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Ano III- no 14 - 2012

FIEMG:
indústria mineira cresce
acima da média nacional

BAPON

NEWS
LOGÍSTICA DO
COMBUSTÍVEL
OPERA
&HQWUDOÀXWXDQWHGHHQHUJLD

ENGENHARIA
DE SUBSOLO
O coração operacional INDÚSTRIA NAVAL
da Brasfond Um modelo de sucesso

Prosub-EBN
Conclusão da primeira etapa do cronograma

Norte
Base Naval

Vila Ilha da
Madeira Túnel

Sul
Base Naval

Porto de
Itaguaí

Estaleiro
Bacia de
LLX evolução
4 TECHNO News Ano III - no 14 - 2012

INDÚSTRIA NAVAL & DEFESA

Marinha e Odebrecht
concluem a primeira etapa
do Estaleiro e Base Naval

Divulgação Odebrecht / Foto Daniel Contarini de Oliveira


Marinha e Odebrecht concluem a primeira etapa do Estaleiro
e Base Naval destinado à construção dos submarinos brasileiros
“O EBN é um
Šȱ Š–’—’œ›Š³¨˜Dzȱ Šȱ ŽœŒ˜•Šȱ Žȱ œ˜•ŠŽ–Dzȱ ˜ȱ ŒŠœŽ•˜ȱ Ȃ¤žŠDzȱ ˜ȱ
empreendimento
O
t érmino da Unidade de Fabricação de Estruturas
Metálicas (UFEM) marca a conclusão e a entrega Š–‹ž•Šà›’˜Dzȱ˜ȱ™Š’˜•ȱŽȱ’—ĚŠ–¤ŸŽ’œDzȱŽȱŠœȱ™˜›Š›’Šœȱ™›’—Œ’™Š•ȱŽȱ
totalmente da primeira etapa do Estaleiro e Base Naval (ENB)
da Marinha do Brasil, em construção no município
de cargas. O prédio principal por sua vez, abriga um complexo
Žȱ ˜ęŒ’—Šœȱ ™Š›Šȱ Šȱ Š‹›’ŒŠ³¨˜ǰȱ –˜—ŠŽ–ȱ Žȱ ’—œŠ•Š³¨˜ȱ Žȱ
novo, projetado de Itaguaí (RJ). Integrante do Programa de Desenvolvimento
de Submarinos (Prosub), este empreendimento constitui um
componentes internos dos submarinos.
Com a entrega da obra à Marinha, a UFEM passa a ser
˜œȱœŽŽȱŒ˜—›Š˜œȱŒ˜–Ž›Œ’Š’œǰȱꛖŠ˜œȱ™Ž•ŠȱŠ›’—‘Šȱ˜ȱ›Šœ’•ȱ
e construído com a Direction des Constructions Navales et Services (DCNS) e
operada pela Itaguaí Construções Navais (ICN), uma empresa
˜Œ’ŽŠŽȱ Žȱ ›˜™àœ’˜ȱ œ™ŽŒÇꌘǰȱ ˜›–ŠŠȱ ™Ž•Šȱ ȱ Žȱ
para atender a Odebrecht, para a transferência de tecnologia e prestação de
serviços técnicos especializados, destinados à construção de
Odebrecht para a construção dos submarinos.
ȱ ˜‹“Ž’Ÿ˜ȱ ꗊ•ȱ ˜ȱ ›˜œž‹Ȭȱ ·ȱ ˜ȱ ™›˜“Ž˜ȱ Žȱ Šȱ
as necessidades cinco submarinos brasileiros - quatro convencionais e um com
propulsão nuclear.
construção do submarino com propulsão nuclear e, em
função deste propósito maior, as etapas do Prosub, quer da
de fabricação, O projeto do Prosub-EBN, sob a responsabilidade
da Odebrecht Infraestrutura, foi dividido em três etapas:
infraestrutura do Estaleiro e Base Naval, quer dos submarinos
convencionais, são exaustivamente planejadas, projetadas e
Šȱ ǰȱ ™›˜—’ęŒŠŠȱ Ž–ȱ ꗊ•ȱ Žȱ ŘŖŗŘDzȱ ˜ȱ œŠ•Ž’›˜ǰȱ Œ˜–ȱ Šȱ
operação e Ž—›ŽŠȱ ™›ŽŸ’œŠȱ ™Š›Šȱ ŘŖŗŚDzȱ Žȱ Šȱ ŠœŽȱ ŠŸŠ•ǰȱ Ž–ȱ ŘŖŗśǯȱ ˜ȱ
detalhadas para que a execução das mesmas se efetivem no
tempo previsto. Nesse contexto, a transferência de tecnologia
œŽž’—ŽǰȱŽ–ȱŘŖŗŜǰȱ˜ȱ›˜›Š–Šȱ™›ŽŸ¹ȱ˜ȱ·›–’—˜ȱ˜ȱ™›’–Ž’›˜ȱ ·ȱ ž–ȱ ™˜—˜ȱ ž—Š–Ž—Š•ȱ ™Š›Šȱ Šȱ ˜‹Ž—³¨˜ȱ Ž–ȱ ŘŖŘřǰȱ ˜ȱ
manutenção dos œž‹–Š›’—˜ȱ Œ˜—ŸŽ—Œ’˜—Š•ȱ Šȱ œ·›’Žǰȱ ˜ȱ Ȭŗǰȱ Œž“˜ȱ ™›˜“Ž˜ȱ Žȱ submarino com propulsão nuclear.
submarinos.” construção avançam paralelamente à obra do EBN.
ȱ ȱ Žœ¤ȱ ’–™•Š—ŠŠȱ Ž–ȱ ž–Šȱ ¤›ŽŠȱ Žȱ ŗŖŞȱ –’•ȱ
Almirante Alan Paes Leme Arthou, Gerente do
Empreendimento Modular de Construção do Estaleiro e
mŘ, próxima à Nuclep, à margem da Rodovia Rio-Santos Base Naval, observa que a tecnologia referente ao submarino
e reúne as instalações para a fabricação dos componentes é o viés mais importante deste contexto no Prosub. “A
˜œȱ œž‹–Š›’—˜œǯȱ ȱ —’ŠŽȱ ™˜œœž’ȱ ž–ȱ ˜Š•ȱ Žȱ śŜȱ –’•ȱ –Ř transferência de tecnologia está centrada no submarino
Œ˜—œ›žÇ˜œȱ ’Ÿ’’˜œȱ Ž–ȱ ›¹œȱ ¤›ŽŠœȱ Ȯȱ Šȱ Š–’—’œ›Š’ŸŠDzȱ ˜ȱ nuclear e todas as informações e conhecimentos adquiridos
™›·’˜ȱ™›’—Œ’™Š•DzȱŽȱ˜ȱŠ•–˜¡Š›’Š˜ǯȱ pelas equipes brasileiras junto à DCNS, no Brasil e no exterior,
No setor administrativo estão localizados o prédio são invariavelmente direcionadas para este propósito.”
Ano III - no 14 - 2012 TECHNO News 5

“Costumo dizer que a transferência de “No mundo, os estaleiros de Ganhos em tecnologia e nacionalização e
tecnologia sempre se dá por sucção e nunca submarinos existentes são derivados de bases
por recalque”, coloca Almirante Alan Arthou, navais adaptadas para tal finalidade. No Brasil,
os benefícios sociais decorrentes do PROSUB
observando que o receptor deste processo, na o EBN é um empreendimento totalmente
posição de maior interessado na aquisição novo, projetado e construído para atender O Programa de Desenvolvimento de Submarinos
do conhecimento, deve estar preparado para as necessidades de fabricação, operação (PROSUB) que compreende três grandes empreendimentos, a
buscar e assimilar o maior volume possível e manutenção dos submarinos,” expõe construção de uma infra-estrutura industrial para construção dos
de informações advindas desta relação de Almirante Alan Arthou. “E, neste processo, submarinos, a construção de quatro submarinos convencionais
transferência de know-how. aliamos a experiência da DCNS na operação e o projeto e construção do submarino com propulsão nuclear,
A DCNS é uma empresa francesa de seus estaleiros na França com a expertise tem como base principal a transferência de tecnologia e a
especializada na construção de submarinos e da Marinha, especialmente aquela adquirida nacionalização de equipamentos e sistemas. Além desses
detentora da tecnologia naval nuclear e, por esta na construção dos submarinos no Arsenal de benefícios o PROSUB participa da geração de emprego de
razão, a sua participação no desenvolvimento Marinha do Rio de Janeiro, e o conhecimento da forma expressiva e gera muitos outros benefícios sociais em
Šœȱ Ž’ęŒŠ³äŽœȱ ˜ȱ ȱ Œ˜—œ’œŽȱ ˜ȱ ˜›—ŽŒ’–Ž—˜ȱ Odebrecht na construção das usinas de Angra Itaguaí, onde está sendo instalada a infra-estrutura industrial
de informações técnicas para a infraestrutura ŗȱ Žȱ Řǰȱ ™Š›Šȱ “ž—˜œǰȱ Œ‘ŽŠ›–˜œȱ ¥ȱ ˜›–ž•Š³¨˜ȱ do Programa - Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas
necessária à construção dos submarinos do estaleiro ideal que nos permita atingir o (UFEM) e Estaleiro e Base Naval (EBN).
convencionais e nuclear. propósito fim do Prosub.” A obtenção de tecnologia, principal objetivo do acordo de
›Š—œŽ›¹—Œ’ŠȱŽŒ—˜•à’ŒŠȱꛖŠ˜ȱŽ—›ŽȱŠȱ›Š—³ŠȱŽȱ˜ȱ›Šœ’•ǰȱ™›ŽŸ¹ȱ
ŠȱšžŠ•’ęŒŠ³¨˜ȱŽȱ™›˜ęœœ’˜—Š’œȱ‹›Šœ’•Ž’›˜œȱ—Šȱ›Š—³ŠȱŽȱ—˜ȱ›Šœ’•ǰȱ
em quatro linhas de abordagem: a construção dos submarinos
Œ˜—ŸŽ—Œ’˜—Š’œȱǻǼDzȱ˜ȱ™›˜“Ž˜ȱŽȱŽŠ•‘Š–Ž—˜ȱŽȱœž‹–Š›’—˜œDzȱ
o sistema de combate, o sistema de gerenciamento de combate e o
Contratos comerciais que compõem o Prosub: œ˜—Š›DzȱŽȱ˜ȱ™›˜“Ž˜ȱ˜ȱœž‹–Š›’—˜ȱŒ˜–ȱ™›˜™ž•œ¨˜ȱ—žŒ•ŽŠ›ȱ‹›Šœ’•Ž’›˜ȱ
(SN-BR). Também prevê a transferência de tecnologia para o
Ȋȱ˜—›Š˜ȱ—ķǯȱŗȱȬȱŠœœ’—Š˜ȱŒ˜–ȱŠȱȱŽȱŒ˜–ȱŠȱ ŠžŠÇȱ˜—œ›ž³äŽœȱŠŸŠ’œȱǻ ǼǰȱšžŽȱ›ŠŠȱŠȱ projeto e construção da UFEM e do EBN e para a nacionalização
construção de quatro Submarinos Convencionais (S-BR) e é dividido em pacote de materiais e de equipamentos e sistemas de submarinos, cuja tecnologia seja
Œ˜—œ›ž³¨˜Dzȱ inexistente no país, e assistência técnica durante: a construção da
Ȋȱ˜—›Š˜ȱ—ķǯȱŘȱȬȱŠœœ’—Š˜ȱŒ˜–ȱŠȱȱŽȱŠȱ ǰȱšžŽȱ›ŠŠȱŠȱŒ˜—œ›ž³¨˜ȱ˜ȱ™›’–Ž’›˜ȱž‹–Š›’—˜ȱ ȱŽȱ˜ȱDzȱŠȱŠ‹›’ŒŠ³¨˜ȱŽȱŽšž’™Š–Ž—˜œȱ—˜ȱ™ŠÇœȱŽȱ˜˜ȱ˜ȱ
com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR) e é dividido em pacote de materiais e serviços para o projeto do submarino com propulsão nuclear. A transferência de
œŽžȱŽœŽ—Ÿ˜•Ÿ’–Ž—˜ȱŽȱœžŠȱŒ˜—œ›ž³¨˜Dzȱ Tecnologia não inclui os projetos e construções na área nuclear
Ȋȱ˜—›Š˜ȱ—ķǯȱřȱȬȱŠœœ’—Š˜ȱŒ˜–ȱŠȱǰȱšžŽȱ›ŠŠȱŠȱŠšž’œ’³¨˜ȱŽȱ›’—Šȱ˜›™Ž˜œȱŘŗȱŽȱŒ’—šžŽ—Šȱ que são de total responsabilidade da Marinha do Brasil.
Žœ™’œŠ˜›ŽœȱŽȱ˜›™Ž˜Dzȱ O Brasil já detém o know-how de construção de
Ȋȱ˜—›Š˜ȱ—ķǯȱŚȱȬȱŠœœ’—Š˜ȱŒ˜–ȱŠȱ˜—œ›ž˜›ŠȱŽ‹›ŽŒ‘ǰȱšžŽȱ›ŠŠȱ˜ȱ™›˜“Ž˜ȱŽȱŠȱŒ˜—œ›ž³¨˜ȱ˜ȱ œž‹–Š›’—˜œȱ ŽœŽȱ ˜œȱ Š—˜œȱ Žȱ ŗşŞŖǰȱ šžŠ—˜ȱ Ššž’›’žȱ Šȱ
œŠ•Ž’›˜ǰȱŠȱŠœŽȱŠŸŠ•ȱŽȱŠȱ—’ŠŽȱŽȱŠ‹›’ŒŠ³¨˜ȱŽȱœ›žž›ŠœȱŽ¤•’ŒŠœȱǻǼDzȱ Alemanha a tecnologia para a construção de quatro submarinos
Ȋȱ˜—›Š˜ȱ—ķǯȱśȱȬȱŠœœ’—Š˜ȱŒ˜–ȱ˜ȱ˜—œà›Œ’˜ȱŠÇŠȱŽȱŽ™Ž’‹ŠȱǻǼǰȱšžŽȱ›ŠŠȱŠȱ–’—’œ›Š³¨˜ǰȱ convencionais no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ).
do Planejamento e da Coordenação do Objeto Principal (projeto e construção do submarino com ¤›’˜œȱ ™›˜ęœœ’˜—Š’œȱ šžŽȱ ™Š›’Œ’™Š›Š–ȱ ŽœŽœȱ Ž–™›ŽŽ—’–Ž—˜œȱ
™›˜™ž•œ¨˜ȱ—žŒ•ŽŠ›ǼDzȱ no AMRJ compõem os grupos de técnicos e engenheiros enviados
Ȋȱ ˜—›Š˜ȱ —ķǯȱ Ŝȱ Ȭȱ Šœœ’—Š˜ȱ Œ˜–ȱ Šȱ ǰȱ šžŽȱ ›ŠŠȱ Šȱ ›Š—œŽ›¹—Œ’Šȱ Žȱ ŽŒ—˜•˜’Šȱ Žȱ ™›˜“Ž˜ȱ Žȱ à França com a missão de adquirir o conhecimento inerente à
construção dos quatro S-BR, do desenvolvimento do projeto do SN-BR e de fornecimento de tecnologia francesa, integrando hoje o corpo técnico do PROSUB,
’—˜›–Š³äŽœȱ·Œ—’ŒŠœȱ™Š›Šȱ˜ȱ™›˜“Ž˜ȱ˜ȱœŠ•Ž’›˜ǰȱŠȱŠœŽȱŠŸŠ•ȱŽȱŠȱDzȱŽȱ alocado na Indústria de Construções Navais (ICN), empresa que
Ȋ˜—›Š˜ȱ—ķǯȱŞȱȬȱŠœœ’—Š˜ȱŒ˜–ȱŠȱǰȱšžŽȱ›ŠŠȱ˜œȱ˜ěœŽ. está construindo os submarinos nas novas instalações industriais
da Marinha do Brasil.
Divulgação Odebrecht / Foto Cicero Pereira Rodrigues

Almirante Alan Paes Leme Arthou, Gerente do Empreendimento Modular de Construção do Estaleiro e Base Naval;
Fábio Gandolfo, Diretor Superintendente da Odebrecht Infraestrutura; Almirante-de Esquadra Julio Soares Moura Neto, Comandante da Marinha
do Brasil; José Alberto Accioly Fragelli, Coordenador-Geral do COGESN ao lado de visitantes ilustres no empreendimento do Prosub
6 TECHNO News Ano III - no 14 - 2012

INDÚSTRIA NAVAL & DEFESA

“A tecnologia dos submarinos fabricadas no estaleiro da DCNS. O grupo


construídos no Brasil, de origem alemã, é receptor desta tecnologia totaliza, até Norte
diferente da francesa adotada no PROSUB. ˜ȱ ™›ŽœŽ—Žȱ –˜–Ž—˜ǰȱ ŘŖśȱ ™›˜ęœœ’˜—Š’œǰȱ Base Naval

˜›ȱ ŽœŠȱ ›Š£¨˜ǰȱ Ž–˜œȱ ™›˜ęœœ’˜—Š’œȱ œŽ—˜ȱ ŗŖśǰȱ –’•’Š›Žœȱ Žȱ Œ’Ÿ’œǰȱ Šȱ Š›’—‘Šȱ
de diversos níveis e especialidades se ˜ȱ›Šœ’•ȱǻǼǰȱŚŖȱŠȱ ŠžŠÇȱ˜—œ›ž³äŽœȱ
Vila Ilha da
›ŽšžŠ•’ęŒŠ—˜ȱ —Šȱ ›Š—³Šȱ Žȱ Ššž’›’—˜ȱ ŠŸŠ’œȱ ǻ Ǽȱ Žȱ ŜŖȱ Šȱ ǯȱ ¤ȱ Ž–ȱ Madeira Túnel
conhecimento de novas tecnologias, ˜›’Ž—ǰȱ ˜ȱ ˜Œ˜ȱ Šȱ šžŠ•’ęŒŠ³¨˜ȱ Žȱ ŝȱ
para não só se adequarem aos processos ™›˜ęœœ’˜—Š’œȱ‹›Šœ’•Ž’›˜œȱȮȱśȱŠȱ ȱŽȱ˜’œȱ
e normas técnicas francesas, como da Marinha é a fabricação de estruturas de Sul
ꋛŠȱŽȱŸ’›˜ǯȱ
Base Naval
também para ampliar o nível da expertise
brasileira nesse campo”, pois o Acordo A segunda etapa da transferência Porto de
com a França inclui tecnologias às quais de tecnologia desenvolvida, no Brasil, na Itaguaí

o Brasil não teve acesso no passado, expõe NUCLEP, inclui a construção da seção de

Fonte: Marinha do Brasil - COGESN


o Vice-Almirante César Pinto Corrêa, šžŠ•’ęŒŠ³¨˜ȱ ˜ȱ œž‹–Š›’—˜ȱ Œ˜—ŸŽ—Œ’˜—Š•ȱ Estaleiro
Bacia de
Coordenador Executivo do PROSUB. e a assistência técnica durante toda a LLX evolução
Almirante Pinto Corrêa explica que construção das outras seções do casco
o processo de construção dos submarinos resistente dos SBR e durante as atividades
do PROSUB começa na NUCLEP, com a de construção na ICN e no Estaleiro.
fabricação de várias seções dos cascos A transferência de tecnologia em
resistentes. Estas seções são transferidas projeto de detalhamento de submarinos
para a UFEM, instalada ao lado, onde previu o repasse do conhecimento a
Esquema de implantação do Estaleiro
recebem as estruturas internas fabricados vinte engenheiros militares da Marinha e Base Naval em Itaguaí - RJ
A transferência de tecnologia
pela ICN (™›ŽȬ˜žęĴ’—) e equipamentos do Brasil, por meio de treinamento
do Sistema de Combate, Sistema de
e componentes fornecidos pela DCNS, em projeto realizado pela DCNS em
Gerenciamento de Combate e Sonar
empresa francesa detentora do projeto Lorient, na França. Tal conhecimento
envolve o conhecimento técnico em
dos submarinos convencionais. Após está possibilitando à Marinha, realizar
œ˜Ğ Š›Ž e fabricação de gabinetes,
passarem pela UFEM as seções são o projeto de detalhamento da seção
repassado pela DCNS e pela empresa
transferidas para o Estaleiro Naval para a –˜’ęŒŠŠȱ ˜ȱ œž‹–Š›’—˜ȱ Œ˜—ŸŽ—Œ’˜—Š•ǰȱ
›Š—ŒŽœŠȱ ‘Š•Žœǰȱ Šȱ ˜—£Žȱ ™›˜ęœœ’˜—Š’œȱ
Ž¡ŽŒž³¨˜ȱ Šœȱ ŽŠ™Šœȱ ꗊ’œȱ Žȱ –˜—ŠŽ–ȱ para atender aos requisitos da MB, com o
brasileiros – seis da Fundação ATECH e
de equipamentos, sistemas e união das ·›–’—˜ȱ ™›ŽŸ’œ˜ȱ ™Š›Šȱ ŽŸŽ›Ž’›˜ȱ Žȱ ŘŖŗřǯȱ
cinco engenheiros militares da Marinha
seções para formarem o submarino. Futuramente, esses engenheiros farão
do Brasil. O objetivo desta transferência
Concluído o submarino, iniciam-se as parte do grupo que irá executar todo o
de conhecimento, conduzida por meio
provas de cais e de mar, que demandam projeto de detalhamento do submarino
de treinamento ˜—ȱ ‘Žȱ “˜‹ȱ ›Š’—’— na
ŒŽ›ŒŠȱŽȱŗŞȱ–ŽœŽœǯȱ com propulsão nuclear.
“A NUCLEP, subcontratada
da ICN, detém a tecnologia alemã de
construção de submarinos convencionais,
a experiência na construção dos cascos
resistentes dos quatro submarinos
brasileiros e atua também na área nuclear
de fabricação de vaso de pressão para o 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

Programa Nuclear Brasileiro”, explica


Almirante Pinto Corrêa. “Ao invés de Base
preparar uma nova empresa, a Marinha
optou por aproveitar a experiência da
Estaleiro
NUCLEP, adaptando-a a tecnologia
existente à francesa. Este é um modelo
TESTES
gerencial bem diferente dos anteriores SBR1
que certamente agilizará o processo de
construção dos submarinos.”
SBR2 TESTES
Na França, a transferência
de tecnologia para a construção dos
submarinos SBR3 TESTES
Convencionais (SBR) ocorre
em duas instalações da DCNS, em TESTES
Cherbourg e em Lorient. Na localidade SBR4
Žȱ‘Ž›‹˜ž›ǰȱ˜œȱ™›˜ęœœ’˜—Š’œȱ‹›Šœ’•Ž’›˜œȱ

Fonte: Marinha do Brasil - COGESN


›ŽŒŽ‹Ž–ȱ šžŠ•’ęŒŠ³¨˜ȱ Ž–ȱ ’ŸŽ›œ˜œȱ Torpedos
serviços como soldagem, conformação
de peças, fabricação de estruturas, entre
TESTES
outros, e treinamento ˜—ȱ ‘Žȱ “˜‹ȱ ›Š’—’—, Construção SNBR
participando da construção das duas
seções de vante do primeiro submarino
Œ˜—ŸŽ—Œ’˜—Š•ȱ ǻŗǼȱ Ȭȱ Šœȱ œŽ³äŽœȱ řȱ Žȱ Śȱ

Acima, cronograma resumido do Prosub; abaixo, esquema interno do submarino


Fonte: Marinha do Brasil - COGESN
Ano III - no 14 - 2012 TECHNO News 7

França e da nacionalização de gabinetes Š™›˜¡’–ŠŠ–Ž—Žȱ şŖƖǯȱ Šȱ ŽœŽ›Šȱ ˜œȱ


para o sistema de combate, é credenciar equipamentos e sistemas de submarinos,
a Marinha e a Fundação ATECH para a ˜ȱ ȱ Ÿ’œŠȱ Šȱ —ŠŒ’˜—Š•’£Š³¨˜ȱ Žȱ Şşȱ
integração de sistemas e para realizar a itens, sendo muito deles com alto teor
sua manutenção evolutiva e adaptativa. tecnológico e com possibilidade de
A Transferência de Tecnologia em aplicação em outros setores industriais,
Apoio Logístico Integrado (ALI) permite capacitando as empresas nacionais
à Marinha projetar e planejar o apoio para alcançarem, no futuro, uma
logístico aos submarinos, ao longo de toda posição independente e competitiva no
a sua vida útil. mercado.”
A transferência de tecnologia para Além do fomento à expansão
o projeto do submarino com propulsão tecnológica e industrial do País,
nuclear brasileiro (SNBR) inclui a Almirante Pinto Corrêa acrescenta outros
šžŠ•’ęŒŠ³¨˜ȱ Žȱ Ž—Ž—‘Ž’›˜œȱ Žȱ ’ŸŽ›œŠœȱ benefícios decorrentes do PROSUB,
especialidades para realizar projeto básico tais como, o aumento significativo
do submarino, exceto a planta nuclear de do recolhimento de impostos sobre
›Žœ™˜—œŠ‹’•’ŠŽȱ Ž¡Œ•žœ’ŸŠȱ Šȱ Š›’—‘ŠDzȱ œŽ›Ÿ’³˜œȱ ™Š›Šȱ ˜ȱ ž—’ŒÇ™’˜ȱ Žȱ ŠžŠÇDzȱ
e a assistência técnica local, com até a formação e a qualificação de mão de
vinte especialistas franceses, e ‹ŠŒ”ȱ ˜ĜŒŽ›ȱ ˜‹›Šȱ •˜ŒŠ•Dzȱ ˜œȱ ™›˜›Š–Šœȱ Žȱ ’—Œ•žœ¨˜ȱ
na França, com diversos especialistas œ˜Œ’Š•Dzȱ Žǰȱ Žœ™ŽŒ’Š•–Ž—Žǰȱ Šȱ Ž›Š³¨˜ȱ Žȱ
em várias áreas de conhecimento, empregos. “Na construção do Estaleiro
durante toda a realização do projeto e da Žȱ ŠœŽȱ ŠŸŠ•ǰȱ Žœ¨˜ȱ ™›ŽŸ’œ˜œȱ şǯŖŖŖȱ
construção do submarino no Brasil. Ž–™›Ž˜œȱ ’›Ž˜œȱ Žȱ řŘǯŖŖŖȱ ’—’›Ž˜œȱ Žȱ
Em Lorient na França, por um na construção e projeto dos submarinos
período de quase dois anos, de agosto de convencionais e de propulsão nuclear,
ŘŖŗŖȱ Šȱ –Š’˜ȱ Žȱ ŘŖŗŘǰȱ ž–ȱ ›ž™˜ȱ ˜›–Š˜ȱ œŽ›¨˜ȱ śǯŜŖŖȱ Ž–™›Ž˜œȱ ’›Ž˜œȱ Žȱ ŗŚǯŖŖŖȱ
por trinta e um engenheiros militares e indiretos, o que representa um
civis da Marinha recebeu de instrutores contingente de pessoas qualificadas
da DCNS, o treinamento teórico e prático, em diversos níveis e especialidades,
em projeto de submarinos convencionais multiplicadores de conhecimento

Techno
e de propulsão nuclear. Atualmente, e integrados ao desenvolvimento
esses engenheiros estão envolvidos com econômico e social do País.”
a elaboração do projeto no Brasil, desde Vice-Almirante César Pinto Corrêa,
ž•‘˜ȱ Žȱ ŘŖŗŘǰȱ Œ˜–ȱ ˜ȱ Š™˜’˜ȱ ·Œ—’Œ˜ȱ Šȱ Coordenador Executivo do PROSUB
DCNS.
Almirante Pinto Corrêa assinala
que além da aquisição de uma tecnologia
de defesa submarina e de novos meios
de Defesa para a Marinha, o processo “Na esfera dos equipamentos e sistemas
de transferência tecnológica previsto no
Programa é uma oportunidade única de submarinos, o PROSUB visa a
para o desenvolvimento da indústria
nacional. nacionalização de 89 itens, sendo muito
“A prioridade determinada
pela Marinha, de participação de Ž•ŽœȱŒ˜–ȱŠ•˜ȱŽ˜›ȱŽŒ—˜•à’Œ˜ȱŽȱŒ˜–ȱ
fornecedores brasileiros já demonstra
resultados positivos, visto que o índice possibilidade de aplicação em outros
de nacionalização na UFEM é de
setores industriais ...”
Divulgação Odebrecht / Foto Daniel Contarini de Oliveira

Obras na áea Sul do empreendimento do Estaleiro e Base Naval em Itaguaí - RJ


8 TECHNO News Ano III - no 14 - 2012

INDÚSTRIA NAVAL & DEFESA

Œ˜—œà›Œ’˜ȱ ™›˜“Ž’œŠDzȱ Šȱ Ž•Š‹˜›Š³¨˜ȱ ˜œȱ ™›˜“Ž˜œDzȱ Žȱ Šȱ


estruturação de todo o gerenciamento da obra do
EBN.
–ȱ –ŽŠ˜œȱ Žȱ ŘŖŗŖǰȱ Šȱ Ž‹›ŽŒ‘ȱ ’—’Œ’˜žȱ Šȱ
construção do empreendimento, dividida em três
frentes simultâneas de trabalho - a UFEM, a área
Norte e a área Sul – e a partir de então, as atividades
na obra têm sido cada vez mais intensas para cumprir
o cronograma determinado pelo contrato com a
Marinha.
Com o término da UFEM, as atividades da
˜‹›Šȱ Ž–ȱ ŘŖŗřȱ ŽœŠ›¨˜ȱ ’›ŽŒ’˜—ŠŠœȱ ™Š›Šȱ Šȱ ›ŽŠȱ ž•ȱ
do empreendimento, onde estão sendo executados
os serviços de infraestrutura marítima e terrestre do
Estaleiro e Base Naval.
¤‹’˜ȱ Š—˜•˜ȱŠœœ’—Š•ŠȱšžŽȱ˜ȱ›Š—ŽȱŽœŠę˜ȱ

Divulgação Odebrecht / Foto Daniel Contarini de Oliveira


da construção do EBN são as instalações nucleares,
cujo projeto é desenvolvido a partir das informações
e dados fornecidos pela Marinha e previamente
aprovados pela Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN). “A experiência da Odebrecht com
ŠȱŒ˜—œ›ž³¨˜ȱŽȱ—›ŠȱŗȱŽȱŘȱŒŽ›Š–Ž—Žȱ—˜œȱŠž¡’•’Š›¤ȱ
nesta tarefa. No EBN, diferentemente de Angra, o
reator nuclear estará dentro de um submarino, em
movimento, o que resulta uma situação totalmente
nova para a Odebrecht, para a Marinha e também para
a CNEN. O projeto e a construção das instalações da
área nuclear do EBN serão, sem dúvida, objeto de um
Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM) inestimável conhecimento para todos os envolvidos
—ŽœŽȱŽœŠę˜ǯȄ
A transferência
de tecnologia para
a obra do EBN “O projeto e a
O processo de transferência de construção das
tecnologia para o projeto e construção da
UFEM, do Estaleiro e da Base Naval inclui instalações da
a apresentação, pela DCNS, de requisitos
Žȱ ’—˜›–Š³äŽœȱ ·Œ—’ŒŠœDzȱ Šȱ ŒŽ›’ęŒŠ³¨˜ȱ Žȱ área nuclear do
conformidade de cada etapa cumprida
Šȱ˜‹›ŠDzȱŽȱŠȱŒ˜—œž•˜›’Šȱ·Œ—’ŒŠȱž›Š—ŽȱŠȱ EBN serão, sem

Divulgação Odebrecht / Foto Daniel Contarini de Oliveira


construção do empreendimento.
Para o Diretor Superintendente dúvida, objeto de
da Odebrecht Infraestrutura, Fábio
Gandolfo, a transferência de tecnologia um inestimável
requer um nivelamento de conhecimento
técnico entre as partes assim como uma conhecimento para
efetiva disposição de ambos - emissor e
receptor - para o repasse e o recebimento todos os envolvidos
das informações. “Nossos técnicos são
™›˜ęœœ’˜—Š’œȱ Žœ™ŽŒ’Š•’£Š˜œȱ Ž–ȱ ’ŸŽ›œŠœȱ —ŽœŽȱŽœŠę˜ǯȄ
disciplinas e detêm um profundo
conhecimento de suas atividades o que
nos permite receber, assimilar e processar
Abaixo, obras na área Sul do Estaleiro e Base Naval ; acima, detalhe das obras marítimas
as informações da DCNS e da Marinha
de maneira rápida e correta para o
desenvolvimento do projeto e da obra.”
Fábio Gandolfo relembra o
início do processo de transferência de
tecnologia entre os técnicos e engenheiros
franceses e brasileiros para a construção
do EBN, considerando-o um período
difícil com a estruturação, a adaptação
e o conhecimento mútuo entre todos os
envolvidos no Programa.
“A entrega da UFEM é um marco
no processo de transferência tecnológica
para o projeto e construção do Estaleiro e
ŠœŽȱ ŠŸŠ•ǰȱ ™˜’œȱ Ž–ȱ ŘŖŗřǰȱ Š˜ȱ ’—’Œ’Š›–˜œȱ
a obra do Estaleiro principal destinado à
execução da união das seções de casco e
montagem dos submarinos convencional
e nuclear, teremos o conhecimento e a
experiência de um modelo gerencial já
implantado. Desta forma, a nossa atuação
será muito mais ágil e facilitada pelo
aprendizado que tivemos na obra da
Divulgação Odebrecht / Foto Daniel Contarini de Oliveira

UFEM”, coloca Fábio Gandolfo.


O projeto básico e o executivo
da UFEM tiveram como referência os
requisitos e dados técnicos enviados
pela DCNS à Marinha e repassados à
Odebrecht. Este processo de transferência
de informações teve início em maio
Žȱ ŘŖŗŖȱ Žȱ Ž–Š—˜žȱ ’—Ž—œ˜ȱ ›Š‹Š•‘˜ȱ
da Odebrecht para a tradução dos
˜Œž–Ž—˜œDzȱ Šȱ ŠŽšžŠ³¨˜ȱ ˜œȱ ›Žšž’œ’˜œȱ
¥œȱ —˜›–Šœȱ ‹›Šœ’•Ž’›ŠœDzȱ Šȱ ˜›–Š³¨˜ȱ ˜ȱ
Ano III - no 14 - 2012 TECHNO News 9

Divulgação Odebrecht / Foto Daniel Contarini de Oliveira


Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM)

A construção da UFEM ȱ Žȱ ž–ȱ —ø–Ž›˜ȱ –Š’˜›ȱ Žȱ ˜ęŒ’—Šœǰȱ buscar esta força de trabalho em regiões no empreendimento.”
criando-se assim, condições para que a mais distantes bem como implantar Além da obra civil dos prédios, a
–ȱ Š’˜ȱ Žȱ ŘŖŗŖǰȱ Šȱ Ž‹›ŽŒ‘ȱ Unidade pudesse receber as seções do —Šȱ ›Ž’¨˜ȱ Žȱ ŠžŠÇǰȱ ˜ȱ ȁŒ›Ž’Š›Ȃǰȱ ž–ȱ ™›˜—’ęŒŠ³¨˜ȱ Žȱ ’—œŠ•Š³äŽœȱ Žœ™ŽŒÇꌊœȱ
iniciou a construção da UFEM, com submarino executadas na França e iniciar ™›˜›Š–Šȱ Žȱ šžŠ•’ęŒŠ³¨˜ȱ ™›˜ęœœ’˜—Š•ȱ para a montagem e funcionamento de
Šȱ Ž››Š™•Ž—ŠŽ–ȱ Šȱ ¤›ŽŠȱ Žȱ şśȱ –’•ȱ –Ř a fabricação dos componentes internos. direcionado ao público local. centenas de equipamentos na UFEM
destinada à Unidade e os serviços de œœ’–ȱœŽ—˜ǰȱŒ˜–ȱ˜ȱŠž–Ž—˜ȱœ’—’ęŒŠ’Ÿ˜ȱ “No momento de pico da obra, Ž›˜žȱ ž–ȱ Ÿ˜•ž–Žȱ œ’—’ęŒŠ’Ÿ˜ȱ Žȱ
ŽœŠšžŽŠ–Ž—˜ȱ Šœȱ ž—Š³äŽœǯȱ –ȱ ꗊ•ȱ da área da UFEM e o cronograma inicial somente na parte civil da UFEM, tivemos œŽ›Ÿ’³˜œȱŽŽ›–’—Š˜œȱ™Ž•ŠȱŒ˜—ꐞ›Š³¨˜ȱ
Žȱ —˜ŸŽ–‹›˜ǰȱ ŗǯŜřşȱ ŽœŠŒŠœȱ “¤ȱ ‘ŠŸ’Š–ȱ ’—Š•Ž›Š˜ǰȱ —˜œœ˜ȱ ™›Š£˜ȱ Žȱ ˜‹›Šȱ ꌘžȱ Ž–ȱ ˜›—˜ȱ Žȱ řǯśŖŖȱ ™›˜ęœœ’˜—Š’œǰȱ œŽ—˜ȱ de cada equipamento. “Em alguns
œ’˜ȱŒ›ŠŸŠŠœDzȱŽ–ȱŽ£Ž–‹›˜ǰȱ’—’Œ’ŠŸŠȬœŽȱŠȱ Ž¡›Ž–Š–Ž—ŽȱŽœŠęŠ˜›ǯȄ ŘǯŖŖŖȱ Œ˜—›ŠŠ˜œȱ Šȱ Ž‹›ŽŒ‘ȱ Žȱ ˜ȱ casos, as divergências entre as
construção das cintas estruturais e da laje Além do fator tempo, a ›ŽœŠ—ŽȱŽȱŽ–™›Ž’Ž’›ŠœȄǰȱŠę›–Šȱ ˜œ·ȱž’œȱ Žœ™ŽŒ’ęŒŠ³äŽœȱ ˜›—ŽŒ’Šœȱ ™Ž•˜ȱ Š‹›’ŒŠ—Žȱ
Žȱ ™’œ˜ȱ Šœȱ Ž’ęŒŠ³äŽœǯȱ ˜ȱ Š—˜ȱ Žȱ ŘŖŗŗǰȱ Œ˜—›ŠŠ³¨˜ȱ Žȱ –¨˜ȱ Žȱ ˜‹›Šȱ šžŠ•’ęŒŠŠȱ Ramos, acrescentando que o programa e as informações iniciais do projeto
a superestrutura dos edifícios avançou constituiu outro aspecto instigante na ȁŒ›Ž’Š›Ȃȱ ’–™•Ž–Ž—Š˜ȱ •˜˜ȱ —˜ȱ ’—ÇŒ’˜ȱ civil referentes às utilidades necessárias
rapidamente e já nos primeiros meses de construção da UFEM visto que apesar da Šȱ˜‹›Šǰȱ˜›–˜žȱŽ–ȱ˜›—˜ȱŽȱśŖŖȱ™Žœœ˜Šœȱ para a montagem do equipamento
ŘŖŗŘǰȱ ˜Šȱ Šȱ Žœ›žž›Šȱ Œ’Ÿ’•ȱ ˜ȱ ™›·’˜ȱ ˜ȱ proximidade do empreendimento com em várias especialidades da área civil, resultaram adaptações e/ou alterações
almoxarifado havia sido concluída bem a cidade do Rio de Janeiro, em torno de tais como, pedreiro, carpinteiro, armador. ŽœŠœȱ’—œŠ•Š³äŽœȱ—ŠȱŽŠ™Šȱꗊ•ȱŠȱ˜‹›ŠȄǰȱ
como as laterais no prédio principal, ŞŖȱ”–ǰȱŠȱ’œ™˜—’‹’•’ŠŽȱŽȱ™›˜ęœœ’˜—Š’œȱ ȃŽ›ŒŠȱ Žȱ śŖƖȱ ŽœŠȱ –¨˜ȱ Žȱ ˜‹›Šȱ observa José Luis Ramos. “São ajustes
possibilitando o início da montagem necessários para a obra apresentou-se šžŠ•’ęŒŠŠȱ —˜ȱ ȁŒ›Ž’Š›Ȃȱ ˜’ȱ Š‹œ˜›Ÿ’Šȱ inevitáveis em uma obra complexa como
Šœȱ ™˜—Žœȱ ›˜•Š—ŽœDzȱ Šœȱ Ž’ęŒŠ³äŽœȱ Šȱ ’—œžęŒ’Ž—Žǰȱ ˜ȱ šžŽȱ •ŽŸ˜žȱ Šȱ Ž‹›ŽŒ‘ȱ Šȱ pela obra e muitos destes permaneceram a UFEM.”
¤›ŽŠȱ Š–’—’œ›Š’ŸŠǰȱ Ž–ȱ “ž•‘˜ȱ Žȱ ŘŖŗŘǰȱ
a cobertura e os serviços de acabamento
interno e externo estavam em fase
Š’Š—ŠŠȱ Žȱ Ž¡ŽŒž³¨˜ǯȱ ǰȱ Ž–ȱ ꗊ•ȱ Žȱ
—˜ŸŽ–‹›˜ȱŽȱŘŖŗŘǰȱ›Š—Žȱ™Š›ŽȱŠȱȱ
“¤ȱ ŽœŠŸŠȱ ™›˜—’ęŒŠŠȱ ™Š›Šȱ Šȱ Ž—›ŽŠȱ ¥ȱ “O prazo de 30
Marinha e à ICN.
ȃȱ ™›Š£˜ȱ Žȱ řŖȱ –ŽœŽœȱ ™Š›Šȱ Šȱ meses para a
execução de uma obra com o porte e a
complexidade da UFEM foi um grande execução de uma
desafio para a Odebrecht Infraestrutura
principalmente pelo fato de que diversas obra com o porte
etapas do projeto, do planejamento
e da execução foram desenvolvidas e a complexidade
pari passu, visando o cumprimento do
cronograma de entrega da Unidade”, da UFEM foi um
›Š—ŽȱŽœŠę˜ȱ
Divulgação Odebrecht / Foto Bruno Galba

expõe José Luis Alexandre Ramos,


Diretor de Obras Civis da Odebrecht
para o contrato do Prosub.
“O plano inicial da Marinha previa para a Odebrecht
uma área construída para a UFEM bem
’—Ž›’˜›ȱ Š˜œȱ śŜȱ –’•ȱ –Ř executados, o que Infraestrutura.”
nos permitiria conduzir a obra com certa
traquilidade”, recorda José Luis Ramos.
“Entretanto, no decorrer do projeto do
EBN, a Marinha entendeu que para a
conclusão do primeiro submarino no José Luis Alexandre Ramos, Diretor de Obras Civis da Odebrecht para o contrato do Prosub
prazo previsto seria necessário dotar a
10 TECHNO News Ano III - no 14 - 2012

INDÚSTRIA NAVAL & DEFESA

A montagem Em face do volume de A realização deste trabalho de


equipamentos, produzidos no Brasil ŸŽ›’ęŒŠ³¨˜ȱ –’—žŒ’˜œŠȱ ˜œȱ Žšž’™Š–Ž—˜œȱ
eletromecânica da UFEM “... no período e em alguns países no exterior, e da no Brasil e no exterior, contou também
necessidade de se assegurar a entrega com o apoio de empresas especializadas
A principal função da UFEM é
construir as estruturas e equipamentos
de apenas um ŽœŽœȱ’Ž—œȱ—Šȱ˜‹›ŠȱŒ˜–ȱŠœȱŽœ™ŽŒ’ęŒŠ³äŽœȱ em inspeção e diligenciamento,
corretas e no prazo contratado, todos os contratadas pela Odebrecht e coordenadas
internos das partes do submarino, ou
œŽ“Šǰȱ ˜ȱ ȁ›ŽŒ‘Ž’˜Ȃȱ Šœȱ œŽ³äŽœȱ šžŽȱ œŽ›¨˜ȱ
ano, realizamos equipamentos foram avaliados em porte pelas equipes da área de Suprimento da

Šȱ–˜—ŠŽ–ȱŽȱ˜ȱ
e complexidade e divididos em três Montagem Eletromecânica.
ꗊ•’£ŠŠœȱ ™˜œŽ›’˜›–Ž—Žȱ —˜ȱ œŠ•Ž’›˜ǯȱ
níveis de comissionamento. Desta forma, A inspeção e o diligenciamento da
Š›Šȱ Š•ȱ ꗊ•’ŠŽǰȱ –Š’œȱ Žȱ řǯŖŖŖȱ ’Ž—œȱ
a Odebrecht pode estabelecer o grau produção dos equipamentos principais da
entre equipamentos e ferramentas foram
adquiridos para a UFEM.
comissionamento de acompanhamento da produção bem UFEM asseguraram além da qualidade,
como de exigência para a entrega de cada o cumprimento do cronograma, pois o
“Com toda a experiência da
Odebrecht em empreendimentos de
de equipamentos equipamento. período entre a contratação e a entrega da
Para os equipamentos mais maioria destes itens foi muito longo. Pablo
grande porte, a entrega da UFEM no prazo
acordado representa uma grande vitória
complexos e Œ˜–™•Ž¡˜œǰȱ ’—œŽ›’˜œȱ —˜ȱ —ÇŸŽ•ȱ řȱ Žȱ Martinez assinala que “em uma obra

Žȱ›Š—Žœȱ
comissionamento, a área da Montagem deste porte com um prazo extremamente
para as equipes envolvidas, especialmente
Eletromecânica da Odebrecht ŽœŠęŠ˜›ȱ Žȱ ’—ø–Ž›Šœȱ Š’Ÿ’ŠŽœȱ
da área de montagem eletromecânica, pois
através das equipes de Suprimento e realizadas simultaneamente, assegurar
no período de apenas um ano, realizamos
a montagem e o comissionamento de
dimensões, muitos Comissionamento acompanharam todo o o recebimento dos equipamentos em
processo de produção na unidade fabril, Œ˜—˜›–’ŠŽȱ Œ˜–ȱ Šœȱ Žœ™ŽŒ’ęŒŠ³äŽœȱ
equipamentos complexos e de grandes
dimensões, muitos destes fabricados
destes fabricados realizando inspeções mais detalhadas e, e no prazo previsto é um dos itens
ꗊ•–Ž—Žǰȱ˜œȱŽœŽœȱȬȱ˜ȱŽœŽȱŽȱŒŽ’Š³¨˜ȱ
Žœ™ŽŒ’ęŒŠ–Ž—Žȱ
mais importantes para a garantia de
Žœ™ŽŒ’ęŒŠ–Ž—Žȱ ™Š›Šȱ ˜ȱ ›˜œž‹Ȅǰȱ ŠŸŠ•’Šȱ
em Fábrica (TAF) e o Teste Operacional ™›˜—’ęŒŠ³¨˜ȱ Žȱ ›Ž™ŠœœŽȱ Šȱ —’ŠŽȱ ¥ȱ
Pablo Lemos Martinez, Diretor de
Assistido (TOA) com a participação de Marinha no prazo contratado com a
Contrato da Montagem Eletromecânica
da Odebrecht.
para o Prosub.” equipes da Marinha e da ICN. Odebrecht.”
A próxima etapa do Prosub-
Anterior ao trabalho das equipes
ǰȱ Šȱ ˜‹›Šȱ ˜ȱ œŠ•Ž’›˜ȱ —Šȱ›ŽŠȱ ž•ȱ ˜ȱ
de campo, as atividades da área de
empreendimento, já está em andamento
Montagem Eletromecânica na UFEM
com a execução da infraestrutura
tiveram início na ocasião de repasse
marítima e terrestre e a área de Montagem
da Marinha para a Odebrecht das
Eletromecânica já se prepara para esta
Žœ™ŽŒ’ęŒŠ³äŽœȱ ˜œȱ Žšž’™Š–Ž—˜œȱ Žȱ
fase. Segundo Pablo Martinez, “tão
utilidades necessárias para a instalação
•˜˜ȱ ˜ȱ ™›˜“Ž˜ȱ Žȱ Šœȱ Žœ™ŽŒ’ęŒŠ³äŽœȱ ˜œȱ
e funcionamento de cada item. Partindo
equipamentos para o Estaleiro sejam
destes dados, as áreas da Engenharia e de
liberados pela Engenharia da Odebrecht
Suprimento da Montagem Eletromecânica
e aprovados pela Marinha, daremos início
da Odebrecht, com a participação da
ao processo de cotação e escolha dos
Marinha, iniciaram o processo de escolha
fornecedores para o Estaleiro. Esta será
de fornecedores e de análise de propostas
uma obra maior, mais complexa e mais
técnicas e comerciais para a aquisição dos
ŽœŠęŠ—Žǰȱ Œ˜–ȱ ž–ȱ ™›Š£˜ȱ Žȱ ˜’œȱ Š—˜œȱ
equipamentos.
para a execução e entrega à Marinha.”
–™˜›Š—Žȱ ›ŽœœŠ•Š›ȱ šžŽȱ şŘƖȱ ˜œȱ
equipamentos da UFEM foram adquiridos
Divulgação Odebrecht / Foto Bruno Galba

no mercado nacional, o que vem coroar


o propósito da Marinha de promover e
incentivar ao máximo, a participação da
indústria brasileira no empreendimento
Estaleiro e Base Naval.
Pablo Lemos Martinez,
Diretor de Contrato da Montagem
Eletromecânica da Odebrecht

Divulgação Odebrecht / Foto Daniel Contarini de Oliveira

Vista geral
da Unidade
de Fabricação
de Estruturas
Metálicas (UFEM)
Ano III - no 14 - 2012 TECHNO News 11

O contexto
administrativo da obra
·ȱ ˜ȱ ꗊ•ȱ Žȱ ŘŖŗŘǰȱ ˜ȱ Œ˜—’—Ž—Žȱ
de mão de obra no empreendimento
˜ȱ ›˜œž‹Ȭȱ ˜Š•’£˜žȱ ŝǯŘŖŖȱ ™Žœœ˜Šœǰȱ
œŽ—˜ȱ śǯŜŖŖȱ ’—Ž›Š—Žœȱ ’›Ž˜œȱ Žȱ ŗǯŜŖŖȱ
indiretos. Com o início da construção do
œŠ•Ž’›˜ǰȱŽœ’–ŠȬœŽȱšžŽȱŽ–ȱŘŖŗŚǰȱšžŠ—˜ȱ
a obra atingir o seu momento de pico,
˜ȱ ˜Š•ȱ Žȱ ’—Ž›Š—Žœȱ Œ‘ŽŠ›¤ȱ Šȱ şǯŖŖŖȱ
homens.
Para o desenvolvimento desta
nova etapa do Prosub e o atendimento
a este volume de pessoas na obra, a
Ž‹›ŽŒ‘ȱŽœžŠȱž–Šȱ—˜ŸŠȱŒ˜—ꐞ›Š³¨˜ȱ
para o canteiro, com a permanência
˜žȱ Šȱ ›Š—œŽ›¹—Œ’Šȱ ™Š›Šȱ Šȱ ›ŽŠȱ ž•ȱ Žȱ
setores localizados até então no canteiro
de obras montado próximo à UFEM.
“O novo lay out com a distribuição das
áreas administrativas e operacionais
Š’—ŠȱŽœ¤ȱŽ–ȱŽœž˜ǰȱ™˜’œȱŽœŠȱŽę—’³¨˜ȱ
envolve aspectos logísticos e de estrutura

Techno
Žœ™ŽŒÇꌘœȱ Šȱ ˜‹›Šȱ Žȱ Š–‹·–ȱ Šȱ –¨˜ȱ Žȱ
obra, tais como, saúde, segurança, cozinha,
refeitório, entre outros”, expões Kid Kid Meirelles Filho, Gerente Administrativo
Meirelles Filho, Gerente Administrativo Financeiro da Odebrecht para o Prosub-EBN
Financeiro da Odebrecht para o Prosub- pela Odebrecht no Prosub visam
EBN. promover a convivência saudável e segura
A organização do canteiro é Ž—›Žȱ –’•‘Š›Žœȱ Žȱ ™Žœœ˜ŠœDzȱ Šȱ –˜’ŸŠ³¨˜ȱ Žȱ
apenas uma entre as diversas atribuições a capacitação da mão de obra em todos
desta Gerência cuja responsabilidade de ˜œȱ —ÇŸŽ’œDzȱ Žǰȱ Šȱ –Ž•‘˜›’Šȱ ™Ž›–Š—Ž—Žȱ
administração da obra, engloba as áreas: das condições de trabalho. Entre estas
’—Š—ŒŽ’›ŠDzȱ ž™›’–Ž—˜Dzȱ  Dzȱ ŽŒž›œ˜œȱ
ž–Š—˜œDzȱ Ž’˜ȱ –‹’Ž—ŽDzȱ ŠøŽDzȱ “Existe um contrato, iniciativas, destacam-se os programas:
- ‘Café com Líder’ – mensalmente,
Žž›Š—³ŠDzȱŽȱŽœ™˜—œŠ‹’•’ŠŽȱ˜Œ’Š•ǯ ŘŖȱ ’—Ž›Š—Žœȱ Šȱ ˜‹›Šǰȱ ŽœŒ˜•‘’˜œȱ
“Atualmente, o papel de um uma planilha, um serviço, aleatoriamente, são convidados a
Gerente Administrativo em uma obra
da Odebrecht é zelar pela segurança um planejamento e o repasse participar deste café junto com o Diretor
de Contrato, o Gerente Administrativo
empresarial, ou seja, buscar o que é correto
e positivo nas atividades da empresa e na dos recursos, e no Prosub-EBN Financeiro e outros líderes da Odebrecht.
Esta reunião que é coroada com um café é
sua relação com a comunidade interna e
externa. Nossa função é, portanto, dotar a ž˜ȱ’œ˜ȱŽœ¤ȱœŽ—˜ȱ›’˜›˜œŠ–Ž—Žȱ uma oportunidade para que integrantes e
gestores possam dialogar diretamente com
obra das condições necessárias e seguras
para o seu desenvolvimento, o que honrado pela Odebrecht mais tranqüilidade, apresentando, de um
lado, as sugestões, reclamações e dúvidas,
Ž—Ÿ˜•ŸŽȱ ˜œȱ Šœ™ŽŒ˜œȱ ꜌Š’œǰȱ ›Š‹Š•‘’œŠœȱ Žȱ
sociais do contrato da Odebrecht com a e pela Marinha.” e de outro, ouvindo e ponderando as
questões levantadas, criando-se assim um
Marinha para o Prosub-EBN”, explica Kid elo de co-responsabilidades pelo sucesso
Meirelles. do empreendimento.
Kid Meirelles assinala ainda que
de todas as áreas da empresa, a Financeira
é única que não é descentralizada, sendo o
trabalho desenvolvido pela Gerência neste
campo rigorosamente conduzido a partir
de um planejamento e uma programação
ꗊ—ŒŽ’›ŠǯȱȃœŽȱ™›˜ŒŽ’–Ž—˜ȱ›ŽšžŽ›ȱž–ȱ
acompanhamento intenso e diário entre o
custo e o gasto para assegurar o equilíbrio
do caixa. Existe um contrato, uma planilha,
um serviço, um planejamento e o repasse
dos recursos, e no Prosub-EBN tudo isto
está sendo rigorosamente honrado pela
Odebrecht e pela Marinha.”
Na parte de Suprimento de itens
para a obra, a Odebrecht procura privilegiar
os fornecedores da região de Itaguaí e
do estado do Rio de Janeiro, cumprindo
desta forma, o seu compromisso de
fomentar os mercados locais e regionais
na área dos empreendimentos sob a sua
responsabilidade. Para o desenvolvimento
deste processo, a Odebrecht busca o
envolvimento da comunidade local, assim
como de entidades de classe, associações e
’—œ’ž’³äŽœȱŽȱ›Ž’—Š–Ž—˜ȱŽȱšžŠ•’ęŒŠ³¨˜ǰȱ
tais como o Sebrae, com o qual a Odebrecht
estabeleceu um programa de capacitação
ŽȱŽ–™›ŽœŠœǰȱ’Ž—’ęŒŠ—˜ȱ˜ȱ˜›—ŽŒŽ˜›ȱŽȱ
trazendo-o para junto da entidade. “Este
é um programa interessante porque ao
cadastramos um fornecedor para esta
Divulgação Odebrecht

˜‹›Šǰȱ ˜Šȱ Šȱ ˜›Š—’£Š³¨˜ȱ ȁŽ—¡Ž›Š›¤Ȃȱ


ŽœŽȱ ˜›—ŽŒŽ˜›ȱ Žȱ Šœȱ œžŠœȱ šžŠ•’ęŒŠ³äŽœǰȱ
resultando para estas empresas, uma
boa oportunidade de ampliação do seu
mercado”, explica Kid Meirelles.
Em relação aos Recursos Humanos, Reunião do programa `Manual de Liderança´ realizado na obra do Prosub-EBN
os diversos programas implementados
12 TECHNO News Ano III - no 14 - 2012

INDÚSTRIA NAVAL & DEFESA

Acima, ´Kit Lata´;


ao lado, reunião do
programa `Fidelidade
à UFEM´
Divulgação Odebrecht

- ‘Manual de Liderança’ – palestras sobre diversos aspectos da outros. Sendo o sorteio acumulativo, pelo Gerente e Diretor da obra, o que
durante três meses, os encarregados economia, explicando, por meio de o programa permite a participação para os ex-integrantes representa um
da obra do Prosub-EBN se reuniram uma cartilha em linguagem acessível, de todos os que foram assíduos, atestado de sua participação na obra
para discutir o papel e a postura do as questões que envolvem o consumo, o independente do mês de apuração. No do Prosub-EBN e uma referência para
líder na Organização. No final deste planejamento das despesas e o controle ’—Š•ȱ Žȱ ŘŖŗŘǰȱ ˜œȱ ™›’—Œ’™Š’œȱ ™›¹–’˜œȱ novas oportunidades de trabalho.
período, os participantes determinaram dos gastos. Este é um programa serão: uma motocicleta e uma passagem Kid Meirelles assinala que alguns
ŗŞȱ ™›’—ŒÇ™’˜œȱ Šȱ œŽ›Ž–ȱ œŽž’˜œȱ ™˜›ȱ educacional e, visto sob outro prisma, com acompanhante para Salvador com destes programas implementados
cada líder. Decorridos alguns meses também de segurança do trabalho, já ǞȱŗǯśŖŖǰŖŖȱ™Š›ŠȱŠœȱŽœ™ŽœŠœǯ pela área Administrativa e Financeira
de implantação, os participantes que os problemas financeiros muitas - ‘Kit Lata’ – criado para os da Odebrecht no Prosub-EBN foram
consideram este manual “como a vezes interferem na tranqüilidade das integrantes desligados da obra em criados pelo próprio pessoal da obra e
prática ideal para a aplicação na pessoas e, por conseguinte, na atenção face do término da frente de serviço, outros são provenientes de experiências
formação, no desenvolvimento e na e concentração de suas atividades no este programa visa a valorização em canteiros da Odebrecht pelo Brasil.
gestão de pessoas e ainda um estímulo trabalho. daqueles que foram bem avaliados “Três vezes ao ano, a Organização
ao comprometimento com os resultados - ‘Fidelidade à UFEM’ – voltado em suas atividades durante o período promove o encontro de GAFs – Gerente
que precisam realizar.” especificamente para as obras da UFEM, de permanência na obra. Além de um Administrativo Financeiro – nos
- ‘Educação Orçamentária’ – este é um programa de incentivo à bônus, estes integrantes recebem um Kit quais temos oportunidade de trocar
com o objetivo de auxiliar o integrante assiduidade e à motivação no trabalho. Lata (uma denominação que remonta à informações e idéias desde os aspectos
da obra na administração de sua Os integrantes da obra que cumpriram os expressão “amarrar a lata”, utilizada mais simples da obra, como quadro de
renda pessoal, promovendo a sua critérios do programa em determinado pelos trabalhadores da construção avisos, até questões mais complexas
conscientização e treinamento sobre mês, recebem um cupom para concorrer civil e que significa demissão). Este envolvendo condutas e modelos
a importância do controle financeiro ao sorteio mensal de vários itens, como Kit Lata contém uma camiseta da obra gerenciais. Temos também um canal
consciente, este programa promove Ž•ŠŽ’›Šǰȱ Ž•ŽŸ’œ¨˜ǰȱ —˜Ž‹˜˜”ǰȱ Ž—›Žȱ e um cartão personalizado assinado de comunicação interna via caixa de
e-mail de GAFs, por meio do qual os
gerentes mantêm um contato contínuo
entre si.” J

Ao lado, reunião do
programa `Educação
Orçamentária`; abaixo,
cartilha do programa
Divulgação Odebrecht

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