E APRENDA:
1.Como a prática da oração beneficia o
crescimento espiritual dos membros de um
pequeno grupo?

2.E como isso influencia a missão do grupo na


igreja?

3.De que maneira a oração no pequeno grupo


pode servir como um meio de apoio emocional dos
membros?
QUEM SÃO OS 31
04 PERSONAGENS DO
PEQUENO GRUPO?
Em qualquer história significativa, é essencial
conhecer os personagens que impulsionam a
trama, moldam o enredo e dão vida à narrativa. Da
mesma forma, em nosso contexto de pequenos
grupos na igreja, os personagens desempenham
papéis cruciais na história contínua de
multiplicação e alcance de pessoas.

O convidado.
Estas pessoas são os alvos do grupo, deve ser
alguém do relacionamento daqueles que irão
participar como membros do pequeno grupo.
Importante que não seja crente e more perto do
local que o pequeno grupo irá acontecer.

O Anfitrião.
“Sejam mutuamente hospitaleiros, sem
reclamação. Cada um exerça o dom que recebeu
para servir aos outros, administrando fielmente a
graça de Deus em suas múltiplas formas.” I Pedro
4: 9-10

Os Pequenos Grupos podem ocorrer em


escritórios, salas de aula, praças e outros locais
que oferecem condições para o seu
funcionamento, no entanto, é nas casas e
apartamentos que eles obtêm os melhores
resultados. E são esses locais (casas e
apartamentos) que surgem as incríveis figuras dos
anfitriões.
32
O anfitrião(ã) é aquele que hospedou em sua casa
as reuniões do Pequeno grupo. Depois de oferecer
sua casa para os encontros semanais e
comprometer-se a receber bem as pessoas que
decidiram frequentar o pequeno grupo, o anfitrião
precisa se tornar um excelente anfitrião.

O líder
Nosso mestre e senhor Jesus é nosso modelo de
liderança.
A liderança é fundamental em qualquer sociedade
ou instituição. Nada funciona sem um líder. O
modelo inigualável para todo servo que lidera no
reino de Deus é Jesus Cristo. O objetivo de todo
cristão é ser, pensar e sentir como Ele. Jesus é o
nosso modelo de liderança.

Cada líder deve assumir sua posição em Cristo,


usar seus dons com intensidade e aproveitar a
oportunidade mais sublime, que é servir com amor.
Na igreja, o modelo é Cristo, e o objetivo é servir
como Ele serviu. Se Jesus não buscava poder,
vaidade, reputação ou fama, por que alguns líderes
anseiam tanto por essas coisas?

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM LÍDER DE


PEQUENO GRUPO.
Vamos, agora, verificar quais são as
características de um bom líder de pequeno grupo.
Esses aspectos certamente farão a diferença para
que você colha bênçãos de Deus como líder:
33
1 – Testemunho cristão exemplar.
“Sejam meus imitadores, como eu sou imitador de
Cristo.” (1Co 11.1).

2 – Direção do Espírito Santo.


Assim, os líderes devem ser reconhecidos como
pessoas cheias do Espírito – isto é: eles produzem
o fruto do Espírito em seu viver: amor, alegria, paz,
paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio (cf. Gl 5.22).

3 – Consciência de missão.
Ser líder de um pequeno grupo é uma questão de
se compreender a missão para a qual todos nós
fomos chamados. Pedro explicou como isso deve
ser na prática: “Deus concedeu um dom a cada
um, e vocês devem usá-lo para servir uns aos
outros, fazendo bom uso da múltipla e variada
graça divina. Você tem o dom de falar? Então
faça-o de acordo com as palavras de Deus. Tem
o dom de ajudar? Faça-o com a força que Deus
lhe dá. Assim, tudo que você realizar trará glória a
Deus por meio de Jesus Cristo. A ele sejam a
glória e o poder para todo o sempre! Amém.” (1Pe
4.10-11).
4 – Vida devocional
É fundamental que o líder do pequeno grupo seja
disciplinado e tenha comunhão diária com Deus,
vivendo em temor e de acordo com os ensinos de
Jesus. Investindo tempo com Deus é a garantia de
que sua liderança resultará em vidas
transformadas e frutíferas, glorificando a Deus.
34
5 – Submissão à liderança da igreja e sua visão.
O líder deve ser submisso a sua liderança e ter
uma visão que se integre à missão global da
igreja. Uma das estratégias de Satanás na vida do
líder é fazê-lo rebelde e insubmisso.

Líder em treinamento.
Selecione alguém que foi ganho no grupo, ou seja
um novo membro na igreja para liderar, e assim o
treine.
35
Observe esta história de sucesso na formação
de líderes:
A história do Rei Davi na Caverna de Adulão é um
episódio notável na vida desse líder bíblico. Após
ser perseguido e ameaçado de morte por Rei Saul,
Davi encontrou refúgio em uma caverna de Adulão,
localizada na região montanhosa de Judá. Nesse
refúgio, muitos homens em situação de dificuldade
e individualizados se juntaram a ele.

Davi, inicialmente sozinho e em apuros, tornou-se


líder de um grupo diversificado de cerca de
quatrocentos homens. Eles compartilharam
dificuldades, enfrentaram desafios e formaram uma
espécie de comunidade. Durante esse tempo, Davi
se destacou por sua coragem, fé e habilidade de
liderança, enquanto Saul continuou sua busca para
capturá-lo.

Essa história ilustra a jornada de Davi perseguido


a líder e comandante. Além disso, ela destaca sua
confiança em Deus e sua habilidade de inspirar
outros a segui-lo, mesmo em tempos difíceis. A
Caverna de Adulão se tornou um símbolo de
refúgio e esperança em meio à adversidade, e a
história de Davi nesse período é lembrada como
um exemplo de fé e liderança na tradição bíblica.
(1 Samuel 22).
36
PENSE SOBRE ESTE ASSUNTO:

1.Como o treinamento dos líderes de pequenos


grupos pode melhorar a habilidade desses líderes
em facilitar a discussão eficaz e promover a
participação ativa dos membros?

2.De que maneira o treinamento dos líderes ajuda


a desenvolver suas habilidades de resolução de
conflitos e apoio emocional para lidar com as
necessidades individuais dos membros do grupo?

3. Qual é o impacto do treinamento na capacidade


dos líderes de identificar e nutrir os dons
espirituais e talentos?
37
05 TREINE E RE-TREINE

À medida que avançamos em nossa jornada de


compreensão e fortalecimento dos pequenos
grupos, chegamos a um capítulo essencial que
aborda o treinamento de líderes. O
desenvolvimento de líderes competentes e
eficazes é um elemento crucial para o sucesso e o
impacto dos pequenos grupos na vida da igreja e
da comunidade.
O Capítulo 5, intitulado "Treine e Re-treine,"
explora a importância de investir na capacitação
contínua de líderes de pequenos grupos. Como em
qualquer empreendimento, a liderança eficaz
requer aprendizado constante e aprimoramento
das habilidades. Este capítulo nos conduz a uma
jornada que demonstra como o treinamento não é
um evento único, mas um processo contínuo de
aprimoramento e adaptação.

Vamos repetir sempre o ciclo.


Um bom líder se esforça na função de desenvolver
outros bons líderes. Para que você se esmere
nisso, apresentamos alguns aspectos importantes:
1.Ore e busque a orientação de Deus: Separe
tempo para orar pedindo a Deus que mostre
futuros líderes.
2.Analise cada um como um possível líder:
Podemos ter uma percepção errada acerca de um
membro e muitas vezes somos surpreendidos com
uma liderança excepcional.
38
3.Não seja precipitado: Envolva os membros do
pequeno grupo constantemente no ministério.
Distribua tarefas, compartilhe as responsabilidades
da liderança e observe a capacidade de cada um.

4.Envolva a liderança do ministério: Consulte


seus líderes antes de indicar alguém para assumir
uma posição de liderança, pois existe alguns
requisitos básicos.

5.Seja transparente: Converse com pessoas


sobre uma possível liderança. É importante que as
pessoas que estão sendo indicadas para a
liderança tenham um tempo para orar e refletir
sobre o assunto.

6.Envie pessoas para o treinamento de líderes:


Participar do treinamento oferecido pelo pastor ou
líder designado não torna necessariamente
nenhum membro de pequeno grupo em um líder,
mas fortalece o grupo no desempenho de sua
missão.
7.Prepare alguém para ser o líder auxiliar: É
muito bom utilizar membros do pequeno grupo
para liderarem um encontro ou parte dele.

O maior desafio do líder de pequeno grupo não é


multiplicar o grupo, mas sim formar um novo líder,
pois só assim poderá experimentar a verdadeira
liderança discipuladora.
39
Como alguém se torna líder de pequeno grupo?

É muito importante que, na hora de estabelecer


novos líderes de pequeno grupo, o líder verifique
os seguintes critérios na vida das pessoas com
potencial para liderar outros grupos:

Ativos, assíduos, submissos, ajudadores,


responsáveis.

Concluindo o treinamento de líder: O líder


treinado estará preparado para os desdobramentos
que envolvem a liderança e evitará erros que
podem prejudicar o bom andamento do pequeno
grupo. Cada igreja precisa promover um
treinamento básico para líderes.

O treinamento cognitivo sempre deve ser


acompanhado do exercício da liderança auxiliar
aplicado pelo líder do pequeno grupo como seu
discípulo. A liderança auxiliar neste modelo é a
principal fonte de recursos de capacitação de um
líder.
40
A IMPORTÂNCIA DE SEMPRE APRENDER:

Na aldeia, havia um guerreiro amplamente


conhecido como "Senhor Sabe Tudo". Sua fama se
baseava em uma vasta experiência e
conhecimento em combate, conquistando inúmeras
vitórias e feitos notáveis ​a o longo dos anos.
Contudo, esse histórico o levou a acreditar que já
alcançara o auge do seu aprendizado, e ele parou
de treinar e buscar aprimorar suas habilidades,
com a conclusão de que não havia mais nada a ser
aprendido.

Em contrapartida, uma jovem guerreira


denominada “Faz Sempre Denovo” chegou à
aldeia. Apesar de sua falta de experiência, sua
dedicação incansável à busca do aprimoramento
logo se tornou evidente. Ela se dedicava
diariamente a um treinamento específico,
buscando orientação com os mais sábios ​d a aldeia
e repetindo inúmeras vezes suas técnicas para
refina-las.

"Senhor Sabe Tudo" subestimou a determinação


de "Faz Sempre Denovo" e desafiou-a para um
duelo. No início do combate, ele estava confiante
de que sua vasta experiência prevaleceria sobre a
inexperiência de sua oponente. No entanto, para
sua surpresa, "Faz Sempre Denovo" mostrou uma
agilidade notável e uma técnica altamente
refinada.
41
Ela triunfou sobre "Senhor Sabe Tudo" em um
confronto justo, deixando-o perplexo com sua
habilidade e determinação. A derrota foi um
despertar doloroso para "Senhor Sabe Tudo", que
percebeu que seu conhecimento prévio e sua
complacência o deixaram vulnerável.

Ele passou a admirar a dedicação de "Faz Sempre


Denovo" e compreendeu que a busca constante
pelo aprimoramento era essencial para a
excelência. "Senhor Sabe Tudo" retomou o
treinamento com humildade e aprendeu com sua
derrota. Ele jurou nunca mais subestimar a
importância do treinamento contínuo e do desejo
constante de aprender.

Essa narrativa ilustrada de maneira incontestável


como "Senhor Sabe Tudo" foi derrotada devido à
sua própria complacência, enquanto "Faz Sempre
Denovo" obteve sucesso graças à sua
determinação em aprender e melhor
incessantemente. Nos pequenos grupos da igreja,
a mensagem é clara: a busca constante pelo
crescimento, aprendizado e treinamento é
essencial para manter a eficácia e a excelência.
42
RESPONDA AS PERGUNTAS:

1.Por que a formação contínua de líderes de


grupos pequenos é essencial para o sucesso
desses grupos?

2.Quais são os benefícios práticos para líderes de


grupos pequenos participarem regularmente de
treinamentos?

3.Como o treinamento constante dos líderes de


grupos pequenos impacta diretamente a
experiência e o crescimento dos membros dos
grupos?
43
06 TUDO QUE É VIVO CRESCE
“Uma chave na multiplicação é que o grupo tenha
a visão e a mentalidade, desde o início, de que o
grupo existe para crescer e se multiplicar” (David
Kornfield).
Imagine um bebê que não cresce. Seria uma
situação preocupante, não é? Afinal, esperamos
que os bebês cresçam, aprendam e se
desenvolvam. Da mesma forma, reconhecemos
que, como seres humanos, somos como esses
bebês em crescimento constante. A vida está em
constante evolução, assim como o mundo ao
nosso redor, e neste contexto, percebemos que o
crescimento é fundamental para alcançar o nosso
potencial máximo.

AS ETAPAS DE UM PEQUENO GRUPO


Todo pequeno grupo, quando saudável, nasce,
cresce e se multiplica.

Quando isso acontece, dois pequeno grupo são


formados e um novo ciclo é estabelecido para
ambos. Vamos usar à figura do líder para facilitar o
entendimento.

Um líder inicia um pequeno grupo e trabalha para


levá-lo à multiplicação. Após alcançar esse
objetivo, um novo ciclo começa. Cada pequeno
grupo passa por fases de implantação,
crescimento, maturação e, finalmente, a
multiplicação com o nascimento de um novo
pequeno grupo.
44
Vejamos as peculiaridades de cada uma das
etapas do ciclo de vida de um pequeno grupo.

1 – Nascimento
Um pequeno grupo pode nascer como resultado de
um relacionamento discipulador. Isso se dá quando
a pessoa discipulada se dispõe a receber
encontros em sua casa para estudos bíblicos e
comunhão, agregando seus conhecidos, colegas
de trabalho, familiares e outras pessoas que possa
convidar. É necessário que o líder deste grupo
tenha tido vivência em um pequeno grupo e esteja
capacitado e aprovado para liderar grupo.

Outra forma de nascimento de um pequeno grupo


acontece por meio da multiplicação. Todo pequeno
grupo saudável naturalmente se multiplica. Essa
operação é necessária para que continue
recebendo mais pessoas e para que o encontro
proporcione maior intimidade e participação de
todos.

Todas as famílias devem ser levadas em


consideração quando o alvo são lares abertos para
acolher pessoas e levá-las a Jesus.
Gosto de afirmar que minha sala, meu sofá e
minha varanda pertencem a Cristo e servem para
que vidas sejam discipuladas.

Minha casa é palco de encontros de Pequeno


grupo para a glória de Deus.
45
O pequeno grupo nasce quando uma nova família
abre sua casa para receber vizinhos, amigos e
parentes ou quando é fruto da multiplicação de
outro pequeno grupo. É importante que o novo
líder assume como prioridade a escolha de um
líder em treinamento e, ao mesmo tempo, motive o
grupo a trazer os novos discípulos. Essa fase é
muito importante. Um tempo razoável para essa
etapa é de quatro meses.

2 – Crescimento
O pequeno grupo saudável é aquele que cresce.
Esse crescimento deve se dar principalmente pela
chegada de novas pessoas não crentes. O ensino
do evangelho e o convívio proporcionados pelo
pequeno grupo facilitarão o surgimento e a
afirmação de novos líderes multiplicadores.

Em sua caminhada, o pequeno grupo saudável vai


alcançando pessoas, amando-as e cuidando delas
a cada encontro. Visitantes são trazidos e
começam a participar do grupo. Cada vez mais
pessoas vão se envolvendo nas atividades do
grupo, promovendo uma comunhão madura e
sólida, produzindo o verdadeiro discipulado.
46
É exatamente por isso que todo grupo deve estar
desenvolvendo um ou dois líderes em treinamento.
Se isso for levado a sério, já nos primeiros
encontros do pequeno grupo o crescimento vai ser
natural. Segundo Joel Comiskey,

“As igrejas em pequenos grupos ao redor do


mundo sabem que o sucesso a longo prazo
depende de elas viverem o futuro. Elas sabem que
os líderes do amanhã são as crianças, os
adolescentes e os jovens de hoje. Essas igrejas
investem muito em treinamento de uma nova
liderança.”

Com os líderes em treinamento definidos, fica


então estabelecida a etapa do crescimento.

Nesta fase, novos discípulos chegam ao pequeno


grupo e estão sendo cuidados por meio de
relacionamentos discipuladores. A maioria dos
membros já estão envolvidos em ministrar e serem
ministrados. O líder deve garantir que todos sejam
desafiados a crescer, que novos membros se
juntem ao grupo, e que todos participam dos cultos
públicos da igreja e cursos da EBD. O líder
também deve promover o envolvimento dos
membros em ministérios específicos da igreja. O
pequeno grupo deve contribuir para o crescimento
integral de todos os discípulos.

“Dessa forma, as igrejas eram firmadas na fé, e a


cada dia cresciam em número” (Atos 16.5).
47
Cada pequeno grupo deve ser uma porção do amor
de Deus espalhado pela cidade promovendo o
reino de Deus e produzindo milagres na vida de
muitos sob o agir do Espírito Santo. Com o
crescimento, o grupo alcança seus limites que
estão relacionados à capacidade física dos lares
onde acontecem os encontros. Esta etapa deve
durar entre quatro e cinco meses.

3 – Maturidade
Nesta fase, o pequeno grupo cresceu
numericamente. O líder e seu líder em treinamento
trabalham juntos para garantir a qualidade na vida
dos discípulos. O conceito de multiplicação é
introduzido, com uma data definida para isso.
Dinâmicas de multiplicação são aplicadas,
resultando em batismos devido aos
relacionamentos discipuladores no grupo.

Para ser considerado maduro, o líder em


treinamento deve estar pronto para liderar parte
dos membros, permitindo o nascimento de outro
grupo abençoador na cidade. Em um pequeno
grupo maduro, tudo é multiplicado: amor, amizade,
cuidado, encontros e batismos. A soma disso é o
fortalecimento dos relacionamentos disciplinadores
por meio do pequeno grupo, seguindo as
recomendações do Mestre.
48
4 – Multiplicação.

Seu texto é informativo e destaca a importância da


multiplicação de pequenos grupos. Aqui está uma
versão mais concisa:

A configuração inicial dos pequenos grupos deve


ser feita com o objetivo de possibilitar a
multiplicação. A multiplicação é o resultado natural
do crescimento e da maturidade do grupo.

A multiplicação é um desafio, mas também uma


celebração, pois aumenta a capacidade de
compartilhar o amor de Deus com outros. Quando
a multiplicação não ocorre, o grupo corre o risco
de adorar, tornando-se apenas um encontro de
amigos religiosos sem metas concretas. O objetivo
é multiplicar.

Nossos próximos encontros tratarão


detalhadamente da multiplicação, abordando
valores, passos, dinâmicas e critérios.
49
INFLUENCIA MULTIPLICADORA:
Aqui está um exemplo de crescimento e
multiplicação com o desenvolvimento de uma
pessoa que cresce por meio do apoio de um
pequeno grupo:

Há alguns anos, eu fiz parte de um pequeno grupo


de estudo bíblico em minha igreja. Este grupo se
destacou por sua ênfase em acolher pessoas de
diferentes origens e opiniões. Certo dia, conheci
uma mulher chamada Ana, que não tinha afiliação
religiosa e estava passando por um período de
profunda busca espiritual.

Ana começou a frequentar nossas reuniões depois


de ser convidada por um dos membros. Embora
inicialmente tenha hesitado devido à sua falta de
experiência religiosa, ela logo encontrou um
ambiente acolhedor e de apoio no grupo. À medida
que as semanas passavam, Ana compartilhava
suas perguntas, dúvidas e curiosidades sobre a
espiritualidade, e o grupo a incentivava a explorar
essas questões em um ambiente seguro e aberto.

Ao longo do tempo, Ana desenvolveu


relacionamentos profundos com os membros do
grupo. Ela não apenas cresceu espiritualmente,
mas também experimentou uma transformação
notável em sua própria vida. O amor e a
compaixão que experimentou no grupo a
inspiraram a começar a praticar atos de retenção e
serviço em sua comunidade, independentemente
de sua fé.
50
exemplo de crescimento de Ana e sua
subsequente dedicação em servir os outros, com
base nos valores que encontrou no pequeno grupo,
não passou despercebido. Outras pessoas
começaram a notar mudanças positivas em sua
vida e, eventualmente, algumas delas também se
interessaram em participar do grupo. A influência
positiva de Ana não apenas se transformou, mas
também consumiu outros a explorar sua própria
jornada espiritual e a participar de um ambiente de
apoio semelhante.

Este exemplo ilustra como um pequeno grupo pode


desempenhar um papel significativo no
crescimento e multiplicação da fé, não apenas por
meio da educação religiosa, mas também através
do desenvolvimento pessoal e da influência
positiva nas vidas daqueles que participam.
51
PERGUNTAS FÁCEIS A SEREM RESPONDIDAS:

1.Por que é importante multiplicar pequenos


grupos?

2.Quais são os obstáculos comuns na


multiplicação de pequenos grupos?

3.Qual é o papel dos líderes no processo de


multiplicação dos grupos?
52
07 COMO ACONTECE ISSO?
O encontro do pequeno grupo:
Após termos nos debruçado sobre as etapas do
ciclo de vida de um pequeno grupo e a importância
da multiplicação, passamos agora a analisar as
partes que compõem cada encontro, bem como os
aspectos importantes a serem observados pelos
líderes.

Os Pequeno grupo não acontecem ao acaso e


esporadicamente. A reunião tem roteiro, duração,
dia, hora e local definidos. Essa habitualidade gera
credibilidade na existência do grupo. Portanto, a
reunião deve acontecer em um ambiente de
confiança, proporcionando o envolvimento e a
participação de todos. Evite cancelar a reunião ou
mesmo mudar o seu local e horário; todas as
vezes que isso acontece o grupo tende a
enfraquecer e perder o foco.

Consideraremos a seguir um planejamento simples


que chamaremos de “Roteiro” para que a reunião
se torne agradável e produtiva. Lembrando que a
reunião não deve ser enrolada e o roteiro proposto
servirá apenas de guia, não como fórmula nem
como regra. A sensibilidade e a percepção do líder
do pequeno grupo, bem como o perfil do grupo,
determinam a ordem do roteiro. O importante é
equilibrar todos os momentos da reunião.
53
Nunca prolongue a sua reunião, pois isso acaba
afastando, principalmente, os visitantes. Se
estiverem com muita vontade de compartilhar ou
de ter mais comunhão, deixe para fazer isso após
o término de todas as etapas. Então, somente
após, faça o convite ao visitante para permanecer
com os membros do pequeno grupo, mas deixe
claro que daquele momento para frente é uma
programação à parte e ele estará livre para sair
quando desejar.
54
1 – O ROTEIRO DO ENCONTRO
Boas vindas (quebra-gelo) – 5 minutos
A ideia é promover uma atividade que ajude a
pessoa a tirar a atenção de si mesma e sentir- se
em casa, ou seja, à vontade e acolhida.

Tempo de orar – 5 minutos


Este tempo existe para criar um ambiente de
concentração em Deus. Ora-se pelos familiares da
casa hospedeira, pelo encontro do dia, em geral
pedidos pré-concebidos.

Tempo de cantar – 15 minutos


Normalmente, esse tempo acontece no início da
reunião. Alguém familiarizado com música
seleciona um ou dois cânticos de louvor. Cuidado!
O volume da música não deve incomodar os
vizinhos, especialmente se o encontro estiver
acontecendo em prédio residencial ou condomínio
de casas.

Tempo de compartilhar a Palavra – 20 minutos


Os estudos serão preparados pelo pastor da igreja
ou pelo coordenador ou gestor dos Pequeno grupo.
À partir dos sermões pregados na igreja, eles
serão elaborados em uma metodologia que evitem
discussões teológicas ou divagações
desnecessária.

O líder é um facilitador e não um professor.


55
O papel do líder é fundamental em todos os
tempos do encontro. Abaixo, seguem algumas
recomendações para o líder utilizar bem o
tempo da Palavra:
Organize as cadeiras em círculos.
Direcione perguntas.
Envolva todos na discussão do texto.
Não permita a ninguém monopolizar o encontro.
Controle o tempo de cada pergunta.
Não permita discussões teológicas polêmicas.
Tempo de orar uns pelos outros – 10 minutos
O tempo de orar uns pelos outros existe para criar
um ambiente de maior comunhão entre os
membros do pequeno grupo e os visitantes,
quando o grupo poderá compartilhar questões
pessoais. O importante é que todos compartilhem
suas necessidades e tenham tempo de qualidade
em oração. O líder deve estar bem atento,
equilibrando bem o momento de compartilhar os
pedidos com o tempo em oração.
Tempo de multiplicar – 2 minutos
Estimule as pessoas a convidarem outros para
participarem
Tempo de avisos – 3 minutos
Esse é um espaço para membro do pequeno grupo
e visitantes serem informados sobre as atividades
mais importantes (não todas) oferecidas pela
igreja.
Comunhão – livre
Tempo de conhecer as pessoas e comerem juntos
um lanche cooperativo.
56
PARA RESUMIR
Ao longo dos tempos, os pequenos grupos
desempenharam um papel crucial na
transformação da história da igreja. Eles foram os
alicerces onde as vidas foram tocadas,
transformadas e fortalecidas. Aqui, podemos traçar
uma conclusão poderosa sobre como os pequenos
grupos moldaram a história da igreja:

Espalhando a mensagem de Cristo: Desde os


primeiros dias do cristianismo, pequenos grupos
eram espaços onde os crentes se reuniam para
orar, estudar a palavra e fortalecer sua fé. Esses
grupos serviram como centros de aprendizado e
compartilhamento, desempenhando um papel
crucial na disseminação da mensagem de Cristo
em tempos de perseguição.

Comunidade e apoio: Ao longo da história, a


igreja enfrentou desafios e crises. Os pequenos
grupos foram organizados em lugares onde os
crentes pudessem se apoiar mutuamente,
fornecendo conforto espiritual e ajuda prática.
Durante epidemias, guerras e tempos difíceis, os
pequenos grupos desempenharam um papel vital
no fornecimento de apoio emocional e material.
57
Transformando vidas individuais: Os pequenos
grupos são locais onde as histórias de vida são
transformadas. As pessoas reúnem suas lutas e
vitórias, encontram encorajamento e crescem
espiritualmente. Essas transformações individuais,
ao longo do tempo, se somam e têm um impacto
profundo na igreja como um todo.

Inovação e renovação espiritual: Muitos


movimentos de renovação espiritual e mudanças na
história da igreja tiveram origem em pequenos
grupos. Através de estudos bíblicos, oração e
discussão francas, ideias inovadoras e um fervor
renovado pela fé surgiram nesses ambientes
íntimos.

Modelo para a igreja moderna: Hoje, os pequenos


grupos continuam a moldar a história da igreja. Eles
desempenham um papel vital na construção de
comunidades fortes e engajadas, na formação de
discípulos comprometidos e na divulgação da
mensagem de amor e esperança de Cristo em um
mundo que, muitas vezes, precisa
desesperadamente dela.

Em resumo, os pequenos grupos têm sido e


continuam sendo o tecido da história da igreja. Eles
estão onde a fé se torna real, onde as vidas são
transformadas e onde a mensagem de Cristo
encontra raízes sólidas. Essas comunidades íntimas
têm um impacto na história da igreja, mostrando
que, muitas vezes, são nossos pequenos grupos
que Deus realiza Suas maiores obras.
58
Transformando vidas individuais: Os pequenos
grupos são locais onde as histórias de vida são
transformadas. As pessoas reúnem suas lutas e
vitórias, encontram encorajamento e crescem
espiritualmente. Essas transformações individuais,
ao longo do tempo, se somam e têm um impacto
profundo na igreja como um todo.

Inovação e renovação espiritual: Muitos


movimentos de renovação espiritual e mudanças na
história da igreja tiveram origem em pequenos
grupos. Através de estudos bíblicos, oração e
discussão francas, ideias inovadoras e um fervor
renovado pela fé surgiram nesses ambientes
íntimos.

Modelo para a igreja moderna: Hoje, os pequenos


grupos continuam a moldar a história da igreja. Eles
desempenham um papel vital na construção de
comunidades fortes e engajadas, na formação de
discípulos comprometidos e na divulgação da
mensagem de amor e esperança de Cristo em um
mundo que, muitas vezes, precisa
desesperadamente dela.

Em resumo, os pequenos grupos têm sido e


continuam sendo o tecido da história da igreja. Eles
estão onde a fé se torna real, onde as vidas são
transformadas e onde a mensagem de Cristo
encontra raízes sólidas. Essas comunidades íntimas
têm um impacto na história da igreja, mostrando
que, muitas vezes, são nossos pequenos grupos
que Deus realiza Suas maiores obras.
59
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
1." Multiplicação de Discípulos através de
Pequenos Grupos" por Joel Comiskey.
Neste livro, Joel Comiskey explora estratégias práticas para a
multiplicação de discípulos por meio de pequenos grupos na
igreja.
2."Pequenos Grupos que Funcionam" por Jeffrey
Arnold.
Este livro aborda o funcionamento de pequenos grupos na
igreja e como eles podem ser multiplicados para promover o
crescimento espiritual.
3."Multiplicando Discípulos: Crescendo na Fé
por Meio de Relacionamentos Significativos" por
Mike Breen e Steve Cockram.
Os autores discutem como a multiplicação de discípulos pode
ser alcançada por meio de relacionamentos significativos nos
pequenos grupos.
4."Multiplicação de Pequenos Grupos: Passos
Práticos para Começar Novos Grupos" por Chris
Surratt .
Chris Surratt fornece orientações práticas sobre como
começar novos pequenos grupos e promover sua
multiplicação.
5."O Modelo de Células na Igreja" por Ralph W.
Neighbour Jr.
Ralph W. Neighbour Jr. explora o modelo de células na igreja
e como ele pode levar à multiplicação de pequenos grupos.
6."Multiplicação de Igrejas Caseiras" por Joel
Comiskey.
Joel Comiskey analisa como a multiplicação de igrejas
caseiras pode ocorrer por meio de pequenos grupos.
1."Pequenos Grupos que Mudam o Mundo" por
Dudley Rutherford.
Dudley Rutherford oferece insights sobre como pequenos
grupos podem impactar o mundo quando multiplicados.
60
AGRADECIMENTOS

À medida que fechamos as páginas deste livro,


desejo expressar minha profunda gratidão a Deus,
minha fonte de inspiração e força. Sua graça
sustentou este projeto desde o início, e sou
infinitamente grato por Sua orientação.

Minha família, meu alicerce, merece minha mais


profunda gratidão. Seu apoio inabalável e amor
constante aumentou essa jornada possível. Receba
meu agradecimento do fundo do meu coração por
estarem ao meu lado.
Aos meus irmãos em Cristo que tem sido uma
alegria em minha vida. A cada líder de pequeno
grupo que tive a oportunidade de trabalhar estes
anos.

E a minha esposa, Alzeny, que merece um


agradecimento especial. Sua paciência, incentivo e
amor foram a luz que iluminou cada página deste
livro. Você é minha inspiração e minha alegria.

Que as experiencias aqui compartilhadas continuam


a ecoar em seus corações, e que este livro possa te
ajudar em seu ministério de alguma forma.

Com sincera gratidão,

Emerson Tavares.
61

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