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DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)

(CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO, SP, BRASIL)


Toro, Weily Machado
A jornada de Léo [livro eletrônico] / Weily Toro
Machado. -- Cáceres, MT : Weily Toro, 2023.
PDF

ISBN 978-65-00-89398-4
1. Crianças - Aspectos religiosos - Cristianismo
2. Deus (Cristianismo) 3. Identidade (Psicologia) –
Aspectos religiosos - Cristianismo 4. Vida cristã I.
Título.

23-186483 CDD-248.82

ÍNDICES PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO:

1. Propósito de Deus : Vida cristã 248.82

Tábata Alves da Silva – Bibliotecária – CRB-8/9253

Autores: Gabriel Xavier Rodrigues, Gustavo Cesar de Sousa Fonseca, Ingrid Alves
de Souza, Lainny Vieira Dias, Matheus Falcão Correa & Weily Toro Machado
Editores: Gabriel Xavier Rodrigues, Gustavo Cesar de Sousa Fonseca, Ingrid
Alves de Souza, Lainny Vieira Dias, Matheus Falcão Correa & Weily Toro Machado
Ilustradores: Gabriel Xavier Rodrigues & Gustavo Cesar de Sousa Fonseca
Designers Gráficos: Gabriel Xavier Rodrigues & Gustavo Cesar de Sousa Fonseca
Revisores: Gabriel Xavier Rodrigues, Gustavo Cesar de Sousa Fonseca, Ingrid Alves
de Souza, Lainny Vieira Dias, Matheus Falcão Correa & Weily Toro Machado

Todos os direitos reservados. Autorizamos a reprodução total ou parcial

desta.

Copyright © 2023 Weily Toro Machado


"Façamos o ser humano a minha imagem, de

acordo com a nossa semelhança. Dominem

eles sobre os peixes do mar, sobre as aves

do céu, sobre os grandes animais e todas as

feras da terra, e sobre todos os pequenos

seres viventes que se movem rente ao chão!”

Gênesis 1:26
AGRADECIMENTOS

Quero expressar minha profunda gratidão ao Senhor Jesus Cristo, que é

digno de toda exaltação e adoração. Também desejo estender meus sinceros

agradecimentos a todas as pessoas que Ele colocou em meu caminho, com destaque

especial para os brilhantes criadores das IAs. Foram essas avançadas ferramentas

tecnológicas que desempenharam um papel essencial na criação deste livro.

Além disso, gostaria de expressar minha profunda apreciação à minha equipe,

cujo apoio e dedicação foram inestimáveis ao longo deste processo criativo. Suas

contribuições e esforços coletivos foram fundamentais para tornar este livro uma

realidade.

Que todas essas expressões de gratidão se transformem em reconhecimento

sincero e respeito profundo por aqueles que tornaram possível a concretização deste

projeto. Sem a orientação divina e a colaboração valiosa de todos os envolvidos, este

livro não teria sido possível.


ENCARTES PARA ATIVIDADES

• Desenhos para colorir, baseados em cenas dos capítulos no final do livro.

• Questões reflexivas sobre as lições que Léo aprendeu em sua jornada no final

de cada capítulo.

• Espaço para as crianças desenharem e escreverem sobre suas próprias

jornadas de autoconhecimento, no final do livro.

Este livro é uma forma lúdica e interativa de introduzir conceitos profundos de

autoconhecimento, emoções, espiritualidade e decisões para crianças. Ao

personificar tais conceitos na jornada de Léo, elas podem se relacionar com suas

próprias experiências e desafios de crescimento.


CHAMADO PARA PAIS E MÃES

Pais e mães, já pararam para pensar sobre o propósito e a identidade de seus

filhos e filhas? Como Léo, o jovem leãozinho da nossa história, cada criança carrega

em si um universo único de possibilidades. Léo, com olhos curiosos e coração valente,

nos ensina uma lição valiosa sobre a busca por significado na vida.

Imaginem um mundo onde as crianças, como Léo, são encorajadas a explorar,

sonhar e descobrir. Em um lugar onde a curiosidade não conhece limites e a coragem

é alimentada a cada passo, elas aprendem que cada desafio é uma oportunidade para

crescer. Léo, com seu mapa sem final e seu medalhão estelar, simboliza a jornada de

cada criança rumo ao autoconhecimento.

Neste conto, não apenas acompanhamos Léo em sua busca por respostas na

selva da vida, mas também somos convidados a refletir sobre nosso papel no apoio

à jornada de nossos filhos. Assim como Léo aprendeu com as histórias dos mais

velhos e os segredos da natureza, nossas crianças aprendem com nossas histórias,

valores e o exemplo que damos.

Léo nos mostra que a busca por propósito é uma jornada de amor, sacrifício e

redenção. Cada criança, assim como Léo, está destinada a trilhar seu próprio

caminho, guiada pela luz interior que todos possuímos. É nosso dever, como pais e

mães, iluminar esse caminho com amor, compreensão e encorajamento.

Portanto, convido vocês a se juntarem a Léo nessa aventura. Ao lerem sua

história, reflitam sobre como podem ajudar seus filhos a identificar e ativar sua própria

identidade. Lembrem-se de que cada criança é um universo em expansão, repleto de

sonhos, esperanças e um propósito único, esperando ser descoberto.

Venham explorar a selva da vida com Léo e descobrir não apenas o propósito

dele, mas talvez também um vislumbre do destino de seus próprios filhos na grande

tapeçaria da vida.
Este livro faz parte do Movimento Aprendiz do Reino – MAR, uma iniciativa

dedicada a transformar vidas e fortalecer famílias. No coração do MAR está o desejo

profundo de trazer renovação e esperança às famílias desestruturadas, guiando-as

com o incondicional amor de Jesus Cristo.

Através de suas páginas, este livro não apenas conta histórias, mas também

tece um caminho de luz e amor, mostrando como o poder da fé e do amor de Cristo

pode restaurar a harmonia e a estabilidade no seio familiar. Cada capítulo é uma

jornada rumo à compreensão, ao perdão e à reconstrução, incentivando as famílias a

se reerguerem com força e dignidade.

O MAR é mais do que um movimento; é um abraço caloroso em tempos de

adversidade, um sinal de que ninguém está sozinho na luta para reconstituir o amor

e a união familiar. Este livro é uma ferramenta de transformação, inspirando as

famílias a se reconectarem com seus valores mais profundos e a redescobrirem a

alegria e o amor que existem em um lar unido sob a graça de Jesus.

Em cada página, as famílias encontrarão mensagens de esperança e

renovação, lembrando a todos que, mesmo nas horas mais sombrias, o amor de

Cristo é uma fonte inesgotável de força e inspiração. Este livro não é apenas uma

leitura; é uma jornada de coração aberto para a restauração e a felicidade familiar.

Ele é inspirado nas ideias do livro "As 7 Camadas da Identidade" de Pablo

Marçal, oferecendo um caminho para a autodescoberta e crescimento pessoal.

Através do APP Gênesis que está disponível gratuitamente no link

https://forms.gle/7Eesrky96yakrZUf6, você pode explorar as sete camadas da sua

própria identidade, descobrindo em qual nível se encontra em cada uma delas. Esta

ferramenta não só ilumina aspectos fundamentais de quem você é, mas também

orienta no processo de desenvolvimento pessoal e espiritual, alinhado com os

princípios do Movimento Aprendiz do Reino. É uma oportunidade única de mergulhar


em uma jornada de autoconhecimento e transformação, guiada pelas valiosas lições

de Pablo Marçal.
APRESENTANDO LÉO

Apresento Léo, um jovem leãozinho que busca entender seu propósito na vasta

selva da vida.

No coração da selva, sob a sombra de árvores gigantes e entre os segredos

escondidos em murmúrios das folhas, vivia Léo. Ele não era apenas mais um

leãozinho entre muitos. Léo, com seus olhos brilhantes e pelagem dourada que

parecia refletir o sol, carregava uma curiosidade insaciável que fazia seu coração

pulsar mais rápido a cada novo amanhecer.

Desde que se lembra, enquanto seus irmãos brincavam de perseguir

borboletas ou rolavam na grama fresca, Léo se sentava em um ponto elevado,

olhando o horizonte, suas pequenas patas acariciando um pedaço de mapa que

encontrou, um mapa sem final definido, cheio de territórios inexplorados.

"Por que estou aqui?", "Qual é o meu propósito nesta imensidão?", ele

frequentemente se perguntava. Léo sentia que havia algo mais para ele, algo

grandioso escondido entre os mistérios da selva.

Esta é a história de sua busca. Uma busca não apenas para descobrir os

cantos não mapeados da selva, mas para entender o propósito de sua vida na

tapeçaria intrincada e bela que é o ciclo da vida. Junte-se a Léo em sua jornada, pois

cada passo, cada desafio e cada descoberta pode ser um reflexo da jornada que todos

nós enfrentamos na vasta selva da vida.

Além da curiosidade que queimava dentro dele, Léo tinha uma característica

peculiar: um pequeno medalhão em forma de estrela pendurado em seu pescoço, um

presente de sua mãe desde seu nascimento. Esse medalhão, embora desbotado pelo

tempo, parecia conter um brilho próprio, especialmente nas noites de lua cheia. Léo

tinha a sensação de que este medalhão estava ligado ao propósito que ele buscava.
Todos os animais da selva sabiam sobre o leãozinho com o medalhão estelar

e sua incessante busca por respostas. Alguns o admiravam por sua determinação,

outros zombavam de sua incessante busca por "algo mais". Mas Léo não se deixava

abalar. Ele acreditava que cada riso e cada gesto de apoio eram igualmente

importantes em sua jornada, servindo como lembretes de que sua busca tinha valor.

Muitas vezes, à luz das estrelas, ele ouvia histórias dos mais velhos - contos

de leões antigos que também buscaram seu propósito, de terras distantes cheias de

magia e mistério, e de um DEUS que tudo via e tudo sabia. Estas histórias,

transmitidas de geração em geração, serviam como um farol para o jovem Léo,

guiando-o através das sombras da dúvida.

Havia também momentos de solidão, quando a vastidão da selva parecia

esmagadora e o caminho à frente incerto. Mas era nessas horas que Léo aprendia

suas maiores lições. Ele aprendeu a ouvir o sussurro das árvores e a melodia dos

rios, descobrindo que a natureza tinha sua própria maneira de comunicar seus

segredos.

Enquanto nos preparamos para embarcar nessa jornada com Léo, é vital

lembrar que, assim como ele, todos nós temos um propósito, uma chama interior que

nos guia. Às vezes, ela pode parecer distante ou esquecida, mas está sempre lá,

esperando ser descoberta. Embarque nessa aventura com o coração aberto, pois

você pode encontrar não apenas o propósito de Léo, mas também um vislumbre do

seu próprio destino na grande tapeçaria da vida.

Assim, à medida que o sol se punha, lançando tons dourados e sombras

alongadas pela vastidão da selva, Léo percebeu que sua jornada estava

intrinsecamente ligada ao amor, ao sacrifício e à redenção. Ele entendeu que, assim

como o lendário guardião que, segundo contam, caminhou entre todos, ensinando o
caminho da verdade, da luz e da vida, ele também estava destinado a guiar e amar

incondicionalmente.

Embora o nome desse guardião nunca tenha sido explicitamente mencionado,

sua presença era sentida em cada ato de bondade, em cada sacrifício e em cada

coração transformado pelo poder da compreensão e do amor verdadeiro.


Sumário

CAPÍTULO 1: O CHAMADO DA SELVA .............................................................................. 14


CAPÍTULO 2: O ESPELHO DO LAGO ................................................................................ 23
CAPÍTULO 3: A CAVERNA DO AUTOCONHECIMENTO .................................................... 33
CAPÍTULO 4: O LABIRINTO DAS DECISÕES ................................................................... 38
CAPÍTULO 5: A MONTANHA DAS EMOÇÕES ................................................................... 43
CAPÍTULO 6: O VÔO DO ESPÍRITO .................................................................................. 49
CAPÍTULO 7: O VALE DA PLENITUDE .............................................................................. 55
CAPÍTULO 1: O CHAMADO DA SELVA

Léo descobre um antigo segredo selva: a

aceitação do que o DEUS disse sobre todos

os animais, incluindo ele.

Amanhecia na selva, e o orvalho ainda estava fresco nas folhas, tornando o

mundo cintilante sob os primeiros raios de sol. Léo, com seu medalhão em forma de

estrela brilhando sutilmente, caminhava ao lado de um riacho tranquilo. Ele se sentia

particularmente pensativo naquela manhã.

Ao parar para beber água, algo incomum chamou sua atenção: uma pedra

entalhada semi-submersa. Ao removê-la da água, Léo pôde ver símbolos e escritas.

Eram palavras e imagens que falavam de um tempo antigo, um tempo em que

o DEUS caminhava entre os animais, ensinando-os e amando-os.

As inscrições diziam: "Todos são amados. Todos têm um propósito. Escute,

aceite e siga o chamado de DEUS, e encontrarás o caminho da verdade, do amor e

da luz."

A mensagem era clara, mas seu significado era profundo. Léo percebeu que,

assim como o lendário guardião que, segundo os ensinamentos, se sacrificou por

todos, o DEUS desejava que cada animal entendesse seu valor e propósito. Ele não

fazia distinções; todos eram igualmente preciosos aos Seus olhos.

Naquela manhã, ao pé do riacho, Léo sentiu um calor interno, uma luz que

irradiava de dentro de seu coração. Ele entendeu a mensagem da pedra: ele era
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amado, assim como todos na selva. Não importava se era forte ou fraco, rápido ou

lento, grande ou pequeno. O amor de DEUS era incondicional.

Ao retornar à selva, Léo se sentiu compelido a compartilhar sua descoberta.

Ele falou sobre a aceitação, o amor incondicional e o propósito que todos têm. Muitos

animais se reuniram ao seu redor, ouvindo atentamente, enquanto outros

simplesmente sentiam a paz e o amor emanando das palavras do jovem leãozinho.

Aquele dia marcou o início da jornada de Léo não apenas para descobrir seu

próprio propósito, mas também para espalhar a mensagem do amor e da aceitação

de DEUS. A pedra entalhada tornou-se um símbolo dessa verdade, lembrando a todos

na selva de que cada um deles era amado e tinha um propósito divino. E enquanto o

sol se punha, Léo, com seu medalhão ainda brilhando, sentiu uma profunda conexão

com o lendário guardião e com todos os seres da selva. Ele estava pronto para viver

e ensinar o caminho da verdade, da luz e do amor. Enquanto Léo meditava sobre as

inscrições da pedra, um antigo macaco sábio chamado Caelum se aproximou. Ele era

conhecido por sua vasta sabedoria e por suas histórias sobre tempos antigos. "Ah,

você encontrou a Pedra da Verdade," disse Caelum com um brilho nos olhos. "Muitos

passaram por ela, mas poucos verdadeiramente a viram."

Léo, curioso, perguntou: "Caelum, você sabe mais sobre esta pedra e sua

mensagem?"

O macaco acenou e começou a contar uma história. "Há muito tempo, antes

mesmo de nossos avós terem nascido, caminhava entre nós um ser de grande amor

e sabedoria. Ele não julgava, não condenava, mas amava incondicionalmente. Ele

ensinava que o maior amor é aquele que se dá, que se sacrifica pelo bem do próximo."

Léo ouviu atentamente. "Você está falando de DEUS?"

Caelum sorriu: "Sim, mas Ele também tinha outro nome, um nome que ecoa

através dos tempos e das gerações: Jesus Cristo é o DEUS encarnado. Ele nos
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ensinou que devemos amar uns aos outros como Ele nos amou. Que devemos

perdoar, ser misericordiosos e buscar a paz. E acima de tudo, que devemos buscar o

Reino de Deus em nossos corações e viver de acordo com sua vontade."

O leãozinho, surpreso e maravilhado, questionou: "Mas como podemos seguir

esses ensinamentos aqui, na selva, onde a lei do mais forte parece prevalecer?"

O macaco sábio, olhando diretamente nos olhos de Léo, disse: "A força

verdadeira não vem dos músculos, mas do coração. Jesus ensinou que os mansos

herdarão a terra, que devemos virar a outra face e que a verdadeira grandeza vem de

servir, não de ser servido."

Enquanto o sol movia-se pelo céu, Léo e Caelum continuaram conversando.

Eles falaram sobre as parábolas que Jesus contou, histórias simples com profundas

verdades. Como a do filho pródigo, que nos ensina sobre o amor infinito e o perdão

do Pai; ou a do bom samaritano, que nos mostra o verdadeiro significado de ser um

próximo amoroso.

"O Reino de Deus é como um tesouro escondido no campo," disse Caelum,

"ou como uma pérola de grande valor. Quando o encontramos, estamos dispostos a

dar tudo o que temos para possuí-lo."

Léo sentiu seu coração queimar com paixão e compreensão. Ele tinha uma

missão: viver esses ensinamentos e compartilhá-los com todos na selva. Ele sabia

que não seria fácil, que enfrentaria desafios e resistência, mas estava determinado.

"É um caminho estreito," murmurou Caelum, "mas leva à vida eterna."

Ao se despedir do macaco sábio, Léo olhou para o medalhão em seu pescoço

e para a pedra entalhada em sua pata. Ele estava armado com a verdade e com o

amor, pronto para ser a luz do mundo e o sal da selva.

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E assim, com o chamado da selva ecoando em seu coração e os ensinamentos

de Jesus Cristo iluminando seu caminho, Léo embarcou em sua grande jornada, uma

jornada que mudaria a selva para sempre.

Léo, com sua recém-descoberta paixão, decidiu reunir os animais da selva. Ele

queria compartilhar o que havia aprendido, sabendo que as verdades eternas que lhe

foram reveladas eram demasiadamente preciosas para serem guardadas apenas

para si.

O primeiro a se juntar a ele foi Zara, uma gentil gazela que sempre mostrou

simpatia por Léo, mesmo quando outros zombavam de sua busca incessante. Ela

tinha sede de conhecimento e uma genuína bondade em seu coração. “Léo,” ela

disse, “eu sempre senti que havia algo maior, algo mais profundo que simplesmente

comer e dormir. Conte-me mais sobre esse Jesus Cristo."

Léo sorriu e começou a compartilhar as bem-aventuranças, falando sobre

como os pobres de espírito, os que choram, os mansos e os que têm fome e sede de

justiça são abençoados.

À medida que a conversa se desenrolava, outros animais começaram a se

reunir. Uma onça pintada chamada Ravi, que, apesar de sua natureza predatória,

sentia uma falta inexplicável em seu coração; uma águia chamada Skye, que, do alto,

sempre buscava um propósito maior para sua vida; e Toto, um pequeno tucano que,

apesar de seu tamanho, tinha um coração gigantesco.

Léo, com o apoio de Caelum, começou a falar sobre a última ceia e o sacrifício

que Jesus fez por todos. Contou-lhes sobre o pão que simbolizava Seu corpo e o

vinho, Seu sangue. Ele falou sobre o amor sacrificial e como Jesus morreu para que

todos pudessem ter vida eterna.

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As histórias ressoavam nos corações dos animais. Eles se perguntavam como

poderiam viver esses ensinamentos em sua vida diária, especialmente em uma selva

onde a sobrevivência frequentemente prevalecia sobre a compaixão.

Foi então que Léo propôs a criação de um local, um santuário, onde todos os

animais poderiam se reunir, independentemente de suas diferenças, para aprender

mais sobre esses ensinamentos e apoiar uns aos outros em sua jornada espiritual.

Com determinação renovada, Léo e seus novos aliados começaram a trabalhar

neste santuário. Eles escolheram um local tranquilo ao lado de um riacho, onde o

murmúrio das águas seria um lembrete constante do amor refrescante e renovador

de Jesus.

Caelum, usando sua longevidade e sabedoria, se tornou uma espécie de

mentor para todos, sempre pronto a explicar uma parábola ou a ajudar na

interpretação de uma lição. Juntos, eles criaram não apenas um espaço físico, mas

também uma comunidade de fé.

E, assim, mesmo na vastidão selvagem da selva, um oásis de amor, paz e

compreensão começou a florescer. O chamado da selva, que uma vez ecoou com a

brutalidade da sobrevivência, agora carregava consigo a melodia do amor

incondicional e da esperança que Jesus Cristo trouxe ao mundo.

Conforme as semanas passavam, o santuário se tornou um local de encontro

para muitos. Animais de todas as espécies, grandes e pequenos, predadores e

presas, encontravam-se ali, todos unidos por um desejo comum: entender e viver os

ensinamentos de Jesus Cristo.

Luna, uma loba solitária que vagava pelas sombras da selva, foi atraída pela

alegria e pela paz que emanavam daquele lugar. Tendo vivido por muito tempo à

margem, desconfiada e rejeitada, ela se aproximou com cautela. Léo, ao vê-la, a

recebeu com um sorriso caloroso, assegurando-lhe que todos eram bem-vindos ali.
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As palavras de Léo e os ensinamentos que ele compartilhava encontraram um

lugar especial no coração de Luna. Ela aprendeu sobre o perdão, uma lição que lhe

era particularmente relevante, dadas as cicatrizes de seu passado. Luna passou a

entender que, independentemente de seus erros anteriores, ela era amada e

valorizada.

Léo também compartilhou a parábola do filho pródigo, destacando o amor

infinito e a misericórdia do Pai Celestial, sempre pronto a receber de braços abertos

aqueles que retornam a Ele. As histórias de Jesus, Suas parábolas e ensinamentos,

transformaram-se em fontes de conforto e orientação para a comunidade crescente

que se reunia no santuário.

Uma vez por semana, todos se reuniam em círculo para um momento de

oração e reflexão, onde qualquer um podia compartilhar seus sentimentos, dúvidas e

gratidões. Nesses encontros, eles aprenderam a praticar o amor ao próximo,

colocando em ação as palavras de Jesus: "Amai-vos uns aos outros, assim como Eu

vos amei".

Em uma dessas reuniões, Kira, uma pequena borboleta, timidamente voou

até o centro do círculo. Com sua voz trêmula, ela compartilhou como tinha sido salva

de uma aranha por uma serpente, um acontecimento inédito na selva. Ela viu nesse

ato inesperado de bondade a influência dos ensinamentos de Jesus, que se

espalhavam até mesmo nos corações daqueles que ainda não haviam visitado o

santuário.

Inspirados por tal testemunho, a comunidade se comprometeu a ser luz na

selva, a espalhar o amor, a compreensão e a esperança que encontraram. Eles

perceberam que cada ato de bondade, por menor que fosse, tinha o potencial de criar

ondas de mudança.

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O chamado da selva, que começou como um sussurro no coração de Léo,

agora ecoava em muitos corações, unindo-os em uma missão divina. Eles

entenderam que o amor de Jesus não era apenas uma mensagem a ser ouvida, mas

uma verdade viva a ser vivida, todos os dias, em cada canto da selva. E assim, na

tapeçaria da vida, um novo padrão começou a emergir, tecido com os fios dourados

do amor divino.

A notícia do santuário e seus ensinamentos se espalhou, e não demorou muito

para que animais de terras distantes chegassem, movidos por histórias de

transformação e renovação. Uma das visitantes foi Maya, uma águia majestosa que,

de sua morada elevada, observara as mudanças no coração da selva e sentiu um

chamado para descer e experimentar isso ela mesma.

Quando Maya chegou, Léo compartilhou com ela a parábola do semeador,

explicando como a Palavra de Deus, quando semeada em corações receptivos,

produz frutos abundantes. Maya, tocada pela parábola, decidiu que usaria sua

capacidade de voar alto para espalhar as sementes desses ensinamentos em terras

mais distantes, assegurando que a mensagem de amor e redenção chegasse a todos

os cantos da terra.

Ao passo que a selva florescia em amor e compreensão, também surgiram

desafios. Nem todos estavam abertos às mudanças. Alguns, movidos por inveja ou

desconfiança, tentaram interromper a crescente influência do santuário. Léo,

lembrando-se das palavras de Jesus sobre amar os inimigos e orar por aqueles que

os perseguem, incentivou a comunidade a responder com compaixão e gentileza.

E foi assim que Zara, uma pantera outrora desconfiada e hostil, encontrou cura.

Após uma tentativa malsucedida de desacreditar o santuário, ela foi confrontada não

com retaliação, mas com amor e compreensão. Ouvindo os ensinamentos sobre o

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perdão e a misericórdia, o coração endurecido de Zara começou a amolecer, e ela

também se tornou uma defensora fervorosa da mensagem de Jesus.

Os meses passaram, e o santuário tornou-se mais do que apenas um lugar de

ensino. Tornou-se um refúgio, um lar para todos aqueles que buscavam paz, amor e

aceitação. Lá, eles celebravam as festas, compartilhavam refeições e, acima de tudo,

viviam como uma família, unidos pelo amor de Jesus.

Em uma noite silenciosa, sob um céu estrelado, Léo reuniu todos para

compartilhar uma revelação. Ele falou sobre o sacrifício supremo, a cruz, e como

Jesus deu Sua vida por todos, para que pudessem ter vida em abundância. Houve

uma quietude profunda enquanto cada animal refletia sobre o significado desse ato

de amor incondicional.

E, naquela noite, com corações repletos de gratidão e olhos voltados para as

estrelas, a selva entoou um hino de louvor, uma canção de amor e redenção,

reconhecendo que, no grande esquema da vida, o chamado do amor divino era o mais

doce de todos.

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HORA DA INTERAÇÃO:

O que Léo decidiu fazer após aprender sobre a mensagem da pedra?

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Como Léo se sentiu depois de ler as inscrições na pedra?

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CAPÍTULO 2: O ESPELHO DO LAGO

Léo se depara com seu reflexo no lago e

começa a rever acontecimentos do passado,

entendendo que eles fazem parte de quem

ele é hoje.

O Sol nascia, e seus primeiros raios dançavam sobre a superfície do Lago

Esmeralda, transformando-o em um espelho límpido. Léo, durante uma de suas

caminhadas matinais, se encontrou na margem deste lago. Ao se inclinar para beber

água, ele foi surpreendido por um reflexo cristalino de si mesmo. A tranquilidade da

água proporcionava um reflexo tão nítido que Léo podia ver todos os detalhes de seu

rosto e a luz suave em seus olhos.

À medida que olhava fixamente para seu reflexo, imagens do passado

começaram a surgir na superfície da água. Viu a si mesmo como um leãozinho

brincalhão, os momentos de alegria com sua família e amigos, mas também

momentos de tristeza, desafios e dúvidas. Léo viu suas feridas, seus erros, e

as vezes em que sentiu que havia falhado.

Entretanto, uma sensação de calor envolveu Léo, e o lago começou a mostrar

não apenas os momentos de dor, mas também os momentos em que ele foi amparado

por patas amigas, as vezes em que encontrou força onde achava que não havia, e as

incontáveis vezes em que uma força invisível parecia guiá-lo. Era como se o lago

estivesse lhe dizendo: "Lembre-se de todas as vezes que foi carregado."

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Léo então lembrou-se de uma história que ouvira sobre um carpinteiro que

caminhava sobre as águas e curava com um toque. Uma figura que, mesmo diante

de traições e adversidades, respondia com amor e ensinava sobre a importância do

perdão. O carpinteiro que transformava água em vinho e multiplicava alimentos,

mostrando que, mesmo nas situações mais desafiadoras, a providência sempre

encontraria um caminho.

O leãozinho percebeu que sua vida, embora cheia de altos e baixos, era uma

tapeçaria tecida com fios de amor, esperança e fé. Ele começou a entender que cada

cicatriz, cada lágrima, e cada riso eram essenciais para moldar quem ele era. E, assim

como aquele carpinteiro, ele também tinha o poder de transformar sua dor em

propósito, suas dúvidas em fé e suas tristezas em alegria.

Lágrimas formaram-se nos olhos de Léo enquanto ele murmurava uma prece

silenciosa de gratidão. Ele se sentiu imensamente amado, não apenas pelo reflexo

que via, mas pela presença invisível que sempre o cercara. Mesmo nos momentos

em que sentia que estava sozinho, ele nunca realmente esteve.

A água do lago começou a se agitar suavemente, e as imagens

desapareceram, deixando apenas o reflexo presente de Léo. Ele bebeu da água,

sentindo uma renovação profunda, não apenas em seu corpo, mas em sua alma.

Enquanto se afastava do Lago Esmeralda, Léo carregava consigo uma certeza:

o passado pode ter moldado quem ele era, mas era o amor, a fé e a esperança que

definiriam seu futuro. E, oculto nas sombras da selva, o eco suave de palavras eternas

o acompanhava: "Eis que faço novas todas as coisas."

À medida que a jornada de Léo se desenrolava, ele começou a se encontrar

com outros animais da selva, cada um com sua própria história. Havia Nina, uma outra

gazela que já fora perseguida por predadores, mas que encontrou força e agilidade

para escapar e prosperar. Ela compartilhou com Léo a ideia de que, muitas vezes, as
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adversidades da vida nos fortalecem, ajudando-nos a descobrir habilidades que nem

sabíamos possuir. Ela lembrou Léo das palavras que ouvira de um passarinho sobre

um mestre que dizia: "Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados."

Mais adiante, ele encontrou Mara, a sabiá, que cantava as melodias mais

doces. Ela contou a Léo sobre um tempo em que perdeu sua voz devido a uma

tempestade e como, durante aquele período de silêncio, ela aprendeu a ouvir a

canção do universo. Foi quando ela compreendeu o poder do silêncio e da reflexão.

Ela falou de uma mensagem que ressoava em seu coração, algo que ouvira dos

ventos: "Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus."

Léo também cruzou com Benny, o elefante idoso, guardião das memórias da

selva. Benny falou sobre o valor da humildade, da importância de estar a serviço dos

outros e de como a verdadeira grandeza vinha do interior. Léo percebeu que Benny

personificava a mensagem do carpinteiro que lavou os pés de seus discípulos,

mostrando que a verdadeira liderança é servir.

A cada encontro, Léo percebia que as mensagens subliminares daquele

carpinteiro (JESUS CRISTO) estavam espalhadas por toda a selva, em cada coração

e em cada história. Cada animal, à sua maneira, era um reflexo daquelas bem

aventuranças e ensinamentos.

Ao entardecer, Léo encontrou um recanto tranquilo ao lado do lago. Ele decidiu

descansar ali e, enquanto o céu se pintava de cores vibrantes, Léo sentiu uma

profunda conexão com tudo ao seu redor. Ele compreendeu que, assim como Jesus

ensinou, todos são interligados, todos são um. Ao adormecer, teve um sonho, no qual

ele viu o carpinteiro caminhando pelo lago, estendendo a mão e chamando-o para

andar sobre as águas. E mesmo com o medo, Léo sentiu-se apoiado, amparado por

uma força maior, lembrando-o de que, com fé, tudo é possível.

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O dia no Lago Esmeralda ensinou a Léo que olhar para dentro, reconhecer e

aceitar o passado com amor, é o primeiro passo para ressignificar sua história e

abraçar o futuro com esperança e propósito. Ele não estava apenas vendo seu reflexo

no lago, mas o reflexo do amor maior que tudo permeia. E com essa realização, Léo

estava pronto para a próxima etapa de sua jornada.

Na manhã seguinte, Léo acordou ao som de suaves ondulações no lago. Ele

se aproximou da margem e viu peixes saltando e brincando sob o brilho do sol

nascente. Eles se moviam em uníssono, um lembrete da mensagem que Jesus

compartilhou sobre a unidade. "Assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles

também estejam em nós", Léo murmurou, recordando as palavras que ouvira em

contos antigos.

Ao longo da margem, Léo observou um pequeno cordeiro perdido, parecendo

confuso e temeroso. O jovem leão se aproximou suavemente e se deitou ao lado da

criatura, oferecendo proteção e conforto. Aqui, ele vivenciou o ensinamento de Jesus:

"Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas."

Enquanto o dia avançava, Léo encontrou um grupo de animais reunidos ao

redor de uma árvore frutífera. Eles discutiam sobre quem deveria pegar os primeiros

frutos. Léo se aproximou e, gentilmente, propôs que compartilhassem a colheita,

lembrando-os das palavras de Jesus: "Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos

amei."

Mais tarde, enquanto bebia água no lago, Léo viu seu reflexo interrompido por

uma pedra lançada por um jovem macaco travesso. Em vez de reagir com irritação,

Léo respirou fundo e se voltou para o macaco com um sorriso, praticando o

ensinamento: "Se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda."

Ao anoitecer, Léo encontrou uma velha raposa, seus olhos turvos e sua energia

esgotada. Ela falou sobre sua vida de enganos e traições. Léo, sentindo uma profunda
26
compaixão, encorajou-a a buscar perdão e começar de novo. Ele compartilhou a

parábola do Filho Pródigo, destacando a misericórdia infinita e o amor incondicional

do Pai Celestial.

Quando a lua se levantou, Léo deitou-se perto do lago, suas patas tocando as

águas calmas. Ele refletiu sobre o caminho estreito que leva à vida e como é essencial

permanecer fiel à verdade e ao amor, mesmo quando o mundo ao redor pode ser

enganador.

Enquanto a noite avançava, Léo ouviu um choro distante. Ele seguiu o som até

encontrar um pequeno pássaro com a asa machucada. Cuidadosamente, Léo

aconchegou o pássaro, prometendo protegê-lo e curá-lo. Ele foi lembrado das

palavras de Jesus: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos

aliviarei."

No silêncio da madrugada, enquanto todos os outros animais dormiam, Léo

sentiu uma presença calorosa e reconfortante ao seu lado. Era como se a própria

essência do carpinteiro estivesse com ele, assegurando-lhe que ele nunca estaria

sozinho. Léo lembrou-se: "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos

tempos."

Ao amanhecer, Léo levantou-se, seu coração repleto de gratidão e propósito

renovado. Ele sabia que cada passo de sua jornada estava impregnado dos

ensinamentos de Jesus, e estava determinado a viver cada dia refletindo aquele amor

e compaixão, não apenas no lago, mas em todo lugar.

Ao longo do dia, Léo tornou-se um farol de esperança para todos que

encontrou, espalhando as boas novas do amor de Cristo e ensinando através de suas

ações. E em cada encontro, ele encontrava mais uma oportunidade de viver e

compartilhar os ensinamentos do Salvador.

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Ao meio-dia, sob o sol quente da selva, Léo encontrou uma clareira onde vários

animais buscavam sombra e refresco. Ele observou dois cervos discutindo por um

local à sombra. Aproximando-se, ele gentilmente interveio, relembrando-os da

mensagem de Jesus: "Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos

de Deus." Os cervos, reconhecendo a sabedoria nas palavras do leãozinho, se

reconciliaram e descansaram juntos em harmonia.

Enquanto se afastava da clareira, Léo encontrou uma árvore frondosa e decidiu

descansar sob ela. No entanto, notou uma pequena formiga carregando um fardo

pesado demais para ela. Recordando-se do ensinamento "Levai os fardos uns dos

outros", Léo delicadamente ajudou a formiga, mostrando a importância do serviço

altruísta.

Mais tarde, ele avistou um grupo de jovens macacos rindo e apontando para

um tímido porco-espinho, zombando de sua aparência. Léo, com sua postura calma

e autoritária, caminhou até eles e compartilhou a mensagem de Jesus: "Não julgueis,

para não serdes julgados." Ele falou sobre a importância de aceitar e amar a todos,

independentemente das diferenças.

À medida que a tarde se transformava em crepúsculo, Léo se deparou com

uma pantera negra, seus olhos cheios de tristeza e arrependimento. Ela confessou a

Léo sobre seus erros do passado e seu desejo de mudar. Léo, então, falou sobre a

Parábola da Ovelha Perdida e a alegria no céu por um pecador que se arrepende.

A noite começou a envolver a selva em sua manta de estrelas, e Léo ouviu o

canto suave de um pássaro noturno. Ele refletiu sobre a Parábola do Semeador,

pensando sobre os diferentes terrenos em que a semente da palavra de Deus pode

cair. Léo sentiu um desejo ardente de ser como o terreno fértil, absorvendo e

frutificando os ensinamentos de Jesus.

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Durante a noite, enquanto olhava para o céu estrelado refletido no lago, Léo foi

preenchido com uma sensação de pertencimento e amor infinito. Ele se lembrou das

palavras de Jesus: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o

mundo." Léo sentiu-se fortalecido, sabendo que não estava sozinho em sua jornada.

Mais tarde, um vento suave começou a soprar, e Léo ouviu o sussurro das

folhas, como se estivessem contando histórias antigas. Ele foi lembrado do Espírito

Santo, o Consolador que Jesus prometeu enviar. Sentindo-se envolvido pelo amor e

paz, Léo adormeceu ao lado do lago, sonhando com as muitas aventuras e

ensinamentos que ainda estavam por vir.

Quando o amanhecer chegou, tingindo o céu de rosa e ouro, Léo acordou com

um propósito renovado. Ele compreendeu que sua jornada não era apenas sobre

encontrar seu próprio propósito, mas também sobre iluminar o caminho para outros

através dos ensinamentos de Jesus.

Com o reflexo do lago como testemunha, Léo fez uma promessa silenciosa de

ser uma luz na selva, guiando e amando todos os seres com a mesma compaixão e

graça que Jesus demonstrou durante sua vida terrena.

E assim, com o coração cheio de determinação e fé, Léo continuou sua jornada,

levando consigo as sementes do amor e da verdade, prontas para serem semeadas

nos corações de todos aqueles que encontrasse pelo caminho.

Ao caminhar, o aroma fresco da selva após a chuva da noite preenchia o ar.

Léo encontrou um pequeno lago, onde um grupo de peixes saltava alegremente,

formando padrões deslumbrantes na superfície da água. Observando-os, ele foi

lembrado da história de Jesus chamando os pescadores para serem "pescadores de

homens". Essa lembrança fez Léo pensar em como ele também poderia inspirar

outros a seguir um caminho de amor e propósito.

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Em uma curva sinuosa do lago, Léo viu uma mãe cervo ensinando seu filhote

a beber água. Ele recordou as palavras de Jesus: "Deixem vir a mim as crianças, e

não as impeçam, pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas."

Léo sentiu uma onda de carinho e compreensão ao perceber a importância de nutrir

a inocência e a fé pura das gerações mais jovens.

Logo à frente, um papagaio com penas de cores vivas contava histórias

engraçadas, fazendo todos os animais ao redor rirem. Léo sorriu ao se lembrar das

vezes em que Jesus usou o humor e parábolas para transmitir mensagens profundas,

mostrando que a verdade pode ser encontrada em momentos de alegria e leveza.

Mais tarde, ao passar por um trecho mais sombrio do lago, Léo notou um jacaré

solitário, seus olhos revelando uma tristeza profunda. O jacaré confessou que sentia

remorso por ter prejudicado outros animais no passado. Léo, cheio de compaixão,

compartilhou o ensinamento de Jesus sobre o perdão e a parábola do filho pródigo.

Ele explicou que nunca é tarde demais para se arrepender e voltar para o caminho da

luz.

Ao entardecer, Léo decidiu se refrescar nas águas calmas do lago. Enquanto

nadava, ele se sentiu como Pedro, quando Jesus o convidou a caminhar sobre as

águas. Mesmo submerso na água, Léo sentiu-se sustentado por uma força maior,

lembrando-se da fé que pode mover montanhas.

Ao se sentar na margem do lago, o leãozinho começou a refletir sobre sua

jornada e os ensinamentos que estava absorvendo. Ele pensou na última ceia e no

gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés de seus discípulos. Inspirado por esse

ato de serviço, Léo decidiu que buscaria maneiras de servir aos outros animais da

selva, mostrando-lhes o amor incondicional de Jesus.

O canto suave de uma coruja trouxe Léo de volta ao presente. Ele percebeu

que a noite havia caído e as estrelas agora adornavam o céu, refletindo-se no lago.
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Léo recordou a estrela que guiou os três reis magos ao local de nascimento de

Jesus. Ele se perguntou: "Que tipo de luz eu poderia ser para os outros?"

Envolto em pensamentos profundos, Léo adormeceu ao lado do lago,

sonhando com as montanhas que ainda precisava escalar e os vales que precisava

cruzar. No entanto, ele se sentia confiante e em paz, sabendo que estava sendo

guiado pelo amor e pelos ensinamentos de Jesus.

O amanhecer trouxe novas esperanças e energias renovadas. Léo estava

pronto para continuar sua busca, levando consigo as lições aprendidas no Espelho

do Lago e a promessa de um amor que nunca falha.

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HORA DA INTERAÇÃO:

Quem era o carpinteiro que Léo se lembrou enquanto olhava para o lago?

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O que Léo decidiu fazer após sua experiência no lago?

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CAPÍTULO 3: A CAVERNA DO AUTOCONHECIMENTO

Léo, o leãozinho corajoso, caminhou até a

entrada de uma caverna especial. Essa

caverna era cheia de surpresas e coisas

misteriosas que iriam ajudá-lo a se conhecer

melhor.

Quando Léo entrou na caverna, tudo ficou escuro ao seu redor. Era como se a

caverna escondesse segredos sobre ele. Ele sabia que essa jornada seria um desafio,

mas também sabia que era importante para descobrir mais sobre si mesmo.

Dentro da caverna, o ar era diferente, parecia mais pesado, e o silêncio era tão

profundo que você podia quase tocá-lo. Léo sabia que tinha desafios pela frente, mas

cada um deles o ajudaria a entender melhor quem ele era.

O próximo desafio foi um labirinto complicado. Era como um caminho cheio de

curvas e escuridão, e só havia luzes fracas para iluminá-lo. Léo viu reflexos dele

mesmo nas paredes, mas eles estavam distorcidos, mostrando coisas diferentes

sobre ele, como medos, esperanças e preocupações. Ele sabia que precisava aceitar

todas essas partes de si mesmo para seguir em frente.

Léo decidiu enfrentar o labirinto com coragem, deixando para trás suas

preocupações e críticas a si mesmo. Conforme avançava, percebia que esses

sentimentos negativos estavam desaparecendo devagar.

Quando finalmente saiu do labirinto, Léo encontrou uma caverna ainda mais

profunda, com pedras penduradas no teto, parecendo dentes afiados. Neste lugar, ele
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teve que lidar com seus medos mais profundos e inseguranças escuras. Às vezes, as

sombras pareciam se mexer, mas Léo não se assustou. Ele encarou seus medos de

frente e aprendeu com eles.

Em outra parte da caverna, Léo encontrou uma piscina subterrânea cristalina.

A água refletia momentos de sua vida, desde os mais felizes até os mais

desafiadores. Ele viu como esses momentos o ajudaram a crescer e se tornar quem

ele era.

No final da caverna, Léo chegou a uma parede de rocha muito sólida, sem

portas ou passagens. Foi nesse momento que ele entendeu que o maior desafio era

se conhecer profundamente, sem distrações. Então, ele sentou-se em silêncio,

pensando sobre seus pensamentos e sentimentos mais profundos.

Com o tempo, Léo começou a descobrir segredos sobre quem ele realmente

era. Ele percebeu que aprender mais sobre si mesmo era como crescer

constantemente. Cada desafio que ele enfrentava e cada vez que ele pensava sobre

si mesmo o faziam mais forte e o ajudavam a entender melhor quem ele era.

Depois de meditar, Léo se sentiu mais confiante e pronto para continuar sua

jornada na caverna do autoconhecimento. Ele sabia que ainda havia muito a descobrir

sobre si mesmo, mas estava determinado a enfrentar qualquer desafio que

aparecesse.

Léo, agora com sua coragem renovada, continuou a explorar a caverna,

ansioso para desvendar os mistérios que ainda estavam por vir. Enquanto seguia mais

fundo na caverna, encontrou várias portas misteriosas, cada uma com um desenho

diferente. Cada desenho representava uma parte importante de sua vida.

Com curiosidade, Léo escolheu a primeira porta, que tinha um coração

desenhado nela.

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Quando abriu a porta, Léo entrou em uma sala iluminada, onde lembranças de

amor, amizade e conexão o cercaram. Ele reviveu momentos felizes com amigos e

familiares e percebeu o quanto essas relações eram especiais. Ele também

reconheceu como o amor e o apoio que ele dava aos outros eram importantes.

Depois, Léo escolheu a segunda porta, que tinha um desenho de uma chama

brilhante. Ao abri-la, ele sentiu uma sensação de paixão e determinação. Ele se viu

perseguindo seus sonhos com entusiasmo e superando obstáculos com coragem.

Léo entendeu que essa paixão o ajudava a continuar, não importando o que

acontecesse.

A terceira porta tinha um desenho de uma nuvem escura. Quando a abriu, Léo

viu memórias de momentos tristes e assustadores. Ele lembrou dos desafios que

enfrentou e das lições importantes que aprendeu com eles. Ele percebeu que

enfrentar situações difíceis era normal na vida e o ajudava a se tornar uma animal

mais forte.

Léo continuou a explorar a caverna, agora com o coração cheio de gratidão por

tudo que havia aprendido até ali. Ele estava determinado a continuar sua jornada em

busca de plenitude.

Conforme avançava mais fundo na caverna, encontrou um túnel estreito e

escuro. Parecia não ter fim à vista, mas Léo sabia que precisava continuar. Esse túnel

era o último desafio que o ajudaria a entender ainda mais sobre si mesmo.

Enquanto caminhava pelo túnel, Léo pensava em todas as experiências que

teve na caverna até então. Lembrava de como enfrentou seus medos, abraçou suas

paixões, aprendeu com suas tristezas e celebrou suas alegrias. Todas essas

experiências o tornaram um leãozinho mais forte e consciente de si mesmo.

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No final do túnel, Léo chegou a uma sala deslumbrante. O lugar estava cheio

de luz e cores brilhantes, como um jardim mágico. Flores lindas e árvores altas

cercavam uma fonte de água cristalina. Tudo parecia calmo e tranquilo.

Léo percebeu que tinha chegado ao coração da Caverna do

Autoconhecimento, chamado de Vale da Plenitude. Era um lugar onde ele se

sentia completo e em paz consigo mesmo. Ele sabia que a jornada valeu a pena, pois

encontrou a resposta que procurava.

Nesse momento, uma brisa suave trouxe o som das árvores e o canto dos

pássaros. Léo sentiu o abraço caloroso da selva e a presença do Grande Espírito da

Selva em seu coração. Sabia que estava exatamente onde deveria estar, seguindo

sua jornada com honra e sabedoria.

Enquanto o sol se punha no horizonte, Léo fechou os olhos e sorriu. Estava

pronto para enfrentar cada novo dia com gratidão, aceitação e amor, sabendo que sua

jornada de autodescoberta continuaria, e sua história se tornou uma inspiração para

todos na selva da vida, jovens e velhos, ensinando que a jornada para conhecer a si

mesmo é a mais valiosa de todas.

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HORA DA INTERAÇÃO:

Como Léo se sentiu ao enfrentar seus medos dentro da caverna?

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O que Léo aprendeu durante sua jornada na caverna?

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CAPÍTULO 4: O LABIRINTO DAS DECISÕES

No coração da caverna, Léo se depara com

vários caminhos. Ele precisa decidir qual

seguir e "matar" as outras opções para

encontrar a saída.

Léo, o leãozinho corajoso, continuou sua jornada na caverna misteriosa. Agora,

no coração da caverna, ele se viu diante de uma situação intrigante. À sua frente,

espalhavam-se vários caminhos, cada um levando a um lugar diferente.

Léo sabia que tinha que escolher um caminho, mas algo muito estranho

aconteceu. Uma voz suave ecoou na caverna, dizendo: "Léo, para seguir em frente,

você deve escolher um caminho e 'matar' todas as outras opções."

Léo ficou confuso. "Matar" as outras opções parecia algo sério, mas ele

entendeu que era parte do desafio da caverna. Ele olhou atentamente para cada

caminho. Havia um caminho que parecia levar a uma linda floresta, outro que levava

a uma montanha majestosa e um terceiro que seguia para uma praia ensolarada.

O coração de Léo estava dividido. Ele queria explorar todos esses lugares

maravilhosos, mas a voz o lembrou de que precisava fazer uma escolha. Ele fechou

os olhos por um momento e pensou profundamente sobre o que desejava.

Finalmente, Léo tomou sua decisão. Ele escolheu o caminho que o levava à

montanha majestosa. Com um suspiro, virou-se para os outros caminhos e disse com

firmeza: "Eu escolho a montanha."

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Ao fazer isso, algo incrível aconteceu. Os outros caminhos desapareceram

rapidamente, como se nunca tivessem estado lá. Léo entendeu que sua decisão era

como "matar" as outras opções, porque ele estava comprometido com o caminho que

escolheu.

Ele começou a seguir o caminho da montanha com determinação, curioso para

descobrir o que o esperava lá. Léo aprendeu que, às vezes, fazer escolhas é

importante em nossa jornada, mesmo que signifique deixar outras opções para trás.

E assim, Léo continuou sua aventura no Labirinto das Decisões, ansioso para

explorar a montanha e descobrir o que mais a caverna misteriosa tinha reservado

para ele.

Léo subiu pelo caminho que o levava à montanha com entusiasmo. À medida

que avançava, ele notou que a trilha ficava íngreme, mas isso não o desanimou. Ele

estava determinado a enfrentar qualquer desafio que surgisse.

À medida que subia, Léo percebeu que a montanha estava repleta de belezas

naturais. Árvores altas cercavam o caminho, e ele podia ouvir o canto dos pássaros

no alto. Pequenos riachos corriam pelas rochas, e o ar estava fresco e revigorante.

Depois de algum tempo, Léo alcançou o topo da montanha. Ele ficou

impressionado com a vista deslumbrante que apareceu diante dele. Ele podia ver a

selva estendendo-se até onde a vista alcançava, com rios serpenteantes e florestas

exuberantes.

Sentado no topo da montanha, Léo sentiu uma sensação de paz e realização.

Ele sabia que sua escolha tinha valido a pena. Ele também percebeu que, ao fazer

uma escolha, ele não estava apenas deixando outras opções para trás, mas estava

abrindo novas portas para descobrir coisas maravilhosas.

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Enquanto olhava a paisagem incrível, Léo pensou sobre as decisões que todos

têm que tomar na vida. Ele entendeu que, mesmo que algumas escolhas fossem

difíceis, elas eram parte importante de crescer e aprender.

Com o coração cheio de gratidão, Léo decidiu descer da montanha e continuar

sua jornada na caverna misteriosa. Ele sabia que mais desafios e aventuras o

aguardavam, mas estava pronto para enfrentá-los com coragem e sabedoria,

lembrando-se sempre da lição que tinha aprendido no Labirinto das Decisões.

E assim, Léo seguiu em frente, ansioso para descobrir o que mais a caverna

tinha reservado para ele. Cada passo o aproximava mais de um autoconhecimento

ainda mais profundo e de uma compreensão maior de si mesmo e do mundo ao seu

redor.

Conforme Léo continuava sua jornada pela caverna, ele se deparava com

novos desafios a cada passo. Cada desafio o obrigava a tomar decisões importantes,

e ele lembrava das lições que havia aprendido no Labirinto das Decisões.

O próximo desafio que Léo encontrou foi uma divisão na caverna, onde dois

caminhos se estendiam diante dele. Um caminho estava banhado por uma luz suave,

e o outro estava envolto em sombras escuras. Léo sabia que essa decisão era crucial,

pois determinaria a direção de sua jornada.

Ele pensou cuidadosamente e se lembrou de como, no Labirinto das Decisões,

tinha aprendido a escolher com sabedoria. Léo decidiu seguir o caminho iluminado,

pois a luz representava esperança e positividade para ele.

À medida que avançava pelo caminho iluminado, Léo se sentia confiante em

sua escolha. Ele se deparou com desafios que testaram sua determinação, mas ele

não desistiu. Ele usou suas habilidades e conhecimentos para superar cada obstáculo

no caminho.

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Com o tempo, o caminho iluminado o levou a uma câmara deslumbrante, cheia

de cores vivas e belas flores. Parecia um lugar mágico, e Léo sentiu-se em paz e em

harmonia com a natureza ao seu redor.

Enquanto descansava na câmara, Léo refletiu sobre sua escolha e como ela o

tinha levado a um lugar de beleza e tranquilidade. Ele sabia que, mesmo quando

enfrentava decisões difíceis, escolher com sabedoria o ajudava a encontrar a beleza

e a paz no final.

Determinado a continuar sua jornada, Léo se levantou e seguiu em frente. Ele

sabia que ainda havia muito a explorar na caverna do autoconhecimento, e ele estava

ansioso para cada desafio e aventura que o aguardava. Com coragem e sabedoria,

ele continuou sua busca por respostas e autodescoberta, sabendo que cada escolha

o aproximava mais de seu verdadeiro eu e do significado de sua jornada.

E assim, Léo avançou pela caverna, confiante de que cada decisão que ele

tomava o levava mais perto de compreender a si mesmo e o mundo ao seu redor. Sua

história continuava a ser uma inspiração para todos, lembrando-nos da importância

de escolher com sabedoria e seguir em frente, não importando o quão desafiador o

caminho possa ser.

Conforme Léo continuava sua jornada pela caverna, ele se deparava com

novos desafios a cada passo. Cada desafio o obrigava a tomar decisões importantes,

e ele lembrava das lições que havia aprendido no Labirinto das Decisões.

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HORA DA INTERAÇÃO:

Que tipo de caminhos Léo viu na caverna?

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O que Léo aprendeu ao fazer sua escolha na caverna?

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CAPÍTULO 5: A MONTANHA DAS EMOÇÕES

Subindo a montanha, Léo

encontra diferentes climas que representam

suas emoções. Ele aprende a governar sua

alma e controlar suas reações.

Léo desceu a Montanha das Emoções com um coração mais leve e uma

compreensão mais profunda de si mesmo. Ele sabia que a jornada em busca de

plenitude era uma jornada contínua, e ele estava pronto para enfrentar o próximo

desafio que o aguardava.

Enquanto caminhava pela base da montanha, ele viu uma trilha que o levava a

uma floresta exuberante. A Floresta da Autorreflexão, como ele logo descobriu, era o

próximo passo em sua jornada. Era um lugar mágico onde ele teria a oportunidade de

se conhecer ainda melhor.

Léo entrou na floresta e se encontrou cercado por árvores altas e frondosas. O

chão estava coberto de folhas macias que amorteciam seus passos. Ele se sentiu

acolhido pela energia calmante da floresta.

À medida que avançava pela trilha, Léo notou que havia várias árvores com

placas de madeira penduradas em seus troncos. Cada placa tinha uma pergunta

escrita nela. As perguntas o faziam refletir sobre sua vida, suas escolhas e suas

aspirações.

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Algumas perguntas eram:

O que realmente te faz feliz?

Quais são seus maiores medos?

Quais são seus sonhos mais profundos?

Como você trata os outros ao seu redor?

Léo parou diante de cada árvore e refletiu cuidadosamente sobre as perguntas.

Ele começou a perceber padrões em suas respostas. Ele notou que muitas de suas

alegrias estavam ligadas à amizade e à ajuda aos outros. Seus medos estavam

relacionados a situações em que ele se sentia impotente. Seus sonhos mais

profundos envolviam aventuras e descobertas na selva. E ele percebeu que

valorizava muito a gentileza e o respeito pelos outros.

Conforme Léo continuava a autorreflexão, ele sentiu que estava se

conhecendo cada vez mais profundamente. Ele estava descobrindo suas próprias

motivações, desejos e valores. Era como se ele estivesse montando um quebra-

cabeça de si mesmo.

No final da trilha, Léo se encontrou em um pequeno claro na floresta, banhado

pela luz suave do sol. Ele sentou-se em meditação, como tinha aprendido na

Montanha das Emoções, e mergulhou ainda mais fundo em seus pensamentos e

sentimentos.

Ele percebeu que, ao se conhecer melhor, ele se tornava mais capaz de lidar

com suas emoções e tomar decisões que estavam alinhadas com seus verdadeiros

desejos e valores. Ele também reconheceu que a autorreflexão era uma ferramenta

poderosa para seu crescimento e a busca da plenitude.

Enquanto Léo encerrava sua meditação na Floresta da Autorreflexão, ele sabia

que essa jornada de autodescoberta o estava transformando em um leão mais sábio

44
e consciente. Com um sorriso no rosto, ele estava pronto para enfrentar o próximo

desafio em sua busca pela plenitude.

Léo permaneceu no claro da Floresta da Autorreflexão por algum tempo,

absorvendo a serenidade do ambiente. Ele se sentia em paz consigo mesmo, como

se tivesse finalmente encontrado um lugar onde podia ser completamente honesto

consigo mesmo.

Enquanto refletia sobre as perguntas que encontrara nas árvores, Léo

começou a elaborar planos. Ele sabia que a busca pela plenitude não era apenas uma

jornada interior, mas também envolvia ações concretas em sua vida. Ele se

comprometeu a seguir o que tinha aprendido na Montanha das Emoções e na Floresta

da Autorreflexão.

Primeiro, ele decidiu dedicar mais tempo à amizade e à ajuda aos outros. Léo

sabia que essas eram fontes de alegria genuína para ele, e ele queria cultivar

relacionamentos mais profundos e significativos.

Em relação aos seus medos, Léo reconheceu que era importante enfrentá-los

de frente. Ele decidiu que iria buscar maneiras de superar suas inseguranças e se

sentir mais capacitado em situações desafiadoras.

Quanto aos seus sonhos mais profundos, Léo não queria mais adiar suas

aventuras na selva. Ele começou a fazer planos para explorar as selvas que tanto o

fascinavam, decidido a transformar seus sonhos em realidade.

E, finalmente, Léo estava determinado a continuar a praticar a gentileza e o

respeito pelos outros em sua vida diária. Ele sabia que esses valores eram essenciais

para manter relacionamentos saudáveis e construir uma comunidade harmoniosa.

Com suas resoluções firmes em mente, Léo saiu da Floresta da Autorreflexão

com um novo senso de propósito. Ele estava ansioso para enfrentar os desafios que

viriam a seguir em sua jornada pela plenitude.


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Enquanto caminhava de volta para a trilha principal, Léo se deu conta de que

a jornada da autodescoberta e de seu crescimento espiritual era uma jornada que

nunca realmente terminava. Era uma jornada contínua de aprendizado e evolução, e

ele estava pronto para abraçá-la com gratidão.

E assim, com um coração cheio de determinação e um sorriso no rosto, Léo

continuou sua jornada em busca da plenitude, sabendo que cada passo o aproximava

um pouco mais desse objetivo.

Léo sabia que a jornada em busca da plenitude estava longe de ser simples.

Cada desafio, cada momento de autorreflexão, o tornava mais consciente de si

mesmo e do mundo ao seu redor. Ele entendia que a autodescoberta era um processo

contínuo, e ele estava comprometido em abraçar essa jornada com coragem e

determinação.

À medida que deixava a Floresta da Autorreflexão para trás, Léo percebeu que

o próximo passo de sua jornada estava esperando por ele. Ele continuou a trilha,

curioso e ansioso para descobrir o que estava por vir.

O caminho o levou a uma clareira ensolarada, onde um riacho murmurante

cortava o terreno. Ao se aproximar do riacho, Léo viu uma pequena ponte de pedra

que o convidava a atravessar. A Ponte da Aceitação, como ele logo descobriu, era o

próximo desafio em sua jornada.

Léo se aproximou da ponte e olhou para o riacho abaixo. Ele sabia que a Ponte

da Aceitação o desafiaria a enfrentar suas próprias limitações e imperfeições. Ele

tinha aprendido na Floresta da Autorreflexão que a autocompreensão era essencial,

e agora era hora de aprender a se aceitar plenamente.

Com uma respiração profunda, Léo começou a atravessar a ponte. Enquanto

caminhava sobre as pedras gastas pelo tempo, ele pensou nas coisas em sua vida

46
que às vezes o faziam sentir-se inadequado ou inseguro. Ele pensou em suas falhas

e em momentos em que havia magoado os outros inadvertidamente.

À medida que Léo continuava a cruzar a ponte, ele percebeu que aceitar suas

imperfeições não significava desistir de melhorar. Significava reconhecer que todos

tinham falhas, mas essas falhas não definiam quem ele era. Ele podia aprender com

seus erros e seguir em frente com a determinação de melhorar a cada dia.

Ao chegar ao outro lado da Ponte da Aceitação, Léo sentiu um peso sendo

levantado de seus ombros. Ele se sentia mais leve, mais livre para ser ele mesmo,

com todas as suas qualidades e defeitos.

Ele sabia que a jornada em busca da plenitude continuaria a desafiá-lo, mas

agora ele tinha uma nova ferramenta em seu arsenal: a capacidade de se aceitar

plenamente. Com essa compreensão mais profunda de si mesmo, Léo estava pronto

para enfrentar qualquer desafio que o aguardasse.

E assim, com um coração aberto e a mente cheia de aprendizado, Léo

continuou sua jornada, ansioso para o que o futuro reservava e determinado a viver

uma vida plena e autêntica.

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HORA DA INTERAÇÃO:

O que Léo viu pendurado nas árvores na Floresta da Autorreflexão?

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O que Léo decidiu fazer depois de sua autorreflexão na floresta?

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CAPÍTULO 6: O VÔO DO ESPÍRITO

No topo da montanha, Léo encontra uma

águia que o ensina sobre a direção do espírito

e como sintonizar-se com o Deus.

Léo, continua suas aventuras. Um dia, ele decidiu escalar a montanha mais

alta perto de sua casa. Léo queria ver o mundo lá de cima e aprender sobre coisas

mágicas.

Quando Léo chegou ao topo da montanha, ele encontrou uma águia grande e

bonita. A águia tinha olhos brilhantes e parecia muito sábia. Léo ficou surpreso, mas

a águia sorriu para ele.

"Olá, Léo," disse a águia. "Eu sou uma águia especial. Posso te ensinar sobre

o espírito e como se conectar com DEUS."

Léo ficou muito curioso e quis aprender mais. A águia começou a falar sobre o

espírito, que é como uma luzinha dentro de todos nós. Ela disse que essa luzinha nos

ajuda a sentir amor, alegria e paz.

"A direção do espírito é como o vento," explicou a águia. "Não podemos ver o

vento, mas podemos sentir. Assim é o nosso espírito. Ele nos guia para fazer coisas

boas e estar em harmonia com a natureza."

A águia também falou sobre DEUS, que é como um grande amigo que cuida

de todas as plantas, animais e pessoas. Ela ensinou Léo a ouvir DEUS através do

coração.

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Léo sentiu seu coração se encher de amor e compreensão. Ele prometeu à

águia que iria sempre ouvir seu espírito e respeitar a natureza.

Depois de aprender essas coisas importantes, Léo desceu a montanha se

sentindo feliz e sábio. Ele sabia que agora tinha um segredo especial: a direção do

espírito e a conexão com DEUS.

E assim, Léo continuou suas aventuras, sempre lembrando das palavras da

águia e do brilho do seu espírito.

No caminho de volta para casa, Léo pensava em tudo o que a águia havia

ensinado. Ele sentia uma leveza no coração, como se estivesse carregando um

tesouro invisível. A cada passo, ele observava as árvores, os pássaros e até os

pequenos insetos com novos olhos.

Léo percebeu que tudo na natureza tinha seu próprio espírito. As árvores

balançavam ao vento, como se estivessem dançando. Os pássaros cantavam

melodias que pareciam contar histórias. E os insetos trabalhavam juntos de um jeito

que Léo nunca tinha notado antes.

Quando Léo chegou em casa, ele estava cheio de histórias para contar. Ele

falou para sua mãe e seu pai sobre a águia, sobre DEUS e como tudo está conectado.

Seus pais ouviam com admiração, vendo a mudança no filho.

Nos dias seguintes, Léo começou a fazer coisas diferentes. Ele cuidava das

plantas no jardim, ajudava os animais que encontrava e até começou a desenhar tudo

o que via e sentia. Seus desenhos eram cheios de cores e mostravam a beleza do

mundo ao seu redor.

Léo também começou a ensinar seus amigos sobre o espírito e a natureza.

Eles faziam caminhadas na floresta, observando e aprendendo juntos. Léo sentia-se

como um pequeno guia, mostrando a seus amigos como ouvir DEUS.

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Uma noite, enquanto Léo olhava as estrelas, ele se lembrou da águia no topo

da montanha. Ele sorriu e sussurrou um agradecimento. Ele sabia que a águia estava

em algum lugar, voando alto, e se sentiu conectado a ela de um jeito mágico.

Léo adormeceu sonhando com o voo da águia, sentindo-se livre e feliz. Ele

sabia que sempre que precisasse de sabedoria, ele poderia encontrar no silêncio do

seu coração e na beleza da natureza ao seu redor.

E assim, Léo continuou suas aventuras, sempre guiado pelo seu espírito e pelo

amor pela natureza. Ele se tornou um amigo de todos os seres vivos e um guardião

do mundo natural. E sempre que precisava, ele subia a montanha para visitar sua

amiga águia, para ouvir suas histórias e aprender ainda mais sobre o maravilhoso

mundo ao seu redor.

Naquelas visitas à montanha, Léo aprendeu muitas outras coisas com a águia.

Ela lhe mostrou como cada parte da natureza tinha uma lição a ensinar. Léo aprendeu

sobre a paciência das árvores, que cresciam lentamente, mas firmemente. Ele

aprendeu sobre a coragem dos pequenos riachos, que fluíam sem medo por entre as

pedras.

Cada vez que Léo voltava da montanha, ele trazia consigo novas histórias e

ensinamentos. Ele contava para sua família e amigos sobre a sabedoria das estrelas

e o segredo das nuvens. Ele falava sobre o valor da água e a força do sol.

Léo também começou a perceber que os animais ao seu redor respondiam às

suas histórias. Elas começaram a cuidar mais do ambiente, a respeitar os animais e

a valorizar as pequenas coisas da vida. Léo se sentia feliz por poder compartilhar o

que aprendia e por ver as mudanças positivas ao seu redor.

Um dia, a águia deu a Léo um presente especial. Era uma pena brilhante, com

cores que mudavam conforme a luz. "Esta pena é um lembrete de que você é parte

de DEUS e que o seu amor pela natureza é o seu maior poder," disse a águia.
51
Léo guardou a pena com carinho e a usava sempre que sentia que precisava

de um pouco de coragem ou inspiração. Com o tempo, ele se tornou conhecido em

sua comunidade como o "Guardião da Natureza", um título que o enchia de orgulho.

Anos se passaram, e Léo cresceu. Ele nunca esqueceu as lições da águia e

continuou a cuidar da natureza. Ele ensinou tudo o que sabia e inspirou muitos outros

animais a fazerem o mesmo.

E sempre que Léo olhava para o céu e via uma águia voando, seu coração se

enchia de alegria. Ele sabia que, de alguma forma, a águia sempre estaria com ele,

guiando-o em seu caminho e lembrando-o da beleza e do poder do espírito.

Léo aprendeu que todos nós temos um espírito que nos guia, e que, se

ouvirmos com atenção, podemos fazer do mundo um lugar melhor. E assim, a história

do Leãozinho que aprendeu com a águia se tornou uma lenda na floresta, inspirando

gerações a viverem em harmonia com a natureza.

Conforme Léo se tornou adulto, sua conexão com a natureza e o espírito só se

fortalecia. Ele passou a viajar pelo mundo, levando consigo as lições da águia e o

amor pela natureza. Em cada lugar que visitava, Léo compartilhava suas histórias e

conhecimentos.

Ele encontrou animais de diferentes culturas e aprendeu com eles também.

Léo descobriu que, em diferentes partes do mundo, eles tinham suas próprias

maneiras de se conectar com a natureza e com o espírito. Ele aprendeu sobre rituais,

canções e histórias que também falavam sobre o respeito e amor pela terra.

Léo começou a juntar todas essas lições em um livro. Ele queria que todo o

mundo pudesse aprender sobre a importância de viver em harmonia com a natureza.

O livro de Léo se tornou muito popular, e ele foi convidado para falar em todos os

cantos da floresta.

52
Mas, mesmo com toda a fama e reconhecimento, Léo nunca se esqueceu da

águia e das montanhas onde tudo começou. Ele sempre voltava para lá, para se

reencontrar com sua amiga águia e renovar suas energias. A águia, agora velha, ainda

tinha muita sabedoria para compartilhar.

Certo dia, a águia disse a Léo que era hora dela partir. Léo sentiu uma tristeza

profunda, mas a águia o tranquilizou. "Não fique triste, Léo. O que eu te ensinei estará

sempre com você. E você passou esses ensinamentos para muitos animais. É assim

que o espírito vive e cresce." Léo entendeu que o ciclo da vida é natural e que cada

ser tem seu tempo na terra. Ele prometeu à águia que continuaria seu trabalho,

ensinando e inspirando outros animais a cuidarem do nosso planeta.

Com o passar dos anos, Léo tornou-se um velho sábio, conhecido por sua

conexão profunda com a natureza e o espírito. As histórias de suas aventuras e lições

foram passadas de geração em geração, mantendo vivo o legado da águia e a

importância de viver em harmonia com o mundo ao nosso redor.

E assim, a história de Léo e a águia se tornou uma lenda eterna, um lembrete

de que todos nós temos um espírito que nos guia, e que, se escutarmos com atenção,

podemos ajudar a preservar a beleza e a magia da natureza para as futuras gerações.

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HORA DA INTERAÇÃO:

O que a águia especial ensinou a Léo sobre o espírito?

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O que Léo começou a fazer depois de sua experiência com a águia?

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CAPÍTULO 7: O VALE DA PLENITUDE

Léo alcança um vale sereno e vibrante, onde

se sente completo e desfruta do transbordo

de alegria e paz, percebendo que sua jornada

valeu a pena.

Depois de muitas aventuras e aprendizados, Léo chegou a um lugar mágico

chamado Vale da Plenitude. Este vale era diferente de tudo que ele já tinha visto. As

flores eram mais coloridas, os pássaros cantavam mais alegremente, e o ar estava

cheio de uma paz incrível.

Léo caminhou pelo vale, sentindo uma felicidade imensa em seu coração. Ele

olhou para as árvores altas e viu como elas balançavam suavemente ao vento. Os

riachos corriam claramente, como se estivessem rindo. Tudo no vale parecia celebrar

a vida.

Lá, Léo encontrou animais que viviam em harmonia. Coelhinhos brincavam na

grama, borboletas dançavam de flor em flor, e pássaros faziam ninhos nas árvores.

Léo sorriu, sentindo-se parte dessa linda natureza.

Ele se sentou à beira de um riacho e olhou para sua reflexão na água. Léo

percebeu como ele tinha mudado. Ele não era mais apenas um leãozinho que amava

aventuras; ele era alguém que aprendeu muito sobre a vida, a natureza e o espírito.

Enquanto estava sentado, Léo pensou em todas as suas viagens, nos animais

que conheceu e nas lições que aprendeu com a águia. Ele entendeu que cada passo

55
de sua jornada tinha sido importante. Todas as dificuldades, as alegrias, os novos

amigos e as descobertas fizeram parte de um caminho que o levou até ali.

No Vale da Plenitude, Léo sentiu que sua jornada tinha valido a pena. Ele

aprendeu sobre o amor, a paciência, a coragem e a importância de cuidar da natureza.

Agora, ele estava ali, em um lugar onde tudo isso se unia em perfeita harmonia.

Léo passou o dia explorando o vale, falando com os animais e sentindo a

brisa suave. À medida que o sol ia se pondo, o céu se pintava de cores lindas, e Léo

sentiu uma alegria que transbordava. Naquela noite, ele dormiu sob as estrelas,

ouvindo os sons suaves do vale. Em seus sonhos, ele voava como a águia, vendo o

mundo com olhos cheios de amor e esperança.

Léo acordou sabendo que o Vale da Plenitude sempre estaria em seu coração.

Ele continuaria sua jornada, levando consigo a paz e a alegria daquele lugar mágico,

sempre lembrando que cada passo em sua vida era parte de uma linda história.

E assim, Léo seguiu em frente, feliz e grato por tudo o que viveu e aprendeu,

pronto para novas aventuras e para compartilhar a beleza do Vale da Plenitude com

todos que encontrasse pelo caminho.

No Vale da Plenitude, cada dia era uma nova descoberta para Léo. Ele

aprendeu a reconhecer cada flor pelo seu perfume, cada pássaro pelo seu canto e

cada estrela pelo seu brilho. O Vale ensinava a Léo o valor da atenção aos pequenos

detalhes da vida.

Léo começou a ajudar os animais do Vale. Ele construiu pequenas casas para

os pássaros, ajudou um coelhinho que tinha se perdido a encontrar sua família, e até

salvou um peixinho que estava preso em uma pedra no riacho. Cada ação de Léo

enchia seu coração de alegria.

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Os animais do vale começaram a confiar em Léo e muitas vezes o seguiam em

suas caminhadas. Léo sentia como se fosse um deles, vivendo em harmonia com a

natureza. Ele sorria ao ver como a vida no vale era simples e bela.

Léo também começou a escrever um diário. Ele descrevia suas experiências

no Vale, as lições que aprendia todos os dias e os momentos mágicos que vivia. Seu

diário estava cheio de histórias e desenhos coloridos que mostravam a beleza do Vale

da Plenitude.

Um dia, enquanto Léo estava deitado na grama olhando para o céu, ele

percebeu algo incrível. As nuvens formavam desenhos no céu, e Léo viu nelas

imagens de suas aventuras passadas. Era como se o céu estivesse contando a

história de sua vida.

Nesse momento, Léo entendeu que cada parte de sua jornada era um pedaço

importante do que ele havia se tornado. Ele sentiu uma gratidão imensa por cada

experiência, boa ou ruim, porque todas elas o trouxeram até aquele momento de paz

e felicidade.

Com o tempo, Léo se tornou um guardião do Vale da Plenitude. Ele cuidava do

lugar e de seus habitantes com amor e dedicação. Muitos vinham visitar o Vale para

ver o leãozinho que vivia em perfeita harmonia com a natureza.

Léo recebia todos com um sorriso e compartilhava suas histórias. Ele ensinava

respeitar a natureza e mostrava como viver de forma mais simples e feliz. O Vale da

Plenitude se tornou um lugar de aprendizado e inspiração para muitos.

Léo olhou para trás e viu uma vida cheia de aventuras, aprendizados e amor.

Ele sabia que o Vale era o seu lar, o lugar onde seu coração encontrava paz.

E assim, a história de Léo no Vale da Plenitude se tornou uma lenda de amor,

paz e harmonia com a natureza. Sua jornada mostrou que, quando vivemos em

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equilíbrio com o mundo ao nosso redor, encontramos a verdadeira plenitude em

nossas vidas.

Conforme os anos passavam no Vale da Plenitude, Léo tornou-se um exemplo

de sabedoria e bondade. Animais de lugares distantes vinham para aprender com ele.

Eles queriam saber como viver em harmonia com a natureza, como Léo fazia.

Léo ensinava a todos com paciência e carinho. Ele mostrava como cuidar das

plantas, como escutar os animais, e como encontrar a paz interior que ele havia

descoberto. Muitos que o visitavam deixavam o Vale transformados, levando consigo

um pedaço da calmaria que lá encontraram.

Certo dia, um grupo de jovens animaizinhos perguntaram a Léo sobre o

segredo da felicidade. Léo sorriu e os levou para uma caminhada pelo Vale. Ele

mostrou para eles como cada flor, cada árvore e cada animal tinha sua própria história

e como todas essas histórias se entrelaçam.

“O segredo da felicidade,” disse Léo, “está em viver o momento, apreciar

as pequenas coisas e entender que somos parte de algo maior. Quando

cuidamos da natureza, nós cuidamos de nós mesmos.”

Eles ouviam atentamente, e Léo sabia que elas levariam aquelas palavras para

a vida toda. Ele se sentia feliz por poder compartilhar o que havia aprendido.

Com o tempo, Léo se tornou conhecido como o Sábio do Vale. Sua fama se

espalhou, e mesmo reis e rainhas vinham em busca de seu conselho. Mas Léo

sempre permanecia humilde, sabendo que sua verdadeira riqueza estava na

simplicidade da vida no Vale.

Em noites claras, Léo ainda olhava para o céu e conversava com a águia em

seu coração. Ele nunca esqueceu as lições que ela lhe ensinara, e sabia que ela

estaria sempre com ele, guiando-o em seu caminho.

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Sua história inspirou muitas gerações. Ele mostrou ao mundo que a verdadeira

plenitude não vem de riquezas ou poder, mas de uma vida vivida em harmonia com a

natureza e o espírito.

Léo também compartilhou as lições importantes que aprendeu em sua jornada.

Ele ensinou a todos que:

• 1) Amor pela Natureza: Devemos cuidar da natureza, pois ela é nossa amiga

e nossa casa.

• 2) Ouvir o Coração: Sempre escutar nosso coração, porque ele nos mostra o

caminho certo.

• 3) Paciência e Coragem: Ter paciência e coragem, como as árvores e os

riachos, que mesmo devagar ou com obstáculos, continuam crescendo e

fluindo.

• 4) Simplicidade: A verdadeira felicidade está nas coisas simples da vida,

como um sorriso ou o canto de um pássaro.

• 5) Compartilhar e Aprender: Aprender com os outros e compartilhar o que

sabemos é muito importante.

• 6) Viver o Momento: Aproveitar cada momento, porque cada um é especial e

único.

E assim, a história de Léo se tornou uma lenda. Ele continuou a viver uma vida

cheia de amor, alegria e simplicidade, sempre lembrando das lições do Vale da

Plenitude e da sabedoria da águia. E todos que conheciam Léo e ouviam suas

histórias eram tocados pela magia e beleza das lições que ele compartilhava.

Na plenitude de sua jornada, Léo escolheu permanecer no Vale da Plenitude,

um lugar onde a harmonia e a sabedoria fluíam como os rios serenos que o

atravessavam. Lá, rodeado pela tranquilidade das árvores, pelo murmúrio dos riachos

59
e pela companhia dos animais, Léo encontrava sua paz. O Vale, vibrante com a

presença de Léo, tornou-se um refúgio de aprendizado e crescimento espiritual.

Neste santuário natural, Léo continuou a compartilhar suas histórias e

ensinamentos, ecoando a importância de viver em sintonia com a natureza e de seguir

o coração. A cada amanhecer, o Vale acordava com a sabedoria de Léo, e ao

anoitecer, as estrelas pareciam brilhar um pouco mais, como se refletissem a luz de

suas palavras.

As árvores do Vale, altas e majestosas, pareciam guardar cada palavra de Léo,

sussurrando suas lições com a brisa. Os rios, com suas águas cristalinas, fluíam

levando a essência de suas ideias para além das fronteiras do Vale. Os animais,

desde os menores insetos até as grandes águias, viviam em harmonia, simbolizando

as lições de respeito e amor por todas as formas de vida que Léo tanto enfatizava.

Sua presença no Vale transformou o lugar em um símbolo de equilíbrio e paz,

atraindo animais de todas as partes que buscavam sabedoria e conexão com o meio

ambiente. Eles vinham para ouvir Léo, para aprender com a natureza e para encontrar

um sentido mais profundo em suas vidas.

Enquanto Léo continuava a viver no Vale da Plenitude, seu legado se

espalhava por todos os cantos. Sua história, entrelaçada com a beleza do Vale,

tornou-se um lembrete eterno de que a verdadeira felicidade e plenitude estão ao

alcance de todos, bastando apenas ouvir o coração e viver em harmonia com o mundo

ao redor.

O Vale tornou-se um santuário, um símbolo de equilíbrio e paz. Quem ia até lá

sentia uma conexão profunda com a natureza e com elas mesmas. Eles aprendiam a

ouvir o canto dos pássaros, o sussurro das árvores e a sabedoria das águas.

Animaizinhos brincavam entre as flores, aprendendo a respeitar cada ser vivo.

Adultos se sentavam à beira dos riachos, refletindo sobre suas vidas e encontrando
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paz interior. O vale se tornou um ponto de encontro para todos que buscavam um

sentido mais profundo para a existência.

As histórias de Léo foram contadas em livros, canções e pinturas. Ele se tornou

uma lenda, um exemplo de vida em harmonia com o espírito e a natureza. Sua história

inspirava a todos a serem mais gentis, mais conscientes e mais conectadas com o

mundo ao seu redor.

Anualmente, no dia do aniversário de Léo, todos se reuniam no vale para

celebrar sua vida e suas lições. Eles contavam histórias, cantavam canções e

agradeciam pela sabedoria que ele havia compartilhado. Era um dia de alegria, amor

e gratidão.

Com o passar do tempo, o Vale da Plenitude se tornou um lugar lendário,

conhecido em todo o mundo. Muitos viajavam de longe apenas para sentir a energia

especial que ali existia, uma energia de amor, paz e harmonia.

As árvores, os animais e os rios do Vale pareciam guardar a essência de Léo,

transmitindo suas lições e amor pela natureza. E assim, mesmo muitos anos após sua

partida, o espírito de Léo continuava vivo, tocando os corações de todos que visitavam

aquele lugar mágico.

E a história de Léo e o Vale da Plenitude passou a ser uma lembrança eterna

de que a verdadeira riqueza está na simplicidade, no amor e na harmonia com tudo o

que nos rodeia. Era uma história que continuava a inspirar e a ensinar, mostrando que

o caminho para uma vida plena e feliz está em viver em paz com a natureza e com o

nosso próprio espírito.

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HORA DA INTERAÇÃO:

Que tipo de animais Léo viu vivendo em harmonia no vale?

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Como Léo se sentiu ao ver sua reflexão na água do riacho?

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Hora de brincar, vamos colorir?

Figuras do capítulo 1: O chamado da selva

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Figuras do capítulo 2: O espelho do lago

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66
Figuras do capítulo 3: A caverna do autoconhecimento

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68
Figuras do capítulo 4: O labirinto das decisões

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Figuras capítulo 5: A montanha das emoções

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Capítulo figuras capítulo 6: O vôo do espírito

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74
Figuras capítulo 7: Vale da plenitude

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